Introdução A Fisiologia Humana

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INTRODUÇÃO À

FISIOLOGIA HUMANA

PROFESSORA EMANUELA DE LIMA REBOUÇAS


Bióloga - CRBIO N°: 67.907/05 -D
Mestre em Biotecnologia
[email protected]
INTRODUÇÃO
FISIOLOGIA:
É o estudo das funções de todas as partes
de um organismo vivo, bem como o
funcionamento do organismo como um
todo.
FISIOLOGIA

Viral Bacteriana Animal Vegetal

HUMANA
INTRODUÇÃO
ANATOMIA x FISIOLOGIA:
Anatomia:
 Estudo da estrutura corporal com
ênfase mínima na função.
 Não pode ser separada da
fisiologia.
 A função dos tecidos ou órgãos
depende da estrutura, e a estrutura
de organismo evolui no sentido de
estabelecer uma base física eficiente
para o seu funcionamento.
INTRODUÇÃO
Níveis de organização do corpo
INTRODUÇÃO
Células – Unidades
Funcionais
100 trilhões formam o
corpo
 Funções especializadas
 Realizam reações químicas
 Ajudam no funcionamento
do corpo
 “Reproduzem – se” para
substituir células mortas.
INTRODUÇÃO
 60 % do corpo humano é fluido
 solução aquosa de íons e outras
substâncias
 maior parte dentro das células –
intracelular
 1/3 desse fluido se encontra nos
espaços fora das células – extracelular.
INTRODUÇÃO
Fluido Extracelular – Meio Interno
 Células ficam imersas a um líquido que
entra e sai dos vasos sanguíneos, sendo
transportado pelo sangue.
 Massa liquida que banha o exterior das
células – fluido extracelular.
 Condições de sobrevivência à célula –
Fluído extracelular manter-se controlado
sem variações na composição.
INTRODUÇÃO
Fluido Extracelular – Meio Interno
 Claude Bernard – denominou o líquido
extracelular que banha as células de MEIO
INTERNO.
 Walter Cannon – definiu o processo de
manutenção das condições constantes desse
liquido como HOMEOSTASIA.
 HOMEOSTASIA:
O funcionamento dos órgãos do corpo é
realizado afim de manter constantes as
condições físicas e de concentrações de
substâncias dissolvidas no meio interno.
Fluido extracelular x Intracelular
EXTRACELULAR INTRACELULAR
Fora das células, banha as Dentro das células.
células.
Sódio, cloreto, íons Potássio, magnésio e íons
bicarbonato. fosfato.
Oxigênio, glicose, ácidos Transporte efetuado por
graxos e aminoácidos. membranas celulares.
Co2 – transportado das
células para os pulmões para
serem excretados.
INTRODUÇÃO

Como é que o corpo


mantém essa constância
necessária do meio interno,
isto é, a constância do
líquido extracelular?
INTRODUÇÃO

Todos os órgãos participam


do controle de um ou mais
de um dos componentes
desse líquido.
Mecanismos Homeostáticos dos
Principais Sistemas Funcionais
HOMEOSTASIA:
Manutenção de condições quase constantes
no meio interno.

ÓRGÃOS E TECIDOS CONTRIBUEM


PARA MANTER
CONDIÇÕES
CONSTANTES
 Ex.:
 Pulmões: provêem O2 para os tecidos.
 Rins: mantêm as concentrações de íons constantes.
 Sistema gastrointestinal: Fornecem nutrientes.
Sistema de Transporte e
Mistura de Fluido Extracelular
Sistema circulatório
 Coração e Vasos sanguíneos
 Transporta o sangue por todo o
corpo;
 A água e substâncias dissolvidas
difundem-se entre o sangue e os
líquidos que banham as células.
 Mantendo assim o líquido
extracelular de uma parte do
corpo constante misturado com
todo o restante.
Origem dos Nutrientes no
Fluido Extracelular
 Sistema Respiratório
 Sistema Digestório
 Fígado e outros órgãos do metabolismo
 Sistema Músculo - Esquelético
Origem dos Nutrientes no
Fluido Extracelular
Sistema respiratório
 Transfere O2 para sangue, e
o sangue o transporta para
todos os líquidos que cercam
as células.
 O CO2 , é excretado pelas
mesmas células, passa para
esse mesmo líquido, mistura –
se com o sangue, de onde é
finalmente removido pelos
pulmões.
Origem dos Nutrientes no
Fluido Extracelular
Sistema digestivo
 Processa esses nutrientes,
após o que são absorvidos pelo
sangue é distribuído pelos
líquidos orgânicos que poderão
ser utilizados pelas células.
Origem dos Nutrientes no
Fluido Extracelular
Sistema músculo - esquelético
 Sem músculos, o corpo não se moveria para
obter alimento para sua nutrição.
 Proporciona mobilidade para proteção contra
ambiente adversos sem o qual todo organismo,
com seus mecanismos homeostáticos, poderia
ser destruído instantaneamente.
Origem dos Nutrientes no
Fluido Extracelular
Metabolismo intermediário
 Fígado e glândulas endócrinas e
outros órgãos são capazes de
converter nutrientes absorvidos
pelo tubo intestinal em substâncias
úteis as células.
As funções dos órgãos dependem do
funcionamento das células individuais, e que a
continuação da vida depende da manutenção
de um meio ambiente adequado nos líquidos
extracelulares.
Remoção dos Produtos
Finais do Metabolismo
Rins
 O sangue passa pelos rins e remove do plasma as
substâncias que não são necessárias para as células.
Ex.: uréia e ácido úrico, que são liberados na urina.
 Filtrar grandes quantidades de plasma através dos
glomérulos para os túbulos e depois reabsorvem para
o sangue substâncias importantes como glicose,
aminoácidos, água e íons.
Regulação das Funções
Corporais
Sistema Nervoso – Regulação das funções
 Composto por 3 partes principais:
 Aferência sensorial: detectam o estado do
corpo ou do meio ambiente.
 S. N. Central: composto do cérebro e
medula espinhal.
 Eferância motora: Transmitem os sinais para
executar os pensamentos da pessoa.
Regulação das Funções
Corporais
Sistema Hormonal – Regulação das funções
 8 glândulas endócrinas – hormônios
 Hormônios são transportados no fluido
extracelular para todas as partes do corpo –
contribuindo para a função do corpo.
 Insulina: controla o metabolismo da glicose.
 Complementam o S.N., regulando funções
metabólicas.
Sistemas de Controle do
Corpo
Sistemas de Controle do Corpo
 Vários sistemas de controle.
 Sistema de controle genético – com funções
de controle intracelular e extracelular.
 Sistema de controle dentro dos órgãos ou para
controlar as inter-relações entre os órgãos.
 Ex.:
 S. Respiratório associado ao S. Nervoso,
promovem a regulação da concentração de CO2
no fluido extracelular.
 Fígado e pâncreas regulam a concentração de
glicose no fluído extracelular.
Sistemas de Controle do Corpo
 Exemplos de Mecanismos de Controle
 Regulação da Concentração de Oxigênio No
Fluido Extracelular
 O oxigênio é fundamental para as reações químicas
na célula.
 Nível constante no fluído extracelular.
 HEMOGLOBINA – presente em todas as
hemácias combina-se com o oxigênio na passagem
do sangue pelos pulmões.
 Durante a passagem da hemoglobina pelos capilares
teciduais se já houve O2 suficiente nos tecidos a
hemoglobina não libera O2.
Sistemas de Controle do Corpo
 Exemplos de Mecanismos de Controle
 Regulação da Concentração de Oxigênio
No Fluido Extracelular
 Caso a concentração de O2 esteja baixa o
oxigênio é liberado, para restabelecer a
concentração.
 Regulação depende da HEMOGLOBINA.
 Regulação chamada de FUNÇÃO DE
TAMPONAMENTO DO OXIGÊNIO PELA
HEMOGLOBINA.
Sistemas de Controle do Corpo
 Exemplos de Mecanismos de Controle
 Regulação da Concentração de Dióxido de
Carbono No Fluido Extracelular
 CO2 – produto final das reações oxidativas nas
células.
 O acúmulo de CO2 nos tecidos rapidamente
deteria todas as reações de conversão de energia
nas células.
 concentração de CO2 no sangue – excita o
centro respiratório – promovendo uma respiração
rápida e profunda.
Sistemas de Controle do Corpo
 Exemplos de Mecanismos de Controle
 Regulação da Concentração de Dióxido de
Carbono No Fluido Extracelular
 Aumentando a expiração de CO2, portanto
removendo o excesso do gás do sangue e dos
fluidos teciduais.
 Processo continuo até que a concentração volte
ao normal.
Aumento do
metabolismo celular
e destruição das
células.

11° F (7° C)
Paralisia dos
músculos ou
depressão do
músculo cardíaco.

Cair – 1,5
Aumentar – 9,0

Desenvolve
irritabilidade
mental ou
convulsões.
Cair – 20,1
Feedback Negativo
 Caso algum fato se torne excessivo ou
deficiente, um sistema de controle inicia
um feedback negativo, que consiste em
uma série de alterações que recuperam o
valor médio do fator, mantendo, assim, a
HOMEOSTASIA.
 A maioria dos sistema agem por ação de
feedback negativo.
Feedback Negativo
 Exemplo:
 Regulação da concentração de CO2.

CONCENTRAÇÃO
DO GÁS NO FLUIDO VENTILAÇÃO
EXTRACELULAR PULMONAR

PULMÕES VÃO ELIMINAR


CONCENTRAÇÃO
GRANDES
DO CO2 NO FLUIDO
QUANTIDADES DE CO2
EXTRACELULAR
DO ORGANISMO.

A alta concentração de CO2, inicia eventos que diminuem a


concentração até o normal, o que é NEGATIVO ao estímulo
normal.
Feedback Positivo
 Promove a instabilidade e geralmente à morte.
Feedback Positivo
 5 litros de sangue por minuto.
 Com a perde 2 litros de sangue, ocorre a diminuição do
nível de sangue, insuficiente para que o coração bombeie
eficientemente.
 Pressão arterial cai, fluxo de sangue diminui no músculo
cardíaco.
 Promove enfraquecimento do coração, diminuindo ainda
mais o bombeamento cardíaco.
 O ciclo se repete várias vezes gerando a morte. A cada
ciclo no feedback resulta em mais enfraquecimento no
coração.
 Conhecido como ciclo vicioso.
Em outras palavras, o estímulo inicial causa mais do mesmo,
Que é um FEEDBACK POSITIVO.
Feedback Positivo
 O feedback positivo moderado pode ser superado
pelos mecanismo de controle de um feedback
negativo.
 O mesmo exemplo anterior com apenas 1 litro de
sangue perdido, poderia ter atuação de feedback
negativo, assim o ciclo vicioso não desenvolveria.
Feedback Positivo
 Pode ser útil.
 Ex.: Parto
Feedback Positivo
 Pode ser útil.
 Ex.: Parto
SAÚDE X HOMEOSTASIA FISIOLÓGICA
 Dicionário Aurélio: “estado do indivíduo cujas as
funções orgânicas, físicas e mentais se acham em
situação normal; estado do que é sádio ou são.”

Lei nº 8.080 de 19 de Setembro de 1990


Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e
condicionantes, entre outros, a alimentação, a
moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o
trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e
o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de
saúde da população expressam a organização social
e econômica do País.
INTRODUÇÃO
SAÚDE X HOMEOSTASIA FISIOLÓGICA
 A homeostasia fisiológica é um dos pré-
requisitos do estado de saúde de organismo.
BIBLIOGRAFIA
BASEADO NO LIVRO:

GUYTON, A.C., HALL, J.E Tratado De


Fisiologia Médica 11. Ed. Rj . ELSEVIER, 2006.

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