Ementas, Listas e Promoção de Vendas
Ementas, Listas e Promoção de Vendas
Ementas, Listas e Promoção de Vendas
Objectivos
Reconhecer a importncia da ementa/lista como
instrumen
de venda;
Distinguir os tipos de ementas;
Identificar os aspectos fundamentais a considerar na
elaborao das cartas/Menus;
Elaborar Cartas/Menus;
Caracterizar os modelos de promoo das vendas
Contedos
Servio Francesa
Regras
Procedimentos
Ementa
Instrumentos de venda
Tipos bsicos de ementas
Elaborao
Mercado
Alteraes dos padres de mercado
Preferncias regionais
Eficincia e simpatia do pessoal
Instalaes
Racionalizao do trabalho de preparao
Ratios de Custo
Perfil da Clientela e categoria do estabelecimento
hoteleiroAproveitamento integral dos produtos
Existncia de diversas opes
Aquisio de produtos
Ordenao dos diversos pratos
Tempo de confeo
Apresentao
Modelo AIDA
Modelo ECLTICO: Promoo Interna das Vendas;
Promoo Externa das Vendas;
Promoo Externa para Grupos
Carta ou Menu
Introduo
Para qualquer estabelecimento de hotelaria a interpretao da
procura refere-se aquilo que produzido e vendido aos seus
clientes e est diretamente relacionada com as suas
necessidades e exigncias.
Essas necessidades e exigncias assumem a forma de uma lista
de vrios alimentos adequados e podem, ser um carto ou
folheto impresso ou escrito a mo. Este o Menu/Carta.
Em muitos casos o menu inclui bebidas mas nos restaurantes
com licena, as bebidas alcolicas so geralmente apresentadas
separadamente como uma lista de vinhos.
Em ambos os casos o menu e a lista de vinhos devem refletir o
plano de ao do estabelecimento.
As Necessidades do
consumidor
Inicialmente as necessidades do consumidor so
determinadas biologicamente mas tambm esto
ligadas a factores psicolgicos, uma vez que como a
atrao por comida criada nos centros cognitivos
mais importantes, tal como os outros impulsos do
homem.
Para situar esse impulso num contexto necessrio
saber como podem ser melhor interpretadas as
necessidades do consumidor, como variam, e o poder
de compra de consumidor para consumidor.
A Ocasio
Os clientes esperam geralmente que lhes ofeream
um almoo puramente funcional, apenas suficiente
para os manter em atividade, ao passo que o jantar
permite descontrair e tornar a refeio um
acontecimento especial.
Existem trabalhos neste campo que mostram que as
necessidades ocasionais do consumidor mudam as
suas expectativas em termos de hbitos alimentares e
preo a pagar.
As expectativas do cliente
Diz-se muitas vezes que os homens preferem pratos fortes,
saudveis e que as mulheres gostam de pratos leves,
apetitosos mas interessantes. A questo subtil e o ditado
de Brillat Savarin, Diz-me o que comes e eu dir-te-ei o que
s, tem relao direta da identificao com a personalidade.
Uma das maiores atraes do restaurante clssico baseia-se
incontestavelmente na mstica da cozinha francesa e da sua
terminologia. Isto no s promete maiores expectativas mas
garante tambm ao cliente que ele um participante numa
experiencia de alimentao sofisticada comparvel aquela
que muitas personalidades desfrutaram antes dele.
Definio
Menu (Table dHte) Conjunto limitado de itens fixos,
com preo fixo. vendido unitariamente.
Permite ao cliente um leque de escolha limitado, com
umnmero reduzido de opes.
Menu Simples
1 Entrada
1 Prato principal
1 Sobremesa
Menu Composto
1 Entrada
2 Pratos principais (exemplo: carne e peixe)
1 Sobremesa
Carta de 2 faces
Carta de 3 faces
Carta de 4 faces
Famlia e itens
Para melhor compreenso deve-se utilizar uma
nomenclatura uniforme.
Uma carta composta por famlias e itens:
Famlia Conjunto de iguarias que tm em comum a
sua natureza ou ordem de participao na refeio
Item Cada uma das famlias composta por vrios
itens Assim numa carta h a famlia das carnes,
sobremesas, etc
As famlias esto organizadas de forma lgica, mas pode
ser em funo do gosto do restaurante
Acepipes
Consomms/cremes/sopas
Entradas frias e entradas
quentes
Saladas
Ovos
Massas
Peixes
Mariscos
Carnes
Queijos
Doces
Frutas
Gelados
Composio da carta
Na elaborao de uma carta deve constar:
Nome do estabelecimento
Composio do couvert e respetivo preo
Todas as iguarias que o estabelecimento esteja apto a servir e
respetivos preos
Referncia do IVA e taxas includas
No caso de existir uma ementa turstica ou ementa fixa deve
aparecer a sua descrio e respetivo preo de forma destacada
Nos restaurantes de luxo e 1 classe a carta deve estar
disponvel em Ingls e Francs.
A indicao dos alergnicos nos partos ou referencia deles
Variedade e diversidade
No correto que as carnes sejam compostas por um s
animal.
A iguaria e a sua confeo deve variar de prato para prato
A guarnio no deve ser a mesma para diferentes iguarias
No utilizar o mesmo mudando-lhe apenas a confeo
poca do ano
Deve-se ter em conta a poca do ano, ou seja, escolher
pratos frios e leves para pocas quentes e pratos quentes e
mais pesados em pocas mais frias
Quantidades
No se deve exceder as quantidades, nem ter demasiada
diversidade porque o cliente pode ficar confuso e indeciso
em relao sua escolha.
Por outro lado, demasiada diversidade torna-se dispendiosa
para o dono do estabelecimento
Condies de trabalho
O menu deve ser adaptado s condies de trabalho e
equipamentos disponveis
Cuidados a ter na
apresentao do Menu
No devem constar pratos do dia anterior camuflados
Devem ser mudados os mtodos de confeo das
respetivas iguarias
Cada iguaria do mesmo menu deve ser diferente e
mudar de dia para dia
Combinaes alimentares
Os principais componentes de combinao alimentar so a
cor, o aroma, o gosto e o sabor, a temperatura, a
consistncia, a textura e a forma.
Cor
A viso como o mais eficiente dos sentidos e geralmente o
primeiro a ser estimulado.
A cor da comida ou de um prato pode criar uma reao favorvel
de prazer no consumidor.
Os pratos sem cor, ou onde a cor natural esperada no evidente
ou foi destruda por tcnicas de fraca confeo, podem criar o
efeito contrario ou at mesmo de descontentamento extremo.
Aroma
O cheiro de um prato de comida geralmente relacionado
com aquilo que se espera que seja, por isso essencial que
o seu aroma seja puro e identificvel e de harmonia com as
expectativas do consumidor.
As novas tcnicas de emprego de muitos e variados vinhos
ou licores, ou de uma mistura de diferentes ervas e
especiarias com sabores e aromas diferentes na preparao
de um nico prato, tendem a destruir a simplicidade e
requinte - desta forma o aroma fica sem significado
Gosto e sabor
Os quatro sabores bsicos so amargo, azedo, salgado e doce e todos os
pratos preparados contm uma combinao destes quatro sabores
bsicos embora predominem muitas vezes sabores simples. Por exemplo,
espera-se que um prato doce seja doce.
Em alguns casos os sabores so utilizados para realar, melhorar, revelar
ou tornar mais evidente o sabor dominante acrescentando por exemplo
uma pitada de sal a uma massa doce.
Pratos muito condimentados, aromatizados, comidos em primeiro lugar
tendem a neutralizar a apreciao do prato com um sabor delicado que
pode vir a seguir.
A repetio de sabores pode conduzir fadiga do gosto, dai o desejo de
variedade em gosto e sabor.
Os Sabores na lingua
Temperatura
Um prato que se aceite como sendo um prato quente no dar prazer ao
consumidor se no for servido quente porque no satisfaz as suas
expectativas.
A mesma observao valida para pratos frios que deveriam ser servidos
frios, gelados ou congelados, como se espera.
Na maioria dos casos, servi-lo temperatura correta significa apresentar
comida na sua forma mais agradvel.
Pratos saborosos que so servidos frios precisam de mais sal na preparao
do que precisa o mesmo prato quando servido quente, e isto tambm se
aplica a um prato doce quando servido frio precisa de mais acar do que
quando servido quente se se destina a dar a mesma sensao agradvel de
sabor. Isto deve-se ao efeito anestesiante de extremos de temperatura no
palato.
Consistncia
A consistncia da comida refere-se sua viscosidade e
densidade e aplica-se principalmente s sopas e molhos.
Em termos gerais espera-se macieza no que diz respeito a
um lquido mas h obviamente sensaes contrrias quando
um molho contm elementos com textura ou forma.
Os molhos so complementos teis porque retm o seu
prprio sabor durante mais tempo do que o prato que
acompanham, prolongando assim o prazer esperado e
resultante do elemento principal.
Textura
Isto diz respeito no s a firmeza e tenrura mas tambm
com mais frequncia dureza e elasticidade.
A textura da comida implica um grau de mastigao e isto
s por si d uma sensao agradvel particularmente se
associada a variaes na textura em diferentes momentos
de uma refeio.
Forma
A boca uma parte do corpo muito sensvel e capaz de fazer distines entre
diversas formas mesmo que sejam muito pequenas.
A aspereza de uma sopa que foi passada por um passador grosso imediatamente
notada e apenas tende a estragar o prazer que resultaria da mesma sopa se fosse
servida muito macia.
A forma identificvel de frango cozinhado cortado em cubos regulares para uma
costeleta de frango prefervel quando comparada com a mesma carne que foi
passada por uma maquina de picar que faz desaparecer a textura e no da uma
forma identificvel. Nesta comparao a sensao identificvel do primeiro mtodo
no s prefervel em termos de sensibilidade tctil mas tambm parece ter
melhor gosto.
No que respeita viso, a forma regular de uma guarnio cuidadosamente cortada
numa sopa transparente pode provocar uma sensao de uniformidade, cuidado e
ordem.
Resumindo
Na elaborao de uma ementa, alm dos fatores atrs
mencionados, devemos seguir algumas regras:
No devero figurar na mesma ementa:
Duas carnes da mesma natureza (branca, vermelha ou
rosada)
A mesma confeo com ingredientes idnticos
Resumindo
Na elaborao das cartas h que ter ateno aos seguintes
aspetos:
de todo vantajoso, aquando a elaborao da carta de
restaurante, mencionar a composio dos pratos, de forma a
facilitar a deciso da escolha por parte dos clientes.
O grafismo utilizado, deve ser atrativo, coerente com o estilo e
cultura do estabelecimento, de fcil leitura e com aspeto limpo.
A ordem dos pratos, deve seguir uma lgica prpria, tradicional
ou no, mas sempre com uma lgica prpria. No esquecendo que
deve aparecer sempre a composio do Couvert e respetivo preo,
referncia ao IVA, taxas includas e alegnicos.
Promoo de Vendas
A promoo das vendas compreende o conjunto de
estmulos que, de uma forma no permanente e por
vezes local, vem reforar a ao da publicidade e da
fora da venda a fim de estimular a compra.
A promoo das vendas uma abordagem que
associa um conjunto de tcnicas e meios de
comunicao, postos em prtica no mbito do
plano de ao comercial da empresa, a fim de
suscitar junto dos alvos visados a criao ou a
alterao de um comportamento de compra ou de
consumo a curto ou longo prazo.
Promoo
Consumidor
Promoo
Distribuidor
Promoo
Comercial
Promoo Canal
Experimentao
Compra
Fidelizao
Nova Compra
Novas variedades
Novidades
Armazenagem
Saldos
Novas Aces
de promoo
Descoberta dos
pontos de venda
Aumento da Visita
Fidelizao
Aumento das
quantidades
vendidas
Novos produtos
Aces de revenda
Modelo AIDA
A maior parte das aces de promoo ligadas ao
turismo, esto relacionadas com o princpio da AIDA.
AIDA um modelo que tenta explicar como funciona o
comportamento humano em relao aquisio de
um produto ou servio. O modelo, AIDA, determinou
uma srie de passos que descrevem o processo que
um comprador de um determinado produto passa
antes de fechar a venda.
Na Perspetiva do Cliente:
Saber da existncia do produto ou servio. (Ateno)
Estar interessado o suficiente para prestar ateno nas
caractersticas, especificaes e benefcios do produto.
(Interesse)
Ter um desejo de obter os benefcios que o produto oferece.
(Desejo)
Comprar o produto. (Aco)
Modelo Eclctico
Promoo Interna
No decorrer da estadia, o hspede poder consumir uma ou
mais vezes no restaurante, no bar, no room service, quer
seja por necessidade efetiva associada a uma eventual falta
de opes, quer seja porque algum sinal o atraiu para
consumir, designadamente uma mensagem de marketing. A
promoo interna surge deste modo como um instrumento
fundamental para a catalisao e a maximizao das
vendas.
Promoo Externa
A promoo das vendas de F&B no exterior dever ser
focalizada em duas vertentes diferenciadas, clientes
individuais e grupos, cada uma das quais com
especificidades prprias na respetiva promoo.
O cliente individual aquele que, reunindo o perfil de
consumidor potencial, trabalha ou habita numa rea mais ou
menos prxima da unidade hoteleira.
Leis de Omes
1. Lei:
Numa famlia de itens de uma carta, o item com o preo mais elevado no deve
exceder 2,5 a 3 vezes o item de preo mais baixo.
2. Lei:
Numa famlia de itens, o nmero de iguarias de valor mais baixo somado ao
nmero de iguarias de valor mais alto deve ser igual ao nmero de iguarias de
valor mdio.
3 Lei:
As promoes com o objetivo de vender a imagem do restaurante devem-se fazer
dentro da gama de iguarias de preo mdio.
4 Lei:
O valor do ratio entre o preo mdio de procura (mdia dos valores das pores
vendidas) e o preo mdio de oferta (mdia dos valores das pores oferecidas),
deve estar compreendido no intervalo de 0,9 e 1.