TCC PARA CRIAN çAS

Fazer download em ppt, pdf ou txt
Fazer download em ppt, pdf ou txt
Você está na página 1de 55

Universidade Federal do Rio Grande FURG

Instituto de Cincias Humanas e da Informao ICHI


Curso de Psicologia
TCC

TCC PARA CRIANAS


ANSIEDADE/DEPRESSO

Juliana de Quadros Buonocore 45891


Lasa Rodrigues Moreira - 45912
Suzan Veiga - 45918

TCC PARA CRIANAS


Baseia-se geralmente em uma abordagem
emprica, de aqui-e-agora.
Visto que as crianas so orientadas a ao,
elas aprendem com facilidade fazendo.

(Freidberg , McClure & Garcia 2007)

Envolve um grau de maturidade e sofisticao


cognitiva;
Requer uma capacidade de engajar-se em tarefas
abstratas como ver os eventos a partir de
perspectivas diferentes ou gerar atribuies
alternativas.

(Stallard, 2004)

Tema de debate

Crianas

pensar sobre o pensamento

(Stallard, 2004)

Muitas das tarefas requerem uma capacidade de


raciocinar efetivamente sobre os assuntos e
questes concretas.
Estgio operatrio concreto (entre 7 e 12 anos de
idade)

(Verduyn, 2000 por Stallard, 2004)

Em nvel elementar, as crianas


precisam ser capazes de acessar e
comunicar seus pensamentos.

(Stallard, 2004)

Psicoeducao com crianas

Pensamentos
Sentimentos
Comportamentos

Exemplos:
Pensar que voc no muito bom para
conversar com as pessoas pode fazer voc
se sentir muito preocupado quando sai
com seus amigos. Voc pode sair calado,
no falar muito.
Pensar que ningum gosta de voc pode
faz-lo se sentir triste. Voc pode ficar
em casa sozinho.
(Stallard, 2004)

Acessando pensamentos
Questionamento direto: entrevistas
Abordagem indireta: desenho, marionetes e peas de teatro.

(Freidberg , McClure & Garcia 2007; Stallard, 2004)

Baralho dos Pensamentos

Pensamentos Automticos/Mediados
Ex: Sesso de pintura sobre um rio.

(Ronen, 1992 por Stallard, 2004)

Identificando Sentimentos

Identificar e relatar sentimentos difcil


para muitas crianas, portanto dever
dos terapeutas criar maneiras de superar
tais dificuldades.

(Stallard, 2004)

Baralho das Emoes

Identificando comportamentos

Transtornos de Ansiedade em
Crianas

Transtornos de ansiedade na infncia


oSo comuns e constituem o maior grupo de problemas de sade
mental durante a infncia. Eles podem causar um efeito significativo no
funcionamento dirio, criar impacto na trajetria do desenvolvimento e interferir
na capacidade de aprendizagem, no desenvolvimento de amizades
e nas
relaes familiares.
oDe um modo geral, os transtornos de ansiedade parecem ter mais prevalncia
em meninas do que em meninos e em crianas mais velhas.
oOs mais comuns na infncia so o Transtorno de Ansiedade de Separao
(TAS), o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e Fobias Simples.
oDSM-5 (APA, 2013) - O TAS o mais comum.
oCID-10 (Word Health Organization, 1993 ) - seco especfica para os
transtornos emocionais com inicio especifico na infncia, que so a ansiedade
de separao, a fbica e a social. Os outros esto numa categoria mais geral de
transtornos
neurticos somatoformes e relacionados ao estresse.
As Influncias so genticas, temperamento, famlia, experincia de
aprendizagem e fatores cognitivos.

TAS e TAG
oNa ansiedade de separao ocorre uma ansiedade persistente e
excessiva relativa a separao de uma figura importante para a
pessoa ou que algum dano acontea a essa pessoa. Inicio antes dos
18 anos.
oNa TAG, os principais sintomas na infncia segundo o DSM-5 so:
fadiga, agitao, dificuldade de concentrao, irritabilidade, tenso
muscular e distrbio do sono.
oSuas principais reas de preocupao esto relacionadas a problemas de
sade, escola, desastres e danos pessoais, sendo que as preocupaes mais
frequentes so relativas s amizades, aos colegas de aula, escola, sade e
ao desempenho.

oNas crianas, as preocupaes so comuns e parecem fazer parte


do desenvolvimento infantil normal.
oAs crianas com transtornos
preocupaes mais intensas.

de

ansiedade

parecem

ter

oConforme as crianas vo se desenvolvendo e sua capacidade


cognitiva aumenta, o foco das preocupaes e temores muda das
inquietaes concretas para as mais abstratas.
oCrianas pequenas , os medos so relacionados a sobrevivncia,
medo de estranhos e rudos. Aos seis anos j comeam a ficar mais
independentes e reconhecem sua vulnerabilidade, podem ter
preocupaes relacionadas a perda dos pais ou separar-se deles.

oUma das influncias ambientais mais importantes para as crianas


a famlia. Ela fornece um contexto no qual o comportamento ansioso
pode ser modelado ou reforado. Os pais podem incentivar o
comportamento de esquiva, agir com esse comportamento ou serem
muito controladores e protetivos gerando filhos com dificuldade de
autonomia.
oIsso faz com que a criana aumente a dependncia, restrinja as
oportunidades que ela tem para desenvolver habilidades para a
resoluo de problemas, e aumenta as expectativas de que os
acontecimentos
que
causem
temor
sejam
imprevisveis
e
incontrolveis.
oAs crianas prestam mais ateno seletiva a ameaas e percebem
mais ameaas em situaes ambguas.

o Este estudo analisou a relao entre erros cognitivos e sintomatologia de


ansiedade em crianas. A amostra composta por 205 crianas (8-13 anos),
que responderam ao Questionrio de Erros Cognitivos para Crianas
(CNCEQ) e verso revista do Questionrio de Avaliao de Perturbaes
Emocionais Relacionadas com a Ansiedade em Crianas (SCARED-R).
o Estes erros cognitivos so caracterizadas por um vis de valor negativo nas
interpretaes de eventos que no se baseiam na realidade.
o Mesmo naqueles casos em que existe uma maior base realista para essas
interpretaes, a natureza repetitiva e o contedo autodepreciativo e
extremamente negativo, faz com que eles tenham um impacto negativo
significativo sobre apensamentos, emoes e comportamentos dos
indivduos, afetando seu bem-estar e funcionamento adaptativo.

oA maioria dos programas de interveno cognitivo-comportamentais


tem um componente dirigido para a modificao de cognies mal
adaptativas.
oEvidncias sugerem que a modificao de processos cognitivos um
mediador importante de mudana teraputica em crianas ansiosas.
oExistem diferentes estratgias teraputicas para a modificao das
cognies ansiosos, incluindo autoinstruo e a reestruturao
cognitiva.
oNa autoinstruo as crianas ansiosas so ensinadas a substituir sua
auto fala ansiosa por uma mais positiva.
oNa reestruturao cognitiva envolve o monitoramento e identificao
negativa
ode pensamentos automticos em pensamentos alternativos.

oDe acordo com o modelo cognitivo de Beck, esses erros cognitivos


so o resultado de esquemas relativamente estveis formados durante
a infncia, que orientam como informaes e eventos so
interpretados.
oO inventrio utilizado avaliou 4 erros de pensamento:
oCatastrofizao
oGeneralizao
oPersonalizao
oAbstrao seletiva

Resultados do estudo
oAs crianas mais velhas apresentam mais erros cognitivos do que
crianas mais novas.
oTeve um significativo efeito em trs dos quatro erros cognitivos,
catastrofizao, personalizando e abstrao seletiva.
oCrianas do sexo feminino mostraram mais erros cognitivos do que
crianas do sexo masculino.
oO grupo com nveis maiores de ansiedade teve mais erros cognitivos.
oOs erros cognitivos de personalizar e generalizao foram os mais
altos.

oFriends for Life' pode ser usado em diferentes formas: 1) como um programa
de preveno universal para todos em uma populao escolar especfico sem
levar em conta os fatores de risco individuais, 2) como um programa de
preveno indicada para crianas com sintomas iniciais ou leves de ansiedade
ou depresso, ou 3) como tratamento para crianas com transtornos de
ansiedade.
oAtravs da aplicao de princpios cognitivo-comportamentais e a construo
emocional da resilincia.
oProvm originalmente do trabalho de pesquisa do psiclogo Phillip Kendall
nos Estados Unidos, que desenvolveu o livro Coping Cat na dcada de 1980.
oO objetivo reduzir a incidncia de graves distrbios psicolgicos, sofrimento
emocional e prejuzo no funcionamento social, ensinar as crianas e jovens
como lidar e gerenciar a ansiedade, tanto agora como mais tarde na vida.
oO programa tambm promove importantes conceitos educacionais de autodesenvolvimento, tais como autoestima, resoluo de problemas, capacidade
de resistncia psicolgica, autoexpresso e construo relaes positivas com
os pares e adultos.

o Ela engloba as seguintes tcnicas: psicoeducao, exerccios de


relaxamento, exposio, treinamento de habilidades de resoluo de
problemas, treinamento de apoio social e exerccios de reestruturao
cognitiva .
oEstudos de eficcia realizados em vrios pases tm mostrado
resultados positivos: todas as trs aplicaes de "amigos para a vida"
resultou em uma diminuio dos sintomas de ansiedade, no s
imediatamente aps a concluso do programa, mas tambm de 1-3
anos mais tarde.
oDevido a estes resultados positivos, o programa indicado pela
Organizao Mundial de Sade para prevenir o desenvolvimento de
desordens de ansiedade em crianas.

Feeliings
Remember de relaxar
Iam posso fazer isso
Explorer solues e planos de
enfrentamento
Now recompensar-se! Voc j fez o seu
melhor!
Dont se esquea de praticar
Stay calmo para a vida!

constitudo por 10 sesses mais 2 sesses de reforo:


oSesso 1- Construo de relacionamento e apresentao dos participantes do
grupo estabelecendo diretrizes do grupo. A normalizao da ansiedade e as
diferenas individuais nas reaes de ansiedade.
oSesso 2- Psicoeducao sobre a identificao de vrias emoes. Apresente
a relao entre pensamentos e sentimentos.
oSesso 3- Sentimentos (identificando corpo sinais de ansiedade). Lembre-se
de relaxar. Tenha um momento de silncio. (Atividades de relaxamento e
identificao de atividades prazerosas ou perturbador que fazer quando se
sentir preocupado ou triste)
oSesso 4- Eu posso fazer isso! Posso tentar o meu melhor! (Identificao de
autofala, introduzindo
pensamentos teis como verdes e inteis como
vermelho.
oSesso 5- Formao de Ateno (procurando aspectos positivos em situaes
difceis). Desafiando pensamentos inteis : Explore as solues e planos de
enfrentamento da etapa (introduo de planos de enfrentamento / exposio
gradual a hierarquia de medo estabelecendo metas e quebrando problemas em
pequenos passos).

oSesso 6- Habilidades de resoluo de problemas, modelos de


enfrentamento e apoio social.
oSesso 7- Agora recompensar-se! Voc j fez o seu melhor!
oSesso 8- No se esquea de praticar (praticar as habilidades
FRIENDS) Sorria! Mantenha a calma para a vida! (Refletir sobre
maneiras de lidar em situaes difceis).
oSesso 9- Habilidades de generalizao do FRIENDS para vrias
situaes
difceis
e
ensinar aos outros como usar as habilidades de enfrentamento
FRIENDS.
oSesso 10- Competncias para a manuteno das estratgias
FRIENDS.
Preparao para menores retrocessos que podem ocorrer.
oReforo- Revisando estratgias FRIENDS e se preparar para desafios
futuros.

Fun Friends
Amigos Divertidos

o mais recente programa desenvolvido pela Dra. Paula Barret, voltado para o
tratamento e preveno de ansiedade na infncia entre os 4 e 7 anos de
idade.
Desenvolvido com base no grande sucesso do Programa Amigos.
Com o objetivo de manter os resultados por toda vida, utiliza de mtodos
estimulantes no ensino de prticas e estratgias para enfrentar o estresse,
preocupao, medo e tristeza, para crianas, pais e professores (Amigos Brasil,
2010).

o Ao aumentarem as inteligncias emocional e


social, as crianas podem se diferenciar durante
os anos escolares, alm de realizar uma
transio saudvel neste contexto, melhorando
auto-estima e habilidades sociais.

Trata-se de um programa com metas


positivas para todas as crianas,
centrando-se
em
proporcionar
habilidades para superar os desafios
dirios e eventos negativos de vida.

(Amigos Brasil, 2010)

O programa ensina s crianas habilidades essenciais de resilincia, incluindo:


Como relaxar e se acalmar
Como regular as emoes
Como entender as emoes em si mesmo e das outras pessoas
Como ser gentil e emptico
Habilidades sociais e emocionais
Como fazer amigos e compartilhar
Como ser corajoso e tentar coisas novas
Como construir um forte senso de auto-estima
Como lidar com o conflito
Estratgias de enfrentamento positivas
Como mudar negativos "pensamentos vermelhos" em pensamentos positivos "verdes

Relgio do sentimento
O Relgio do Sentimento uma atividade que visa desenvolver na criana as
habilidades de auto-observao dos sentimentos e pensamentos.
As crianas criam relgios de brinquedo utilizando papel e outros materiais,
como velcro, tachinhas, etc., no qual elas desenham carinhas que expressam
quatro (ou mais) estados emocionais (bravo, triste, contente e preocupado) nos
locais em que ficariam os quartos de hora (3:00h, 6:00h, 9:00h e 12:00h).
Pronto o relgio, as crianas podem us-lo tanto para se expressar, ajustando
seus ponteiros de acordo com o estado que esto experimentando ou sentindo
naquele momento, o que permite criana, de uma maneira divertida, expor
seus sentimentos para os terapeutas e pais, ao mesmo tempo que estimula o
autoexame e a autoexpresso das emoes.

Um outro aspecto do relgio que, ao criar uma externalizao das


emoes (a carinha do relgio), fornece criana um feedback sobre si
prpria que possibilita que a criana entre em contato com suas prprias
emoes, conhea-as melhor, estabelea distines mais sutis entre elas, em
suma, ajuda na progressiva educao emocional da criana.
Alm disso, com o uso continuado do relgio, a criana comea a perceber
e aprender vrios fatos importantes sobre o funcionamento as emoes em
geral, como por exemplo, que emoes variam com o passar do tempo, que
a pessoa pode sentir mais de uma emoo ao mesmo tempo, que emoes
so fenmenos naturais e esperados do ser humano, e muitas outras coisas.

Locomotiva do medo

A Locomotiva do Medo tambm uma atividade que visa ensinar habilidades de autoobservao dos sentimentos e pensamentos, mas que pe sua nfase na observao do medo e da
ansiedade.

O terapeuta, conversando com a criana, compara a ansiedade a um trem, que corre nos
trilhos, mas est fora de controle, e, com isto, abre caminho para atividades ldicas de elaborao
e aprendizagem sobre o medo e a ansiedade utilizando a metfora do trem e do mundo
ferrovirio, como estaes, passageiros, viagens, locomotivas, vages, maquinistas, foguistas, etc.

Aps ter sido apresentada metfora, a criana convidada a desenhar uma locomotiva,
colorindo-a com a cor que melhor representa sua ansiedade. Inicia-se, ento uma viagem de
fantasia, em que o trem passa por vrias estaes, como o corpo, a mente, as aes, os contextos,
as pessoas, as relaes, etc.

A cada estao em que o trem para, a criana convidada a explorar sua ansiedade,
identificando-a, percebendo como ela se manifesta naquela estao, relacionando-a com as
caractersticas daquela estao, etc.

Esttua
Esttua! uma tcnica que, usando uma brincadeira bastante conhecida, visa ensinar
habilidades de auto-observao, com foco nos sinais internos interoceptivos) de carter
fisiolgico, cognitivo e emocional.
Tambm ajuda a desenvolver habilidades de autoinstruo e autocontrole.
A brincadeira bem simples: o terapeuta diz Valendo! e a criana comea a movimentar-se
(caminhar, danar, brincar, etc.); quando o terapeuta diz Esttua!, a criana deve parar o mais
rpido que puder,ficando o mais imvel possvel, na posio em que estava quando o terapeuta
disse Esttua!.
A parada brusca cria tenses corporais, que o terapeuta utiliza para ajudar a criana a
desenvolver a prpria percepo interrogando-a sobre o que percebe no prprio corpo
(msculos, respirao, posio, etc.).
Depois que a criana j consegue identificar as tenses que produz, o terapeuta pode
aprofundar o uso da tcnica, em duas direes: por um lado, levando a criana a comparar as
sensaes da experincia de esttua com as sensaes da experincia do medo, o que permite
criana aprender a identificar os sinais de ansiedade; por outro lado, o terapeuta pode aproveitar
a pose de esttua para ajudar a criana a desenvolver tcnicas de imaginao ativa que a
ajudem a diminuir a tenso.

Depresso Infantil

Os Transtornos Depressivos Infantis constituem um grupo de patologias com alta e


crescente prevalncia na populao geral.
H divergncia quanto natureza da depresso infantil, havendo duas principais linhas de
pensamento:
1) acredita que a apresentao da depresso infantil semelhante da depresso adulta;
2) foca as peculiaridades de uma depresso dita encoberta, com sintomas que no seriam
apresentados em adultos, tais como rebeldia, fobia escolar e mau-humor.
(Lazzarin et al., 2009)

Diagnstico Depresso em Crianas - I


As manifestaes clnicas da depresso em
crianas,
adolescentes
e
adultos
so
essencialmente as mesmas,
os principais
sistemas de classificao de transtornos
mentais
utilizam
os
mesmos
critrios
diagnsticos nessas trs fases da vida.
As caractersticas prprias de cada fase do
desenvolvimento infanto-juvenil so relevantes,
modelam as manifestaes clnicas da
depresso, havendo grupos sintomatolgicos
predominantes nas diferentes faixas etrias.

(Bahls, 2002)

Diagnstico Depresso em Crianas - II


Ainda no existe uma uniformidade nos critrios para o
diagnstico da depresso na criana.
H considervel evidncia para suportar a validade dos
sintomas depressivos tipo adulto que ocorrem em crianas e
adolescentes.

(Lima, 2004)

Sintomas
Variam de acordo com a idade da criana.
Quanto menor a criana, mais somticos so os sintomas apresentados e
mais a irritabilidade est presente.
medida que a criana cresce, poder apresentar mais sintomas do tipo
adulto, como: isolamento, culpa, choro fcil, pensamento suicida, anedonia.
Um dado que deveria ser bastante valorizado a recusa para ir a escola.
Importante lembrar que existe uma variao do humor que deve ser
considerada.
(Lima, 2004)

Crianas e adolescentes com depresso


possuem um grande risco de recorrncia que
se estende at a idade adulta, representando
uma alta vulnerabilidade para transtornos
depressivos.
Co-morbidades: transtornos de ansiedade
(especialmente o transtorno de ansiedade de
separao), o transtorno de conduta, o
transtorno desafiador opositivo e o TDAH.
A ideao suicida comum em crianas
escolares e em adolescentes, porm as
tentativas so raras em crianas.
(Bahls, 2002)

Avaliao Depresso Infantil


O manejo da criana deve ser o mais precoce possvel, com avaliao
e definio do tipo de tratamento.
preciso uma avaliao criteriosa da sintomatologia apresentada e se
ela est associada a maus tratos na famlia, se a educao recebida
tem sido falha, qual o prejuzo no funcionamento psicossocial que
esta criana est tendo e se a depresso est acontecendo em comorbidade com algum outro transtorno psiquitrico.

(Lima, 2004)

TCC da Depresso Infantil


O atendimento adequado da depresso em
crianas realizado com uma aproximao
multidisciplinar, envolvendo basicamente recursos
psicossociais e medicamentos (Bahls, 2003).
H vrias abordagens teis para o engajamento
bem-sucedido, incluindo o fornecimento de
informaes adequadas idade e trabalhar desde
o incio com um foco claro na experincia do
jovem (Verduyn, 2011).

TCC Depresso Infantil


A maioria dos programas de tratamento comeam com abordagens
comportamentais; - Programao atividade, a avaliao sistemtica das
atividades do dia-a-dia e do impacto que isso tem sobre o humor e o
pensamento seguido pela ativao alvo.
Problemas que so mais fceis de alterar so abordados primeiro a fim de
aumentar a motivao.
Cerca de 4-5 sesses em terapia, como o humor comea a levantar, tcnicas
cognitivas so usados, incluindo a identificao de pensamentos automticos
negativos, reconhecendo pensamento distorcido e reestruturao cognitiva.
(Verduyn, 2011)

O jovem se envolve no auto-monitoramento de seus pensamentos,


sentimentos e comportamentos e desafiando pensamentos negativos.
Treinamento em habilidades sociais e resoluo de problemas so uma
parte das intervenes.
Com o final do tratamento, o monitoramento dos sintomas continua.
importante formular estratgias que visem a preveno de recada.
(Verduyn, 2011)

Tcnica para o
Automonitoramento Emocional
Sentindo Rostos
Fornecer criana uma cpia de 4 rostos em
branco ou sem expresso.
Solicitar que desenhe rostos felizes, tristes,
irritados ou preocupados.
Esses desenhos representam o cdigo emocional da criana.
ento dada a ela a tarefa de casa de desenhar um rosto
representando a emoo cada vez que ela experimentar um forte
sentimento.
Cartuns so muitas vezes estimulantes para as crianas e podem ser
usados para o monitoramento do humor.
(Friedberg, McClure & Garcia, 2011).

Tcnicas que utilizam


marionetes e peas de
teatro
Encenar uma situao considerada difcil e, no
decorrer da pea, a criana encorajada a
sugerir o que cada uma das marionetes pensa
sobre o que aconteceu.
importante considerar a idade da criana, uma vez que crianas
menores podem apresentar dificuldades ao pedirmos que utilizem o
boneco ou marionete para representar a si mesmas.
Tambm se pode encenar emoes diferentes e pedir que a criana d
um nome para como ela est se sentindo.
Utilizar marionetes pedindo que a criana descreva como ela e sua
marionete iriam se sentir em diferentes situaes.
(Stallard, 2004)

Tcnica Caixa-forte dos Sentimentos

A criana deve fazer sua prpria


caixa-forte, na qual podem ser
depositadas figuras ou descries
de sentimentos desagradveis.

Isso pode ser revisto com o clnico ou com os pais, afim de identificar a extenso e a
natureza dos sentimentos desagradveis da criana.

(Stallard, 2004)

Tcnicas para o desenvolvimento


de cognies mais equilibradas
Procurando o Positivo:
Positivo encoraja a criana ou os seus
pais a procurarem ativamente as coisas positivas que
acontecem a cada dia.
O Dilogo Interno Positivo:
Positivo ajuda as crianas a
descobrirem e reconhecerem o que alcanaram, e no
as reas nas quais fracassaram.
O Dilogo Interno de Enfrentamento:
Enfrentamento ajuda a
criana a identificar os pensamentos que a fazem sentir
desagrado e substitu-los por um dilogo interno de
enfrentamento, que a ajuda a ter mais sucesso e
sentir-se mais relaxada e menos ansiosa.
(Stallard, 2004)

Referncias

Amigos Brasil (2010) Recuperado de <http://www.amigosbrasil.com.br/11/?area=sn> Acesso em: 25 de Agosto de 2013.

Austin Resilience Development Inc. Recuperado de <http://www.friendsrt.com/funfriends.html> Acesso em: 25 de Agosto de 2013.

Bahls, S. C. (2002). Aspectos clnicos da depresso em crianas e adolescentes. Jornal de Pediatria - Vol. 78, N5 Disponvel em
<http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=c0MJjigA8-YC&oi=fnd&pg=PR1&dq=Child+%26+adolescent+therapy:
+cognitive-behavioral&ots=-sFv00CfdG&sig=ABJt3wKX8PsNga3pBTk3j9o8kQ0#v=onepage&q=Child%20%26%20adolescent
%20therapy%3A%20cognitive-behavioral&f=false>

Bahls, S.C. (2003). Uma reviso sobre a terapia cognitivo-comportamental da depresso na infncia e na adolescncia. Psicol.
argum;21(33):47-53, abr.-jun. Recuperado de <http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?
IsisScript=iah/iah.xis&nextAction=lnk&base=LILACS&exprSearch=481873&indexSearch=ID&lang=p > Acesso em: 26 de agosto de
2013.

Balieiro A. P. Jr. (2001). Terapia Cognitivo Comportamental para crianas. Unicamp: SP.

Ballone, G. J. (2010) Depresso Infantil, in. PsiqWeb, Internet. Recuperado de <www.psiqweb.med.br >Acesso em: 25 de Agosto
de 2013.

Friedberg, R. D., McClure, J. M. & Garcia, J. H. (2011). Tcnicas de Terapia Cognitiva para Crianas e Adolescentes. Porto Alegre:
Artmed.

Interactive Connections Ltd. (2007). Introduction of friends. UK and Ireland Distributor.

Referncias

Kosters M. P. (2012). Study design of 'FRIENDS for Life': process and effect evaluation of an indicated school-based prevention programme
for childhood anxiety and depression. BMC Public Health; 12: 86. Disponvel em http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3292977/.

Lazzarin, F. A., Brito, I. E. B., Neto, M. L. R., Andrade, T. N. A. & Boaventura, T. da S. (2009). Depresso Infantil: Um Estudo Fisiolgico.
NEUROBIOLOGIA,
72
(2)
abr./jun.
Recuperado
de:
http://www.neurobiologia.org/ex_2009.2/Microsoft%20Word%20%2018_Fabina_Rolim_UFC_OK_.pdf Acesso em: 25 de Agosto de 2013.

Lima, D. (2004). Depresso e Doena Bipolar na Infncia e Adolescncia. Jornal de Pediatria (Rio J). 80(2 Supl).

Pathways Health and Research Center (2013). Recuperado de http://pathwayshrc.com.au/fun-friends-4-7-years/. Acesso em: 25 de Agosto
de 2013.

Pereira A. I.,Barrosa L. & Mendona D. (2012) Cognitive Errors and Anxiety in School Aged Children. Psicologia Reflexo e Crtica; 25(4),
817-823 Disponvel em http://www.scielo.br/pdf/prc/v25n4/22.pdf

Petersen, C. S. et al. (2011) Terapias cognitivo-comportamentais para crianas e adolescentes: cincia e arte. Porto Alegre: Artmed.

Stallard, P. (2004). Bons Pensamentos-Bons Sentimentos: Manual da Terapia Cognitivo-Comportamental para Crianas e Adolescentes.
Porto Alegre: Artmed.

Verduyn, C. (2011). Cognitive-behavioral therapy for depression in children and adolescents. Tidsskrift para Norsk Psykologforening, Vol 48,
Nummer 1 34-39 http://www.psykologtidsskriftet.no/?seks_id=132126&a=2

Você também pode gostar