O Juízo Moral Da Criança

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O Juzo moral da criana Jean Piaget

Anomia Heteronomia Autonomia

Piaget verificou dois nveis no que se refere a construo da regra: prtica de regras e conscincia da regra.

Prtica de regras: 1 estgio motor e individual ( 0 a 2 anos): manipula-se objetos de acordo coma vontade e dos hbitos motores. 2 estgio egocentrismo (2 a 6 anos): seguem o exemplo dos mais velhos das regras, mas no se preocupam em ganhar ou perder. As crianas jogam com outras mas cada uma por si. As regras so impostas de fora. 3 estgio cooperao (7 a 12 anos): cada criana tem uma verso prpria da regra e sentem necessidade em ganhar. Surge a necessidade de regulamentar as partidas, vencer os adversrios. 4 estgio codificao das regras (a partir dos 12 anos): marcado pela conscincia coletiva das regras e pela sua generalizao. Os jogadores se preocupam com cdigos, nasce o interesse em formular as regras.

Conscincia da regra: 1 estgio individual: a criana faz a regra de acordo com seus hbitos motores e no obrigatria. 2 estgio: a regra sagrada, verdade absoluta, imutvel, no pode ser alterada. As crianas querem jogar de acordo com regras exteriores. Sentimento de coao pelo maior, a obedincia cega, no h questionamentos. 3 estgio conscincia da regra: a regra imposta pelo sentimento do grupo, so permitidas alteraes de acordo com o grupo. 4 estgio a partir dos 11 ou 12 anos: regula-se as regras e concorda-se com elas.

Na conscincia de regra existem trs regras: 1- Regra motora: oriundas dos hbitos motores. Ocorre independente da relao social, marcada pelo sentimento de repetio e pela ritualizao dos esquemas de adaptao motora. 2- Regra coercitiva: a regra imitada sendo obrigatria e observada pelo meio social, respeito a autoridade. Relacionada com o respeito unilateral. 3- Regra racional: Relacionada com o respeito mtuo. A criana discute, pensa, reflete sobre as regras e busca solues.

Existem dois tipos de pensamento moral: (coao e cooperao) 1- Pensamento moral efetivo: construdo aos poucos que se faz na experincia de cada sujeito. Provoca uma reflexo sobre os atos. 2- Pensamento moral terico: no passa pela reflexo, no tem mudana no comportamento. Realismo moral: 1- Dever heternomo, obedincia cega aos adultos. 2- As crianas seguem as regras ao p da letra, no sendo capazes de fazer abstraes. 3- Apresenta o julgamento do ato pelo dano material que este causou e no pela inteno de quem provocou. A mentira mais grave aquela que se afasta da realidade.

Tipos de justia: 1- Justia imanente: as crianas associam o erro que cometem as sanes que recebem, a sano automtica mesmo no tendo nada a ver com o ato. 2- Justia retributiva: apresenta a punio como uma conseqncia natural do ato. Existem dois tipos de sanes: expiatria e reciprocidade. Sano expiatria: no admite relao entre o ato e o castigo, a punio mais justa severa. Sano reciprocidade: age por fazer compreender as conseqncias dos atos.

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