4-Interação Social e Papéis Sociais

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INTERAÇÃO

SOCIAL E PAPÉIS
SOCIAIS
4.1. INTERAÇÃO SOCIAL E
LINGUAGEM Interação Social

Dois jovens olham-se mutuamente, examinando-se.


Interação focada
Competição? Curiosidade? Sedução?

Uma fila numa paragem de autocarro ou um conjunto de


pessoas num elevador. Interação não focada

As pessoas não se olham, evitam-se.

Duas pessoas conversam virtualmente, num chat.


Interação à distância
4.1. INTERAÇÃO SOCIAL E
LINGUAGEM
 Não há vida social sem interação.

 É através da comunicação e da linguagem (conjunto de regras e de símbolos reconhecíveis


numa dada sociedade) que me reconheço como eu próprio, diferente dos demais, mas em
estreito contacto com eles.

 A linguagem torna objetivo aquilo que é íntimo e subjetivo.

 Através desse conjunto de regras e de símbolos, torno acessível aos outros os meus
sentimentos e significados pessoais.
4.1. INTERAÇÃO SOCIAL E
LINGUAGEM
 Papéis sociais: quadros de normas e regras de comportamento no interior dos quais se
exprimem as personalidades dos atores sociais, bem como as expectativas que criam a
respeito dos outros.

 O outro generalizado: é algo imaginado, uma espécie de sensação de que toda a sociedade
nos observa e controla.

 Em função dessas expectativas generalizadas que recaem sobre nós, acabamos por moldar os
nossos comportamentos. p.83
O ESPAÇO DE INTERAÇÃO
 Utilizando o modelo dramatúrgico, existem três entidades fundamentais no estudo da interação
social: os dois atores (ou personagens) e a audiência (ou público).

 Cada ator tem como tarefa a gestão da sua apresentação pública, cabendo à audiência
sancionar ou consagrar essa representação. p.84

 A vida é um teatro?

 A projeção de uma dada impressão e a interpretação dessa impressão constituem dois


momentos fundamentais no processo de interação.
O ESPAÇO DE INTERAÇÃO
 Centremo-nos no tipo mais frequente de interação focada: a conversa (dois agentes sociais
comunicam, falando entre si).

 Segundo Erving Goffman (1922-1982), nestes “encontros” é crucial o cenário de interação.


É totalmente diferente duas pessoas conversarem no sossego de um jardim ou numa aula,
perante o olhar da professora.

 Goffman afirma que existe uma “regionalização dos encontros.” p.85


O ESPAÇO DE INTERAÇÃO
 O espaço não é neutro; circunscreve e modela as interações, permitindo um maior ou menor
número de opções para a ação.
4.2. PAPÉIS E ESTATUTOS
SOCIAIS
 Recordando, o papel social leva a que a pessoa se comporte não tanto pelas suas
características individuais, mas, sobretudo, pelas expectativas face à posição que ocupa.

 Assim, os papéis sociais estão relacionados com o lugar que os indivíduos ocupam na
estrutura social.

 O papel social estipula limites à liberdade humana, conduzindo-nos para determinadas


condutas.
ESTATUTO SOCIAL
 O estatuto social resulta da avaliação que se faz de um determinado papel social, em função
de variáveis como: rendimento, escolaridade, ascendência, idade, género, etnia, religião, modo
de vida.

as épocas e os lugares alteram a importância destas variáveis


Os estatutos sociais podem classificar-se em duas categorias:

Estatutos de atribuição ou inatos O indivíduo não os controla, nascem com ele


(ascendência, etnia…).

Estatutos de realização ou adquiridos Resultam das aquisições do indivíduo (escolaridade,


profissão…).
AS EXPECTATIVAS SOCIAIS
 Jogo de expectativas: eu sei o que posso esperar e exigir dos outros, os outros sabem o que
podem esperar e exigir de mim.

 É pertinente esclarecer: os agentes sociais aplicam alguma criatividade e autonomia ao papel


social.

 Conflito de papéis sociais: poderá ser difícil dar resposta a papéis sociais diferentes, podendo
mesmo ser necessário optar por um em detrimento de outro.

 Estudante/desportista de alta competição; estudante/trabalhador; artista/profissão rentável;


mãe/mulher trabalhadora.
4.3. GRUPOS SOCIAIS
 Quando a interação social entre sujeitos adquire uma certa sistematicidade, podemos estar na
presença de um grupo social.

 Os grupos sociais não são agregados sociais (conjunto de pessoas que se encontram num
mesmo espaço físico, como por exemplo numa sala de cinema).
Grupo Social

Distinto e distintivo (tanto pode ser identificado pelos seus membros como por membros exteriores)

Estruturado (cada elemento ocupa uma posição específica relativamente aos demais)

Promove interesses, objetivos e valores comuns.

Exerce controlo social sobre os seus membros, tendendo para a coesão.


4.3. GRUPOS SOCIAIS
 Os grupos têm um certo nível de consciência coletiva, isto é, de pertença a um nós por
oposição a um outro.

 Um sujeito sente-se membro de um grupo por integração (partilha de objetivos, símbolos,


rituais), mas igualmente por diferenciação (existem barreiras face aos restantes grupos).

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GRUPOS DE PERTENÇA E GRUPOS DE
REFERÊNCIA
 Grupos de pertença: aqueles em que efetivamente estamos inseridos.

 Muitas vezes, orientamos os nossos comportamentos não em função dos grupos a que
pertencemos, mas sim em relação à imagem que possuímos dos grupos em que queremos
entrar (grupos de referência).

 Exemplo da página 93.

 Socialização por antecipação: ocorre quando moldamos as nossas ações de forma a tentar
ingressar no grupo de referência, antes de integrar tal grupo.

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