Segurança em Talha 1

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ÍNDICE

COMPONENTES MECÂNICOS - PARTE 01

 INTRODUÇÃO 06
 PERFIL DO OPERADOR DE TALHA 08
 TALHA 10
 FUNÇÃO DOS COMPONENTES 14
 TRANSLAÇÃO DA TALHA 15
 GUINCHO - SISTEMA DE LEVANTAMENTO 16
 ROLDANAS 18
 CABEAMENTO TÍPICOS 19
 CABOS DE AÇO 20
 GATO 26
 LUBRIFICAÇÃO 29

2
ÍNDICE

COMPONENTES ELÉTRICOS - PARTE 02

 CHAVE LIMITE 32
 CHAVE DE ALIMENTAÇÃO DA TALHA 34
 PAINEL 35
 RESISTÊNCIAS 36
 BOTOEIRA 37
 OPERAÇÃO CORRETA DAS TALHAS 39
 OPERAÇÃO POR CONTROLE REMOTO 43
 TESTES DE INÍCIO DE TURNO 54
 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA 56
 REGRAS DE SEGURANÇA PARA OPERADORES DE TALHA 58
 REGRAS DE SEGURANÇA PARA SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO
EM TALHA 63
 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE TALHAS 65
3
ÍNDICE

ACESSÓRIOS PARA ESTROPAGEM - PARTE 03

 ACESSÓRIOS PARA ESTROPAGEM 66


 GUINCHO 67
 ESTROPOS 68
 MANILHAS 71
 TABELAS DE CARGAS 72
 CINTAS 78
 CORRENTES 83
 EXEMPLOS DE SUPORTES - FIXO E MOVÉL 85
 EXEMPLOS DE TALHAS MANUAIS 86
 REGRAS DE REGURANÇA PARA ESTROPAGEM 87
 SINALIZAÇÃO 91
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 92

4
PARTE 01
5
INTRODUÇÃO

As talhas são equipamentos muito utilizados no manuseio de


pequenas cargas da operação e/ou da manutenção na maioria das
dependências da CSN.

Desse modo, cabe aos operadores de talha uma grande


responsabilidade pela operação segura e hábil de suas cargas.
Um bom operador conhece tudo que se relaciona com sua talha:
capacidade, velocidade, sinalização e regras de segurança de
sua área.

6
INTRODUÇÃO

 AS TALHAS SOMENTE PODERÃO SER OPERADAS POR PESSOAS


HABILITADAS, AUTORIZADAS E PORTADORAS DE CARTEIRA ESPECÍFICA
PARA A FUNÇÃO.

DE ACORDO COM A INSTRUÇÃO DE SEGURANÇA N.º 11 (ISE-11), DO


MANUAL DE SEGURANÇA DA CSN, AS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
INDUSTRIAIS SÓ PODEM SER OPERADOS POR EMPREGADOS
HABILITADOS E AUTORIZADOS E, ESTANDO OS MESMOS EM PERFEITAS
CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO, PRINCIPALMENTE, OS DISPOSITIVOS
DE SEGURANÇA, LIMITES, FREIOS, MECANISMOS DE ELEVAÇÃO,
TRANSLAÇÃO E CABOS DE AÇO.
É TERMINANTEMENTE PROIBIDO O USO INDEVIDO DOS LIMITES DE
EMERGÊNCIA DE FIM DE CURSO DE ELEVAÇÃO COMO LIMITE
OPERACIONAL DAS TALHAS.
PORTANTO, ALERTAMOS QUE O DESCUMPRIMENTO DESTAS INSTRUÇÕES
EXPÕE PESSOAS E EQUIPAMENTOS À RISCOS DE ACIDENTES
CONFIGURANDO-SE FALTA GRAVE, SUJEITA ÀS SANÇÕES DISCIPLINARES
CABÍVEIS.
7
PERFIL DO OPERADOR DE TALHA

1- Participar da reunião relâmpago;


2- Passagem de turno, relatar as irregularidades existentes na Talha e a situação do
serviço que está sendo executado;
3- Testar os componentes da Talha como: tração, guincho, limite e sirene;

4- Fazer inspeção de rotina e anotar no relatório as irregularidades encontradas;

5- Cumprir com os padrões e normas existentes no seu setor de trabalho;

6- Não ingerir bebida alcóolica antes de ir trabalhar;

7- Não fazer uso de drogas;

8- Estar atento constantemente durante a sua jornada de trabalho;


9- No “bom dia operador”, passar para o inspetor as irregularidades existentes;

10- Utilizar os EPI’s em conformidade com as recomendações da área;


11- Orientar ou alertar os colegas numa situação de risco;
12- Sugerir melhorias e opinar quando tiver em situação de dúvidas quanto a tarefa a
executar; 8
PERFIL DO OPERADOR DE TALHA

13- Manter um relacionamento agradável com seus colegas;


14- Sempre melhorar e aperfeiçoar seu conhecimento em ralação ao equipamento e
na operação;
15- Antes de ligar a chave geral, verificar se há etiquetas e pessoas trabalhando na
talha;
16- Obedeça somente aos sinais enviados corretamente, por pessoas credenciadas e
identificadas com faixa verde no capacete;
17- Comunique ao seu Supervisor qualquer defeito encontrado;
18- Observe as condições das lingadas e se estão de acordo com as regras de
segurança;
19- Não passar com carga suspensa sobre pessoas;
20- Não operar com botoeira sem mola de retorno;
21- Não transportar cilindros de gases (cheio ou vazios) com eletroimã;
22- Não usar a chave limite para desligar o gato;
23- Não arrastar carga com a talha;
24- Não deixar estropo, corrente, cinta etc. pendurado no gato, quando a talha não
estiver em uso. 9
TALHA

DEFINIÇÃO
A TALHA  É UM EQUIPAMENTO UTILIZADO PARA IÇAMENTO DE CARGAS.
NORMALMENTE APLICADAS NAS OFICINAS E EM ALGUNS SERVIÇOS AUXILIARES.

CARACTERÍSTICA DA TALHA

 TIPO MONOVIA: O CAMINHO SOBRE O QUAL CORRE UMA


TALHA CONSISTE EM UMA VIGA “I”, LIGANDO UM PONTO A
OUTRO DO GALPÃO, SOBRE COLUNAS OU FIXADA NA
ESTRUTURA DO TETO.

 TIPO GIRATÓRIA: A VIGA “I” É SUPORTADA POR UMA


COLUNA GIRATÓRIA COM ANGULOS DE 180º ATÉ 360º.

10
TALHA

MONOVIA

11
TALHA

BRAÇO GIRATÓRIO DE PAREDE

12
TALHA

BRAÇO GIRATÓRIO DE COLUNA

13
FUNÇÃO DOS COMPONENTES

 RODAS  PODEM SER ACIONADAS OU “LOUCAS” E ESTÃO FIXADAS NA MONOVIA.

 ACOPLAMENTO  É O COMPONENTE QUE FAZ A LIGAÇÃO DE OUTROS


COMPONENTES COMO: RODAS, EIXOS, REDUTORAS E MOTORES, PROPORCIONA
FACILIDADE NA TROCA DESTES COMPONENTES.

 MANCAL  SERVE DE APOIO AO EIXO.


 REDUTORA  É O CONJUNTO DE ENGRENAGENS QUE SERVE PARA REDUZIR A
VELOCIDADE DO MOTOR E AUMENTAR A FORÇA TRANSMITIDA.

 MOTOR  É O SISTEMA DE ACIONAMENTO DOS COMPONENTES DE TRANSLAÇÃO DA


TALHA E DO GUINCHO.

 PAINEL  É A PARTE DO CONTROLE DE VELOCIDADE DOS MOTORES.


 RESISTOR  REGULA A CORRENTE DE ALIMENTAÇÃO DO MOTORES.
 BOTOEIRAS  É O MECANISMO DE ACIONAMENTO DOS PAINÉIS, RESISTORES,
FREIOS E MOTORES.

 FREIOS DO GUINCHO  TEM A FUNÇÃO DE PARAR O GUINCHO DA TALHA E PODE


SER DO TIPO ELETROMAGNÉTICO, AUTOMÁTICO E ACOPLADO.
14
TRANSLAÇÃO DA TALHA

 O SISTEMA DE TRANSLAÇÃO É COMPOSTO DE RODAS QUE SE


DESLOCAM NAS ABAS DE UMA VIGA “I”, CONSTITUINDO O QUE SE CHAMA
COMUMENTE DE MONOVIA. ESTA TRANSLAÇÃO TAMBÉM PODE SER
MOTORIZADA, E O COMANDO DE AMBAS É FEITO DO PISO, POR MEIO DE
UMA BOTOEIRA.

TRANSLAÇÃO
MONOVIA

IÇAMENTO
CABOS DE AÇO / CORRENTE

GATO

TALHA MONOVIA COM TRANSLAÇÃO MOTORIZADA.

15
GUINCHO - SISTEMA DE LEVANTAMENTO

MOTO REDUTOR

RODA NÃO TRACIONADA RODA TRACIONADA


16
GUINCHO - SISTEMA DE LEVANTAMENTO

 O GUINCHO É CONSTITUÍDO DE UM SISTEMA COMPACTO INTER-


LIGANDO ATRAVÉS DE EIXO CENTRAL: MOTOR, FREIO, VENTILADOR,
ACOPLAMENTO, REDUTOR, TAMBOR (DROMO), CABO DE AÇO,
ROLDANAS, EQUALIZADOR, GATO, GANCHO E LIMITE.

 DROMO (TAMBOR) - PEÇA COM GORNES PARA ACOMODAR OS CABOS DE AÇO, É


ACOPLADO A REDUTORA ATRAVÉS DE ENGRENAGENS.

 EIXO  É UMA PEÇA CILÍNDRICA QUE ACIONA AS RODAS.

17
ROLDANAS

ROLDANAS  COMPONENTE QUE GUIA A PASSAGEM DOS CABOS DE AÇO,


ACOMPANHANDO A ELEVAÇÃO DA CARGA, ATÉ OS MESMOS SEREM ENROLADOS
NOS “GORNES DO DROMO”.

18
CABEAMENTO TÍPICOS

19
CABO DE AÇO

IMPORTÂNCIA DO CABO DE AÇO


É UM COMPONENTE DE VITAL IMPORTÂNCIA AO FUNCIONAMENTO
E A SEGURANÇA OPERACIONAL DE UM TALHA.

FUNÇÃO DO CABO DE AÇO


É O ELEMENTO DE LIGAÇÃO ENTRE O MECANISMO DE IÇAMENTO
DO GUINCHO E A CARGA. É O COMPONENTE MAIS IMPORTANTE NA
TALHA, OFERECE UM GRANDE RISCO, QUANDO NÃO SE CUMPRE
RIGOROSAMENTE COM AS SUAS INSPEÇÕES PERIÓDICAS PELA
MANUTENÇÃO E A OPERAÇÃO, NÃO SE DEVE DE FORMA ALGUMA:
EXPOR EM CONTATO COM FOGO, ALTAS TEMPERATURAS, QUINAS
VIVAS, ABRASÃO EM ESTRUTURAS DO PRÉDIO, LAÇAR
EQUALIZADORES, ALÍVIO REPENTINO DE GRANDES CARGAS,
OPERAR O GUINCHO COM OS CABOS FORA DA VERTICAL,
FORCANDO A ROLDANA, BARRAMENTO ELÉTRICO, MÁQUINAS DE
SOLDA ETC.

EQUALIZADOR DE CABO DE AÇO


É O COMPONENTE ONDE É PRESO A PONTA DO CABO DE AÇO DO GUINCHO, POR
SOQUETES OU CLIPES. SUA FUNÇÃO É DISTRIBUIR A CARGA IGUALMENTE EM TODOS OS
CABOS DE AÇO.
20
CABO DE AÇO

 ESPECIFICAÇÃO DE UM CABO DE AÇO:


1) DIÂMETRO;
2) CONSTRUÇÃO (Nº DE PERNAS, FIOS E COMPOSIÇÃO);
3) TIPOS DE ALMA (FIBRA OU AÇO);
4) TORÇÃO ( REGULAR OU LANG);
5) ACABAMENTO (POLIDO, GALVANIZADO, INÓX);
6) RESISTÊNCIA A TRAÇÃO DOS ARAMES (MPS, PS, IPS, EIPS).
EXEMPLO:
CABO DE AÇO  13mm, 6X25 FILLER + AF, TORÇÃO REGULAR A DIREITA, POLIDO, IPS.

 ACABAMENTO DO CABOS DE AÇO:


CABOS POLIDOS: OS ARAMES NÃO POSSUEM NENHUMA PROTEÇÃO SUPERFICIAL ALÉM
DA LUBRIFICAÇÃO DO CABO.
APLICAÇÕES NORMAIS: ESCAVADEIRAS, GUINDASTES, TALHAS, PONTES ROLANTES,
GUINCHO ETC.

CABOS GALVANIZADOS: OS ARAMES SÃO REVESTIDOS COM UMA CAMADA DE ZINCO


PARA MAIOR PROTEÇÃO CONTRA A CORROSÃO. OS ARAMES PODEM SER GALVANIZADOS
NA BITOLA FINAL OU GALVANIZADOS RETREFILADOS.
APLICAÇÕES NORMAIS: MARINHA, PESCA, ANCORAGEM DE PLATAFORMAS, CABOS
ESTÁTICOS ETC.
21
CABO DE AÇO

 FABRICAÇÃO DE CABO DE AÇO:

FORMAÇÃO DA PERNA FORMAÇÃO DO CABO CABO FORMADO

 INSPEÇÃO DE CABOS DE AÇO EM USO:


1 - DETERMINAÇÃO DO TRECHO CRÍTICO;
2 - MEDIDA DO DIÂMETRO;
3 - VERIFICAÇÃO DO NÚMERO DE FIOS PARTIDOS;
4 - VERIFICAÇÃO DO DESGASTE POR ABRASÃO NOS ARAMES EXTERNOS;
5 - VERIFICAÇÃO DE CORROSÃO;
6 - VERIFICAÇÃO DE DEFORMAÇÕES OU AMASSAMENTOS AO LONGO DO CABO.
22
CABO DE AÇO

 DEFORMAÇÃO DO CABO DE AÇO:  DESGASTE POR ABRASÃO:

REDUÇÃO POR DESGASTE MAIOR OU


IGUAL 1/3 DO DIÂMETRO DOS
ARAMES EXTERNOS.

 FIOS PARTIDOS POR FADIGA:

 FORMAÇÃO DE NÓS
 DEFORMAÇÃO EM CANTO VIVO:

 FIOS PARTIDOS POR FADIGA E ABRASÃO:

23
CABO DE AÇO

 ALÇAS CONFECCIONADAS COM CLIPES

Errado

Errado

Certo

24
CABO DE AÇO

RECOMENDAÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DOS CABOS DE AÇO, SEM ROVOCAR


ACIDENTES.
PARA TER VIDA ÚTIL ESPERADA DO CABO DE AÇO É NECESSÁRIO CUIDADOS
ESPECIAIS COM A FORMA DE OPERAR O GUINCHO OBSERVANDO A TRAJETÓRIA
DOS CABOS DE AÇO EM PERPENDICULAR E EVITAR QUE ACONTEÇA OS ITENS
RELACIONADOS ABAIXO :

1 - ESBARRAR EM QUINAS VIVAS;


2 - GIRAR O GATO ENROLANDO OS CABOS E ACIONAR PARA DESCER OU
SUBIR;
3 - DEIXAR TER CONTATO COM MAQUINAS DE SOLDAS;
4 - OPERAR O GUINCHO PARA DESCER OU SUBIR COM BALANÇO;
5 - APOIAR O GATO NO PISO TOMBANDO;
6 - ACIONAR O GATO PARA SUBIR ESBARRANDO NA ESTRUTURA DE ALGUM
EQUIPAMENTO;
7 - PROVOCAR TRANCO PARA SUBIR COM CARGA;
8 - OPERAR COM O GATO DESNIVELADO;
9 - ARRASTAR A CARGA. 25
GATO

 MOITÃO (GATO)

É UMA CAIXA DE ROLDANAS LIGADA POR UM EIXO ONDE O GANCHO É


FIXADO COM POSSIBILIDADE DE GIRAR 360º OU SER FIXADO EM UMA
SÓ POSIÇÃO ATRAVÉS DO PINO ANTIGIRO.
O GANCHO POSSUI UMA LINGÜETA QUE IMPEDE AS ALÇAS DOS
ESTROPOS E ELOS DE SE SOLTAREM DURANTE O IÇAMENTO DA
CARGA.

SIMPLES DUPLO

26
GATO

 GANCHO (GATO)

27
GATO

 TRAVA (GATO)

28
LUBRIFICAÇÃO DE TALHAS

A LUBRIFICAÇÃO CORRETA É UMA DAS PARTES MAIS IMPORTANTES DA MANUTENÇÃO DAS


TALHAS E DE SUA SEGURANÇA OPERACIONAL. ASSIM SENDO A BOA LUBRIFICAÇÃO É DE
SUMA IMPORTÂNCIA PARA EVITAR DESGASTES EXCESSIVOS DE PEÇAS E/OU PARADAS
FREQÜENTES POR QUEBRA.
AS SEIS FUNÇÕES PRINCIPAIS DA LUBRIFICAÇÃO SÃO:
 MINIMIZAR O DESGASTE;
 REDUZIR O ATRITO;
 MINIMIZAR O ACUMULO DE POEIRA;
 IMPEDIR A FERRUGEM;
 ABSORVER CALOR;
 MELHORAR A TRANSMISSÃO DE POTÊNCIA.
OS MOTO-REDUTORES SÃO COMPLEXOS E PRECISAM DE GRANDE VARIEDADE DE
LUBRIFICANTES ESPECIAIS E NA QUANTIDADE E NO TEMPO CORRETO DE SUBSTITUIÇÃO.
EM ALGUNS CASOS, GRAXA OU ÓLEO EM DEMASIA SÃO TÃO RUINS OU ATÉ PIOR QUE A
FALTA DE LUBRIFICANTE.
NESTES SISTEMAS, CADA CONEXÃO NO CICLO É LUBRIFICADA COM UMA QUANTIDADE PRÉ-
DETERMINADA DE LUBRIFICANTE.

29
LUBRIFICAÇÃO DE TALHAS

QUANDO A RESPONSABILIDADE POR FALTA DE LUBRIFICANTE SE TORNA MUITO CRÍTICA E O


SISTEMA TRADICIONAL OU SEJA LUBRIFICAÇÃO PONTO A PONTO EXECUTADA POR PESSOA
ESPECIALMENTE TREINADA PARA GARANTIR A EFETIVA CHEGADA DA GRAXA A TODOS OS
PONTOS CRÍTICOS DAS TALHAS, TAIS COMO POR EXEMPLO, NAS ROLDANAS DOS CABOS DE
AÇO.

OBSERVAÇÕES MAIS IMPORTANTES DE LUBRIFICAÇÃO A SEREM FEITAS PELOS


OPERADORES DE TALHAS DIARIAMENTE SÃO:
 VERIFICAR O NÍVEL DE ÓLEO DA REDUTORA
 VAZAMENTOS DE ÓLEO NAS JUNÇÕES E NO REDUTOR;
 VERIFICAR VAZAMENTO DE GRAXA NOS ACOPLAMENTOS , NOS MOTORES
ELÉTRICOS, NOS MANCAIS, NAS RODAS, NAS ROLDANAS E NOS PINOS DE
ARTICULAÇÃO.
 NÃO DEIXAR DE OBSERVAR A EXISTÊNCIA E O ESTADO DOS PINOS GRAXEIROS
E DOS TAMPÕES.

30
PARTE 02
31
CHAVE LIMITE

CHAVE LIMITE  É UM DISPOSITIVO DE SEGURANÇA QUE LIMITA A ESPAÇO DE


LEVANTAMENTO DO GUINCHO E NÃO É PARA SER USADO CONTINUAMENTE.

 PARA EVITAR QUE O GATO DA TALHA ULTRAPASSE O CURSO NORMAL AO SUBIR, AS


TALHAS SÃO EQUIPADAS COM UMA CHAVE LIMITE. UM DOS TIPOS DE CHAVE LIMITE MAIS
COMUM É AQUELA QUE É OPERADA PELO PRÓPRIO GATO. OUTRO TIPO, É A QUE É LIGADA
AO DROMO E ESTÁ SEMPRE PRONTA A SOLTAR DEPOIS DE UM DETERMINADO NÚMERO DE
VOLTAS OU DE ROTAÇÕES DO DROMO.

 AS CHAVES LIMITES SÃO INSTALADAS DE MODO A DESLIGAR A FORÇA DO MOTOR, O QUE


AUTOMATICAMENTE, FAZ ATUAR O FREIO. QUANDO A CHAVE LIMITE É OPERADA, INVERTE-
SE O CONTROLE PARA ABAIXAR O GATO; ESTA OPERAÇÃO DEVE SER FEITA "BELISCANDO-
SE" O CONTROLE ATÉ QUE SE OBTENHA A REPOSIÇÃO DA CHAVE LIMITE. ALGUMAS CHAVES
LIMITE NÃO SOMENTE DESLIGAM O MOTOR DA LINHA COMO TAMBÉM O FAZEM PARAR
RAPIDAMENTE POR MEIO DE UMA FRENAGEM ELÉTRICA. ISTO EVITA UM "ARRASTAMENTO"
EXCESSIVO E PERMITE QUE A CHAVE LIMITE SEJA AJUSTADA COM UMA FOLGA MÍNIMA
ENTRE O GATO E O DROMO, DEIXANDO ASSIM UM CURSO MAIOR QUE ELIMINA A OPERAÇÃO
FREQÜENTE DA MESMA.

32
CHAVE LIMITE

 EMBORA EXISTA UMA PARADA PARA CIMA, DEVE-SE TER EM MENTE QUE PARA BAIXO ELA
NÃO EXISTE. SE O MOTOR CONTINUAR LIGADO DEPOIS DO GATO TOCAR O PISO, O CABO
SAIRÁ DA SUA POSIÇÃO DO DROMO E COMEÇARÁ A SE ENROLAR EM SENTIDO CONTRÁRIO.
QUANDO OCORRER, PARE IMEDIATAMENTE A OPERAÇÃO DA TALHA, COMUNIQUE AO
SUPERVISOR E CHAME A MANUTENÇÃO SEM PERDA DE TEMPO, POIS, O ENROLAMENTO DO
CABO EM SENTIDO OPOSTO PODE CAUSAR SÉRIOS DANOS À TALHA.

 ALÉM DISSO A CHAVE LIMITE TORNA-SE


INOPERANTE. SE O CABO CONTINUAR A SE ENROLAR
EM DIREÇÃO OPOSTA, O GATO PODE SE CHOCAR
CONTRA O DROMO, PARTIR O CABO DE AÇO E SOLTAR A
CARGA, DANIFICANDO A TALHA E PROVOCANDO
SÉRIOS ACIDENTES COM OS HOMENS DO PISO.

33
CHAVE DE ALIMENTAÇÃO DA TALHA

 É O DISPOSITIVO USADO PARA DESLIGAR A LIMENTAÇÃO DO PAINEL


ELÉTRICO DOS MOTORES DE TRANSLAÇÃO E IÇAMENTO DA TALHA.

 OBS.: EM CASO DE INCÊNDIO, DESLIGAR A CHAVE GERAL IMEDIATAMENTE.

34
PAINEL

COMPONENTES
1 - BOBINAS;
2 - CONTATORES;
3 - TEMPORIZADORES;
4 - BLOCO DE TERMINAL;
5 - FUSÍVEIS;
6 - DISJUNTOR;
7 - CABOS;
8 - SOBRECARGA (RELÊ).

35
RESISTÊNCIAS

RESISTÊNCIAS APLICADAS EM TALHA


- PAINEL DE ELETROIMÃ -

RESISTOR DE FIO. RESISTOR DE FIO.

SUPORTES E TERMINAIS SUPORTES E TERMINAIS


36
BOTOEIRA

BOTOEIRA 
AS BOTOEIRAS SUSPENSAS, SÃO ELEMENTOS DE CONTROLE MANUAL PARA O
COMANDO DE MÁQUINAS EM GERAL, MAIS PREFERENCIALMENTE PARA
EQUIPAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA TAIS COMO TALHAS E PONTES
ROLANTES. AS BOTOEIRAS SÃO UTILIZADAS TANTO PARA COMANDO DIRETO (NO
CIRCUITO DE FORÇA) COMO PARA COMANDO INDIRETO (CIRCUITO DE COMANDO).
A CONCEPÇÃO ERGONÔMICA DA CARCAÇA PERMITE UMA UTILIZAÇÃO
CONFORTÁVEL E NATURAL ASSEGURANDO ASSIM UM MANUSEIO FÁCIL E
SEGURO.

37
BOTOEIRA

Simbologia dos Botões 

ALARME - SIRENE

EMERGÊNCIA

SUBIR

DESCER

AVANÇAR (FRENTE)

RECUAR (FRENTE)

38
OPERAÇÃO CORRETA DA TALHA

Durante a partida que dura em media 2 a 3 segundos, o motor consome cerca de


6 vezes mais energia do que em movimento em plena carga, a maior parte dessa
energia e convertida em calor que precisa de tempo para se dissipar, o freio por
sua vez, converte toda a energia cinética em calor, entre o disco e os platôs, e
também requer algum tempo para voltar a temperatura normal.

Operação - Basta apertar os respectivos botões para operar a talha, e sempre


correto apertar um botão de cada vez, com firmeza para evitar maus contatos
ocasionais.
Os botões de acionamentos opostos como, sobe desce, leste oeste são
duplamente intertravados, na botoeira e nos contatores de forma que rejeitam
operações erradas. Outros erros porem são cometidos com freqüência, por isto
recomendamos a máxima atenção para os itens seguintes.

39
OPERAÇÃO CORRETA DA TALHA

Erros mais comuns - Alguns operadores que anteriormente operam talhas de


frenagem insegura, habituaram-se a aplicar a sucessão de pequenos impulsos.
Outros por falta de orientação, não planejam os movimentos, e vão repetindo
tentativas até acertar a posição da carga.

Esses operadores retardam o trabalho e danificam o equipamento, pois a cada


picoteio do comando, corresponde uma frenagem uma nova partida. Falta tempo
para recuperação térmica, pois em poucos ciclos o operador esgota o numero de
paradas, e partidas correspondente a uma (01) hora de trabalho normal. As
transmissões são constantes golpeadas e isto, causa maior desgaste e maior
fadiga do material. por isto, algumas horas dispensadas no treinamento do
pessoal, são largamente compensadas:

40
OPERAÇÃO CORRETA DA TALHA

Na operação mais rápida e segura garante, redução das paradas de emergência,


menos gastos de manutenção e menor consumo de energia elétrica.

A)- Que os estropos ou lingas, sejam suficiente em numero,


bitola,comprimento e tipo, conforme as cargas mais freqüentemente
levantadas.

B)- Que o operador tenha senso de proporções, seja bem instruído sobre os
pontos de içamentos de cargas e tenha acompanhado os testes com
carga, para saber avaliar a distancia percorrida na descida, entre o
momento de alivio do botão desce e a efetiva parada da carga.

41
OPERAÇÃO CORRETA DA TALHA

Se as cargas forem bem equilibradas, com pontos de içamento bem


definidos, o operador deve seguir a seguinte rotina.

1- Ao aproximar o gancho para pegar a carga, traze-lo de uma só vez ate o


suficiente perto para engatar os cabos ou alças de içamento.
2- Alinhar a lingada e levantar a carga de uma só vez ate a altura necessária.

3- Deslocar a talha sem balanço na carga ate o ponto de abaixamento.


4- Abaixar a carga, soltando o botão desce quando a carga estiver próximo do
ponto desejado, de forma que apenas mais um toque no botão permita
depositar a carga suavemente e afrouxar o gancho o suficiente para
desengatar os estropos ou alças.
5- As cargas ao serem içadas deverão ser ajustadas, centralizadas e certificadas
de que não desprenderão do estropo, corrente ou do gancho durante o trajeto
de transporte.
6- Utlitize corretamente o sistema de lingueta da trava do gancho.
42
OPERAÇAO POR CONTROLE REMOTO

O DESLIGAMENTO DE EMERGÊNCIA:
Na eventualidade de uma condição de necessidade de desligamento de
emergência, o operador poderá acionar o botão de emergência, este
procedimento abrirá imediatamente o circuito do contator principal da talha,
cortando a força para os motores e ativando todos os freios elétricos.
O operador não deve executar a operação liga/desliga
através da chave: de emergência. Esta chave não foi
projetada para ser usada freqüentemente.
A chave de emergência deve ser sempre mantida
ligada, somente acione esta chave em caso de
emergência. O comando de emergência é a sua
segurança, portanto, somente utilize em caso efetivo de
emergência.

43
OPERAÇAO POR CONTROLE REMOTO

TRANSMISSOR FST 735 SPECTRUM


O transmissor é alimentado por uma bateria recarregável. Por razões de
segurança e para conservar a carga da bateria, recomenda-se que a chave
"liga/desliga" do transmissor seja desligada sempre que não se estiver fazendo
movimento.
Princípio de Funcionamento:
1)- Certifique-se que a chave de transferência (na talha) esteja na posição
RÁDIO.
2)- Instale uma bateria carregada no transmissor.
3)- Puxe o botão de emergência.
4)- Gire a chave liga/desliga para a posição liga.
5)- Acione o botão de partida.
6)- Acione o botão da sirene.

O transmissor está pronto para operar!


44
OPERAÇAO POR CONTROLE REMOTO

O que acontece se o sinal de rádio for interrompido?

Se o transmissor for desligado, a bateria do transmissor


descarregada ou o canal de rádio ficar ocupado por outro
transmissor, o sistema entrará automaticamente o modo
"emergency off', desligando o sistema.

Com a instalação do sistema de rádio controle os comandos originalmente


existentes serão desativados ?

Não, o sistema de rádio controle é instalado de maneira


que, o modo de operação local (na talha) ou remoto possa
ser selecionado através de uma chave de transferência.

45
OPERAÇAO POR CONTROLE REMOTO

É possível vários operadores alternarem-se no comando da mesma talha,


utilizando transmissores diferentes ?
SIM
 Até quatro operadores poderão comandar uma mesma talha.
 Um circuito de segurança assegurará que somente um.operador controle
individualmente a talha.
 Quando o seu trabalho estiver completo o controle da talha poderá ser
transferido para um segundo operador através do comando "transferir",
podendo o segundo voltar o comando para o primeiro operador ou liberar o
comando para um terceiro operador e vice-versa.
 A transferência poderá ser sinalizada por sirene ou luzes.
 Normalmente, este tipo de comando é utilizado na movimentação de uma
carga a longa distancia por dois ou mais operadores (transmissores) atuando
combinadamente ou em situações onde um mesmo equipamento/talha atenda a
vários usuários com diferentes operadores (transmissores).

46
OPERAÇAO POR CONTROLE REMOTO

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE RADIOCONTROLE


É possível controlar duas ou mais pontes com um único transmissor?
Sim.
Quando especificado para esta finalidade, até 4 pontes podem ser controladas,
alternada ou simultaneamente, usando somente um transmissor.
Os diferentes receptores utilizarão a mesma freqüência de operação do
transmissor, porém diferentes endereços.
Através de uma chave rotativa no transmissor, o operador poderá selecionar os
diferentes endereços (códigos).

47
OPERAÇAO POR CONTROLE REMOTO

PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA QUE DEVEM SER ADOTADOS COMO USO DE


RÁDIO CONTROLE.
Para que a operação seja segura, alguns procedimentos devem ser adotados:
1)- Todo operador do rádio controle deverá passar por um treinamento
adequado.
2)- Deverá ser vedado o empréstimo da chave para qualquer pessoa, mesmo
que este último tenha recebido treinamento. O operador que perder a chave
deverá imediatamente comunicar o fato ao seu Supervisor.
3)- Antes de iniciar a operação, o operador deverá verificar e checar a
identificação do transmissor com a sua respectiva talha, ou seja, aquele
transmissor deverá pertencer àquela talha. (no corpo da talha deverá ser
fixado um número que deverá ser o mesmo do transmissor)
4)- O transmissor somente deverá ser ligado se o operador estiver junto à talha.
Após ligar o transmissor acionar a sirene para verificar se o sistema está
operacional.
48
OPERAÇAO POR CONTROLE REMOTO

5)- No início de seu turno de trabalho, sem carga na talha, o operador deverá,
com o controle remoto, checar todos os comandos da talha, chaves limites,
fins de curso, freios e outros se houverem.
6)- O operador deverá evitar se movimentar quando estiver acionando os
comandos do controle remoto, se ele tiver que se movimentar ele deverá
fazê-lo com a certeza de que o seu caminho está livre (sem degraus ou algo
que possa interromper a sua movimentação ).
7)- Jamais o operador deve acionar os comandos do rádio controle sem ter uma
boa visão da ponte rolante, do seu trajeto e da carga a ser transportada.
8)- O transmissor é um equipamento com circuitos eletrônicos e de RF(rádio
freqüência), portanto, para garantir o seu pleno funcionamento por muitos
anos alguns cuidados devem ser tomados:
 Evitar que o mesmo sofra quedas;
 Evitar que o mesmo sofra choques mecânicos;
 Evitar que o mesmo seja imerso ou receba jatos de água.

49
OPERAÇAO POR CONTROLE REMOTO

9)- Caso o operador identificar algum tipo de problema com o rádio controle, ele
deverá desligar o sistema e comunicar a ocorrência ao seu supervisor ou à
Manutenção. Caso seja necessário operar a talha pelo manual, basta girar a
chave de transferência (localizada na talha) para a posição "manual".
10)- Executar os movimentos de maneira suave e cadenciada (não precisa fazer
força)..

11)- Operar somente com o transmissor preso ao cinto ou clipe de fixação.

50
OPERAÇAO POR CONTROLE REMOTO

VANTAGENS PESSOAIS COM A IMPLEMENTAÇÃO DO RÁDIO CONTROLE


O sucesso na implantação do sistema de rádio controle depende muito da
conscientização do operador com relação às vantagens pessoais obtidas por ele
na operação da ponte com este sistema.
Com a botoeira pendente a flexibilidade da operação estará sempre limitada ao
tamanho do cabo, expondo, com isso, o operador e a carga a situações de
riscos.

51
OPERAÇAO POR CONTROLE REMOTO

VANTAGENS OPERACIONAIS COM A IMPLEMENTAÇAO DO RÁDIO


CONTROLE
1)- Com o uso do controle remoto o operador
tem a OPÇÃO PESSOAL de se afastar de
situações de risco, (excesso de fumaça, calor
e outros), sem interromper a operação;

2)- Com o controle remoto, o operador tem uma


visão mais adequada e segura da operação e
do ambiente onde ela se realiza, executando-a
com maior rapidez e segurança para o operador
e para a carga;

3)- Por vício de operação o operador puxa ou


freia a talha pelo pendente. ocasionando com
isto, freqüentes paradas do equipamento para
manutenção.
52
OPERAÇAO POR CONTROLE REMOTO

 0 sistema de controle remoto é formado de dois componentes básicos:


TRANSMISSOR e RECEPTOR.
 Os equipamentos de apoio periférico inclui um
carregador de bateria. baterias recarregáveis e clipe para
transporte do transmissor, ou capa de couro para proteção.
 Quando a chave liga/desliga e o botão de emergência
são ligados, qualquer comando ativado em seguida
resultará num sinal de rádio codificado digitalmente que é
modulado e enviado via RF para o receptor. O sistema de
controle remoto é baseado em microprocessador digital
projetado de modo a permitir que o operador manipule a
talha da forma mais eficiente e segura possível.

 O sistema de controle remoto é um equipamento provido de saídas de


comando a relé.

53
TESTES DE INÍCIO DE TURNO

1- Ligar a talha.
2- Testar movimentando a talha para frente e para trás.
3- Acionar o guincho para subir e descer.
4- Acionar a sirene.
5- Testar o freio do guincho:
 Elevar a carga a  50 cm do piso.
 Acionar a botoeira para descer e soltar imediatamente.
 Caso o freio não segure a carga, pare a talha e chame a manutenção
imediatamente.
6- Testar o limite:
 Subir o gato próximo ao pêndulo do limite:
 Acionar para subir lentamente, tocando o limite.
 Caso o limite não opere, desligar acionando o botão de emergência.
 Não opere a talha, chame a manutenção imediatamente.
54
TESTES DE INÍCIO DE TURNO

OBS.: Durante os testes observar se existem ruídos anormais, falhas de controle,


vibrações etc...
Em caso afirmativo, avisar o Supervisor e chamar a manutenção.

55
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

a- Não arrastar carga;


b- Não operar com balanço;
c- Não acionar o limite do guincho. Só em caso de extrema necessidade;
d- Não ficar dando toques excessivos nos botões de comando dos componentes;

e- Não pegar peças fora do marco do galpão.


f- Não atender sinais enviados por operários com luva
g- Não atender sinais convencionais por pessoas não credenciadas;
h- Não utilizar estropos com: torção, amassamento, perna rompida,
enferrujado, efeito mola, alça deformada,sem presilha, com nó, emendado em
outro, ou quaisquer irregularidade que possa trazer risco a queda da carga;

i- Fazer uso de manilhas, olhais ou esticadores ,


j- Não improvisar para regular tamanho de cabo de aço (estropos), correntes e
cintas, usando: parafusos, canos, cantoneiras , arames etc.
56
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

k- Manter os estropos em local seco e sem umidade pendurado em suporte de


fácil utilização;
l- Não utilizar cinta com furo, rasgada, molhada, queimada, alça danificada,
cortada etc.;
m- Sempre que for pegar uma lingada utilizar a trava de segurança do gancho;

n- Não amarrar a trava de segurança do gancho em hipótese alguma;


o- Não posicionar o estropo em quinas vivas;
p- Ao estropar uma carga manter-se afastado, e não deixar pessoas próximas;

q- Sempre fazer uso de luvas principalmente para manusear estropo;


r- Ao utilizar cinta para estropar caixas de madeira, evitar contato com pregos,
grampos e fitas de aço. Pois poderá danificar a cinta;
s- Manter a área limpa e arrumada.

57
REGRAS DE SEGURANÇA PARA
OPERADORES DE TALHA

01. UMA TALHA SOMENTE DEVE SER OPERADA POR PESSOAS REALMENTE
CAPACITADAS E, DEVIDAMENTE AUTORIZADAS;

02. PROCURE CONHECER A TALHA EM QUE TRABALHA NOS SEUS PRINCIPAIS


DETALHES, FAMILIARIZANDO-SE COM AS CARACTERÍSTICAS DE SEUS
MECANISMOS;

03. INSPECIONE SUA TALHA NO INÍCIO DE CADA TURNO, VERIFICANDO O


FUNCIONAMENTO DA CHAVE-LIMITE, FREIOS E DOS OUTROS DISPOSITIVOS
DE SEGURANÇA. AS IRREGULARIDADES ENCONTRADAS DEVEM SER
COMUNICADAS E SEM PERDA DE TEMPO, AO SUPERVISOR;

04. OBEDEÇA SOMENTE OS SINAIS DADOS PELA PESSOA CREDENCIADA.


QUANDO OBSERVAR SINAIS DE MAIS DE UMA PESSOA, PARE OS MOVIMENTOS
DA TALHA ATÉ QUE A SEGURANÇA SEJA RESTABELECIDA;

05. OBEDEÇA O SINAL DE PARADA DE EMERGÊNCIA DE QUEM QUER QUE SEJA,


PEDINDO PARA CESSAR QUALQUER MOVIMENTO DA TALHA, EM CASO DE
PERIGO IMINENTE;

06. ACEITE APENAS OS SINAIS CONVENCIONAIS JÁ EM USO NA USINA;


58
REGRAS DE SEGURANÇA PARA
OPERADORES DE TALHA

07. NÃO DISCUTA COM HOMENS DO PISO. EM CASO DE DESENTENDIMENTO


RELACIONADO COM A OPERAÇÃO DA TALHA, SOLICITE A PRESENÇA DO
SUPERVISOR;
08. COLOQUE A TALHA EXATAMENTE SOBRE A CARGA ANTES DE ACIONAR O
GUINCHO, PARA EVITAR O BALANÇO DA LINGADA. NÃO MOVIMENTE A TALHA,
ENQUANTO A CARGA ESTIVER NO PISO;
09. AO DESCER O GATO DA TALHA ALÉM DO PISO NORMAL, DEIXE, NO MÍNIMO,
TRÊS VOLTAS DO CABO DE AÇO NO DROMO;
10. QUANDO LEVANTAR O GATO COM OU SEM CARGA, PRESTE ESPECIAL
ATENÇÃO PARA QUE A CHAVE-LIMITE NÃO SEJA TOCADA;
11. NÃO LEVANTE CARGAS ALÉM DA CAPACIDADE DA TALHA, ESTROPOS DE
CABO DE AÇO, CINTA, CORRENTES ETC;
12. OBSERVE SE OS ESTROPOS ESTÃO FIRMEMENTE AMARRANDO A CARGA E SE
AS PARTES FROUXAS OU SOLTAS FORAM RETIRADAS ANTES DE COMEÇAR A
SUBIR;
13. ENQUANTO A TALHA ESTIVER EM MOVIMENTO, MANTENHA AS MÃOS SOBRE
OS CONTROLES, DE MODO A PODER INTERVIR, RAPIDAMENTE, EM CASOS DE
EMERGÊNCIA;
59
REGRAS DE SEGURANÇA PARA
OPERADORES DE TALHA

14. OBSERVE SE NÃO HÁ NINGUÉM EM POSIÇÃO PERIGOSA NO PISO ANTES DE


SUSPENDER UMA CARGA. FAÇA SOAR A SIRENE E COMECE LENTAMENTE A
LEVANTAR A CARGA.
15 TESTAR O FREIO DO GUINCHO COM A CARGA, À POUCA ALTURA,
RETORNANDO AO PONTO ZERO, CASO O FREIO NÃO SEGURE A CARGA,
SOLTE A CARGA E SOLICITE A MANUTENÇÃO.
16. NÃO OPERE A TALHA SE A CHAVE-LIMITE APRESENTAR DEFEITO OU SE O
CABO DE AÇO NÃO OFERECER SEGURANÇA.
17. LEVANTE A CARGA A UMA ALTURA SUFICIENTE, DE MODO QUE NÃO ATINJA OS
HOMENS E EQUIPAMENTOS QUE SE ENCONTREM NO PISO
18. NÃO TRANSPORTAR CARGAS SOBRE OS HOMENS DO PISO. PARA AVISÁ-LOS
DA APROXIMAÇÃO DA TALHA, USE OS SINAIS DE ALARME DA MESMA.
19. NÃO COLOQUE A CARGA EM LOCAL INSEGURO.
20. QUANDO TIVER QUE COLOCAR UMA CARGA SOBRE UMA PRANCHA, UM
TRANSPORTADOR OU UM CARRO, QUE AINDA NÃO ESTEJA EM POSIÇÃO, USE
O BOM SENSO QUANTO AO LOCAL E A MANEIRA COMO VAI MANTER A CARGA,
ATÉ A CHEGADA DOS MESMOS.
60
REGRAS DE SEGURANÇA PARA
OPERADORES DE TALHA

21. NÃO OPERE SUA TALHA COM ESTROPOS, CORRENTES, ETC, PENDURADOS NO
GATO, AMEAÇANDO A SEGURANÇA DOS QUE ESTÃO NO PISO, INCLUSIVE
EQUIPAMENTO.
22. NÃO PERMITA QUE NINGUÉM SUBA NAS CARGAS OU NO GATO DA TALHA,
EXCETO, PARA INSPEÇÃO OU REPAROS.
23. NÃO FAÇA LEVANTAMENTOS DE CARGAS DO PISO COM OS CABOS FORA DO
PRUMO;
24. NÃO OPERE A SUA TALHA SE NÃO ESTIVER EM BOAS CONDIÇÕES FÍSICAS;
25. NÃO DEIXE CARGA DE ESPÉCIE ALGUMA PENDURADA NO GATO DURANTE OS
PERÍODOS DE REFEIÇÃO OU DEPOIS DE TER DEIXADO O SERVIÇO;
26. EVITE BATER COM A SUA TALHA EM OUTRAS, EM POSIÇÕES VIZINHAS,
EXCETO, QUANDO DEVIDAMENTE AUTORIZADO. AINDA ASSIM, PROCURE
BATER DEVAGAR DE MODO A NÃO PROVOCAR ACIDENTES PESSOAIS OU
MATERIAIS;
27. QUANDO DUAS OU MAIS TALHAS TIVEREM QUE MOVIMENTAR UMA SÓ
CARGA, SIMULTANEAMENTE, OS OPERADORES DEVEM COORDENAR SEUS
MOVIMENTOS POR RÁDIO DE COMUNICAÇÃO;
61
REGRAS DE SEGURANÇA PARA
OPERADORES DE TALHA

28. NÃO TENTE NUNCA REPARAR O EQUIPAMENTO ELÉTRICO OU FAZER


QUAISQUER OUTROS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO EM SUA TALHA. EM CASO
DE DEFEITO, CHAME O SUPERVISOR;
29. NÃO SUBSTITUA FUSÍVEIS QUEIMADOS. CHAME OS ELETRICISTAS PARA
FAZER ESTE SERVIÇO E APURAR A CAUSA DO DEFEITO.
30. TODA TALHA TEM QUE POSSUIR A SIRENE FUNCIONANDO. O OPERADOR
DEVERÁ USÁ-LA TODA VEZ QUE TRANSPORTAR CARGA.;
31. EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE SIRENE, PARA TALHA É UTILIZADA O TIPO PADRÃO,
NÃO SE DEVE MUDAR O TIPO DA SIRENE DA TALHA, POIS É AQUELE SOM QUE
O PESSOAL DA ÁREA TEM HÁBITO DE OUVIR;
32. NAS ATIVIDADES QUE OFERECE GRANDES RISCOS, A SIRENE DEVERÁ SER
ACIONADA INSISTENTEMENTE;
33. AS PESSOAS QUE TRABALHAM NAS ÁREAS ONDE TEM TALHA, DEVERÃO SER
ORIENTADAS QUANTO AOS RISCOS DE CARGA SUSPENSA;
34. AS PESSOAS QUE UTILIZAM TALHA, DEVERÃO SER TREINADAS PARA
SINALIZAR AO OPERADOR E COMO UTILIZAR ESTROPOS, TENDO
CONHECIMENTO DAS REGRAS DE SEGURANÇA.
62
REGRAS DE SEGURANÇA PARA
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO EM TALHA

1- PARAR A TALHA NA ÁREA DE MANUTENÇÃO;


2- A ÁREA SOB A TALHA DEVERÁ ESTAR ISOLADA COM FITA ZEBRADA E COM
PLACAS: “HOMENS TRABALHANDO EM CIMA”, OU “PROIBIDA A PASSAGEM DE
PESSOAS”, ALERTANDO SOBRE O SERVIÇO QUE ESTÁ SENDO EXECUTADO;
3- OS LOCAIS COM RISCO DE QUEDA DEVERÃO TER GUARDA-CORPO, NÃO
SENDO POSSÍVEL, DEVERÁ TER CABO GUIA PARA FIXAR O CINTO DE
SEGURANÇA;
4- A CHAVE TEM QUE ESTAR DESLIGADA, COM SUPORTE PARA FIXAR CADEADOS
DE BLOQUEIO E COM AS ETIQUETAS DE SEGURANÇA DOS ENVOLVIDOS,
PRESAS.;
5- A TALHA DEVERÁ PARAR PARA MANUTENÇÃO PREVENTIVA (MP), OU
QUALQUER OUTRO SERVIÇO, SOMENTE COM AUTORIZAÇÃO DA SUPERVISÃO DA
OPERAÇÃO;
6- ANTES DE INICIAR OS TESTES, O OPERADOR DA TALHA DEVERÁ FAZER UMA
INSPEÇÃO NOS SETORES DA TALHA E VERIFICAR OS SEGUINTES ITENS:
A)- EXISTÊNCIA DE PEÇAS SOLTAS, FERRAMENTAS (EX.: PARAFUSOS,
PEDAÇOS DE CANTONEIRAS, LATAS, MATERIAL DE LIMPEZA ETC);
B)- OLHAR NOS PAINÉIS A EXISTÊNCIA DE ETIQUETAS DE SEGURANÇA NOS
DISJUNTORES E PEÇAS SOLTAS NO FUNDO DO PAINEL;
63
REGRAS DE SEGURANÇA PARA
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO EM TALHA

C)- VERIFICAR NO PISO SE HÁ RESÍDUO DE ÓLEO OU GRAXA;


D)-OBSERVAR SE TEM CORDA, CORRENTE, ESTROPO ETC, SEGURANDO
ALGUM COMPONENTE.
E)- VERIFICAR SE OS CABOS DE SEGURANÇA CONTRA QUEDA DE
COMPONENTES ESTÃO FIXADOS CORRETAMENTE;
F)- CERTIFICAR-SE SE OS EXTINTORES ESTÃO NO SUPORTE E EM PERFEITAS
CONDIÇÕES DE USO;
G)- OBSERVAR A ILUMINAÇÃO SE ESTÁ COM TODAS AS LÂMPADAS
FUNCIONANDO;
H)- CHECAR SE O SINALEIRO ESTÁ FUNCIONANDO;

7- ANTES DE INICIAR OS TESTES, O OPERADOR DA TALHA DEVERÁ ACIONAR A


SIRENE, INSISTENTEMENTE E COMEÇAR CONFORME A SOLICITAÇÃO DO LÍDER
DA MANUTENÇÃO;

“SEGURANÇA É UMA QUESTÃO DE ATITUDE”


64
RELATÓRIO DO OPERADOR DE TALHA

65
PARTE 03
66
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

O GUINCHO
 O GATO DA TALHA É LEVANTADO E ABAIXADO, POR MEIO DE UM GUINCHO ELÉTRICO,
EM CUJO DROMO, O CABO DE AÇO É ENROLADO OU DESENROLADO.

CHAVE LIMITE DO GUINCHO

 PARA EVITAR QUE O GATO DA TALHA ULTRAPASSE O CURSO NORMAL AO SUBIR, AS


TALHAS SÃO EQUIPADAS COM UMA CHAVE-LIMITE. UM DOS TIPOS DE CHAVE-LIMITE MAIS
COMUM, É AQUELE QUE É OPERADO PELO PRÓPRIO GATO.

67
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

ESTROPOS
 OS ESTROPOS SÃO FABRICADOS EM 2 (DOIS) TIPOS DIFERENTES A SABER:

SUPERLAÇO: É O QUE OFERECE MAIOR SEGURANÇA NO TRABALHO E É MUITO


EFICIENTE, EM RELAÇÃO À CARGA DE RUPTURA DO CABO DE 100%.

TRANÇADO: É EMPREGADO EM SERVIÇOS GERAIS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE DE


CARGAS. MUITO EFICIENTE EM RELAÇÃO À CARGA DE RUPTURA DO CABO DE 70 A 90%.

68
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

CONFECÇÃO DE ESTROPOS
 A CONFECÇÃO DE ESTROPOS É UM TRABALHO SIMPLES, PORÉM, DE GRANDE
RESPONSABILIDADE E, REQUER CUIDADOS TANTO NA ESCOLHA DO MATERIAL A SER
UTILIZADO, QUANTO NA CONFECÇÃO PROPRIAMENTE DITA.

MOSTRAMOS ABAIXO AS ETAPAS DE CONFECÇÃO DO SUPERLAÇO.


SUPERLAÇO - FASES DE EXECUÇÃO

69
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

UTILIZAÇÃO, MANUSEIO E INSPEÇÃO


 A MAIOR PARTE DOS PROBLEMAS OU A REDUÇÃO DA VIDA ÚTIL DE UM ESTROPO, ESTÁ
LIGADO A UMA UTILIZAÇÃO INCORRETA, E ISTO SE DEVE À FALTA DE CONHECIMENTOS
BÁSICOS, POR PARTE DO USUÁRIO. O OBJETIVO PRINCIPAL DESTE TRABALHO É MOSTRAR
A VOCÊ, QUEM É USUÁRIO DESTE MATERIAL E COMO FAZER UM ESTROPAMENTO.

PESO DA PEÇA
 É NECESSÁRIO O ESTROPADOR SABER O PESO APROXIMADO DA PEÇA A SER
ESTROPADA, PARA PODER ESCOLHER O ESTROPO COM DIÂMETRO E COMPRIMENTO
APROPRIADOS PARA AQUELA CARGA.
LOCAL
 ISTO QUER DIZER, ONDE ESTÁ A PEÇA E PARA ONDE SERÁ LEVADA, SOBRE O QUE ELA
IRÁ PASSAR, QUANDO TRANSPORTADA PELA TALHA E, QUAL O RISCO DE ACIDENTE,
PESSOAL OU MATERIAL, SE OCORRER O ROMPIMENTO DO ESTROPO.
O RISCO DE ACIDENTE PODERÁ SER MAIOR OU MENOR DEPENDENDO DE:
 A ÁREA POR ONDE SERÁ TRANSPORTADA;
 O TIPO DE CARGA;
 O TIPO DE EQUIPAMENTO QUE ESTARÁ SOB A PEÇA.
70
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

MANILHAS OLHAL

ESTICADORES PROTETOR DE CANTO MEIA CANA

71
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

TABELA DE CARGA - ESTROPO

72
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

TABELA DE CARGA - MANILHAS

73
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

IÇAMENTO DE CARGAS - 1
• UTILIZANDO OS ACESSÓRIOS INDICADOS, VOCÊ FARÁ UM ESTROPAMENTO CORRETO

74
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

IÇAMENTO DE CARGAS - 2

75
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

IÇAMENTO DE CARGAS - 3

76
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

IÇAMENTO DE CARGAS - 4
BALANCIN

BALANCIN - GIG

77
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

CINTAS

78
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

INSPEÇÃO DE CINTAS E LAÇOS DE POLIÉSTER


 AS FOTOS ABAIXO, DEMOSTRAM EXEMPLOS DE DANOS QUE PODEM OCORRER EM
CINTAS E LAÇOS. PARA CADA EXEMPLO, DAREMOS UMA RECOMENDAÇÃO DE REPARO OU
SUBSTITUIÇÃO.

79
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

USO CORRETO DE CINTAS E LAÇOS DE POLIÉSTER


AS SEGUINTES RECOMENDAÇÕES SÃO EXTRAÍDAS DAS NORMAS TÉCNICAS
PREN 1492 E DIN 61360.
1. PLANEJAR E PREPARAR BEM A MOVIMENTAÇÃO DA CARGA;

2. VERIFICAR ANTES DA UTILIZAÇÃO DA CINTA, SE A CARGA DE TRABALHO, E SE


O COMPRIMENTO PRESCRITO NA ETIQUETA DA CINTA ESTÁ CORRETO. AS
CINTAS SEM ETIQUETAS OU, COM ETIQUETAS ILEGÍVEIS, NÃO PODEM SER
UTILIZADAS;

3. VERIFICAR SE ACIMA NÃO POSSUI DANOS, ANTES DE UTILIZÁ-LA;

4. NUNCA SOBRECARREGAR A CINTA PARA EVITAR ACIDENTES E DANOS


IRRECUPERÁVEIS NOS EQUIPAMENTOS;

5. COLOCAR O GANCHO DO MEIO DE ELEVAÇÃO, SOBRE O CENTRO DE


GRAVIDADE DA CARGA A SER MOVIMENTADA;

6. UTILIZAR CINTAS IDÊNTICAS, QUANDO PRECISAR ACOPLAR MAIS DE UMA


CINTA NA CARGA E NO GANCHO DO MEIO DE ELEVAÇÃO;
80
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

7. CONSIDERAR OS ÂNGULOS E A FORMA DE UTILIZAÇÃO DA CINTA / LAÇO, PARA


DETERMINAR A CARGA DE TRABALHO. VIDE TABELA DE CAPACIDADE DE
CARGA;
8. NUNCA DAR NÓS NAS CINTAS PARA ENCURTÁ-LAS. NÓS, REDUZEM A
CAPACIDADE DE CARGA DE 25% À75%.
9. NUNCA MOVIMENTAR CARGAS COM CINTAS TORCIDAS. TORÇÃO NA CINTA
REDUZ A CAPACIDADE;
10. COLOCAR COSTURAS CARREGADAS (EMENDAS) ENTRE O GANCHO DO
MEIO DE ELEVAÇÃO E A CARGA A SER MOVIMENTADA, PARA QUE ELAS NÃO
SOFRAM DANOS;
11. PROTEGER A CINTA CONTRA SUPERFÍCIES ÁSPERAS E CANTOS AFIADOS.
UTILIZANDO-SE PROTEÇÕES ADEQUADAS (POLIURETANO, POLIÉSTER OU
COURO). NUNCA UTILIZE A CINTA SEM PROTEÇÃO, SE A CARGA APRESENTAR
CANTOS VIVOS OU ÁSPEROS;
12. EVITAR ARRANQUES E CHOQUES NA CINTA DURANTE A MOVIMENTAÇÃO DA
CARGA. UMA CARGA DINÂMICA É MUITO SUPERIOR A UMA CARGA ESTÁTICA,
E PODE CAUSAR DANOS POR SOBRECARGA NA CINTA;
81
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

13. NUNCA ARRASTAR CARGAS COM A CINTA OU DESCER CARGA SOBRE A


MESMA, PARA EVITAR DANOS.
14. EVITAR CONTATO DE CINTAS OU LAÇOS DE POLIÉSTER COM PRODUTOS
QUÍMICOS BASES, COMO POR EXEMPLO: SODA CÁUSTICA E AMONÍACO.
POLIÉSTER TEM BOA RESISTÊNCIA CONTRA ÁCIDOS, DEPENDENDO DA
CONCENTRAÇÃO DA TEMPERATURA. E DA DURAÇÃO DO CONTATO DA CINTA
COM O ÁCIDO. EM CASOS DE DÚVIDAS, CONSULTE O MANUAL DO FABRICANTE
OU, AS NORMAS TÉCNICAS;
15. NÃO UTILIZAR CINTAS OU LAÇOS DE POLIÉSTER EM TEMPERATURAS ABAIXO
DE 40º C OU ACIMA DE 100° C. PARA OUTROS MATERIAIS, CONSULTE O SEU
DISTRIBUIDOR OU, AS NORMAS TÉCNICAS;
16. CONTROLAR A CINTA APÓS O USO E SUBSTITUÍ-LAS, SE HOUVER DANOS
VISÍVEIS;
17. INSPECIONAR A CINTA PERIODICAMENTE, NO MÍNIMO, UMA VEZ POR ANO.

 ESTAS RECOMENDAÇÕES SÃO UM RESUMO DA NORMA., PARA MAIORES


INFORMAÇÕES, CONSULTE AS NORMAS TÉCNICAS.
O TREINAMENTO DOS USUÁRIOS É ESSENCIAL PARA EVITAR ACIDENTES..
82
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

CORRENTES

83
ACESSÓRIOS PARA A ESTROPAGEM

CORRENTES

IDENTIFICAÇÃO: CORRENTES E COMPONENTES GRAU 8 DEVEM POSSUIR


CÓDIGO DE RASTREABILIDADE, MARCA DE FABRICANTE E, NO CASO DE LINGAS
MONTADAS, TAMBÉM PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DE CARGAS, BEM COMO SEUS
RESPECTIVOS CERTIFICADOS DE QUALIDADE.
INSPEÇÃO DE CORRENTES: CORRENTES UTILIZADAS EM
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS DEVEM SER INSPECIONADAS PELO
MENO,S UMA VEZ POR ANO E, DEPENDENDO DO TIPO DE
TRABALHO, SEMESTRALMENTE. CORRENTES DEVEM SER
SUBSTITUÍDAS QUANDO SEU DIÂMETRO MÉDIO (DM) EM
QUALQUER PONTO TENHA SOFRIDO REDUÇÃO SUPERIOR A 10%
DO DIÂMETRO NOMINAL. DEVEM TAMBÉM SER SUBSTITUÍDAS
TODAS AS CORRENTES QUE APRESENTAREM DEFORMAÇÃO POR
DOBRA OU TORÇÃO, AMASSAMENTO, ENTALHAMENTO, TRINCA
OU ALONGAMENTO NO COMPRIMENTO EXTERNO MAIOR QUE 3%,
O QUE CORRESPONDE A UM ALONGAMENTO NO PASSO INTERNO
MAIOR QUE 5%, CARACTERIZANDO ASSIM, DEFORMAÇÃO
PLÁSTICA.

84
EXEMPLO DE SUPORTES

SUPORTES FIXO SUPORTES MÓVEL

MUITO UTILIZADO PARA AUXILIAR NA MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS DE


GRANDE PORTE. 85
EXEMPLO DE TALHAS DE CORRENTE MANUAL

TIRFOR

86
REGRAS DE SEGURANÇA PARA A ESTROPAGEM

01. É ESSENCIAL ANALISAR AS OPERAÇÕES DE LEVANTAMENTO E ESTABELECER O


MÉTODO SEGURO;
02. EXAMINAR CUIDADOSAMENTE O OBJETO A MOVIMENTAR, PARA VERIFICAR A PRESENÇA
DE PREGOS, BORDAS, AGULHAS, ARAMES, PONTAS DE CINTAS DE AÇO ETC, QUE SE
PROJETEM PARA FORA E, CORRIGIR, TANTO QUANTO POSSÍVEL, AS CONDIÇÕES
INSEGURAS;

03. TODOS OS EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS UTILIZADOS NO TRANSPORTE DE MATERIAL,


DEVEM SER CONSTANTEMENTE INSPECIONADOS E MANTIDOS EM PERFEITAS
CONDIÇÕES DE USO;
04. OBSERVAR, RIGOROSAMENTE, OS LIMITES DE CARGA ESTABELECIDOS PARA OS
EQUIPAMENTOS, IMPLEMENTOS E ACESSÓRIOS;
05. 0 OPERADOR E/OU RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO, DEVERÁ VERIFICAR SE AS
CORRENTES, ESTROPOS, CINTAS ETC, ESTÃO EM BOAS CONDIÇÕES E, SE NÃO ESTÃO
SOBRECARREGADAS;
06. CERTIFICAR-SE DE QUE TODAS AS LINGADAS SEJAM FEITAS CORRETAMENTE ANTES DE
MOVIMENTAR A CARGA;
07. O RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO NÃO DEVERÁ DIMINUIR CORRENTES OU ESTROPOS
USANDO PARAFUSOS OU, DANDO NÓS. CASO SEJA NECESSÁRIO DIMINUIR OU
AUMENTAR O ESTROPO, USE A MANILHA ADEQUADA OU ESTICADORES;
87
REGRAS DE SEGURANÇA PARA A ESTROPAGEM

08. MANTER-SE AFASTADO DE ESTROPOS E CABOS ANTES DE INICIAR O LEVANTAMENTO E


A MOVIMENTAÇÃO DA CARGA;
09. NÃO SUBA EM CARGA QUE ESTEJA SENDO MOVIMENTADA;

10. O RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO DEVE SELECIONAR O ESTROPO UTILIZANDO A TABELA;

11. 0 TRAJETO NORMAL DE UMA CARGA SUSPENSA SERÁ AQUELE QUE NÃO PASSE SOBRE
PESSOAS E QUANDO ISSO NÃO FOR POSSÍVEL, O OPERADOR DEVERÁ FAZER SOAR A
SIRENE, PARA QUE AS PESSOAS SE AFASTEM;

12. NENHUMA TALHA PODE SER ABANDONADA COM CARGA SUSPENSA;

13. QUANDO HOUVER NECESSIDADE IMPERIOSA DE SE EXECUTAR SERVIÇOS SOB CARGA


SUSPENSA, DEVEM SER TOMADAS MEDIDAS PREVENTIVAS ADICIONAIS. HAVENDO
POSSIBILIDADE DE SE APOIAR A PEÇA, PROVIDENCIE CALÇOS ADEQUADOS E
RESISTENTES;
14. VERIFICAR AS CONDIÇÕES FÍSICAS VISÍVEIS DOS ESTROPOS;

15. OBSERVAR SE ESTÁ EXCESSIVAMENTE OXIDADO (FERRUGEM QUANDO DEIXADO AO


TEMPO);

16. INUTILIZAR TODO O ESTROPO QUE APRESENTE A "ALMA" APARENTE;


88
REGRAS DE SEGURANÇA PARA A ESTROPAGEM

17. CASO UMA DA(S) PERNA(S) DO ESTROPO ESTIVER PARTIDA OU DANIFICADA, O


ESTROPO DEVERÁ SER CORTADO À MAÇARICO E SUCATADO;

18 NÃO TRABALHAR COM ESTROPOS DEMASIADAMENTE ENROLADOS;

19. OBSERVAR SE A ALÇA DO ESTROPO É APROPRIADA PARA USO NO GANCHO EM


QUESTÃO;

20. NÃO DEIXE O ESTROPO TRABALHAR EM QUINAS VIVAS DAS CARGAS A LEVANTAR;

21. SE TIVER QUE LEVANTAR CARGA QUENTE, NUNCA USAR ESTROPOS, E SIM
CORRENTES (OU ESTROPOS COM CORRENTES);

22. AO ESTROPAR CAIXAS FECHADAS, INFORME-SE SOBRE A PEÇA QUE ESTÁ NO SEU
INTERIOR E DETERMINE O SEU CENTRO DE GRAVIDADE.

23. AVALIAR O COMPRIMENTO DO ESTROPO, COM A PEÇA E A ALTURA DE UTILIZAÇÃO DO


GUINCHO, PARA NÃO ULTRAPASSAR O LIMITE.

89
REGRAS DE SEGURANÇA PARA A ESTROPAGEM

ARMAZENAGEM
 É MUITO SIMPLES A ARMAZENAGEM DE UM ESTROPO. ELE DEVE SER ENROLADO EM
FORMA DE CÍRCULO E PENDURADO EM SUPORTE PRÓPRIO. EM LUGAR ISENTO DE
UMIDADE PARA EVITAR FERRUGEM, NÃO DEVENDO NUNCA FICAR EM CONTATO COM O
SOLO, PREFERENCIALMENTE, O RODILHO DEVERÁ TER UM DIÂMETRO DE, NO MÍNIMO, 21
VEZES O DIÂMETRO DO CABO.

INSPEÇÃO E SUCATEAMENTO
 QUALQUER MATERIAL ANTES DE SER SUCATEADO, DEVE SER
INSPECIONADO CUIDADOSAMENTE PARA SE AVALIAR O SEU
ESTADO E DETERMINAR O SUCATEAMENTO. NO CASO DO
ESTROPO, QUANDO EM SERVIÇO, DEVE SER INSPECIONADO
PERIODICAMENTE A FIM DE QUE SEU SUCATEAMENTO SEJA
DETERMINADO ANTES QUE SEU ESTADO APRESENTE PERIGO DE
RUPTURA. OS DEFEITOS QUE MAIS PROVOCAM O SUCATEAMENTO
DE ESTROPO, SÃO PROVENIENTES DA MÁ UTILIZAÇÃO DO
MATERIAL. OS ESTROPOS A SEREM SUCATEADOS, DEVERÃO SER
CORTADOS À MAÇARICO, EVITANDO-SE ASSIM, O SEU USO POR
PESSOAS MENOS CONSCIENTIZADAS.

90
SINALIZAÇÃO

SINAIS MANUAIS
 SE OS SINAIS FOREM DADOS DO PISO PARA O OPERADOR DE TALHA COM A MÃO, ELES
DEVEM ESTAR DE ACORDO COM AS FIGURAS ABAIXO, IMPRETERIVELMENTE.

91
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SEGURANÇA: Uma questão de ATITUDE

92

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