Hanseníase
Hanseníase
Hanseníase
Hansenase
Mycobacterium leprae; Pele, vias areas superiores, sistema nervoso perifrico e os olhos; Caractersticas tpicas: falta de produo de mielina, leses nervosas, perda
sensorial e desfigurao;
Baixa patogenicidade;
BT, BB eBL
Fonte: 2.bp.blogspot.com/JPG
Hansenase
Mycobacterium leprae;
celular
(protenas,
glicolipdeos
fenlicos,
peptdeoglicano,
arabinogalactano e c. mictico);
Habitat: o homem e o tatu (Dasypus novemcinctus);
Hansenase
o No mundo: 249.007 novos casos so diagnosticados (OMS, 2008). o No Brasil: 47.000 casos novos so detectados a cada ano, sendo 8% deles em menores de 15 anos.
Diagnstico
Diagnstico clnico
Ateno: Em crianas, o diagnstico da hansenase exige exame criterioso, diante da dificuldade de aplicao e interpretao dos testes de sensibilidade. Nesse caso,
Diagnstico
Diagnstico clnico Sinais e sintomas dermatolgicos: Sinais e sintomas neurolgicos: Manchas esbranquiadas ou Dor e/ou espessamento dos nervos avermelhadas; perifricos; Ppulas; Diminuio e/ou perda de Infiltraes; sensibilidade nas reas inervadas por Tubrculos; esses Ndulos; nervos, principalmente nos olhos, nas mos e nos ps. Edema de mos e ps; Diminuio e/ou perda de fora nos Febre e artralgia; msculos inervados por esses nervos, Entupimento, feridas e ressecamento principalmente nas plpebras e nos do nariz; membros superiores e inferiores. Ndulos eritematosos dolorosos; Mal estar geral; Ressecamento dos olhos.
Diagnstico
Diagnstico laboratorial
Diagnstico laboratorial
Diagnstico laboratorial
Figura 7. Pregueamento do stio de coleta (isquemia) e inciso para coleta do material. Fonte: Normas Tcnicas e procedimentos para o Exame Baciloscpico em Hansenase MS 1989.
Diagnstico laboratorial
4. Fixao:
Diagnstico laboratorial
Unidade laboratorial
ETAPAS: 1. Registro. 2. Colorao do esfregao (Mtodo de Ziehl-Neelsen a Frio). 3. Exame baciloscpico (anlise em microscpio) fig. 8 e 9.
Diagnstico laboratorial
4. ndice morfolgico: A descrio morfolgica dos bacilos de especial importncia nos casos de suspeita de recidiva e resistncia medicamentosa.
Bacilos ntegros
Globia
Fragmentados
Bacilo isolado
Granulosos
Figura 10. Mycobacterium leprae visto em globia e isolados. (Ziehl-Neelsen 100x). Fonte: Centro de Referncia Dona Libnia CE.
Figura 11. Diagrama representativo das diferentes formas do M. leprae. Fonte: D.L. Leiker e A.C. McDougall Guia Tcnico Baciloscopia da Hansenase 1987.
Exame baciloscpico
5. Liberao do resultado: Escala Logartmica de Ridley (0) Ausncia de bacilos em 100 campos examinados. (1+) Presena de 1 a 10 bacilos, em 100 campos examinados. (2+) Presena de 1 a 10 bacilos, em cada 10 campos examinados. (3+) Presena de 1 a 10 bacilos, em mdia, em cada campo examinado. (4+) Presena de 10 a 100 bacilos, em mdia, em cada campo examinado. (5+) Presena de 100 a 1.000 bacilos, em mdia, em cada campo examinado. (6+) Presena de mais de 1.000 bacilos, em mdia, em cada campo examinado.
Diagnstico
Exame Imunolgico Reao de Mitsuda:
Reao Negativa: Ausncia de qualquer sinal no ponto de inoculao ou presena de ppula ou ndulo inferior a 5 mm de dimetro. Reao Positiva: Presena de ppula ou ndulo, igual ou superior a 5 mm ou presena de ulcerao.
Diagnstico
Exame histolgico Dvida no diagnstico ou na classificao; Bipsia de pele ou nervo em casos especiais;
Figura 12. Exame histopatolgico-Lngua: Granuloma macrofgico sub-epitelial (HE 400x). Fonte: A mucosa oral na hansenase: um estudo clnico e histopatolgico.
Figura 13. Exame histopatolgico-Lngua: Bacilos lcool-cidoresistentes no nervo (ZN, 1000x). Fonte: A mucosa oral na hansenase: um estudo clnico e histopatolgico.
Tratamento
Rifampicina, Dapsona e Clofazimina, com administrao associada. Evita a resistncia medicamentosa do bacilo. Criana ajustada de acordo com a idade e peso. Intolerncia esquemas alternativos
A classificao do doente fundamental para se selecionar o esquema de tratamento adequado ao seu caso.
Efeitos colaterais dos medicamentos Tratamento PQT/OMS raramente precisa ser interrompido em virtude de efeitos colaterais. E. Colaterais Rifampicina Dapsona Clofamizina
Cutneos
Gastrointestinais
Hepticos
Hematopoticos
Anemia Hemoltica
Trombocitopenia , prpura.
Eosinofilia, nefrite interticial. tremores, febre, nuseas, cefaleia, s vezes choque.
Reao tipo 1 ou reao reversa (RR) Iniciar prednisona na dose de 1 a 2 mg/kg/dia. Manter a PQT caso o paciente estiver em tratamento. Reao Tipo 2 ou eritema nodoso hansnico (ENH)
A talidomida a droga de escolha na dose de 100 a 400mg/dia. Esquema teraputico alternativo utilizar a pentoxifilina, 1.200mg/dia, dividida em doses de 400mg de 8/8 horas, associada ou no ao corticide.
Medidas de Controle
Diagnstico precoce dos casos
Preveno
Educao em Sade
Referncias ABREU, M.A. M. M. DE., et al. A mucosa oral na hansenase: um estudo clnico e histopatolgico. Artigo Original. v. 72. ed. 3, 2006. Disponvel em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/gve_7ed_web_atual_hanseniase. pdf>. Acesso em: <14 de fevereiro de 2013>. Ministrio da Sade. Guia para o Controle da Hansenase. Braslia, 2002. Disponvel em: <Disponvel em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/gve_7ed_web_atual_hanseniase. pdf>. Acesso em: <14 de fevereiro de 2013>. Ministrio da Sade. Guia de procedimentos tcnicos Baciloscopia em Hansenase. Braslia, 2010. Disponvel em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_hanseniase_10_0039_m_fi nal.pdf >. Acesso em: <14 de fevereiro de 2013>.
Upload.wikimedia.org// Disponvel em: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/da/Mycobacterium_le prae.jpeg/220px-Mycobacterium_leprae.jpeg. Acesso em:< 20/02/2013>. SOUZA, CS. Hansenase: formas clnicas e diagnstico diferencial. Medicina. Ribeiro Preto, v. 30. p. 325-334, 1997.