Módulo 4

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PSICOLOGIA

CURSOS PROFISSIONAIS
MÓDULO 4:
PROCESSOS
RELACIONAIS E
COMPORTAMENTO
PROFISSIONAL
A

SOCIALIZAÇÃO
PROCESSO E CONTEXTOS DE SOCIALIZAÇÃO

Integração dos indivíduos nos múltiplos e variados


grupos (família, escola, amigos, trabalho,…) a que
irá pertencer ao longo da vida.
Processo dinâmico através do qual os indivíduos
aprendem valores, as regras e as práticas próprias
da sociedade a que pertencem.
Contextos de socialização (A nossa integração na sociedade processa-se a
diferentes níveis/grupos: )

Socialização primária Socialização secundária


aquando da aquisição dos promovida pela escola, grupos de
primeiros conhecimentos amigos, a equipa de desporto ou
do mundo que nos rodeia os colegas de trabalho ou da
(no seio familiar). empresa a que poderemos vir a
pertencer na idade adulta.
Autoconceito (perceção do self)
 Formação do autoconceito
 O autoconceito é a forma como nos percebemos a nós
próprios, incluindo a auto-imagem, que é a forma como nos
vemos fisicamente, e a auto-estima, que é o valor que
sentimos ter.
 O conceito que temos de nós influencia o nosso
comportamento e, mais concretamente, a maneira como nos
percepcionamos e aos outros.
Autoconceito (perceção do self)
 Formação do autoconceito
 O autoconceito constrói-se nas relações interpessoais.
 O nosso autoconceito é formado por aquilo que pensamos que
os outros pensam de nós. Como se nos estivéssemos a ver ao
espelho. A interpretação que fazemos daquilo que os outros
pensam de nós depende, também, do que pensamos dos
outros. Por exemplo, se uma pessoa que “não temos em
muito boa conta” pensa que somos uns falhados, isso terá
menos importância do que se for o nosso melhor amigo.
Autoconceito (perceção do self)

 O autoconceito evolui à medida que crescemos e que evolui a


capacidade de auto-análise. Isto acontece porque somos
diferentes em diferentes momentos da vida.
 As ideias que temos sobre nós estão ligadas, por exemplo, a
sentimentos de vergonha ou de orgulho que poderão ser
inibidores ou facilitadores do comportamento social.
Autoconceito (perceção do self)

 O modo como cada um se pensa e se descreve é construído em


função do modo como os outros nos vêem e pensam. São as
pessoas mais significativas para nós que mais contribuem para a
formação do autoconceito.
 Os pais, por exemplo, têm a oportunidade única de serem
modelos para os filhos, de lhes dizerem como gostariam que eles
fossem. Se aquilo que os pais desejam que o filho seja e aquilo
que ele realmente é difere muito, e se não existe comunicação e
ajuste de uma parte e de outra, este facto poderá ter reflexos no
autoconceito, através de sentimentos de desvalorização.
William James

Self

Conhecido Conhecedor
Conjunto de crenças sobre nós próprios, corresponde mesmo ao Ego, o que forma as representações
autoconceito . Tem 3 dimensões:
Self material – ideia que temos do nosso aspeto físico;
Self social – o que os outros pensam a nosso respeito. Isto influencia
também o que pensamos a nosso respeito.
Self espiritual-conhecimento que temos da nossa própria
personalidade, valores, atitudes….
Autoesti ma
Ava l i a ç ã o q u e fa ze m o s d e n ó s p r ó p r i o s . E x p r e s s a u m a a ti t u d e d e a p r o va ç ã o o u
d e s a p ro va ç ã o, e i n d i c a e m q u e m e d i d a a c re d i ta m o s e m n ó s , e m s e r m o s c a p a ze s ,
s i g n i fi c a ti v o s , c o m s u c e s s o e d i g n o s . É u m j u l ga m e n t o p e s s o a l d e d i g n i d a d e q u e s e
ex p re s s a n a a ti t u d e q u e m a n t e m o s p e ra n t e n ó s p ró p r i o s .
S e u m i n d i v í d u o s e s e n t e i n s e g u ro p a ra e n f r e nt a r o s p r o b l e m a s d a v i d a , s e n ã o t e m
a u t o c o n fi a n ç a e c o n fi a n ç a e m s u a s p ró p r i a s i d e i a s , ve re m o s n e l e u m a a u t o - e s ti m a b a i xa . O u ,
e nt ã o, s e f a l t a a o i n d i v í d u o re s p e i t o p o r s i m e s m o , s e e l e s e d e sv a l o r i za e n ã o s e s e nt e
m e re c e d o r d e a m o r e re s p e i t o p o r p a r t e d o s o u t r o s , s e a c h a q u e n ã o t e m d i re i t o à
fe l i c i d a d e , s e t e m m e d o d e e x p o r s u a s i d e i a s , v o n t a d e s e n e c e s s i d a d e s , n o v a m e n t e v e r e m o s
u m a a u t o - e sti m a b a i xa , n ã o i m p o r t a q u e o u t r o s at r i b u t o s p o s i ti v o s e l e ve n h a a e x i b i r.
A a u t o - e sti m a fo r t a l e c e , d á e n e rg i a e m o ti v a ç ã o .
A p e s s o a c o m a u t o - e sti m a s a u d áv e l n ã o s e e nv e rg o n h a d e d i ze r, " E u e s t av a e r ra d o " .
É m a i s p ro v áv e l e n c o nt ra r m o s s i m p ati a e c o m p a i x ã o , e m p e s s o a s c o m a u t o - e s ti m a e l e v a d a
d o q u e n a s d e b a i xa a u t o - e s ti m a ; o m e u re l a c i o n a m e n t o c o m o s o u t ro s t e n d e a e s p e l h a r e
re fl e ti r o m e u r e l a c i o n a m e nt o c o m i g o m e s m o .
Práticas de uma boa auto-estima.

1. A p rá t ic a d e v i ve r c o n s c i en t e m en t e . P ar t i c i p a r i n t e n s a me n t e n a q u i l o q u e f a z e m os
en q u a n t o o f a z em o s , pr o c u r ar e es t a r t ot al m e n t e a b e r t o a q u a l q u e r i n f o r ma ç ã o ,
c on h e c i m e n t o q u e a f i r m e n os s os i n t e r es s e s, v a l or e s , m et a s e p l a n o s .
2. A p r á t i c a d a a u t o- a c e i t a ç ã o . C o n s eg u ir o u v ir c r ít i c a s o u id e i a s d i f e r e n t e s se m n os
t o r n a r m o s h o s t i s o u c o m p et i t i vo s .
3. A p r á t i c a d o s en s o d e r es p o n s a b i li d a d e . C a d a u m d e n ó s é r e s p o n s á ve l p e l a
pr óp r i a v i d a , p e lo p r ó p r i o b em - es t a r ; q u e , s e p r ec i s a r m o s d a c oo p e r a ç ã o d e
ou t r a s p es s o as p a r a a t in gi r n o s s os ob j e c t i vo s , d e ve m os of e r e c e r a l g o e m t r o c a ; e
qu e a p er g u n t a n ã o é " D e q u e m é a c u l p a ? ", m a s se m p r e " O q u e p r e c i s a se r
f e it o ? "
4. A p r á t i c a d a a u t o- a f i r m a ç ã o. R e sp e i t a r os p r ó p r i os v a l or e s e a s o u t r a s p e s s o a s.
5. A p r á t i c a d e v iv e r ob j e c t i va m e n t e. E s t a b el e c er os n o s s os ob j e c t i vo s ou p l a n o s d e
c u r t o e l on g o p r a zo
6. A p r á t i c a d a i n t eg r id a d e p e ss o a l . P r oc u r a r d i z e r a v e r d a d e , h o n ra r o s n o s s os
c om p r o m is s o s e s e r vi r d e ex e mp lo d o s va l o r e s q u e d e c l a r a m o s a d m i r ar ; é t r a t a r
os o u t r os d e ma n e i r a j u s t a.
Práticas de uma boa auto-estima.

7. A l i m e n t a ç ã o c o r r e c t a . R e s p e i t a r o s m o me n t o s d a s r e f ei ç õ es . E v i t a r f a l a r s o b r e
problemas. Acalmar-se.
8. P r e s t a r a t e n ç ã o e m s i p r ó p r i o . P er c e b er o s p r ó p r i o s p e n s a m e n t o s , o s n e g a t i v o s e
positivos.
9. T e r o b j e c t i v o s . M a t e r i a i s e e s p i r i t u a i s . P r o c u r a r t o r n a r - s e u m a p e s s o a m a i s p a c i e n t e ,
b o n d o s a , s e r e n a , c o n f i á v e l e a m i g a , a l é m d e h u m i l d e , a b e r t a , s i n c e r a e s i m p l es e ,
principalmente, uma pessoa que tenha fé e confiança na vida.
10. F a z e r e x e r c í c i o s . E s c o l h e r u m e x e r c í c i o q u e a g r a d e : c a mi n h a r , d a n ç a r e n a d a r s ã o o s
m a i s r e c o m e n d a d o s . O m a i s d i f í c i l é t o ma r a d e c i s ã o d e c o m eç a r .
11. U t i l i z a r t a l e n t o s p r ó p r i o s . T o d o s t ê m d o n s e t a l e n t o s . D e s c o b r i r q u a i s s ã o e l e s e
começar a colocar em prática.
12. A c e i t a r a v i d a . P a r a r d e r e c l a ma r . V o l t a r a m en t e p a r a o q u e a v i d a o f e r ec e d e b o m.
Ajudar o próximo, ser uma pessoa sincera, alegre e procurar trabalhar com amor.
Aceitar as pessoas como elas são e, principalmente, aceitar-se a si próprio como se
é , c o r p o , p e r s o n a l i d a d e . M a s a c e i t a r n ã o s i g n i f i c a s e a c o m o d a r c o m o s p r o b l em a s e
d i f i c u l d a d e s d a v i d a . D e v e mo s b u s c a r a f o r ç a p a r a mu d a r o q u e p o d e mo s mu d a r , e a
a c e i t a ç ã o p a r a o q u e n ã o s e p o d e s er d i f e r e n t e .
MÓDULO 4

3. A perceção dos «outros»


Processos relacionais e comportamento profissional

ATITUDES
 As atitudes são disposições internas do sujeito para que
este se comporte de uma determinada maneira perante
pessoas, objetos ou situações.

Disposição
Interna
Atitudes Comportamentos
Processos relacionais e comportamento profissional

FUNÇÕES DAS ATITUDES


 Ajudam no processo de identificação do indivíduo. (ex:
Gandhi)

 Ajudam no processo de identificação dos grupos sociais. (ex:


Escuteiros)

 Guiam o pensamento e a ação dos indivíduos. (ex: Ativistas


pelos direitos dos animais)
Processos relacionais e comportamento profissional

COMPONENTES DAS ATITUDES

Cognitiva (relacionada com


crenças e valores)

Emotiva (relacionada com sentimentos) Comportamental (orientação


do comportamento ,embora
nem sempre aconteça)
Processos relacionais e comportamento profissional

MUDANÇA DE ATITUDES
 Algumas das causas mais importantes para a mudança de
atitudes:

 Comunicações persuasivas (ex: publicidade)

 Dissonâncias cognitivas (quando o comportamento não é


coerente com a atitude, a tendência é alterar a atitude)
Processos relacionais e comportamento profissional

COMUNICAÇÕES PERSUASIVAS
 A eficácia persuasiva de uma comunicação depende dos
seguintes fatores:

 A credibilidade da fonte;

 O conteúdo da mensagem.

Hitler explorava, no conteúdo dos


seus discursos, a frustração do povo
alemão, conseguindo assim uma
grande adesão às suas ideias.
Processos relacionais e comportamento profissional

DISSONÂNCIA COGNITIVA
• Imagina que uma pessoa deseja e acredita que devemos ter
uma vida o mais saudável possível. No entanto, nos últimos
anos, não tem resistido aos excessos alimentares. Quando
constata que engordou bastante, sente-se mal com a sua
figura e sente-se arrependida pelo tipo de vida que tem feito.
Como poderá esta pessoa resolver esta inconsistência?

Uma solução possível: pensar que,


mais importante do que ter uma
vida regrada e saudável, o
importante é aproveitar aquilo que
de melhor a vida tem para
oferecer!
Processos relacionais e comportamento profissional

AS IMPRESSÕES
As impressões são formas de perceção social que resultam de
um processo de simplificação da realidade social. (as
impressões, estereótipos e representações sociais são tipos de
categorização social. Muitas vezes as impressões são
carregadas de subjetividade.)
Processos relacionais e comportamento profissional

FORMAÇÃO DAS IMPRESSÕES

Fatores

Distorção por
Efeito de Ordem Efeito Halo positividade ou
negatividade

As primeiras Quando alteramos uma


caraterísticas A impressão que construímos impressão acerca de uma
percecionadas de uma pessoa condiciona a pessoa, temos tendência
condicionam a perceção que temos das para a distorcer e a
valorização das seguintes. características que ela exagerar no sentido oposto
A perceção da pessoa é evidencia posteriormente. à construção da impressão
mais do que a soma das inicial.
suas características.
ESTEREÓTIPOS E PRECONCEITOS
SOCIAIS

Estereótipo (conjunto de Preconceito social


ideias que se acredita (discriminam-se
definirem um grupo negativamente indivíduos
social (ex: os nórdicos são em função de ideias
trabalhadores mais preconce bidas.
calculistas e Concretiza-se na
determinados – não é verbaliz ação negativa,
necessariamente evitamento,
negativo) discriminação, ataque
físico ou exterminação)

Atitude negativa
Processos relacionais e comportamento profissional

MÓDULO 4

Processos Relacionais e Comportamento


Profissional
4. A perceção e a dinâmica do «nós»
Processos relacionais e comportamento profissional

GRUPOS

 O grupo é um conjunto de indivíduos que se relacionam entre


si, em conformidade com um estatuto estabelecido, de
acordo com normas e valores que regulam o seu
comportamento.
Processos relacionais e comportamento profissional

TIPOS DE GRUPOS

Primários Emergentes
Grupos
Secundários Planeados
Processos relacionais e comportamento profissional

O DESENVOLVIMENTO DO GRUPO ‒
TUCKMAN
1. Formação (forming)

2. Confrontação (storming)
Fases
3. Estabelecimento de normas
(norming)

4. Execução (performing)

Psicologia Cursos Profissionais


Processos relacionais e comportamento profissional

PAPÉIS E ESTATUTOS

Conjunto de comportamentos que


Papel legitimamente os outros membros
do grupo esperam do indivíduo.

Permite esperar legitimamente


Estatuto
um conjunto de comportamentos
por parte dos outros.

Psicologia Cursos Profissionais


Processos relacionais e comportamento profissional

CONFLITOS
Desordem
Choque

Embate

Oposição

Disputa
Luta

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Processos relacionais e comportamento profissional

CAUSAS DOS CONFLITOS


Frustr ação

Necessidade de bodes
expiatórios Conflitos entre
grupos (conflitos
de interesses –
um objetivo que
só pode ser
Privação
atingido por um
grupo)

P reconceito s

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Processos relacionais e comportamento profissional

CAUSAS DOS CONFLITOS

Problemas que decorrem


da realização de tarefas

Conflitos
intragrupo

Problemas relacionados com


aspetos relacionais de ordem
emocional

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Processos relacionais e comportamento profissional

GESTÃO DOS CONFLITOS

Agressividade (verbal ou física,


ameaça, provocação, intimidação…-é
mais próximo da animalidade,
desconsiderando-se o outro)
Submissão
Estratégias (passiva, abdica-se
de resolução dos direitos, foge-se
ao conflito)

Assertividade (defesa dos direitos, forma intencional


de controlar a ansiedade, agressividade e evita a
passividade)

Psicologia Cursos Profissionais


Processos relacionais e comportamento profissional

CONFORMISMO
• Os indivíduos, em geral, têm tendência para apresentar
comportamentos conformistas.

• A pressão do grupo social poderá ter influência no


conformismo, mas determinados aspetos da personalidade e
determinadas caraterísticas dos grupos também poderão ser
fatores muito influentes no desenvolvimento de
comportamentos conformistas.

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Processos relacionais e comportamento profissional

FATORES QUE INFLUENCIAM O CONFORMISMO ‒ ASCH

Autoconfiança Conformismo

Autoestima Conformismo

Unanimidade Conformismo

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Processos relacionais e comportamento profissional

OBEDIÊNCIA
Será que temos tendência para fazer o que nos mandam?

As investigações
demonstram-nos
que sim!

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Processos relacionais e comportamento profissional

LIDERANÇA
O que é um líder?
 Líder é alguém que, no grupo, tem o estatuto e o poder para
influenciar os restantes membros do grupo, visando a
concretização dos objetivos do grupo.

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Processos relacionais e comportamento profissional

LIDERANÇA

Tipos de líder
Informal (emerge pelas
características pessoais Formal (é imposto ao
ou por circunstâncias grupo)
favoráveis)

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Processos relacionais e comportamento profissional

LIDERANÇA

Estilos de liderança
Democrática (o líder
Autoritária (o líder Laissez-faire (o grupo
toma as decisões finais
decide e não consulta o tem a liberdade até de
mas envolve o grupo na
grupo) fixar objetivos)
discussão das mesmas)

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Processos relacionais e comportamento profissional

NEGOCIAÇÃO

Tipos de negociação
Integrativa Distributiva
Este tipo de negociação envolve, Este tipo de negociação é, sobretudo,
sobretudo, a cooperação. Todos competitivo. (discute-se quem fica
podem ganhar. (exemplo: divisão de com a melhor parte convencendo o
tarefas para organizar uma festa) outro de que é o mais justo).

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Processos relacionais e comportamento profissional

CARATERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
Gostar
Gostar de
de
assumir
assumir
responsabilidade
responsabilidade
Acreditar
Acreditar em
em si
si Boa
Boa capacidade
capacidade
próprio
próprio de
de trabalho
trabalho

Boas
Boas
Gostar
Gostar de
de capacidades
capacidades de
de
assumir
assumir riscos
riscos relacionamento
relacionamento

Necessidade
Necessidade dede
atingir Empreendedor Criatividade
Criatividade
atingir resultados
resultados

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