1 - Família
1 - Família
1 - Família
E FORMAS DE
PARENTALIDADE
Família e Modelos Familiares
FAMÍLIA: O Conceito
■ Para refletir:
“As irritações mais intensas, as zangas mais consistentes, os ódios
“As irritações
mais mais
antipáticos intensas,
surgem as zangas mais
habitualmente, e tal consistentes,
como deve ser,osemódios
mais antipáticos
relação surgem
às pessoas de quemhabitualmente,
mais se gosta eedetalquem
comosedeve
estáser,
maisem
relação às pessoas de quem
perto:mais se gosta e de quem se está mais
a família”
perto: a família”
Isabel Leal
Isabel Leal
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Conceito de Família de acordo com a OMS
■
“O conceito de família não pode ser limitado a laços de sangue, casamento, parceria
sexual ou adopção. Família é o grupo cujas relações sejam baseadas na confiança,
suporte mútuo e um destino comum”
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Atributos do Conceito de Família (Whall e Fawcett )
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A socialização começa na família...
- regras;
- valores;
- tradições;
- costumes…
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O CICLO VITAL DA
FAMÍLIA
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O Ciclo Vital da Família “Convencional”
FAMÍLIA COM FILHOS
FAMÍLIA COM FILHOS
FORMAÇÃO DO CASAL: ADOLESCENTES
FORMAÇÃO DO CASAL: ADOLESCENTES
fase do namoro;
fase do namoro; Adolescência; grupo de
individualidade e Adolescência; grupo de
individualidade e pares; separação-
conjugalidade; diferenciação pares; separação-
conjugalidade; diferenciação autonomia; conflito;
do casal (eu, tu e nós) e autonomia; conflito;
do casal (eu, tu e nós) e reorganização conjugal;
mitos conjugais. FAMÍLIA COM FILHOS reorganização conjugal;
mitos conjugais. apoio à geração idosa.
NA ESCOLA: apoio à geração idosa.
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Sistemas...Separação/Auton
omia
FAMÍLIA COM
FAMÍLIA COM FAMÍLIA COM FILHOS ADULTOS
FILHOS PEQUENOS FAMÍLIA COM FILHOS ADULTOS
FILHOS PEQUENOS
Conjugalidade e Multigeracionalidade; saída dos filhos
Conjugalidade e Multigeracionalidade; saída dos filhos
parentalidade; díade de casa (“ninho vazio”); reorganização
parentalidade; díade de casa (“ninho vazio”); reorganização
versus tríade; abertura do casal; reforma; envelhecimento;
versus tríade; abertura do casal; reforma; envelhecimento;
ao exterior. inversão da hierarquia geracional.
ao exterior. inversão da hierarquia geracional.
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Características do Ciclo Vital
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1ª ETAPA – FORMAÇÃO DO CASAL
(Relvas,1996b, p.33)
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1ª ETAPA – FORMAÇÃO DO CASAL
■ O que levou as pessoas a unirem-se? (motivações para o casamento): sair de casa, fugir da
prisão da família ou do controle dos pais, fuga de casa, etc.
■ Como foi a decisão de se casar? (de um ou de ambos; pressão social ou familiar, etc)
■ Toda relação tem um contrato que é construído em função do que cada um espera do outro,
assim, é importante que cada pessoa saiba o que quer e o que esperar um do outro.
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1ª ETAPA – FORMAÇÃO DO CASAL
■ Eu, Tu e Nós
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2ª ETAPA – FAMÍLIA COM FILHOS PEQUENOS
“A conjugalidade não pode ser anulada, nem mesmo ocultada, pela parentalidade; tem que
ser com ela articulada. Mas, também sabemos que a parentalidade é, a todos os títulos,
um parceiro muito exigente.”
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2ª ETAPA – FAMÍLIA COM FILHOS PEQUENOS
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3ª ETAPA – CASAL COM FILHOS NA ESCOLA
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3ª ETAPA – CASAL COM FILHOS NA ESCOLA
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4ª ETAPA – CASAL COM FILHOS ADOLESCENTES
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4ª ETAPA – CASAL COM FILHOS ADOLESCENTES
■ Autonomia e identidade do
adolescente (moratória da sociedade) ■ Maior abertura ao exterior
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5ª ETAPA – CASAL COM FILHOS ADULTOS
“A dificuldade das relações pais/filhos nesta etapa situa-se, sobretudo, no difícil equilíbrio
entre as aproximações e os afastamentos, as solicitações (directas ou indirectas) de apoio e
conselhos e a recusa dos mesmos, o aconchego emocional e a necessidade de
independência afectiva”
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5ª ETAPA – CASAL COM FILHOS ADULTOS
■ Geração sanduíche
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Reflexão...
“As famílias felizes parecem-se todas; as famílias infelizes são infelizes cada uma à sua
maneira”
Léon Tolstoi
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VARIAÇÕES AO
CICLO VITAL
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Variações ao Ciclo Vital
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Variações ao Ciclo Vital
■ Famílias Monoparentais são compostas pela mãe ou pelo pai e os filhos. São
famílias fruto de divórcio, viuvez ou da própria opção dos progenitores, mães solteiras,
adoção por parte das mulheres ou dos homens sós, recurso a técnicas de reprodução.
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Variações ao Ciclo Vital
■ Famílias homossexuais constituídas por duas pessoas do mesmo sexo, com ou sem
filhos.
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História da Ana:
O registo de nascimento de Maria, em 2014, deu início a um processo, automático, em tribunal. Ana, a
mãe, concebeu-a numa clínica de fertilidade em Espanha, recorrendo a um banco de esperma. Fê-lo
porque tinha 40 anos, estava sem companheiro e tinha um “enorme desejo de ser mãe”. Fez uma
produção independente. E como a lei portuguesa não permite, desde 1977, que existam filhos de pais
incógnitos, Ana viu ser-lhe aberto um processo de averiguação da paternidade. Aberto e encerrado mal
apresentou um documento da clínica espanhola, onde fez o tratamento de fertilidade, que assegurava
que o “pai” não podia ser revelado de acordo com as regras de anonimato dos dadores de esperma.
Perante a lei, Ana e Maria eram uma família atípica, mas não eram a primeira família monoparental
nascida de procriação medicamente assistida (PMA).
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História da Ana:
Mais mulheres sozinhas e casais de lésbicas recorreram ao estrangeiro para terem um filho. E alguns
casais de homens homossexuais recorreram a uma barriga de aluguer para satisfazer o mesmo desejo.
Realizar o mesmo sonho. Durante muitos anos, para a Justiça faltou sempre um elemento nestas famílias:
um dos progenitores. E houve sempre outro elemento a mais: o dador. Mas no dia a dia, são famílias como
as outras, com momentos bons e momentos maus. Com uma mãe e pai a cometer erros e a tomar decisões
corretas. Na casa de Ana há uma mãe e um dador, não um pai. E avós, tios e uma tia-avó que até há pouco
tempo ajudou a tomar conta de Maria. “Ela tem outras referências masculinas na família”, diz a mãe.
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Diversidade de Modelos Familiares
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Diversidade de Modelos Familiares
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Diversidade de Modelos Familiares
■ “Há hoje uma busca muito maior pela felicidade, que também ninguém sabe o que é... É a
valorização do emocional. O ser humano quer sentir emoções e viver uma vida ao rubro.”
(Engrácia Leandro, socióloga)
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Diversidade de Modelos Familiares
■ O critério de coabitação pode ser cada vez menos um critério útil para definir uma família, na
medida em que, devido a exigências de emprego, podemos encontrar famílias que dividem o
seu tempo, separadamente, por diferentes habitações ou, que o partilham com outras famílias.
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