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    Reabilitação Cardíaca Fase III

    Enviado por

    Cecilia Melo
    O documento descreve os protocolos e diretrizes para a fase III da reabilitação cardíaca, incluindo prescrição de exercícios, avaliação de riscos, contraindicações e etapas de treinamento como aquecimento, condicionamento e desaquecimento.

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    Reabilitao Cardaca Fase III

    Faculdade Social da Bahia Estgio de Fisioterapia em Cardiorrespiratria I Preceptoria: Yuri Tappareli Discentes: Cecilia Melo, Jaqueline Lima e Kelvin Lima

    Fases da Reabilitao Cardaca


    Fase I Ainda dentro da unidade coronariana Fase II Enfermaria Hospitalar Fase III Ambiente fora do hospital (ambulatrios ou clnicas) Fase IV Priorizao da automonitorizao e autocuidado, com exerccios regulares e manuteno dos ganhos obtidos das fases anteriores.

    Prescrio do treinamento atravs da Frequncia Cardaca (FC)


    Frmula de Karvonen FCT: FC repouso+ x(0,6 a 0,8)%(FC max-FC repouso) FC mxima = 220 idade

    Prescrio de treinamento atravs dos MET


    A taxa em repouso equivale a aproximadamente 3,5ml (kg.min)-.
    1 MET = 3,5ml (kg.min)-
    1 MET = 3,5ml (kg.min)- X = 35ml (kg.min)- X = 35 x 1 = 10 METs 3,5

    Estratificao dos Riscos

    Protocolos de Reabilitao Fase III : POPULAO ALVO


    Ps- IAM; Ps RM; Ps Angioplastia ; Pacientes coronarianos portadores ou no de isquemia residual do miocrdio; Disfuno ventricular esquerda; Arritmias controladas.
    (Arq. Bras. Cardiol. 69 (4) 1997; Tc. Treinam. Reabil. Cardiac. 2001)

    Protocolos de Reabilitao Fase III : POPULAO ALVO


    Cardiopatia no isqumica ; Problemas pulmonares simultneos ; Implante de marca-passo; Reparo ou recolocao valvares; Transplante de corao; Idosos; Outras patologias : HAS, DVP, DM
    (Tc. Treinam. Reabil. Cardiac. 2001)

    Contra Indicaes
    - Angina Instvel - PAS em repouso >180 mmHg e/ou PAD >110 mmHg - Queda ortosttica da PA > 20 mmHg com sintomas - Tromboembolismo e embolismo recentes - Pericardite em atividade -Arritmias no controladas - IC descompensada - Bloqueio AV de 2 Grau e sem marcapasso - TEP - ECG com desnvel de ST > 2mm
    (Arq. Bras. Cardiol. 83 (4) 2004)

    Avaliao Fisioteraputica
    Medidas Antropomtricas Peso, Altura, IMC, circunferncia abdominal e quadril Estilo de Vida : Programas complementares e exerccios fora do ambiente ambulatorial Limitaes Musculoesquelticas: Deve ser sempre avaliados antes da prescrio do exerccio podem ter grande influencia no tratamento - Postura; - Flexibilidade; - Equilibrio e coordenao;

    Prescrio de Exerccio
    Tipo de exerccio

    Motivao e Progresso

    Intensidade

    Frequncia

    Durao

    PRESCRIO DE EXERCCIO : PROTOCOLOS


    Classificao da intensidade
    Leve Moderado
    50-60% do VO2 max
    60- 75 VO2 max > 12 escala de BORG 12 a 13 escala de BORG

    Intensa

    75-90% VO2max

    14 a 16 escala de BORG

    American Heart Assoc. (1995)

    Prescrio do exerccio

    Escala de BORG

    Prescrio de Exerccio: protocolos sem presena de isquemia


    Intensidade Durao Frequncia

    American Heart Association (1995)

    50 a 80% do VO2mx 50 a 75% FC reserva inicialmente: 50 a 60% VO2 mx 60% VO2 mx 30 a 60 3 a 5x/semana 72% FC mx

    Inicialmente com 20 minutos

    3 vezes por semana

    Consenso Nacional de Reabilitao Cardiovascular (Arq. Bras. Cardiol. 69 (4), 1997)

    30 a 60 minutos

    3 a 5 vezes pro semana

    Prescrio de Exerccio: protocolos com presena de isquemia


    Intensidade American Heart Association (1995) Durao Frequncia 3 vezes por semana 50 a 80% do Inicialmente com VO2mx 20 minutos 50 a 75% FC reserva inicialmente: 50 a 60% VO2 mx
    50% a 70% VO2 mx 70-85% FC limiar de isquemia Subtrao de 10 bpm FC no limiar de Isquemia Inicialmente com 30 minutos

    Consenso Nacional de Reabilitao Cardiovascular (Arq. Bras. Cardiol. 69 (4), 1997)

    3 vezes por semana

    Etapas de Treino: Aquecimento


    Durao de 5- 10min Objetivo de preparar os sistemas musculo-esqueletico e cardiorrespiratrio para a fase de condicionamento Exerccio de alongamento, caminhada tranquila. Exerccios aerbico dinmico e de coordenao associado a exerccio respiratrio
    PA e FC no inicio FC deve ficar em torno de 20 bpm. ao final afere a FC do paciente

    Kisner, 2005

    Etapa de Treino: Condicionamento


    MODO
    CONTNUO

    INTERVALO
    NO TEM

    CARACTERSTICAS
    Exerccios mantidos, progressivo de 20 pode ser prolongada at 60 min. Intervalo para alvio, exige menos que o contnuo, alta intensidade intervalos curtos e longos Combinao de exerccios, voltando sempre para o inicio da serie. Mesmos acima ,porem com intervalos variveis de 1:1 at 1:5 entre cada srie

    TIPOS
    Caminhada na esteira, bicicleta, cama elstica ...

    MAIS EFETIVO PARA:


    Treino para resistncia a fadiga

    INTERVALADO

    1:1 A 1:5

    Intervalos longos: subir escadas. Intervalos curtos: caminhadas. * Exerccios com carga Treino com obstculos, superfcies instveis

    Treino para potncia

    CIRCUITO

    NO TEM

    Melhora a fora e resistncia, trabalha equilbrio e propriocepo. Mais potncia ,porem tambm trabalha equilbrio e propriocepo.

    CIRCUITO INTERVALADO

    Treino com obstculos superfcies instveis

    Etapa de Treino: Condicionamento


    Durao de 20 -60 minutos a depender do protocolo e intensidade ESTEIRA , BICICLETA, HIDROTERAPIA , ESCADAS, corrida leve , CIRCUITO ATIVIDADES com 8 METS

    Desaquecimento
    Durao de 5- 10 minutos Objetivo: desacelerar, diminuir os batimentos, prevenir acumulo de sangue em MMII, evita lipotmia, previne isquemias. So preconizados exerccios como Alongamentos e Relaxamento

    Referncias
    FLETCHER, G. F. et al; A Declarao para Profissionais de Sade, da Associao Americana do Corao; American Hart Association, 1995. Acessado em: 10\05\2013. Disponvel em: http://circ.ahajournals.org/content/91/2/580.full Arq. Bras. Cardiol. 69 (4) 1997; Tc. Treinam. Reabil. Cardiac. 2001. Consenso Nacional deReabilitao cardiovascular (Arq. Bras. Cardiol. 69 (4), 1997) KISNER, C. A; Exerccios Teraputicos: Fundamentos e Tcnicas, 4 edio, pp. 149-170, Barueri SP, Manole, 2005.

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