O documento discute a inclusão de alunos com deficiência na escola regular. Ele aborda questões como o direito à matrícula, tamanho de turma, avaliação, preparo dos professores e resistência dos pais. O texto defende que a inclusão beneficia todos os alunos e que é papel da escola oferecer condições adequadas para o desenvolvimento individual de cada criança.
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência na escola regular. Ele aborda questões como o direito à matrícula, tamanho de turma, avaliação, preparo dos professores e resistência dos pais. O texto defende que a inclusão beneficia todos os alunos e que é papel da escola oferecer condições adequadas para o desenvolvimento individual de cada criança.
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência na escola regular. Ele aborda questões como o direito à matrícula, tamanho de turma, avaliação, preparo dos professores e resistência dos pais. O texto defende que a inclusão beneficia todos os alunos e que é papel da escola oferecer condições adequadas para o desenvolvimento individual de cada criança.
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência na escola regular. Ele aborda questões como o direito à matrícula, tamanho de turma, avaliação, preparo dos professores e resistência dos pais. O texto defende que a inclusão beneficia todos os alunos e que é papel da escola oferecer condições adequadas para o desenvolvimento individual de cada criança.
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1.
Qualquer pessoa com deficiência
pode frequentar a escola? Aos olhos da lei, essa questão não existe - todos têm esse direito. Só em alguns casos é necessária uma autorização dos profissionais de saúde que atendem essa criança. É dever do estado oferecer ainda uma pessoa para ajudar a cuidar desse aluno e todos os equipamentos específicos necessários. "Cabe ao gestor oferecer as condições adequadas conforme a realidade de sua escola", 2. As turmas que têm alunos com deficiência devem ser menores?
LEI 048 (Art. 17.) Fica estabelecido o limite de alunos
nas classes comuns conforme o que determina a Lei Estadual de Plano de Carreiras dos Profissionais da Educação nº. 0949/05, assim distribuídos: a) Educação Infantil: 20 alunos; b) Ensino Fundamental do 1º ao 5º Ano: 25 alunos; c) Ensino Fundamental do 6º ao 9º Ano: 30 alunos; d) Ensino Médio: 35 alunos 3. Existe um número certo de alunos com deficiência que podem estudar na mesma sala?
Não há uma regra em relação a isso, mas em geral
existem dois ou, em alguns casos, três por sala. Vale lembrar que a proporção de pessoas com deficiência é de 8 a 10% do total da população. 4. Quem tem deficiência aprende mesmo?
Sem dúvida. Sempre há avanços, seja qual for a
deficiência. Surdos e cegos, por exemplo, podem desenvolver a linguagem e o pensamento conceitual. Crianças com deficiência intelectual podem ter mais dificuldade para se alfabetizar, mas adquirem a postura de estudante, conhecendo e incorporando regras sociais e desenvolvendo habilidades como a oralidade e o reconhecimento de sinais gráficos. "É importante entender que a escola não deve, necessariamente, determinar o que e quando esse aluno vai aprender. 5. O aluno com deficiência deve ser matriculado junto com as crianças da mesma idade?
Junto com as crianças da mesma idade. "As deficiências física,
visual e auditiva não costumam representar um problema, pois em geral permitem que o estudante acompanhe o ritmo da turma. Já os que têm deficiência intelectual ou múltipla exigem que o gestor consulte profissionais especializados ao tomar essa decisão", diz Daniela Alonso. Um aluno com síndrome de Down, por exemplo, pode se beneficiar ficando com um grupo de idade inferior à dele (no máximo, três anos de diferença). Mas essa decisão tem de ser tomada caso a caso. 6. Alunos com deficiência atrapalham a qualidade de ensino em uma turma?
Não, ao contrário. Hoje, sabe-se que todos aprendem
de forma diferente e que uma atenção individual do professor a determinado estudante não prejudica o grupo. Daí a necessidade de atender às necessidades de todos, contemplar as diversas habilidades e não valorizar a homogeneidade e a competição. 7. Alunos de inclusão devem ser avaliados da mesma forma que os outros alunos?
De acordo com os próprios avanços e nunca mediante
critérios comparativos. ."Os professores devem receber formação para observar e considerar o desenvolvimento individual, mesmo que ele fuja dos critérios previstos para o resto do grupo“. Foto: Eduardo Marques 8. É possível preparar os professores e funcionários para lidar com a inclusão?
Formação na própria escola é a solução, em encontros
que permitam que eles exponham dificuldades e tirem dúvidas. "Esse diálogo é uma maneira de mudar a forma de ver a questão: em vez de atender essas crianças por boa vontade, é importante mostrar que essa demanda exige a dedicação de todos os profissionais da escola. É possível também oferecer uma orientação individual e ficar atento às ofertas de formação das Secretarias de Educação. Esforço de toda a equipe DECISÕES COLETIVAS A equipe da diretora Débora (de branco) acompanha os avanços de todos os alunos.
Foto: Diana Abreu
9. Os pais precisam ser avisados que há um aluno com deficiência na mesma turma de seu filho?
Não necessariamente. O importante é contar às famílias,
no ato da matrícula, que o PPP da escola contempla a diversidade. A exceção são os alunos com quadro mais severo - nesses casos, a inclusão dá mais resultado se as famílias são informadas em encontros com professores e gestores. "Isso porque as crianças passam a levar informações para casa, como a de que o colega usa fralda ou baba. E, em vez de se alarmar, os pais poderão dialogar“. 10. É possível lidar com a resistência dos pais de alunos sem deficiência?
O argumento mais forte é o da lei, que prevê a matrícula
de alunos com deficiência em escolas regulares. Outro caminho é apresentar a nova concepção educacional que fundamenta e explica a inclusão como um processo de mão dupla, em que todos, com deficiência ou não, aprendem pela interação e diversidade. 11. Uma criança com deficiência mora na vizinhança, mas não vai à escola. Você pode fazer algo?
Alertar a família de que a matrícula é obrigatória. Ainda há
preconceito, vergonha e insegurança por parte dos pais. Quebrar resistências exige mostrar os benefícios que a criança terá e que ela será bem cuidada. É o que faz a diretora da EM Osório Leônidas Siqueira, em Petrolina, a 765 quilômetros do Recife .Os períodos de adaptação, em que os pais ficam na escola nos primeiros dias, também ajudam. Se houver recusa em fazer a matrícula, é preciso avisar o Conselho Tutelar e, em último caso, o Ministério Público. COMBATE À EVASÃO
A diretora Virginia vai até as famílias para conscientizá-las
sobre o valor da inclusão.
Foto: Moreira Junior
12. Há diferença entre a sala de apoio pedagógico Sala de recursos?
A primeira é destinada a qualquer aluno que precise de
reforço no ensino. Já a sala de recursos oferece o chamado Atendimento Educacional Especializado (AEE) exclusivamente para quem tem deficiência, algum transtorno global de desenvolvimento ou altas habilidades. 13. É preciso ter uma sala de recursos dentro da própria escola?
Se possível, sim. A lei diz que, no turno regular, o aluno
com deficiência deve assistir às aulas na classe comum e, no contraturno, receber o AEE preferencialmente na escola. Existem duas opções para montar uma sala de recursos: a multifuncional (que o MEC disponibiliza) tem equipamentos para todas as deficiências e a específica (modelo usado por algumas Secretarias) atende a determinado tipo de deficiência. Enquanto a sala não for implantada, o gestor deve procurar trabalhar em parceria com o atendimento especializado presente na cidade e fazer acordos com centros de referência - como associações, universidades, ONGs e instituições conveniadas ao governo. OBRIGADA!