Administrao de Medicamentos e Calculo
Administrao de Medicamentos e Calculo
Administrao de Medicamentos e Calculo
de
medicamentos
SEGUINDO O PLANO DE ENSINO
MÓDULO MEDICAÇÃO
Nov/13 CONCEITOS GERAIS, FARMACOLOGIA,
PRESCRIÇÃO, DISPENSAÇÃO, SISTEMA MÉTRICO E
CÁLCULO DE MEDICAÇÃO.
Dez/13 7 CERTOS, VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E PUNÇÃO
VENOSA.
Jan/14 VIA PARENTERAL: INTRAMUSCULAR, SUBCUTÂNEA E
INTRADÉRMICA.
Jan/14 AVALIAÇÃO TEÓRICA.
A recuperação ou a manutenção da saúde
de pacientes com alterações agudas ou
crônicas é feita usando-se uma diversidade
de estratégias. O medicamento é uma
substância utilizada para o diagnóstico, o
tratamento, a cura, o alívio ou a prevenção
de alterações da saúde.
O enfermeiro tem uma função importante na
preparação e na administração da
medicação, na orientação a respeito do
medicamento e na avaliação da resposta do
paciente ao medicamento. (POTTER, 2005)
Conceitos farmacológicos
molecular.
Genérico: o 1° fabricante da droga
cloridrato de etíl l-metil-
fornece o nome genério ou não 4-fenilisonipecotato
registrado. Torna-se o nome oficial. Meperidina
Dolantina®
Comercial: marca ou propriedade
registrada pelo fabricante.
A composição de um medicamento é
planejada para aumentar sua absorção e
seu metabolismo.
Solução Preparado líquido que pode ser usado via oral, parenteral
ou externamente, também pode ser instilado para dentro
de um órgão ou cavidade do corpo (por exemplo, irrigação
da bexiga); contém água com um ou mais componentes
dissolvidos; deve ser estéril se o uso for parenteral.
Paciente
Efeito tóxico
uso prolongado
ou prejuízo no
metabolismo ou Efeitos colaterais
da excreção São não intensionais
Inofensivos ou
prejudiciais
Efeito Adversos
Interromper o uso
Incompatibilidade medicamentosa
Na mistura de duas ou mais substância, elas
reagem entre si, produzindo um terceiro
composto que não tem mais a mesma natureza
química, característica física ou valor terapêutico.
Concentração plasmática
Todas as manhãs, a cada manhã M oral
Todos os dias, diariamente
De hora em hora H em H
do fármaco
A cada 2 horas A cada 2h
Dias alternados
Administrar imediatamente Agora
Medicamentos administrado Horas
A critério médico ACM
Infusão contínua em bomba BIC
(POTTER e PERRY, 2005, p. 877)
Tipos de prescrições
Prescrição de rotina
Tetraciclina 500mg VO de 6 em 6 h.
Prescrições para uso quando necessário (SOS)
Sulfato de morfina 2mg IV de 4/ 4h SOS se dor.
Prescrições únicas (um vez)
Valium 10mg VO às 09h.
Prescrições de urgência
Atropina 1mg IV agora
ACM/ avisar antes
Morfina 10mg SC ACM
Morfina 10mg SC as 06h avisar antes
(POTTER e PERRY, 2005, p. 885)
Prescrição Médica Hospital Universitário - UNIDERP
Medicamento Aprazamento
1. Dieta oral livre
2. SF 0,9% 1000ml
Nacl 20ml 24h
KCl 10ml
3. Vancomicina 500mg, EV 6/6h
4. Fluconazol 200mg, EV, 2x ao dia
5. Hemoglucoteste 4 x ao dia, antes das refeições.
6. Esquema de insulina regular SC:
0-140=0 141-159=2UI 150-169=4UI
Avisar se <80 e >170mg/dl
7. Capoten 25mg, VO, 3x ao dia
8. Dipirona 2ml, EV, SOS
9. Plasil 2ml, EV, ACM Peralta Jr
Médico
CRM/MS 88890
Resoluções do Cofen
225/ 2000 311/ 2007
Art. 1º- É vedado ao Profissional Art. 37 – (direito)Recusar-se a
de Enfermagem aceitar, praticar, executar prescrição
cumprir ou executar prescrições medicamentosa e terapêutica,
medicamentosas/terapêuticas, onde não conste a assinatura e o
oriundas de qualquer Profissional número de registro do
da Área de Saúde, através de profissional, exceto em situações
rádio, telefonia ou meios de urgência e emergência.
eletrônicos, onde não conste a
assinatura dos mesmos.
Parágrafo único - O profissional
de enfermagem poderá recusar-
Art. 2º - Não se aplica ao artigo se a executar prescrição
anterior as situações de urgência, medicamentosa e terapêutica em
na qual, efetivamente, haja caso de identificação de erro ou
iminente e grave risco de vida do ilegibilidade.
cliente.
Resoluções do Cofen
281/ 2003
Art. 1º - É vedado a qualquer Profissional de Enfermagem
executar a repetição de prescrição de medicamentos, por mais de
24 horas, salvo quando a mesma é validada nos termos legais.
Parágrafo único: A situação de exceção prevista no caput,
deverá estar especificada por escrito, pelo profissional responsável
pela prescrição ou substituto, sendo vedada autorização verbal,
observando-se as situações expostas na Resolução COFEN nº.
225/2000.
Art. 2º - Quando completar-se 24horas da prescrição efetivada, e
não haver comparecimento para renovação/reavaliação da mesma,
pelo profissional responsável, deverá o profissional de Enfermagem
adotar as providências para denunciar a situação ao responsável
técnico da Instituição ou plantonista, relatando todo o ocorrido.
Sistema de distribuição
Dose unitária
Estoque de suprimentos
Sistema automatizados de medicamento
A administração apropriada de um
medicamento depende da capacidade
do enfermeiro em computar as doses
das medicações precisamente e
de medi-las corretamente.
Miligrama = mg
Mililitro = ml
1L = 1.000ml
0,25L= 250ml
Morfina 2mg IV
Dose prescrita: 2mg
Dose disponível:10mg em 1ml – 10mg/ml
Quantidade disponível: 1ml
2mg x 1ml = volume em mililitro
0,2 ml
10mg a ser administrado
Aplicando a fórmula:
15 x 100 = 5(V3 - V2) + 50V2
Considera-se V2 = V3 - V1, V1 = V3 – V2 e V3 = V1 + V2, então
1.500 = 5(100 – V2) + 50V2
1.500 = 500 – 5V2 + 50V2 Portanto, deve-se retirar 22,2ml da
1.500 – 500 = - 45V2 solução com maior concentração de
V2= 1.000 glicose disponível (50%) e aspirar 77,8ml
45 da solução com menor concentração de
V2 = 22,2ml glicose disponível (5%) para que se
obteenha 100ml de solução a 15% de
glicose.
Transformação de soluções
CV = C1V1 + C2V2
Aplicando a fórmula:
15 x 500 = 5V1 + 50V2 V2 = 500 – (388) = 112 ml
Se V2 = 500 – V1, então
Portanto, deve-se retirar 112ml do frasco
7.500 = 5V1 + 50 (500 – V1)
de 500ml a 55 e colocar a mesma
7.500 = 5V1 + 25.000 – 50V1
quantidade de glicose a 50%.
7.500 – 25.000 = -45V1
-17.500 = -45V1 Se tiver ampolas de 20ml será necessário
V1= 17.500 dividir 112 por 20 para obter um resultado
45 de 5,6 de ampolas de glicose a 50%.
V1 = 388ml
Regra de três
5.000_______1 ml
3.500_______ x ml
5.000 x = 3.500
X= 3.500 / 5.000
X= 0,7ml
Cálculo de Insulina
Paciente certo
Medicação certa;
Dose certa;
Diluição certa;
Via certa;
Horário certo;
Registro certo.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 889)
7 certos: Paciente certo
Perguntar o nome
do paciente;
Conferir em
pulseira de
identificação;
Conferir na placa
de identificação
presente no leito.
ROTINAS: 6/6h 14 20 02 08
8/8h 16 24 08
12/12h 20 08
Cefalotina 1g EV de 6/6h - 14 20 02 08
Fortaz 1g EV de 8/8h - 17 01 09
Ceftriaxona 1g EV 12/12h - 19 07
A administração de medicamentos
é uma parte essencial da prática de
enfermagem que requer uma base
de conhecimento confiável para
que os medicamentos sejam
administrados com segurança.
(POTTER e PERRY, 2005)
Vias de administração
Oral Tópica
Nasal/ Inalatória
Sublingual Auricular/ Otológico
Bucal Mucosa retal
Ocular Mucosa vaginal
Intraóssea
Parenteral
Intraperitonial
Epidural Intradérmico (ID)
Intratecal Subcutâneo (SC)
Intracardíaco Intramuscular (IM)
Intra-articular Intravenoso (IV)
Intrapleural
Intra-arterial
(POTTER e PERRY, 2005, p. 879)
Via oral
Os medicamentos são
deglutidos com o auxílio de líquidos.
Via de escolha pelos pacientes.
macerados.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 878 e 898)
Via bucal
Colocação do medicamento sólido na boca
contra a mucosa da bochecha.
O medicamento atua na mucosa ou
sistematicamente a medida que é
deglutido com a saliva.
Não deve ser mastigado, engolido ou
ingerido líquido junto com o medicamento
bucal.
Deve-se alternar o lado da bochecha a
cada dose para evitar irritação da mucosa.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 878)
Via sublingual
Administrado embaixo da língua.
São rapidamente absorvidos após serem
dissolvidos.
Não deve ser deglutido.
Não deve ser ingerido líquidos até que a
medicação esteja totalmente dissolvida.
Instilação Nasal
Gotas ou spray.
Efeito sistêmico ou loca.
Medicamentos disponíveis
em creme, gel e óvulos.
Utilizar luva de procedimento ou
anal interno.
Pode ser utilizado
Forma de infusão
Contínua: grandes volumes e/ou doses
precisas
Intermitente: pequenos volumes em intervalos
regulares. Acesso salinizado
Bolus: dose concentrada de um medicamento
diretamente no sistema circulatório.
45º em magros
Soltar a pele.
Aspirar para certificar-se de que não atingiu algum vaso sangüíneo.
Injetar lentamente a solução.
Retirar a agulha fazendo leve compressão com o algodão seco
sobre o local.
Não massagear.
Providenciar a limpeza e a ordem do material.
Lavar as mãos.
Checar a medicação prescrita..
Intramuscular (IM)
A administração IM, deposita o medicamento
no tecido muscular.
Ricamente vascularizado.
Músculo utilizados:
Deltóide
Vasto lateral
Glúteo máximo
Gluteo médio
Intramuscular (IM)
Região Deltoidiana -
Músculo Deltoíde, 2 a 4
cm abaixo do processo
acromial.
Região Ventro-glútea -
Músculo Glúteo Médio.
Região Dorso-glúteo -
Músculo Glúteo Máximo
(Quadrante Superior
Externo).
Região da Face Ântero-
lateral da Coxa – Músculo
vasto lateral.
Intramuscular (IM)
Complicações locais
Fibrose
Lesão de nervo
Abscessos
Necrose tecidual
Contração muscular
Gangrena
Complicações
Complicações
Intramuscular (IM)
Região Deltóide
Região Deltóide
Região dorsoglútea
brasileira.
Indicação
Região face ântero-lateral da
coxa
Volume máximo no adulto de 4 ml.
25 x 7 ou 25 x 8.
Angulação oblíqua de 45º.
Técnica em Z
Ideal para evitar refluxos.
e à base de ferro.
É realizado na região glútea.
Técnica em Z
Técnica em Z
Antes de introduzir
a agulha repuxar
firmemente a pele
para baixo.
Mantendo durante
a aplicação.
Soltar a pele para
bloquear o
medicamento.
Técnica de aplicação intramuscular
Lavar as mãos.
Preparar a medicação seguindo a técnica.
Escolher o local de aplicação e colocar o cliente em
posição adequada.
Proceder a anti-sepsia no local.
Localizar o músculo e segurar firmemente a musculatura com o polegar e
indicador da mão esquerda e introduzir a agulha no ângulo escolhido com o
bisel lateralizado.
Introduzir a agulha:
90º Deltóide, dorsoglúteo e ventroglúteo
45º vasto lateral da coxa.
Soltar o músculo.
Aspirar para certificar-se de que não atingiu algum vaso sangüíneo.
Injetar lentamente a solução.
Retirar a agulha fazendo leve compressão com o algodão seco sobre o
local.
Não massagear.
Providenciar a limpeza e a ordem do material.
Lavar as mãos.
Checar a medicação prescrita.
Intradérmica (ID)
Poucos pêlos.
Pouca vascularização.
Fácil acesso.
Aplicação
Referência Bibliográfica
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 6 ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. cap.34.
Referência complementar
CARVALHO, V.T.; CASSIANI, SHB; CHIERICATO, C. Erros mais comuns e
fatores de risco na administração de medicamentos em unidades básicas
de saúde. Rev.latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n. 5, p.
67-75, dezembro 1999.
FIGUEIREDO, N. M. A. (organizadora). Administração de medicamentos:
revisando uma prática de enfermagem. São Paulo: Yendis, 2006.
FAKIH, F. T. Manual de diluição e administração de medicamentos
injetáveis. Rio de Janeiro: Reichamann & Affonso Ed., 2000.
MOZACHI, N.; SOUZA, V. H. S.; MARTINS, N.; NISHIMURAi, S. E. F.;
AMÉRICO, K. C. Administração de medicamentos. In: SOUZA, V. H. S. e
MOZACHI, N. O hospital: manual do ambiente hospitalar. 8 ed. Manual
Real: Curitiba, 2007. cap.5.