2 Designação Sucessória
2 Designação Sucessória
2 Designação Sucessória
SP/ULP/2022
ARTIGO 2025º - OBJECTO DA
SUCESSÃO
1. Não constituem objecto de sucessão as relações jurídicas que devam extinguir-se
por morte do respectivo titular, em razão da sua natureza ou por força da lei.
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ARTIGO 2030.º - ESPÉCIES DE
SUCESSORES
1. Os sucessores são herdeiros ou legatários.
2. Diz-se herdeiro o que sucede na totalidade ou numa quota do património do
falecido e legatário o que sucede em bens ou valores determinados.
3. É havido como herdeiro o que sucede no remanescente dos bens do falecido, não
havendo especificação destes.
4. O usufrutuário, ainda que o seu direito incida sobre a totalidade do património, é
havido como legatário.
5. A qualificação dada pelo testador aos seus sucessores não lhes confere o título de
herdeiro ou legatário em contravenção do disposto nos números anteriores
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DESIGNAÇÃO
SUCESSÓRIA
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Contratual
Vontade
Testamentári
a
Designação
sucessória
Legitimária
Lei
Legítima
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SUCESSÃO
CONTRATUAL
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ARTIGO 1700.º DISPOSIÇÕES
POR MORTE CONSIDERADA
LÍCITAS
1. A convenção antenupcial pode conter:
a) A instituição de herdeiro ou a nomeação de legatário em favor de qualquer dos
esposados, feita pelo outro esposado ou por terceiro nos termos prescritos nos
lugares respectivos;
b) A instituição de herdeiro ou a nomeação de legatário em favor de terceiro, feita
por qualquer dos esposados.
c) A renúncia recíproca à condição de herdeiro legitimário do outro cônjuge.
2. São também admitidas na convenção antenupcial cláusulas de reversão ou
fideicomissárias relativas às liberalidades aí efectuadas, sem prejuízo das limitações
a que genericamente estão sujeitas essas cláusulas.
3 - A estipulação referida na alínea c) do n.º 1 apenas é admitida caso o regime de
bens, convencional ou imperativo, seja o da separação
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ARTIGO 1701.º - (IRREVOGABILIDADE
DOS PACTOS SUCESSÓRIOS)
1. A instituição contratual de herdeiro e a nomeação de legatário, feitas na convenção
antenupcial em favor de qualquer dos esposados, quer pelo outro esposado, quer por
terceiro, não podem ser unilateralmente revogadas depois da aceitação, nem é lícito ao
doador prejudicar o donatário por actos gratuitos de disposição; mas podem essas
liberalidades, quando feitas por terceiro, ser revogadas a todo o tempo por mútuo
acordo dos contraentes.
2. Precedendo, em qualquer dos casos, autorização do donatário, prestada por escrito,
ou o respectivo suprimento judicial, pode o doador alienar os bens doados com
fundamento em grave necessidade, própria ou dos membros da família a seu cargo.
3. Sempre que a doação seja afectada nos termos do número anterior, o donatário
concorrerá à sucessão do doador como legatário do valor que os bens doados teriam
ao tempo da morte deste, devendo ser pago com preferência a todos os demais
legatários do doador.
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SUCESSÃO
TESTAMENTÁRIA
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ARTIGO 2179.º - (NOÇÃO DE
TESTAMENTO)
1. Diz-se testamento o acto unilateral e revogável pelo qual uma pessoa dispõe, para
depois da morte, de todos os seus bens ou de parte deles.
2. As disposições de carácter não patrimonial que a lei permite inserir no testamento
são válidas se fizerem parte de um acto revestido de forma testamentária, ainda que
nele não figurem disposições de carácter patrimonial.
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ARTIGO 2182.º
(CARÁCTER PESSOAL DO
TESTAMENTO)
1. O testamento é acto pessoal, insusceptível de ser feito por meio de representante ou
de ficar dependente do arbítrio de outrem, quer pelo que toca à instituição de herdeiros
ou nomeação de legatários, quer pelo que respeita ao objecto da herança ou do legado,
quer pelo que pertence ao cumprimento ou não cumprimento das suas disposições.
2. O testador pode, todavia, cometer a terceiro:
a) A repartição da herança ou do legado, quando institua ou nomeie uma generalidade
de pessoas;
b) A nomeação do legatário de entre pessoas por aquele determinadas.
3. Nos casos previstos no número antecedente, qualquer interessado tem a faculdade de
requerer ao tribunal a fixação de um prazo para a repartição da herança ou do legado ou
nomeação do legatário, sob a cominação, no primeiro caso, de a repartição pertencer à
pessoa designada para o efeito pelo tribunal e, no segundo, de a distribuição do legado
ser feita por igual pelas pessoas que o testador tenha determinado.
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ARTIGO 2187.º
(INTERPRETAÇÃO DOS
TESTAMENTOS)
1. Na interpretação das disposições testamentárias observar-se-á o que parecer mais
imperfeitamente expressa.
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Testament
2205.º
Formas do o Público
testamento Testament
2206.º
o cerrado
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SUCESSÃO LEGÍTIMA
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ARTIGO 2132.º
(CATEGORIAS DE HERDEIROS
LEGÍTIMOS)
.
São herdeiros legítimos o cônjuge, os parentes e o Estado, pela ordem e segundo as
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ARTIGO 2133.º
(CLASSES DE SUCESSÍVEIS)
1. A ordem por que são chamados os herdeiros, sem prejuízo do disposto no título da
adopção, é a seguinte:
a) Cônjuge e descendentes;
b) Cônjuge e ascendentes;
c) Irmãos e seus descendentes;
d) Outros colaterais até ao quarto grau;
e) Estado.
2. O cônjuge sobrevivo integra a primeira classe de sucessíveis, salvo se o autor da
sucessão falecer sem descendentes e deixar ascendentes, caso em que integra a segunda
classe.
3. O cônjuge não é chamado à herança se à data da morte do autor da sucessão se encontrar
divorciado ou separado judicialmente de pessoas e bens, por sentença que já tenha
transitado ou venha a transitar em julgado, ou ainda se a sentença de divórcio ou separação
vier a ser proferida posteriormente àquela data, nos termos do n.º 3 do artigo 1785.º
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ARTIGO 2134.º - PREFERÊNCIA
DE CLASSES
Os herdeiros de cada uma das classes de sucessíveis preferem aos das classes
imediatas.
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ARTIGO 2135.º - PREFERÊNCIA
DE GRAUS DE PARENTESCO
Dentro de cada classe os parentes de grau mais próximo preferem aos de grau mais
afastado.
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ARTIGO 2136.º - SUCESSÃO
POR CABEÇA
Os parentes de cada classe sucedem por cabeça ou em parte iguais, salvas as
excepções previstas neste código.
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ARTIGO 2139.º - SUCESSÃO DO
CÔNJUGE E DOS
DESCENDENTES
1. A partilha entre o cônjuge e os filhos faz-se por cabeça, dividindo-se a herança em
tantas partes quantos forem os herdeiros; a quota do cônjuge, porém, não pode ser
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ARTIGO 2142.º - SUCESSÃO DO
CÔNJUGE E DOS
ASCENDENTES
1. Se não houver descendentes e o autor da sucessão deixar cônjuge e ascendentes,
ao cônjuge pertencerão duas terças partes e aos ascendentes uma terça parte da
herança.
2. Na falta de cônjuge, os ascendentes são chamados à totalidade da herança.
3. A partilha entre os ascendentes, nos casos previstos nos números anteriores, faz-se
segundo as regras dos artigos 2135.º e 2136.º
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ARTIGO 2145.º - SUCESSÃO
DOS IRMÃOS E
DESCENDENTES
Na falta de cônjuge, descendentes e ascendentes, são chamados à sucessão os irmãos
e, representativamente, os descendentes destes.
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ARTIGO 2146.º - IRMÃOS
GERMANOS E UNILATERAIS
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Artigo 2152.º Artigo 2153.º
(Chamamento do Estado) (Direitos e obrigações do Estado)
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ARTIGO 2155.º
(DECLARAÇÃO DE HERANÇA
VAGA)
Reconhecida judicialmente a inexistência de outros sucessíveis legítimos, a herança
é declarada vaga para o Estado nos termos das leis de processo.
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ARTIGO 938.º CPC – CITAÇÃO
DOS INTERESSADOS NO CASO
DE HERANÇA JACENTE
1 - No caso de herança jacente, por não serem conhecidos os sucessores, por o
Ministério Público pretender contestar a legitimidade dos que se apresentarem, ou
por os sucessores conhecidos haverem repudiado a herança, tomam-se as
providências necessárias para assegurar a conservação dos bens e em seguida são
citados, por éditos, quaisquer interessados incertos para deduzir a sua habilitação
como sucessores dentro de 30 dias depois de findar o prazo dos éditos.
2 - Qualquer habilitação pode ser contestada não só pelo Ministério Público, mas
também pelos outros habilitandos nos 15 dias seguintes ao prazo marcado para o
oferecimento dos artigos de habilitação.
3 - À contestação seguem-se os termos do processo comum declarativo
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ARTIGO 939.º CPC –
LIQUIDAÇÃO NO CASO DE
HERANÇA VAGA
1 - A herança é declarada vaga para o Estado se ninguém aparecer a habilitar-se ou se
decaírem todos os que se apresentem como sucessores.
2 - Feita a declaração do direito do Estado, procede-se à liquidação da herança,
cobrando-se as dívidas ativas, vendendo-se judicialmente os bens, satisfazendo-se o
passivo e adjudicando-se ao Estado o remanescente.
3 - O Ministério Público propõe, no tribunal competente, as ações necessárias à
cobrança coerciva de dívidas ativas da herança.
4 - Os fundos públicos e os bens imóveis só são vendidos quando o produto dos
outros bens não chegue para pagamento das dívidas; pode ainda o Ministério
Público, relativamente a quaisquer outros bens, cujo valor não seja necessário para
pagar dívidas da herança, requerer que sejam adjudicados em espécie ao Estado.
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ARTIGO 940.º CPC – PROCESSO
PARA RECLAMAÇÃO E
VERIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS
1 - Os credores da herança, que sejam conhecidos, são citados pessoalmente para reclamar os seus créditos, no prazo
de 15 dias, procedendo-se ainda à citação edital dos credores desconhecidos.
2 - As reclamações formam um apenso, observando-se depois o disposto nos artigos 789.º a 791.º; podem também ser
impugnadas pelo Ministério Público, que é notificado do despacho que as receber.
3 - Se, porém, o tribunal for incompetente, em razão da matéria, para conhecer de algum crédito, é este exigido, pelos
meios próprios, no tribunal competente.
4 - Se algum credor tiver pendente ação declarativa contra a herança ou contra os herdeiros incertos da pessoa
falecida, esta prossegue no tribunal competente, habilitando-se o Ministério Público para com ele seguirem os termos
da causa, mas suspendendo-se a graduação global dos créditos no processo principal até haver decisão final.
5 - Se estiver pendente ação executiva, suspendem-se as diligências destinadas à realização do pagamento,
relativamente aos bens que o Ministério Público haja relacionado, sendo a execução apensada ao processo de
liquidação, se não houver outros executados e logo que se mostrem julgados os embargos eventualmente deduzidos,
aos quais se aplica o disposto no número anterior.
6 - O requerimento executivo vale, no caso da apensação prevista no número anterior, como reclamação do crédito
exigido.
7 - É admitido a reclamar o seu crédito, mesmo depois de findo o prazo das reclamações, qualquer credor que não
tenha sido notificado pessoalmente, uma vez que ainda esteja pendente a liquidação; se esta já estiver finda, o credor
só tem ação contra o Estado até à importância do remanescente que lhe tenha sido adjudicado
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SUCESSÃO
LEGITIMÁRIA
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ARTIGO 2157.º - HERDEIROS
LEGITIMÁRIOS
São herdeiros legitimários o cônjuge, os descendentes e os ascendentes, pela ordem e
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Quota
indisponív
Sucessão el
legitimária Quota
disponível
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HIERARQUIA DAS
DESIGNAÇÕES
SUCESSÓRIAS SP/ULP/2022
- Sucessão legitimária
- Sucessão contratual
- Sucessão testamentária
- Sucessão legítima
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