Aula 5-Odontogeriatria

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Prevenção em Odontogeriatria

1. Consultas regulares ao dentista


2. Atenção especial á escovação da gengiva. Escova macia,
trocando a cada 2 meses.
3. Escova elétrica auxilia a coordenação
4. Escova interdental em áreas com maior espaço entre os dentes.
5. Fio dental com suporte, especiais p/ idosos
6. Limpadores de língua
7. Bochechos
8. Cuidados com as próteses ápós as refeições.
Campus Universitário de Viana
Universidade Jean Piaget de Angola
(Criada pelo Decreto n. 44-A/01 de 6 de Julho de 2001)

Faculdade de Ciências da Saúde


CURSO DE MEDICINA DENTÁRIA
DISCIPLINA DE ODONTOGERIATRIA
I-SEMESTRE 2021

AULA 5
INTRODUÇÃO A ODONTOGERIATRIA

Docente: Karen Guerreiro


SUMÁRIO
Tema 1: As cáries no ancião.
Tema 2: A doença periodontal no paciente de idade
avançada.
Tema 3: Patologia oral no ancião.
Tema 4: A restauração de próteses no ancião.
As cáries no ancião
As cáries no ancião

Cárie Dentária
É um processo de destruição localizada, dos tecidos
dos dentes, causado por microorganismos.
Envolve a dissolução da fase mineral, principalmente
os de cristais de Hidroxiapatita, por ácidos produzidos
pela fermentação bacteriana. (NEWBRUN, 1982)
As cáries no ancião

Doença infecto- contagiosa; multifactorial,


Difícil de controlar

Considerada uma epidemia


Ocorre em função dos ácidos das bactérias

Sacarose dependente
Perda de minerais (LOESCHE, 1993)
Factores envolvidos no processo
carioso
MICROORGANISMOS
HOSPEDEIRO

SUBSTRATO

TEMPO
Microorganismos

 Streptococus mutans (início do desenvolvimento).


 Lactobacillus (desenvolvimento tardio).
 Actinomyces (cárie radicular).
Classificação da cárie

Quanto à evolução do processo.


Quanto à sua localização no dente.
Quanto ao tipo de processo carioso.
Quanto à evolução
 Aguda

 Curso clínico de desenvolvimento rápido, resultando em


comprometimento precoce da polpa dentária (não há formação de
dentina de reacção por parte da polpa)

 Frequentemente há dor.

 Coloração clara.

 Consistência macia.
 Frequente em crianças e adultos jovens (os canalículos dentinários
possuem maior diâmetro, sem esclerose, tornando a dentina
altamente permeável aos ácidos)

r ie
A gu
da
Quanto à evolução
Crónica

Evolução lenta, permitindo a esclerose dos canalículos dentinários,


com consequente menor permeabilidade dentinária.

Promove formação de dentina de reacção.

Coloração castanho-escuro.

A dor não é característica comum da cárie crónica, ao contrário da


cárie aguda.

Consistência dura à remoção.



rie
Cr
ó ni
ca
Cárie Aguda e Crónica

Cárie Aspecto Sintomatologia


Lesão húmida
Aguda e amolecida Há dor

Seca,
amarelada e
crónica Não há dor
endurecida
Quanto à sua localização

Cárie de fóssulas e fissuras- Localizadas nas


superfícies oclusais de molares e pré-molares e
nos sulcos das superfícies linguais dos dentes
anteriores.
Cárie de superfícies lisas- Localizados no terço
cervical das superfícies vestibulares e lingual de
todos os dentes.
Cárie de
fóssulas e
fissuras

Cárie de
superfícies
lisas
Métodos de diagnóstico
 Clínico.
 Radiológico.
 Transiluminação.
 Separação temporária de dentes posteriores.
 Corantes detectores de cárie.
 Aparelhos específicos para diagnóstico.
Quanto ao tipo de processo

  Primária- Que têm seu início nas cicatrículas, fissuras


e superfícies lisas do dente hígido.

 Secundária- As cáries secundárias (recidivantes ou


recorrentes), detectadas ao redor das margens das
restaurações.
Patologias oral no ancião
Fatores que presdispõem os idosos a doenças bucais

1) Dificuldade de higiene bucal e das próteses devido a declínio na saúde


geral, distúrbios cognitivos, dificuldades motoras e diminuição da acuidade
visual (MELLO, 2001).

2) Efeitos colaterais de medicamentos levando à diminuição de saliva,


hiperplasia gengival, reações liquenóides, discinesia tardia e problemas na
fala, deglutição e paladar
3) Efeitos colaterais da terapia de doenças sistêmicas como:
radioterapia, terapia com oxigênio e aspiradores bucais que promovem o
ressecamento, a redução ou a falta de produção de saliva.
Patologias oral no ancião

4) Alterações sistémicas que reduzem o fluxo salivar como:


Síndrome de Sjogren’s, artrite reumatóide, sarcoidose, síndrome da
imunodeficiência adquirida (AIDS), menopausa, bulimia, anorexia
nervosa, desidratação, diabetes, doença de Alzheimer, depressão.
5) Comportamento e atitude: indivíduos que tiveram experiências
anteriores de doenças bucais e não conseguem realizar a higiene
bucal adequadamente, hábitos dietéticos cariogênicos e a não
realização de visitas regulares aos dentistas por longos períodos de
tempo.
OBRIGADO!

‘’ Ser idoso não significa


estar doente, assim como ser
jovem é necessariamente
sinónimo de saúde’’

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