AULAS Ampop

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ELETRÔNICA ANALOGICA II- AMPOP

Lílian Barros
Sumário
Amplificadores Operacionais

1 – Simbologia

2 – Características

3 – Funcionamento

4 – Configurações Básicas:

4.1 – Amplificador Inversor

4.2 – Amplificador Não Inversor

4.3 – Buffer
4.4 – Somador Inversor e não Inversor
4.5 – Subtractor (amplificador diferencial)
4.6 – Integrador
4.7 – Diferenciador
4.8 – Comparador
5 – CI 555
6 – Filtros Ativos
7 – Confecção de Placa em Circuito Impresso
INTRODUÇÃO
O ampop é um circuito complexo e
pode ter varias dezenas de
transistores, contudo sua estrutura
interna se reduz a três estágios
(módulos): Amplificador diferencial,
amplificador de alto ganho e
amplificador de saída.
Na saída do amplificador
diferencial existe uma tensão que é
proporcional a diferença das
entradas, Vd = V1 – V2. Esta saída
é amplificada e finalmente é
aplicada a um amplificador de saída
designado por push-pull (empurrar
para fora – amplificador de saída).
A maioria dos ampops
simples, duplos ou quádruplos
disponíveis possuem uma
pinagem padronizada que
permite que um tipo seja
substituído por outro sem
mudanças na pinagem.
Um ampop específico pode
ser escolhido pelo seu ganho em
malha aberta, largura de banda,
nível de ruído, impedância de
entrada, consumo da potência,
ou uma combinação de alguns
destes fatores.
CONCEITO

É um amplificador de
multiestágio, com entrada
diferencial, cujas características,
se aproximam das de um
amplificador ideal.
AMPLIFICADOR IDEAL

No ampop ideal é suposto que


nenhuma corrente de entrada seja
drenada, isto é, a corrente de sinal
no terminal inversor e a corrente
de sinal no terminal não inversor
são ambas iguais a zero, ou seja, a
impedância de entrada do ampop é
supostamente infinita.
Como na entrada do ampop temos um
amplificador diferencial, então o ampop
responde apenas a diferença de sinal (V1
– V2), e portanto ignora qualquer sinal
comum em ambas as entradas, isto é, se
V1 = V2, a saída será teoricamente zero,
a essa propriedade chamamos rejeição
em modo comum, então podemos
concluir que o ampop ideal tem uma
razão de rejeição em modo comum
infinita.
SIMBOLOGIA
CARACTERÍSTICAS IDEAIS DE UM
AMPLIFICADOR OPERACIONAL
a) Resistência de entrada infinita

b)Resistência de saída nula

c) Ganho de tensão infinito

d)Resposta de freqüência infinita


(infinitos Hertz)
e) Insensibilidade à temperatura
(DRIFT nulo)

f) Rejeição em Modo Comum


(CMRR) infinito.
APLICAÇÕES

• Sistema eletrônicos de controle


industrial

• Instrumentação industrial
• Instrumentação nuclear
• Instrumentação médica
• Computadores analógicos
• Equipamentos de telecom.
• Equipamentos de áudio
• Sistemas de aquisição de
dados, etc.
HISTÓRICO

O amplificador operacional
recebeu este nome porque foi
projetado inicialmente para
realizar operações matemáticas
utilizando a tensão como uma
analogia de uma outra quantidade.
Esta é a base dos
computadores analógicos onde
os ampops eram utilizados
para realizar as operações
matemáticas básicas (adição,
subtração, integração,
diferenciação, e outras).
Neste sentido, um verdadeiro
amplificador operacional é um
elemento do circuito ideal.
Os amplificadores reais
utilizados, feitos de transistores,
válvulas, ou outros componentes
amplificadores, são aproximações
deste modelo ideal.
Os ampops foram
desenvolvidos na era das
válvulas termiônicas, onde eles
eram usados em computadores
analógicos.
Os ampops modernos são
normalmente construídos em
circuitos integrados, apesar de
ocasionalmente serem feitos com
transistores discretos, e
geralmente possuem parâmetros
uniformes com encapsulamentos e
necessidades de alimentação
padronizados, possuindo muitos
usos na eletrônica.
Historicamente, o primeiro ampop
integrado a tornar-se largamente
disponível foi o Farchild UA-709, no
final dos anos 60, porém isto foi
rapidamente modificado pela
performance superior do 741, que é
mais fácil de utilizar, e
provavelmente o mais conhecido da
eletrónica - todos os principais
fabricantes produzem uma versão
deste chip clássico.
O 741 possui transistores
bipolares, e segundo os padrões
modernos possui uma performance
considerada média. Projetos
melhorados baseados no transistor
FET surgiram no final dos anos 70,
e as versões com MOSFET no início
dos anos 80.
Há ainda os chamados ampops
BI-FET, que combinam
transistores bipolares e MOSFETs,
e que aproveitam as melhores
características de ambos. Bi-FETs
típicos são os CA3130 e CA3140
da RCA.
• 1945 – 1ª geração – AMPOP’s a válvulas
• 1955 – 2ª geração – AMPOP’s a
transistores
• 1965 – 3ª geração – AMPOP’s monolíticos
bipolares
• 4ª geração – AMPOP’s monolíticos BIFET
• 1985 – surgimento de muitas inovações.
Modelo K2-W: Ampop com válvulas (1953)
Modelo P45: Ampop com transistores
(1961)
Modelo PP65: Ampop com transistores
incorporados numa embalagem comum
(1962)
ADI's HOS-050: Ampop em Circuito Integrado
híbrido de alta velocidade (1979)
Os amplificadores operacionais modernos
PINAGEM DO AMPOP 741
Os amplificadores operacionais
atuais podem ser encapsulados de
duas formas distintas, são elas:
1-Encapsulamento em linha dupla
ou DIP (dual-in-line package);
2-Encapsulamento Circular
Metálico ou Metal Can.
No encapsulamento circular o pino
4 é conectado na carcaça do ampop.
Circuito Interno do CA 741
Apesar de ser fácil e prático
utilizar os amplificadores
operacionais como blocos com
características de entrada/saída
perfeitas, é importante conhecer
as funções internas, de modo a
poder lidar com problemas que
podem surgir devido a limitações
do projeto interno.
O circuito varia entre os
produtores e fabricantes,
porém todos os ampops
possuem basicamente a mesma
estrutura interna, que consiste
de três estágios:
• AMPLIFICADOR DIFERENCIAL

Estágio de entrada - prevê


amplificação com baixo ruído, alta
impedância de entrada, geralmente
com uma saída diferencial.

• AMPLIFICADOR DE TENSÃO

Prevê um alto ganho de tensão,


geralmente com uma única saída.
• AMPLIFICADOR DE SAÍDA

Estágio de saída - prevê a


capacidade de fornecer alta
corrente, baixa impedância de
saída, limite de corrente e
proteção contra curto-
circuito.
Estrutura Interna do CA 741
Analise da Estrutura Interna

Esquema interno do AmpOp 741.


Linhas a tracejado indicam:
Espelho de corrente(vermelho);
Amplificador diferencial(azul);
Amplificador Classe A (magenta);
desvio de nível de tensão (verde);
andar de saída (ciano).
Fontes de corrente
As seções tracejadas em vermelho
são as fontes de corrente. A corrente
primaria, da qual as outras correntes
estáticas são geradas, é determinada
pela alimentação do chip e pelo resistor
de 39 kΩ atuando (em conjunto com as
duas junções de diodo dos transistores)
como uma fonte de corrente. A corrente
gerada é de aproximadamente (VS1 −
VS2 − 2Vbe)/39 kΩ.
As condições em CC do estágio de
entrada são controladas pelas duas
fontes de corrente à esquerda. A
fonte formada por Q8/Q9 permite
voltagens de modo-comum maiores
nas entradas sem exceder a faixa
ativa de nenhum transistor no
circuito.
A fonte de corrente formada por
Q10/Q11 é usada, indiretamente,
para determinar a corrente no
estágio de entrada. A corrente é
determinada pelo resistor de 5 kΩ.
A controle do estágio de entrada
ocorre da seguinte maneira:
As saídas das fontes de corrente
Q8/Q9 e Q10/Q11 juntas formar um
circuito diferenciador de corrente
com alta impedância. Se o estágio
de entrada tende a desviar (como
detectado por Q8) do valor definido
por Q10, isto é refletido por Q9 e
qualquer mudança do circuito é
corrigida alterando a tensão nas
bases de Q3 e Q4.
A fonte de corrente no topo à
direita, formada por Q12/Q13
provê uma carga de corrente
constante para o estágio de
ganho classe A, através do coletor
de Q13, que é largamente
independente da tensão de saída.
A fonte de corrente no topo à
direita, formada por Q12/Q13 prevê
uma carga de corrente constante
para o estágio de ganho classe A,
através do coletor de Q13, que é
largamente independente da tensão
de saída.
Estágio de entrada diferencial
A seção tracejada em azul é o
Amplificador Diferencial Q1 e Q2
são seguidores de emissor e junto
com o par base comum composto
por Q3 e Q4, formam o estágio de
entrada diferencial. Além disso, Q3
e Q4 funcionam também como
registradores de nível e prevêem
ganho de tensão para alimentar o
amplificador classe A.
Eles também ajudam a aumentar
a taxa de Vbe reverso nos
transistores de entrada.
O amplificador diferencial
formado por Q1 - Q4 comanda uma
fonte de corrente de carga ativa
formadas pelos transistores Q5 -
Q7.
Q7 aumenta a precisão da fonte de
corrente pela redução da quantia
de corrente de sinal necessária
para Q3 controlar as bases de Q5 e
Q6. Esta fonte de corrente prevê a
conversão de estágio diferencial
para saída única, como segue:
A corrente de sinal de Q3 é
a entrada para a fonte de
corrente, enquanto a saída
da fonte (o coletor do Q6) é
conectada ao coletor de Q4.
Ali, as correntes de sinal de
Q3 e Q4 são somadas.
Para sinais de entrada
diferencial, os sinais de
corrente de Q3 e Q4 são
iguais e opostos. Desse
modo, a soma é o dobro das
correntes individuais. Isto
complete a conversão para
uma saída única.
A tensão de sinal para um circuito
aberto sobre este ponto é dada pelo
produto das correntes de sinal
somadas pelo valor da associação
paralela entre as resistências dos
coletores de Q4 e Q6. Como os
coletores de Q4 e Q6 aparecem
como altas resistências à corrente
de sinal, o ganho de tensão de
circuito aberto é muito alto.
Deve se notar que a corrente de base
nas entradas não é zero, e que a
impedância efetiva das entradas
diferenciais do 741 é de cerca de 2 MΩ
Os pinos de ajuste de offset (offset
null) podem ser usados em conjunto
com um potenciômetro para remover
qualquer voltagem de offset que iria
existir na saída do ampop quando o
sinal aplicado entre as entradas fosse
igual a zero.
Estágio de ganho classe A

A área tracejada em rosa é o estágio


de ganho Classe A. Ele consiste de
dois transistores NPN em uma
Configuração Darlington e utilizam a
saída de fonte de corrente como a
sua carga de coletor para obter um
alto ganho.
O capacitor de 30pF prevê uma
realimentação negativa variável
com a freqüência no estágio de
ganho classe A para estabilizar o
amplificador em configurações de
realimentação.
Está técnica é chamada de
compensação Miller e funciona de
uma maneira similar ao circuito
integrador com ampop.
Esta é também conhecida como
compensação de pólo dominante,
porque introduz um pólo dominante
(que mascara os efeitos dos outros
pólos) na resposta de freqüência
em malha aberta.
Este pólo pode ser baixo como 10Hz
em um amplificador 741 e introduz
uma perda de −3dB na resposta em
malha aberta a esta freqüência. Isto
é feito para conseguir estabilidade
incondicional no amplificado até o
ganho unitário de malha fechada e
torna esta tipo de amplificador mais
fácil de se utilizar.
Estágio anterior da saída

A seção tracejada em verda


(baseada ao redor de Q16) é um
chaveador de nível de tensão ou um
multiplicador de Vbe; uma espécie
de fonte de tensão. No circuito
mostrado, Q16 provê uma constante
queda de tensão entre seu coletor e
emissor independente da corrente
que passe pelo circuito.
Se a corrente de base no
transistor for tida como zero, e a
tensão entre base e emissor (e
através do resistor de 7.5 kΩ) for
de 0.625 V (um valor típico em
uma transistor bipolar na região
ativa), então a corrente que flui
através do resistor de 4.5 kΩ irá
ser a mesma que a do resistor de
7.5 kΩ, e irá produzir uma tensão
de 0.375 V através dela.
Isto mantém a tensão no
transistor, e nos dois resistores
em 0.625 + 0.375 = 1 V.
Isto serve para polarizar os dois
transistores de saída levemente
para prevenir a distorção por
crossover. Em alguns
amplificadores com componentes
discretos esta função é obtida
com (geralmente 2) diodos de
Silício.
Estágio da saída

O estágio de saída (tracejado em


ciano) é um amplificado seguidor de
emissor Classe AB push-pull (Q14,
Q20) com a entrada definida pela
fonte de voltagem VBE de Q16 e
seus resistores de base.
Este estágio e efetivamente
controlado pelos coletores de Q13
e Q19. A faixa de saída do
amplificador é de cerca de 1V a
menos do que a tensão de
alimentação, definido em parte
pelo Vce(sat) dos transistores de
saída.
O resistor de 25Ω no estágio de
saída atua com um sensor de
corrente para prover a função de
limite de corrente de saíra que
limita o fluxo de corrente no
seguidor de emissor Q14 para
cerca de 25mA no caso do 741.
A limitação de corrente para a
saída negativa é feita
sentindo-se a tensão no
resistor do emissor do Q19 e
utilizando isto para reduzir a
carga na base de Q15.
Versões posteriores deste
esquema de amplificador podem
mostrar um método levemente
diferente de limitar a corrente de
saída. As resistência de saída não é
zero como seria em um ampop
ideal, porem com a realimentação
negativa ela se aproxima a zero.
FABRICANTES
• FAIRCHILD µa741
• NATIONAL LM741
• MOTOROLA MC1 741
• RCA CA741
• TEXAS SN741
• SIGNETICS SA741
• SIEMENS TBA221 (741)
TENSÃO OFFSET

É a tensão resultante da
diferença entre as tensões Vbe
dos dois transistores do
amplificador diferencial. Quando
Vd for exatamente nula, a
tensão de saída poderá não ser.
A tensão de ofsete de entrada
defini-se como a tensão diferencial
que deverá existir nas entradas de
forma a obter uma tensão de saída
nula.
Um amplificador operacional ideal
deveria exibir tensão de saída nula,
se ambos os terminais de entrada
estivessem aterrados.
No entanto, o componente real
exibe tensão de saída não nula
mesmo com os terminais de
entrada aterrados, denominada de
tensão offset de saída, podendo
chegar a alguns milivolts (no
caso do CA 741 esta tensão é de
aproximadamente 6mV).
AJUSTE DA TENSÃO OFFSET
A importância do ajuste de
OFFSET está nas aplicações onde se
trabalham com pequenas sinais
(ordem de mV), por exemplo:
• Instrumentação petroquímica
• Instrumentação nuclear
• Eletromedicina (Bioeletrônica)
• Etc
GANHO DE UM AMPLIFICADOR
Dado o amplificador genérico:

VI VO
AV

Av = Vo/Vi
Av(dB) = 20log(Vo/Vi)
CARACTERÍSTICAS DE UM AMPOP

Entre os parâmetros
especificados nos datasheet’s,
aqueles que merecem atenção
especial são os seguintes:

• Impedância de entrada.

• Impedância de saída.
• Ganho de tensão em malha
aberta.

• Resposta de freqüência (BW).

• Sensibilidade à temperatura
(DRIFT).

• Relação de rejeição em modo


comum (CMRR).
IMPEDÂNCIA DE ENTRADA

A impedância de entrada Zi de um
Ampop é aquela que seria medida
entre os terminais de entrada do
dispositivo, conforme mostrado na
Figura a seguir.
Idealmente o AMPOP deveria ter
terminais de entrada totalmente
isolados, e conseqüentemente, o
AMPOP ideal deve exibir um
impedância de entrada infinita. A
aplicação de uma tensão de entrada
resultaria em uma corrente injetada
nula, pois a condição Zi  
fornece:
Vi Vi
Ii   0
Zi 
Um Ampop real, construído na
forma de um circuito integrado tem
uma impedância de entrada da
ordem de vários megahoms. Esse
alto valor permite, em muitos
casos, utilizar o valor ideal Z 
para o amplificador operacional
real, e nessa aproximação pode-se
considerar que a corrente injetada
em um Ampop real é praticamente
nula.
IMPEDÂNCIA DE SAÍDA
A impedância de saída Zo de
um AMPOP é aquela que seria
medida entre o terminal de saída e
o terra do circuito. Conforme
ilustrado na Fig, o modelo de
circuito para a saída de um AMPOP
corresponde a uma fonte de tensão
ideal em série com um resistor de
resistência Zo.
Idealmente um amplificador
operacional deve exibir Zo = 0
de forma a ter uma saída que se
comporte como uma fonte de
tensão ideal para a carga, ou
seja, uma fonte com resistência
interna nula, como indicado na
Figura a seguir:
Com impedância de saída nula, a
tensão de saída de um AMPOP
ideal depende apenas do valor do
sinal de entrada e do ganho do
dispositivo, sendo independente
da corrente solicitada pela carga.
Em um amplificador operacional
real a impedância de saída pode
estar situada na faixa 10  < Zo
< 1 k. Através de um circuito
externo a impedância de saída de
um AMPOP pode, em alguns
casos, ser reduzida a valores de
Zo < 1.
O valor a impedância de saída
de um Ampop real é um fator
indesejável pois a tensão de saída
tende a diminuir com o aumento
da corrente solicitada pela carga.
Isso pode ser concluído com base
na Figura a seguir, que indica a
existência de uma tensão de
carga, dado por:
Vo  V  I o Zo  V
Resposta de freqüência (BW)
É necessário que um
amplificador tenha uma largura
de faixa muito ampla de modo
que um sinal de qualquer
freqüência possa ser amplificado
sem sofrer corte ou atenuação.
Idealmente BW deveria se
estender desde zero a infinitos
Hertz.
BW – BANDWIDTH (largura de
faixa ou banda )
Sensibilidade à temperatura(DRIFT)

As variações térmicas podem


provocar alterações acentuadas
nas características elétricas de um
amplificador. A esse fenômeno
chamamos DRIFT. Idealmente um
AMPOP não apresenta
sensibilidade às variações de
temperatura.
Nos manuais encontramos os
valores de variações de tensão e
corrente:

Corrente – ΔI / ΔT (nA / ºC)

Tensão – ΔV / ΔT (µV / ºC)


Relação de Rejeição em Modo Comum
(CMRR)- Common Mode Rejection Ratio.

Um amplificador operacional ideal


tem saída nula se as entradas são
iguais. Nos circuitos práticos, há
sempre uma pequena saída com
as entradas iguais, condição esta
chamada de modo comum.
Respectivamente, a tensão de saída
do Ampop do circuito anterior, seria
dada por:

Vo  AdVd (I)
Vd  V1  V2 (II)
Vo = Tensão de saída

Vd = Tensão diferencial
A condição usual, isto é, com
tensões de entrada diferentes, é
denominada modo diferencial. E
o parâmetro é definido pela
relação, expressa em decibéis,
dos ganhos em ambas
condições.
A expressão mostra que
idealmente, se Vd = 0, Vo = 0,
ou seja, tensões idênticas
aplicadas aos terminais de
entrada produziriam uma
tensão nula na saída.
De forma precisa, um AMPOP
real, a tensão de saída não
depende apenas da diferença de
potencial entre os terminais de
entrada, mas também do valor
médio das tensões aplicada a
esses terminais.
Conseqüentemente, a relação
entre entrada e saída em um
Ampop real, não pode ser
representada rigorosamente
pela expressão (I).
Para precisar melhor a relação
entre entrada e saída de um AMPOP
real, define-se a tensão média de
entrada pela relação:

Vc  V1  V2  III 
1
2
Com a definição de tensão
média dada pela expressão III,
a relação entre entrada e saída
para um AO real pode ser
generalizada na forma:

Vo  AdVd  AcVc (IV)


Das expressões II e III, observa-se
que a condição V1 = V2, é equivalente
à aplicação de uma tensão comum a
ambos os terminais, fornece:
Vd  V1  V2  0
Vc  V1  V2   2V1  V1
1 1
2 2

Vo  AdVd  AcVc = Ad  0  AcV1


Vo  AcV1
Ou seja, aparece na saída uma
tensão relacionada à amplificação da
tensão média de entrada que no
presente exemplo, corresponde à
tensão comum a ambas as entradas.
Por essa razão, o parâmetro Ac é
definido como o ganho de modo
comum do amplificador.
A rejeição em modo comum é
comumente definida como a razão
entra o ganho de modo diferencial e
o ganho de modo comum:

CMRR = 20 log ganho no modo diferencial


ganho no modo comum

CMRR = 20log(Ad/Ac)
EXERCÍCIOS
1) O Ampop mostrado na figura
abaixo tem um ganho diferencial de
40 dB. Admitindo que a razão de
rejeição de modo comum seja
infinita, determinar a tensão Vo nos
seguintes casos:

a) V1 = 1,1 V e V2 = 1,0 V
b) V1 = 6,1 V e V2 = 6,0 V
2) Repetir a questão anterior
admitindo que o Ampop tenha uma
razão de rejeição de modo comum de
80 dB.
RESPOSTAS
1)
a)ComV1 = 1,1V eV2 = 1,0V, e notando
que a razão de rejeição de modo
comum é infinita, teremos:
20log  Ad   40  log  Ad   2
Ad  10  100
2

Vd  V1  V2  11
,  1  0,1 V
Vo  AdVd  100  0,1
Vo  10 V

b) Com V1 = 6,1 V e V2 = 6,0 V, a


diferença de potencial na entrada
permanece a mesma, ou seja,
Vd  V1  V2  6,1  6  0,1 V

Vo  AdVd  100  0,1


Vo  10 V
2) Com Ad = 100 e CMRR = 80 dB, tem-se:
 Ad 
CMRR  20log 
A  
 c
 100   100  100

80  20 log  
  log 
 
  4   10 4
 10.000
 Ac   Ac  Ac
100
Ac   0,01
10.000

a) Com V1 = 1,1 V e V2 = 1,0 V


Vd  V1  V2  11
,  1  0,1 V
1 2,1
Vc  1  1,1 =  1,05 V
2 2
Com Ad = 100 e Ac = 0,01, logo,
teremos:
Vo  AdVd  AcVc = 100  0,1 + 0,01  1,05 = 10 + 0,0105

Vo = 10,0105 V
b) Com V1 = 1,1 V e V2 = 1,0 V
Vd  V1  V2  6,1  6  0,1 V
1 12,1
Vc  6  6,1 =  6,05 V
2 2
Vo  AdVd  AcVc = 100  0,1 + 0,01 6,05  10,06
ALIMENTAÇÃO DO AMPOP

No geral os AMPOP’s são


fabricados para serem
alimentados simetricamente
como mostra afigura a seguir:
É importante observar que os
AMPOP’S não são ligados
diretamente ao terminal terra (0V)
da fonte simétrica, pois o circuito
compondo o amplificador
operacional dispõe internamente
desse terminal, como ilustrado.
DÉCADAS E OITAVAS

Os conceitos de décadas e
oitavas são muito utilizados
nos estudos dos AMPOP’s e
filtros ativos.
• De um modo geral, uma
freqüência f1 varia n décadas
quando:

f2 = 10nf1

• O mesmo vale para as oitavas,


sendo que:

f2 = 2nf1
EXERCÍCIOS
1) Determinar quantas décadas
separam as freqüências de 0,8hz
e 80kHz.
2) Se f2 está oito oitava acima de
f1 = 50Hz, pede-se determinar
f2.
3) Se f1 está cinco oitavas abaixo
de f2, pede-se determinar f1 para
f2 =100KHz.
4) Se f2 está três décadas acima
de f1 = 25Hz, pede-se,
determinar f2.

5) Se f1 está cinco décadas abaixo


de f2, pede-se determinar f1
para f2 =1MHz.
RESPOSTAS

1) f2 = 10nf1
80K = 10n0,8
80k/0,8 = 10n
10n = 105
log10n = log105
N=5
2) f2 = 2nf1
f2 = 2850
f2= 256.50
f2 =12,8KHz

3) f2 = 2nf1
100K= 25f1
f1= 100K/25
f1=100K/32
f1=3,125KHz
4) f2 = 10nf1
f2 = 10325
f2 = 25KHz

5) f2 = 10nf1
1M = 105f1
1M/105 = f1
f1 = 10Hz
MODOS DE OPERAÇÃO
• 1 - Operação em malha aberta
• 2 - Operação em malha fechada
• 2.1 - Operação em malha fechada
com realimentação positiva

• 2.2 – Operação em malha fechada


com realimentação negativa
1 - Sem realimentação: útil para
circuitos comparadores
2.1 – Realimentação positiva: conduz o
circuito à instabilidade; útil para
osciladores.
2.2 – Realimentação negativa:
útil na maioria das aplicações
como em operações aritméticas,
execução de amplificadores, de
filtros, etc., pois são circuitos
estáveis e com ganho
controlado.
APLICAÇÃO DO AMPOP EM M.F.
• Amplificador inversor
• Amplificador não-inversor
• Somador
• Amplificador diferencial (subtrator)
• Diferenciador
• Integrador
• Filtros ativos etc.
SISTEMA GENÉRICO COM RN

Vi + Vd Vo
AVo

PONTO
SOMADOR
Vf

B
Vi – sinal de entrada
Vo – sinal de saída
Avo – ganho em malha aberta
B – fator de realimentação negativa
Vd – sinal diferencial da entrada
Vf – sinal realimentado na entrada
Do circuito genérico com RN, podemos
deduzir:

• Vd = Vi – Vf
• Vd = Vo/Avo VO

• Vf = B.Vo, OU Rf
• B = Vf/Vo
Vf

R1

Fig.1
Aplicando o divisor de tensão para
o circuito da figura 1, temos:
Vf = [R1/(Rf + R1)].Vo
Vf/Vo = R1/(Rf + R1)
Como:
Vf/Vo = B, então:
B = R1/(Rf + R1)
Manipulando-se as equações e
considerando-se Vo/Vi o ganho
em malha fechada, representado
por Avf, chegaremos a Avf = 1/B,
ou seja, o ganho em malha
fechada pode ser controlado
através de realimentação
negativa.
Assim, temos:
Vd = Vi – Vf (I)
Vf = B.Vo (II)
Vd = Vo/Avo (III)
Vo = Vd.Avo (III’)
Substituindo II em I, teremos:
Vd = Vi – B.Vo (IV)
Substituindo IV em III’, teremos:
Vo = (Vi – B.Vo).Avo (V)
Manipulando a equação V, teremos:

Vo = (Vi – B.Vo).Avo
Vo = Vi.Avo – B.Vo.Avo
Vi.Avo = Vo + B.Vo.Avo
Vi.Avo = Vo(1 + B.Avo)
Vi/Vo = (1 + B.Avo)/Avo
Vo/Vi = Avo/(1 + B.Avo)
Considerando-se Vo/Vi o ganho em
malha fechada (Avf), logo:
Avf = Avo/(1 + B.Avo)
Colocando Avo em evidência, teremos:
Avf = Avo. [1/(Avo + B)]
Sendo Avo = ∞, então:
Avf = 1/B
CURTO-CIRCUITO VIRTUAL
E TERRA VIRTUAL

Devido a corrente de
polarização de entrada, INPUT
BIAS CURRENT (IB = IB1 +
IB2), ser um valor muito
pequeno consideramos Vd = Vb
- Va = 0, independente dos
valores de V1 e V2.
Assim, dizemos que entre as
entradas inversoras e não
inversoras existe um curto-
circuito virtual.
No caso do terminal não
inversor estar no terra
adotaremos o termo terra
virtual.
R2

IF

R1
VA
V1
I1 IA

RI VO
+
R0

R1 VB
V2 +

R2
SLEW-RATE (SR)

Máxima taxa de variação da


tensão de saída por unidade de
tempo. Normalmente o SR é
dado em V/µs. Em outras
palavras o SR é a velocidade de
resposta do amplificador.
• O SR para o Ampop CA 741 vale
0,5V/µs.

• A expressão matematica do SR
para sinal de onda senoidal, vale:
SR = 2лfVp.

• A expressão matematica do SR
para sinal de onda quadrada e
triangular, vale: SR = 4fVp.
EXERCÍCIO

1) Determinar a tensão de pico


do ampop CA741 para uma
frequencia de 30KHz para um
sinal:

a)Senoidal
b)Quadrado
c)Triangular
2) Em um ampop usando o CA
741 alimentado com ±15V,
deseja-se um sinal de saída
com amplitude maxima de
12V. Determinar a frequencia
maxima do sinal de entrada
considerando este sinal:
a) Senoidal
b) Quadrado
RESPOSTAS
1)
a) SR = 2лfVp
0,5/1μ = 2.3,14.30K.Vp
5.10 = 188,4k.Vp
Vp = 2,65V

b) e c) SR = 4fVp
0,5/1μ = 4.30K.Vp
Vp = 4,1V
2)
a) SR = 2лfVp
0,5/1μ = 2.3,14.f.12
f = 6,63KHz.

b) SR = 4fVp
0,5/1μ = 4.f.12
f = 10KHz.
CURVA DE RESPOSTA EM MALHA
ABERTA E EM MALHA FECHADA

Um exame do gráfico mostrado


na Figura a seguir indica que para
freqüências de sinal inferiores a
cerca de 5Hz, o ganho permanece
praticamente constante, neste
caso, próximo de 200.000, ou
equivalente há 106dB.
A partir dessa freqüência o
ganho tende a decrescer
sensivelmente atingindo um
valor unitário a uma
freqüência de cerca de 1MHz.
CURVA DE RESPOSTA EM MALHA
ABERTA E EM MALHA FECHADA
Ad
1.000.000

100.000

10.000

1.000

100

10

1
1 10 100 1.000 10.000 100.000 1.000.000
freqüência (Hz)
A banda passante do
amplificador operacional é
definida como a faixa de
freqüências de sinal em que o
ganho diferencial do amplificador
é cerca de 70% do ganho
máximo.
A próxima Fig. mostra em
detalhes a região de baixas
freqüências do gráfico da Fig.
passada. Como pode ser
observado, na freqüência de 10Hz,
o ganho diferencial diminui para
cerca de 70% do valor máximo, ou
seja, 140.000.
Esse valor corresponde a um
ganho de 103dB, que é 3dB
inferior ao ganho máximo.
Conclui-se portanto que a banda
passante do AMPOP em questão
é de 10Hz.
Ad
1.000.000

200.000 106 dB
140.000 103 dB

100.000

banda passante

10.000
1 10 100 1000
freqüência (Hz)
RISE TIME (RT)

Rise time (tempo de subida) é


o tempo gasto pelo sinal de saída
para variar de 10% a 90% do seu
valor final, conforme mostra o
gráfico abaixo.

BW (1MHz) = 0,35 / Tr (μs)


Vo(v)
Vo

90%

10%
0 Tr t(s)
OVERSHOOT
Traduzido como sobrepassagem ou
sobredisparo, é o valor dado em %, de
quanto o nível de tensão de saída foi
ultrapassado até atingir o estado
permanente. Fenômeno prejudicial,
principalmente quando se trabalha com
sinais de baixo nível, conforme mostra o
gráfico abaixo.
%Vovs = (Vovs/Vo) x 100
Vo(v)
OVERSHOOT
Vo

90%

10%

Tr
t(s)
SATURAÇÃO
Um AMPOP, trabalhando em
qualquer um dos três modos de
operação, ao atingir na saída um
nível de tensão fixo, a partir do
qual não se pode mais variar sua
amplitude, dizemos que atingiu a
saturação.
A saturação de um ampop
sempre é 10% do valor da tensão
de saída, e o valor da tensão de
saída sempre é 90% do valor da
tensão de entrada devido ao RT.

O nível de saturação é
relativamente próximo ao
valor de ±Vcc.
CIRCUITOS LINEARES BÁSICOS
AMPLIFICADOR INVERSOR
Rf

IF

R1
VI
I1 IA
VO

+
Aplicando a LKC, temos:

I1 + If = IA

Devido a alta resistência de


entrada do AMPOP, IA = 0,
logo:

I1 + If = 0
Aplicando a LKT, temos:

Malha de Entrada
- V1 + Vi – VA = 0
I1 = (Vi – VA)/R1

Malha de Saída
- Vf + Vo – VA = 0
If = (Vo – VA)/Rf
Devido ao curto circuito virtual
temos que, VA = 0.
Substituindo LKT em LKC,
teremos:
(Vi – 0)/R1 + (Vo - 0)/Rf = 0
Vi /R1 + Vo/Rf = 0
Vi /R1 = - Vo/Rf
Vo /Vi = - Rf/R1
A relação Vo /Vi passa a se chamar
Avf ( ganho de tensão em malha
fechada).

Avf = Vo/Vi, logo:


Avf = - Rf/R1

O sinal negativo indica que o sinal


de saída está defasada em 180° em
relação ao sinal de entrada.
Uma das desvantagem do ampop
inversor é o fato da impedância de
entrada ser determinada pelo valor
de R1, pois este, está ligado em
paralelo com o sinal de entrada Vi,
em virtude disto aconselha-se o
uso de resistores com valor mínimo
de 10KΩ, logo a Impedância de
entrada é dado por:
Zif ≈ R1
Impedância de Saída é dado por:

Zof = Ro/( 1+ B.Avo)

B = R1/(R1 + Rf)
EXERCÍCIO
1)Para o ampop da figura abaixo,
calcule: 150KΩ

15KΩ

a) Vo
VI = 1Vp

VO

b) Zif +

c) Zof

2) No circuito da questão anterior,


determine o resistor Rf para que Vo
seja igual a 5V.
3) Projete um circuito para o
ampop inversor atuar com um
ganho de 20,5, e determine a
tensão máxima de entrada para
que este amplificador não
sature com uma alimentação de
15V.
RESPOSTAS
1)
a) Avf = - Rf/R1
Avf = -150K/15K
Avf = -10
-10 = Vo/1Vp
Vo = -10Vp
b) Zif = R1
Zif = 15KΩ
C)
B = R1/(R1 + Rf)
B = 15K/(15K + 150K)
B = 15K/165K
B = 0,09
Zof = Ro/( 1+ B.Avo)
Zof = 75/( 1+ 0,09.200K)
Zof = 75/18001
Zof = 4,17mΩ
2) Escolhendo, R1 = 2,2KΩ
Vo/Vi = - Rf/R1
5/1 = -Rf/2,2KΩ
Rf = -2,2KΩ.5
Rf = 11KΩ (10kΩ comercial)

3)Escolhendo Rf = 10KΩ
Avo = - Rf/R1
20,5 = -10K/R1
R1 = - 10K/20,5
R1 = 480Ω (470Ω comercial)
Supondo a tensão de saída de
±15V e sabendo que o RT é de
90% da tensão de alimentação
(13.5V) e sabendo que o ampop
satura com 10% da tensão de
saída, então a tensão de entrada
(Vi) tem que ser de no máximo
1,3V (10% da tensão de saída).
AMPLIFICADOR NÃO INVERSOR
RF

IF

R1
V
I1 IA

VO

+
VI
Aplicando a LKT, temos:

Malha de Entrada:
- V1 + V - VA = 0
I1 = (V - VA)/R1
I1 = (0 - VA)/R1
I1 = - VA/R1

Malha de Saída:
- Vf + Vo - VA = 0
If = (Vo - VA)/Rf
Aplicando a LKC, temos:

I1 + If = IA

Devido a alta resistência de entrada


do AMPOP, IA = 0, logo:

I1 + If = 0
Devido ao curto circuito virtual
temos que, VA = Vi.

Substituindo LKT em LKC, teremos:

- Vi/R1 + (Vo - Vi)/Rf = 0


(Vo - Vi )/Rf = Vi/R1
Vo.R1 - Vi.R1 = Vi.Rf
R1(Vo - Vi ) = Vi.Rf
(Vo - Vi)/Vi = Rf/R1
Vo/Vi - Vi/ Vi = Rf/R1
Vo/Vi -1 = Rf/R1
Vo/Vi = 1 + Rf/R1

A relação Vo/Vi passa a se chamar


Avf ( ganho de tensão em malha
fechada), então:
Avf = Vo /Vi, logo:
Avf = 1 + Rf/R1

Impedância de entrada é dado por:


Zif = Ri(1 + B.Avo)

Impedância de Saída é dado por:


Zof = Ro/( 1+ B.Avo)

B = R1/(R1 + Rf)
Zif - impedância de entrada
Zof - impedância de saída
Ri - resistência de entrada = 2MΩ
para o ca 741
Ro - resistência de saída = 75Ω para
o ca 741
Avo - ganho de tensão em malha
aberta = 200K para o ca 741
SR – 0,5V/μS
EXERCÍCIO
1) Para o ampop da figura abaixo,
calcule: 20k

10k
a)
VO

3V +

Vo
Zif
Zof
b) 150kΩ

15kΩ

VO

VI =1Vp
+

Vo
Zif
Zof
2) No circuito da questão anterior,
determine o resistor R1 para que Vo
seja igual a 6V.
3) O ampop utilizado no amplificador a
seguir tem SR = 0,25V/µs. Determinar
o máximo valor de Vi, supondo forma
de onda senoidal, triangular e
quadrada, para que Vo não sofra
distorções, sabendo que a frequencia
dos respectivos sinais será de 30KHz.
150KΩ

22KΩ

VI +

Para:

a) Vo = 1,2V

b) V0 = 1,8V
RESPOSTAS
1)
a) Vo/Vi = 1 + Rf/R1
Vo/3 = 1 + 20k/10K
Vo/3 = 1 + 2
Vo = 9V

B = R1/(R1 + Rf)
B = 10K/(20K + 10K)
B = 10K/30K
B = 0,333
Zif = Ri(1 + B.Avo)
Zif = 2M.(1 + 0,33.200K)
Zif = 2M.(1 + 66000)
Zif = 2M.66001
Zif = 132GΩ

Zof = Ro/( 1+ B.Avo)


Zof = 75/( 1+ 0,33.200K)
Zof = 75/(1 + 66000)
Zof = 75/66001
Zof = 1,13mΩ
b) Vo/Vi = 1 + Rf/R1
Vo/1 = 1 + 150k/15K
Vo/1 = 1 + 10
Vo = 11V

B = R1/(R1 + Rf)
B = 15K/(150K + 15K)
B = 15K/165K
B = 0,09
Zif = Ri(1 + B.Avo)
Zif = 2M.(1 + 0,09.200K)
Zif = 2M.(1 + 18000)
Zif = 2M.18001
Zif = 36GΩ

Zof = Ro/( 1+ B.Avo)


Zof = 75/( 1+ 0,09.200K)
Zof = 75/(1 + 18000)
Zof = 75/18001
Zof = 4,16mΩ
2)
a)
Vo/Vi = 1 + Rf/R1
6/3 = 1 + 20k/R1
2 - 1 = 20K/R1
R1 = 20KΩ
R1comercial = 22KΩ
b)
Vo/Vi = 1 + 150k/R1
6/1 = 1 + 150k/R1
6 - 1 = 150K/R1
5 = 150K/R1
R1 = 30KΩ
R1comercial = 33KΩ
3)
SR = 2лfVp
0,25/1μ = 2.3,14.30K.Vp
0,25.1M = 188,4k.Vp
Vp = 0,25K/188,4
Vp = 1,327V
SR = 4fVp
0,25/1μ = 4.30K.Vp
0,25.1M = 120kVp
Vp = 0,25K/120
Vp = 2,08V
Vo/Vi = 1 + Rf/R1
1,2/Vi = 1 + 150k/22K
1,2/Vi = 1 + 6,81
1,2/Vi = 7,81
Vi = 0,15V

Vo/Vi = 1 + Rf/R1
1,8/Vi = 1 + 150k/22K
1,8/Vi= 1 + 6,81
1,8/Vi = 7,81
Vi = 0,23V
BUFFER (amortecimento)
É um caso particular de aplicação
do amplificador não-inversor, onde
adotamos Rf = 0 e R1 = ∞, assim,
teremos:
Avf = 1 + Rf/R1
Avf = 1 + 0/∞
Avf = 1 , isto é: Vi = Vo
O buffer tem como características
principais a alta impedância de
entrada e a baixa impedância de
saída, é muito utilizados quando
queremos casar duas impedâncias
distintas.

Vo

Vi
+
AMPLIFICADOR SOMADOR
INVERSOR
O amplificador somador inversor é
um circuito que produz na saída um
sinal proporcional a soma dos sinais
de entrada multiplicado pelo ganho.
O numero de entradas pode variar
de acordo com a necessidade do
projetista.
R1 I1
Vi1

V1

R2 If Rf
Vi2 I2

V2

R3
Vi3 I3 IB1
-
A
V3
VO

+
B
Aplicando LKC, no circuito da
figura anterior, teremos:

I1+I2+I3+If = IB1

Como IB1 = 0 devido a alta


resistência de entrada dos
amplificadores operacionais,
temos:

I1+I2+I3+If = 0
Aplicando a LKT, temos:

Malha de Entrada:
-V1 + Vi1 - VA = 0
I1 = (Vi1-VA)/R1
-V2 + Vi2 - VA = 0
I2 = (Vi2 - VA)/R2
- V3 + Vi3 - VA = 0
I3 = (Vi3 - VA)/R3
Malha de Saída:

- Vf + Vo - VA = 0
If = (Vo - VA)/Rf

Substituindo LKT em LKC, teremos:

(Vi1 - VA)/R1 + (Vi2 - VA)/R2 +


(Vi3 - VA)/R3 + (Vo - VA)/Rf = 0
Como existe um curto-circuito
virtual entre os pontos A e B, e o
potencial no ponto B = 0, então no
ponto VA = VB = 0 (caso particular
de terra virtual ). Então:

(Vi1 - 0)/R1 + (Vi2 - 0)/R2 + (Vi3 -


0)/R3 + (Vo - 0)/Rf = 0

Vi1/R1 + Vi2/R2 + Vi3/R3 +


Vo/Rf=0
Vi1/R1 + Vi2/R2 + Vi3/R3 = - Vo/Rf

-Vo/Rf = Vi1/R1 + Vi2/R2 + Vi3/R3

Vo =-Rf (Vi1/R1 + Vi2/R2 + Vi3/R3)


AMPLIFICADOR SOMADOR
NÃO - INVERSOR
Vi1 R1 I1
V1

R2 I IB2
Vi2 2

V2 B +

R3 I3 VO
Vi3
V3
-
Rf
A
R
Aplicando LKC, no circuito acima,
teremos:
I1+I2+I3 = IB2

Como IB2 = 0 devido a alta


resistência de entrada dos
amplificadores operacionais,
temos:
I1+I2+I3 = 0
Para a tensão de saída, o
ganho do amplificador não
inversor é dado por:

Vo/Vi = (1+Rf/R), em virtude


do curto-circuito virtual, Vi =
VB, independente da entrada,
logo:
Vo = (1 +Rf/R).VB
Aplicando a LKT, temos:

Malha de Entrada:
-V1 + Vi1 - VB = 0
I1 = (Vi1 - VB)/R1
-V2 + Vi2 - VB = 0
I2 = (Vi2 - VB)/R2
- V3 + Vi3 - VB = 0
I3 = (Vi3 - VB)/R3
Malha de Saída é nula, pois o
ponto ’’A” está aterrado.

Substituindo LKT em LKC,


teremos:

(Vi1 - VB)/R1 + (Vi2 - VB)/R2 +


(Vi3 - VB)/R3 = 0
Vi1/R1 - VB/R1 + Vi2/R2 -
VB/R2 + Vi3/R3 - VB/R3 = 0
Vi1/R1 + Vi2/R2 + Vi3/R3 = VB/R1
+ VB/R2 + VB/R3

VB(1/R1 + 1/R2 + 1/R3) = Vi1/R1


+ Vi2/R2 + Vi3/R3

VB = (Vi1/R1 + Vi2/R2 +
Vi3/R3)/(1/R1 + 1/R2 + 1/R3)
Substituindo VB na expressão
do ganho, teremos:

Vo = (1+Rf/R).(Vi1/R1+ Vi2/R2
+ Vi3/R3)/(1/R1+1/R2+1/R3)
AMPLIFICADOR DIFERENCIAL

O ampop subtrator ou
diferencial, é um circuito que
produz na saída um sinal
proporcional á subtração dos
sinais de entrada multiplicados
por um ganho.
I2 R2

V2
I1 R1 Ib1
Vi1 -
V1 A
VO
I3 R1 Ib2
Vi2 +
B

R2
I4
Aplicando LKC, no ponto A do
circuito anterior, teremos:

I1+I2 = IB1

Como IB1 = 0 devido a alta


resistência de entrada dos
amplificadores operacionais,
temos:

I1+I2 = 0
Aplicando a LKT (para o ponto A), temos:

Malha de Entrada:
-V1 + Vi1 - VA = 0
I1 = (Vi1 - VA)/R1

Malha de Saída:
-V2 + Vo - VA = 0
I2 = (Vo - VA)/R2
Substituindo LKT em LKC, teremos:

(Vi1 – VA)/R1 + (Vo - VA)/R2 = 0

Vi1/R1- VA/R1 + Vo/R2 - VA/R2 = 0

VA/R1 + VA/R2 = Vi1/R1 + Vo/R2

(VA.R2 + VA.R1)/(R1.R2) = (Vi1.R2 +


Vo.R1)/(R1.R2)

VA.R2 + VA.R1 = Vi1.R2 + Vo.R1


VA(R2 + R1) = Vi1.R2 + Vo.R1
VA = (Vi1.R2 + Vo.R1)/(R2 + R1)

Pelo divisor de tensão (para o


ponto B), teremos:

VB = Vi2.R2/(R1 + R2)

Em virtude do curto-circuito
virtual, temos, VA = VB, logo:
(Vi1.R2 + Vo.R1)/(R1 + R2) =
Vi2.R2/(R1 + R2)

Vi1.R2 + Vo.R1 = Vi2.R2

Vo.R1 = Vi2.R2 – Vi1.R2

Vo = R2/R1 (Vi2 – Vi1)


AMPLIFICADOR EM CA
O ganho do ampop calculado em
CC não se aplica a corrente
alternada a frequências mais
altas. Isto ocorre devido às
limitações do componente, tais
como sua largura de banda finita,
e às características em CA do
circuito aonde é colocado.
O problema mais bem conhecido
no desenvolvimento de projetos
com ampops é a tendência de
estes ressonarem a altas
freqüências, aonde mudanças na
realimentação negativa mudam
para realimentação positiva
devido à mudança de fase.
Os ampops típicos, de baixo
custo possuem uma largura de
banda de alguns MHz. Ampops
específicos e de alta velocidade
podem atingir uma largura de
banda de centenas de MHz.
Para circuitos de freqüência
muito alta, um tipo
completamente diferente de
ampop, chamado amplificador
operacional de realimentação
de corrente é frequentemente
usado.
IMPERFEIÇÕES EM CA

LARGURA DE BANDA FINITA

Todos os amplificadores possuem uma


largura de banda finita. Entretanto isto
é mais evidente nos ampops, que
utilizam compensação de freqüência
interna para evita a produção não
intencional de realimentação positiva.
CAPACITANCIA DE ENTRADA

O mais importante para a operação


em alta freqüência.
IMPERFEIÇÕES NÃO LINEARES
Saturação - a tensão de saída é
limitada a um valor de pico
levemente menor do que o valor da
tensão de alimentação.
Taxa de renovação - a taxa de
mudança da tensão de saída é
limitada (geralmente pela
compensação interna utilizada)
Potencia elétrica limitada - Se uma
saída com um alto valor de potência
é desejada, deve-se utilizar um
ampop especificamente projetado
para este propósito.
A maioria dos ampops são
desenvolvidos para operações de
baixa potência e são tipicamente
capazes de alimentar cargas de
resistência com o valor mínimo de
2KΩ.
Proteção contra curto-circuito - Isto
caracteriza mais uma capacidade do
que uma limitação, apesar de impor
limites nos projetos.
A maioria dos ampops comerciais
limitam a corrente de saída quando
ela excede um valor específico
(cerca de 25mA para o 741).
AMPLIFICADOR DIFERENCIADOR

É um amplificador em que o
circuito realiza a diferenciação.
Neste circuito a tensão de saída
(Vo) é proporcional à derivada da
tensão de entrada (Vi).
Este circuito é muito sensível a
ruídos de freqüência elevada.
Isto porque a reatância
capacitiva (XC = 1/2лfC)
decresce com freqüências
maiores, aumentando a tensão
de saída consideravelmente,
mesmo que a tensão de
entrada seja pequena.
Desta forma pode-se obter
um sinal de saída
completamente “mascarado”
pelo ruído em alta
freqüência.
A expressão da tensão na saída do
circuito é dado aplicando LKC no ponto
A, assim temos:
I + If = 0
como I = C.(dvi/dt) e If = Vo/R, assim:
C.(dvi/dt) = - Vo/R
Vo/R = - C.(dvi/dt)
Vo = - R.C.(dvi/dt)
O ganho é dado por:
Avf = - Rf/jωC
Avf = - Rf/j2лfC
Para quem não conhece o que
é derivada, procure apenas
entender que, o circuito
diferenciador tem como
finalidade provocar
modificações em uma forma de
onda (Por exemplo converter
uma onda triangular em onda
quadrada).
Na prática o circuito da
figura anterior é afetado
pela alta freqüência,
principalmente devido à
ruídos, provocando picos
e saturação.
DIFERENCIADOR PRATICO

O ganho do amplificador diferenciador


é diretamente proporcional a freqüência
do sinal aplicado, assim o diferenciador
apresenta uma serie de desvantagens
como:

1. Instabilidade de ganho
2. Alta sensibilidade a ruídos
3. Processo de saturação muito elevado.
A solução é limitar o ganho nas
altas freqüência colocando em
série com o capacitor um resistor
RS. Este resistor porém introduz
uma freqüência de corte, e desta
forma o circuito só funcionará
como diferenciador para o circuito
com freqüências abaixo da
freqüência de corte e acima da
frequencia de corte funciona como
ampop inversor.
A frequencia de corte é dado por:

1
fC 
2 Ri C
Desta forma o ganho se estabiliza
no valor dado por Rf/Ri, quando a
freqüência tende para o infinito.
Assim, em altas freqüências o
diferenciador se comporta como
inversor.

O ganho agora é dado por:

Avf = - [(Rf/Ri)/(√1+(2лfCRi)²]
Para fins de projeto, sugere-se
as seguintes condições:

Ri.C ≤ Τ/10

Rf ≈ 10Ri
AMPLIFICADOR INTEGRADOR

Para que se possa entender


o funcionamento do circuito
integrador é necessário que
se tenha, inicialmente, uma
noção matemática da
operação de integração.
A operação matemática de
integração é freqüentemente
utilizada como ferramenta de
cálculo de área de figuras
regulares e irregulares,
possibilitando a determinação
da área sob uma curva de
forma arbitrária.
A figura abaixo ilustra
alguns exemplos de áreas
calculadas utilizando o
processo de integração.
Esses conceitos básicos podem
ser aplicados ao circuito
eletrônico denominado de
integrador. Um circuito
integrador fornece na saída uma
tensão que é proporcional à área
sob a curva que define o sinal.
A dimensão horizontal
associada à área representa
o tempo de aplicação do
sinal na entrada e a
dimensão vertical é
associada à amplitude do
sinal.
Um integrador é um circuito
eletrônico que realiza um
processo de integração (soma
infinitesimal) dos sinais
decorrentes da variação do
sinal de entrada conforme sua
Variação no intervalo de
tempo analisado.
A integração é uma das
operações fundamentais do
cálculo, e é o inverso da
diferenciação ou derivação.
Integradores podem ser
construídos através de diversos
tipos de circuitos, mas a forma
mais comum é constituída de
um ampop com realimentação
negativa através de um
capacitor, como mostra a
figura abaixo.
A expressão da tensão na saída do
circuito é dado aplicando LKC no ponto
A, assim temos:
I + If = 0
como I = C.(dvo/dt) e If = Vi/R, assim:
C.(dvo/dt) = Vi/R
Vi/R = C.(dvo/dt)
Vi = -R.C.(dvo/dt)
dvo = -Vidt/R.C
∫dvo = (-1/R.C).∫Vidt
Vo = (-1/R.C).∫Vidt

O ganho é dado por:

Avf = - (1/ωj.C)/R
Avf = - 1/j2л.f.C.R

Podemos observar pela expressão


matemática que em baixas
freqüências o ganho aumenta
tendendo para o infinito.
Para quem não conhece o
que é integral, procure
apenas entender que,
o circuito integrador tem
como finalidade provocar
modificações em uma
forma de onda (Por exemplo
converter uma onda quadrada
em onda triangular).
Na pratica o circuito da figura
anterior é afetado pela tensão de
offset de entrada (Vi) fazendo o
ampop saturar com ±VCC, isto
porque em CC não existindo
realimentação negativa, o capacitor
atua como circuito aberto em CC) o
ganho será muito alto (por exemplo
106dB) fazendo o ampop saturar
com tensões de entrada tão baixas
como 2mV.
A solução é colocar um resistor,
Rf, em paralelo com C, desta forma
limitando o ganho a Rf/R em CC,
como mostra a figura seguir. O
circuito porém só será integrador
para freqüência muito acima da
freqüência de corte do circuito a
qual é dada por:
1
fi 
2 Ri C
O ganho agora é dado por:

Avf = [(Rf/Ri)/(√1+(2лf.C.Rf)²]
CIRCUITOS NÃO LINEARES
O ganho de um Ampop em malha
aberta, ou seja, sem realimentação, é
altíssimo, podendo atingir fatores
acima de 10.000. No entanto, o
ganho só permanece constante entre
limites bem definidos da tensão
diferencial de entrada.
Assumindo inicialmente a situação
ilustrada na figura anterior, em que a
tensão diferencial de entrada ∆Vi = VA
- VB é positiva e crescente, a tensão
de saída Vo cresce na mesma
proporção, de acordo com a relação:

Vo  AvoVi I
A tensão de saída, quando positiva,
não supera o valor Vcc imposto
externamente pela fonte de
alimentação. Isso implica que a Eq.(I)
permanece válida até o limite de
tensão diferencial de entrada Vimáx,
tal que a tensão de saída se aproxima
do valor Vcc, conforme ilustrado no
gráfico a seguir.
A tensão de saída satura, assumindo
um valor Vosat (90%Vcc). A partir
dessa condição, nenhum aumento na
tensão Vi produz aumento
significativo na tensão de saída, e
esta permanece praticamente
constante ou saturada no valor Vosat.
De forma semelhante, aplicando-se
uma tensão diferencial Vi negativa e
decrescente na entrada do Ampop, a
tensão de saída Vo varia na mesma
proporção, isto é, torna-se negativa e
decrescente, como expresso pela
Eq.(I). Essa variação ocorre até o
limite em que a tensão de entrada
atinge o valor (Vimáx).
A tensão de saída satura no valor
negativo Vosat, e nenhum decréscimo
adicional na tensão de entrada
produz variação significante na
tensão de saída, como mostrado na
figura a seguir.
A figura a seguir mostra a
curva de transferência de um
amplificador operacional, onde
podem ser identificadas três
regiões de operação:
1 - Região linear.

2 - Região de saturação positiva.

3 - Região de saturação negativa.


Região linear: Essa região corresponde
à porção da curva em que o Ampop
opera com um ganho praticamente
constante, sendo definida a partir da
condição:

 Vimáx  Vi  Vimáx


Na região linear, para o caso de
um Ampop operando sem
realimentação, a tensão de saída
pode ser obtida a partir da tensão
diferencial de entrada, pela relação
linear:

Vo  AvoVi
Região de saturação positiva: Essa
corresponde à porção da curva em
que a tensão de saída é positiva e
constante, sendo independente da
tensão diferencial de entrada. A
região de saturação positiva ocorre
na condição:

Vi   Vimáx
Região de saturação negativa: Essa
região corresponde à porção da curva
em que a tensão de saída é negativa
e constante, sendo também
independente da tensão diferencial
de entrada. A região de saturação
negativa ocorre na condição:

Vi  Vimáx
É importante observar que quanto
maior for o ganho em malha aberta
de um Ampop, menor será a largura
da região linear. Isso ocorre porque
um alto ganho em malha aberta
implica uma maior declividade da
curva de transferência na região
linear, conforme ilustrado na figura.
Como pode ser observado na figura
anterior, as duas curvas se referem a
amplificadores operacionais com
ganhos em malha aberta Ad1 e Ad2,
com Ad1 > Ad2. Em geral os valores
de tensão de saturação permanecem
praticamente invariáveis para tipos
distintos de Ampops, uma vez que as
tensões de alimentação são
tipicamente 15 V.
Dessa forma, as larguras das regiões
lineares, representadas na já referida
figura pelos parâmetros W1 e W2,
obedecem à condição W1 < W2.
Com base na Fig.5, pode concluir-se
que Ampops operando em níveis
idênticos de tensão de alimentação,
exibem ganhos e larguras das
respectivas regiões lineares,
obedecendo a condição:

Ad1W1  Ad 2 W2  constante
CIRCUITOS NÃO LINEARES

CIRCUITOS COMPARADORES
Um comparador de tensão
nada mais é do que um
amplificador operacional de
alto ganho ligado de forma a
comparar uma tensão de
entrada com uma tensão de
referência.
A saída estará no nível alto ou
baixo, conforme a tensão de entrada
for maior ou menor que a tensão de
referência. Se precisarmos comparar
uma tensão com uma outra para
verificar qual delas é a maior.
Tudo o que precisamos é uma
resposta sim/não. O circuito
comparador é de certa forma
para isso, já que ele tem duas
tensões de entrada (não
inversora e inversora) e uma
tensão de saída.
Quando a tensão não
inversora for maior que a
tensão inversora, o comparador
produzirá uma alta tensão;
quando a entrada não inversora
for menor que a entrada
inversora, a saída será baixa. A
saída alta simboliza a resposta
sim e a resposta não será mais
baixa.
A maioria dos circuitos comparadores
são construídos por AMPOP’s na
configuração de malha aberta ou às
vezes tendo sua tensão de saída
limitada por diodo zener. Na maioria
dos casos o diodo zener também é
utilizado como tensão de referencia.

VS = A (V+ – V–)
Os circuitos comparadores
são muitos utilizados em:

1-Construção de circuitos
eletrônicos;

2 - Proteções de fontes;

3-Conversores digitais e
analógicos.
APLICAÇÃO
Se o potencial no ponto A for
superior ao potencial do ponto B
a tensão na carga será 0V, mas
se B for superior ao ponto A,
então o potencial na carga RL
será o da fonte V1 .
O cálculo do resistor R4 para o
ponto A é o seguinte:

R4= V1-VA/IR4

Onde:

R4=Resistor R4

V1=Fonte de alimentação V1

VA=Fonte de tensão no ponto A


IR4 = Corrente que passará por R4
e R3
Para o resistor R3:
R3= VA/IR3
Onde:
R3=Resistor R3
VA=Tensão no ponto A
IR3= Corrente que passará por
R3 que pode ser igual a R4.

OBS: As mesmas expressões


matemáticas podem ser aplicadas
ao ponto B.
1.Comparadores

1.1 Comparadores de Zero

1.2Comparador de Zero Não Inversor

1.3 Comparador de Histerese


Comparadores de Zero
Como já visto, quando em malha
aberta o Ampop tem um ganho
muito alto, de forma que qualquer
tensão ao ser aplicada entre as
entradas, por menor que seja, leva
o Ampop à saturação. A explicação
para isso está na curva
característica de transferência.
Curva Característica de Transferência
em Malha Aberta

A figura a seguir mostra a curva


característica de transferência em
malha aberta (sem realimentação)
de um Ampop típico e do Ampop
ideal.
Comparador de Zero não Inversor
Na curva característica do
Ampop em malha aberta da
referida Figura podemos verificar
que a saída varia linearmente com
a entrada se esta se mantiver no
intervalo entre 0,1mV e -
0,1mV. Fora deste intervalo o
Ampop satura.
Na prática, se os valores da
tensão de entrada forem , em
módulo, muito maiores do
que 0,1mV a curva característica
de transferência se aproxima da
ideal.
Observe que isso implica em mudar
a escala. No gráfico da figura a
seguir onde está o valor 0,1mV? Em
zero com certeza !! Isto é, na
pratica, quando trabalhamos com
valores muito maiores do que
0,1mV, o comportamento do nosso
Ampop real é "próximo do ideal".
Curva característica de transferência
O circuito comparador de
zero ou detector de zero não
inversor recebe este nome
porque quando a tensão de
entrada passar por zero a
saída muda de +VSat para -
VSat ou vice versa.
Por exemplo, se Ve =
4.senwt(V) no circuito
comparador de zero a saída será
uma onda quadrada de mesma
freqüência e em fase com
a senóide de entrada. A
próxima figura mostra
simultaneamente as formas de
onda de entrada e saída.
Formas de onda de entrada(senóide) e
de saída(quadrada) de um comparador
de zero não inversor.
Pelo gráfico da figura anterior
podemos perceber o por que do
nome comparador ou detector
de zero, toda vez que a entrada
passa pelo zero a saída mudará
de + Vcc para -Vcc ou vice -
versa.
Comparador de Zero Inversor

É semelhante ao não inversor,


porém o sinal é aplicado na
entrada inversora, como
mostra a figura a seguir .
Curva característica de transferência
Se for aplicado um sinal
senoidal, Ve = 4.senwt(V) na
entrada do circuito a saída
será uma onda quadrada de
mesma freqüência, mas
defasada de 180º em
relação à entrada.
Formas de onda de entrada(senóide) e
de saída(quadrada) de um comparador
de zero inversor
Comparador Inversor com
Histerese

Para que se possa entender o


funcionamento do circuito
comparador com histerese é
necessário que inicialmente se
faça uma breve revisão sobre
o que é histerese.
Por causa do alto ganho os
circuitos comparadores
anteriores, estes são sensíveis
à ruídos. Quando a entrada
está passando por zero, se
aparecer um ruído na entrada
a saída oscilará entre +VSat e
–Vsat até que a amplitude
do sinal supere a do ruído.
O circuito ligado na saída
entenderá que o sinal na
entrada do comparador passou
varias vezes por zero, quando
na realidade foi o ruído que
provocou as mudanças na
saída.
Para evitar isso, deve ser
colocada uma imunidade
contra ruído chamada de
Histerese, que em termos de
característica de transferência
resulta no gráfico da Fig08.
Comparador de zero Inversor
com Histerese
CURVA DE TRANSFERÊNCIA
Observe no circuito do comparador
inversor com histerese que a
realimentação é positiva, (se as
entradas fossem invertidas o
circuito seria um amplificador não
inversor, portanto, a realimentação
positiva faz com que a mudança de
+VSat para -VSat ou vice versa seja
mais rápida ( só é limitada pelo
slew rate do Ampop ).
Os valores das tensões
que provocam a mudança da
saída são calculados por :
Histerese = V1 - V2

Para mudar de
+VSat para -VSat a
amplitude do sinal deve ser
maior do que V1 e para
mudar de -VSat para + VSat
a amplitude do sinal deve ser
menor do que -Vsat.
A figura da forma de onda a
seguir mostra a entrada e a
saída de um comparador de
zero inversor com histerese.

FORMAS DE ONDA NA
ENTRADA E SAÍDA DE UM DO
COMPARADOR INVERSOR
COM HISTERESE
Observe que a forma de
onda continua a ser
quadrada, porém com uma
leve defasagem.
Quanto maior for o valor
de pico da senoíde em
relação à V1 e V2 menor
será a defasagem.
LISTA DE EXERCÍCIOS
1) Determine a tensão de saída (Vo), no
circuito a seguir:
47KΩ
10KΩ
0,5V

10KΩ
0,25V
-
10KΩ
Vo
-1V

+
RL
2) No circuito a seguir,
determine:
a) E1,E2,E3, de modo que Vo
atinja um valor máximo de 15V,
sabendo que E1 = 0,8E2, E3 =
E1
b) A impedância de entrada do
circuito visto por cada uma das
fontes
c) A corrente de saída
12KΩ
6KΩ
I1
E1
Iet
12KΩ
E2 I2
-
8KΩ Io
I3 Vo
E3
IL

+
20KΩ
3)Considerando os dois AMPOP's
a seguir ideais. Determine:

a)Os tipos de circuito que formam


os dois estágios

b) A tensão de saída no estágio


final
22KΩ

1KΩ -
10mV -
Vo
+
+
4) Calcular no circuito abaixo, o valor
de R1, de modo que Vo = - 5V
20KΩ

VI =20mV R1

VO

+
5) A fonte de tensão de
excitação do circuito abaixo
deve ser uma impedância de
entrada de 10KΩ. Pede-se
determinar:

a) A tensão de saída

b) corrente de saída
50kΩ

R1
-
Io Vo

+
1,5senωtV
25kΩ
6) Considerando o circuito a seguir e o
sinal de entrada como sendo senoidal,
pede-se, calcular a tensão de saída e o
seu gráfico.
10KΩ

5KΩ
VI = 5mV
VO

+
7) O circuito dado pode amplificar
uma tensão continua de entrada,
de modo a se obter uma tensão de
saída com um valor de 10V e uma
corrente de saída de 0,5mA. Pede-
se determinar:
a) Rf
b) A impedância de entrada
c) A tensão de entrada
Rf

I2

10kΩ
Vi
-
I1 Io
Vo
+

I3 25kΩ
8) No circuito a seguir, determine o
valor da resistência R1.

99kΩ

R1

-
Vo = 1V

Vi = 10mV
9) O amplificador não inversor a
seguir é excitado com uma tensão
de entrada de 2V. Calcule o valor
da tensão de saída.
8kΩ
+
Vo
-
2kΩ
Vi

20kΩ
2kΩ
10) O circuito a seguir é um
amplificador não-inversor,
determine:

a) A tensão de saída

b) A impedância de entrada

c) A corrente de saída
45kΩ
I3

I1 5kΩ

Io
I2 Vo

10kΩ
100mV I4
11) No circuito a seguir supondo o
ampop ideal, pede-se:

a) A tensão de saída para VA e VB

b) A tensão de saída para VA = 10mV


e VB = 20mV.
100kΩ

1kΩ
VA
-

Vo

VB
+
12) Determine a tensão de saída nos
circuitos a seguir:
a)
12kΩ

2kΩ 6kΩ

-
Vo
+
11V
4kΩ
b) 6kΩ
I2

3kΩ
I1

1kΩ
3V
-
Vo
+ Io
c)
13) Determinar o valor máximo e mínimo
de RL de modo que a corrente I esteja
situada na faixa de 2mA a 8mA, supondo
o ampop ideal.
2kΩ

2kΩ
-
Io
Vo
6V +

6kΩ RL
14) Dado o circuito abaixo, calcule a
tensão de entrada supondo o ampop
ideal, com tensão de saída de 9,6V.
70kΩ

20kΩ
-
Vo
Vi +
10kΩ

20kΩ
15) Projetar um circuito não
inversor com ganho e 30,63dB para
trabalhar na faixa f = 6KHz
senoidal. Se Rf = 33KΩ e supondo
estarmos trabalhando com o
ca741, qual é a amplitude máxima
do sinal de entrada para não
ocorrer a distorção do sinal de
saída.
16) Projetar um amplificador
somador com três entradas
(V1, V2, V3) de tal modo que
Vo=- (V1 + 2V2 + 4V3) e Rf =
10KΩ, determine também o
resistor de equalização.
Rf
R1
V1

R2
V2 -
Vo
R3
V3 +

RL
17) Três estágios não inversores
idênticos são associados em
cascata. Se cada um possui um
ganho de 3db de largura de banda
de faixa de 10KHz, pergunta-se:

a) Qual o ganho da associação

b) Qual a largura de faixa resultante


(BW)N = BW√21/N – 1
18) Considerando o curto
circuito virtual, demonstre que
o circuito a seguir é uma fonte
de corrente constante.

19) Esboce as formas de onda na


saída do circuito abaixo.
20) Dado o circuito abaixo, calcule R para
I = 0,21A. 16V

5kΩ
400Ω
I = 0,21A
500Ω
Va -
T1 T2
1,5V Vb
+
1kΩ

500Ω
R 50Ω
21) No circuito a seguir aplica-se
um sinal contínuo V1 na entrada
do amplificador, determinar
exclusivamente em função de V1,
a diferença e potencial Vab, sobre
a carga RL = 200Ω, supondo os
amplificadores ideas.
22) Considerando-se o curto-
circuito virtual, demonstre
que o circuito da figura1 é
uma fonte de corrente
constante.

23) Calcule Vo, no circuito


abaixo.
24) No circuito a seguir aplica-se
um sinal continuo V1 na
entrada do ampop1.
Determinar, exclusivamente em
função de V1, a diferença de
potencial Vab sobre a carga RL
= 200Ω. Supor os ampops
ideais.
26) No integrador do circuito
abaixo, determinar o ganho do
circuito quando ω = 10Krad/s.
RESPOSTAS
1)
Vo =-Rf (Vi1/R1 + Vi2/R2 + Vi3/R3)
Como R1 = R2 = R3 = 10KΩ, então:
Vo =-Rf/R(Vi1 + Vi2 + Vi3)
Vo =-47KΩ/10KΩ(0,5 + 0,25 – 1)
Vo =-4,7( - 0,25)
Vo = 1,175V
2)
a)Vo =-Rf(Vi1/R1+Vi2/R2+Vi3/R3)
E1 = 0,8E2; E3 = E1
15 =- 12k/6k).0,8E2+(12k/12k).E2+
(12k/8k).0,8E2]
15 =- (1,6E2 + E2 + 1,2E2)
15 =- 3,8E2
E2 = 15/(-3,8)
E2 = - 3,95V
E1 = E3 = 0,8E2
E1 = E3 = 0,8(- 3,95)
E1 = E3 = - 3,16V
b)Ze1 = R1
Ze1 = 6K
Ze2 = R2
Ze2 = 12K
Ze3 = R3
Ze3 = 8K
c) Io = Iet + IL
Iet = I1 + I2 + I3
Iet = 3,16/6 + 3,95/12 + 3,16/8
Iet = 0,5267 + 0,395 + 0,33
Iet = 1,25mA.
IL = Vo/RL
IL = 15/20K
IL = 0,75mA
Io = Iet + IL
Io = 1,25mA + 0,75mA
Io = 2mA
3) Avf = Rf/R1
Avf = 22K/1K
Avf = 22
Avf = - Vo/Vi
22 = - Vo/10m
Vo = - 22mV
Vo = - Vo
Vo = -(-22mV)
Vo = 22mV
4) Avf = Rf/R1
Avf = - Vo/Vi
- Vo/Vi = Rf/R1
- (-5)/20m = 20K/R1
R1 = 20m.20K/5
R1 = 80Ω
5)
a) - Vo/Vi = Rf/R1
Vo = - Vi (Rf/R1)
Vo = - 1,5senωt (50k/10k)
Vo = - 7,5senωtV
b) Io = I2 + I3
I2 = I1
I1 = Vi/R1
I1 = 1,5/10K
I1 = 150μA
I3 = Vo/R3
I3 = -7,5/25K
I3 = 300μA
Io = 150 + 300
Io = 450μA

6) Avf = Rf/R1
Avf = - Vo/Vi
Rf/R1 = - Vo/Vi
Vo = - Vi (Rf/R1)
Vo = - 5m.(10k/5K)
Vo = - 10senωtmV
U(mv)

10

Τ(s)

-10
7)
a) Io = I2 + I3
I3 = Vo/R3
I3 = 10/25K
I3 = 0,4mA
0,5mA = I2 + 0,4mA
I2 = 0,1mA
Rf = Vo/I2
Rf = 10/0,1m
Rf = 100kΩ
b)Zi = R1
Zi = 10kΩ
C)Avf = Rf/R1
Avf = - Vo/Vi
Rf/R1 = - Vo/Vi
Vi = - Vo.(R1/Rf)
Vi = - 10.(10K/100K)
Vi = - 1V
8) Avf = 1 + Rf/R1
Avf = Vo/Vi
Vo/Vi = 1 + Rf/R1
1/10m = 1 + 99k/R1
100 - 1 = 99K/R1
R1 = 99K/99
R1 = 1kΩ
9) Va = Vb
Vb = [R3/(R3 + R4)].Vi
Vb = (2k/2k + 8k).2
Vb = 0,4V

Vo = (1 + Rf/R1).Va
Vo= (1 + 20K/2K)0.4
Vo= (1 + 10)0.4
Vo= 4,4V
10)
a)Vo = (1 + Rf/R1).Vi
Vo = (1 + 45K/5K).Vi
Vo= (1 + 9).100m
Vo= 1senωtV

b) B = R1/(Rf + R1)
B = 5K/(45K + 5K)
B = 5K/50K
B = 0,1
Zif = Ri.(1 + B.Avo)
Zif = 2M.(1 + 0,1.200K)
Zif = 2M.(1 + 20K)
Zif = 2M.20001
Zif = 40GΩ

C) Io = I3 + I4
I3 = Vo/Rf
I3 = 1/45K
I3 = 22,2μA
I4 = Vo/R4
I4 = 1/10K
I4 = 100μA
Io = 22,2 + 100
Io = 122,2 μA

11)
a)
Vo = (Rf/R1). (VB – VA)
Vo= (Rf/R1). (VB – VA)
Vo= (100k/1k).(20m – 10m)
Vo= 100.10m
Vo= 1V

12)
a) Rth = 4K//2K
Rth = 4K.2k/(4k +2K)
Rth = 8M/6K
Rth = 1,33KΩ
Vth = [4K/(4k +2K)].11
Vth = 7,3V
Req = Rth + 6K
Req = 7,33KΩ
12kΩ

1,33KΩ 6kΩ
-
Vo
+
Vth
Vo = (Rf/Req).Vth
Vo = (12K/7,33K).7,3
Vo = 12V
12kΩ

7,33kΩ
-
Vo
+
7,3V
b) Req = 6K//3K
Req = 6K.3k/(6k +3K)
Req = 18M/9K
Req = 2KΩ

Vo = (Req/R1).Vi
Vo = (2K/1K).3
Vo = 6V

IT = Vo/Req
IT = 6/2K
IT = 3mA
I1 = Vo/Rf1
I1 = 6/6K
I1 = 1mA

I2 = Vo/Rf2
I2 = 6/3K
I2 =2mA

c)
13)
Vo = (1 + Rf/R1).Vi
Vo= (1 + 2K/2K).6
Vo= 12V

Para os casos críticos, temos:

IT = 2mA, para esta situação nenhuma


corrente passará por RL, sendo assim
este é infinito. RL = ∞
IT = 8mA

RL = Vi/I2
RL = 12/6m
RL = 2KΩ
12V
IT

6kΩ RL
I1 I2
14)Va = Vb
Vo = (1 + Rf/R1).Va
9,6 = (1 + 70K/20k).Va
9,6 = (1 + 3,5).Va
Va = 9,6/4,5
Va= 2,13V

Vb = Vi.[20K/(10K + 20K)]
2,13 = Vi.[20K/30K]
Vi =2,13/0,666
Vi = 3,195V
15)Avf(dB) = 20logAvf
30,63 = 20logAvf
logAvf = 30,63/20
logAvf = 1,53
Avf = 101,53
Avf = 34

Avf = Vo/Vi
Avf = (1 + Rf/R1)
34 = (1 + 33k/R1)
34 – 1 = 33K/R1
R1 = 33K/33
R1 = 1KΩ

SR = 2лfVp
0,5/10μ = 2.3.14.6K.Vp
Vo = 13,5V
Avf = Vo/Vi
34 = 13,5/Vi
Vi = 13,5/34
Vi = 397mV
16) Vo = - (V1 + 2V2 + 4V3)
Rf =10KΩ
Vo = - Rf.(V1/R1+V2/R2+V3/R3)
- Rf.(V1/R1) = - V1
10K.(V1/R1) = V1
R1 = 10KΩ

- Rf.(V2/R2) = - 2V2
10K.(V2/R2) = 2V2
R2 = 5KΩ
- Rf.(V3/R3) = - 4V3
10K.(V3/R3) = 4V3
R3 = 2,5KΩ

Req = R1//R2//R3//Rf
Req = 12,5KΩ
O resistor de equalização é o
resistor utilizado para minimizar os
efeitos da tensão de offset quando
não se dispõe do potenciômetro.
17)
a) Avf(dBtotal) = Avf1 + Avf2 + Avf3
Avf(dBtotal) = 3db + 3db + 3db
Avf(dBtotal) = 9db

b) (BW)N = BW√21/N – 1
(BW)3 = 10k√21/3 – 1
(BW)N = 5,1KHz
18)
Avf = Vo/Vi
19)
Avf = Vo/Vi
20)
Va = Vb
Vb = [R2/(R2 + R3)].Vi
Vb = (500/500 + 1k).1,5
Vb = 0,5V
Vo = (1 + Rf/R1).Va
Vo= (1 + 400/500)0,5
Vo= (1 + 0,8)0,5
Vo= 0,9V
Ic2 = 0,21A
Ic2 = Ie2
Ve2 = Ie2.R3
Ve2 = 0,21.50
Ve2 = 10,5V

Vb2 = Vc1
Vc1= Ve2 + Vbe2
Vc1= 10,5 + 0,7
Vc1= 11,2V
Vrc1= Vcc – Vc1
Vrc1= 16 – 11,2
Vrc1= 4,8V

IC1 = Vrc1/Rc1
IC1 = 4,8/5K
IC1 = 0,96mA

Ic1 = Ie1
VB1= Vo = 0,9V
Ve1= VB1 – VBE1
Ve1= 0,9 – 0,7
Ve1= 0,2V

Ve1 = Ie1.R
R = Ve1/Ie1
R = 0,2/0,96m
R = 312,5Ω
21)
Avf = Vo/Vi
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

U. CURRICULAR: ANALISE DE
CIRCUITOS – PARTE 2- AMPOP

Instrutor: José Elymarcos R. Sousa Lopes


Formação: Licenciado em Eletricidade
CI 555
• Introdução
• Definição
• Histórico
• Modos de Operação
• Especificações
• Esquema
INTRODUÇÃO

O CI 555 é um popular
circuito integrado analógico-
digital com a função de
temporizador.
Este CI é feito de uma
série de combinações de
comparadores lineares e
flip-flop. O circuito
integrado é geralmente
alojado num encapsulado
de oitos pinos, definido
como encapsulamento DIP.
Uma conexão em série de
três resistores determina
os níveis da tensão de
referência para os dois
comparadores em 2/3Vcc e
1/3Vcc.
A saída destes
compradores habilita ou
desabilita a unidade do flip-
flop. A saída do circuito flip-
flop é, então, aplicada um
estagio amplificador de
saída.
O flip-flop também opera
um transistor dentro do CI,
cujo o coletor tem a função
de descarregar o capacitor
de temporização
DEFINIÇÃO
O CI 555 é um circuito
integrado (chip) utilizado em
uma variedade de aplicações de
temporização, é um CI muito
versátil, sendo usado em todas
as áreas de eletrônica (usado
para controladores e
seqüenciais).
HISTÓRICO
O CI foi desenhado por Hans
R. Camenzind, sendo projetado
em 1970 e comercializado em
1971 pela Signetics (mais tarde
adquirida pela Philips). O nome
original era SE555/NE555 e foi
chamado de "The IC Time
Machine".
CIRCUITO INTERNO
DO CI 555
Analisaremos agora o
funcionamento de cada bloco
individualmente
Comparadores (1): Num
comparador a saída será alta
(nível lógico 1 ou Vcc) se
V+>V- e será baixa (nível
lógico 0 ou 0V) se V+< V-.
As figuras a seguir mostra
um comparador com a saída
alta e com saída baixa.
No 555 a tensão no pino 2
(Trigger - Disparo) é sempre
comparado com Vcc/3,
enquanto a tensão no pino 6
(Threshold – Limiar) é
sempre comparada com
2Vcc/3.
No 555 a tensão no pino 2
(Trigger - Disparo) é sempre
comparado com Vcc/3,
enquanto a tensão no pino 6
(Threshold – Limiar) é
sempre comparada com
2Vcc/3.
comparadores de saída alta e
saída baixa.
Flip – Flop RS (2): É biestável,
isto é, tem dois estados
estáveis e a mudança de
estado se faz de acordo com
a tabela verdade dada na
figura a seguir na qual
também aparece o símbolo.
R S QF
0 0 QA
0 1 1
1 0 0
1 1 Ø
QA = Estado atual
QF = Estado futuro
Ø = indeterminação
Buffer de Saída (3): Tem
como finalidade aumentar a
capacidade de corrente do CI.
A corrente de saída do CI está
limitada a 200mA , podendo
entrar ou sair. Observe na
figura a seguir que o buffer
inverte a sua entrada, isto é, a
saída do CI é Q.
Transistor Interno (TR):
Opera saturado quando Q =
0 ou cortado quando Q = 1 a
alimentação (Vcc) pode variar
de 4,5V a 16V.
PINAGEM

O encapsulamento mais
comum é o DIP (Dual In line
Package).

1 – GND
2 – Trigger ( Disparo)
3 – Saída
4 – Reset
5 – Controle de tensão
6 – Threshold ( Limiar )
7 – Descarga
8 - VCC
Pino 1 (Terra) – Alimentação
negativa.
Pino 2 (Disparo) - Uma queda
de tensão neste pino no
valor de 1/3 de Vcc causa a
mudança de estado do CI
passando a saída (Pino 3) de
zero volts a Vcc.
Uma vez acionado,
colocando-se o pino 4
(reset) aterrado ou o nível
de tensão do pino 6 acima
de 2/3 de Vcc, ocorre o
desarme do CI, comutando o
pino 3 novamente ao nível
de zero volts.
Pino 3 ( Saída ) - Com o CI
em estado desarmado se
encontra em zero volts,
passando a Vcc quando é
disparado.
Pino 4 (Reset) - Uso normal
em VCC. Quando ligado a
terra provoca o desarme do
CI, passando a saída de Vcc
para terra.
Pino 5 (Tensão de referência)
- É ligado internamente ao
divisor de tensão no ponto de
nível 2/3 de Vcc. Quando
polarizado externamente
provoca uma variação no
ponto de desarme, alterando
o período de desligamento do
circuito.
Geralmente é usado para
modular em freqüência o
circuito quando em
funcionamento como
oscilador.
Pino 6 ( Limiar ) - Ponto da
coleta de amostragem de
tensão na malha de
temporização externa. Usado
para provocar o desarme da
saída através do
acionamento do pino R do
flip-flop, quando sua tensão
ultrapassa 2/3 de Vcc.
Pino 7 ( Descarga ) - Ligado
internamente ao coletor do
transistor T, este entra em
saturação quando o CI é
resetado, é capaz de
descarregar a tensão do
capacitor que se encontra na
rede de temporização do
circuito.
Pino 8 (Vcc) - Alimentação de
4,5 a 16V.

FUNCIONAMENTO
BÁSICO
Este CI é constituído de
uma rede de divisão de
tensão, dois comparadores,
um flip flop RS, um
transistor de descarga, um
inversor e um buffer de
corrente de saída, conforme
figura do slide 377.
Estudando o circuito interno
visto na figura do slide 377
podemos compreender o
funcionamento deste CI,
vamos agora verificar como
ele pode ser polarizado de
forma a ser um circuito de
arme e desarme por pulso.
Na figura acima temos uma
polarização positiva nos
pinos 2 e 4. Um nível acima
de 1/3 de Vcc no pino 2 do
comparador CP2 faz com que
a sua saída fique negativa,
por outro lado uma falta de
tensão no pino 6 faz com que
o comparador
CP1 permaneça com sua
saída também negativa ou
baixa, esta condição é vista
para o flip flop RS como
estado indeterminada,
fazendo com que ele
continue no estado em que
se encontrava, ou seja
desabilitado.
A saída Q se apresentará
em nível de 0V ou "0" e o
transistor de descarga,
através do inversor, se
manterá em saturação.
A aplicação de um pulso de
tensão negativo abaixo de
1/3 de Vcc na entrada 2 faz
com que o comparador CP2
tenha a sua saída comutada
de zero volts para Vcc (nível
"1"), ativando então a
entrada S do flip flop RS,
esta condição seta o flip flop
e coloca a saída Q em nível
Vcc levando o transistor ao
corte através do inversor.
Este estado permanece
assim indefinitivamente
enquanto não houver
intervenção no circuito.
Considerando o CI na
condição do estado anterior
ativado, a aplicação de um
pulso negativo no pino 4 do
CI, provoca o reset do FF
levando a saída pino 3 a
zero volts, veja o gráfico a
seguir.
O 555 tem três modos de
operação:

• Modo Monoestável
• Modo Astável
• Modo Biestável
MODO MONOASTÁVEL

Um circuito oscilador
monoestável é um circuito
que tem dois estados, em
que, somente um deles é
estável.
O circuito pode ser
colocado no estado instável
através de um sinal de
entrada.
O tempo que o circuito
pode ficar no estado instável
normalmente é controlado
pela carga ou descarga de
um capacitor através de um
resistor.
Nesta configuração, o CI
555 funciona como um
disparador. Suas aplicações
incluem temporizadores,
detector de pulso, chaves
imunes a ruído,
interruptores de toque, etc.
O estado monoastável é
conseguido colocando-se
uma malha RC entre seu
pinos 6 e 7. Ao se acionar o
circuito pela aplicação de
um pulso negativo no pino
2, após um certo período T a
saída volta ao seu estado
inicial de zero volts ("0").
Podemos observar que o
pino 4 se encontra
diretamente ligado ao
positivo da alimentação
fazendo com que o comando
de reset do flip flop não seja
usado.
A condição de reinicio está
por conta do pino 6, que
provocará o desativamento
do circuito logo que a
tensão do capacitor
ultrapasse 2/3 da tensão de
Vcc.
Ao se ligar o circuito,
inicialmente o pino 2 e 4 se
encontram no nível de Vcc.
O pino 6 estará em nível 0,
pois o capacitor se encontra
descarregado.
Esta condição faz com que o
FF mantenha o seu estado
anterior, ou seja, a saída Q
se mantém em zero "0"
mantendo a saída 3 também
a "0" e o transistor T à
saturação curto circuitando
o capacitor C2 (pino 7).
Ao ser aplicado um pulso
negativo com uma tensão
abaixo de 1/3 de Vcc no
pino 2 o comparador CP2
será setado acionando a
entrada S do FF,
ocorre então o seu
acionamento levando a
saída Q ao estado "1" ou
Vcc, esta condição leva
também a saída ao estado
ON através do buffer e
coloca o transistor em
estado de corte, liberando
assim a carga de C2.
Agora um processo de
carga se inicia e a tensão no
capacitor começa a crescer
exponencialmente. Quando
esta tensão chega ao nível
de 2/3 de Vcc, através do
pino 6 o comparador CP1
será comutado a nível "1”
fazendo com que o FF seja
resetado, isto levará a saída
Q do FF a nível "0", levando
a saída a "0", o transistor à
saturação e provocando a
descarga de C2.
Esta condição permanecerá
até que um novo pulso seja
aplicado ao pino 2.
O tempo em que o CI
permecerá em estado
ativado ou ON será igual a:

Ton = 1,1R2 . C2
O capacitor C1 tem a
função de enviar para o
terra sinais espúrios no
pino 5 que possam afetar o
funcionamento do circuito.
MODO ASTÁVEL

Um circuito astável é um
circuito eletrônico que tem
dois estados, mas nenhum
dos dois é estável. O circuito
portanto se comporta como
um oscilador.
O tempo gasto em cada
estado é controlado pela carga
ou descarga de um capacitor
externo através de um resistor.

O CI 555 opera como um


oscilador. Os usos incluem
pisca-pisca de LED, geradores
de pulso, relógios, geradores de
tom, alarmes de segurança, etc.
O circuito básico se encontra
no slide 429. Neste, temos duas
resistências e um capacitor
(opcionalmente podemos
colocar um capacitor do pino 5
ao terra com a finalidade de
melhorar o desempenho do
circuito). A seguir a descrição
do funcionamento do circuito.
Na figura a cima
Vc=Vpino6=Vpino2, e como
inicialmente S = 1 e R = 0,
de acordo com a tabela
verdade do FF RS e Vsaída =
Vcc.
Como o transistor interno
está cortado, C começa a se
carregar através de RA + RB
Quando Vc > Vcc/3 (basta
que seja alguns mV maior)
teremos R = S = 0 o que
mantém o estado do FF
interno, isto é , Q = 1, saída
Vcc.
Quando porém FF resetará,
isto é, teremos agora R = 1 e
S = 0 e nesse instante a saída
vai a zero, saturando o
transistor interno e fazendo
C, se descarregar através de
RB e pelo transistor interno.
Quando a tensão em C, cair
abaixo de Vcc/3, novamente
teremos S = 1 e R = 0
setando o FF e portanto a
saída volta para Vcc e o
transistor corta fazendo o
capacitor se carregar por RA
+ RB e tudo se repete.
Oscilador astável

Na condição de oscilador astável o pino 2


do CI será ligado ao pino 6, isto fará com
que o circuito seja automaticamente
setado e resetado, vamos analisar o seu
comportamento assim que ele é ativado.
Inicialmente o capacitor se encontra
descarregado aplicando então uma tensão
de 0V nos pino 6 e 2. Nesta condição
temos a saída do comparador CP1 em "0"
e o comparador CP2 ativado em "1”
acionando a entrada S do FF, a saída Q
então será comutado a nível "1" levando
também a saída do CI ( pino 3 ) a VCC e o
transistor de descarga T ao corte. O
capacitor C2 neste momento começa o
seu processo de carga através de R1 e R2
sem a interferência do pino 7. Logo que a
tensão do capacitor ultrapassar o valor de
2/3 de VCC ocorre a comutação do
comparador CP1 para nível "1" resetando
o FF e levando a saída 3 a zero volts, o
transistor T entra em saturação levando o
pino 7 ao terra, o capacitor então será
descarregado numa constante de tempo
através de R2 apenas.
Tal estado vai permanecer até que a
tensão no capacitor C2 caia abaixo de 1/3
Vcc quando o comparador CP2 é
novamente acionado levando a saída a
Vcc e recomeçando todo o processo. Este
comportamento alternado permanecerá
enquanto houver alimentação no circuito
ou o pino 4 de reset for aterrado.
Veja os níveis de tensões em função do
tempo medidos no osciloscópio.
A sua freqüência será igual a:
O seu tempo ativo será:
Ton = 0,693 . ( R1 + R2 ) . C2
E o seu período desativo será:
off = 0,693 . R2 . C2
O circuito utilizado para medidas consta
de dois resistores R1 e R2 de valor igual a
10K, um capacitor de valor igual a 0,1uF
alimentados por uma tensão de 10V.
Os tempos alto (TH) e baixo
(TL) são calculados por :

TH = 0,693.(RA+RB).C
TL = 0,693.RB.C
Observe que o tempo alto é
maior que o tempo baixo pois
a carga se dá por (RA+RB) e a
descarga por RB.
Caso se deseje tempos
iguais deve-se impor
RB muito maior do que RA,
sendo que RA deve ter valor
de pelo menos 1KΩ para que
o transistor interno não
sofra danos.
As expressões de TH e TL
podem ser generalizadas
por :

TH = 0,693.RCarga.C
TL = 0,693.RDescarga.C
Onde RCarga é a equivalente
que C “vê” durante a carga
e RDescarga é a resistência
equivalente que C “vê” na
descarga, desta forma é
possível, modificando os
caminhos de carga e descarga
ter TH diferente de TL.
A freqüência de saída é
dada pela expressão
matemática:

f= 1,44 _
(RA + 2RB).C
Onde:

f = Freqüência em Hz
RA = Resistor R1 em ohms
RB = Resistor R2 em ohms
C = Capacitor C1 em farad
O período é dado pela
expressão matematica:

T = 0,693.(RA+2RB).C
ou
T = 1/f
Um parâmetro útil quando
se projeta geradores de
pulsos com o 555 é a
chamada TAXA DE
TRABALHO (“ Duty Cycle”), a
qual representaremos por D.
Esse parâmetro pode ser
definido tanto para o estado
alto como para o estado
baixo do sinal produzido. Se
definirmos D para o estado
alto, temos:
D=Th
T
Existem limites tanto para RA
e RB como para C:
RA + RB- deve ser no máximo
de 3,3 MΩ.
RA ou RB - deve ser no mínimo
de 1KΩ.
Cmínimo – 500pf.
Cmáximo – depende de fugas.
MODO BIESTÁVEL
Biestável é um circuito que
tem dois estados estáveis,
onde, uma vez que o circuito
for comutado permanecerá
indefinidamente neste
estado. O circuito pode ser
comutado através de um
sinal de entrada.
Um exemplo de circuito
biestável é o flip-flop. O CI 555
pode operar como um flip-flop,
se o pino DIS não for conectado
e se não for utilizado capacitor.
As aplicações incluem
interruptores imunes a ruído,
etc.
ESPECIFICAÇÕES
• Tensão de alimentação - 4,5V
à 16V

• Corrente de alimentação -
5V - 3mA à 6mA

• Corrente de alimentação –
16V - 10mA à 15mA
• Corrente de saída máxima
até 200mA

• Potência 600mW

• Temperatura de 0°c a 70°c


SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

U. CURRICULAR: ANALISE DE
CIRCUITOS – PARTE 3- AMPOP

Instrutor: José Elymarcos R. Sousa Lopes


Formação: Licenciado em Eletricidade
CONFECÇÃO E
MONTAGENS DE
PLACAS EM CIRCUITO
IMPRESSO
O nome “Circuito impresso"
foi colocado devido a sua
grande semelhança com os
aspectos de impressão
utilizados nos mais diversos
meios atualmente.
Sua função específica é a de
interligar eletricamente os
circuitos e componentes
entre si, dispensando o uso
dos condutores utilizados
nas montagens "aranha" e
nos Protoboards...
Atualmente, existem à
venda no comércio 2 tipos
de placas com diferentes
materiais utilizados em
sua matéria prima, sendo:
1 - O Fenolite (Placas de
fenolite)

2 - A Lã de vidro com resinas


especiais (placas de fibra)
A Placa de fenolite, se
diferencia especialmente da
placa de fibra pelo baixo
custo, sendo portanto de
qualidade inferior, mas ideal
para as montagens básicas
e de fácil manuseio,
sendo esta última
característica, fato
comprometedor na placa de
fibra, pois possui excelente
dureza no material,
sendo dificultoso seu corte
e impossível a perfuração
pelo perfurador manual,
somente perfurável com
furadeira e prendedores
apropriados.
que é excelente em suas
características mecânicas e
elétricas, principalmente
quando se trata de
montagens em altas
freqüências, Mas não
podemos com isso,
desmerecer a placa de fibra
onde a placa de fenolite é
muito inferior com alcances
de freqüências de até
110MHz máximos, quando
comparado com as de fibra,
que ultrapassam 10GHz.
FOTO DE UMA PLACA DE
FIBRA (E) E DE FENOLITE (D)
Ao se desenhar o layout
na própria placa, deve-se
dimensionar as trilhas, em
função da corrente
elétrica que por ela vai
percorrer.
A espessura da trilha é fixa
(0,05mm), quanto maior a
corrente, mais larga deve
ser a trilha desenhada na
placa e vice-versa.
Para se determinar a
espessura das trilhas de
acordo com a corrente
que a atravessa, usa-se
a expressão matematica
abaixo:
I
L = --------
0,2

L= Largura da trilha, em
milímetros
I=Corrente, em Ampéres
0,2 = Fator constante
EXEMPLO

I = 0,4A
F.C. = 0,2
L = ???
0,4
L = ---------
0,2

L =2mm
MATERIAL A SER UTILIZADO
PARA A CONFECÇÃO DE UMA
PLACA EM CIRCUITO IMPRESSO

- Duas cópias do Layout do


circuito a ser confeccionado.
-Uma placa de fenolite
cobreado
- Uma serra com seu
respectivo Arco (Existem
também réguas duplas e
riscadores próprios para o
corte das placas).
- Uma lixa comum para tirar
rebarbas
- Um lápis e uma régua (para
demarcação)
- Um perfurador para placas,
ou uma mini Furadeira para
circuito impresso
MATERIAL A SER
UTILIZADO PARA A
CONFECÇÃO DE UMA PLACA
PASSOS PARA A
CONFECÇÃO DE UMA
PLACA
1°PASSO
Com as medidas em cm do
layout, marque-as com o
lápis e a régua no lado
cobreado da placa, deixando
uma margem de 1mm. a
mais para descontar a
largura da serrinha:
2°PASSO
Com muito cuidado, e
apoiando a placa sobre uma
mesa resistente, e sob um
papel (Para não arranhar a
outra face da placa),
promova o corte lentamente
da mesma como arco de
serra, ou com a régua dupla
e riscador, e em seguida lixe
as bordas, para um ótimo
acabamento:
3°PASSO

Com um layout impresso


em mãos, recorte além de
suas extremidades, a
medida de 1cm, para que
sobrem bordas dobráveis:
4°PASSO

Com a fita adesiva, prenda


o layout recortado sobre o
lado cobreado da placa, nas
extremidades sobrantes da
outra face (Lado do
Fenolite):
5°PASSO

Realize a seguir, os furos


na placa com o perfurador
ou a mini-furadeira. (O
papel a placa são furados
juntos):
6°PASSO

Após totalmente furada,


remova a cópia do layout, e
todos os resíduos de fita
adesiva:
7°PASSO

Faça a limpeza da placa


com a palha de aço na face
cobreada, procurando não
tocá-la nesta face após
completamente limpa (Para
não engordurá-la com seus
dedos):
8°PASSO
Com a caneta
retroprojetora, inicie, a
traçagem das trilhas e ilhas,
orientando-se sempre pelos
furos e pela outra cópia do
layout (Utilize o lenço de
papel para manusear e
segurar a placa ),
e certifique-se que a tinta
da caneta "pegou mesmo",
pois pinturas mal feitas
(Fracas) não "aguentam"
quando mergulhadas no
processo de corrosão
(desenhe novamente por
cima , se tiver dúvidas ):
9°PASSO
Logo após desenhada a placa,
espere secar um pouquinho e,
enquanto isso, prepare a
solução corrosiva, dissolvendo
aos poucos o conteúdo do
Percloreto de ferro em 1L de
água fria no recipiente
plástico,
tomando todo o cuidado
possível para não respingar
nos seus olhos e roupas.
Faça-o em local ventilado, e
procure não respirar a
fumaça que sai da mistura,
e também não se preocupe
com o aquecimento gerado,
é normal, em virtude da
reação exotérmica,
ocasionada pela mistura.
Terminado a mistura, agite-
a, caso sua mão fique com
uma coloração amarelada,
mesmo após a lavagem em
água corrente, não é preciso
se preocupar, pois sai com o
tempo.
10°PASSO
Com a solução pronta e
levemente já morna
(solução quente retira a tinta
da caneta retroprojetora),
mergulhe a placa presa a um
barbante - não utilize fios
elétricos, por motivos óbvios
na solução, e de vez em
quando agite com cuidado
a placa com movimentos
para cima e para baixo,
observando o processo de
corrosão que está sendo
efetuado, até não restar
mais cobre aparecendo,
mas somente as trilhas
desenhas por você na
placa. O processo todo
demora, em soluções
novas, em torno de 5 a dez
minutos, dependendo da
concentração da mistura
realizada.
11°PASSO
Terminada a corrosão, retire
com cuidado a placa da
solução e lave-a com água
em abundância em um outro
pote, guarde a solução em
algum recipiente que possua
tampa,
com a ajuda de um funil,
pois a solução pode ser
reutilizada por diversas
vezes, até que a mesma se
"enfraqueça".
12°PASSO
Estando a placa já seca,
remova a tinta das trilhas
usando algodão embebido
em acetona (que dá uma
sujeira danada) ou utilize
novamente a palha de aço
para esta remoção:
13°PASSO
Agora é só soldar os
componentes, que devem
está preferivelmente presa a
um suporte apropriado,
com os componentes
apoiados na face não
cobreada da placa,
respeitando a posição e
polaridade de cada
componente.
Utilize uma alicate de bico
para dobrar os componentes
e uma alicate de corte para
cortar o excesso dos
terminais dos componentes
após soldados.

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