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CURSODEATENDENTE
EAUXILIARDEFARMÁCIAEDROGARIA
CURSOATENDENTEEAUXILIARDEFARMÁCIAEDROGARIA
Formadora: Maria Célia/Elizamara
O QUE É UM ANTI-INFLAMATÓRIO? • Os anti-inflamatórios não esteroides (AINE ou AINES), como o próprio nome diz, fazem parte de uma classe de medicamentos que agem sobre processos inflamatórios no organismo. • Os AINES são uma das classes de medicamentos mais vendidas no mundo, sendo especialmente eficazes no tratamento das dores de leve a moderada intensidade e nas inflamações, principalmente a nível osteoarticular. • Todos os anti-inflamatórios apresentam três efeitos básicos: Antipirético (abaixa a febre). Analgésico (combate a dor). Anti-inflamatório (reduz a inflamação). • As diferenças entre os mais de 20 tipos de anti-inflamatórios presentes no mercado costumam estar na potência de cada uma dessas três ações e nos tipos de efeito colaterais. ANTI-INFLAMATÓRIO • EXEMPLOS DE ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES • Existem dezenas de anti-inflamatórios, alguns exemplos são: • Diclofenaco. • Ibuprofeno. • Naproxeno. • Nimesulida . • Indometacina. • Cetoprofeno. • Ácido Mefenâmico. • Piroxicam. • Celecoxib. • Etoricoxibe. • AAS (ácido acetilsalicílico). • Todos os anti-inflamatórios citados acima são fármacos que apresentam mecanismos de ação semelhantes, mas com particularidades entre cada uma delas. ANTI-INFLAMATÓRIO • Os AINES devem ser prescritos preferencialmente para o tratamento dos quadros de dor de leve a moderada intensidade e/ou quando há inflamação de origem osteoarticular. • Entre as condições mais indicadas podemos citar: • Artrite Reumatoide. • Espondilite anquilosante. • Osteoartrose • Dismenorreia (Cólica Menstrual) • Gota • Amigdalites. • Enxaqueca. • Cálculo Renal. • Inflamações odontológicas. • Tendinites. • Lombalgia e outras dores articulares e de coluna. • Controle da dor no pós-operatório. • Traumas. COMO AGEM OS ANTI-INFLAMATÓRIOS? • De forma bem simplificada, podemos dizer que os quadros inflamatórios surgem quando há um aumento da produção de uma substância chamada prostaglandina. A prostaglandina é gerada através da ação de uma enzima chamada ciclooxigenase (COX). • Os anti-inflamatórios agem inibindo a ação dessa enzima COX. Sem COX, há menor produção de prostaglandinas e menos estímulo para ocorrer inflamações. Como é a presença da prostaglandina que estimula o surgimento de inflamação, dor e febre, a sua inibição pelos AINES acaba tendo efeito analgésico, antipirético e anti- inflamatório. • O problema é que existem mais de um tipo de prostaglandina e de ciclooxigenase. Nem toda prostaglandina causa inflamação ou febre e nem toda COX age sobre todos os tipos de prostaglandinas. Como a ação dos anti-inflamatórios sobre a produção de prostaglandinas não é seletiva, além de abortar a inflamação, podem surgir também os efeitos colaterais. AÇÕES DA COX NO ORGANISMO • As a COX e as prostaglandinas são responsáveis pelos seguintes efeitos no organismo: • Proteção do estômago contra ácidos produzidos no seu interior. • As prostaglandinas agem no estômago inibindo a produção de ácido clorídrico e aumentando a produção do muco que reveste e protege a parede estomacal. • Quando as prostaglandinas são inibidas, o estômago fica mais vulnerável à ação do ácido, aumentando o risco do surgimento de Gastrite e ulceras. Não é por acaso que uma das principais causas de hemorragia digestiva alta é o sangramento de úlceras gástricas ou duodenais provocadas pelo uso indiscriminado de AINES. • Existe uma classe de anti-inflamatórios chamada inibidores seletivos da COX-2, que conseguem inibir as prostaglandinas responsáveis pela inflamação sem alterar as prostaglandinas que protegem o estômago. O Celecoxibe o Etoricoxibe são dois exemplos de AINES seletivos que apresentam baixa incidência de lesões gástricas. Fluxo de sangue no rins • As prostaglandinas agem nos rins aumentando o fluxo de sangue. Em pessoas com rins saudáveis, a ação das prostaglandinas renais é baixa e o uso de AINES por pouco tempo acaba não provocando grandes problemas. • Porém, pacientes com doenças renais ou com problemas que causem diminuição do aporte de sangue para os rins, como insuficiência cardíaca, desidratação ou cirrose, dependem muito da ação das prostaglandinas para manterem os rins funcionando bem. • Nesses pacientes, o uso de AINES é contra-indicado, pois todos eles provocam inibição das prostaglandinas que agem nos rins, o que invariavelmente leva ao agravamento da insuficiência renal. • Coagulação sanguínea • Além atuar na produção das prostaglandinas, a COX também estimula a produção de tromboxano A2, que é uma substância que estimula a agregação das plaquetas, facilitando a sua ação nos processos de coagulação do sangue. • Quando a COX e o tromboxano A2 são inibidos pelos AINES, uma das consequências é a redução da capacidade de agregação das plaquetas, o que reduz a capacidade do organismo de coagular o sangue. • Essa inibição da coagulação pode ser perigosa em pacientes com elevado risco de hemorragia ou que vão ser submetidos à alguma cirurgia. Em geral, os AINES devem ser suspensos alguns dias antes de qualquer operação. • Todos os AINES agem como antiagregantes plaquetários, mas o AAS (ácido acetilsalicílico) é o fármaco dessa classe que exibe maior efeito sobre as plaquetas. • Esse efeito colateral é frequentemente aproveitado nos pacientes com elevado risco de infarto ou AVC. O que as pessoas chamam de “afinar o sangue” é, na verdade, uma descrição leiga para a potente ação antiplaquetária do AAS (aspirina). EFEITOS COLATERAIS DOS ANTI-INFLAMATÓRIOS • Os AINES são medicamentos seguros, se administradas com indicação médica. O problema é que essa seja, talvez, a classe de fármacos mais utilizada como automedicação pela população. • Existem inúmeros efeitos colaterais e interações com outros medicamentos que devem ser levados em conta antes de tomar um anti-inflamatório. • Alguns dos efeitos adversos mais comuns dos anti-inflamatórios são: • Agravamento da Hipertensão. • Inibição da ação dos Diuréticos. • Agravamento da insuficiência cardíaca. • Agravamento da função renal. • Síndrome nefrótica. • Hepatite medicamentosa. • Interação com Varfarina. • Reação alérgica. • Perda de audição nos idosos. • Aumento do risco de doenças cardiovasculares. • Portanto, apesar de ser uma droga muito usada e relativamente segura, ela está longe de ser isenta de complicações. O seu consumo sem indicação médica ou por longos períodos pode provocar consequências graves. PACIENTES QUE NÃO DEVEM TOMAR ANTI- INFLAMATÓRIOS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA • Por todos os problemas que já foram explicados até aqui, faz sentido tratar os anti- inflamatórios como uma classe de medicamentos que não deve ser tomada sem orientação médica, principalmente se você fizer parte dos seguintes grupos: • Idosos. • Grávidas. • Pacientes com insuficiência renal. • Pacientes com cirrose. • Pacientes com hipertensão descontrolada. • Pacientes com insuficiência cardíaca. • Pessoas que consomem, em média, mais de 3 doses de álcool por dia. • Pacientes medicados com varfarina. • Pacientes com risco de hemorragia. • História de úlcera péptica ou gastrite. Anti-inflamatórios Esteroidais (Glicocorticóides) • Os anti-inflamatórios Esteroidais (AIEs) são drogas que mimetizam os efeitos do hormônio cortisol. • Cortisol é um hormônio esteroide produzido no corpo humano que apresenta potente ação anti-inflamatória e imunossupressora. • Este hormônio é essencial à vida, sendo responsável por vários processos, desde o estado de embrião. Além de possuir efeitos metabólicos próprios, também, age amplificando o efeito de outros • Cortisol é sintetizado à partir do colesterol pelas glândulas supra-renais; hormônios no organismo humano. • Os anti-inflamatórios esteroides ou corticosteroides exercem potente efeito anti- inflamatório (glicocorticoide). Sua ação mineralocorticoide deve ser considerada na escolha do fármaco, uma vez que pode provocar retenção de água e sal, hipertensão e perda de potássio. Corticosteroides com grande efeito mineralocorticoide são úteis na insuficiência suprarrenal, mas esta característica impede seu uso para doenças que necessitem de tratamento por tempo prolongado. Neste caso, como nas doenças reumáticas (artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, entre outras), prefere-se aqueles com pouco efeito mineralocorticoide. Anti-inflamatórios Esteroidais (Glicocorticóides) • As doses de corticosteroides utilizadas têm ampla variedade. Em algumas situações, como dermatite esfoliativa, pênfigo (O pênfigo é um termo que abrange um grupo de doenças incomuns, que caracterizam-se pelo surgimento de bolhas na pele e nas mucosas) , leucemia aguda e rejeição aguda de transplante, altas doses podem ser necessárias para salvar ou prolongar a vida. • Em algumas condições clínicas em que são usados por longo prazo, os efeitos adversos podem superar os problemas causados pela doença. Estes efeitos alteram- se na dependência das doses empregadas e da duração do tratamento. • Para reduzi-los a terapia deve ser realizada pelo período mais curto possível e na menor dose clinicamente necessária. Da mesma forma, doses únicas diárias pela manhã (há maior supressão do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal em administração noturna) ou em dias alternados devem ser preferidas a outros esquemas de tratamento. • Entretanto, o uso em dias alternados é adequado somente em certos casos e para corticosteroides com pouca atividade mineralocorticoide e duração de ação relativamente curta Anti-inflamatórios Esteroidais (Glicocorticóides) • Os corticosteroides são indicados por via sistêmica em várias situações clínicas, como em doenças reumáticas, doenças inflamatórias intestinais, algumas neoplasias malignas, insuficiência e hiperplasia suprarrenal, doenças imunopáticas e condições alérgicas. • Na artrite reumatoide são utilizados em pacientes com doença grave ou na presença de vasculite e no controle da atividade da doença durante a terapia inicial com fármacos modificadores de doença reumática. • Estudos sugerem que dose baixa de corticosteroide iniciada nos 2 primeiros anos da doença moderada a grave pode reduzir o grau de destruição articular. A menor dose possível deve ser utilizada durante 2 a 4 anos e depois reduzida gradualmente para evitar possíveis efeitos • Na falha de outras intervenções terapêuticas, seu uso tópico pode ser considerado para doenças inflamatórias da pele, como psoríase, dermatite atópica e dermatite seborreica. Na psoríase, corticosteroides de baixa potência são preferíveis para face e regiões de dobras, enquanto os mais potentes são mais apropriados para couro cabeludo, mãos e pés. Efeito rebote pode ocorrer no término do tratamento, resultando em formas de mais difícil controle na psoríase. • Por inalação os corticosteroides tem relevância no tratamento da asma persistente e da rinite não alérgica e alérgica moderada a grave. do uso por longo prazo. Anti-inflamatórios Esteroidais (Glicocorticóides) • Quando possível a via de administração local deve ser preferida ao tratamento sistêmico visando reduzir os efeitos adversos. • A utilização de corticosteroides por longo prazo causa supressão da atividade da glândula suprarrenal, que pode persistir por anos depois da interrupção do tratamento. A retirada abrupta subsequente ao uso por um período prolongado pode provocar insuficiência suprarrenal aguda, hipotensão ou até óbito. Outros sinais e sintomas possíveis são febre, mialgia, artralgia, rinite, conjuntivite, nódulos cutâneos dolorosos e pruriginosos e perda de peso. • A retirada gradual da terapia sistêmica com corticosteroides é necessária se tiverem sido administrados: cursos repetidos recentemente, um curso curto em 1 ano depois da interrupção de tratamento prolongado, mais de 40 mg por dia de prednisolona (ou equivalente), doses repetidas no final do dia ou mais de 3 semanas de tratamento. Também deve ser considerada na vigência de outras possíveis causas de supressão suprarrenal. Durante a retirada a dose pode ser reduzida rapidamente até doses fisiológicas (equivalente a 7,5 mg por dia de prednisolona) e depois mais lentamente Anti-inflamatórios Esteroidais (Glicocorticóides) Anti-inflamatórios Esteroidais (Glicocorticóides) • O uso prolongado de corticosteroides pode causar imunossupressão, aumentando a possibilidade de infecções e sua gravidade. As infecções podem se apresentar de forma atípica ou subclínica, dificultando o seu reconhecimento mesmo em estádios avançados da doença. A utilização, especialmente em altas doses, pode provocar transtornos do humor, distúrbios de comportamento, reações psicóticas e pensamentos suicidas. É necessário cuidado especial em pacientes com história pessoal prévia ou familiar de doenças psiquiátricas. • Outros efeitos adversos do uso em longo prazo incluem inibição do crescimento em crianças sem possibilidade de reversão, distúrbios do balanço hidroeletrolítico (levando a edema, hipertensão e hipopotassemia), afinamento da pele, osteoporose, fratura espontânea, glaucoma, miopatia, úlcera péptica. • Na gravidez, exceto para profilaxia de síndrome respiratória aguda do recém-nascido, deve-se preferir o uso de prednisona ou prednisolona, pois são inativadas em 88% ao cruzar a placenta. Não há provas convincentes de efeitos teratogênicos relacionados a corticosteroides. Qualquer supressão suprarrenal no neonato, seguindo uma exposição pré-natal, usualmente se resolve de forma espontânea após o nascimento, raramente adquirindo importância clínica. Prednisona ou prednisolona em doses de até 40 mg por dia administradas à puérpera durante a amamentação não causam efeitos sistêmicos no lactente Anti-inflamatórios Esteroidais (Glicocorticóides) • Betametasona exerce potente atividade glicocorticoide e insignificante mineralocorticoide. Tem longa duração de ação. É utilizada em grávidas com risco de parto prematuro para acelerar a maturidade pulmonar fetal antes do nascimento. • Dipropionato de beclometasona exerce efeito principalmente tópico. É utilizada para tratamento de asma persistente e rinite não alérgica e alérgica moderada a grave. O uso por inalação oral ou nasal reduz a ocorrência de efeitos adversos sistêmicos. Tem eficácia comprovada no tratamento de asma, reduzindo o risco de exacerbações. O controle dos sintomas é usualmente efetivo depois de 3 a 7 dias de uso. Na rinite alérgica, tem eficácia e segurança semelhante aos demais corticosteroides para uso nasal, apresentando, assim como a budesonida, menor custo de tratamento. • Budesonida é utilizada por inalação no tratamento de rinite não alérgica e alérgica moderada a grave. Tem eficácia e segurança equivalente aos demais corticosteroides de uso nasal para esta indicação. O custo de tratamento é menor e semelhante ao de beclometasona, podendo se alterar de acordo com as diferentes apresentações destes dois fármacos. Estudos canadenses demonstraram custo-benefício a favor da budesonida intranasal no tratamento de rinite alérgica. Ela pode ser utilizada em dose única diária tanto em crianças como em adultos. Anti-inflamatórios Esteroidais (Glicocorticóides) • Dexametasona tem potente ação glicocorticoide e desprezível mineralocorticoide. Tem longa duração de ação e suprime eficientemente a secreção de cortisol por 24 horas. Não se aconselha o uso oral por tempo prolongado, pela grande supressão do eixo hipotálamo- hipófise-suprarrenal. A administração de dexametasona antes da extubação reduziu significantemente a necessidade de reintubação da traqueia em recém-nascidos em ventilação com pressão positiva intermitente. • Deve ser utilizada naqueles com alto risco para edema e obstrução das vias aéreas, como os que receberam intubações repetidas ou prolongadas. Dada a possibilidade de efeitos adversos do uso sistêmico de corticosteroides, deve-se evitar o uso em recém-nascidos de baixo risco. • Mostrou-se eficaz também na prevenção de náuseas e vômitos depois de cirurgia sob anestesia geral. O uso de dexametasona em meningite bacteriana aguda, em adultos, diminuiu de modo significante a mortalidade, a perda auditiva e as sequelas neurológicas. A redução na mortalidade foi maior na meningite pneumocócica. Em crianças, reduziu a perda auditiva, principalmente em meningite por Haemophilus influenzae. É utilizada também por via tópica, sendo efetiva no tratamento de inflamações oculares . • Hidrocortisona possui atividade mineralocorticoide, que resulta em retenção hídrica, o que restringe seu uso por tempo prolongado. Assim, é utilizada no curto prazo para algumas situações de emergência1, como asma grave e choque anafilático. Em crianças e adultos com asma aguda grave pode se usar outros corticosteroides por via oral. Anti-inflamatórios Esteroidais (Glicocorticóides) • Hidrocortisona Naqueles que não toleram esta via de administração, hidrocortisona por via intravenosa na dose de até 400 mg por dia pode ser adequada como conduta inicial nos pacientes que requerem admissão em hospital. • Doses mais altas não parecem oferecer vantagens terapêuticas. A ação anti-inflamatória de hidrocortisona também a torna útil por via tópica no tratamento de condições inflamatórias da pele, como eczema e dermatite de contato, pois provoca menos efeitos adversos, tanto tópicos como sistêmicos. • Creme de hidrocortisona a 1% pode ser utilizado por até 7 dias em lesões inflamatórias não infectadas nos lábios e na pele ao redor da boca. Como corticosteroide tópico de baixa potência, esta apresentação de hidrocortisona é útil no tratamento de dermatite atópica em crianças e para uso na face e regiões de dobras. • Fosfato sódico de prednisolona tem atividade predominantemente glicocorticoide com duração de ação intermediária. Foi incluída por apresentar forma de solução oral, permitindo o uso para crianças que não conseguem tomar comprimido de prednisona. Ambos os fármacos são utilizados em doses equivalentes miligrama por miligrama. Em crianças é indicada em algumas condições como síndrome nefrótica, asma aguda grave e artrite idiopática juvenil. • Na asma aguda, aumentou o número de crianças que receberam alta do hospital nas primeiras 4 horas e diminuiu o número de crises agudas nos próximos 3 meses, crianças com síndrome nefrótica que responde a corticosteroide tiveram uma redução de 33% no número de recaídas com administração diária de prednisolona por 4 semanas, seguido de uso em dias alternados por 6 meses. Anti-inflamatórios Esteroidais (Glicocorticóides) • Prednisona tem ação semelhante a prednisolona com duração de ação média. É o corticosteroide mais utilizado em doenças que exigem tratamento por longo prazo. Em doses únicas matinais ou em dias alternados propicia menor supressão do eixo hipotálamo-hipófise- suprarrenal, com menor ocorrência de efeitos adversos. • Tem indicação para várias doenças, tais como asma aguda grave, condições alérgicas, reações de hanseníase do tipo 1 e 2, neoplasias hematológicas, formas graves de líquen plano e doenças reumáticas (artrite reumatoide, artrite temporal ou de células gigantes, poliarterite nodosa, polimiosite e lúpus eritematoso sistêmico, especialmente na presença de pleurisia, pericardite ou outras manifestações sistêmicas). • Prednisona é mais efetiva que placebo na redução de artralgia, edema articular e dor e na melhora do estado funcional em artrite reumatoide, seu uso em associação com fármacos modificadores de doença reumática nos 2 primeiros anos da doença reduziu o grau de progressão da erosão articular. Pode ser utilizada no tratamento da asma aguda grave em adultos, com efeitos benéficos semelhantes aos dos corticosteroides por via parenteral