O documento discute acordes alterados, incluindo sua definição e uso mais comum. Apresenta exemplos de acordes de dominante secundária, sensível secundária e quinta aumentada, explicando suas funções na música tonal, como resolução e progressão harmônica. Também explica acordes como sextas italiana, alemã e napolitana, destacando seu uso pré-cadencial.
O documento discute acordes alterados, incluindo sua definição e uso mais comum. Apresenta exemplos de acordes de dominante secundária, sensível secundária e quinta aumentada, explicando suas funções na música tonal, como resolução e progressão harmônica. Também explica acordes como sextas italiana, alemã e napolitana, destacando seu uso pré-cadencial.
O documento discute acordes alterados, incluindo sua definição e uso mais comum. Apresenta exemplos de acordes de dominante secundária, sensível secundária e quinta aumentada, explicando suas funções na música tonal, como resolução e progressão harmônica. Também explica acordes como sextas italiana, alemã e napolitana, destacando seu uso pré-cadencial.
O documento discute acordes alterados, incluindo sua definição e uso mais comum. Apresenta exemplos de acordes de dominante secundária, sensível secundária e quinta aumentada, explicando suas funções na música tonal, como resolução e progressão harmônica. Também explica acordes como sextas italiana, alemã e napolitana, destacando seu uso pré-cadencial.
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Acordes Alterados
• Definição e utilização de acordes alterados:
O uso de alterações de passagem é chamado Cromatismo não essencial’; já o uso de alterações não pertencentes à escala como membros de acordes é chamado de Cromatismo essencial ; a estes acordes chamamos de Alterados. A resolução natural das alterações é a gravitação para o seu semitom cromático, ascendente ou descendente, embo- ra possam acontecer resoluções excepcionais. O uso mais comum desse tipo de acorde na música tonal é a Função Secundária – um acorde cuja função pertence a um outro tom que não ao principal no qual está inserido; sendo utilizado com um propósito Tonicizante ou passagem mo- dulatória. Muito usualmente constituindo uma Dominante da Dominante principal. • O acorde de sensível – tríade e tétrade diminuta. Se nos acordes abaixo suprimirmos o sol e o mi, restam os acordes de sensível, na posição fundamental: • Função secundária: Acorde cuja função pertence a outro tom que o tom principal, sendo o mais usual a... • Dominante secundária: Que pode consistir num acorde de sétima maior ou uma tríade maior; sendo também bem usual a substituição pelo... • Acorde de sensível secundária: Que pode ser uma tríade diminuta, um acorde de sétima diminuta ou mesmo um acorde de semi-diminuta. Acordes de dominante secundária e de sensível costumam aparecem em ‘seqüências’ e ‘resoluções de engano’, como no seguinte exemplo de Schumann. • Acordes de quinta aumentada: O acorde de 5a aumentada considerado por alguns teóricos como do 3o grau do modo menor, possui um significado bastante próprio, com um sentido tonal claro e pode ser aplicado excelentemente. A nota alterada pode ou não ser precedida por sua forma diatônica.
Na sua segunda inversão a 4a diminuta aparece, antes de
mais nada, com um caráter de apojatura. Na música de Bach encontramos este acorde como uma forma de retardo: • A alteração da quinta em sua primeira inversão num tom menor pode ser interpretado como um acorde de sexta sobre a dominante
O acorde de quinta aumentada também está sujeito a re-
interpretações enarmônicas: • A aplicação do quinto aumentado num acorde de domi- nante cria uma nota atrativa dirigida à mediante da tônica seguinte; recurso este inexeqüível se a tríade da tônica for menor. A aplicação do quinto grau diminuto será dirigido à própria tônica do próximo acorde. Exceções, contudo, podem ocorrer, como no exemplo abaixo, de Zamacois: • Exemplo de Ch. Koechlin: • Dominantes com alterações de quintas diminutas em segunda inversão resultarão em acordes de sexta aumentada – FRA. • Os acordes de Sexta aumentada têm, via de regra uma função pré-cadencial. Comportam semitons simultanea- mente ascendentes e descendentes, ambos polos atrativos para a tônica. Nas suas formas usuais temos as chamadas Sextas Italianas, Alemãs e Francesas. Podem também ser utilizadas após passagens modulatórias, com o propósito de fortalecer a impressão modulatória. Podem ser prece- didas às vez por misturas de modos. • A sexta alemã: • Quando Mozart salta com o tenor ele sugere uma Sexta Italiana, escamoteando o efeito de quintas paralelas da Sexta Alemã em sua resolução: • O 6/4 cadencial neutraliza o paralelismo resultan- te da resolução da sexta alemã para a dominante: • 6a napolitana: Tanto quanto as sextas aumentadas, o acorde napolitano, em geral, tem função pré - cadencial; consiste numa tríade maior construída sobre o segundo grau da escala alterado descendentemente. Por ser em geral usado na sua primeira inversão, costuma ser chamado de acorde de sexta-napolitana e embora seja particularmente marcante quando utilizado num contexto menor, também pode ser aplicado ao tom maior. • Acordes alterados podem ser utilizados também em cir- cunstâncias não funcionais, como efeito de coloratura harmônica, evocando uma atmosfera impressionista; sobretudo a partir do pós-romantismo podemos encon- trar diversos exemplos disso, especialmente na música de Liszt em sua última fase, na qual o acorde de quinta aumentada ganha preponderância, com finalidades ex- pressivas para além dos padrões do tonalismo; também o uso dos acordes de tríade e sétima diminutas, com o mesmo intento colorístico.. • Referências bibliográficas: ALLEN, Forte. Tonal Harmony in Concept & Practice. New York, Holt, Rinehart and Winston, 1975.
KOECHLIN, Charles. Traité de l’Harmonie. Paris, Éditions
Max Eschig, 1958.
KOSTKA, STEFAN; Payne, Doroty. Tonal Harmony. New York,
Alfred A. Knopf, 1984.
LA MOTTE. Dieter. Armonia. Barcelona, Editora Labor, 1989.
SAMSON, Jim. Music in transition: a study of tonal expansion
and atonality,1900 – 1920. New York, Oxford University Press, 2002.
ZAMACOIS, Joaquim. Armonia I a III. Barcelona, Editora Labor,