Lição 12 - A Nuvem de Glória

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LIÇÃO 12 – A NUVEM DE GLÓRIA

Texto Áureo Verdade Prática


“Sê exaltado, ó Deus, Adoremos e louvemos a Deus,
sobre os céus; seja a tua pois a sua glória enche os Céus
glória sobre toda a e a Terra.
terra.” (Sl 57.5)

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


-> Êxodo 40.34-38; Números 9.15,16
INTRODUÇÃO 
Êxodo 40 e Números 9 registram o cuidado de
Deus com Israel. Na caminhada no deserto rumo
à terra prometida, uma nuvem permanecia
sobre o Tabernáculo. A imagem dessa nuvem
marcou a história de Israel, pois ela cobria a
“Tenda da Congregação”, enchia o Templo,
enfim, um símbolo vivo de que Deus estava
entre o seu povo.
I – A COLUNA DE NUVEM: A GLÓRIA DIVINA SOBRE
ISRAEL (Êx 40.34) 
1. Quando “a nuvem cobriu a tenda da
congregação”. A nuvem aparecia durante o dia
sobre o Tabernáculo. Era a shekinah de Deus sobre
o Santuário. Embora o termo não se encontre no
texto original do Antigo Testamento, shekinah é
uma palavra adotada pela tradição judaica. Os
sábios judeus evitavam a palavra kaboth (ou kabod),
que significa “glória”, por causa de sua sacralidade
(cf. 1 Sm 4.21). Assim, shekinah, segundo o sentido
aramaico, descreve a manifestação visível da glória
de Deus.
  2. A glória de sua Presença. A ideia que o povo de
Israel tinha de Deus era a de que Ele morava no
Santuário. Assim, a nuvem sobre o Tabernáculo
revelava que o Altíssimo encontrava-se de modo
especial no Santuário. Outrora, a mesma nuvem
acompanhava Israel desde Sucote (Êx 13.20-22);
agora, ela se encontrava sobre o Tabernáculo. Essa
nuvem é o sinal grandioso da presença do Todo-
Poderoso. O Deus de Israel era o centro do culto e
da adoração do seu povo.
3. “Glória” no hebraico e no aramaico. A palavra
“glória” é uma das mais ricas e diversas no
contexto linguístico do Antigo Testamento. São
encontrados pelo menos oito termos para designá-
la, tanto no aramaico quanto no hebraico (Sl 113.3;
Dn 2.37; 1 Cr 29.11). Quando se refere a Deus, a
palavra “glória” designa o esplendor e a
majestade do Todo-Poderoso entre o seu povo.
II – A SHEKINAH QUE ESTEVE PRESENTE NAS
PEREGRINAÇÕES DE ISRAEL 
1. A glória permanente de Deus. Havia uma promessa de
Deus para a descendência de Abraão: tomar posse da terra
de Canaã. Para cumprir esse objetivo, a presença de Deus
permaneceu com Israel desde a saída do Egito até à
entrada na terra prometida (Êx 13.20-22). Ele cumpriu sua
promessa e guiou Israel pelo meio do Mar Vermelho,
derrotando Faraó e seus cavaleiros.
A nuvem conduzia Israel nas suas peregrinações, conforme
o apóstolo Paulo menciona em uma de suas cartas: “Ora,
irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram
todos debaixo da nuvem; e todos passaram pelo mar, e
todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar” (1
Co 10.1,2).
2. A nuvem de Deus nos montes e
desertos. Moisés subiu ao Monte Sinai e entrou
no meio da nuvem e, ali, ficou por 40 dias e 40
noites (Êx 24.15-18). Deus falaria com ele da
nuvem, de onde o legislador de Israel receberia as
tábuas dos Dez Mandamentos e a revelação
quanto à construção do Tabernáculo (Êx 24.15-18
cf. caps 25 – 27; 34.1-9).
Enquanto o povo marchava para avançar pelo
deserto, a nuvem se movia. Em cada jornada, em
cada peregrinação, o Senhor era com o seu povo.
3. A nuvem se manifestou sobre o
propiciatório. A Palavra de Deus revela que o
propiciatório, que ficava sobre a arca da aliança,
era o maior símbolo de sua presença. Ali, Deus se
manifestava por meio da nuvem de sua glória (Lv
16.1,2; Nm 7.89).
III – ALGUMAS LIÇÕES PARA HOJE 
1. A nuvem sobre o Tabernáculo não era
comum. Deus usa coisas visíveis para ensinar
verdades espirituais. Aquela nuvem era especial,
pois não obedecia às leis da natureza criadas por
Ele próprio. Tinha características de uma nuvem
comum, mas não era algo comum. Ele usou a
imagem de elementos físicos para manifestar a sua
glória. Não perca a sensibilidade espiritual.
2. A nuvem permaneceu sobre o Tabernáculo.
O Altíssimo estava presente de forma especial no
Tabernáculo. Veja o que o texto diz: “a glória do
Senhor encheu o tabernáculo” (Êx 40.34). Aquele
que é onipresente não precisa de espaço físico,
porque Ele preenche todo o Universo. Não há
limites geográficos para Deus. Entretanto, para se
relacionar conosco Ele se manifestou num
Tabernáculo, revela-se na Igreja local e mostra-se
em nossa casa e, por intermédio do seu Santo
Espírito, habita em nós.

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