Aula 1-Legislação de Cosméticos

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Introdução à

Cosmetologia
SEGMENTOS DO SETOR
 Higiene pessoal;

 Perfumaria;

 Cosméticos.
CONCEITOS

Produtos de higiene são definidos como produtos para uso externo,


destinados ao asseio ou à antissepsia corporal (ex.: sabonetes, xampus,
dentifrícios, desodorantes ,fralda descartável; absorvente, papel higiênico.
CONCEITOS
Perfumes são produtos de composição aromática obtida à base de
substâncias naturais ou sintéticas, cuja principal finalidade é a odorização
de pessoas ou ambientes (ex.: extratos, águas perfumadas, perfumes
cremosos, odorizantes de ambientes, Loção pós-barba).
CONCEITOS
Cosméticos são produtos para uso externo, destinados à proteção ou ao
embelezamento das diferentes partes do corpo.

• Produtos para coloração;


• Tratamento;
• Fixação e modelagem capilar;
• Maquiagem;
• Protetores Solares;
• Cremes;
• Loção para pele;
• Depilatórios.
CONCEITOS
COSMETOLOGIA
Ciência que serve de suporte à fabricação de
produtos voltados à arte do cuidado e melhorias
das condições estéticas da pele.

COSMÉTICA
Deriva da palavra kosmétiké, que significa
preparar cosméticos.
ÓRGÃOS REGULAMENTADORES:
 No Brasil, Ministério da Saúde controla a
fabricação e importação de todos os produtos
cosméticos e objetiva a qualidade e segurança
necessária ao consumo humano.

ANVISA: Agência de Vigilância Sanitária – possui


poderes similares à FDA (EUA) para aplicação da
legislação.
ÓRGÃOS REGULAMENTADORES:
 IFSCC: Federação Int. dos Químicos Cosméticos;
 FDA: Food and Drugs Administration;
 CTFA: Associação da Indústrias de Cosméticos dos
EUA;
 COLIPA: Associação da Indústrias de Cosméticos da
Europa;
 ABC: Associação Brasileira de Cosmetologia;
 GGCOS: Gerência Geral de Cosméticos.
LEGISLAÇÃO

• RDC ANVISA nº 16/2014 (.pdf 166,50 KBytes)


Dispõe sobre os Critérios para Peticionamento de Autorização de
Funcionamento (AFE) e Autorização Especial (AE) de Empresas.
• RDC ANVISA nº 15/2015 (.pdf 288,07 KBytes)
Dispõe sobre os requisitos técnicos para a concessão de registro
de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes infantis e
dá outras providências.
• RDC ANVISA nº 48/2013 (.pdf 265,04 KBytes)
Aprova o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação
para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, e dá
outras providências.
 

LEGISLAÇÃO
RDC ANVISA nº 126/2016 (.pdf 49,95 KBytes)
Dispõe sobre a definição e requisitos técnicos de cosméticos relacionados ao
bronzeamento da pele e estabelece advertência de rotulagem para os
ativadores/aceleradores de bronzeado.
 

LEGISLAÇÃO
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 288, DE 04 DE
JUNHO DE 2019 Altera a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 7, de
10 de fevereiro de 2015, que dispõe sobre os“REQUISITOS TÉCNICOS
PARA PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMÉTICOS E
PERFUMES.

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 312, DE 10 DE


OUTUBRO DE 2019 Dispõe sobre o prazo de validade da regularização de
produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes, e altera a Resolução
da Diretoria Colegiada - RDC nº 7, de 10 de fevereiro de 2015, e dá outras
providências.

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 409, DE 27 DE


JULHO DE 2020 Dispõe sobre os procedimentos e requisitos para a
regularização de produtos cosméticos para alisar ou ondular os cabelos.
CLASSIFICAÇÃO DOS COSMÉTICOS

 Quanto ao grau de risco;

 Quanto a função;

 Quanto a área de aplicação;

 Quanto a forma cosmética;

 Quanto a ação.
GRAU DE RISCO
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
 Probabilidade de efeitos indesejáveis;

 Formulação;

 Finalidade de uso do produto;

 Áreas do corpo abrangidas;

 Modo de usar;

 Cuidados a serem observados na utilização;


RDC Nº 7, 10/02/2015
ANEXO II – CLASSIFICAÇÃO DE COSMÉTICOS
 GRAU 1:
 PRODUTOS DE RISCO MÍNIMO

 GRAU 2:
 PRODUTOS COM RISCO POTENCIAL
DEFINIÇÃO DE PRODUTOS GRAU 1:

 Produtos de higiene pessoal, cosméticos e


perfumes com propriedades básicas ou
elementares.

 A comprovação não é inicialmente necessária e


não requer informações detalhadas quanto ao
seu modo de usar e suas restrições de uso.
PRODUTOS COSMÉTICOS GRAU 1:
Exemplos:
Água de colônia, perfume, amolecedor de cutícula (não cáustico),
maquiagens sem finalidade fotoprotetora,condicionador/creme
rinse/enxaguatório capilar sem ação antiqueda e anticaspa,
creme/loção e gel sem finalidade fotoprotetora, demaquilante,
desodorante, lenço umedecido sem ação antisséptica, máscara para
cílios, produtos para banho/imersão, etc.
DEFINIÇÃO DE PRODUTOS GRAU 2:

 Produtos de higiene pessoal, cosméticos e


perfumes;

 Exigem comprovação de segurança e/ou


eficácia, bem como informações e cuidados,
modo e restrições de uso.
PRODUTOS COSMÉTICOS GRAU 2:
Exemplos:
• Protetor solar, tintura capilar, alisante capilar, repelente de inseto,
antitranspirante, maquiagens com ação fotoprotetor, sabonete
antisséptico, clareador de pele, produtos infantis, produtos para pele
acneica, esfoliante químico, produtos para área dos olhos, xampu e
condicionador anticaspa e/ou antiqueda, depilatório químico, produtos
indicados para pele sensível, dentifríficos (anticárie, antitártaro),
enxaguatório bucal (antisséptico, antiplaca), produtos íntimos, etc.
RDC Nº 237, DE 16 DE JULHO DE 2018
“Dispõe sobre os requisitos técnicos para a regularização
de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes e
dá outras providências.”

 Somente alguns produtos grau 2 estão sujeitos a


procedimento de registro.
Todos os demais produtos grau 1 e grau 2 estão
sujeitos a procedimento de comunicação prévia à
ANVISA.
PRODUTOS GRAU 2 COM REGISTRO
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 237, DE 16 DE
JULHO DE 2018

“ANEXO VIII Produtos Grau 2 sujeitos a Registro


1.Bronzeador.
2. Protetor solar.
3. Protetor solar infantil.
4. Gel antisséptico para as mãos.
5.Produto para alisar os cabelos.
6. Produto para alisar e tingir os cabelos.
7. Repelente de insetos.
8. Repelente de insetos infantil. ” (NR)
CLASSIFICAÇÃO DOS COSMÉTICOS
QUANTO A FUNÇÃO:

 Conservadores ou higiênicos;

 Decorativos;

 Corretivos ou dermatológicos;
QUANTO A FUNÇÃO
ÁREA DE APLICAÇÃO/USO:
 Pele
 Sistema capilar
 Lábios
 Mucosa da cavidade oral
 Dentes
 Unhas
 Órgãos genitais externos
CLASSIFICAÇÃO DOS COSMÉTICOS
QUANTO A FORMA COSMÉTICA:
 Emulsão,
 Suspensão,
 Pós,
 etc.
CLASSIFICAÇÃO DOS COSMÉTICOS
QUANTO A SUA AÇÃO:
Hidratante,

Emoliente,

Umectante,

 etc.
COMPROVAÇÃO DE SEGURANÇA

 GUIA DE SEGURANÇA DE PRODUTOS


COSMÉTICOS

 Testes Pré-clínicos e Clínicos


– Testes “In Vitro”
– Testes em Animais
– TESTES EM HUMANOS (clínicos)
COMPROVAÇÃO DE SEGURANÇA
 Os produtos cosméticos devem ser seguros nas condições
normais de uso.
 Os testes de segurança de cosméticos têm por
objetivo verificar a ausência de:
– Irritação
– Sensibilização
– Fototoxicidade
– Fotoalergia
COMPROVAÇÃO EFICÁCIA/SEGURANÇA
 Devem conter nos rótulos:

 Indicação de FPS;
 Dermatologicamente Testado;
 Hipoalergênico;
 Não Comedogênico;
 Para Pele Sensível;
 Menções quanto à Rugas, Celulite, Estrias,
Firmeza da Pele, Ação Antisséptica;
TESTE EM ANIMAIS
TESTE EM HUMANOS
 Os produtos de higiene pessoal, cosméticos e
perfumes devem atender ao disposto:
 I- Lista de substâncias de ação conservante permitidas para
produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes –
Resolução - RDC nº 29, de 10 de junho de 2012 e suas
atualizações;
 II- Lista de substâncias corantes permitidas para produtos de
higiene pessoal, cosméticos e perfumes - Resolução - RDC nº
44, de 9 de agosto de 2012 e suas atualizações;
 III- Lista de substâncias que os produtos de higiene pessoal,
cosméticos e perfumes não devem conter exceto nas condições e
com as restrições estabelecidas - Resolução - RDC nº 03, de 18 de
janeiro de 2012 e suas atualizações;
 IV- Lista de filtros ultravioletas permitidos para produtos de higiene
pessoal, cosméticos e perfumes - Resolução - RDC nº 47, de 16 de
março de 2006 e suas atualizações;
 V- Lista de substâncias que não podem ser utilizadas em produtos de
higiene pessoal, cosméticos e perfumes - Resolução - RDC nº 48, de
16 de março de 2006 e suas atualizações.
CATEC
O Brasil possui listas específicas de ingredientes baseadas
nos padrões europeus e americanos, mas pode regular alguns
ingredientes de forma diferente.

Existe um comitê científico consultivo, CATEC (Câmara


Técnica de Cosméticos) criada pela Diretiva 485 de 7 de julho
de 2004 (Portaria no 485 de 7 de julho de 2004) para
aconselhar o governo através da publicação de Pareceres
Técnicos sobre assuntos relacionados a produtos cosméticos.
CATEC
 Pareceres Técnicos não são obrigatórios, entretanto
ANVISA leva-os em consideração durante uma elaboração
de uma legislação e os usa, quando aplicável, para tomar
uma decisão se aprova ou não o registro de um produto.

 As opiniões da CATEC são divulgadas no site da ANVISA:


http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Ini
cio/Cosmeticos/Assuntos+de+Interesse/Camara+Tecnica
PARECERES TÉCNICOS
 Pareceres Técnicos de 2014:
Uso de antitranspirantes e sua relação com câncer de mama

 Pareceres Técnicos de 2010:


Utilização de Cânfora em produtos cosméticos
Parecer Técnico nº 6, de 21 de dezembro 2010 (Revisão do
Parecer Técnico Catec nº 02/2001)

Utilização de Ureia em produtos cosméticos


Parecer Técnico nº 5, de 21 de dezembro 2010 (Revisão do
Parecer Técnico Catec nº 07/2005)
PARECERES TÉCNICOS
Utilização de Retinóides em produtos cosméticos
Parecer Técnico nº 4, de 21 de dezembro 2010
(Revisão do Parecer Técnico Catec nº 03/2002)

Etanol (Álcool Etílico) em Enxaguatórios Bucais


Parecer Técnico nº 3, de 02 de março de 2010

Proibição do uso de vitamina K em cosméticos


Parecer Técnico nº 1, de 4 de janeiro de 2010
PARECERES TÉCNICOS
 Pareceres Técnicos de 2009:
Proibição dos termos Mancha e Despigmentante em produtos
cosméticos
Parecer Técnico Nº 1, de 28 de julho de 2009 (Revisão do
Parecer Técnico Catec nº 08/2001)

Avaliação toxicológica do salicilato de metila- GRAU 2


Parecer Técnico nº 6, de 23 de agosto de 2005

Avaliação toxicológica do nicotinato de metila- GRAU 2


Parecer Técnico nº 5, de 23 de agosto de 2005
PARECERES TÉCNICOS

Utilização da fosfatidilcolina em produtos cosméticos


Parecer Técnico nº 3, de 6 de julho de 2005

Produtos Cosméticos indicados para Seborréia


Parecer Técnico nº 2, de 9 de junho de 2005

Proibição do uso de Ácido Azeláico em Produtos Cosméticos


Parecer Técnico nº 1, de 9 de junho de 2005
PARECERES TÉCNICOS
 Pareceres Técnicos de 2003:
Utilização do Dimetilaminoetanol (DMAE) e seus sais em cosm
éticos
GRAU 2
Parecer Técnico nº 2, de 22 de maio de 2003 (atualizado em
16/2/2006)

Proibição de produtos com indicação para rachaduras nos pés


Parecer Técnico nº 1, de 23 de abril de 2003

Produtos indicados para olheiras, bolsas e inchaços ao redor d


os olhos

Parecer Técnico nº 8, de 28 de junho de 2002


PARECERES TÉCNICOS
Proibição da forma farmacêutica e termo “pastilha” em produto
s cosméticos

Parecer Técnico nº 7, de 28 de junho de 2002 (atualizado em


29/11/2004)

Maquiagem definitiva
Parecer Técnico nº 6, de 28 de junho de 2002

Produtos cosméticos para clareamento de pelos


Parecer Técnico nº 5, de 22 de março de 2002 (atualizado em
05/07/2011)

Proibição do uso de Finasterida em produtos cosméticos


PARECERES TÉCNICOS
 Pareceres Técnicos de 2001:
Proibição do uso de Óleo de Cade em produtos cosméticos
Parecer Técnico nº 9, de 22 de outubro de 2001

Utilização de alfa-hidroxiácidos em produtos cosméticos


Parecer Técnico nº 7, de 28 de setembro de 2001 -
(atualizado em 16/2/2006)

Uso do termo "para pele sensível" em produtos cosméticos


Parecer Técnico nº 6, de 28 de setembro de 2001

Uso do termo "hipoalergênico" em produtos de higine pessoal,


cosméticos e perfumes
PARECERES TÉCNICOS
Proibição do termo “mancha” em produtos cosméticos
Parecer Técnico nº 8, de 28 de setembro de 2001
(desabilitado)

Utilização de Vitamina "C" em produtos cosméticos


Parecer Técnico nº 3, de 29 de junho de 2001 (atualizado em
28/6/2004)

Utilização de Cânfora em produtos cosméticos


Parecer Técnico nº 2, de 28 de junho de 2001 (desabilitado)
O QUE É INCI
NCI é a sigla para INTERNACIONAL NOMENCLATURE
OF COSMETIC INGREDIENTS, ou seja, Nomenclatura
Internacional de Ingredientes Cosméticos.

Sistema internacional de codificação para designar os


ingredientes utilizados em produtos cosméticos,
reconhecido e adotado mundialmente.
O QUE É INCI

Existem regras específicas que norteiam a definição do


“nome” da substância e um comitê internacional
responsável pela nomenclatura formado por
representantes do FDA (Food and Drug Administration),
da Comissão Européia, do Ministério da Saúde do
Canadá e do Japão.
QUAL O OBJETIVO DE USAR O INCI

Existem mais de 12 mil ingredientes utilizados em produtos


cosméticos e muitos possuem, além da denominação química, mais
de um nome comercial, o INCI permite designar de forma única e
simplificada a composição dos ingredientes no rótulo dos produtos
cosméticos.
QUAL O OBJETIVO DE USAR O INCI

O objetivo do uso da nomenclatura INCI é facilitar a identificação de


qualquer ingrediente de forma clara, precisa e imediata não só no
Brasil, mas em qualquer país no mundo e principalmente do ponto de
vista sanitário, proteger e resguardar a saúde da população.
QUAL O OBJETIVO DE USAR O INCI

São benefícios da adoção da nomenclatura INCI:


•Agilidade, precisão e clareza na identificação dos ingredientes na
literatura técnico-científica e nos compêndios de referência;
•Facilidade de localização de informações;
•Facilidade de orientação para consumidores, profissionais de saúde
e de vigilância sanitária.
•Evita-se a confusão entre sinônimos e diferentes terminologias ou
nomenclaturas químicas.
•Uniformização e a padronização obtidas com a adoção da
nomenclatura INCI.
COMO SABER O INCI DAS SUBSTÂNCIAS
QUAIS AS VANTAGENS DO USO DO INCI
Consumidor
Permite que o consumidor identifique, de forma mais clara, os
ingredientes de uma formulação em qualquer lugar do mundo.
Além disso, devido à grande diversidade de sinônimos
relacionados a um único ingrediente, os erros de interpretação na
leitura de componentes podem ser minimizados.

Vigilância Sanitária
A adoção dessa nomenclatura possibilitará uma maior agilidade na
identificação dos ingredientes dos produtos cosméticos de forma
clara, correta e precisa.

Comunidade Científica
A utilização de uma nomenclatura padronizada torna mais fácil o
trabalho de profissionais como médicos, farmacêuticos e
esteticistas no aconselhamento dos consumidores, além de garantir
a atualização mais dinâmica do conhecimento científico.
COMO SABER A FUNÇÃO DOS
INGREDIENTES USADOS EM
COSMÉTICOS
 

O QUE É INCI
A descrição da composição química de itens de higiene pessoal,
cosméticos e perfumes deverá constar em língua portuguesa na
rotulagem desses produtos, a partir de 2021. A medida é obrigatória
e foi estabelecida na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC)
432/2020, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) desta quinta-feira
(5/11).   
De acordo com a norma, a composição química em língua portuguesa
poderá figurar no rótulo original do produto em etiqueta complementar,
desde que seja garantida a integridade das cores e do material com o qual
a etiqueta for confeccionada, impedindo que seja retirada parcial ou
totalmente.   
A Resolução estabelece também que continua obrigatório o uso
da Nomenclatura Internacional de Ingredientes Cosméticos
(International Nomenclature of Cosmetic Ingredients  – INCI), sistema
internacional de codificação criado para padronizar os ingredientes na
rotulagem de cosméticos.    
 

O QUE É INCI
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 499, DE 27 DE
MAIO DE 2021 Altera a Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 432, de
4 de
novembro de 2020, que dispõe sobre a obrigatoriedade de descrever a
composição em português na rotulagem de produtos de higiene pessoal,
cosméticos e perfumes. 

§ 3º A composição química em língua portuguesa poderá ser apresentada em


formato digital, a partir da leitura de código constante no rótulo por meio de
dispositivo móvel, que dê acesso direto à essa composição e cujo código esteja
precedido da frase "Composição (português):" ou "Ingredientes (português):."
REFERÊNCIAS
Resolução RDC nº 215, de 25 de julho de 2005

Resolução - RDC nº 48, de 16 de março de 2006

Resolução - RDC nº 47, de 16 de março de 2006

CORRÊA, M. A. COSMETOLOGIA: Ciência e Técnica. 1. ed. São


Paulo: Livraria e Editora Medfarma, 2012. 492p.

PRISTA, Nogueira L.; FONSECA, A.; MANUAL DE


TERAPEUTICA DERMATOLÓGICA E COSMETOLOGIA; 1ª Ed;
São Paulo: Roca, 1993.

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