Livro - Manual de Cuidado Do Idoso - Santos
Livro - Manual de Cuidado Do Idoso - Santos
Livro - Manual de Cuidado Do Idoso - Santos
Este manual um documento importante para a sociedade. Os cuidados e as aes em prol da pessoa idosa tem sido uma das prioridades desta Administrao. Mais do que uma atitude benevolente, a ateno vida do idoso um ato de amor, respeito e gratido queles que nos proporcionaram a base das nossas vidas. So pessoas que nos deram suporte e que, nesta fase da vida, precisam de ns, no s afetivamente, mas nas situaes prticas do dia a dia. Neste sentido, a Secretaria Municipal de Sade (SMS) elaborou esta cartilha. O contedo basicamente composto por normas e dicas eficazes, elaboradas por um grupo de tcnicos - do Programa Sade do Idoso, da SMS altamente especializados nesta questo. Um trabalho que est inserido na poltica da Prefeitura para a Terceira Idade. Um universo de aes que englobam palestras educativas em relao melhor qualidade de vida, dinmicas de grupo e incentivo s atividades fsicas. Muitas destas aes realizadas em parceria entre SMS e Secretaria de Ao Comunitria e Cidadania (Seac), por meio dos Centros de Convivncia (Cecons), alm de programas desenvolvidos em conjunto com a Secretaria Municipal de Esportes (Semes) e outros setores da Administrao Municipal. O Manual do Cuidador do Idoso, feito dentro do esprito de valorizao deste grupo da sociedade, vai direto ao ponto, enumerando as aes eficazes prtica e ao convvio entre a pessoa idosa e seu cuidador. um texto claro, sem rodeios, cujo objetivo proporcionar mais qualidade a vida dos nossos idosos e, consequentemente, daqueles que os cercam. Beto Mansur Prefeito Municipal de Santos
Essa preocupao em preparar cuidadores de pessoas idosas nasceu, sem dvida nenhuma, de uma realidade incontestvel. Santos j abriga um nmero significativo de idosos quase o dobro em relao mdia do Estado. E projeo divulgada neste ms, pelo IBGE estima que a queda da fecundidade e da mortalidade infantil em todo o Pas j proporciona esperana de vida no prximo ano de 71,88 anos no Brasil e de 81,29 em 2050, contra 62,60 em 1980. Crianas at 14 anos e idosos ficaro empatados - cada segmento com 18% da populao em 2050. Pessoas com mais de 80 anos tambm sero em nmero cada vez maior. Em 1980 eles eram 600 mil no Pas, atingiram 1,8 milho em 2000 e sero 13,7 milhes em 2.050. A taxa atual de crescimento de 1,8% ao ano. Essa clareza em traar os rumos de polticas voltadas a populao idosa est presente no planejamento da Secretaria Municipal de Sade. E sinaliza o respeito que temos fatia da populao que deu sua enorme contribuio para o crescimento do Pas.
PREMBULO
O auto cuidado ou cuidar de si representa a essncia da existncia humana. Todavia, cuidar do outro representa a essncia da cidadania, do desprendimento, da doao, do amor como diz o mandamento bblico: Ama o prximo como a ti mesmo. O idoso, por sua longa vivncia, experincia e ensinamentos, um dia, cansado, com poucas foras, incapaz de se cuidar, necessitar do desprendimento, do amparo, da ajuda do outro, que o cuidador. O que ser cuidador? Cuidador um ser humano de qualidades especiais, expressas pelo forte trao de amor humanidade, de solidariedade e de doao. Costuma doar-se ou voluntariar-se para as reas de sua vocao ou inclinao. Seus prstimos tm sempre um cunho de ajuda e apoio humanos, com relaes afetivas e compromissos positivos. E quem o cuidador do idoso? a pessoa capacitada para auxiliar o idoso o qual apresenta limitaes para realizar as atividades e tarefas da vida quotidiana, fazendo elo entre o idoso, a famlia e servios de sade ou da comunidade. Com a inteno de informar, orientar e instruir os cuidadores, a Secretaria Municipal de Sade de Santos elaborou, dentro do Programa Sade do Idoso, Cursos de Cuidadores da Pessoa Idosa e apresenta nesta data o Manual de Cuidadores do Idoso.
NDICE
A RELAO: IDOSO-CUIDADOR..............................................................................09 CUIDADOS COM A NUTRIO NO IDOSO............................................................13 ALTERAES NA COMUNICAO......................................................................16 CUIDADOS NO MANUSEIO DOS MEDICAMENTOS NO IDOSO.............................19 NOES DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA O CUIDADOR DO IDOSO...........................................................................................................23 PRIMEIROS SOCORROS NA PESSOA IDOSA......................................................29 PARADA CARDIO-RESPIRATRIA.......................................................................33 PREVENO DE QUEDAS..................................................................................37 ATIVIDADE FSICA NO IDOSO..............................................................................39 PROBLEMAS DE MEMRIA, DEPRESSO, DEMNCIA......................................42 ESPIRITUALIDADE NA TERCEIRA IDADE.............................................................46 CUIDANDO DO CUIDADOR...................................................................................48 REFERNCIAS....................................................................................................50 COLABORADORES.............................................................................................52
A RELAO IDOSO-CUIDADOR
1. Como se caracteriza o envelhecimento? O envelhecimento um processo de diminuio progressiva de habilidades motoras, sensitivas e de conhecimento. Isto pode levar a: apego aos prprios valores; dificuldade de aceitar o novo; supervalorizao da prpria histria de vida; conflitos com a realidade atual. 2. O que ocorre com a pessoa, no aspecto emocional, no processo de envelhecimento? As mudanas mais encontradas so: Labilidade afetiva Depresso Mudana rpida de humor, exploso diante de estmulos insignificantes. Prostrao, alterao do apetite e do sono, autoestima baixa, falta de interesse pelo que se passa sua volta, irritabilidade, forte sentimento de culpa. Diminuio da capacidade em se adaptar realidade e a frustraes, tendo como conseqncia queixas freqentes.
Comportamento de queixa
3. Quais as reaes mais comuns no idoso que adoece e se torna dependente? Nestas situaes, o idoso apresenta vrias reaes:
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O que ocorre? Acha que est incomodando e os problemas da famlia so devidos sua doena.
Como proceder? Evite fazer queixas em sua presena. Reforce os aspectos saudveis de sua personalidade. Reforce suas habilidades e estabelea limites. Consulte um mdico. Procure mant-lo ciente de seus exageros e suas conseqncias. No havendo melhora, consulte um mdico Estabelea limites. Mantenha o idoso em atividade. Garanta que ele no est sozinho
Primitivizao Comportamento de da personalidade mimo e resistncia em assumir sua parte no tratamento. Depresso Irritabilidade e agressividade Pode ser patolgica ou reativa. Como no consegue lidar com as perdas impostas pela doena, atacam (verbal ou fisicamente). No aceita que os demais se divirtam, trabalhem e se inter-relacionem. Supervalorizam sua impotncia e solicitam demais do cuidador
Inveja e cime
4. Como proceder quando o idoso-dependente solicita demais do cuidador? Quando o idoso solicita sua presena a todo instante, sem uma necessidade clara, interessante que o cuidador procure aumentar o tempo de espera a cada solicitao, de forma progressiva e contnua (por exemplo, 5 minutos por dia); assim, a pessoa dependente precisar suportar perodos cada vez mais longos entre seu pedido e a resposta e o aumento de sua ansiedade. 5. Como manter uma qualidade de vida em meio a uma doena incapacitante?
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Voc, cuidador, deve: procurar estimular o contato social (visitas e telefonemas); manter o idoso doente inteirado de tudo o que se passa no dia-a-dia da famlia; levar para banhos de sol (diminuem os sinais de depresso); se, pessoa incapacitada de andar, deix-la parte do tempo na sala, local onde ocorre maior circulao dos membros da famlia, diminuindo o sentimento de solido; manter a pessoa asseada e confortvel; estimular atividades de lazer e ocupacionais. ORIENTAES AO CUIDADOR SOBRE O PACIENTE No descarregue seu estresse no paciente! Reconhea e no ultrapasse seus limites! Respeite a dor do paciente. Ela subjetiva e pode ser um importante sinal. Estabelea limites com o paciente. Observe se a tristeza do paciente assume ares de prostrao e interfere em sua disposio. Avise o mdico. Use o senso de humor; ria com o paciente; ria da vida, sempre com respeito. Procure proporcionar bem-estar e satisfao com a vida. Varie os estmulos; saia com o paciente; veja filmes, oua msicas, notcias, etc. Mantenha o idoso integrado ao mundo.
ORIENTAES AO CUIDADOR SOBRE O CUIDADOR Estabelea um tempo para si. Evite assumir todos os cuidados. Divida atribuies. Cuide-se de verdade! V ao mdico. Mantenha-se saudvel fsica e emocionalmente. No hesite em pedir ajuda se algo no estiver bem.
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Grupos de alimentos
Fontes
Leite, carnes, oPreservar a musvos, feijo, lentilha, culatura e o sistesoja, ervilha, etc. ma imunolgico, ajudar na cicatrizao de feridas e escaras. Azeite de oliva, leos de milho, canola, girassol, soja. Oferecer calorias e energia. No oferecer gorduras saturadas, principalmente frituras, evitando aumento de colesterol, prevenindo contra derrame cerebral e infarto do miocrdio.
Gorduras insaturadas
Hortalias e frutas.
Oferecer vitaminas e sais minerais. Para aumentar a absoro do ferro, oferecer suco de frutas ctricas (vitamina c) junto s refeies Oferea 3 pores por dia.
Carnes de vaca, Preveno e tratade aves, peixes, mento de anemia. fgado, midos, feijo, lentilha, soja, ervilha, gro de bico, verduras escuras (espinafre, couve), etc. Leite, iogurte, queijos. Exposio diria ao sol fraco. Evitar osteoporose. Evitar osteoporose.
Clcio Vitamina D
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4. E se o idoso apresentar algum distrbio intestinal? Na presena de diarria: trocar o leite de vaca por leite ou suco de soja; evitar fibras; oferecer polpa de ma, banana-ma, bastante gua, gua de coco ou sucos bem diludos. Na presena de priso de ventre: oferecer alimentos ricos em fibras como verduras cruas (alface, almeiro, agrio), frutas cruas (laranja com bagao, mamo, ameixa seca, uva passa), legumes (abobrinha, quiabo, abbora) e alimentos integrais (po integral, arroz, aveia, farelo e germe de trigo). 5. E quando o idoso precisa alimentar-se por sonda? O cuidador deve: administrar a dieta pela sonda gstrica, de forma lenta, colocando o idoso em posio sentada ou semi-sentada; lavar a sonda aps a dieta, com 20 ml de gua filtrada; observar se ocorre tosse excessiva ou diarria (comum nas primeiras 24 horas) persistente; nestes casos comunicar o mdico.
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ALTERAES NA COMUNICAO
1. Por que a audio no idoso importante? Porque possibilita a participao social (conversar, danar, assistir TV, etc.) e ajuda em sua proteo (ouvir buzinas, roncos dos automveis, chiado da fritura dos alimentos, etc.) e permite direcionar-se no espao. 2. Como o cuidador pode perceber que o idoso est perdendo a audio? O cuidador dever estar atento se o idoso: est aumentando muito o volume da TV, rdio, etc; pede para repetir vrias vezes o que se fala; aparenta distrao em reunies e se isola por isso; acidenta-se com mais freqncia nos afazeres domsticos. 3 - O que fazer quando voc observar algumas destas situaes? Procure marcar consulta com um otorrinolaringologista que avaliar e encaminhar, se necessrio, a um fonoaudilogo. 4. Quanto voz, quais os cuidados que se deve ter com a pessoa idosa? Procure seguir as seguintes orientaes: oriente o idoso a no pigarrear; isto irrita as pregas vocais; d bastante gua para beber, de preferncia, sem gelo; d sucos de frutas ctricas para melhorar os pigarros; no d chocolates e leite em excesso; oriente o idoso a fazer exerccios de bocejo; d ma para comer; ela ajuda a promover a limpeza da parte interna da boca;
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no d pastilhas e solues caseiras (gengibre, gargarejo, etc) para aliviar o pigarro; procure evitar expor o idoso a variaes bruscas de temperatura; saiba que parar de fumar uma atitude urgente; saiba ainda que existem remdios (como alguns usados para controlar a presso arterial) que provocam pigarro e tosse seca. Consulte o mdico antes de tomar qualquer atitude; lembre-se: se rouquido durar mais de 15 dias, leve o idoso ao mdico. 5. Por que o idoso se engasga com facilidade? O prprio envelhecimento facilita o aparecimento de engasgos; porm, o cuidador deve observar se existem: falhas dentrias; dentaduras mal adaptadas; regurgitao gastro-esofgica, isto , se o alimento retorna do estmago para a garganta. 6. E quais os cuidados que o idoso deve receber do cuidador? O cuidador deve: providenciar a correo das falhas dentrias e adequao das prteses; dar alimentos mais consistentes pois a mastigao um excelente exerccio; nos casos de haver regurgitao do alimento, procurar o mdico. 7. O que aconselhvel para o idoso manter uma boa fala? O cuidador deve: evitar o isolamento do idoso, solicitando-o o mximo possvel; estimular o idoso a ler em voz alta, comentar artigos de jornais, revistas, noticirios, etc; levar o idoso a participar de eventos sociais, aniversrios, celebraes religiosas, etc.
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Lembre-se: o idoso aquele que j ouviu muito; enxergou longe; falou e aconselhou a todos. O cuidador aquele que deve ajudar a preservar os meios de comunicao do idoso, o mais saudvel possvel, com pacincia, dedicao e carinho
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4. E os colrios, como devem ser administrados? Para os medicamentos a serem aplicados nos olhos deve-se: inicialmente, lavar as mos; aquecer o produto nas mos; instilar nos olhos o nmero de gotas indicado; no encostar o bico do frasco nos olhos; observar o prazo de validade, depois de aberto, dado pelo fabricante (se o fabricante no der o prazo de validade, no usar mais do que 7 dias). 5. Como administrar os medicamentos para os ouvidos? Ao instilar o medicamento no ouvido, deve-se: inicialmente, lavar as mos; deitar a cabea para o lado oposto ao ouvido a ser tratado; instilar as gotas recomendadas sem encostar o conta-gotas na orelha; no utilizar, aps aberto, no prazo superior a 15 dias; no colocar algodo seco para tampar; ele pode absorver o medicamento. 6. Como proceder com os medicamentos para uso nasal? O cuidador deve seguir as seguintes orientaes: inicialmente, lavar as mos; pedir ao idoso para que assoe o nariz; estender a cabea para trs e manter por um minuto aps aplicar o medicamento;
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instilar nas narinas, o nmero de gotas indicado; se o idoso sentir o gosto do remdio na boca, isto normal; no abuse do uso destes produtos; depois de aberto, o medicamento no deve ser utilizado aps 15 dias. 7. E os produtos dermatolgicos, como aplic-los? Estes medicamentos so aplicados sobre a pele e seguem as seguintes observaes: lavar a regio onde ser aplicado o produto; usar cotonete ou palito de sorvete para aplicar os cremes ou pomadas; se voc sentir cheiro cido, o produto deve ser desprezado; 8. Como devem ser aplicados supositrios? A utilizao via retal de supositrios deve seguir as seguintes instrues: inicialmente, lavar as mos ; retirar o supositrio do invlucro; com a pessoa deitada de lado, introduzir o medicamento no nus; juntar as ndegas por alguns instantes; se o supositrio sair inteiro, deve-se colocar outro; se o supositrio estiver amolecido, pode-se coloc-lo na geladeira. Cuidador, preste ateno! no administre medicamentos por sua conta; no receite medicamentos para terceiros; no use indicaes de vizinhos ou amigos; se observar algum sintoma ou sinal diferente no idoso, comunique o mdico; Quando for consultar o mdico: leve sempre a ltima receita ou as caixas dos remdios que o idoso
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toma; no confie na memria; pergunte se pode dar os remdios juntos, no mesmo horrio, se pode mistur-los; na grande maioria das vezes, pode sim; informe se notar que algum medicamento est provocando efeito colateral; se o idoso no capaz de entender a receita que est tomando, no o deixe tomar o remdio por conta prpria; o cuidador deve sempre guardar os medicamentos e d-los nas doses e horrios certos.
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ao iniciar o banho, dependendo do grau de autonomia do idoso, deve-se pedir que v se despindo. As ordens devem ser bem claras: Vamos tirar suas roupas, Entre no box, Passe o sabonete nas axilas; todas as ordens bem executadas devem ser acompanhadas de elogios; aps o banho, o cuidador deve oferecer a toalha, e pedir ao idoso que se seque, supervisionando principalmente entre os dedos dos ps e nas dobras do corpo. Depois, oferecer roupas limpas, pea por pea, explicando onde colocar (a camisa, as meias...) e ajudando-o se for necessrio; o banho tambm um timo momento para realizar uma reviso sistemtica da pele, unhas e cabelos, observando assim alguma leso escondida, rachadura na pele ou nos ps, hematomas ou algum outro trauma, escaras que esto iniciando, micoses, etc; as unhas devem ser cortadas semanalmente; o cuidado com a cavidade oral (boca) importante. A limpeza de prteses (dentaduras) ou mesmo dentes naturais, bem como as gengivas, devem ser rigorosamente observados, principalmente aps as refeies; os cabelos devem ser lavados regularmente e revisados em busca de parasitas. Os cortes do cabelo e da barba devem ser feitos periodicamente; quando o idoso no quiser fazer a sua higiene e nem deixar o cuidador fazlo, voc deve manter postura determinada, evitando a confrontao e a discusso, conduzindo com firmeza, passo a passo, a execuo de toda a tarefa.
MUDANA DE DECBITO
3. Como fazer as mudanas de decbito? Decbito lateral O cuidador deve: posicionar-se do lado para o qual se quer virar o idoso; aproximar o paciente para a beira oposta da cama; vir-lo para o seu lado, com movimentos firmes e suaves; apoiar as costas do idoso com travesseiro ou rolo de cobertor; colocar travesseiro sob a cabea e pescoo;
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posicionar travesseiro entre as pernas e dobrar o membro inferior que est por cima; manter fletido o membro superior que est em contato com o colcho. Decbito dorsal O cuidador deve: colocar o travesseiro sob a cabea e pescoo; posicionar rolo de lenol embaixo dos joelhos e das pernas deixando os calcanhares livres; colocar aro de borracha na regio sacra; colocar suporte na regio plantar; assegurar que os membros inferiores estejam alinhados; apoiar os braos sobre travesseiros com os cotovelos levemente flexionados.
ARRUMAO DA CAMA
4. O que o cuidador deve observar quanto arrumao da cama? Os pontos principais so: abrir portas e janelas antes de iniciar o trabalho; utilizar lenis limpos, secos, sem pregas e sem rugas; no deixar migalhas de po, fios de cabelos, etc, nos lenis a serem reusados; limpar o colcho, quando necessrio, e deixar o estrado na posio horizontal; observar o estado de conservao do colcho, travesseiros e impermevel; no arrastar as roupas de cama no cho, nem sacudi-las; no alisar as roupas de cama, mas ajeit-las pelas pontas.
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Lembre-se: agitao pode ser um sinal de que o idoso quer urinar ou evacuar; se j usa fralda, pode ser necessrio troc-la; evitar o estresse no idoso, manter hbitos alimentares regulares, ingesto suficiente de fibras e lquidos e exerccios dirios so fatores que ajudam no controle das eliminaes intestinais e urinrias; o uso de medicamentos (tranqilizantes, compostos com ferro, diurticos, etc) pode ser a causa das alteraes dos hbitos intestinal e urinrio; pergunte sempre ao mdico.
Lembre-se: problemas de sono no idoso podem ocorrer em algumas pocas e no serem permanentes; com pacincia, a insnia do idoso pode acabar; agora, voc cuidador, no cochile.
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3. E se a queimadura for com produtos qumicos? mos; retirar as roupas da vtima tendo o cuidado de no queimar as prprias
lavar o local com gua corrente por 10 minutos, enxugar delicadamente e cobrir com curativo limpo e seco; procurar ajuda mdica imediata. 4. Como proceder com um corpo estranho nos olhos? no deixe a vtima esfregar ou apertar os olhos; pingue algumas gotas de soro fisiolgico ou de gua morna no olho atingido; se isso no resolver, cubra os 2 olhos com compressas de gaze, sem apertar; se o objeto estiver cravado no olho, no tente retir-lo; cubra os 2 olhos; se no for possvel fechar os olhos, cubra-os com um cone de papel grosso (por exemplo, um copo); procure ajuda mdica imediata. 5. E se o idoso engolir um corpo estranho? Como proceder? nunca tente puxar os objetos da garganta ou abrir a boca para examinar o seu interior; deixe a pessoa tossir com fora; este o recurso mais eficiente quando no h asfixia; se a pessoa no consegue tossir com fora, falar ou chorar, sinal de que o objeto est obstruindo as vias respiratrias, o que significa que h asfixia; 6. E se estiver ocorrendo asfixia? voc deve posicionar-se de p, ao lado e ligeiramente atrs da vtima; a cabea da pessoa deve estar mais baixa que o peito; em seguida, d 4 pancadas fortes no meio das costas, rapidamente com a mo fechada; a sua outra mo deve ser colocada sobre o peito do paciente;
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se o paciente continuar asfixiado, fique de p, atrs, com seus braos ao redor da cintura da pessoa. coloque a sua mo fechada com o polegar para dentro, contra o abdome da vtima, ligeiramente acima do umbigo e abaixo do limite das costelas; agarre firmemente seu pulso com a outra mo e exera um rpido puxo para cima; repita, se necessrio, 4 vezes numa seqncia rpida; procure auxlio mdico. 7. Como proceder em caso de envenenamentos? (medicamentos, plantas, produtos qumicos, substncias corrosivas) Voc pode provocar vmitos: se a vtima estiver consciente; apenas nos casos de ingesto de medicamentos, plantas, comida estragada, lcool, bebidas alcolicas. Voc NO deve provocar vmitos: se a vtima estiver inconsciente; se a substncia ingerida for corrosiva ou derivada de petrleo como removedor, gasolina, querosene, polidores, ceras, aguarrs, thinner, graxas, amnia, soda custica, gua sanitria, etc. Observao: a induo ao vmito feita atravs da ingesto de uma colher de sopa de leo de cozinha e um copo de gua, ou estimulando a garganta com o dedo. 8. Como reconhecer que um idoso est apresentando convulses? O cuidador deve observar os seguintes sinais: perda sbita de conscincia, salivao excessiva; movimentao brusca e involuntria dos msculos; enrijecimento da mandbula, travando os dentes;
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pode apresentar arroxeamento dos lbios e extremidades devido dificuldade de respirao; pode ocorrer relaxamento dos esfncteres com perda de urina e fezes. 9. O que fazer com uma pessoa em estado de convulso? afastar a vtima de lugar que oferea perigo, como fogo, piscina etc; retirar objetos pessoais e aqueles que estiverem ao seu redor que possam feri-la, como culos, gargantilhas, pedras etc; proteger a cabea, deixando-a agitar-se vontade; proteger a lngua, colocando uma trouxinha de pano (no forar se os dentes estiverem travados); retirar prteses quando houver; afrouxar as roupas, se necessrio; observar a respirao durante e aps a crise convulsiva; procurar socorro mdico. Observao:. No se deve jogar gua ou oferecer algo para cheirar durante a crise. Voc no precisa ter receio com a salivao ("baba") do paciente, ela no contagiante.
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PARADA CARDIO-RESPIRATRIA
1. Como saber se uma pessoa est em parada cardaca?
Observar se o paciente est consciente, perguntando se est tudo bem. Tentar palpar pulso em artrias, principalmente as cartidas, que se situam ao lado da traquia no pescoo (localizar inicialmente a cartilagem tireide, tambm conhecida como pomo de ado, e depois mover lateralmente os dedos, at conseguir palpar o pulso carotidiano).
Observar a ausncia de movimentos respiratrios, olhando para o peito se h ou no movimento do trax; Observar ainda se unhas e lbios esto roxos, pupilas dilatadas e fixas, e manchas arroxeadas em todo o corpo. 2. O que fazer quando uma pessoa est em parada cardaca? Deve-se proceder s manobras iniciais de ressuscitao cardaca denominadas de Suporte Bsico de Vida. Lembre-se que voc deve agir rapidamente, pois o crebro suporta somente at 4 minutos sem oxigenao adequada.
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Inicialmente, voc deve colocar a vtima de costas em local plano e duro (no cho, por exemplo) e iniciar, imediatamente, enquanto providencia a equipe de Resgate, as 3 etapas do Suporte Bsico de Vida: a) Abertura de vias areas
a primeira manobra a ser executada no suporte bsico de vida. ajoelhe-se prximo cabea da vtima. coloque uma mo no queixo e outra na testa da vtima, estendendo a cabea. nos pacientes com suspeita de traumatismo da coluna cervical (vtima de afogamento, choque eltrico, acidentes), esta manobra no dever ser executada pelo risco de leso da medula espinhal. Nesta situao realizada apenas a abertura da boca, sem a extenso da cabea. durante todo o procedimento da ressuscitao, uma mo dever ficar situada sempre no queixo para manter as vias areas livres.
que se o peito da vtima est subindo. observe se o peito desce, mostrando que o ar insuflado est saindo do pulmo. repita rapidamente a manobra uma vez e observe se o paciente respira espontaneamente e se apresenta batimentos, palpando o pulso carotidiano. caso no exista respirao espontnea repetir a ventilao boca a boca.
caso no seja palpado pulso carotidiano, dever ser iniciada a massagem cardaca externa. voc dever estar situado de joelhos, junto ao trax do paciente. o local correto da aplicao da massagem cardaca externa encontrado palpando-se o encontro das ltimas costelas no centro do peito, at encontrar o esterno (osso central do trax); neste local, so colocados dois dedos transversos e, acima deste ponto, uma das mos posicionada sobre o esterno e a outra sobre esta; os dedos no devero estar em contato com o trax. o socorrista, com os braos estendidos, dever produzir uma depresso do esterno. A compresso do esterno ocasionada pelo peso do movimento do trax do socorrista. dever ser evitada a compresso torcica fora do esterno, pelo risco de
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complicaes como: fratura das costelas, leso pulmonar ou cardaca. aps a depresso do esterno o socorrista deixar o trax retornar sua posio inicial.
OBSERVAO:
Na presena de 2 socorristas, um deles dever executar 5 compresses torcicas e o outro realizar 1 ventilao boca a boca. Na presena de socorrista nico, devero ser executadas 15 compresses torcicas, alternadas com 2 ventilaes boca a boca.
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PREVENO DE QUEDAS
O QUE O CUIDADOR DEVE SABER PARA PREVENIR QUEDA NO IDOSO
DENTRO DE CASA deixe os caminhos livres, retirando mveis e entulhos; retire tapetes soltos, cordes e fios (telefone, extenses) do assoalho; no deixe animais soltos; prenda tacos soltos e bordas soltas de carpetes; no encere pisos; coloque uma iluminao adequada para a noite, principalmente no caminho do banheiro; as escadas devem ter corrimos, boa iluminao e faixa colorida e antiderrapante na borda dos degraus; substitua ou conserte mveis instveis; evite cadeiras muito baixas e camas muito altas (deve ter a altura do joelho do idoso); evite o uso de chinelos, salto alto e sapatos de sola lisa; no deixe o idoso andar de meias; guarde itens pessoais e objetos mais usados ao nvel do olhar ou um pouco mais embaixo. NO BANHEIRO instale barras de apoio no chuveiro e no vaso sanitrio; instale um vaso sanitrio mais alto; mantenha um banquinho para lavagem dos ps; use capachos e tapetes antiderrapantes; no use chaves na porta dos banheiros.
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FORA DE CASA conserte caladas e degraus quebrados; remova soleiras altas das portas; limpe caminhos e remova entulhos; instale corrimo em escadas e rampas; instale iluminao adequada em caladas, portas e escadas. COM RELAO AO IDOSO evite que ele se levante rapidamente aps acordar: esperar alguns minutos antes de sentar e de caminhar; atravesse a rua sempre nas faixas de segurana; dar medicamentos somente sob orientao mdica; cuidado especial para os diurticos, remdios para presso e calmantes; estimule o idoso prtica de atividades de coordenao e concentrao como dana, artesanato, palavras cruzadas e jogos.
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2. E quais os benefcios relacionados sade do idoso? muito importante que o cuidador saiba que o exerccio fsico: contribui para a manuteno e/ou o aumento da densidade ssea, diminuindo a velocidade da osteoporose; auxilia no controle do diabetes, da artrite, das doenas cardacas e dos problemas com colesterol alto, da obesidade e hipertenso; melhora a absoro e eliminao dos alimentos; diminui a depresso; reduz a ocorrncia de acidentes, pois os reflexos e a velocidade ao andar ficam melhores; mantm o peso corporal e melhora a mobilidade do idoso. 3. Como o idoso deve-se preparar para uma atividade fsica? O idoso deve ser orientado quanto aos seguintes aspectos: realizar exerccio somente quando houver bem-estar fsico; evitar extremos de temperatura e umidade; tomar gua moderadamente antes, durante e depois da atividade fsica; usar roupas leves, claras e ventiladas; no fazer exerccios em jejum, mas evitar comer demais antes da
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atividade fsica; usar sapatos confortveis e macios; evitar fumo e o uso de sedativos; respeitar os limites pessoais, interrompendo se houver dor ou desconforto; iniciar a atividade lenta e gradativamente para permitir adaptao. 4. Como devem ser realizadas as atividades fsicas no idoso? O cuidador deve saber que: recomendado que todo programa de exerccios deva ser feito com regularidade e continuidade, no devendo ser realizados exerccios fsicos de modo espordico; um bom programa de atividade fsica deve ser realizado no mnimo 3 vezes por semana, por 40 a 60 minutos de cada vez; antes de exercitar-se, deve-se realizar sesso de alongamento. 5. As atividades aquticas so benficas ao idoso? Sim. Os exerccios na gua possibilitam: menor impacto nas articulaes; maior amplitude de movimento; ao relaxante; aes preventivas, teraputicas e recreativas. Lembre-se: toda atividade fsica realizada na terceira idade deve ser feita sob controle mdico, principalmente naquelas pessoas no habituadas a exerccios regulares. Muitas vezes h necessidade de se realizar testes cardacos para avaliao da funo cardiovascular converse com um professor de educao fsica para saber quais modalidades, freqncia, intensidade e durao mais indicadas atividade fsica exagerada sempre prejudicial.
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parentes que o acompanham devem ter plena conscincia de suas limitaes, para que possam agir transmitindo calma e segurana; as atividades profissionais (desde que possvel) devem ser incentivadas e o idoso observado sutilmente, mesmo que, depois, voc tenha que refazer a tarefa. 3. E quanto depresso no idoso, difcil reconhec-la? Sim. Porque ela pode se confundir com algumas doenas fsicas, problemas de memria, perda de pessoa da famlia ou amiga. Tambm a depresso no idoso pode se expressar por cansao, irritao, etc., confundindo com outras doenas. 4. Como pode se manifestar a depresso na pessoa idosa? As principais manifestaes, desde que no relacionadas a problemas fsicos, so alteraes: do comportamento (abandono das atividades que lhe davam prazer, isolamento, hostilidade); do pensamento (diminuio da concentrao, preocupao com a memria, dificuldade de tomar decises); do humor (irritabilidade, perda da esperana com o futuro); fsicas (mudana de peso, dores de cabea, no peito, etc.); do padro do sono (no conseguir dormir, acordar muito cedo, dormir demais). 5. Como lidar com o paciente idoso que apresenta sintomas de depresso? O cuidador deve: procurar o mdico para que seja feito o diagnstico corretamente e lhe d todas as orientaes possveis sobre como lidar com o problema; fazer que o idoso tome os medicamentos prescritos pelo mdico corretamente;
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observar os movimentos do idoso deprimido com ateno, pois as tentativas de suicdio so mais freqentes nesta idade; sabido que o idoso com problemas de demncia ou depresso pode apresentar comportamentos como: chamar pelo cuidador vrias vezes; ser teimoso, no obedecendo ordens.; ficar inativo e ou agressivo; ter insnia; no ter controle dos esfncteres; ter coordenao motora inadequada (derrubar objetos, comida, etc.); perda de memria; perda de orientao espacial. Em conseqncia disso, o cuidador tambm pode sofrer com isso e apresentar: tristeza: por vivenciar as perdas do paciente; raiva: diante das suas recusas; ansiedade: por espera de progresso do paciente, para sair da rotina do dia a dia da doena; culpa: por ter pensamento e atitudes, s vezes, negativas; E desenvolver: cansao; insnia; perda de autocontrole; impotncia; depresso; 6. O que fazer nestas situaes? deixar o idoso ocupado.
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assistir TV. ler jornais, ver notcias (caso no possa convenc-lo, faa por ele). oferecer-lhe revistas. ouvir msica. se possvel caminhar, tomar banho de sol e fazer alguns exerccios dentro de seus limites. incentiv-lo a rezar (se o paciente for religioso). no responder pelo paciente. no fazer por ele o que ele pode fazer. sair de perto quando estiver perdendo o autocontrole e solicitar ajuda de outro cuidador da famlia ou voluntrio. sempre que possvel revezar com algum. procurar se informar a respeito da evoluo da patologia. procurar recursos existentes na comunidade. conversar com familiares que tambm tenham seus doentes. tentar manter as atividades possveis que o paciente executava como: dobrar roupas, vestir-se e etc. tomar cuidado com seus gestos ou palavras; o paciente atento. revezar, entre os membros da famlia e amigos, horrio com disponibilidade interna para conversar, com o paciente, com muito carinho e ternura.
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um envelhecimento saudvel. A Bblia destaca essa forma de ao. Em Filipenses 4:6 a 8 lemos: No estejais inquietos por coisa alguma, antes as vossas peties sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela orao e splicas, com aes de graas. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardar os vossos coraes e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmos, tudo que verdadeiro, tudo que honesto, tudo que justo, tudo que puro, tudo que amvel, tudo que de boa fama, se h alguma virtude, e se h algum louvor, nisso pensai! Para o dia-a-dia, h mais uma recomendao, na carta de Paulo aos Romanos 8:2. A saber: No vos conformeis com esse mundo, mas transformai-vos pela renovao do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradvel e perfeita vontade de Deus. Valorizar o espiritual valorizar o idoso!
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CUIDANDO DO CUIDADOR
fundamental que o CUIDADOR reserve alguns momentos do seu dia para se cuidar...., descansar..., relaxar..., realizar alguma atividade fsica ou de lazer como: caminhada, ginstica, tric, croch, pinturas, desenhos, ...
8. Sempre que possvel, aprenda uma atividade nova, leia um livro novo, aprenda mais sobre algum assunto de seu interesse, participe das atividades de lazer do seu bairro, faa novos amigos e pea ajuda quando precisar ... torne a sua vida mais leve e saudvel... 9. Rodizie os cuidados com outros membros da famlia (ou outro cuidador) para que voc possa ter um perodo de frias !!...
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REFERNCIAS
RODRIGUES, R.A. P. & DIOGO, M.J.D. Como Cuidar dos Idosos. Editora Papirus, 2 edio, 1996 Guia Prtico Para Cuidadores Informais - Secretaria Municipal de Sade de Campinas-SP DUTRA DE OLIVEIRA, JS, MARCINE JS. Cincias Nutricionais Ed Sarvier, So Paulo, 1998 MAHAN L, ESCOTT-STUP SC. Alimentos, Nutrio e Dietoterapia. So Paulo Ed Roca, 1998 BEHLAU, M. & PONTES, P. Avaliao e Tratamento da Disfonias. So Paulo: Lovise, 1995 BEHLAU, M. & PONTES, P. Higiene Vocal. Cuidando da Voz. Rio de Janeiro: Revinter,1999 FERREIRA, L.P. e outros. Temas de Fonoaudiologia. So Paulo: Loyola, 1984 MURDOCH, B.E. Desenvolvimento da Fala e Distrbios da Linguagem. Uma abordagem Neuroanatmica e Nejurofisiolgica. Rio de Janeiro: Revinter,1997 DODDS, W.J. The Physiology of Swallowing. Dysphagia 3:171-178 (1989) BELON, J.P. Consejos en la Farmacia. Barcelona: Ed Masso S.A., 1995 ZUBIOLI, A. A Farmacia Clnica na Farmcia Comunitria. Braslia: Ethosfarma:Cidade Grfica, 2001
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FORTES, J.I. e DAKAWAMOTO, E. Ed. Pedaggica e Universitria SOUZA, L.V.B. e JUNQUEIRA, M.L. Primeiros Socorros - Princpios Bsicos. Editora Cabral - 1 edio SENAC - Primeiros Socorros. Como Agir em Situaes de Emergncia - So Paulo: Editora Senac, 2003 GALDI, E.; VILUARTA, R.; GONALVES, A.; CLEMENTE, J. Aprenda a Nadar com a Extenso Universitria. Campinas IP, ref. 2004 MATSUDO, V.G e MATSUDO, S. Prescrio e Benefcio da Atividade Fsica na Terceira Idade. Revista Brasileira de Cincia e Movimento, V. 04, p 19-30, 1992 VITTA, A. Atividade Fsica e Bem Estar na Velhice. In: Nri, A.L. Campinas: Papirus, 2000 FORLENZA, O. V. e CARAMELLI, P. Neuropsiquiatria Geriatria. Editora Atheneu, 2001 JNIOR, M. S. e NETO, M.R.L. Depresso na Terceira Idade - Lemos Editorial & Grfica Ltda. FILHO, W.J. Envelhecimento do Sistema Nervoso e Dor no Idoso Monografias em Geriatria - Faculdade de Medicina da USP, 1996 MASINI, BECKER, BATISTA PINTO, AMARAL, KOVACS, AMUALIAM M. Deficincia: Alternativas de Inteno Casa do Psiclogo p 95-125
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COLABORADORES
Dr. Guilherme N. Troiani - Mdico Neurologista Chefe do Servio de Reabilitao e Fisioterapia da SMS de Santos Dr Cntia Marques Carvalho - Psicloga Servio de Reabilitao e Fisioterapia da SMS de Santos Dr Valdete Lemes - Nutricionista Chefe de Seo de Nutrio da SMS de Santos Dr Maria Cristina Pedro Biz - Fonoaudiloga Servio de Reabilitao e Fisioterapia da SMS de Santos Dr Marlyse Selma de Oliveira - Farmacutica Prof da Faculdade de Farmcia - UNISANTOS Dr Alana Betnia Tavares S. Domingues - Enfermeira Chefe de Seo Policlnica Alemoa da SMS de Santos Prof Juliana Fernandes Clemente Educadora Fsica Dr. Sidney Gaspar- Psiquiatra Coordenador do Programa Sade Mental da SMS de Santos Dr. Airton Ribeiro - Fisioterapeuta Membro Coordenador do Programa Sade do Idoso da SMS de Santos Dr Regina Maria Fernandes Zanini- Enfermeira Membro Coordenador do Programa Sade do Idoso da SMS de Santos Dr. Luiz Fernando Gomes da Silva - Mdico Cardiologista Coordenador do Programa Sade do Idoso da SMS de Santos Dra. Ana Rita Fehr Sderberg Chefe do Departamento Ambulatorial Bsico Dr. Tomas Sderberg Secretrio Municipal de Sade de Santos
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