Aula 5 Materiais de Construcao-Concreto

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MARCIO

VARELA

Normas
NBR 6118/03 Projeto e Execuo de Concreto Armado
NBR 7222/94 Argamassas e Concreto - Resistncia
compresso
NBR 12655/06 Concreto: Preparo, controle e recebimento

Ensaios com concreto


- Consistncia,
- Resistncia compresso e trao,
- Abatimento Slump test .

- Estudo e indicao das propores e quantificao dos


materiais componentes da mistura, para se obter um
concreto com determinadas caractersticas previamente
estabelecidas.

- Combinao dos materiais


1) Manual
3)Usinado

2) Betoneira

Betoneira Basculante

3) Usinado
- Feito nas concreteiras
- Sob encomenda
- Maior controle tecnolgico

Importante: Controle da quantidade de gua.

Preparando Concreto parte 1


Preparando concreto parte 2

- Levar o concreto do ponto onde foi preparado ao local onde

ser aplicado.
1) Carrinho-de-mo

2) Girica

3) Caminho betoneira

- Colocao do concreto no local de aplicao, em geral, nas

formas. Enrijecer aps quatro horas da adio da gua.


1) Manual
2) Bombas e
mangueira

Lanamento
1

Lanamento
2

- Compactao da massa de concreto, procurando retirar-se


dela o maior volume possvel de vazios, ganhando
resistncia. Utilizam-se equipamentos mecnicos, tais como
vibrador por imerso, vibrador de forma e mesa vibratria.
1) Vibrador por imerso

2) Vibrador de forma

3) Mesa de vibrao

Adensamento
1

- So medidas tomadas para evitar a perda da gua no


concreto em suas primeiras idades, pois ela necessria
para o sucesso da reao de hidratao.

O concreto convencional
de consistncia seca e a sua
resistncia varia de 5,0 em
5,0MPa, a partir de 10,0 at
40,0MPa

o
concreto
utilizado usualmente
na obra.

Chamamos
de
concreto armado estrutura de
concreto que possui em seu
interior, armaes feitas com
barras de ao.
Estas armaes servem
para resistir a esforos de
trao e so indispensveis
na execuo de peas como
vigas e lajes, por exemplo.

Concreto
que

lanado por equipamentos


especiais
e
em
alta
velocidade
sobre
uma
superfcie, proporcionando a
compactao e a aderncia
do mesmo a esta superfcie.
So utilizados pararevestimentos de
tneis, paredes, pilares, conteno de
encostas, etc.

Projetado
1
Projetado
2

Concreto resfriado aquele


que
tem
a
temperatura
de
lanamento reduzida, atravs da
adio de gelo mistura, em
substituio total ou parcial da gua
da dosagem.
Utilizadoem
estruturas
de
grandes
como barragens, alguns
tipos de fundaes, blocos
com alto consumo de
cimento,...

Indicados para concretagens


de peas densamente armadas,
estruturas pr-moldadas, frmas
em alto relevo, fachadas em
concreto
aparente,
painis
arquitetnicos, lajes, vigas, etc.

Este concreto, com grande


variedade de aplicaes obtido pela
ao de aditivos superplastificantes,
que proporcionam maior facilidade de
bombeamento,
excelente
homogeneidade,
resistncia
e

aquele concreto que tem


a caracterstica de atingir grande
resistncia, com pouca idade,
podendo dar mais velocidade
obra ou ser utilizado para
atender situaes emergenciais.

Para se ter uma idia da atividade dos vrios compostos ao


se hidratarem, interessante observar o Quadro abaixo relativo
profundidade alcanada pela hidratao em mcrons com o tempo.
Tempo

C3A

C3S

C2S

3 horas

4,35

1,68

1 dia

2,35

0,28

3 dias

5,68

7 dias

4,32

0,62

28 dias

5,68

4,44

0,83

5 meses

3,5

o concreto que
utiliza aditivos especiais,
sua
porosidade
e
permeabilidade
so
reduzidas,
tornando
as
estruturas elaboradas com
este tipo de concreto, mais
resistentes ao ataque de
agentes
agressivos
tais
como
cloretos,
sulfatos,
dixido
de
carbono
e
maresia.

O concreto pesado obtido atravs da


utilizao de agregadoscom maior massa
especfica aparente em sua composio, como por
exemplo, a hematita, a magnetita e a barita.
Sua
dosagem
deve
proporcionar
que
a
massa
especfica do concreto atinja
valores superiores a 2800 kg/m,
oferecendo

mistura
boas
caractersticas mecnicas, de
durabilidade e capacidade de
proteo contra radiaes.

Os
concretos
leves
so
reconhecidospelo
seureduzido
peso
especfico
e
elevada
capacidade
de
isolamento trmico e acstico. Enquanto os
concretos normais tm sua densidade
variando entre2300 e 2500 kg/m, os
leveschegam a atingir densidades prximas a
500 kg/m.
Os
concretos
leves
maisutilizados so oscelulares,
os sem finos e os produzidos com
agregados leves, como isopor,
vermiculita e argila expandida.

O concreto celular faz


parte do grupo de concretos
leves, com a diferena de que ao
invs
de
utilizar
agregados
dereduzida massa especfica em
sua composio, ele obtido
atravs da adio de um tipo
especial
de
espuma
ao
concreto.

As exigncias do
mercado
fizeram
da
simples tarefa de se
misturar cimento, gua e
agregados,
um
trabalhopara profissionais.
Automatizando
o
controle
dos
materiais, a dosagem,
a
mistura,
o
transporte
e
a
resistncia
do

Diminuio de custos com formas, andaimes, escoramentos, mo de obra;

Maior preciso de dimenses e prumagem, ou seja, maior estabilidade. Devido ao


rigoroso controle de qualidade das NBRs.

Reduo de quase 50% do prazo de construo.


Uma obra convencional executada em 360 dias. Com material prmoldado concluda em 210 dias

utilizadoem
pavimentaes
urbanas, como sub-base de pavimentos e
barragens de grande porte.
Seu acabamento no to
bom
quanto
aos
concretos
utilizados em pisos Industriais ou
na Pavimentao de pistas de
aeroportos e rodovias, por isso ele
mais utilizado como sub-base.

O concretociclpicooufundo de
pedra argamassada, como conhecido em
algumas aplicaes, nada mais do que a
incorporao de pedras denominadas
pedras de mo ou mataco ao
concreto pronto..
Estas pedras no
fazem parte da dosagem
do concreto e por diversos
motivos, no devem ser
colocadas
dentro
do
caminho betoneira, mas
diretamente no local onde
o concreto foi aplicado

A caracterstica principal desse tipo de concreto a


sua elevada porosidade. A densidade desse concreto varia
de acordo com o agregado utilizado: brita, seixo ou argila
expandida.

Aplicaes

- Drenagens
-

Enchimentos

Caladas

Vantagens

Baixa densidade

Alta porosidade

O concreto de pega programa


a mistura composta por cimento e
aditivos apropriados, que atravs de
dosagens
experimentais,
nos
permitem conhecer e controlar o
incio desta reao.
Ele pode ser aplicado em
concretagens a longas distncias,
lanamentos com grandes intervalos
de tempo, obras de grandes
volumes, no sendo recomendado
para pisos industriais, que merecem
um estudo especial.

- Protenso : artifcio de introduzir, numa estrutura, um


estado prvio de tenses;
- realizada, na prtica, por meio de cabos de ao de alta
resistncia, tracionados e ancorados no prprio concreto;

Concreto armado

Concreto
protendido
Concreto
protendido

http://www.portaldoconcreto.com.br/index.php?

lingua=1&pagina=adensavel
www.profwillian.com/concreto/Tipos_de_concreto.doc
http://www.engenhariaconcursos.com.br/arquivos/Materiais/tipos_d

e_concreto.pdf
http://www.polimix.com.br/tecnologia.asp
http://www.concrezac.com.br/concreto.html

a indicao de quantidade dos materiais que constituem o

concreto ;
Os traos so indicados da seguinte maneira: 1:3:3, 1:3:4,

1:3:6, sendo que o 1 algarismo indica a quantidade de


cimento a ser usado;
O 2 algarismo indica a quantidade de areia e;
O 3 algarismo a quantidade de pedra.
Marcio Varela

Assim temos para o trao 1:3:3, um volume de cimento : trs

volumes de areia : trs volumes da pedra.


A quantidade de gua depende da umidade da areia.

Exemplo: Transformar o trao em massa de

materiais secos (1:2,8:3,2:0,45) para trao em


volume de materiais secos (Tv) e massa
combinado com volume de materiais secos
(Tmv). Apresente tambm o Tmv em relao a
1 saco de cimento.

M
M
V
V

Adotando:
Massa Unitria dos materiais.

cimento 1,4kg / dm 3
areia 1,51kg / dm 3
brita 1,65kg / dm 3
Peso especfico Real dos materiais.

cimento 3,15kg / dm 3
areia 2,63kg / dm 3
brita 2,65kg / dm 3

Converso para trao em volume, Tv,

teremos:
Tm - 1:2,8:3,2:0,45
1 2,8 3,2 0,45
Tv :
:
:
c a b H O
2

1 2,8 3,2 0,45


Tv :
:
:
1,4 1,51 1,65 1
Tv - 0,71 : 1,85 : 1,94 : 0,45

No entanto, comum apresentar o trao

unitrio, ou seja, referido a unidade de


cimento, assim:
0,71 1,85 1,94 0,45
Tv :
:
:
0,71 0,71 0,71 0,71
Tv - 1 : 2,61 : 2,73 : 0,63

Converso para trao em massa combinado

com volume (Tmv)


Tmv - 1 :

2,8 3,2
:
: 0,45
a b

Tmv - 1 :

2,8 3,2
:
: 0,45
1,51 1,65

Tmv - 1 : 1,85 : 1,94 : 0,45

Para expressar o trao para um saco de

cimento, basta multiplicar a proporo por 50


kg, que o peso de um saco de cimento.
Tmv - 50 : 92,5 : 97 : 22,5
Sendo 1 saco de cimento 50 kg
92,5 dm3 de areia
97 dm3 de brita
22,5 dm3 de gua

Exemplo: Para o trao em massa combinado

com volume Tmv 1:1,85:1,94:0,45 corrigir o


trao de acordo com a umidade e inchamento
mdio da areia: umidade (h=3,5%),
inchamento mdio da areia Imd = 1,25 e a =
1,51 kg/dm3.
Dimensionar as padiolas de areia e brita

referente a um saco de cimento.

Trao referente a 1 saco de cimento:

Tmv - 50 : 92,5 : 97 : 22,5


Correo quanto ao inchamento

Vh
I
Vh 1,25 92,5
Vs
Vh 115,625dm 3

Correo quanto a umidade:

M h - Ms
h
.100
Ms
M h M s .(1 h)
Quantidade de gua presente na areia mida:

M s 1,51 92,5
M s 139,675kg
M h 139,675 (1 0,035)
M h 144,56kg

Massa da gua na areia mida:

M h 2O 144,56 139,675
M h 2O 4,9kg
Quantidade de gua a ser adicionada:

M h 2O 22,5 4,9
M h 2O 17,6kg
Trao corrigido:

Tmv 50 : 115,625 : 97 : 17,6

Dimensionamento da Padiola:
Adotaremos duas medidas para a padiola e

determinaremos a altura em funo do

40
cm

volume dos agregados.

H= ? cm
45 cm

Padiola de Areia

Va L C H
115,625 4,0 4,5 * H
H 6,624dm
H 66,24cm
Para que a padiola no fique com altura e peso

excessivo, divide-se a altura por dois e especifica-se


duas padiolas, ou seja, duas padiolas com dimenses de
40x45x32,1cm por trao.

Padiola de Brita

Vb L C H
97 4,0 4,5 * H
H 5,39dm
H 53,4cm
Duas padiolas com dimenses de

40x45x27cm

Resumo

Para a produo do trao dado para um saco

de cimento, a especificao fica:


1 saco de cimento: 2 padiolas de areia: 2

padiolas de brita
Ou seja, 1:2:2

Consumo do trao.
1dm3 = 1litro
Sempre que trabalhamos com concreto se faz

necessrio saber o consumo de material por


metro cbico de concreto. Essa determinao
feita atravs do clculo do consumo de
cimento por metro cbico, a seguir:

Frmula

1000
C
1 a b
x
c a b
Onde c, a e b so respectivamente, as massas

especficas do cimento, da areia e da brita, e


1:a:b:x o trao do concreto expresso em
massa, e C o consumo de cimento por
metro cbico de concreto, 1000 dm 3.

Exemplo
Determine as quantidades de materiais

necessrias para a moldagem de 12 corpos de


prova cilndricos de concreto, com dimenses
de 15x30 cm, sabendo que o trao utilizado
ser Tm 1:2,5:3,5:0,50.
cimento 3,15kg / dm 3
areia 2,63kg / dm 3
brita 2,65kg / dm 3

Soluo:

h=30 cm

1,52
Vcil
3
4
Vcil 5,3dm 3

d = 15 cm

Para um cilindro:

5,3
C
1
2,5
3,5

0,5
3,15 2,63 2,65

C = 1,716 kg de cimento
a = 1,716 * 2,5

a = 4,29 kg de areia

b = 1,716 * 3,5

b = 6,01 kg de brita

x = 1,716 * 0,5

x = 0,858 kg de gua

Aula de laboratrio

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