Antimicrobianos
Antimicrobianos
Antimicrobianos
Classes de antimicrobianos
Vrios so os possveis alvos para os
agentes antimicrobianos. O
conhecimento dos mecanismos de
ao destes agentes permite
entender sua natureza e o grau de
toxicidade seletiva de cada droga.
PENICILINAS estabilidade
Estveis em cido (permitindo uso oral)
Penicilinas naturais
Penicilina G*
Penicilina V
Antiestafilococos
Cloxacilina
Dicloxacilina
Meticilina
Nafcilina
Oxacilina
Espectro Ampliado
Ampicilina
Amoxacilina
Amoxaxilina + c. clavulnico
Ampicilina + sulbactam
Antipseudomonas
Azlocilina
Carbenecilina
Mezlocilina
Piperacilina
Ticarcilina
Ticarcilina + c. Clavulnico
Piperacilina + Tazobactam
Estveis penicilinase
Farmacocintica
Absoro oral depende da
lipossolubilidade
No atravessam a barreira
hematoenceflica (exceto na
presena de inflamao nas
meninges)
Boa distribuio nos lquidos corporais.
Atravessam a placenta
Absoro afetada pela presena de
alimentos
Administrao intratecal favorece
Cefalosporinas e
Cefamicinas
CefalosporinasCephalosporium
Cefamicinas- Streptomyces
-LACTMICOS
OUTROS
PENICILINAS CEFALOSPORINAS
Penicilina G
Penicilina V
Meticilina
Nafcilina
Oxacilina
Cloxacilina
Dicloxacilina
Ampicilina
Amoxacilina
Carbenecilina
Ticarcilina
Piperacilina
Mezlocilina
Azlocilina
VANCOMICINA
BACITRACINA
CARBAPENMICOS
Imipenem
Cilastatina
1 GERAO
Cefazolina
Cefadroxil
Cefalexina
Cefalotina
Cefapirina
Cefradina
2 GERAO
Cefaclor
Cefamandrol
Cefonicida
Cefmetazol
Cefotetan
Cefoxitina
Cefuroxima
3 GERAO
Cefixima
Cefoperazona
Cefotaxima
Ceftazidima
Ceftriaxona
Moxolactam
Aztreonam
4 GERAO
Cefepima
Cefepiroma
Cefalosporinas- beta
lactmicos
Semi- sintticas- amplo espectro
Hidrossolveis
Relativamente estveis em meio cido
Sensibilidade varivel as betalactamases
Mecanismo de ao semelhante ao
das penicilinas
Cefalosporinas- beta
lactmicos
1 gerao: atividade contra G+ e G- :
cefalexina; cefalotina; cefadroxil
2 gerao: atividade contra G+ e G:Cefaclor; Cefamandrol; Cefonicida; Cefmetazol;
Cefotetan; Cefoxitina; Cefuroxima
3 gerao: atividade contra G+ e G- :
ceftriaxona
4 gerao: atividade contra G+ e G- :
Cefepima; Cefepiroma
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/cefalo
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/cefalo
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/cefalo
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/cefalo
Farmacocintica
Via oral, mas comum- parenteral
Podem cruzar a barreira
hematoenceflica (cefotaxinba,
cefuroxima, ceftriaxona)
Eliminao renal e biliar (40%
ceftriaxona - bile)
Usos clnicos
Microrganismos sensveis
Septicemia (cefuroxima, cefotaxima)
Pneumonia
Meningite (ceftriaxona, cefotaxima)
Infeco do trato biliar e urinrio
Sinusite (cefadroxil)
Efeitos adversos
Hipersensibilidade (10% reao
cruzada com as penicilinas)
Nefrotoxicidade (cefradina)
Diarria com a adm oral e
cefoperazona
Carbapenens e
monobactmicos
Desenvolvidos para tratar infecoes
causadas por microrganismos Gprodutores de beta - lactamase e
resistentes as penicilinas
Carbapenens
Imipenem G+, G-, aerbicos e anaerbicos
Estafilococos resistentes a meticilina so menos
susceptveis e existem cepas resistentes de P.aeruginosa.
Administrado em conjunto com a cilastatina (inibidor da
desidropeptidase), que inibe a degradao renal
Meropenm e Ertapenm: No sofrem degradao significativa pela
desidropeptidase renal, portanto no precisam da associao com Cilastatina.
Efeitos colaterais semelhantes aos demais betalactmicos. Nuseas, vmitos e neurotoxicidade (em
altas doses)
Monobactmicos
Aztreonam, resistente a maioria das betalactamases
Via parenteral e meia vida de 2h
Efeivo contra bastonetes G-, como as
Pseudomonas, N. meningitidis e H. influenzae
No apresenta reao cruzada com as penicilinas,
mas demais efeitos colaterais so semelhantes
aos demais beta- lactmicos
GLICOPEPTDEOS
Contraindicado na lactao
Antibiticos
Amoxicilina
Amoxicilina/clavulanato
Amoxicilina/clavulanato
Ampicilina
Ampicilina/sulbactam
Aztreonam
Cefalosporinas
Doripenem
Ertapenem
Meropenem
Oxacilina
Penicilina benzatina
Penicilina cristalina
Penicilina V
Teicoplanina
Vancomicina
Gestao
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
C
C
Lactao
A
C
C
B
B
A
A
F
A
F
B
B
B
B
B
B
Evitar a resistncia
bacteriana...
Preocupao de todos os
profissionais da sade...
Aminoglicosdeos
Estreptomicina, 1943
Neomicina, 1949
Canamicina, 1957
Gentamicina, 1963
Propriedades
comuns
Propriedades
comuns
Atividade antimicrobiana:
Aerbicas G+ e G-
G+ estafilococos
G- Enterobacteriaceae (Escherichia,
Klebsiella, Proteus)
P. aeruginosa- sensvel gentamicina,
tobramicina, sisomicina, amicacina, e
netilmicina
Propriedades
comuns
Aminoglicosdeos- INATIVOS
Propriedades
comuns
Interaes:
Ao maior em meio alcalino
Mg++ e HPO4-- antagonizam sua ao
Antibiticos que inibam a sntese
proteica (cloranfenicol e
tetraciclinas)
Mecanismo de Ao
Inibio da sntese proteica , por
formar complexo com a subunidade
30S do ribossomo.
Portanto, so eficazes somente em
bactrias aerbicas que estejam
produzindo protenas
Farmacocintica
Pouca absoro mucosa TGI
No so absorvidos pela pele intacta
Administrao parenteral (infeces
sistmicas)
No penetram humores do olho e
LCR
TGI- trato gastrointestinal; LCR- lquido
cefalorraquidiano
Farmacocintica
Pouca ligao s protenas
plasmticas (30%)
Excretados na forma ativa (no
sofrem metabolizao heptica)
Urina- concentraes mais altas que
plasma
Paciente Renal
Monitorizao constante e rigorosa
Melhor indicador- concentrao
srica
So dialisveis
Efeitos colaterais
Ototoxicidade
Nefrotoxicidade
Neurotoxicidade
Hipersensibilidade
Ototoxicidade
Potencialmente txicos para os dois
ramos do 8o par craniano
Zumbidos, perda de audio para sons
de alta frequncia- surdez completa
Disfuno vestibular- quadro
vertiginoso, ataxia, sndrome de
Mnire
Efeitos dependem: dose, durao da
teraputica, estado geral do paciente,
caracterstica da droga (netilmicina <
gentamicina)
Nefrotoxicidade
Proteinria transitria e reteno de
Nitrognio no proteico (cidos
nucleicos)
Pode ocorrer azotemia grave
Na devem ser associados com
drogas nefrotxicas
Azotemia- concentrao de Nitrognio no
sangue
Neurotoxicidade
Bloqueio neuromuscular
Apnia
aps injees intravenosas rpidas
(Miastenia gravis)
Uso concomitante com bloqueadores
neuromusculares ou anestsicos
Miastenia gravis- perda da contrao
motora, por reduo dos receptores de ACh.
Doena auto-imune
Hipersensibilidade e discrasias
sanguneas
Reaes cruzadas entre os
antibiticos do grupo
Alterao do nmero de reticulcitos,
granulocitopenias e superinfeces
Observou-se tambem, alterao das
transaminases
TETRACICLINAS
Bacteriosttica (concentraes
teraputicas) e amplo espectro
G+ e G-, aerbias e anaerbias,
espiroquetas, micoplasmas, riqutsias,
clamdias e protozorios
Divididas: ao rpida, ao
intermediria e longa
Tetraciclinas
Ao rpida: clortetraciclina,
oxitetraciclina e tetraciclina
Ao intermediria: demeclociclina e
metaciclina
Ao longa: doxiciclina e
minociclina
Tetraciclinas
Inibio da sntese protica, atravs
da ligao subunidade 30S dos
ribossomos
Lincosamidas
Lincomicina ( lincocin) e clindamicina
(cleocin)
No h vantagens teraputicas da
lincomicina sobre a clindamicina
(maior espectro antibacteriano e
melhor absoro oral)
Mecanismo de Ao
Ligao subunidade 50 S
Impede a sntese protica
Atividade antimicrobiana
Clindamicina- estafilococos,
pneumococos, S.pyogenes, S.
viridans = similar eritromicina
B. fragilis e S. aureus
Pneumococos e estreptococos do
grupo A- S. pneumoniae e S.
pyogenes- melhor atividade que a da
penicilina
Lincosamidas- resistncia
Resistncia cruzada com eritromicina
Transferncia de plasmdios
Enterobactericiae,Pseudomonas spp,
Acinetobacter spp.- intrinsecamente
resistentes s lincosamidas
(G- : resistncia ocorre pela baixa
permeabilidade da membrana externa)
Farmacocintica
Clindamicina - Boa absoro oral,
no alterada pela plenitude gstrica
Lincomicina- reduo de absoro
com ingesto concomitante de
alimentos
No penetram SNC, mas atravessam
placenta
Farmacocintica
Metabolizao heptica
Metablitos no dialisveis
Excreo renal, biliar e fecal
Clindamicina - usos
clnicos
Infeces por anaerbios que participam das
infeces mistas
Infeces fora do SNC, provocadas por B. fragilis
ou bactrias aerbias resistentes s penicilinas
Clindamicina+ metronidazol ou aminoglicosdeo
= feridas penetrantes do abdome ou intestino;
das infeces originadas no sistema reprodutor
feminino, como aborto sptico e abscesso
plvico; pneumonia por aspirao
Usos clnicos
Infeces anaerbias
broncopulmonares
Opo para alrgicos s penicilinas
Tratamento de acne vulgaris
Clindamicina +primaquina= P.
carinii; +quinina= P. falciparum; +
pirimetamina: toxoplamose cerebral
relacionada AIDS
Efeitos adversos
Reaes alrgicas (erupes
cutneas, febre), diarria,
hepatotoxicidade, alteraes
cardiovasculares
Macroldeos
Eritromicina
Claritromicina
Azitromicina
Macroldeos
Eritomicina- Streptomyces erythreus
(McGuire, 1952)
Claritromicina e azitromicinaderivados semi-sintticos da
eritromicina.
Atividade antimicrobiana
Claritromicina- ao mais potente
que eritromicina contra cepas
sensveis de estreptococos e
estafilococos
Azitromicina geralmente menos
potente contra G+ do que
eritromicina
Mecanismo de ao
Ligao subunidade 50S de
microorganismos sensveis. Bloqueia
a translocao do aminoacil.
Farmacocintica
Absoro incompleta
Eritromicina- BASE- inativada pelo
HCl
(enchimento gstrico atrasa a
absoro)
Tamponamento
steres/estolatos
entrico
V.O.
ou
Claritromicina- metabolismo de 1
passagem (reduo de 50% da
biodisponibilidade).
Enchimento
gstrico aumenta a absoro.
Azitromicina- idem eritromicina
Farmacocintica
T = 90 min ( 5 h em pacientes
com anria)
Alto Vd
Interaes medicamentosas
Metablitos inibem P450
Aumento da biodisponibilidade da
digoxina
Efeitos colaterais
Reaes alrgicas- febre, eosinofilia,
erupes cutneas
Aumento da motilidade intestinal
Aumento do intervalo QT- taquicardia ventricular ( em
associao com terfenadina ou cisaprida)
Profilaxia endocardite
bacteriana
Penicilina (amoxacilina)
Eritromicina
Clindamicina
Claritromicina ou azitromicina (500
mg)
LINCOSAMIDAS E
METRONIDAZOL
Dra Flvia de Assis Silva
LINCOSAMIDAS
Tambm chamadas Lincomicinas.
O mecanismo de ao os aproximam dos
macroldeos com quem inclusive podem ter
resistncia cruzada.
A classe possue um antibitico natural que a
lincomicina e 5 antibiticos semi sintticos, mas
somente a clindamicina tem efeito na clnica.
LINCOMICINA
Nome comercial: Frademicina
Uso oral: Ao incompleta. Via oral 20 a 30%
absorvida e com alimento reduzida em mais
50%.
Doses: Usar em crianas maiores de 1 ms:
IM: 10 mg/Kg a cada 12 a 24 horas e EV: 10 a 20
mg/Kg/dia divididos a cada 8 ou 12 horas.
Concentrao: 300mg/ml. Contm benzil lcool.
Insuficincia renal: Reduzir a dose para 70-75%.
Tem efeito bacteriosttico.
Mecanismo de ao: Inibe a sntese protica.
LINCOMICINA
Espectro de ao: Aerbios Gram positivos
(S.pyogenes, S.agalactie,S. grupo viridans,S.
pneumoniae, S.aureus, S.epidermides e
Corynebacterium diphteriae. Anaerbios Gram
positivos e Gram negativos, inclusive Bacterides
fragillis.
No tem ao contra: Enterococos,
Meningococos,Gonococos, Chlamydia trachomatis,
Bordetella pertusis, Haemophilus influenzae e outros
Gram negativos.
Resistncia adquirida a estafilococos e pneumococos e
tem resistncia cruzada completa com clindamicina e
parcial com eritromicina.
LINCOMICINA
Tem penetrao em quase todos os tecidos, mas
no penetra bem no sistema nervoso central, tem
concentraes inconstantes no lquor.
Pouca penetrao na placenta (10-20%).
Apesar da baixa concentrao no leite materno
(10-20%) capaz de provocar diarria no lactente.
inativada no fgado, hemodializvel e no
retirada no dilise peritonial.
inibida pela eritromicina, no recomendada o
uso concomitante.
LINCOMICINA
Aumenta o efeito dos bloqueios neuromusculares.
Usar neostigmina.
Tem elevada concentrao ssea e por isso um
alternativa para tratamento de osteomielite nos
alrgicos a penicilina
Boa tolerncia!
Administrao: No mnimo em 1 hora e diludo em
pelo menos 100 ml de soro. Efeitos
cardiovasculares como hipotenso, bradicardia,
arritmias e morte por parada cardiorrespiratria
tem sido relatadas com infuso rpida.
LINCOMICINA
Efeitos colaterais:
Cardiovascular: Relacionados com infuso rpida!
Sistema nervoso central: Vertigens.
Dermatolgicos: Dermatite, eritema multiforme,
rash, urticria.
Gastrointestinal:Nuseas, vmitos, dor abdominal e
diarria (Irritativa ou alterao da flora), prurido
anal, estomatite e glossite.
Hematolgicos: Pancitopenia e PTI.
Heptico: Ictercia a alteraes de funo heptica.
Renal: Raro, azotenia, oligria e proteinria.
LINCOMICINA
Observaes:
Colite- Leve a severa, possivelmente fatal. Pode
levar a superinfeco fngica ou bacteriana,
incluindo C.difficile associada a diarria e colite
pseudomembranosa.
Usar com precauo em pacientes com doenas
gastrointestinais, particularmente colite e
alteraes renais e hepticas.
Benzil lcool associada com sndrome gasping em
neonatos.
Pode diminuir a eficcia da vacina contra febre
tifide.
Controle heptico e hematolgico a cada 7 a 15
CLINDAMICINA
Nome comercial: Dalacin C
Apresentaes: Cloridrato hidratado VO em
cpsulas.
Cloridrato palmitato: VO em suspenso.
Fosfato: Parenteral IM ou EV.
Doses: recm-nascidos: Usar com cautela!
<1200g 10-15mg/Kg/dia 12/12 horas
1200-2000g e <7 dias: 15mg/Kg/dia 12/12 horas.
1200-2000g e >7 dias: 22,5mg/Kg/dia 8/8 horas.
>2000g e <7dias: 15-20mg/Kg/dia 8/8 horas.
>2000g e >7 dias: 22,5 mg/Kg/dia 8/8 horas.
CLINDAMICINA
Crianas- VO:10-30mg/Kg/dia 8/8 ou 6/6 horas.
(Rpida e completa absoro, sem interferncia com a
ingesto de alimentos, usar aps refeies e com gua.)
EV: 25-40mg/Kg/dia 8/8 ou 6/6horas.
Malria: 20mg/Kg/dia 12/12 horas por 5 dias.
Profilaxia para endocardite: 20mg/Kg/dose mximo
600mg uma hora antes do procedimento.
Concentrao: 150mg/ml. Contm benzil lcool.
Insuficincia renal grave com anria: Reduzir a dose
para 50% ou fazer a cada 12 horas.
Insuficincia heptica moderada e grave: Reduzir a dose
em 50%
CLINDAMICINA
Tem efeito bacteriosttico, porm pela alta
concentrao intracelular pode ser bactericida
sobre S.aureus albergados no interior de
polimorfonucleares. A concentrao intracelular
50% maior do que a extracelular. Bactericida
contra algumas cepas de estafilococos,
estreptococos e Bacterides fragilis.
Espectro de ao semelhante a lincomicina porm
4 a 16 vezes mais potente: Aerbios Gram
positivos (S.pyogenes, S.agalactie,S. grupo
viridans,S. pneumoniae, S.aureus, S.epidermides e
Corynebacterium diphteriae e Campylobacter
jejuni). Anaerbios Gram positivos e Gram
negativos, inclusive Bacterides fragillis. eficaz
CLINDAMICINA
No tem ao contra: Enterococos,
Meningococos,Gonococos, Chlamydia trachomatis
(Algumas so sensveis em dose elevadas), Bordetella
pertusis, Haemophilus influenzae e outros Gram negativos.
Gram negativos como Pseudomonas spp.,
Enterobacteriaceae e Acinetobacter spp so
intrinsecamente resistentes devido a pobre permeabilidade
celular do envelope a droga.
Alm das bactrias: Plasmodium falciparum(Sensvel ou
no a cloroquina), Babesia microtis, T.gondii e
Pneumocystis jirovesis.
CLINDAMICINA
Indicaes: Infeces por anaerbios: principalmente
Bacterides fragillis e Prevotella, produtores de beta
lactamases.
Celulites necrotizantes, abscessos de boca e faringe,
sinusites crnicas, pneumonias aspirativas, abscessos
hepticos, pulmonares e subfrnicos, peritonites,
apendicites supuradas, abortos spticos, osteomielites
crnicas, sepses por anaerbios. Geralmente associada a
um aminoglicosdeo, cefalosporina ou quinolona. Pouca
ao em abscesso cerebral, meningites e endocardites.
Resistncia adquirida a estafilococos e pneumococos. A
resistncia cruzada completa com lincomicina e parcial
com eritromicina.
CLINDAMICINA
Tem penetrao em quase todos os tecidos.
Tem concentrao em abscessos.
Atinge concentrao cerebral para tratamento de
encefalite por T.gondii. e atravessa a placenta
atingindo o sistema nervoso fetal para tratamento de
T.gondii.
No tem concentrao adequada no lquido amnitico.
Leite materno 10-20%.Alta concentrao no osso.
CLINDAMICINA
Parece ter efeito antitoxina, inibindo a produo da toxina
estafiloccica associada com a sndrome do choque txico.
No hemodializvel e no retirada no dilise peritoneal.
inibida pela eritromicina, no recomendada o uso
concomitante. No se deve associar tambm com outros
macroldeos e cloranfenicol pois tem o mesmo sitio
ribossomal.
Ao sinrgica entre clindamicina e metronidazol contra
Bacterides fragilis.
CLINDAMICINA
Aumenta o efeito dos bloqueios neuromusculares.
Usar neostigmina.
Tem elevada concentrao ssea e por isso um
alternativa para tratamento de osteomielite nos
alrgicos a penicilina.
Administrao: Diluir 6mg/ml de SF ou SG ou RL e
correr no mnimo em 30 minutos, na concentrao
de 30mg/mim. Efeitos cardiovasculares como
hipotenso, bradicardia, arritmias e morte por
parada cardiorrespiratria tem sido relatadas com
infuso rpida.
CLINDAMICINA
Observaes:
Colite- Leve a severa, possivelmente fatal. Pode levar a
superinfeco fngica ou bacteriana, incluindo C.difficili
associada a diarria e colite pseudomembranosa.
Usar com precauo em pacientes com doenas
gastrointestinais, particularmente colite. Diarria
associada ao C. difficili pode ser observada at 2 meses
aps o tratamento.
Benzil lcool associada com sndrome gasping em
neonatos.
Pode diminuir a eficcia da vacina contra febre tifide.
Controle heptico e hematolgico a cada 7 a 15 dias.
METRONIDAZOL
Primeiro nitroimidazlico introduzido na teraputica humana
em 1959 com ao tricomonicida, amebicida e giardicida. S
em 1962 se descobriu sua ao anaerbicida.
Metronidazol uma das mais importantes drogas no
tratamento de infeces anaerbicas e o tratamento de
escolha para pacientes com diarria causada por
Clostridium difficili. aprovado pela Food and Drug
Administration (FDA) para tratamento de infeces
anaerbicas e por protozorios.
Metronidazol exerce efeito antimicrobiano atravs da
produo de radicais livres, que so txicos para as
bactrias.
METRONIDAZOL
Rpido efeito bactericida contra bactrias
anaerbicas, com a morte bacteriana proporcional
a concentrao da droga.
Metronidazol tem efeito bactericida contra
Bacteroides fragillis e Clostridium perfringens de
ao mais rpida que a clindamicina.
rara resistncia adquirida ou metronidazol por
bactrias anaerbias.
Nome comercial: Flagyl
Espectro de ao: ativo contra a maioria dos
anaerbios, protozorios e bactrias microaerfilas.
METRONIDAZOL
Exerce potencial atividade bactericida contra
Bacterides spp., Clostridium spp., Prevotella spp.,
Porphyromonas spp., Fusobacterium spp., e
Bilophila wadsworthia. Clostridium spp.
usualmente sensvel ao metronidazol, embora C.
ramosum pode requerer alta concentrao da
droga para inibio.
Rapidamente absorvido por via oral, no h
interferncia com a alimentao.
Adquire concentraes teraputicas no lquor e no
pus de abscessos inclusive abscesso cerebral.
tambm encontrado na saliva e no leite materno e
atinge altos nveis no suco gstrico.
METRONIDAZOL
metabolizado no fgado, eliminao renal e biliar,
no necessita de ajuste na insuficincia renal. Na
hemodilise removido 50%, necessita de
aumento da dose. Na insuficincia heptica sofre
acmulo e neurotoxicidade.
Pouco eficaz nos abscessos pulmonares. Ativo
contra H.pylori
No tratamento da diarria pelo Clostridium difficili e
na colite pseudomembranosa o metronidazol
prefervel a vancomicina, administrado por via oral.
METRONIDAZOL
Doses: Neonatos:
Infeces anaerbicas: Oral e EV.
0-4 semanas, <1200 g: 7.5 mg/kg cada 48 horas
Ps-natal 7 dias:
1200-2000 g: 7.5 mg/kg/dia a cada 24 horas.
>2000 g: 15 mg/kg/dia cada 12 horas
Ps-natal >7 dias:
1200-2000 g: 15 mg/kg/dia a cada 12 horas
>2000 g: 30 mg/kg/dia a cada 12 horas.
METRONIDAZOL
Crianas.
Amebase e balantidase 35-50 mg/kg/dia em trs
doses por 10 dias.
Giardase 15mg/Kg/dia em trs doses por 5 a 7
dias.
Infeces anaerbicas: Oral ou E.V. 30 mg/kg/dia a
cada 6horas; Dose mxima: 4 g/dia
Helicobacter pylori (Em combinao com
amoxacilina e subsalicilato de bismuto): Oral: 1520 mg/kg/dia a cada 12 horas por 4 semanas.
Pode ser usado na doena de Crohn por 2 a 4
meses.
METRONIDAZOL
Efeitos colaterais:
Sistema nervoso central: Tonturas, confuso,
convulses, insnia, alucinaes e parestesias
reversveis com o tratamento.
Dermatolgicos: Rash cutneo.
Gastrointestinal: Nuseas, vmitos, dor abdominal,
diarria, gosto metlico na boca.
Hematolgicos: leucopenia e neutropenia.
Renal: Colorao avermelhada da urina. .
Neuromuscular: neuropatia perifrica.
Endcrino e metablico: Reao tipo dissulfiram
com lcool.
METRONIDAZOL
Outras: Reaes de hipersensibilidade.
Contm 28meq/Na para cada grama de
metronidazol.
eliminado no leite materno e provoca gosto ruim
no leite, alm de modificar a flora intestinal do
beb.
Cloranfenicol
Streptomyces venezuelae 1948
Discrasias sanguneas
Usos teraputicos
Teraputica com cloranfenicol deve
ser limitada s infeces nas quais
os benefcios da droga superem os
riscos potenciais de toxicidade.
Quando
outras
drogas
antimicrobianas que so igualmente
efetivas e potencialmente menos
txicas esto disponveis, devem ser
utilizadas ao invs de cloranfenicol.
Wareham & Wilson, 2002
Efeitos colaterais
Reaes de hipersensibilidade
Toxicidade hematolgica (anemia,
leucopenia, trombocitopenia; anemia
aplstica = pancitopenia fatal)
1:30.000
Aplasia completa- leucemia aguda
Toxicidade
Nuseas e vmitos
Alteraes visuais
Parestesias
Em neonatos gray baby
syndrome
Interaes medicamentosas
Inibio das enzimas do citocromo
P450 (CYPs)
Aumento T1/2 warfarin, dicumarol,
fenitona, clorpropamida, rifabutina
(antiretroviral) e tolbutamida
Fenobarbitona e rifampina- induo
P450- reduo dos efeitos do
cloranfenicol
SULFAS
Anlogos do PABA (cido para
amino benzico)
INTERFEREM NA SNTESE / AO
DO FOLATO
sulfonamidas : exs.: sulfadiazina,
sulfametoxazol e sulfadimidina.
mec. ao : competem com o PABA
pela enzima dihidropteroatosintetase , impedem a sntese de
cido flico (bacteriostticos).
farmacocintica : absoro oral ,
pico plasmtico 4h.; atravessam
barreiras ; metabolizadas no fgado.
SULFONAMIDAS
efeitos adversos : nusea e
vmito, cefalia, rara
metemoglobinemia , hepatite e
reaes de hipersensibilidade.
indicaes teraputicas
( associadas a TMP) :
queimaduras, cancro. infeces
respiratrias causadas por
Nocardia e infeces urinrias .
INTERFEREM NA SNTESE / AO
DO FOLATO
trimetoprima: assemelha-se a
pteridina do folato .
mec.ao : antagonista do folato,
potencializam ao das
sulfanilamidas (bacteriosttico).
farmacocintica : absoro oral,
atravessam barreiras, eliminao
renal aumenta com pH cido.
TRIMETOPRIMA
efeitos adversos : nusea, vmitos,
erupes cutneas, alteraes
hematolgicas, cristalria.
toxicidade : anemia megaloblstica
por deficincia de folato (repor cido
folnico).
indicaes teraputicas em
associao com sulfas : infeces
urinrias e respiratrias
( pneumocystis carinii )
Sulfas
Baxteriosttico
G+ e G-
Quinolonas
flu o r q u in o lo n a s
1a
A c . n a lid x ic o
2a
N o r f lo x a c in a
C ip r o f lo x a c in a
O f lo x a c in a
L e v o f lo x a c in a
G a t if l o x a c i n a
M o x if lo x a c in a
3a
4a
1962
1980
1990
NEJM 1997;336:999-
Uso em crianas
Fibrose cstica
[P.aeruginosa]
Febre tifide e
paratifide
Shighelose e
Salmonelose
potencialmente
invasiva
Osteomielite
Tratamento e profilaxia
de Clera [dose nica]
articular em ces e ratos
ITU porLeso
bactria
MDR
Andriole, VT- The Quinolones;
Tuberculose MDR
Indicao quinolona:
Diarria aguda infecciosa
3-4 dias
Leuccitos nas fezes
disenteria
1) Hidratao oral/ parenteral
Mltiplas evacuaes
2)Atb quando necessrio: