Contabilidade Publica CRC
Contabilidade Publica CRC
Contabilidade Publica CRC
1. Introdução à Contabilidade Aplicada ao Setor Público: tendências da contabilidade do setor público no Brasil; convergência aos padrões
internacionais; Lei 4.320/64; Lei 101/00; Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público;
2. Procedimentos Contábeis Orçamentários: princípios orçamentários; receita orçamentária: conceito, classificações, estágios, mecanismo de
dedução da receita orçamentária; despesa orçamentária: classificações, créditos orçamentários, estágios, estágio intermediário “em
liquidação”, restos a pagar, despesas de exercícios anteriores;
3. Procedimentos Contábeis Patrimoniais: princípios de Contabilidade; composição do patrimônio público: ativo, passivo e patrimônio
líquido; variações patrimoniais; provisões, reavaliações e redução ao valor recuperável (impairment); depreciação, amortização e
exaustão; tratamento contábil aplicado aos impostos e contribuições; tratamento do imobilizado (ativos de infraestrutura) e intangível;
4. Plano de Contas Aplicado ao Setor Público: aspectos gerais; subsistemas contábeis: patrimonial, orçamentário, custos e compensado;
estrutura do PCASP.
2
Referencias
MCASP/MDF – 6ª Edição
(www.stn.fazenda.gov.br)
4
O que é Contabilidade?
“A Contabilidade é a ciência que estuda os fenômenos
patrimoniais, preocupando-se com realidades, evidências e
células sociais.”
Antônio Lopes de Sá
5
O que é Contabilidade?
“A Contabilidade, na sua condição de ciência social, cujo objeto é o patrimônio,
busca, por meio da apreensão, da quantificação, da classificação, do registro, da
eventual sumarização, da demonstração, da análise e relato das mutações sofridas
pelo patrimônio da entidade particularizada, a geração de informações quantitativas
e qualitativas sobre ela, expressas tanto em termos físicos, quanto monetários.”
CFC – NBC T1
6
Quais são as funções da Contabilidade?
7
Quais são os princípios da Contabilidade?
8
Regimes Contábeis
Regime de Caixa: regime contábil que apropria as receitas e despesas no período de seu recebimento ou
pagamento, respectivamente, independentemente do momento em que são realizadas.
Regime de Competência: os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem
(e não quando caixa ou outros recursos financeiros são recebidos ou pagos) e são lançados nos registros
contábeis e reportados nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem. (CPC 00)
9
Regimede Caixa x Regime de Competência
5/01 - Pagamento 15/01 - Prestação 31/01 - Despesa
de salários ref. a de Serviços a de Salários ref. a
dez/2009 Prazo jan/2010
R$ 100,00 R$ 200,00 R$ 110,00
Fonte:
Método de Escrituração da Contabilidade
11
A Teoria das Contas
12
Equação Fundamental da Contabilidade
13
O Balanço Patrimonial ( I )
Valores
Descontos
Brutos
Descontos
Valores
Brutos Salário
Líquido
Salário
Líquido
16
Fonte:
O Balanço Patrimonial ( II )
Total dos
Valores Descontos
Brutos
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Bens..........60.000,00 Obrigações......70.000,00 Passivo
Direitos......40.000,00 TOTAL DO PASSIVO= 70.000,00
Ativo
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
TOTAL DO ATIVO= 100.000,00
Capital Social....30.000,00
TOTAL DO PATRIMÔNIO
Patrimônio
LÍQUIDO= 30.000,00 Líquido
TOTAL = 100.000,00 Valor TOTAL = 100.000,00
Líquido 17
Fonte:
O que é um Ativo ( I )?
ATIVO
16
Fonte:
O que é um Ativo ( II )?
Definição antiga: Ativo é bem ou direito. É verdade?
17
Fonte:
O que é um Passivo?
PASSIVO
18
Fonte:
Uso do Razonete (Conta “T”) - I
Conta com natureza de
Saldo devedora
+ -
Ao debitar o seu Ao creditar o seu
saldo aumenta, cada saldo diminui. O
novo valor debitado valor a crédito é
é somado (+) com o registrado na
saldo anterior, na coluna direita.
coluna esquerda, Para obter o
resultando no novo novo saldo o
O Saldo é sempre
saldo da conta registrado na saldo anterior
coluna esquerda da conta será
subtraído (-)
desse valor a
crédito .
19
Fonte:
Uso do Razonete (Conta “T”) - II
Contas com natureza
de Saldo credora
Ao debitar o seu
- + Ao creditar o seu
saldo diminui. saldo aumenta,
O valor debitado cada novo valor a
é registrado na crédito é somado
coluna esquerda. (+) com o saldo
Para obter o anterior, na
novo saldo o coluna direita
saldo anterior
da conta será
subtraído (-) O Saldo é sempre
desse valor registrado na
debitado. coluna direita
20
Fonte:
Fatos Contábeis
- Permutativos: os que alteram o valor dos bens, direitos e obrigações, sem modificar a situação
líquida do patrimônio. Exemplo: aquisição de imóvel, com pagamento em cheque (redução da conta
“Banco” e aumento da conta “Imobilizado, Investimentos ou Inversão Financeira”, no Ativo);
- Modificativos: os que alteram o valor dos bens, direitos e obrigações, modificando a situação líquida
do patrimônio. Exemplo: despesa com salários (redução do Ativo).
23
Fatos Permutativos ou Qualitativos
Exemplo de FATO PERMUTATIVO:
Dados para o exemplo:
Ativo = R$ 40.000,00
Passivo = R$ 5.000,00
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL
SITUÇÃO INICIAL
ATIVO - PASSIVO = SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL OU PATRIMÔNIO LÍQUIDO
40.000,00 – 5.000,00 = 35.000,00
No exemplo citado, o FATO só impacta elementos do ATIVO (veículo e caixa). Eu perdi R$ 20.000,00 em caixa e ganhei R$ 20.000,00 em
veículo.
22
Fonte:
Fatos Modificativos ou Quantitativos
No exemplo citado, o FATO só impacta um elemento do ATIVO (caixa). Eu ganhei R$ 10.000,00 no meu caixa.
23
Fonte:
Fatos Mistos
Exemplo de FATO MISTO AUMENTATIVO:
No exemplo citado, o FATO impacta dois elementos do ATIVO (caixa e estoque de mercadoria). Eu perdi R$ 25.000,00 de
estoque de mercadoria e ganhei R$ 40.000,00 no meu caixa.
24
Fonte:
TÓPICO “I”
25
Administração Pública
É todo o aparelhamento do Estado, preordenado à realização de seus
serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas.
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Tipos de Entidades Públicas
27
Administração Direta
Federal: Presidência da República e Ministérios; Senado; Câmara dos Deputados.
28
Administração Indireta ( I )
Autarquia:
É o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade administrativa de direito público interno, possuidor de orçamento
próprio e autonomia financeira, para executar atividades típicas da administração pública.
Características:
- Organização e regulamentação efetuada por Decreto;
- Patrimônio inicial oriundo da entidade a que se vincula;
- Seus bens e rendas constituem patrimônio próprio;
- Sujeito às normas de administração pública e Lei 4.320/64;
- Seu pessoal sujeita-se a regime estatutário próprio.
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Administração Indireta ( II )
Empresa Pública:
Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivamente público, com
criação autorizada por Lei, para exploração de atividade econômica ou industrial, que o governo deva exercer.
Características:
- Regem-se por estatutos ou contratos sociais, registrados;
- Possuem autonomia administrativa e financeira, sendo supervisionados pela entidade estatal a que estiverem vinculadas;
- Regida pela Lei 6.404/76;
- Pessoal sujeito ao regime da CLT.
30
Administração Indireta ( III )
Sociedade de Economia Mista:
Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio, com criação autorizada por Lei, para
exploração de atividade econômica ou serviço, com participação do Poder Público e de particulares no seu capital e na sua
administração.
Características:
- Regem-se por estatutos ou contratos sociais, registrados;
- Regida pela Lei 6.404/76 e alterações;
- Pessoal sujeito ao regime da CLT.
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ATENÇÃO!!!
Podem ser constituídas sob qualquer forma Devem sempre ser constituídas sob a forma
admitida no direito comercial; de sociedade anônima;
Entidade dotada de personalidade jurídica de direito público ou privado, com patrimônio próprio, com criação autorizada por
Lei, com objetivos de interesse coletivo, geralmente de educação, ensino, pesquisa, assistência social, etc.
Características:
- Regem-se por estatutos, registrados;
- Regida pela Lei 4.320/64;
- Custeada, basicamente, por recursos do Poder Público.
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Fundos Especiais
“É ente contábil sem personalidade jurídica que emergiu para descentralizar a aplicação de recursos, propiciando maior
agilidade e flexibilidade no cumprimento dos princípios, regras e objetivos específicos de recursos, em programas especiais
e prioritários, cujos objetivos preestabelecidos são de extrema importância para a sociedade.”
Nilton de AquinoAndrade
Características:
- Instituição mediante autorização legislativa;
- Dotações consignadas na Lei de Orçamento ou em Créditos Especiais;
- Devem ser acompanhados por Conselhos de orientação e fiscalização.
34
CASP: Conceito
“(...) é o ramo da Ciência Contábil que aplica na administração pública as
técnicas de registro dos atos e fatos administrativos, apurando resultados e
elaborando relatórios periódicos, levando em conta as normas de Direito
Financeiro (Lei nº 4.320/64), os princípios gerais de finanças públicas e os
princípios de contabilidade.”
Francisco G. Lima Mota. Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Ed. Gestão Pública, P. 222
35
CASP: Objetivo
36
CASP: Objeto
O objeto da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o patrimônio público.
37
O que é patrimônio?
Bens e Direitos Obrigações
Patrimônio
Líquido
Fonte:
CASP: Princípios ( I )
A Resolução CFC nº 750/1993 consagra os princípios de contabilidade, que são de observância obrigatória no exercício da
profissão contábil, sendo dividida em dois apêndices. O apêndice II trata da interpretação dos princípios sob a perspectiva do
setor público, de acordo com a Resolução 1.111/2007, alterada pela Resolução 1.367/2011. São eles:
• Princípio da Entidade;
• Princípio da Continuidade;
• Princípio da Oportunidade;
• Princípio da Competência;
• Princípio da Prudência.
39
CASP: Princípios ( II )
Entidade: o Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do
patrimônio a ele pertencente.
A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade
da prestação de contas pelos agentes públicos (Resolução CFC nº 750/93 – 1.111/07).
Continuidade: no âmbito da entidade pública, a continuidade está vinculada ao estrito cumprimento da destinação
social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade da entidade se dá enquanto perdurar a sua finalidade (Resolução
CFC nº 750/93 – 1.111/07).
40
CASP: Princípios ( III )
Oportunidade: o Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à
fidedignidade dos registros contábeis dos atos e fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio
da entidade pública, observadas as NBCASP.
41
CASP: Princípios ( IV )
Registro pelo Valor Original: nos registros dos atos e fatos contábeis será considerado o valor original dos
componentes patrimoniais (Resolução CFC nº 750/93 – 1.111/07).
Prudência: as estimativas de valores que afetam o patrimônio devem refletir a aplicação de procedimentos de
mensuração que prefiram montantes, menores para ativos, entre alternativas igualmente válidas, e valores maiores
para passivos.
A prudência deve ser observada quando, existindo um ativo ou passivo já escriturado por determinados valores,
segundo os princípios do valor original e da técnica da atualização monetária, surgirem possibilidades de novas
mensurações (Resolução CFC nº 750/93 – 1.111/07).
42
CASP: Princípios ( V )
Competência: é aquele que reconhece as transações e os eventos na ocorrência dos respectivos fatos
geradores, independentemente do seu recebimento ou pagamento, aplicando-se integralmente ao setor
público.
Os atos e os fatos que afetam o patrimônio público devem ser contabilizados por competência, e os seus
efeitos devem ser evidenciados nas Demonstrações Contábeis do exercício financeiro com o qual se
relacionam, complementarmente ao registro orçamentário das receitas e das despesas públicas
(Resolução CFC nº 750/93 – 1.111/07).
43
CASP: Regimes Contábeis
Qual o regime adotado no Brasil?
Regime Regime
Orçamentário Patrimonial
44
CASP: Regimes Contábeis
Regime Orçamentário: regime adotado no Brasil para reconhecimento
das receitas e despesas orçamentárias (regime de caixa para as receitas e
de empenho para as despesas), por força das disposições constantes do
art. 35 da Lei Federal nº 4.320/64.
No Brasil a administração pública deve adotar o regime orçamentário de caixa para as receitas e o de empenho para as
despesas.
Obs.: o regime CONTÁBIL é o de competência.
45
CASP: Escrituração Contábil
A Contabilidade aplicada ao setor público é organizada na forma de sistema de informações, cujos subsistemas, conquanto
possam oferecer produtos diferentes em razão da respectiva especificidade, convergem para o produto final, que é a
informação sobre o patrimônio público. São subsistemas:
Orçamentário: registra, processa e evidencia os atos e fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária;
Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e
quantitativas do patrimônio público;
Custos: registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade
pública;
Compensação: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da
entidade, bem como aqueles com funções de controle.
46
CASP: Base Legal
Lei Federal 4.320/64: arts. 83 a 106
48
Diretrizes da Lei Federal nº 4.320/64
- A contabilidade deverá evidenciar a situação de todos quantos arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou
guardem bens a ela pertencentes ou confiados (art. 83);
- Utilizar-se-á do método das partidas dobradas, para fins de escrituração das operações financeiras e patrimoniais (art.
86);
- Demonstrará os resultados gerais do ano através do Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro, Balanço Patrimonial e
Demonstração das Variações Patrimoniais (art. 101).
49
CASP: Campo de Aplicação
O campo de aplicação da contabilidade pública são as entidades do setor público.
Segundo a NBC T 16.1, são entidades do setor público os “órgãos, fundos e pessoas
jurídicas de direito público ou que, possuindo personalidade jurídica de direito
privado, recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem dinheiros, bens e
valores públicos, na execução de suas atividades. Equiparam-se, para efeito contábil,
as pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, ou incentivo, fiscal ou creditício,
de órgão público.”
50
NBC T 16 – Normas de Contabilidade
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC T 16)
Número Ementa
51
TÓPICO “II”
52
Lei Orçamentária Anual
- Compreende o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos,
contendo a discriminação da receita e da despesa pública;
- Encaminhado ao Legislativo até 31.08 de cada ano, devendo ser devolvido para
sanção do Executivo até o final da segunda sessão legislativa.
53
Ciclo Orçamentário
- Elaboração da proposta orçamentária;
- Encaminhamento ao Poder Legislativo;
- Discussão e deliberação;
- Devolução do projeto de lei;
- Sanção pelo Chefe do Executivo;
- Publicação da LOA;
- Programação e execução;
- Avaliação e controle interno;
- Encaminhamento da prestação de contas anual;
- Avaliação e controle externo;
- Julgamento das contas do Chefe do Poder Executivo.
54
Princípios Orçamentários
Unidade/Totalidade
Universalidade
Anualidade/Periodicidade
Exclusividade
Equilíbrio
Legalidade
Publicidade
Especificação/Especialização
Não-afetação de receitas
55
Fonte:
Princípios Orçamentários
Princípio Orçamentário da Unidade/Totalidade
Ressalvas:
FPM, FPE e Fundos de Desenvolvimento das Regiões
Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Recursos para áreas da saúde e educação.
Garantias a ARO.
Prestação de garantia ou contragarantia à União para
pagamento de débitos para com esta.
61
Créditos Orçamentários
Inicial
Créditos
Orçamentários
Adicionais
62
Fonte:
Créditos Adicionais
São autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.
59
Fontes de Recursos dos CréditosAdicionais
Superávit
Financeiro
CF 88
Recursos
Excesso de
sem
Arrecadação
Despesas
Fontes
4320/64
de
Recursos
Reserva de Operações
Contingência de Crédito
Decreto Lei
Anulação de
200/67 Dotação
60
Fonte:
TÓPICO “III”
65
Conceito
Pelo enfoque orçamentário, receitas públicas são disponibilidades de recursos financeiros do exercício orçamentário
e cuja finalidade precípua é viabilizar a execução das políticas públicas, a fim de atender as necessidades coletivas e
demandas da sociedade.
Para o Prof. Luiz Emygdio F. da Rosa Jr., em Novo Manual de Direito Financeiro e Direito Tributário:
“...denomina-se qualquer entrada de dinheiro nos cofres públicos de entrada ou ingresso, mas reserva-se a
denominação de receita pública ao ingresso que se faça de modo permanente no patrimônio estatal e que não
esteja sujeito à condição devolutiva ou correspondente baixa patrimonial.”
66
Ingressos Orçamentários x Extra
Receitas Orçamentárias: são disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício
orçamentário e constituem elemento novo para o patrimônio público. É fonte de recursos utilizada pelo Estado
em programas e ações que materializarão a execução das políticas públicas.
Ingressos Extra-Orçamentários: são recursos financeiros de caráter temporário e não integram a Lei
Orçamentária Anual. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas
restituições não se sujeitam à autorização legislativa. Ex: depósitos em caução, fianças etc.
67
Receita Patrimonial x Orçamentária
VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA
RECEITA ORÇAMENTÁRIA
VARIAÇÃO PATRIMONIAL
AUMENTATIVA
“aumento nos benefícios econômicos sob a
forma de entrada de recursos, aumento de RECEITA ORÇAMENTÁRIA
ativos ou diminuição de passivos que “O orçamento representa o fluxo previsto
resultem em uma variação positiva da de ingressos e de aplicações de recursos em
Situação Patrimonial Líquida de uma determinado período.”
Entidade no decorrer de um período (Manual de Procedimentos Orçamentários)
contábil e que não decorram de aporte dos
proprietários.”
(Res. CFC 1.121/2008)
64
Fonte:
Classificações da Receita
PÚBLICA
QUANTO À ENTIDADE EXECUTORA
PRIVADA
CORRENTE
QUANTO À NATUREZA
CAPITAL
QUANTO AO IMPACTO NA SITUAÇÃO EFETIVA
LÍQUIDA PATRIMONIAL NÃO EFETIVA
ORIGINÁRIA
QUANTO À OBRIGATORIEDADE
DERIVADA
PRIMÁRIAS OU NÃO-FINANCEIRAS
QUANTO AO RESULTADO FISCAL
NÃO PRIMÁRIAS OU FINANCEIRAS
PRÓPRIA
QUANTO AO GRUPO DE AGENTES ADMINISTRADA
ARRECADADORES, FISCALIZADORES E DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO
ADMINISTRADORES DA RECEITA
VINCULADAS
DEMAIS RECEITAS
ORDINÁRIA
QUANTO À CONSTÂNCIA 65
EXTRAORDINÁRIA
Classificações da Receita Orçamentária
NATUREZA DA RECEITA ORIGEM
(1) TRIBUTÁRIA
(2) DE CONTRIBUIÇÕES
(3) PATRIMONIAL
CORRENTE (1) (4) AGROPECUÁRIA
E INTRA-ORÇAMENTÁRIA
(5) INDUSTRIAL
CORRENTE (7)
(6) DE SERVIÇOS
(7) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
(9)OUTRAS RECEITAS CORRENTES
(1) OPERAÇÕES DE CRÉDITO
(2) ALIENAÇÃO DE BENS
DE CAPITAL (2)
E INTRA-ORÇAMENTÁRIA DE (3) AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
CAPITAL (8) (4) TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL
(5) OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL
66
Fonte:
Estágios da Receita ( I )
Os estágios da receita orçamentária compreendem uma seqüência de atividades desenvolvidas pelos órgãos
públicos, que inicia com a previsão e vai até o recolhimento:
- PREVISÃO: é o primeiro estágio da receita, envolvendo duas tarefas básicas: a identificação das fontes de recursos a serem
arrecadadas e a mensuração de cada uma;
- ARRECADAÇÃO: é o ato pelo qual os contribuintes comparecem perante os agentes arrecadadores e realizam o pagamento
dos seus tributos ou outros débitos para com o Estado;
-RECOLHIMENTO: compreende a entrega, diariamente, do produto da arrecadação por parte dos agentes arrecadadores ao
Tesouro Público.
67
Estágios da Receita ( II )
PREVISÃO
LANÇAMENTO
METODOLOGIA
ARRECADAÇÃO
UNIDADE DE
RECOLHIMENTO
CAIXAS BANCOS CAIXA
CLASSIFICAÇÃO DESTINAÇÃO
68
Fonte:
Codificação da Receita ( I )
A fim de possibilitar a identificação detalhada dos recursos que ingressam nos cofres públicos, efetua-se a sua
classificação de acordo com um código de 8 dígitos, subdivididos em 6 níveis:
Origem: é o detalhamento das categorias econômicas, com vistas a identificar a natureza da procedência das
receitas quando ingressam no orçamento público;
Espécie: é o nível de classificação vinculado à Origem, que permite qualificar com maior detalhe o fato gerador
das receitas;
73
Codificação da Receita ( II )
Alínea: é o detalhamento da Rubrica e exterioriza o “nome” da receita que receberá o registro pela entrada de
recursos financeiros;
Sub-alínea: constitui o nível mais analítico da receita, utilizado quando há necessidade de detalhar a Alínea com
maior especificidade.
74
Codificação da Receita ( III )
1 1 1 2 04 10
CATEGORIA ECONÔMICA
Receita Corrente
ORIGEM
Receita Tributária
ESPÉCIE
Impostos
RUBRICA
Imposto Sobre Patrimônio Renda
ALÍNEA
Imp. S/ Renda e Prov. Qualquer Natureza
SUBALÍNEA
Pessoas Físicas
71
Fonte:
Dívida Ativa
Compreende os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, exigíveis pelo transcurso do
prazo para pagamento (Art. 39, Lei 4.320/64).
A inscrição em Dívida Ativa goza da presunção de liquidez e certeza e abre a possibilidade de iniciativa de processo
judicial de execução.
A Dívida Ativa será escriturada como receita do exercício financeiro em que for arrecadada, nas respectivas
rubricas orçamentárias.
A receita da Dívida Ativa abrange também os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e
juros de mora.
72
Procedimentos – Receita Orçamentária
CONCEITO DE DEDUÇÕES
Recursos arrecadados que não pertençam ao ente arrecadador, não sendo aplicáveis
em programas e ações governamentais de responsabilidade do mesmo.
Rendas Extintas:
“Deve ser utilizado o mecanismo de dedução até o montante de receita a anular. O valor que ultrapassar o
saldo da receita a anular deve ser registrado como despesa. Entende-se por rendas extintas aquelas cujo fato
gerador da receita não representa mais situação que gere arrecadações para o ente.”
Exercício X1
Receita
Receita Dedução da receita:
80100 20
Exercício X1 Exercício X2
Fonte:
Deduções de Receita – Restituições (III)
EXEMPLO 3 – REGRA GERAL
No exercício X1, o ente recebeu receita orçamentária no valor de R$ 60,00.
No exercício X2, o ente recebeu receita orçamentária no valor de R$ 40,00 e deverá
restituir R$ 50,00.
Exercício X1 Exercício X2
Exercício X1 Exercício X2
Fonte:
Deduções de Receita – Restituições (IV)
EXEMPLO 5 – RESTITUIÇÃO DE CONVÊNIOS – MESMO EXERCÍCIO
No exercício X1, o ente recebeu recursos de convênios no valor de R$ 100,00.
Neste mesmo exercício, o ente não utilizou R$ 40,00 , que deverá ser restituído.
Exercício X1
Fonte:
Estudo de Caso I – Renúncia de Receita
82
Fonte:
Estudo de Caso I – Renúncia de Receita
Princípio do Orçamento Bruto
Lei 4.320/64:
Art. 6º Todas as receitas e despesas
constarão da Lei de Orçamento pelos seus
totais, vedadas quaisquer deduções.
Se for possível prever o valor a ser deduzido, deve-se incluir a previsão da dedução da
receita bruta na própria lei orçamentária. Caso não seja possível, registrar apenas a
previsão bruta, registrando a dedução no momento em que for registrada a
arrecadação da receita orçamentária
83
Fonte:
Estudo de Caso I – Renúncia de Receita
Lançamentos:
Previsão da Receita
D – 5.2.1.1.1 Previsão Inicial da Receita Bruta R$ 1.000,00
C – 5.2.1.1.9 * Previsão da Dedução da Rec. Bruta R$ 200,00
C – 6.2.1.1. Receita a Realizar R$ 800,00
Arrecadação
D – 6.2.1.1. Receita a Realizar
C – 6.2.1.2. Receita Realizada R$ 1.000,00
5.2.1.1.1 Prev. Inicial da Rec. Bruta 1.000 6.2.1.2. Rec. Realizada 1.000
84
Fonte:
Lançamentos Típicos ( I )
Registro da previsão da receita orçamentária no valor bruto de $ 10.000,
Ato/Fato 1 referente Transferências Constitucionais (do qual $ 2.000 serão
destinados a outros entes federados).
5.2.1.1.1.00.00 6.2.1.1.0.00.00
Previsão Inicial da Receita Bruta Receita a Realizar
5.2.1.1.2.00.00
(-) Previsão de Deduções da Receita Bruta
85
Lançamentos Típicos ( II )
Registro da arrecadação da receita orçamentária no valor bruto de $ 5.000,
Ato/Fato 2 referente à Cota Parte de Imposto (do qual $ 1.000 serão destinados a outros
entes federados – repartição constitucional).
6.2.1.1.0.00.00 6.2.1.2.0.00.00
Receita a Realizar Receita Realizada
6.2.1.3.1.00.00
(-) Deduções Transf. Constitucionais e Legais
86
Lançamentos Típicos ( II )
Lançamentos Referentes à Natureza de Informação Patrimonial
1.1.1.1.1.19.00 4.5.2.1.X.00.00
Bancos Conta Movimento – Demais Contas VPA – Transf. Const. e Legais de Receitas
3.5.2.0.0.00.00
VPD – Transferências Intergovernamentais
7.2.1.1.0.00.00 8.2.1.1.1.00.00
Controle da Disponibilidade de Recursos Disponibilidade por Destinação de Recursos
87
Lançamentos Típicos ( III )
Registro da arrecadação da receita orçamentária no valor bruto de $ 6.200
Ato/Fato 3 referente a alienação de bens (móveis e utensílios sucateados).
6.2.1.1.0.00.00 6.2.1.2.0.00.00
Receita a Realizar Receita Realizada
88
Lançamentos Típicos ( III )
Lançamentos Referentes à Natureza de Informação Patrimonial
1.1.1.1.1.19.00 1.2.3.1.1.99.01
Bancos Conta Movimento – Demais Contas Bens Móveis a Alienar
s.i.
7.2.1.1.0.00.00 8.2.1.1.1.00.00
Controle da Disponibilidade de Recursos Disponibilidade por Destinação de Recursos
89
TÓPICO “IV”
90
Conceito
“A despesa pública é a aplicação de certa quantia em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público
competente, dentro de uma autorização legislativa, para execução de um fim a cargo do governo.”
Luiz Emygdio F. da Rosa Jr., em Novo Manual de Direito Financeiro e Direito Tributário
“Constituem despesa todos os desembolsos efetuados pelo Estado no atendimento dos serviços e encargos
assumidos no interesse geral da comunidade, nos termos da Constituição, das leis, ou em decorrência de
contratos ou outros instrumentos.”
91
Modalidades de Dispêndios
Dispêndios Orçamentários: estão previstos no orçamento anual
onde estão destacadas as despesas correntes (Pessoal, Juros da
Dívida e Outras Correntes) e despesas de capital (Investimento,
Inversão Financeira e Amortização da Dívida).
92
Fonte:
Enfoques da Despesa
VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA
“Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos
E a Lei
durante o período contábil sob a forma de saída de
recursos ou redução de ativos ou incremento em
passivos, que resultem em decréscimo do patrimônio
4.320/64
líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos
proprietários da entidade.”
?
(Res. CFC 1.121/2008)
PÚBLICA
EFETIVA
QUANTO AO IMPACTO NA SITUAÇÃO LÍQUIDA
PATRIMONIAL NÃO EFETIVA
94
Fonte:
Classificações da Despesa ( II )
95
Classificações da Despesa ( III )
96
Classificações da Despesa ( IV )
INSTITUCIONAL
Quem é o responsável?
FUNCIONAL
ESTRUTURA PROGRAMÁTICA
Por que é feito, para que é feito e o que se espera?
NATUREZA DA DESPESA
Efeito econômico, classe de gasto, estratégia para realização e
insumos necessários.
FONTE DE RECURSO
Recursos utilizados correspondem à contrapartida? São de que
exercício? De onde vêm?
93
Fonte:
Classificação Institucional ( I )
Quanto à Estrutura Organizacional e Administrativa:
25 2 01
ORGÃO
Ministério da Fazenda UO
TIPO ADMINISTRAÇÃO
1 – Direta
2– Autarquia, Fundação e Agência
9 – Fundo
UNIDADE ORÇAMENTÁRIA
Banco Central do Brasil
95
Fonte:
Classificação Funcional ( I )
Quanto à Área de Ação do Governo:
- Funcional: tem por finalidade delimitar a despesa, definindo-a por sua função, ou seja, pelo
maior nível de agregação das diversas áreas de despesas que competem ao setor público. É a
classificação que se subdivide em funções e subfunções, com a finalidade de refletir as
políticas, diretrizes, objetivos no planejamento das ações dos administradores públicos.
Função: maior nível de agregação das diversas áreas de despesa executadas na gestão
pública.
97
Fonte:
Classificação Programática ( I )
Quanto à Área de Ação do Governo:
PROGRAMA
Desenvolvimento da Educação Profissional
Nomenclatura
Nomenclatura Usual
Orçamentária
Função 12 – Educação
Subfunção 361 – Ensino Fundamental
Programa 1202 – Atendimento ao Ensino Fundamental
Atividade 2.001 – Manutenção do Transporte Escolar
100
Natureza da Despesa 3.3.90.39 – Outros Serv. Terceiros – P. Jurídica
Natureza da Despesa Orçamentária
3 3 90 30 XX
CATEGORIA ECONÔMICA ND
Despesa Corrente
GRUPO DE DESPESA
Outras Despesas Correntes
MODALIDADE DE APLICAÇÃO
Aplicação Direta
ELEMENTO DE DESPESA
Material de Consumo
DETALHAMENTO DA DESPESA
Combustíveis e Lub. Automotivos
101
Fonte:
Categoria Econômica
Categoria Econômica: identifica se o gasto vai contribuir para formação ou
aquisição de um bem de capital.
CATEGORIA ECONÔMICA
Não contribui para
Pode provocar registro em ATIVOS
DESPESA CORRENTE formação ou aquisição
ou PASSIVOS CIRCULANTES.
bem de capital
102
Grupo da Natureza da Despesa
Identifica de forma sintética o objeto de gasto.
Agrega os elementos de despesa de mesma natureza.
GRUPO DE DESPESA
4 INVESTIMENTOS
DESPESAS DE
5 INVERSÕES FINANCEIRAS
CAPITAL
6 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA
9 RESERVA DO RPPS
9 RESERVA DE CONTINGÊNCIA
107
Fonte:
Modalidade de Aplicação
MODALIDADE DE APLICAÇÃO: MODALIDADE DE APLICAÇÃO
Indica se a execução orçamentária será 20 TRANSFERÊNCIAS À UNIÃO
108
Fonte:
Estudo de Caso II – Refeições e Material Gráfico
Meu questionamento é com respeito à classificação de algumas despesas, quais sejam: refeições
preparadas e material gráfico. Já constatei em diversas notas técnicas as classificações dessas
despesas, no entanto, em nosso município, algumas pessoas ligadas à outras áreas teimam em
classificar a despesa de acordo com a natureza tributária da empresa contratada, ou seja, se a gráfica
é uma prestadora de serviços eles querem classificar o material gráfico na conta 339039, se refeição a
nota fiscal é de material eles querem classificar como 339030. Solicito um posicionamento deste
órgão para sanar nosso problema de interpretação legal.
109
Fonte:
Estudo de Caso II – Refeições e Material Gráfico
SERVIÇOS DE TERCEIROS x MATERIAL DE CONSUMO
Olá, Tenho uma dúvida: livros de uso em bibliotecas escolares que hoje estão registrados na
conta "permanente", através da nova lei do livro, vários órgãos estão solicitando que sejam
reclassificados para a conta "Despesas correntes" usando como argumento o artigo 18 da Lei
10.753 - Lei do Livro. Qual o procedimento correto?
111
Fonte:
Estudo de Caso III – Contabilização de Livros
112
Fonte:
Estudo de Caso III – Contabilização de Livros
O que é uma biblioteca pública?
Classificação Orçamentária:
113
Fonte:
Estudo de Caso IV – Peças de Informática
A compra de peças de informática, tais como placas, monitor, teclado, entre outros, deve
ser registrada uma despesa corrente ou de capital?
Material de Consumo é aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição da Lei nº 4.320/64,
perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.
Material Permanente é aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física,
e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos.
110
Fonte:
Estudo de Caso IV – Peças de Informática
Normalmente as peças de informática devem ser contabilizados como despesa de capital, na natureza de despesa –
4.4.90.30.
Na contabilização de peças de reposição, imediata ou para estoque, deve ser considerada a natureza 3.3.90.30 –
material de consumo.
Obs.: Quando a aquisição for para substituir partes do computador e implicar relevantes aumentos no potencial de
serviços ou benefícios econômicos, como, por exemplo, substituição de processador com aumento de velocidade da
máquina, a despesa deve ser classificada como de capital, na natureza de despesa 4.4.90.30.
Ver MCASP, Parte I – PCO:
“MATERIAL PERMANENTE X MATERIAL DE CONSUMO:
− Critério da Incorporabilidade – Se está destinado à incorporação a outro bem, e não pode ser retirado sem prejuízo das características
físicas e funcionais do principal. Pode ser utilizado para a constituição de novos bens, melhoria ou adições complementares de bens em
utilização (sendo classificado como 4.4.90.30), ou para a reposição de peças para manutenção do seu uso normal que contenham a
mesma configuração (sendo classificado como 3.3.90.30).”
111
Fonte:
Estágios da Despesa Orçamentária
DESCENTRALIZAÇÃO PROGRAMAÇÃO
FIXAÇÃO DA PROCESSO
DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIA E
DESPESA LICITATÓRIO
ORÇAMENTÁRIOS FINANCEIRA
ENTREGA DE
BENS E/OU CONTRATO EMPENHO
SERVIÇOS
PAGAMENTO E
LIQUIDAÇÃO RETENÇÃO RECOLHIMENTO
Fonte:
Estágios da Despesa Orçamentária
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃO
EXECUÇÃO
Fonte:
Etapas da Despesa Orçamentária
PLANEJAMENTO FIXAÇÃO
ORDINÁRIO
EMPENHO GLOBAL
ESTIMATIVA
LEI 4.320 /
EXECUÇÃO
LIQUIDAÇÃO 1964
PAGAMENTO
Fonte:
Etapas da Despesa - Empenho
Lei 4.320/64
Fonte:
Etapas da Despesa - Liquidação
Liquidação x Ateste x “Liquidação Contábil” x Despesa Realizada
A realização da despesa se caracteriza com o cumprimento por parte do fornecedor das atividades contratadas e
segundo a legislação deve estar amparada por empenho prévio.
O Ateste é a verificação da administração, por servidor designado para tal, de que o serviço ou obra contratado(a) foi
executado(a) segundo as especificações.
Liquidação é ato formal da administração pública que verifica o direito adquirido pelo credor com base nos
documentos exigidos pela legislação e pelo contrato.
A “Liquidação Contábil” se caracteriza pelo registro na contabilidade de que a despesa foi liquidada e a depender
dos controles administrativos do órgão pode acontecer em momento diferente da liquidação formal (ex. Momento
do recebimento da nota fiscal ainda sem o ateste).
Nota Fiscal
Empenho Realização Ateste Liquidação
Fonte:
Estudo de Caso V – Competência da Despesa
Boa Tarde! Na Prefeitura XXXXXX a emissão, processamento e pagamento de empenhos de todas as secretarias
são efetuados na Contabilidade.
Quando o fornecedor entrega a mercadoria é entregue nos respectivos almoxarifados (Central, Educação e Saúde)
que após confirmar se as mercadorias estão de acordo com o solicitado ou contratado é dado entrada nos
respectivos almoxarifados, enviando posteriormente via malote à Contabilidade, para processamento da mesma e
posterior pagamento.
Para os casos de prestação de serviços o fornecedor entrega a nota fiscal nas secretarias que após atestarem o
direito do fornecedor também é enviado à contabilidade via malote para processamento da mesma e posterior
pagamento.
Entre o recebimento da mercadoria e ou serviço e o processamento as vezes ocorre, mudança de mês, por
exemplo, o fornecedor X emite nota fiscal de prestação de serviços de transporte de alunos no dia 30 de janeiro
de 2012 no dia 31 o servidor da secretaria atesta o direito do fornecedor, a nota fiscal chega na contabilidade para
processamento do empenho e programação de pagamento no dia 05 de fevereiro de 2012 que é processada com
data de 06 de fevereiro.
121
Fonte:
Estudo de Caso V – Competência da Despesa
Considerando que temos que cumprir a Lei de Transparência 131/2009 o processamento desta nota fiscal é
efetuado no dia 06 de fevereiro e no dia 07 de fevereiro é disponibilizado na internet.
Considerando o plano de Contas que entrara em vigor em 2013 para os municípios e para atendimento ao
principio da competência quando deveremos efetuar o lançamento (regime contábil) em janeiro ou em
fevereiro?
122
Fonte:
Estudo de Caso V – Competência da Despesa
RESOLUÇÃO CFC Nº 1111/07:
6. O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
1. O enunciado do Princípio da Competência
Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos
sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou
pagamento.
Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de
receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.367/11)
123
Fonte:
Etapas da Despesa - Pagamento
Decreto 93.872/1986 (Artigos 42 e 43)
O pagamento da despesa só poderá ser efetuado quando ordenado após sua regular liquidação (Lei nº 4.320/64, art.
62).
A ordem de pagamento será dada em documento próprio, assinado pelo ordenador da despesa e pelo agente
responsável pelo setor financeiro.
A competência para autorizar pagamento decorre da lei ou de atos regimentais, podendo ser delegada.
Fonte:
Restos a Pagar
Lei 4.320/1964
Art. 36 Inscrevem-se em restos a pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de
dezembro.(Princípio da anualidade)
• Não Processados
• Processados
Liquidado
RP Processado
X1 X2
Fonte:
Despesas de Exercícios Anteriores
Lei 4.320/1964 – (Elemento de Despesa Orçamentária 92)
Restos a Pagar
com prescrição
interrompida
Despesas de Exercícios Anteriores
- Dívida Fundada: compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio
orçamentário ou a financiamento de obras e serviços públicos. É controlada em contas próprias no passivo permanente
(não circulante) do balanço patrimonial e desdobra-se em: Interna em títulos ou contratos e Externa em títulos ou
contratos.
- Dívida Flutuante: compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento independa de autorização orçamentária, tais
como os restos a pagar, os serviços da dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria. É controlada em contas
próprias do passivo financeiro do balanço patrimonial.
Adiantamentos / Suprimentos deFundos
É aplicável nos casos de despesas expressamente previstas em Lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre
precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que não possam se subordinar ao processo normal de
aplicação.
De acordo com o Decreto Federal nº 93.872/86, poderá ser concedido nos seguintes casos:
I – para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento;
III – para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapasse os limites
estabelecidos em Portaria do Ministério da Fazenda, que tem como base referencial um percentual a ser aplicado sobre o valor
estabelecido para a modalidade de licitação “convite”.
Lançamentos Típicos ( I )
1) Fixação da Despesa
Lançamentos Típicos ( II )
O órgão necessita adquirir livros didáticos para distribuição aos alunos da rede
Ato/Fato 4 escolar, no montante de $ 20.000. O processo administrativo foi deflagrado e
encaminhado ao setor de orçamento, para informação sobre disponibilidade
orçamentária. A Contabilidade devera efetuar o bloqueio da dotação.
6.2.2.1.1.00.00 6.2.2.1.2.02.00
Crédito Disponível Crédito Indisponível – Pré-Empenho
6.2.2.1.2.02.00 6.2.2.1.3.01.00
Crédito Indisponível – Pré-Empenho Crédito Empenhado a Liquidar
(s.i.) $ 20.000
Lançamentos Típicos ( III )
Lançamentos Referentes à Natureza de Informação Patrimonial
1.1.5.6.1.01.00 2.1.3.1.1.01.00
Almoxarifado / Material de Consumo Fornecedores Nacionais
7.1.2.3.1.00.00 8.1.2.3.1.00.00
Obrigações Contratuais Execução de Obrigações Contratuais – A Executar
8.2.1.1.1.00.00 8.2.1.1.2.00.00
Disponibilidade por Destinação de Recursos DDR Comprometida por Empenho
Lançamentos Típicos ( IV )
O fornecedor vencedor do certame licitatório recebeu autorização de
Ato/Fato 6 fornecimento para entrega de $ 15.000 em livros. O órgão recebeu o material,
contudo não efetuou a conferência integral do pedido, haja vista a entrega em
final de expediente.
6.2.2.1.3.01.00 6.2.2.1.3.02.00
Crédito Empenhado a Liquidar Crédito Empenhado em Liquidação
(s.i.) $ 20.000
Lançamentos Típicos ( IV )
Lançamentos Referentes à Natureza de Informação Patrimonial
1.1.5.6.1.01.00 2.1.3.1.1.01.00
Almoxarifado / Material de Consumo Fornecedores Nacionais
(S.I.) $ 20.000
8.1.2.3.1.00.00 8.1.2.3.1.00.00
Execução de Obrigações Contratuais – A Executar Execução de Obrigações Contratuais – Executado
(S.I.) $ 20.000
Lançamentos Típicos ( V )
Após a conferência dos produtos e dos documentos de suporte entregues pelo fornecedor
Ato/Fato 7
contratado, o órgão promoveu a liquidação da despesa, no valor integral de $ 15.000.
6.2.2.1.3.02.00 6.2.2.1.3.03.00
Crédito Empenhado em Liquidação Crédito Empenhado Liquidado a Pagar
(s.i.) $ 15.000
Lançamentos Típicos ( V )
1.1.5.6.1.01.00 2.1.3.1.1.01.00
Almoxarifado / Material de Consumo Fornecedores Nacionais
8.2.1.1.2.00.00 8.2.1.1.3.00.00
DDR Comprometida por Empenho DDR Comprometida por Liquidação/Ent. Comp.
(S.I.) $ 20.000
Lançamentos Típicos ( VI )
6.2.2.1.3.03.00 6.2.2.1.3.04.00
Crédito Empenhado Liquidado a Pagar Crédito Empenhado Liquidado Pago
(s.i.) $ 15.000
Lançamentos Típicos ( VI )
Lançamentos Referentes à Natureza de Informação Patrimonial
1.1.1.1.1.19.00 2.1.3.1.1.01.00
Bancos Conta Movimento – Demais Contas Fornecedores Nacionais
8.2.1.1.3.00.00 8.2.1.1.4.00.00
DDR Comprometida por Liquidação/Ent. Comp. Disp. por Destinação de Recurso Utilizada
(S.I.) $ 15.000
TÓPICO “V”
136
Conceito de Ativo
Ativos são recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera
que resultem para a entidade benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços. (Res. CFC
1268/09)
Recursos controlados: ativos em que a entidade mesmo sem ter o direito de propriedade detém o controle, os
riscos e os benefícios deles decorrentes.
Classificação:
Ativo
Não •Realização após 12 meses da data das
Circulante demonstrações contábeis e os créditos inscritos
em dívida ativa não renegociados
Fonte:
Conceito de Passivo
Passivos são obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos passados,
cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos
capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços.
(Res. CFC 1268/09)
Classificação:
•corresponderem a valores exigíveis até 12 meses
após a data das demonstrações contábeis; e
Circulante •corresponderem a valores de terceiros ou retenções
em nome deles, quando a entidade do setor público
for fiel depositária, independentemente do prazo de
Passivo exigibilidade.
Não
Circulante •demais passivos
Fonte:
Em que momento surge umPassivo?
CPC 00 - Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade
tenha uma obrigação presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir
ou fazer de uma certa maneira. As obrigações podem ser legalmente exigíveis em
conseqüência de um contrato ou de requisitos estatutários.
Fonte:
Passivo Exigível x Execução Orçamentária
FG do Passivo
Obrigação patrimonial
(Fato Gerador)
Fonte:
Passivo Exigível x Execução Orçamentária
FG do Passivo
Fonte:
Passivo Exigível x Execução Orçamentária
FG do Passivo
Fonte:
Passivo Exigível x Execução Orçamentária
FG do Passivo
Fonte:
Patrimônio Líquido
O Patrimônio Líquido/Saldo Patrimonial é o valor residual dos ativos da entidade
depois de deduzidos todos seus passivos.
Quando o valor do passivo for maior que o valor do ativo, o resultado é
denominado passivo a descoberto.
Integram o PL:
Fonte:
Variações Patrimoniais
• alteram a composição dos elementos
Variação Patrimonial patrimoniais sem afetar o PL,
Variações determinando modificações apenas na
Qualitativa composição específica dos elementos
Patrimoniais patrimoniais.
São transações
que resultam em
alterações nos
• decorrem de transações que
elementos aumentam ou diminuem o patrimônio
Variação Patrimonial
patrimoniais da líquido, subdividindo-se em:
Quantitativa
entidade do setor
público, mesmo
em caráter
compensatório,
afetando, ou não,
o seu resultado.
Fonte:
Variações Patrimoniais
Variações Patrimoniais Aumentativas
(Receitas sob o enfoque patrimonial)
Ex: Lançamento de crédito tributário
D:Tributos a receber
C: VPA - tributária Ex: Aquisição de um veículo a vista:
D:Veículos
C: Caixa e Equivalente de Caixa
Variações Patrimoniais Diminutivas
(Despesas sob o enfoque
patrimonial)
Ex: Depreciação de Veículos
D:VPD de Depreciação
C: Depreciação Acumuladada
Fonte:
Despesas sob o Enfoque Patrimonial -Exemplos
1. Prestação de serviço de limpeza
Existem 2 momentos importantes: o da efetiva
prestação do serviço e o do pagamento pelo serviço
prestado.
Pagamento do
Prestação do
Serviço
Serviço
Passivo Ativo
Passivo PL Passivo Passivo
VPD
Fonte:
Exemplo II
2. Aquisição de material de expediente
Existem 3 momentos importantes: o da aquisição do
material de expediente, o do pagamento do material
adquirido e o da distribuição do material de
expediente.
Distribuição
Aquisição do Pagamento do
do material
material material
Entrega do
numerário para O suprido efetua Prestação de
o suprido o gasto contas
Reconhecimento da Pagamento
provisão na ação após a
judicial sentença
Passivo Ativo
Passivo PL Passivo Passivo
VPD
Fonte:
Enfoque Patrimonial x Orçamentário - Receita
RECEITA
RECEITA
ATO / FATO PATRIMONIAL
ORÇAMENTÁRIA
(VPA)
4. LANÇAMENTO DE TRIBUTOS X -
Fonte:
Enfoque Patrimonial x Orçamentário - Despesa
DESPESA DESPESA
ATO / FATO
PATRIMONIAL (VPD) ORÇAMENTÁRIA
1. DESPESA SEM SUPORTE
ORÇAMENTÁRIO X -
2. AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE
CONSUMO - X
3. CONCESSÃO DE SUPRIMENTO DE - X
FUNDOS
4. DEPRECIAÇÃO X -
7.DEVOLUÇÃO DE CAUÇÃO - -
Fonte:
Introdução Procedimentos
Patrimoniais Específicos:
Provisões, Reavaliação,
Redução ao valor recuperável
154
Fonte:
Provisões
Característica principal das provisões:
Incertezas:
sobre a oportunidade;
sobre o valor dos desembolsos futuros
requeridos para seu pagamento.
Fonte:
Reavaliação
Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para
bens do ativo.
Fonte:
Relatório da Comissão de Servidores -Requisitos
Critérios para
avaliação do bem e
sua respectiva
fundamentação
Vida útil
Identificação
remanescente do
contábil do bem bem
COMISSÃO DE
SERVIDORES OU
LAUDO TÉCNICO
Documentação
Identificação do
com a descrição
responsável pela
detalhada de
reavaliação
cada bem
Data de avaliação
Fonte:
Redução ao Valor Recuperável - Impairment
Fonte:
Introdução à
Depreciação,
Amortização e Exaustão
Fonte:
Depreciação, Amortização e Exaustão
A depreciação é a redução do valor dos bens pelo desgaste ou Bens Físicos
perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência. (corpóreos)
Fonte:
Conceitos: Depreciação, Amortização e Exaustão
INSTITUTOS DEPRECIAÇÃO AMORTIZAÇÃO EXAUSTÃO
ASPECTOS
CARACTERÍSTICA Redução de valor
ELEMENTO Bens tangíveis Direitos de Recursos naturais
PATRIMONIAL propriedade; esgotáveis
Bens intangíveis
CAUSA DA Uso, ação da Existência ou Exploração
REDUÇÃO DO natureza ou exercício de duração
VALOR obsolescência limitada; prazo legal
ou contratualmente
limitado
EXEMPLO VEÍCULO SOFTWARE RECURSOS
MINERAIS
Fonte:
Procedimentos Contábeis: Aspectos Temporais
ASPECTO TEMPORAL DA DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
Fonte:
Método de Depreciação: Quotas Constantes
Quotas constantes Vida útil de 5 anos
Valor Bruto Contábil 1.300,00
20% ao ano
Valor Residual 300,00
Valor Depreciável 1.000,00 200,00 por ano
300,00 é o valor
residual
Fonte:
Método de Depreciação: Soma dos Dígitos
Soma dos dígitos (decrescente) Vida útil de 5 anos
Valor Bruto Contábil 1.300,00 1+2+3+4+5=15
Valor Residual 300,00
Valor Depreciável 1.000,00
300,00 é o valor
residual
Fonte:
Método de Depreciação: Unidades Produzidas
Método das unidades produzidas TABELA DE VIDA ÚTIL –capacidade de
Valor Bruto Contábil 1.300,00 produção total igual a 5000 unidades
Valor Residual 300,00 500 unidades por ano
Valor Depreciável 1.000,00 5.000/500=10% ao ano
Fonte:
Depreciação, Amortização e Exaustão (I)
Exemplo: Aquisição de um imóvel pelo valor de $40.000 cuja vida útil é de 5 anos. Ao
final desse período espera-se aliená-lo pelo valor de R$5.000.
Pelo método linear:
Quota Anual de Depreciação = (Custo – VR) / vida útil
Quota Anual de Depreciação = (40.000-5.000) / 5 = R$7.000
Aquisição de veículos
Título da Conta
D Veículos 40.000
C Fornecedores – contas a pagar 40.000
Fonte:
Depreciação, Amortização e Exaustão (II)
Exemplo 2 : A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) vai começar a produção na
sua nova mina de bauxita de Miraí.
Segundo laudos técnicos, a mina tem capacidade de extração de bauxita no total de
7 milhões, sendo exaurido 500.000 por mês.
Registro do ativo
Título da Conta
D Imobilizado – Reservas minerais 7 milhões
C VPA - valorização e ganho de ativos 7 milhões
Título da Conta
D VPD – Uso de Bens – Exaustão 500.000
C *Exaustão Acumulada 500.000
Fonte:
Depreciação, Amortização e Exaustão (III)
Qual taxa utilizar para a depreciação?
Fonte:
Esquema de Implementação da Avaliação e Depreciação
Fonte:
Estudo de Caso VI – Depreciação
174
Fonte:
Estudo de Caso VI – Depreciação
175
Fonte:
ATIVO IMOBILIZADO
Fonte: 172
Classificação do Ativo Imobilizado
1.1 - Bens Móveis
Valor da aquisição ou incorporação de bens corpóreos, que têm
existência material e que podem ser transportados por movimento
próprio ou removidos por força alheia sem alteração da substância ou
da destinação econômico-social, para a produção de outros bens ou
serviços.
Fonte:
Como classificar...?
Em relação aos semoventes, qual é a classificação contábil da aquisição de uma cadela para
detecção de narcóticos, para fazer a incorporação patrimonial, uma vez que o elemento de despesa
no empenho foi “52 – Equipamentos e Material Permanente”?
Fonte:
Reconhecimento ( I)
Princípio geral do reconhecimento
No valor de
Produção Construção
aquisição
Fonte:
Reconhecimento ( II)
Custos subsequentes
Fonte:
Reconhecimento ( III)
Reconhecimento de Imobilizados obtidos a título gratuito
Fonte:
Estudo de Caso VII – Reconhecimento Imobilizado
Boa tarde, sou Coordenador de Patrimônio Imobiliário do município XXXXXXX, e estou com uma
dúvida referente a incorporação da rede de esgoto no meu Sistema, pois o Governo do Estado é
quem construiu, mas é o município que realiza a manutenção. Portanto, qual o caminho que devo
seguir? Devo solicitar do Governo a transferência deste patrimônio para o município? Devo
incorporar os mesmos dados que o estado tem? Não devo incorporar nada? Gostaria de saber o
que posso fazer, para que meu relatório esteja completo, para que seja entregue ao Tribunal de
Contas. Desde já, agradeço a atenção.
182
Fonte:
Estudo de Caso VII – Reconhecimento Imobilizado
“Ativos são recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que
resultem para a entidade benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços.”
“Ativo Imobilizado - é o item tangível que é mantido para o uso na produção ou fornecimento de bens ou
serviços, ou para fins administrativos, inclusive os decorrentes de operações que transfiram para a entidade os
benefícios, riscos e controle desses bens.”
Avaliar:
No caso apresentado, o estado deverá transferir o patrimônio para o município, já que este terá o controle,
riscos e benefícios.
183
Fonte:
Estudo de Caso VIII – Ativos de Infraestrutura
Solicito a seguinte informação: os bens de uso comum, ex: praças, pavimentação de ruas, e outros.
Perguntas:
1 - qual é o lançamento contábil que devemos fazer para escriturar tais fatos?
180
Fonte:
Estudo de Caso VIII – Ativos de Infraestrutura
Lei 10.406/2002
I.- os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
III. - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público,
como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
185
Fonte:
Estudo de Caso VIII – Ativos de Infraestrutura
Resolução CFC 1.137/2008
30. Os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, ou aqueles
eventualmente recebidos em doação, devem ser incluídos no ativo não circulante da entidade
responsável pela sua administração ou controle, estejam, ou não, afetos a sua atividade
operacional.
31. A mensuração dos bens de uso comum será efetuada, sempre que possível, ao valor de
aquisição ou ao valor de produção e construção.
186
Fonte:
Estudo de Caso VIII – Ativos de Infraestrutura
Portanto, caso seja possível mensurar o valor do bem e a vida útil seja determinada, haverá o
reconhecimento do ativo imobilizado e mensalmente será reconhecida uma depreciação e o ativo
será avaliado quanto à sua recuperabilidade.
Caso a vida útil seja indeterminada, deverá reconhecer o ativo imobilizado, mas não haverá
depreciação. Nesse caso, o ativo deverá ser avaliado quanto a sua recuperabilidade.
187
Fonte:
ATIVO INTANGÍVEL
Fonte: 184
Conceitos
Ativo Intangível
INTANGÍVEL
Fonte:
Reconhecimento do Ativo Intangível (I)
Para o reconhecimento a entidade deve atender:
Fonte:
Reconhecimento do Ativo Intangível (II)
Como saber se um ativo que contém elementos intangíveis e
tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado ou como ativo
intangível?
Fonte:
TÓPICO “VI”
188
Plano de Contas - Conceito
procedimentos contábeis.
Plano de Contas - Objetivo
O plano de contas de uma entidade tem como objetivo atender, de maneira uniforme e
sistematizada, o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade. Desta forma,
necessidades de informações dos usuários. Sua entrada de informações deve ser flexível de
• Objetivos Específicos
Observar formato compatível com as legislações vigentes (Lei nº 4.320/1964, Lei 6.404/76, Lei
Complementar nº 101/2000, etc.), os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de
Contabilidade Aplicadas ao Setor Público - NBCASP;
Adaptar-se, tanto quanto possível, às exigências dos agentes externos, principalmente às Normas
Internacionais de Contabilidade do Setor Público (NICSP).
Fonte: 191
Objetivos Gerais e Específicos ( II )
Adoção de estrutura padronizada nas três
esferas de governo (União, Estados e
Municípios);
Permitir a visão: patrimonial, orçamentária e de
controle;
Fonte:
O que é uma contacontábil?
Conta contábil :
expressão qualitativa e quantitativa de fatos de mesma
natureza, evidenciando a composição, variação e
estado do patrimônio, bem como de bens, direitos,
obrigações e situações nele não compreendidas, mas
que, direta ou indiretamente, possam vir a afetá-lo.
Características:
Fonte:
Atributos das Contas Contábeis ( I )
Conjunto de características próprias que individualiza uma conta, distinguindo-a de outra conta pertencente ao
plano de contas:
Estática
Frequência das movimentações do período
Dinâmica
Sintética
Necessidade de desdobramento
Analítica
Fonte:
Estrutura da Conta Contábil
O Plano de Contas Aplicado ao Setor público está estruturado por níveis de desdobramento,
sendo estes classificados e codificados como segue:
OBS: Os Planos de contas podem ter mais níveis que os acima apresentados.
Fonte:
Níveis do PCASP
1° nível – classe
2° nível – grupo
3° nível - subgrupo
1 – ATIVO 2 – PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Classe
2.1 Passivo Circulante
1.1 Ativo Circulante Grupo
2.1.1 Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e
1.1.1 Caixa e Equivalentes de Caixa Assistenciais a Pagar a Curto Prazo
1.1.2 Créditos a Curto Prazo 2.1.2 Empréstimos e Financiamentos a Curto
Prazo
Sub-Grupo
1.1.3 Demais Créditos e Valores a Curto
Prazo 2.1.3 Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo
1.1.4 Investimentos e Aplicações 2.1.4 Obrigações Fiscais a Curto Prazo
Temporárias a Curto Prazo 2.1.5 Obrigações de Repartição a Outros Entes
1.1.5 Estoques 2.1.7 Provisões a Curto Prazo
1.1.9 VPD Pagas Antecipadamente 2.1.8 Demais Obrigações a Curto Prazo
Fonte:
PCASP – Campo deAplicação
O PCASP deve ser utilizado por todos os Poderes de cada ente da federação, seus fundos,
órgãos, autarquias, inclusive especiais, e fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público, bem como pelas empresas estatais dependentes;
Fonte:
Componentes de um Plano deContas
ATIVO
PASSIVO
PL
Receitas Patrimoniais
Despesas Patrimoniais
Controles Diversos
Atos Potenciais
Controles Orçamentários
Fonte:
Estrutura do PCASP - União
ATIVO ATIVO PASSIVO
PASSIVO PL
COMPENSADO PL COMPENSADO
Variações Patrimoniais
Despesas OrçamentáriasAuAumentativas
mentativas Receitas Orçamentárias
Variaçõ
Variações Patrimoniais
es Patrimoniais
Diminutivas
Resultado Diminutivo do Resultado Aumentativo do
Controles Div ersos
Exercício Exercício
Compensado
Atos Potenciais
Controles Orçamentários
Fonte:
Novo Plano de Contas
ATIVO ATIVO PASSIVO
PASSIVO
PL PL
Variações Patrimoniais Variações Patrimoniais
Variaçõ es Patrimoniais
Variações Patrim oniais
Diminutivas Aumentativas
Controles da Aprovação do s Orçamentários
Controle
Controles Controles da Execução do
Orça mentários
Planejamento e Orçamento Planejamento e Orçamento
Atos
Ato s Potenciais
Potenci ais
Administração Fin
Administração anceira
Financeira
Dí
Dívida Ativa
vida Ativa
Controles Devedores Controles Credores
Ris
Riscos Fisc ais
cos Fiscais
Custos
Outros
Outros Controles
Cont roles
Fonte:
Lógica do Registro Contábil ( I )
1 – Ativo 2 - Passivo
1.1- Ativo Circulante 2.1 – Passivo Circulante
1.2 – Ativo Não Circulante 2.2 – Passivo Não Circulante
5 Devedor
– Controles da Aprovação do 6 Credor
– Controles da Execução
Planejamento e Orçamento
do
Planejamento e Orçamento
5.1 – Planejamento Aprovado 6.1 – Execução do Planejamento
5.2 – Orçamento Aprovado 6.2 – Execução do Orçamento
5.3 – Inscrição de Restos a Pagar 6.3 – Execução de Restos a Pagar
Fonte:
Lógica do Registro Contábil ( II )
1 – Ativo 2 - Passivo
1.1- Ativo Circulante 1. – Passivo Circulante
Fonte:
Lógica do Registro Contábil ( III )
1 – Ativo 2 - Passivo
1.1- Ativo Circulante 2.1 – Passivo Circulante
1.2 – Ativo Não Circulante 2.2 – Passivo Não Circulante
Fonte:
Lógica do Registro Contábil ( IV )
1 – Ativo 2 - Passivo
1.1- Ativo Circulante 2.1 – Passivo Circulante
1.2 – Ativo Não Circulante 2.2 – Passivo Não Circulante
Informações de Natureza Patrimonial
2.3 - Patrimônio Líquido
D C
Fonte:
Lógica do Registro Contábil ( V )
1 – Ativo 2 - Passivo
1.1- Ativo Circulante 1. – Passivo Circulante
1.2 – Ativo Não Circulante 2. – Passivo Não Circulante
Fonte:
Lógica do Registro Contábil ( VI )
1 – Ativo 2 - Passivo
1.1- Ativo Circulante 1. – Passivo Circulante
1.2 – Ativo Não Circulante 2. – Passivo Não Circulante
3. - Patrimônio Líquido
Fonte:
Definição de Ativo e Passivo Financeiro – Lei 4.320/64
Fonte:
Ativo e Passivo Financeiro – NBC T 19.33
Ativo financeiro é qualquer ativo que seja:
(a) caixa;
(b) título patrimonial de outra entidade;
(c) direito contratual;
(d)contrato que será ou poderá vir a ser liquidado
em títulos patrimoniais da própria entidade.
Fonte:
Comparação Lei x Ciência Contábil ( I )
Fonte:
Comparação Lei x Ciência Contábil ( II )
Conclusão:
AF para
a Lei
4.320
Controlados Atributo
por atributo Indicador para
o cálculo do
e não por Superávit
PF para
subsistemas Financeiro
a Lei
4.320
Fonte:
Controles por Atributos
D 2.1.3 Fornecedores e Contas a pagar de curto prazo (P) Controle por atributo
C 2.1.3 Fornecedores e Contas a pagar de curto prazo (F) Controle por atributo
Fonte:
Execução Orçamentária e Patrimonial
Contabilidade patrimonial – “Classes 1, 2, 3 e 4”
D 3.3.2 Variação PatrimonialDD2im.1i.n3uPtriveaca-tórios (P) D 2.1.3 Precatórios (F)
Serviços C 1.1.1 Caixa e equivalente caixa (F)
C 2.1.3 Precatórios (F)
C 2.1.3 Precatórios (P)
Reconhecimento do passivo “Sem suporte orçamentário”
Execução da despesa Ex: Precatórios
Fonte:
CONSOLIDAÇÃO
Fonte:
Contas INTRA, INTER e Consolidação ( I )
Fonte:
Contas INTRA, INTER e Consolidação ( II )
Funcionalidade:
•CONSOLIDAÇÃO- Compreende os saldos que não Ex: Município de São Paulo pagando
serão excluídos nos demonstrativos consolidados do conta telefônica da Tim
orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS).
Consolidação
•Intra OFSS - Compreende os saldos que serão Ex: Estado pagando obrigação patronal
ao seu RPPS
excluídos nos demonstrativos consolidados do
orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS) do Intra
mesmo ente. OFSS
•Inter OFSS - Compreende os saldos que serão Ex: União reconhecendo obrigação de
excluídos nos demonstrativos consolidados do repartição de créditos tributários com
orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS) de o estado de Minas Gerais.
entes públicos distintos, identificando as relações
Inter
com a União, os Estados ou Municípios. OFSS
Fonte:
Contas INTRA, INTER e Consolidação ( III )
Desdobramento das contas INTER OFSS de forma a possibilitar a identificação do outro
ente envolvido na transação.
Alteração das contas INTER OFFS no quinto nível:
Compreende os saldos que não serão excluídos nos demonstrativos consolidados do orçamento
x.x.x.x.1.00.00 CONSOLIDAÇÃO
fiscal e da seguridade social (OFSS).
Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal
x.x.x.x.2.00.00 INTRA OFSS
e da Seguridade Social (OFSS) do mesmo ente.
Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento
x.x.x.x.3.00.00 INTER-OFSS – UNIÃO Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações entre
o ente e a União.
Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento
x.x.x.x.4.00.00 INTER-OFSS – ESTADO Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações entre
o ente e um estado.
Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento
x.x.x.x.5.00.00 INTER-OFSS – MUNICÍPIO Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações entre
o ente e um município.
Fonte:
Consolidação – Exemplos ( I )
Exemplo 1: CONSOLIDAÇÃO – Governo do Estado do Piauí liquida
despesa de serviços de consultoria junto à FGV.
Fonte:
Consolidação – Exemplos ( II )
Exemplo 2: INTER – Governo do Estado do Mato Grosso efetua
transferências da cota-parte de IPVA para o município de Cuiabá.
Fonte:
Obrigado a todos pela atenção!!!
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