Petrologia Ignea Sedimentar e Metamorfica 2018

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Petrologia

• As rochas são agregados naturais formadas por um ou


mais minerais e ou mineralógica.
• Dentro do conjunto de minerais que forma uma rocha
determinada distinguem-se os minerais essenciais e
acessórios ou acidentais.
• Os minerais essenciais são os que de presença
constante na composição de uma determinada rocha e a
ausência de um deles na combinação mineral a rochas
é classificada como uma rocha diferente a anterior.
• Um mineral petrogenético é acessório ou acidental
quando a sua presença numa rocha é determinante para
a classificação da mesma rocha.
• As rochas não constituem por si mesmo a base da vida,
para sê-lo se faz necessário que se produza uma
alteração das mesmas para que dêem origem a um solo
que dê suporte de seres vivos.
O que é a petrologia?
Ramo da geologia que ocupa-se do estudo das rochas desde o ponto de vista
genético ( em todos os aspetos tais como composição classificação etc) e de
sua relação com outras rochas.

A petrologia divide-se fundamentalmente em duas partes: Exógenas e Endógenas

Petrologia exógena: estuda surgidas próximo da superfície terrestre

Petrologia endógena: estuda rochas originadas nas capas profundas da terra.


As rochas na terra
As rochas do globo terráqueo subdividem-se em três classes: Ígneas,
Sedimentares e Metamórficas.

Ígneas, são todas rochas que originam-se como resultado do esfriamento e


consolidação do magma como material natural fundido, pelo que também as
mesmas rochas são chamadas de magmáticas.

Rochas sedimentares são todas aquelas que procedem de fenómenos de


alteração, transporte e sedimentação e consolidação de qualquer outro tipo de
rochas.

As rochas metaforficas são rochas também formas no interior da terra como


resultado de uma profunda modificação das rochas pré-existentes, sob acção
de elevadas pressões e ou temperaturas porém sem perder o estado sólido do
material.
Ambientes onde se produz pode
ocorrer a consolidação do magma
Plutónicas: formadas a grandes profundidades em condições de altas
pressões e altas temperaturas, e lento descenso dos factores acima
referenciados e sem perda de gases magmáticos.

Hipabisais (ou filonianas): formadas a profundidades intermédias devida ao


deslocamento parcial ( sem chegar a aflorar) de massa de magma, e com o
esfriamento mais rápido deste pelas dimenções limitada dos filões em que se
intruem.

Vulcânicas (ou extrusivas): formadas por consolidação rápida do magma a


nível superficial ou subsuperficial, sob condições atmosféricas e quase
atmosféricas.

Cristal zonado,
Cristal único de um mineral que tem uma composição química diferente na sua
parte interna e externa. Isto pode ser observado através de propriedades
óticas diferentes.
Cristal Zonado
Cristal zonado,

Cristal único de um mineral que tem uma composição química diferente na sua
parte interna e externa. Isto pode ser observado através de propriedades
óticas diferentes.
Série de reacção de Bowen
Textura de rochas Ígneas
O factor esfriamento sobre as texturas das rochas ígneas é bastante directo.

O esfriamento lento promove a crescimento de grandes cristais, enquanto que


o esfriamento rápido tende a gerar cristais mais pequenos.

A cristalização do magma é complexa. Não obstante é possível classificar as


rochas Ígneas em função da sua composição mineral e das condições em que
elas formaram-se.

O ambiente durante a cristalização pode deduzir-se de maneira aproximada a


partir do tamanho e a ordenação dos grãos minerais, a essa propriedade é
denominada textura.
O termo textura, quando é aplicado à uma rocha ígnea, utiliza-se para
descrever o aspecto geral da rocha em função do tamanho, forma e
ordenamento de seus cristais.

A textura é uma característica importante porque releva dados sobre o


ambiente de formação da rocha.
Factores constituinte da textura da
rocha ígnea
1. Velocidade em que esfria o magma
2. Quantidade de sílica presente
3. Quantidade de gases dissolvidos no magma

A classificação das rochas magmáticas atendendo à sua riqueza em sílica é


dividida em três grupos segundo Élie de Beaumont.

1. Ácidas: quando possuem na sua composição mais de 65% de SiO2


2. Neutras: quando possuem na sua composição entre os 65% a 52% de SiO2
3. Básicas: quando possuem na sua composição menos 52% de SiO2
Classificação de rochas magmáticas enquanto a predominância na sua
composição de minerais claros e escuros
1. Rochas leucócratas: quando há predominância de elementos brancos
sobre os escuros
2. Rochas melanócraticas: quando há predominância de elementos escuros
sobre os brancos
3. Rochas mesócratas: quando não há predominância de uns elementos
sobre os outros.
De acordo a composição mineralogica, as rochas mineralógica, as rochas
magmáticas podem dividir-se em vários agrupamentos chamados Família,
atendendo e existência ou inexistência de feldspatos e feldspatóides, à existência
ou não de quartzo e à natureza dos feldspatos dominantes.
vítrea — texturas que resultam do arrefecimento rápido da lava, sem permitir a
cristalização, o que permite a formação morfos. Exemplos incluem a
obsidiana e a pedra-pomes;

Piroclástica — texturas que resultam da projecção de lava através do ar


durante uma erupção vulcânica. O material resultante é clástico
(fragmentário), tipicamente com matriz vítrea, que forma depósitos de cinza
vulcânica, pedra-pome e bomba;

Afanítica — textura das rochas onde a maioria dos minerais ocorre em


microcristais ou em cristais tão pequenos que são dificilmente discerníveis
pelo olho nu. e resulta em geral do rápido arrefecimento de lava à superfície,
ou próximo dela, o que não permite o crescimento dos cristais. Exemplos de
rochas com textura afanítica incluem o basalto, o o andesito e riolito;
fanerítica (phaner = visível) — texturas típicas das rochas ígneas intrusivas que
cristalizaram lentamente abaixo da superfície. Portanto, os minerais nas
rochas ígneas são suficientemente grandes para poderem ser facilmente
discerníveis à vista como cristais individuais. Exemplos de rochas ígneas com
textura fanerítica incluem o gabro, o diorito e o granito;

porfítica — texturas que se desenvolvem quando as condições durante o


arrefecimento do magma mudam relativamente depressa. Os primeiros
minerais que cristalizam, os que saem da fusão parcial a mais alta
temperatura, têm tempo suficiente para crescer e formar grandes cristais,
enquanto que os restantes, devido a condições supervenientes de rápido
arrefecimento, são obrigados a uma rápida cristalização a qual produz uma
matriz de grão muito fino (afanítica). O resultado é uma rocha afanítica com
grandes cristais (fenocristais) embebidos na sua matriz.

Pegmatítica — textura que resulta de um lento arrefecimento do magma,


permitindo a formação de grandes cristais. Alguns minerais podem crescer ao
ponto de se tornarem massivos, com tamanhos que variam de alguns
centímetros a vários metros. Exemplo: pegmatitos.
A textura das rochas magmáticas podem ser

1. Holocristalinas
2. Hemicristalinas
3. Vítrea
Rochas sedimentarias
Meteorização de rochas existentes

Agentes erosivos como:

1. Águas
2. Ventos
3. Ondas
4. Gelo

Extraem os produtos de meteorização e os transportam a uma nova localização,


onde são depositadas (sedimentação)
As partículas depositam-se muito mais durante a fase transporte.
O material acumulado (sedimento) posteriormente se litifica.
Tipo de rochas sedimentares

O sedimento pode ser uma acumulação de material que se origina e é


transportado em forma de clástos sólidos derivados da meteorização mecânica
e química. Os depósitos deste tipo denominam-se detrítos e as rochas
sedimentares que formam, rochas detríticas.
Quando o material solúvel, produzido em grande medida mediante meteorização
química, é precipitado mediante processos orgânicos ou inorgânicos, o material é
conhecido como sedimento químico e as rochas formadas a partir desta,
denominam-se rochas sedimentares químicas.
Textura em rochas sedimentares

Utilizam-se duas texturas principais para classificar as rochas sedimentares:


Clasticas e não clasticas.
As rochas sedimentares não clásticas são compostas principalmente de
partículas que erosionam-se de um sitio sobre a superfície da terra, foram
transportadas até outros sítios e depositam-se como sedimentos. As rochas não
clásticas estão compostas por cristais inter-crescidos, e algumas são parecidas as
rochas ígneas, porém, os minerais contidos nas rochas sedimentares não
clasticas são bastante diferentes dos encontrados na maioria das rochas ígneas.
O sedimento pode experimentar grandes mudanças desde o momento em que
foi depositado até converter-se em uma rocha sedimentar.
A palavra diagénese é um térmo colectivo para todos mudanças Químicos,
físicos e biológicos que têm lugar depois da deposição dos sedimentos.
A diagénese inclui a litificação, termo que faz referência aos processos
mediante os quais os sedimentos não consolidados se transformam em rochas
sedimentares sólidas.
Os processos básicos de litificação são a compactação e a cimentação.
Compactação
Acumulação de sedimentos, o peso gera compressão.
Quando maior for a profundidade a em que se enterra o sedimento, mais
compacta-se e mais firme torna-se.
Ao induzir a que os grãos aproximarem-se cada vez mais há uma redução
considerável do espaço poroso (o espaço aberto entre as partículas).
Tendo em conta que as areias e outros sedimentos grosseiros são apenas
ligeiramente compressíveis, a compactação, como processo de litificação, é
mais significativo nas rochas sedimentares de grão fino.
Cimentação
É o cambio diagenético químico que implica a precipitação dos minerais entre
os grãos sedimentares individuais.
Os materiais cimentantes são transportados em solução por águas através dos
espaços abertos entre as partículas. Ao longo do tempo, o cimento precipita
sobre os grãos de sedimento preenchendo os espaços vazios e unindo os
clastos.
Da mesma maneira que os espaços dos poros se reduzem durante a
compactação, à dicção do cimento ao depósito sedimentar reduz também sua
porosidade.
A calcite, a sílica e o óxido de ferro são os cimentos mais comuns.
Quando se trata da calcite, se produzirá efervescência com o ácido clorídrico.

A sílica é o cimento mais duro e produz, portanto as rochas sedimentares mais


duras.
A cor laranja, o vermelho numa rocha sedimentar significa que há oxido de
ferro.
Os sedimentos químicos derivam-se do material que é transportado em solução
nos lagos e mares.
Este material não permanece solto indefinidamente na água.
Uma parte precipita para formar os sedimentos químicos, que se convertem
em rochas como o calcário, o silex e o sal de rochas.
Precipitação de material
Processos inorgânicos como a evaporação e a actividade química que podem
produzir sedimentos químicos.
Os processos orgânicos dos organismos aquáticos também formam sedimentos
químicos, cuja origem diz-se que é bioquímica
Exemplo:
1.O sal que fica depois da evaporação de um determinado volume de água
marinha.
2.Estactinte e as estalagmite que decoram muitas cavernas.
3.Muitos animais e plantas que vivem na água extraem a matéria mineral
dissolvida para formar carapaça e outras partes duras. Uma vez mortos os
organismos, seus esqueletos acumulam-se por milhões no fundo de um lago ou
um oceano como sedimento bioquímico.
Tipo de rochas sedimentares

Revisão da aula anterior

1.Tipo de rochas sedimentares


2.Processos involucrados na origem das rochas sedimentares.
3.Diagénese, litificação, compactação e cimentação.
4.Granulometria das rochas sedimentares.
5.Variedades de rochas sedimentares
Ao longo do tempo, o cimento precipita sobre os grãos de sedimentos, enchendo
os espaços vazios e unindo os clastos.
Da mesmo modo que o espaço do poro se reduz durante a compactação, a
adição de cimento ao depósito sedimentar reduz também a sua porosidade.
a calcite, a sílica e o óxido de ferro são os cimentos mais comuns.
Quando se trata da calcite, produz efervescência com ácido clorhidrico.
A sílica é o cimento mais duro e produz, por tanto as rochas sedimentares.
A cor laranjada, um vermelho escuro numa rocha sedimentar significa que há
óxido de ferro.

Os sedimentos químicos deriva de materiais que é transportado em soluções


nos lagos e mares
Este material não permanece dissolvido definitivamente na água.
Uma parte precipita para formar os sedimentos químicos, que se convertem em
rochas como calcário, o siléx e o sal de rochas
Precipitação
Processos inorgânico como a evaporação e actividades químicas que podem
produzir sedimentos químicos.
Os processos orgânicos dos organismos aquáticos também formam sedimentos
químicos, cuja origem se diz que é bioquímica.
Rochas Ígneas Félsicas
Rochas Ígneas Intermédias
Rochas Ígneas Máficas
Rochas Ígneas Ultramáficas
Rochas Sedimentares
Cimentação das Rochas Sedimentares
(peso dos sedimentos)
Rocha sedimentaria detrítica
(Conconglomerado)
Rocha sedimentaria detrítica
(Conglomerado)
Rocha sedimentaria detrítica
(Arenito)
Rocha sedimentaria detrítica
(Lutita)
Rocha sedimentaria detrítica
(Conglomerado)
O tamanho do clasto é a base fundamental para distinguir entre as diversas
rochas sedimentarias detríticas.
Rocha sedimentaria Químicas
Rocha sedimentaria Químicas
(Calcário)
Rocha sedimentaria Químicas
(travertino)
Rocha sedimentaria Químicas
(travertino)
Rocha sedimentaria Químicas –
Bioquímica (Coquina)
Rocha sedimentaria Químicas –
Bioquímica (Coquina)
Rocha sedimentaria Químicas
(Silex)
Rocha sedimentaria Químicas
(Pedernal)
Rocha sedimentaria Químicas
(Evaporíticas)
Tipos de Metamorfismo
Metamorfismo Hidrotermal
Metamorfismo Regional
Metamorfismo Regional

Figura: John Willey and Sons, 1999


Factores de Metamorfismo

Figura: Ilustração do gradiente geotérmico e seu papel no metamorfism,observe-se como o gradiente


geotérmico diminui pela subdução da litosfera oceânica comparadamente fria. Pelo contrario, o aquecimento
térmico é evidente quando o magma intrui na crosta superior.
Pressão de confinamento e força
diferencial
Pizarra
Esquisto
Gnesse
Tipos de rochas Metamorficas
Rochas Metamórficas (Filita)
Rochas Metamórficas
Rochas Metamórficas
Rochas Metamórficas (Mármor)
Rochas Metamórficas (Mármor)
Cantera de Mármor
Rochas Metamórficas
Rochas Metamórficas

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