Jung e A Neurose
Jung e A Neurose
Jung e A Neurose
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Prof.Me. Leonardo Tondato
A histeria
Existem outros casos citados pelo autor ao longo de suas obras completas,
porém a maior parte de seus escritos elabora sintomas e o desenrolar
sintomático de pacientes psicóticos, como dissemos.
De um certo ponto de vista, todas as doenças mentais são passíveis de serem
descritas como uma dissociação da psique total em partes separadas, partes
que estão em conflito ou possuem tensão demasiada entre si. Logo depois do
trecho citado acima, do segundo caso de histeria, Jung expressa este ponto de
vista:
“Quase toda a sintomatologia da histeria, das neuroses compulsivas, das
fobias e, em grande parte, também da dementia praecox ou esquizofrenia, a
doença mental mais comum, tem suas raízes na atividade psíquica
inconsciente. Por isto estamos autorizados a falar da existência de uma
atividade psíquicas inconsciente” (JUNG, 1984, p. 81).
Enfim, se as doenças mentais apresentam traços em comum que em certos
momentos tornam difícil de distinguir o limite de uma e de outra, como
podemos saber a diferença entre quadros tão díspares como são os quadros
de neurose e de psicose? Além disso, como podemos concluir este texto com
a definição junguiana para histeria?
Bem, em primeiro lugar, a causa suposta da psicose (biológica) e da histeria
(psicológica) é o primeiro indício. O fato de que na primeira as alucinações
visuais e auditivas apareçam e sejam proeminentes, sem que o sujeito consiga
distinguir a realidade da fantasia, também são critérios diagnósticos.
No Brasil, atualmente a apatia é ainda maior, porque estamos nas mãos de governantes e
políticos espúrios, sem caráter, corruptos e ocupados única e exclusivamente com a
manutenção das suas garantias de poder e patrimônio, destruindo o pouco de dignidade e
benefícios sociais que tínhamos.
Isso nos faz refletir a respeito deste momento histórico. Será que a raça humana “jogou a
toalha” aceitando um fim catastrófico tanto nas questões ambientais quanto nas sociais,
com mais exclusão e violência?
C. G. Jung, nos permite a compreensão de que a agressividade é simultaneamente um
instinto, do ponto de vista biológico, e um arquétipo, diante das questões da alma. Na
realidade, sem a agressividade dirigida, toda expressão de vida fica ameaçada.
Ela está presente em toda vitalidade e é necessária no dia a dia das pessoas. Sem
agressividade não levantamos da cama, não fazemos sexo, não trabalhamos, não
conquistamos nossos ideais, entre outras atividades, ameaçando nossa biosobrevivência.
Porém, parece que houve um processo de “demonização” para essa capacidade humana e a
consequência disso é esta realidade apática que estamos vivenciando.
Entretanto, na psicologia analítica de Jung, somos estimulados a lidar com as polaridades
e, neste caso, o contraponto da apatia é a violência. Porque trabalhamos com a dinâmica
compensatória entre o consciente e o inconsciente. Quando uma está na luz a outra fica na
sombra.
Com isso, toda agressividade reprimida, ou mal dirigida, pode virar patológica, na forma
de violência externa, com atos delinquenciais, como está sendo a atitude da maioria dos
nossos políticos, e de muitos cidadãos, que diante das iniquidades e total exclusão social,
partem para a violência e até o crime, muitas vezes identificados com os delinquentes do
colarinho branco!
Por outro lado, quando a violência não é exteriorizada, ela tende a virar sintomas de
adoecimento, produzindo câncer, infarto e uma infinidade de doenças. Por isso, podemos
afirmar que a violência ou a apatia são polaridades, na forma de excrescências da
exacerbação da agressividade mal utilizada para a evolução humana, associada aos
conteúdos sombrios e complexos patológicos.
Quando a violência é manifestada para fora, surge o movimento de
apatia para dentro, inviabilizando inclusive o autoconhecimento.
Tem a aparência de uma mulher que e sob os cabelos, um pouco acima do pescoço, tem
uma segunda boca totalmente funcional (com os lábios dentes e língua).
Normalmente é uma boca comum, mas de acordo com a crença geral, muitas vezes se
mostra com um aspecto muito mais arrepiante e grotesco: dentes afiados e um tamanho
desproporcional.
A segunda boca tem vida própria, pois está possuída por um espírito vingativo que
atormenta sua dona, gritando ou xingando se não for alimentada ou se a comida não lhe
agradar, e se isso ocorrer a boca possuída ainda pode manipular o cabelo da mulher como
se fossem hábeis tentáculos para conseguir o alimento que desejar.
Segundo a lenda, ter essa boca secundária é uma forma de punição/castigo para as
mulheres que não se alimentam corretamente e consquentemente desenvolvem distúbios
alimentares ou àquelas que são egoístas em relação aos alimentos e comem
compulsivamente.
Como outras criaturas mitológicas de aparência humana, Futakuchi-Onna muitas vezes
passa despercebida por aqueles com quem convive, e geralmente é descoberta depois de
uma ou mais pessoas a perceberem que os alimentos estão desaparecendo misteriosamente
em um ritmo alarmante, já que a segunda boca come o dobro que a sua anfitriã.
Como já foi dito, e isso é o que é mais assustador sobre a lenda, a boca
da Futakuchi-Onna tem consciência própria e pensa, ou, para ser mais
preciso, o espírito rancoroso que a possui pensa...
Por isso, esta boca vivente não só pode gritar, xingar e manipular o cabelo das mulheres,
mas também é capaz de forçá-la a cometer quase qualquer tipo de ação, até mesmo um
crime, e torturá-la psicologicamente se ela se recusar a fazê-lo, murmurando
constantemente e avivando o sentimento de culpa na mulher "jogando-lhe na cara" a falta
de moral que a levou a ter uma segunda boca e se tornar um monstro...
O avarento
Esta história é passada de geração em geração como uma advertência para mesquinhez.
Conta-se que a muito tempo, vivia em uma cidade um artesão muito trabalhador que já
estava passando da idade de ter esposa e filhos, ele vivia bem financeiramente porque
renunciou casar-se, não porque ele era muito religioso ou porque não gostava de mulheres,
mas porque produziu uma aversão profunda a ideia de ter que manter uma mulher e
sustentar uma boca a mais... Seu dinheiro era seu dinheiro!
Era o dinheiro que conseguia com seu esforço, e não queria compartilhar com ninguém,
desejava desfrutar de tudo sozinho e com uma boca a mais certamente não poderia.
No entanto, tudo mudou quando um dia apareceu
na cidade uma nova habitante, que chegou
sozinha, sem marido, pai, filho, ou qualquer tipo
de parente. A mulher tinha a pele lisa e branca
como a neve, cabelos longos e sedosos, e seu
rosto inundado de uma beleza digna de ser
retratada pela mão de um pintor habilidoso. Ao
vê-la o artesão ficou encantado, ele desejou-a com
intensidade, a queria para sí.
No entanto, o tempo passou e o homem percebeu que seus estoques de alimentos estavam
em declínio de forma misteriosa, e em quantidades que era como se, além de si mesmo e
da esposa, duas pessoas estivessem morando na casa, no entanto ele sabia que não tinha
sido roubado pois vigiava muito bem suas posses, não tinha como alguém ter entrado em
sua casa. Então, será que sua esposa estava comendo a reserva quando ele não estava?
Isso foi difícil de acreditar, porque ela era tão magra quanto quando ele a conheceu, e já
deveria estar como um lutador de Sumô se comesse tanto. Mesmo assim ele decidiu
espioná-la para acabar as suspeitas, então certa manhã ele fingiu ir trabalhar, mas ficou em
casa escondido.
O que viu o deixou sem palavras, horrorizado, e teria gritado se não temesse perder a vida.
E ali, em cima da cama onde dormia muitas noites com aquela mulher de pele branca
como marfim, havia uma coisa inimaginável, horrenda, o que ele não conseguia entender
era como não havia percebido? Como não sentia àquilo quando suas mãos tocavam a
cabeça de sua esposa?
Era uma enorme boca, língua, dentes e lábios, a
boca viva que sua esposa tinha na parte de trás
da cabeça, pouco acima da nuca. A boca
murmurava coisas que ele não conseguiu ouvir,
mas deviam ser acusações pois sua esposa
chorava com feições de remorso enquanto a boca
controlava seus cabelos como se fossem
tentáculos, a mulher levantou e caminhou até as
panelas de arroz, a boca viva usou seus cabelos
para pegar uma colher e engolir a comida
vorazmente...
Foi a coisa mais assustadora que já viu em toda sua existência, e uns dias depois pensou
em se divorciar de sua esposa, mas a segunda boca presentiu a intenção do artesão e o
surpreendeu na banheira, levando-o para as montanhas para matá-lo, mas ele conseguiu
escapar e se escondeu entre as plantas e a água esverdeada de um pântano, onde
permaneceu até a sua mulher diabólica desistir e ir embora.
Sexualidade e
doença mental
Uma primeira pista é deixada por Thomas Laqueur (2001), cujo trabalho se dedica a
analisar como a concepção de um dimorfismo sexual - isto é, de uma incomensurabilidade
entre os dois sexos biológicos, masculino e feminino - pôde ser delineada a partir do século
XVIII, em contraposição ao entendimento prevalente da Antiguidade clássica até o
Renascimento.
O autor aponta para uma grande transformação que desloca a antiga concepção hierárquica
- segundo a qual homens e mulheres teriam uma mesma natureza, distinguindo-se apenas
pelo grau referente à quantidade de calor vital, responsável pela internalização ou
exteriorização dos órgãos genitais - para um novo modelo explicativo responsável por
instituir uma diferença radical entre os dois tipos de corpos.
Essa passagem teve fundamentos tanto epistemológicos quanto políticos, envolvendo o
rompimento da compreensão da grande cadeia dos seres em favor da ascensão do
mecanicismo e do empirismo, bem como a divisão entre esfera pública e esfera privada,
conferindo aos homens a exclusividade do contrato social.
No campo da medicina, sobretudo a partir do século XIX, a instauração desse grande
divisor ensejaria uma preocupação em examinar doenças tipicamente femininas. Destaque-
se que, nesse período, o nascimento da clínica era caracterizado por uma articulação entre
um ímpeto classificatório e uma anatomofisiologia fortemente assentada nos sentidos e na
visualização dos órgãos, sobretudo através de lesões e sinais físicos (Foucault, 2006).
O mapeamento das perversões sexuais, autorizado pelos princípios fisicalistas da
degeneração, inseria-se claramente nesse escopo (Duarte, 1988; Lantéri-Laura, 2001).
Nesse sentido, a medicina passou a entender o corpo da mulher como dotado de uma
lógica própria. O surgimento da ginecologia é um dos exemplos mais marcantes desse
horizonte, estabelecendo-se como ramo da medicina dedicado a equacionar a mulher à sua
função procriativa (Rohden, 2002).
No campo psiquiátrico e neurológico não foi diferente. Neste caso, o enigma
da histeria estava entre aqueles que ocupavam mais claramente as preocupações médicas,
sendo compreendido como uma patologia atribuída à natureza da mulher.
Ainda como corolário desta hierarquização, encontra-se uma preocupação específica com
o enigma da mulher, em torno da qual orbita um maior número de práticas de
medicalização e de teorias científicas.
Por fim, deve-se considerar esses saberes no escopo de uma explosão discursiva, tal como
concebido por Michel Foucault: mais do que censurar ou reprimir a sexualidade, medicina
e psicanálise compuseram o efeito-instrumento de sua incitação, articulando-se em
instituições, profissionais e práticas terapêuticas (Foucault, 2014).
Por outro lado, argumenta-se que tal saber permaneceu compartilhando com seus
predecessores uma concepção universalista de “natureza humana”, incluindo aí as
dimensões do gênero e da sexualidade.
Observa-se um afastamento tanto do dimorfismo sexual da medicina somática oitocentista
quanto do monismo freudiano. Para o saber aqui examinado, não se trata de afirmar dois
corpos radicalmente distintos, tampouco de elucidar as consequências da diferença entre
falo e clitóris para o desenvolvimento psíquico.
Jung, assim como Nise da Silveira, jamais se filiou a qualquer filão desse movimento.
Deve, sim, levar à percepção de que suas ideias podem encontrar tanto dissidências quanto
caminhos férteis nessa seara, demandando uma análise histórica correspondente.
Paranoia
Durante a conferência, Hillman leu um texto escrito por ele alguns anos antes desta
conferência e traduzido para o português, para esclarecer alguns aspectos de paranóia:
Hillman, James, (1993) Paranóia, Editora Vozes.
Psiquiatria clássica define desilusão paranóica, como uma crença falsa que nem
sentimentos, lógica, razão ou a evidência dos sentidos penetra.
Hillman sempre conta a estória do homem que diz estar morto e vai ao médico que
pergunta se homens mortos sangram e o paciente responde: “É claro que não”. O médico
furou o dedo dele e saiu sangue, do qual o paciente respondeu: “Quem diria, homens
mortos sangram mesmo”.
Hillman cita o caso clássico de paranóia de
John Perceval, bem documentado pelo
próprio paciente num livro escrito por ele
mesmo. Perceval escreveu:
Muitas das desilusões . . . de que pessoas insanas sofrem, ao erradamente interpretar
formas de falar figurativamente ou poeticamente como literal . . . o espírito fala
poeticamente mas o homem ouve literalmente.
Pecado Original é o homem que perdeu seu espírito de humor, que é o estado de graça.
Ele substitui a leviandade de Deus pela gravidade da verdade. De leviandade para
gravidade, isto é Pecado Original.
Pecado Original não é nada mais do que transformar os comandos do espírito de humor
em verdade. . .
Deus fala poeticamente e o louco leva
literalmente. [Temos que] ouvir os comandos
literais com um ouvido metafórico.
James Hillman de novo:
Quando Jacques Lacan comunicou que a psicanálise desapareceria se a religião
dominasse, entendo que para psicologia é impossível, na medida que o sentido literal
domina, o que acontece quando teologia e psicologia se separam. Essa ameaça está
sempre presente. . .
À medida que a revelação é necessária para uma religião, temos que ter a teologia
dogmática, uma Igreja, e uma comunidade psiquiátrica para garantir que a revelação é
verídica, e podemos esperar . . . o que temos hoje: crises apocalípticas, fundamentalismo e
o mundo político paranóico.
Paranóia está presente no dependente durante sua ativa à medida que se isola, cria seu
próprio mundo, os “outros” e “tudo lá fora” vira literal e é visto como “a realidade”, “a
verdade”. Uma abordagem racional ou lógica não penetra nesse isolamento, só o poético.
À medida que estamos impondo uma solução como a “resposta”, “a solução”, “a verdade”,
como os Doze Passos, um remédio, uma terapia psicológica do momento, uma religião, um
livro ou certo grupo de apoio, podemos estar simplesmente trocando uma forma de
paranóia para uma outra. Uma dependência para uma outra. AA e NA tem seus fanáticos
e fundamentalistas paranóicos. Os Doze Passos são apresentados na literatura de AA como
“sugeridos”.
Um centro de tratamento com uma visão poética penetra na paranóia do dependente.
James Hillman:
A cura da paranóia é poesia? Claro que não. Não literalmente poemas, poético, poetas.
Como estudamos mitos para adquirir um sentido mítico, e não utilizamos mitos como
categorias que definem um homem, por exemplo, em tipo Édipo, ou uma mulher tipo
Ártemis, ou outra tipo Afrodita, (que é uma interpretação literal e não mítico dos mitos) –
usamos os textos poéticos de educar nosso sentido poético. O poético traz perplexidade e
um humor que transforma, evitando ser preso no texto revelado.
Quando falamos de uma visão poética, não estamos falando de poesia, poetas ou poemas,
mas uma visão, perspectiva ou mentalidade poética.
Uma visão poética reconhece a inconsciência como uma presença, não um lugar, onde
reside o desconhecido que pode apresentar uma outra opção a qualquer momento.
Literalismo nega a existência da inconsciência.
Uma visão poética vive confortavelmente com paradoxo, ambivalência e contradição como
algo normal.
Uma visão poética é caracterizada por um mente aberta, mistério, imaginação, mágica,
criatividade e muita energia.
Uma visão poética reconheça a charlatanismo em qualquer terapia. Tudo não funciona
para todos. Assim, erros e becos sem saída fazem parte de uma visão poética.
Num centro com uma visão poética, não sabemos exatamente o que fazemos ou como
fazemos, mas intuitivamente criamos um clima em que recuperação é mais provável,
sempre sujeito a dúvida, a modificação.
Neste clima, os clássicos como Shakespeare, mitologias, dinâmicas criativas, dramas, artes
manuais e poemas ajudam a criar o clima mágico.
Um centro de tratamento que tem uma programação fixa, literal, necessariamente tem
profissionais com a solução fixa, e tanto o centro quanto os profissionais necessariamente
caem numa paranóia. “Eles” e “nós”.
O centro que tem um método fixo e literal, tem um clima estéril com profissionais robôs
que estão substituindo uma dependência, uma paranóia por outra. Não há como renovar e
aumentar a energia, e sem energia. . . .
Os distúrbios de socialização: Sociopatia x
Psicopatia
As duas doenças são consideradas pela psiquiatria como desordens de personalidade
antissociais. Na psiquiatria, uma velha questão sempre está presente. Ao perguntar a causa
de uma doença mental, os psiquiatras desde o início de sua especialidade questionavam se
a origem deveria ser buscada na biologia (genética) ou na influência do meio
Embora ainda não seja um fato estabelecido, os pesquisadores tendem a considerar que a
psicopatia é genética, enquanto que a sociopatia possui como causa não só a genética, a
predisposição hereditária, como a influência do ambiente é fundamental para a sua eclosão.
O que difere um sociopata de um psicopata?
A diferença, neste quesito, reside no fato de que os psicopatas não possuem emoções como
as pessoas normais (em virtude de uma função anômala na região do sistema límbico,
responsável pelas emoções e empatia). Os sociopatas também são incapazes de sentir as
emoções como um indivíduo comum, porém, ele consegue entender o seu sentido, o que
um psicopata não consegue.
Os atos de violência provocados por um
psicopata são arroubos de violência e são sempre
erráticos e não planejados. Assim, em um crime,
eles são geralmente encontrados pois deixam
pistas e traços que permitem ao perito provar a
culpa.
Um sociopata, pode planejar seu crime ou ato de violência com anos de antecedência. Sua
motivação pode ser por vingança ou ganância. Como são atos meticulosamente planejados
podem não deixar rastros que os conduza a uma acusação formal ou prisão.
Para concluir, devemos mencionar os tratamentos que são realizados na atualidade.
Basicamente, os tratamentos são através de terapia e medicamentos. Os especialistas que
trabalham nesta área geralmente não distinguem tanto se é sociopatia ou psicopatia, mas
tratam ambas as manifestações como desordem de personalidade antissocial.
Fobia social
A fobia social (CID 10 - F40.1) é caracterizada pelo pavor em estar com outras
pessoas, evitando assim interações sociais ao máximo. Pacientes sofrem com a
ideia de ir a uma festa ou a qualquer outro evento, fugindo de todo e qualquer
tipo de contato. O distúrbio é conhecido também como Transtorno da Ansiedade
Social.
Muitas pessoas podem apresentar timidez, em maior ou menor grau,
principalmente em ambientes novos, desconhecidos e cheios de pessoas
estranhas. Encontros sociais, falar em público e começar em novo emprego, por
exemplo, são situações em que a timidez costuma falar mais alto naturalmente.
Apesar de ser normal sentir-se ansioso e inseguro em lugares e situações como
essas, a tendência é que as pessoas vão se familiarizando com o local e, aos
poucos, entrosando com outras pessoas e fazendo novas amizades. No caso, com
pessoas com fobia social isso não acontece.
A fobia social é um dos transtornos mentais mais comuns que existem.
Geralmente começa da adolescência, mas pode acontecer também em crianças e
até mesmo na idade adulta.
Os sintomas da fobia social vão muito além desses sinais. Além do nervosismo
diário, outros sinais do distúrbio incluem medo e ansiedade acentuados, que
afetam diretamente na qualidade de vida da pessoa, comprometendo sua rotina
diária, o desempenho no trabalho, na escola e em outras atividades.
https://www.psicologiamsn.com/2013/10/histeria-c-g-jung.html
https://psicologiaanalitica.com/algumas-notas-sobre-a-psicopatologia-na-tica-junguiana/
http://mitologialendasjapao.blogspot.com/2014/02/futakuchi-onna.html
https://www.redalyc.org/journal/2933/293362740006/html/
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