Osteogênese Imperfeita
Osteogênese Imperfeita
Osteogênese Imperfeita
IMPERFEITA
Camilla Cirone
Daniela Jacob
Helosa Volpato
Mariana Milan
OSTEOGNESE IMPERFEITA
A osteoporose, uma caracterstica de distrbios
hereditrios
e
adquiridos,
classicamente
demonstra fragilidade do sistema esqueltico e
suscetibilidade a fraturas dos ossos longos ou
compresses vertebrais secundrias a traumas
leves ou inconsequentes.
A osteognese imperfeita (OI; doena dos
ossos de vidro), a causa gentica mais comum de
osteoporose, um distrbio generalizado do
tecido conjuntivo. O espectro da OI
O que Osteognese
Imperfeita?
Distrbio hereditrio do tecido conjuntivo, caracterizado
por fragilidade ssea e diversas manifestaes clnicas
1678, Malebranche: primeira descrio da doena
1788, Ekman: osteomalcia congnita; os casos
descritos no apresentavam fraturas ao nascimento,
nem deformidades progressivas e no so mencionadas
alteraes das esclerticas
1831: Axmann estabelece a primeira associao entre
esclertica azul e fragilidade ssea
1912: Adair-Dighton e a perda de audio
O que Osteognese
Imperfeita?
Trs sintomas cardinais: fragilidade
ssea, esclerticas azuladas e surdez
ETIOLOGIA
COLGENO TIPO I
Defeitos estruturais ou quantitativos no colgeno tipo I
causam todo o espectro clnico da OI. O colgeno tipo I o
componente primrio da matriz extracelular do osso e da
pele.
PATOLOGIA
COLGENO TIPOS I, III E V
As mutaes estruturais do colgeno fazem com que o
osso na OI seja globalmente anormal. A matriz ssea contm
fibrilas de colgeno tipo I anormais e nveis relativamente
elevados de colgeno tipos III e V.
PROTENAS NO COLAGENOSAS
Alm disso, vrias protenas no colagenosas da matriz
ssea esto reduzidas.
HIDROXIAPATITA
Os cristais de hidroxiapatita depositados nessa matriz
ficam mal alinhados com o eixo longo das fibrilas.
PATOGNESE
COL1A1 E COL1A2
A maioria dos pacientes com OI possuem uma
mutao autossmica dominante nos genes
COL1A1 ou COL1A2 que afeta a estrutura de uma
das duas cadeias alfa do colgeno tipo I.
PATOGNESE
MOLCULAS
ALTERADAS
A gravidade da apresentao clnica
depende do efeito da mutao.
Um tero das mutaes da cadeia 1
so letais e aquelas na 2 so
predominantemente no letais.
Classificao Osteognese
Imperfeita
1981, Sillence
Baseado em caractersticas clnicas,
radiolgicas e genticas
Dividida em quatro tipos
aceita e utilizada at hoje, mas
possui certas limitaes.
Diagnstico pr-natal
Estudos radiogrficos do abdome
materno:
Atualmente em declnio, sendo mais
utilizado como suporte diagnstico
combinado a USG;
Indicado na 20 semana de gestao;
Avaliao da densidade ssea, presena
de fraturas e deformidades.
Diagnstico pr-natal
Ultrassonografia seriada:
Mtodo de excelncia para diagnstico pr-natal;
Realizada entre 14 a 20 semana de gestao;
A sensibilidade desse mtodo ainda insuficiente
para alguns tipos de OI leve e moderado (tipos I e
IV);
Em gestaes em que h histria familiar, realizase ultrassonografia seriada para estabelecimento
de medidas de comprimentos dos ossos longos,
de suas possveis deformidades e fraturas.
Diagnstico pr-natal
Bipsia do vilo corial:
Diagnstico pr-natal
Diagnstico diferencial
Hipofosfatasia Congnita: H mltiplas fraturas
e encurvamento de ossos longos semelhantes
OI. Reduo de fosfatase alcalina e aumento
de fosfoetanolamina so diferenciais.
Nanismo Campomlico: Apesar do
encurvamento e do encurtamento de ossos
longos serem muito semelhantes aos
observados na OI, nessa condio no ocorrem
fraturas.
Diagnstico diferencial
Osteoporose Juvenil Idioptica: O estudo
radiolgico mostra o esqueleto desmineralizado,
com encurvamente de ossos longos,
semelhantes aos que ocorrem na OI.
Sndrome Osteoporose Pseudoglioma:
caracterizada por osteosporose generalizada
com fraturas e deformidades de ossos longos e
da coluna acompanhada de vrias
anormalidades dos segmentos anterior e mdio
dos olhos.
Diagnstico diferencial
Raquitismo resistente vitamina D:
desmineralizao ssea, os ossos longos,
principalmente dos membros inferiores, so
encurvados com metfises irregulares e em forma
de taa.
Sndrome da Criana espancada: sempre deve ser
lembrado em casos de crianas com fraturas
mltiplas. A ausncia de ossos wormianos, de
esclerticas azuis ou de dentinognese imperfeita
pode facilitar o diagnstico diferencial com a OI.
Tratamento
No h tratamento especfico para
correo dos defeitos bsicos
bioqumicos da OI
Medicamentos, diferentes dietas e
suplementao vitamnica: no
existe comprovao de sua eficcia
Tratamento - tipos
1. Hormnios sexuais:
. Relacionados com a incidncia de
fraturas (menor na puberdade, maior
na menopausa);
. A administrao de estrgenos ou
andrgenos no resultou nos efeitos
esperados como tambm produziu
efeitos indesejveis
Tratamento - tipos
2. Fluoreto de sdio:
Diminuiu as fraturas em alguns
pacientes, a curto prazo;
Inicialmente:
densidade ssea
Mdio prazo:
colgeno
formao do
Tratamento - tipos
3. xido de Magnsio:
Paciente com OI: o colgeno do osso
inibe a calcificao; a droga inibiria a
ao do colgeno
Estudos falharam em demonstrar os
efeitos benficos esperados
Tratamento - tipos
4. Calcitonina:
Inibe a reabsoro ssea ao mesmo
tempo que promove um aumento da
massa ssea total
Resultados no se mostraram
benficos
Tratamento - tipos
5. Vitamina D:
Pacientes com raquitismo associado:
efeito benfico
Efeitos adversos: notados por
diversos autores
Tratamento recomendao
atual
Nenhum medicamento foi
suficientemente convincente para
uso definitivo do tratamento da OI.
Recomendao atual: dieta
balanceada contendo as
necessidades dirias mnimas de
vitaminas.
Tratamento Ortopdico
Visa a correo das deformidades
sseas para melhor funcionalidade
motora
OI: consolidao ocorre em duas
semanas
Procedimentos cirrgicos: risco x
benefcio
Cuidados Gerais
Orientao aos pais: manuseio,
posicionamento, transporte e
alimentao
Adolescncia: risco de hipoacusia
(prtese auditiva)
Suporte psicolgico e estimulao