Fisioterapia Na Lesão Medular
Fisioterapia Na Lesão Medular
Fisioterapia Na Lesão Medular
LESÃO MEDULAR
Candidata:
Allen Suzane de França
ROTEIRO DA AULA
Definição
Epidemiologia
Etiologia
Fisiopatologia
Clínica
Avaliação
Objetivos
Tratamento
Alterações:
- Motoras
- Sensitivas
- Autonômicas
- Psicoafetivas
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EPIDEMIOLOGIA
No Brasil:
- Incidência: 71 novos casos por milhão de habitantes por ano
- Idade: 20 a 40 anos
- Sexo: masculino 4:1
20% (BRASIL,2013)
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FISIOPATOLOGIA
Lesão primária
Lesão secundária
COMPLETA INCOMPLETA
Preservação parcial da
Nenhuma função sensorial
função sensitiva e/ou
e motora abaixo do nível
motora abaixo do nível da
da lesão
lesão (melhor prognóstico)
Síndrome de Brown-Séquard
- - Maior perda motora e proprioceptiva
ipsilateral
- - Perda contralateral da sensibilidade,
dor e temperatura
- - Propriocepção preservada
- - Perda da função motora, dor,
temperatura e sensibilidade protopática
FASE INTERMEDIÁRIA
FASE AGUDA
Neurônio Motor Superior
Choque medular: - Hiperreflexia
- Espasticidade
- 72h a 8 semanas - Automatismos
- Atonia - Anestesia
- Arreflexia
- Anestesia Neurônio Motor Inferior
- Paralisia completa - Arreflexia
abaixo do nível da lesão - Flacidez
- Atrofia muscular
- Anestesia
FASE TARDIA
Fase de ajuste à nova condição
- Tetraplegia
- Paraplegia
Hipotensão postural
- Avaliação motora
Nível sensitivo:
seguimento mais distal cuja
função sensitiva esteja
preservada bilateralmente
Tônus
AVALIAÇÃO Hipertonia
Distonia
Hipotonia
Reflexos profundos
Patelar Aquileu
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EXAME FÍSICO
Reflexo de Babinski
Avaliação respiratória
- Ausculta pulmonar
- Padrão respiratório
AVALIAÇÃO - Frequência respiratória
- Expansibilidade torácica
- Eficácia da tosse
- Uso da musculatura acessória
Escala da Medida de
Independência Funcional(MIF)
AVALIAÇÃO
Transferências
Reação de equilíbrio
AVALIAÇÃO
Mudanças de decúbito
Extensão do dano
Tipo da lesão
Localização
Cessação de choque medular
Presença do sinal de babinski
Priapismo
Início do tratamento
Motivação do paciente
Participação da família
Estimular autocuidado
Fortalecer musculatura remanescente
Estimular socialização
Melhorar capacidade cardiorrespiratória
FASE AGUDA
Condutas respiratórias:
FASE AGUDA
Condutas preventivas:
FASE AGUDA
Mobilização precoce
Alongamentos passivos
Incapacidades estabelecidas
Alongamentos
Fortalecimento:
Treino de transferências:
- Sentado
- Transferência de peso
- Reação de equilíbrio
- Pequenos deslocamentos – grandes deslocamentos
Treino de marcha:
- Barra paralela
- Escada de canto
- Obstáculos
- Suporte parcial de peso
Treino de marcha:
Ortostatismo:
- Prancha ortostática
Exercício de Ponte
Tapping
Treinamento funcional:
Hidroterapia
- Bad ragaz
- Halliwick
- Hidrocinesioterapia
Treinamento de AVD’s
Fazer adaptações
Prescrever órteses
Equipe multiprofissional
Educação em Saúde
Educação sexual
KAPADIA, N.; et. al. randomized trial of functional electrical stimulation for walking in
incomplete spinal cord injury: Effects on walking competency. The Journal of Spinal
Cord Medicine 37(5): 511-524, 2014.
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Estudo de caso
Paciente V. A. D., sexo masculino, 35 anos, relata ter sofrido acidente com
veículo automotivo há 30 dias. Ao exame radiográfico foi constatada fratura em
explosão do corpo vertebral de L2 e deslocamento de fragmentos ósseos em
direção ao canal medular, recebendo o diagnóstico médico de trauma
raquimedular. O paciente apresenta como sequela, ausência de movimentos em
MMII, com nível neurológico sensorial e motor T12, realiza as AVD’s com
auxílio, e déficit de controle de tronco. Diante deste caso, qual o diagnóstico
cinético-funcional e o tratamento fisioterapêutico adequado para esta paciente?