RA1 - Ficha de Trabalho 5 - STC6

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ESCOLA SECUNDRIA /3 CICLO DE VILA REAL DE ST ANTNIO

STC_6 MODELOS DE URBANISMO E MOBILIDADE

CONSTRUO E ARQUITECTURA

CURSO DE EDUCAO E FORMAO DE ADULTOS

2010/2011

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Construo: Na arquitectura e na engenharia civil, a construo a


montagem de qualquer infra-estrutura. a execuo de todas as etapas de um projecto - da fundao aos acabamentos.

Arquitectura: a arte ou a tcnica de projectar e edificar o ambiente


habitado pelo ser humano.

Integrao Social: Diz respeito ao combate excluso social geralmente ligada a pessoas de classe social, nvel educacional, portadoras de deficincia fsica, idosas ou minorias raciais, entre outras, que no tm acesso a vrias oportunidades. Bem-estar: estado de contentamento fsico e espiritual; tranquilidade, conforto.

CASA:

representa um pouco daquilo que somos;


o meio em que vivemos e as nossas tradies; lugar onde acumulamos memrias;

encerra as nossas ambies;


onde depositamos o nosso dia a dia; h sempre uma casa que recordamos, e uma casa onde morremos . Como h sempre uma casa onde voltamos.

modelo de representao de cada um de ns; lar - esto associados conceitos de privacidade, intimidade e, geralmente, famlia.

ESPAOS FUNCIONAIS NAS CASAS DAS FAMLIAS PORTUGUESAS:


1. ALOJAMENTO URBANO

Apartamentos; Moradias plurifamiliares- em propriedade horizontal; Espao mais limitado;

Regra geral no permitem ampliaes (s fechar varandas e transformar em marquises);

reas funcionais: Sociais Cozinha, sala, casa de banho, Privadas Quartos.

ESPAOS FUNCIONAIS NAS CASAS DAS FAMLIAS PORTUGUESAS:


2. ALOJAMENTO RURAL

Moradias unifamiliares mais ou menos tradicionais; Maior liberdade de espao; Permitem ampliaes muitas vezes acrescentam-se andares superiores ou anexos trreos; reas funcionais: Sociais Cozinha, sala, anexos, alpendre, casa de banho, reas privadas Quartos e casas de banho.

DIFERENTES CULTURAS UTILIZAM OS ESPAOS DE DIFERENTES FORMAS:

Muulmanos tm sempre ptios interiores, devido obrigao de


reserva da intimidade (as casas so fechadas para o exterior);

Americanos nunca tm vedaes volta das casas porque tm uma noo de espao privado de utilidade pblica, garantindo a existncia de amplos espaos verdes.

AS NECESSIDADES DE HABITAO NO SO PERMANENTES:


A) Se o agregado familiar cresce h necessidade de mudar de casa se as condies econmicas o permitirem ; Caso contrrio arranjar espaos adicionais, fechar uma varanda ou dividir uma das maiores divises da casa.

B) Se h uma alterao na vida profissional mudar a residncia de local ou mesmo de cidade; h necessidade de criar um escritrio por exemplo, fechando uma varanda (caso exista).

C) Por motivos de sade falta de acessibilidade da habitao.

ARTIGO 65 DA CONSTITUIO PORTUGUESA:


"Todos

tm direito, para si e para a sua

famlia, a uma habitao de dimenso adequada, em condies de higiene e

conforto e que preserve a intimidade pessoal


e a privacidade familiar."

OBRIGAO CONSTITUCIONAL DO ESTADO ARRANJAR UMA HABITAO CONDIGNA PARA TODOS:


o

Cmaras municipais constroem bairros sociais; existe em Portugal


desde a dcada de 90, o programa de erradicao das barracas; este facto levou a que se multiplicasse o investimento pblico nos ditos bairros sociais;

um problema mais evidente nas grandes cidades (Casal Ventoso); Conduziu a situaes de conflito e insegurana, devido baixa instruo

dos realojados e ao facto de se misturarem grupos tnicos diferentes


(africanos + ciganos), que muitas vezes no convivem pacificamente necessidade de interveno policial.

Actualmente, existem gabinetes especializados no realojamento, formados por psiclogos, socilogos e assistentes sociais.

QUALIDADE DA CONSTRUO, SEGURANA E CONFORTO:

Actualidade preocupao cada vez maior com o conforto e segurana das populaes;

necessidade de actualizao permanente dos materiais de construo


durabilidade e conforto.

A habitao moderna (cidades) construo em altura - levou necessidade de desenvolver materiais cada vez mais resistentes.

TEMPOS ANTIGOS pedra, tijolo burro e madeira; Revestimento das paredes aplicao de cal. ACTUALIDADE tijolo furado, beto, ferro, o ao, o vidro , revestimentos cermicos.

Garantem habitaes mais estveis e com maior conforto.

OUTRAS TCNICAS MAIS COMUNS:

Canalizaes em PEX (polietileno reticulado) facilidade de poderem


atravessar lajes e facilidade de substituio em caso de rotura.

Tintas anti-fngicas garantem o no aparecimento de bolores.

Isolamento acstico e trmico recorrendo a paredes duplas com


aplicao de wallmate e isolamento dos tectos com uso de roofmate (placas rgidas de espuma de poliestireno extrudido com estrutura de

clula fechada) evitam as grandes amplitudes trmicas e garantem o


no atravessamento de sons de casa para casa, permitindo melhorar o conforto dos habitantes e poupar energia gasta com ar condicionado ou

aquecedores.

A exposio solar das habitaes, entre outros aspectos, tambm permite alcanar ganhos em termos de poupana energtica e

ambiental .

OUTRA FORMA DE MELHORAR O CONFORTO:

Garantir uma boa exposio solar das habitaes.

Pases sul da Europa orientar a casa para Norte, o que vai evitar a

necessidade de refrigerao;

Pases do norte da Europa orientar a casa para sul, aproveitando a

iluminao e o aquecimento do sol de forma mais rentvel, garantindo


menos custos com o aquecimento.

MANUTENO DE EDIFCIOS ANTIGOS:

Problemtica importante nos centros histricos das cidades mais

antigas;

Tcnica muitas vezes consiste em conservar a fachada que posteriormente aglutinada ao novo edifcio que se constri de raiz.

SEGURANA SSMICA:

Edifcios recentes existem tcnicas que visam garantir a resistncia (sismos) e o conforto das mesmas.

Antes de construir devemos analisar a natureza do terreno e a carta de


risco ssmico.

Em Portugal existe legislao prpria que obriga observncia de normas


de construo anti-ssmica devido ao elevado risco que o nosso pas apresenta em especial o Algarve, regio de Lisboa e Vale do Tejo.

Deve-se garantir a utilizao de tcnicas de construo e materiais que garantam a resistncia dos edifcios.

QUANTO AO CONFORTO:

Edifcios mais recentes: Utiliza-se pavimento radiante (cho aquecido); Aspirao central.

ESTTICA:
parte da fsica que estuda corpos em equilbrio, como por exemplo, pontes, edifcios, torres, etc.

Se observarmos um prdio notamos que est em equilbrio esttico, ou seja, est parado em relao ao solo.

Do ponto de vista fsico o que garante isto? Quais so as foras que agem sobre o prdio? Peso massa da estrutura sofrendo a aco da gravidade; Normal reaco que o cho realiza sobre a estrutura do prdio.

Para o corpo estar em equilbrio as duas foras devem ser iguais. J que se uma fosse maior que a outra, o prdio estaria subindo ou afundando (anlise superficial).

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