Aula 7 Autodepuração
Aula 7 Autodepuração
Aula 7 Autodepuração
AUTODEPURAÇÃO DOS
CURSOS D’ÁGUA
2º semestre de 2016
INTRODUÇÃO
• Poluição hídrica consumo de oxigênio dissolvido
após o lançamento de esgotos.
• FÍSICAS
• Seção transversal: largura e profundidade
• Declividade, rugosidade
• Velocidade
• Vazão
• Características de mistura (Dispersão)
• Temperatura
QUALIDADE DA ÁGUA EM RIOS:
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
• QUÍMICAS
• Variação do teor de oxigênio dissolvido
• pH
• Acidez
• Alcalinidade
• Sólidos dissolvidos totais
• Tóxicos
QUALIDADE DA ÁGUA EM RIOS:
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
• BIOLÓGICOS
• Bactérias e Vírus
• Peixes
• Macrófitas
• População bentônica
MODELAGEM DA QUALIDADE
DA ÁGUA EM RIOS
• Importância:
utilizar a capacidade de assimilação dos rios
impedir o lançamento de despejos acima do que
possa suportar o corpo d’água
PPROCESSO DE AUTODEPURAÇÃO
• Temperatura
• Concentração de saturação do oxigênio
• Velocidade do curso d’água
ASPECTOS ECOLÓGICOS
• Sucessão ecológica das espécies
• Ecossistemas em condições naturais: elevada
diversidade de espécies
elevado número de espécies
reduzido número de indivíduos em cada espécie
• Não há odor;
Zona de Recuperação
Zona de Recuperação:
• Diversificação da biocenose.
Zona de Degradação
Autodepuração Zona de Decomposição Ativa
Zona de Recuperação
Reaeração atmosférica
OD
DBO solúvel e finamente
particulada (oxidação) Nitrificação
OD
Fotossíntese
Demanda bentônica OD
DBO OD
DBO suspensa
(sedimentação)
Lodo DBO Revolvimento
CONSUMO DE OXIGÊNIO NO CURSO D’ÁGUA
• Oxidação da matéria orgânica (respiração):
micro organismos
2NH +4 + 3O 2 → 2NO 2 + 2H 2 O + 4H + + novas células
microrganismos
2NO 2 + O 2 → 2NO 3 + novas células
PRODUÇÃO DE OXIGÊNIO NO CURSO D’ÁGUA
Simplificações:
- K1 .t
L(t) = L0 .e
L = DBO remanescente em um tempo t qualquer (mg/l): DBOr
L0 = DBO remanescente em t = 0 (mg/l): DBOu
CINÉTICA DA DESOXIGENAÇÃO
- K1 .t
DBO r = DBOu .e
Temperatura; e
Origem K1(dia-1)
Água residuária concentrada 0,35 – 0,45
Água residuária de baixa concentração 0,30 – 0,40
Efluente primário 0,30 – 0,40
Efluente secundário 0,12 – 0,24
Rios com águas limpas 0,09 – 0,21
Água para abastecimento público < 0,12
Sperling, 2007 apud Fair et al, 1979; Arceivala, 1981
EXERCÍCIO
Equilíbrio dinâmico
dD
= - K 2 .D
dt
D = déficit de oxigênio dissolvido, ou seja, a diferença entre a
concentração de saturação (Cs) e a concentração existente em
um tempo qualquer (C), (D = Cs- C);
t = tempo em dias;
K2 = coeficiente de reaeração (base e) (dias-1)
CINÉTICA DA REAERAÇÃO
Déficit de Oxigênio Dissolvido:
-K 2 t
D = D0 x e
D0 = déficit de oxigênio inicial (mg/l);
-K 2 t
C = Cs - (Cs - C0 )x e
CINÉTICA DA REAERAÇÃO
A progressão do déficit (D = Cs- C) e da concentração do OD
pode ser visualizado na curva abaixo:
Coeficiente de reaeração K2
Profundidade
Baixa Elevada
profundidade profundidade
Elevado K2 Baixo K2
Velocidade
Elevada Baixa
velocidade velocidade
Elevado K2 Baixo K2
CINÉTICA DA REAERAÇÃO
Em que:
K2T = K2 a um temperatura T qualquer (dia-1);
K2(20) = K2 a um temperatura T= 20º C (dia-1);
T = temperatura do líquido (ºC);
θ =Coeficiente de temperatura (-), valor empregado
1,047
Esgotos
Curso d’água
OD
(mg/l)
Cs
Co Do
Dc
Co
Cc
to tc Tempo (d) ou
distância (km)
D C -C
0 s 0
Qe = Vazão de esgoto (m3/s)
ODr = Concentração de oxigênio dissolvido
no rio, a montante do lançamento dos
despejos (mg/l)
ODe = Concentração de oxigênio dissolvido
no esgoto.
CONCENTRAÇÃO DE SATURAÇÃO DE OD (CS)
DBO Mistura
Q x DBO Q x DBO
DBO5 r r e e
Q Q
0
r e
Em que:
DBO última da mistura DBO5 = Concentração de DBO5, logo
após a mistura (mg/l);
L DBO5 x K
0 0 T L0 = Demanda última de oxigênio, logo
após a mistura;
DBO 1
K
T
u
-5k1
DBOe = Concentração de DBO5, do
DBO 1 - e
5
esgoto (mg/l);
KT = cte para transformação da DBO5 a
DBO última
c) Cálculo do perfil de oxigênio dissolvido em função do
tempo:
K x L
C C - x e 1 0 - K1 .t
-e -K 2 . t
D x e -K 2 . t
K K
t s 0
2 1
1 K D xK - K
t x ln x 1 -
2 0 2 1
K K K
C
2 1
L xK 1 0 1
e) Cálculo do déficit crítico e da concentração crítica de
oxigênio EQUAÇÕES REPRESENTATIVAS
K
D C
xL xe 1
0
- K1 . t c
K 2
OD C - D
c s c
f) Tempo de percurso (t)
Tempo de percurso teórico que uma partícula gasta para percorrer
um determinado trecho
Em função:
Velocidade e distância vencida
d
t
v.86400
Em que:
t = tempo de percurso (d)
d = distância percorrida (m)
v = velocidade do curso d’água (m/s)
86400 = número de segundo por dia (s/d)
Eficiência necessária para instalação do
tratamento do esgoto
E
DBO 1 xDBO
100
5e 5a
DBO - DBO
E x 100
5a 5e
DBO 5a
Em que:
DBO5e = DBO5 do esgoto efluente do tratamento (mg/l)
DBO5a = DBO5 do esgoto afluente (mg/l)
E = Eficiência do tratamento na remoção de DBO5(%)
EXERCÍCIO