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N-115 REV. D NOV / 2006 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 2 pginas MONTAGEM DE TUBULAES METLICAS CONTEC SC-17 Tubulaes 4a Emenda Esta a 4a Emenda da Norma PETROBRAS N-115 REV. D e se destina a modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir. - Item 5.3.10.5 Alterao do texto. - Item 5.15.1 Alterao do texto. - Item 5.17.2.1 Alterao do texto. - Item 6.2.3 Alterao do texto. - Item 6.2.14 Incluso do item. - Item 7.1.1 Alterao de texto. - Item 7.1.20 Incluso do item. - Item 7.5.1 Alterao do texto. - Item 7.5.5 Alterao do texto. N-115 REV. D NOV / 2006 4a Emenda - Item A-1.1 Alterao do texto. - Itens A-4.2, A-4.3, A-4.4, A-4.5 e A-4.6 Alterao do texto. - Item A-4.8 Incluso do item. - TABELA A-2 Alterao de contedo. Nota: As novas pginas das alteraes efetuadas esto localizadas nas pginas originais correspondentes.

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SUMRIO 1 OBJETIVO 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 3 DEFINIES 3.1 INSPEO DE RECEBIMENTO 3.2 CERTIFICADO DE QUALIDADE DE MATERIAL 3.3 PROCEDIMENTO DE EXECUO 3.4 FABRICAO 3.5 DISPOSITIVOS AUXILIARES DE MONTAGEM 3.6 CHAPA DE BLOQUEIO 3.7 TEMPERATURA DE TESTE 3.8 GRAUTEAMENTO 3.9 PEA (SPOOL ) 3.10 SOBRECOMPRIMENTO 3.1 CONDICIONAMENTO 3.12 LOTE PARA AMOSTRAGEM 4 CONDIES GERAIS FIGURA 1 - TOLERNCIAS DIMENSIONAIS 5 CONDIES ESPECFICAS 5.1 ARMAZENAMENTO E PRESERVAO 5.1.4 VLVULAS 5.2 FABRICAO 5.3 MONTAGEM FIGURA 2 - BOCA-DE-LOBO PENETRANTE FIGURA 3 - BOCA-DE-LOBO SOBREPOSTA FIGURA 3 - BOCA-DE-LOBO SOBREPOSTA FIGURA 4 - MONTAGEM DOS CACHORROS FIGURA 5 - BATOQUE 5.4 REPAROS DE TUBULAES EM OPERAO 5.5 SOLDAGEM FIGURA 6 - FOLGA EM JUNTA TIPO ENCAIXE PARA SOLDA 5.6 SUPORTES, APOIOS E RESTRIES METLICAS - NORMA PETROBRAS N-1758 5.7 FLANGES N-115REV. D DEZ / 9 5.9 JUNTAS DE VEDAO E PARAFUSOS 5.10 LIGAES ROSCADAS 5.1 JUNTAS DE EXPANSO 5.12 PURGADORES 5.13 TRATAMENTOS TRMICOS FIGURA 7.1 - SOLDAS CIRCUNFERENCIAIS FIGURA 7.2 - SOLDAS DE RAMAIS FIGURA 7 - DIMENSES DA REGIO AQUECIDA E DO ISOLAMENTO TRMICO 5.14 LINHA DE AQUECIMENTO (STEAM-TRACING) 5.15 TUBULAES ENTERRADAS 5.16 PINTURA E ISOLAMENTO TRMICO 5.17 PREPARAO PARA ENTRADA EM OPERAO 5.17.1 REENGAXETAMENTO DE VLVULAS 5.17.2 LIMPEZA DOS SISTEMAS 5.17.2.1 GERAL 5.17.2.2 LIMPEZA COM GUA 5.17.2.3 LIMPEZA DE SISTEMAS DE AR DE INSTRUMENTOS 29 29 31 31 31 32 32 32 3 34 34 34 34 35 35 36 36 6 6 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 9 9 10 12 14 14 16 17 19 20 21 2 24 25 25 26 26 27 27

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5.17.2.4 LIMPEZA COM VAPOR 5.17.2.5 LIMPEZA QUMICA 5.17.2.6 LIMPEZA COM LEO (FLUSHING) 5.17.3 SECAGEM 5.18 DOCUMENTAO 6 INSPEO 6.1 RECEBIMENTO DE MATERIAIS 6.1.1 GERAL 6.1.2 TUBOS 6.1.3 FLANGES 6.1.4 CONEXES 6.1.5 VLVULAS 6.1.6 PURGADORES 6.1.7 JUNTAS DE VEDAO 6.1.8 JUNTAS DE EXPANSO 6.1.9 FILTROS 6.1.10 raquetes e FIGURA 8 NORMA PETROBRAS N-120 6.1.11 PARAFUSOS E PORCAS 6.1.12 SUPORTE DE MOLA 6.1.13 OUTROS COMPONENTES DE TUBULAO 6.1.14 AMOSTRAGEM 6.2 MONTAGEM 7 TESTE DE PRESSO 7.1 PRELIMINARES DO TESTE 7.2 TEMPERATURA DE TESTE 7.3 FLUIDO DE TESTE 7.4 PRESSO DE TESTE 7.5 APLICAO DA PRESSO, CONSTATAO DE VAZAMENTOS E FINAL DE TESTE 7.6 TESTE DE TUBULAES DURANTE A MANUTENO 8 ACEITAO E REJEIO ANEXO A -EXAMES REQUERIDOS NA INSPEO DE SOLDA DE TUBULAES A-1 OBJETIVO A-2 CLASSES DE INSPEO A-3 AMOSTRAGEM TABELA A-1 - CLASSES DE INSPEO (EM FUNO DA CLASSE DE PRESSO DAS LINHAS) A-4 EXAMES DAS JUNTAS SOLDADAS TABELA A-2 - TIPO E EXTENSO DO EXAME, POR TIPO DE SOLDA ANEXO B - AMOSTRAGEM B-1 OBJETIVO B-2 AMOSTRAGEM REJEIO TABELA B-1 - CODIFICAO DE AMOSTRAGEM B-3 ROTEIRO PARA DETERMINAO DO TAMANHO DA AMOSTRA E LIMITES DE ACEITAO E 63 DO CONSUMIDOR APROXIMADAMENTE IGUAL A 5 % (CONTINUA) TABELA B-2 -PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES - BASEADO NA QUALIDADE LIMITE PARA O RISCO DO CONSUMIDOR APROXIMADAMENTE IGUAL A 5 % (CONCLUSO) 36 37 37 38 38 39 39 39 39 40 41 41 42 43 43 4 44 45 45 46 46 46 48 48 50 51 52 52 54 54 5 5 5 5 56 57 58 61 61 61 61 62

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TABELA B-2 -PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES - BASEADO NA QUALIDADE LIMITE PARA O RISCO DO CONSUMIDOR APROXIMADAMENTE IGUAL A 10 % (CONTINUA) 65 TABELA B-3 -PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES - BASEADO NA QUALIDADE LIMITE PARA O RISCO

DO CONSUMIDOR APROXIMADAMENTE IGUAL A 10 % (CONCLUSO) 6 ANEXO C - PROCEDIMENTOS DE EXECUO 67 N-115REV. DDEZ / 9 C-2 CONTEDO C-2.1PROCEDIMENTO DE INSPEO DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS DE TUBULAO TUBULAO 67 C-2.2PROCEDIMENTO DE ARMAZENAMENTO E PRESERVAO DE MATERIAIS DE TUBULAES 68 C-2.4 PROCEDIMENTO DE PR-TENSIONAMENTO DE TUBULAES 68 C-2.5PROCEDIMENTO DE FABRICAO E MONTAGEM DE SUPORTES 69 C-2.6PROCEDIMENTO DE TRANSPORTE DE MATERIAIS DE TUBULAO 69 C-2.7PROCEDIMENTO DE TRATAMENTO TRMICO EM JUNTAS DE TUBULAO 69 C-2.8 PROCEDIMENTO DE TESTE DE VLVULAS 70 C-2.9PROCEDIMENTO DE TESTE HIDROSTTICO DE TUBULAES 70 C-2.10PROCEDIMENTO DE TESTE PNEUMTICO DE TUBULAES 71 C-2.1 PROCEDIMENTO DE LAVAGEM DE TUBULAES 71 C-2.12PROCEDIMENTO DE SOPRAGEM E LIMPEZA COM VAPOR 71 C-2.13 PROCEDIMENTO DE LIMPEZA QUMICA DE TUBULAES 71 C-2.3PROCEDIMENTOS DE FABRICAO, MONTAGEM E CONDICIONAMENTO DE _ N-115REV. D DEZ / 9 1.1 Esta Norma fixa as condies mnimas exigveis para a fabricao, montagem, manuteno, condicionamento, inspeo e testes, de tubulaes metlicas em unidades industriais, compreendendo: facilidades de perfurao e de produo em plataformas martimas, reas de processo, reas de utilidades, parques de armazenamento e instalaes auxiliares, terminais, bases de armazenamento, estaes de bombeamento, estaes de compresso, estaes reguladora de presso e de medio de vazo de gs (city-gates). 1.2 Esta Norma no se aplica a componentes de tubulaes no metlicas e, tambm, as metlicas que sejam especficos aos sistemas: de instrumentao e controle, de despejos sanitrios, de drenagem industrial, e tubulaes pertencentes a equipamentos fornecidos pelo sistema de pacote (compactos), oleodutos e gasodutos. 1.3 Esta Norma se aplica as atividades previstas no item 1.1 iniciadas a partir da data de sua edio. 67 67

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2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados a seguir so citados no texto e contm prescries vlidas para a presente Norma. PETROBRAS N-12 -Acondicionamento e Embalagem de Vlvulas; PETROBRAS N-13 -Aplicao de Tinta; PETROBRAS N-42 -Projeto de Sistema de Aquecimento Externo de Tubulao, Equipamento e Instrumento com Vapor; PETROBRAS N-57 -Projeto Mecnico de Tubulao Industrial; PETROBRAS N-76 -Materiais de Tubulao; PETROBRAS N-116 -Sistemas de Purga de Vapor em Tubulaes; PETROBRAS N118 -Filtro Temporrio para Tubulao; PETROBRAS N-120 -Peas de Insero entre Flanges; PETROBRAS N-133 -Soldagem; PETROBRAS N-250 -Montagem de Isolamento Trmico a Alta Temperatura; PETROBRAS N-269 -Montagem de Vasos de Presso; PETROBRAS N-442 -Pintura Externa de Tubulao em Instalaes Terrestres; PETROBRAS N-464 -Construo, Montagem e Condicionamento de Duto Terrestre; PETROBRAS N-505 -Lanador e Recebedor de Pig para Duto; PETROBRAS N-650 -Aplicao de Revestimento a Base de Alcatro de Hulha em Tubulaes Enterradas ou Submersas; PETROBRAS N-683 -Estocagem de Tubo no Revestido em rea Descoberta; PETROBRAS N-896 -Montagem de Isolamento Trmico a Baixa Temperatura; PETROBRAS N-1277 -Tinta de Fundo Epoxi-P de Zinco Amida Curada; PETROBRAS N-1374 -Pintura de Plataforma Martima de Explorao e de Produo; PETROBRAS N-1590 -Ensaio No-Destrutivo - Qualificao de Pessoal; PETROBRAS N-1591 -Ligas Metlicas e Metais - Identificao atravs de Teste pelo m e por Pontos; PETROBRAS N-1592 -Ensaio No-Destrutivo - Teste pelo m e por Pontos; PETROBRAS N1593 -Ensaio No-Destrutivo - Estanqueidade; PETROBRAS N-1594 -Execuo de Ensaio NoDestrutivo - Ultra-Som; PETROBRAS N-1595 -Ensaio No-Destrutivo - Radiografia; PETROBRAS N-1596 -Ensaio No-Destrutivo - Lquido Penetrante; PETROBRAS N-1597 -Ensaio No-Destrutivo - Visual; PETROBRAS N-1598 -Ensaio No-Destrutivo - Partcula Magntica; PETROBRAS N-1673 -Critrios de Clculo Mecnico de Tubulao; PETROBRAS N-1758 -Suporte, Apoio e Restrio para Tubulao;

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PETROBRAS N-1947- Aplicao Revestimento Base de Esmalte de Asfalto em Tubulaes Enterradas ou Submersas; PETROBRAS N-2162 -Permisso para Trabalho; PETROBRAS N-2163 -Soldagem ou Trepanao em Equipamentos ou Dutos em Operao; PETROBRAS N-2238 -Revestimentos de Dutos Enterrados com Fitas Plsticas de Polietileno; PETROBRAS N-2247 -Vlvula Esfera em Ao para Uso Geral e Fire Safe; PETROBRAS N-2301 -Elaborao da Documentao Tcnica de Soldagem; PETROBRAS N-2343 -Critrios de Segurana para Andaimes; PETROBRAS N-2344 -Segurana em Trabalhos de Radiografia Industrial; PETROBRAS N-2349 -Segurana nos Trabalhos de Soldagem e Corte; PETROBRAS N-2428 -Avaliao da Exposio ao Rudo em Ambientes de Trabalho; PETROBRAS N-2444 -Material de Tubulao para Dutos, Bases, Terminais e Estaes; PETROBRAS N-2488 -Avaliao do Nvel de Iluminamento; ABENDE NA-01 -Qualificao e Certificao de Pessoal em Ensaios No-Destrutivos; ABNT NBR 5425 -Guia para Inspeo por Amostragem no Controle e Certificao de Qualidade; ABNT NBR 5426 -Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeo por Atributos; ABNT NBR 5427 -Guia para Utilizao da Norma ABNT NBR-5426; ASME -Boiler and Pressure Vessel Codes: - Sec. VIII, Division 1 - Rules for Construction; ASME B16.5 -Pipe Flanges and Flanged Fittings NPS 1/2 Through NPS 24; ASME B16.34 -Valves - Flanged, Threaded, and Welding End; ASME B16.47 -Large Diameter Steel Flanges NPS 26 Through NPS 60; ASME B31.1 -Power Piping; ASME B31.3 -Process Piping; ASME B31.4-Liquid Transportation Systems for Hydrocarbons, Liquid Petroleum Gas, Anhydrous Ammonia, and Alcohols;

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ASME B31.8-Gas Transmission and Distribution Piping Systems; API 6D-Specification for Pipeline Valves (Gate, Plug, Ball, and Check Values); API 570-Piping Inspection Code: Inspection, Repair, Alteration, and Rerating of In-Service Piping Systems; API STD 598-Valve Inspection and Testing; FBTS-001-Qualificao e Certificao de Inspetores de Soldagem- Procedimento; MSS SP-25-Standard Marking System For Valves, Fittings, Flanges and Unions; MSS SP-4-Steel Pipeline Flanges; MSS SP-5-Quality Standard for Steel Castings for Valves, Flanges and Fittings and Other Piping Components - Visual Method for Evaluation of Surface Irregularities. 3 DEFINIES Para os propsitos desta Norma so adotadas as definies indicadas nos itens 3.1 a 3.12. Inspeo realizada, segundo amostragem preestabelecida, onde so verificadas apenas as caractersticas principais dos diversos materiais de tubulao, antes de sua aplicao. Registro dos resultados de ensaios, testes e exames, exigidos pelas normas e realizados pelo fabricante do material. 3.3 Procedimento de Execuo Documento emitido pela empresa executante dos servios que define os parmetros e as suas condies de execuo. Montagem de peas (spools) do sistema de tubulaes em fbricas ou oficinas de campo (pipe shop). Dispositivos, soldados ou no a tubulao, usados provisoriamente, com a finalidade de garantir o alinhamento e ajustagem das diversas partes a serem soldadas. Chapa de ao, da mesma especificao do material da tubulao soldada na extremidade da tubulao, de acordo com qualquer dos detalhes de soldagem de tampos planos do ASME Seo VIII, Diviso 1, usada para bloquear o fluido no teste de presso. Temperatura do lquido de teste, definida pela mdia, de uma srie de medies efetuadas no reservatrio. Para teste pneumtico, a temperatura do material da tubulao durante o teste. Enchimento com uma mistura de cimento, areia e aditivos, do espao entre a base dos suportes metlicos e as bases de concreto, aps o nivelamento da base dos suportes metlicos. Subconjunto de uma linha, formado pelo menos por uma conexo e um trecho de tubo, ou duas conexes, que montado em fbricas ou oficinas de campo (pipe shop). Comprimento adicional deixado nas peas fabricadas visando permitir eventuais ajustes no campo.

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Conjunto de servios a serem executados nas tubulaes, equipamentos e sistemas de uma instalao com o objetivo de deix-los nas condies requeridas para funcionamento normal. Conjunto de peas idnticas, entregues numa mesma data, do mesmo fabricante e, quando for o caso, de uma mesma corrida. 4.1 Os servios de recebimento, armazenamento, fabricao, montagem, manuteno, condicionamento, tratamento trmico, limpeza, inspeo e testes em sistemas e componentes de tubulao devem ser executados de acordo com os procedimentos correspondentes de execuo, elaborados em conformidade com esta Norma, com os documentos de projeto, com as padronizaes de material de tubulao das normas PETROBRAS N-76 ou N-2444, e com os requisitos de segurana previstos nas normas PETROBRAS N-2162, N-2343, N-2344, N-2349, N-2428 e N-2488. No ANEXO C apresentado um exemplo para o contedo bsico dos procedimentos de execuo. 4.2 A documentao de soldagem deve ser elaborada conforme norma PETROBRAS N-2301 e a sua execuo de acordo com a norma PETROBRAS N-133 e o item 5.5 desta Norma. 4.3 Os ensaios no-destrutivos devem ser executados conforme procedimentos elaborados de acordo com as normas PETROBRAS N-1591 a N-1598. 4.4 Devem ser utilizados somente soldadores qualificados de acordo com a norma PETROBRAS N-133. 4.5 Devem ser utilizados somente inspetores de ensaios no-destrutivos qualificados conforme se segue. 4.5.1 Para os ensaios por lquido penetrante, partculas magnticas, radiografia, ultra-som e visual, conforme norma ABENDE NA-01. 4.5.2 Para os ensaios de estanqueidade, teste por pontos e ultra-som para dimensionamento das alturas das descontinuidades conforme norma PETROBRAS N-1590. 4.6 Devem ser utilizados somente inspetores de soldagem qualificados de acordo com a norma FBTS-001. No caso de inspetor de soldagem nvel 2 requerida a qualificao pela norma principal ASME B31.1 e/ou B31.3. 4.7 Os consumveis de soldagem devem ser manuseados de acordo com a norma PETROBRAS N-133. 4.8 Somente os materiais corretamente identificados, aprovados e liberados pela inspeo de recebimento podem ser empregados na fabricao e montagem. 4.9 As peas, os tubos e acessrios da tubulao devem ser limpos interna e externamente imediatamente antes da fabricao e da montagem. 4.9.1 As extremidades a serem soldadas, devem ser limpas de acordo com a norma PETROBRAS N-133. 4.9.2 As extremidades roscadas e flangeadas devem estar limpas e isentas de corroso, tintas, graxas, terra, mossas e serrilhados. Para ligaes flangeadas a remoo de tintas e graxas deve ser feita com solvente.

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4.10 As plaquetas de equipamentos (filtros, ejetores, suportes de mola), devem ser protegidas durante a montagem, e no podem ser encobertas por tinta ou isolamento trmico. 4.1 Sempre que forem utilizadas juntas de vedao provisrias, as ligaes flangeadas nas quais as juntas so colocadas devem ser indicadas no campo de forma facilmente identificvel. 4.12 Antes da montagem deve ser verificado, topograficamente, se os suportes metlicos ou de concreto esto de acordo com o projeto. 4.13 As tubulaes devem ser fabricadas e montadas de acordo com o projeto e dentro das tolerncias dimensionais estabelecidas pela norma de projeto, ou, na falta desta, pela FIGURA 1. 4.14 No curvamento dos tubos devem ser seguidos os requisitos da norma ASME B31.3, porm, o raio mnimo da linha de centro deve estar conforme a norma PETROBRAS N-57. 4.15 Os suportes devem ser montados, soldados e tratados termicamente (ver item 5.5.2) de acordo com o projeto e a norma ASME B31.3. 4.16 A remoo dos reforos das soldas de topo pode ser feita por esmerilhamento, tomandose o cuidado de no reduzir a espessura do tubo ou acessrio. 4.17 Todas as juntas soldadas devem ser identificadas com o cdigo do(s) soldador(es) ou operador(es) de soldagem conforme norma PETROBRAS N-133, sendo que a mesma identificao deve constar dos mapas de controle. As juntas devem ser identificadas tambm quando liberadas para soldagem e aps a soldagem. As juntas devem ter numerao seqencial de modo a permitir a rastreabilidade de cada junta, por conjunto de tubulao. 4.18 A remoo dos dispositivos auxiliares de montagem soldados deve ser feita de modo a evitar o arrancamento de material. No caso de necessidade de reparo por solda, esse deve ser feito segundo procedimento de soldagem e soldadores qualificados. 4.19 O tratamento trmico, quando requerido, deve ser executado de acordo com o mtodo constante do procedimento de execuo aprovado (ver item 5.12). 4.20 A superfcie do reparo deve ser submetida a exame por lquido penetrante ou partculas magnticas (normas PETROBRAS N-1596 ou N-1598), para assegurar a remoo total dos defeitos. O reparo das juntas soldadas deve ser executado de acordo com o procedimento de soldagem aprovado e somente aps a remoo total dos defeitos. As juntas reparadas devem ser reinspecionadas e submetidas a novo tratamento trmico nos casos assim especificados. 4.21 A limpeza e remoo de escria das soldas, bem como a remoo e inspeo das reas de soldas de dispositivos auxiliares de montagem, devem ser completadas antes do teste de presso da tubulao. 4.21.1 Os suportes provisrios, utilizados apenas para fins de montagem, devem ser removidos antes do teste de presso do sistema de tubulaes, exceto os suportes provisrios no soldados as linhas e necessrios para a execuo do teste hidrosttico (ex.: linhas de gs). 4.21.2 As reas de soldas de suportes provisrios e de dispositivos auxiliares de montagem devem ser esmerilhadas e examinadas visualmente de acordo com a norma PETROBRAS N1597, para caso de material de nmero P igual a 1; para os demais deve ser feito exame complementar por meio de lquido penetrante ou partculas magnticas (normas PETROBRAS N-

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1596 ou N-1598). Caso haja arrancamento de material, a rea deve ser reparada conforme o item 4.18 desta Norma. 4.2 Em tubulaes encamisadas devem ser seguidos os requisitos da norma de projeto. Deve-se atentar para a necessidade de inspeo e teste das soldas do tubo interno, antes da montagem da camisa, e para o novo teste das ligaes flangeadas, aps a montagem do conjunto no campo. 4.23 Na entrada de vasos, compressores, turbinas, bombas e outros equipamentos que possam ser prejudicados por detritos e que no tenham sido isolados do sistema, devem ser colocados filtros temporrios de acordo com a norma PETROBRAS N-118. Estes filtros devem ficar no sistema, durante o teste de presso, limpeza, pr-operao e incio de operao. Em casos especiais em que no seja admitida qualquer contaminao pelo fluido de limpeza ou de teste, devem ser instalados dispositivos de isolamento considerando os limites dos subsistemas na entrada e sada dos equipamentos. 5 CONDIES ESPECFICAS 5.1.1.1 Os tubos devem ser armazenados de acordo com a norma PETROBRAS N-683. O armazenamento dos tubos revestidos internamente deve seguir a orientao do fabricante. 5.1.1.2 Os bisis dos tubos devem ser protegidos, no recebimento, contra corroso, com aplicao de verniz removvel base de resina vinlica. 5.1.1.3 As extremidades rosqueadas devem ser protegidas, no recebimento, com graxa anticorrosiva e com luva plstica, luva de ao ou tiras de borracha, devendo ser esta proteo verificada a cada 6 meses. 5.1.1.4 As superfcies externas dos tubos devem ser protegidas contra a corroso atendendo s seguintes condies: a)proteger somente os bisis dos tubos com verniz removvel a base de resina vinlica; b)ambiente com salinidade e/ou gases derivados de enxofre, para perodos de armazenamento de at 1 ano, pintado de acordo com a norma PETROBRAS N-442, sem necessidade de aplicao da tinta de acabamento; c)ambiente com salinidade e/ou gases derivados de enxofre para perodos de armazenamento superiores a l ano, pintado de acordo com a norma PETROBRAS N-442; d)ambientes de extrema agressividade: prever tambm na fase de recebimento a proteo das extremidades dos tubos e conexes com lona plstica ou com dispositivo apropriado; e)para os casos c) e d) aplicar uma demo da tinta de acabamento. 5.1.2.1 Os bisis dos flanges devem ser protegidos no recebimento contra corroso, utilizando verniz removvel base de resina vinlica. 5.1.2.2 As faces dos flanges devem ser protegidas contra corroso e avarias mecnicas, utilizando graxa anticorrosiva ou verniz removvel base de resina vinlica e discos de madeira prensada impregnada com resina, fixados aos flanges por meio de parafusos comuns ou arame galvanizado (fixar no mnimo em 4 pontos defasados de 90). A proteo anticorrosiva das faces deve ser feita no recebimento e a cada 90 dias, quando expostas s intempries, ou a cada 180 dias, quando armazenados em local abrigado. Em caso de chuvas intensas esta periodicidade deve ser alterada.

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5.1.2.3 As roscas dos flanges devem ser protegidas, no recebimento, com graxa anticorrosiva ou verniz removvel a base de resina vinlica a cada 90 dias, quando expostas a intempries, ou a cada 180 dias, quando armazenados em local abrigado. 5.1.2.4 As superfcies externas e internas dos flanges devem ser protegidas no recebimento contra a corroso, atendendo as seguintes condies: a)proteger somente os bisis dos flanges com verniz removvel base de resina vinlica; b)ambiente com salinidade e/ou gases derivados de enxofre, de acordo com a norma PETROBRAS N-442, condio 2, para perodos de armazenamento de at 1 ano; c)ambiente com salinidade e/ou gases derivados de enxofre de acordo com a norma PETROBRAS N-442, condio 2, para perodos de armazenamento superiores a 1 ano (neste caso aplicar apenas uma demo de tinta de acabamento). 5.1.3.2 As roscas das conexes devem ser protegidas, no recebimento, utilizando graxa anticorrosiva ou verniz removvel base de resina vinlica. 5.1.3.3 A superfcie externa das conexes deve ser protegida, no recebimento, conforme condies do item 5.1.1.4. 5.1.3.4 O armazenamento deve ser feito de modo a evitar acmulo de gua dentro das conexes e contato direto entre elas ou com o solo. 5.1.4.1 A preservao e embalagem das vlvulas deve estar de acordo com a norma PETROBRAS N-12, sendo esta efetuada no ato do recebimento (caso necessrio) e, a partir deste, a cada 90 dias quando expostas a intempries ou a cada 180 dias quando armazenadas em local abrigado. Para as vlvulas no abrigadas a periodicidade deve ser reduzida em caso de chuvas freqentes. 5.1.4.2 Os internos, hastes, pinos, caixas de reduo, engrenagens externas e outras superfcies no pintadas, tais como roscas, parafusos, porcas, bisis, devem estar permanentemente protegidas com graxa antioxidante, sendo esta preservao efetuada no ato do recebimento e a cada 180 dias. 5.1.4.3 As vlvulas de gaveta e de globo, de dimetro maior que 2, devem ser armazenadas na posio vertical. O armazenamento de purgadores deve ser feito em local abrigado em sua embalagem original ou em prateleiras, protegidos contra avarias mecnicas e oxidao. O armazenamento das juntas deve ser feito em local abrigado de modo a evitar amassamentos, avarias mecnicas e trincas. As juntas metlicas devem, tambm, ser protegidas contra corroso. 5.1.7.1 As faces usinadas dos flanges das juntas de expanso e filtros devem ser protegidas contra corroso conforme recomendado no item 5.1.2.2. 5.1.7.2 Os bisis das extremidades das juntas de expanso e filtros devem ser protegidos contra corroso no recebimento, utilizando, verniz removvel base de resina vinlica. 5.1.7.3 O armazenamento das juntas de expanso deve ser feito em rea abrigada de modo a evitar danos, com especial ateno proteo do fole, mantendo-se tirantes ou outros dispositivos provisrios de travamento, fornecidos pelo prprio fabricante, a fim de proteg-lo.

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5.1.7.4 O armazenamento dos filtros deve ser feito em suas embalagens originais, em local abrigado, de modo a evitar danos. 5.1.7.5 As roscas dos tirantes de travamento, as ligaes aparafusadas dos anis de equalizao (quando existirem) e as articulaes das juntas de expanso devem ser protegidas contra corroso da mesma forma que recomendado no item 5.1.2.2. 5.1.8.1 As faces das raquetes e figuras 8 devem ser protegidas contra corroso utilizando graxa anticorrosiva ou verniz removvel base de resina vinlica, no recebimento e a cada 90 dias. 5.1.8.2 As faces das raquetes e figuras 8 devem ser protegidas no recebimento contra avarias mecnicas utilizando-se discos de madeira prensada impregnada com resina. 5.1.9.1 Os parafusos, porcas e barras roscadas devem ser protegidos contra a corroso, no recebimento, sempre que necessrio utilizando graxa anticorrosiva. 5.1.10.1 As articulaes dos suportes de mola do tipo carga constante devem ser lubrificadas no recebimento, de acordo com as recomendaes do fabricante. 5.1.10.2 Os suportes de mola devem ser armazenados em local abrigado e seguro sem que sejam retirados seus limitadores temporrios. 5.2.1 A diviso das linhas em peas deve seguir as recomendaes expressas nos itens de 5.2.1.1 a 5.2.1.8, exceto quando os desenhos de fabricao das peas forem executados pelo projetista. 5.2.1.2 Para cada linha a ser dividida, devem ser previstos, sempre que possvel, graus de liberdade nas 3 direes ortogonais, a fim de facilitar as ajustagens de campo. 5.2.1.3 As dimenses e pesos das peas devem ser limitadas em funo da capacidade dos meios de transporte e elevao de carga disponveis. 5.2.1.4 Todas as bocas-de-lobo e cortes em ngulo devem ser includos nas peas. 5.2.1.5 Deve ser includo o maior nmero possvel de soldas nas peas, a fim de minimizar a quantidade de soldas de campo, principalmente nas que devem sofrer tratamento trmico. 5.2.1.6 A distncia mnima permitida entre soldas circunferenciais em tubulao deve ser de 4 vezes a espessura do tubo ou 100 m, o que for maior. Soldas em distncias menores devem ser submetidas aprovao prvia da fiscalizao. 5.2.1.7 A distncia mnima entre derivaes deve respeitar o disposto no projeto. 5.2.1.8 Quando previsto o ensaio de ultra-som nas soldas de campo, estas no devem ser localizadas nas ligaes entre tubo e conexo. 5.2.2 Antes da soldagem, todas as peas de aos-liga e ligas metlicas no convenientemente identificadas devem ser submetidas ao teste de reconhecimento de ligas metlicas conforme norma PETROBRAS N-1591.

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5.2.3 Na fabricao das peas, deve ser analisada a necessidade de um sobrecomprimento para ajuste de campo. 5.2.4 Todas as soldas e a numerao das peas nas quais o sistema est dividido devem ser assinaladas nos isomtricos, pela executante dos servios. A numerao deve permitir a rastreabilidade. 5.2.5 As peas devem ser identificadas de modo claro e durvel e de acordo com o sistema de identificao especificado no procedimento de execuo. A identificao deve conter no mnimo as seguintes informaes: a) nmero do isomtrico; b) nmero da pea. 5.2.6 As dimenses das conexes devem ser verificadas antes do corte dos tubos de modo que as eventuais diferenas encontradas possam ser levadas em conta e compensadas. 5.2.7 A movimentao de peas somente ponteadas deve ser cercada de cuidados especiais, para evitar rompimento dos pontos ou surgimento de trincas. 5.2.8 As peas fabricadas devem ser limpas e preservadas atendendo s mesmas recomendaes do item 5.1, onde aplicveis. 5.2.9 As peas prontas devem ser estocadas de modo que nenhum dano possa ocorrer aos tubos ou acessrios, bem como evitar acmulo de detritos, e/ou gua de chuva. Devem ser estocadas afastadas do solo e, preferencialmente, separadas por rea de aplicao, identificadas por plaquetas. A posio de estocagem deve ser tal que permita fcil visualizao de identificao e movimentao das peas. 5.2.10 Devem ser previstos recursos adequados durante o transporte das peas para no danific-las. Cuidados especiais devem ser tomados principalmente para peas de pequenos dimetros. 5.3.1 As tubulaes no devem ser montadas fora das tolerncias recomendadas no item 4.13, exceto quando previsto no projeto (pr-tensionamento/cold spring). Nesse caso, deve ser previsto em procedimento. 5.3.2 Os parafusos e porcas empregados na montagem devem ser os especificados em projeto e devem estar perfeitamente identificados. 5.3.3 As vlvulas devem ser montadas corretamente verificando-se sua identificao e o sentido de fluxo, bem como se os acionadores esto colocados conforme o projeto e de forma a facilitar a operao. 5.3.4 Vlvulas e demais equipamentos ou acessrios de tubulao, quando instalados em lugar possvel de serem atingidos por veculos e mquinas em circulao, devem ter uma proteo adequada. 5.3.5 As vlvulas de segurana, alvio e controle, devidamente calibradas, com seus respectivos certificados, bem como os discos de ruptura, somente devem ser instaladas definitivamente aps a limpeza da tubulao. Para o ajuste de montagem e teste hidrosttico devem ser utilizados carretis.

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5.3.6 O estado geral da superfcie das peas vindas da fabricao deve ser inspecionado antes da montagem, quanto a avarias no transporte. 5.3.7 O desalinhamento das extremidades dos tubos deve estar conforme procedimento de soldagem qualificado. 5.3.8 Tubos ou conexes fabricadas no campo ou ligaes entre tubos, ou entre tubos e conexes, que apresentem variaes dimensionais fora dos limites tolerados, principalmente com relao aos dimetros, devem ser verificadas previamente, de modo a orientar a ajustagem das peas conforme as normas ASME B31.3, ASME B31.4 ou ASME B31.8, de acordo com o escopo de aplicao dos cdigos ASME na figura 1 da norma PETROBRAS N-1673. 5.3.9 A utilizao de conexes fabricadas no campo, tais como curvas em gomos, bocas-de-lobo e redues, s permitida quando indicado no projeto. 5.3.9.1 Todas as soldas de conexes fabricadas no campo devem ser examinadas conforme a classe de inspeo aplicvel tubulao (ver ANEXO A desta Norma). 5.3.9.2 Os detalhes dos cortes em chanfros para bocas-de-lobo devem estar conforme as FIGURAS 2 e 3 (desta Norma) e figura A-4 da norma PETROBRAS N-505, onde aplicvel. FIGURA 2.1 Dimetros Diferentes FIGURA 2.2 - Dimetros Iguais Onde: s = 1,5 m 0,8 m; g = 2,5 m 0,8 m. FIGURA 2 - BOCA-DE-LOBO PENETRANTE FIGURA 3.1 - Dimetros Diferentes FIGURA 3.2 - Dimetros Iguais FIGURA 3 - BOCA-DE-LOBO SOBREPOSTA Onde: s = 1,5 m 0,8 m; g = De acordo com o procedimento de soldagem. FIGURA 3.3 - Detalhes dos Cortes A e B da Figura 3.1 e 3.2 FIGURA 3 - BOCA-DE-LOBO SOBREPOSTA 45 5 45 5 5.3.9.3 A soldagem e inspeo das bocas-de-lobo devem obedecer seguinte seqncia: a) o anel de reforo, caso seja previsto, s deve ser montado aps a concluso e exame da solda entre os tubos de ligao: - este anel deve possuir um furo de 1/4, roscado NPT, para permitir teste pneumtico; - o furo deve ser preenchido com graxa aps o teste; b) o comprimento mximo da derivao, medido a partir da geratriz superior do tubo principal, deve ser tal que

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permita a inspeo visual da penetrao do passe de raiz da solda com o tubo principal; c) o comprimento mnimo deve estar de acordo com o item 5.2.1.6 desta Norma; d) o passe de raiz da solda deve ser inspecionado visualmente, incluindo sua penetrao, sem que esta interrupo comprometa o procedimento da soldagem; e) aps a concluso da solda entre os tubos, devem ser realizados exames conforme a classe de inspeo aplicvel tubulao (ver ANEXO A desta Norma); f) concludas satisfatoriamente as etapas anteriores, deve ser montado o anel de reforo, quando previsto, atendidas as dimenses mnimas das soldas em ngulo conforme as normas ASME B31.3, ASME B31.4 ou ASME B31.8, de acordo com o escopo de aplicao dos cdigos ASME na figura 1 da norma PETROBRAS N-1673. 5.3.9.4 As curvas em gomos devem atender aos requisistos da norma ASME B31.3. 5.3.10 A correo de desalinhamentos do eixo de tubulao de at 20 m pode ser feita pelo mtodo de aquecimento localizado com chama, utilizando maarico tipo chuveiro, desde que atendidas as exigncias dos itens 5.3.10.1 a 5.3.10.6. 5.3.10.1 A temperatura mxima deve ser controlada por meios apropriados e limitada a 600 C. 5.3.10.2 Caso seja aplicado o martelamento, deve ser utilizada uma chapa intermediria para proteo da pea. 5.3.10.3 Exame com partculas magnticas ou lquido penetrante deve ser executado na regio que foi aquecida, aps correo do desalinhamento. 5.3.10.4 Deve ser medida a dureza nas reas aquecidas, e os resultados devem estar dentro dos limites permitidos pela norma ASME B31.3, caso contrrio deve ser realizado tratamento trmico de acordo com o item 5.13. Para materiais em P-number 1 este controle s deve ser realizado quando especificado. 5.3.10.5 Nos casos abaixo o mtodo de aquecimento localizado com chama para correo de desalinhamento no pode ser empregado: 23-A a) quando exigido o teste de impacto para o material do tubo ou acessrio; b) em tubulaes para servio com H2S, H2, NaOH, HF, monoetanolamina (MEA), dietanolamina (DEA) ou categoria M da norma ASME B31.3; c) em tubulaes de aos inoxidveis ou ligas de nquel; d) para materiais normalizados, temperados e revenidos. 5.3.10.6 Para materiais no enquadrados pela norma ASME B31.3 em P-number 1, este mtodo de correo s pode ser empregado mediante aprovao da fiscalizao. 5.3.1 Quando possvel, o ponteamento deve ser realizado direto no chanfro; caso contrrio, devem ser utilizados dispositivos auxiliares de montagem, que permitam a contrao transversal da solda, principalmente nos aos-liga, visando minimizar a possibilidade do aparecimento de trincas no passe de raiz. 5.3.12 Quando forem utilizados dispositivos auxiliares de montagem do tipo cachorro devem ser atendidos os requisitos dos itens 5.3.12.1 a 5.3.12.3. 5.3.12.1 A espessura do cachorro deve ser no mximo igual ao do maior dos seguintes valores: a metade da espessura do tubo ou 5 m.

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5.3.12.2 Os cachorros devem ser de material similar ao do tubo (mesmo P-number). Caso isto no seja possvel, deve ser feito um revestimento, na regio de contato com o tubo, com metal depositado de composio qumica compatvel com o tubo. A espessura do revestimento deve ser igual ou maior que a altura do cordo usado no ponteamento. 5.3.12.3 Cada cachorro deve ser montado com uma inclinao de 30 em relao a linha de centro da tubulao e soldado alternadamente conforme FIGURA 4. FIGURA 4 - MONTAGEM DOS CACHORROS 5.3.13 Quando forem utilizados dispositivos auxiliares de montagem do tipo batoque devem ser atendidos os requisitos dos itens 5.3.13.1 a 5.3.13.3. 5.3.13.1 O batoque deve ser utilizado somente para espessuras de tubulao acima de 12,5 m. 5.3.13.2 O batoque deve ser tal que seu ponto de contato esteja na regio mdia do chanfro conforme FIGURA 5. FIGURA 5 - BATOQUE 5.3.13.3 Os batoques empregados devem ser de ao-carbono e sua utilizao restrita a material base de ao-carbono (P-number 1), e que no requeiram preaquecimento. 5.3.14 A quantidade de dispositivos auxiliares de montagem ou de ponteamento direto por junta soldada deve ser no mximo: a) dimetro at 4:3; b) dimetro at 14:4; c) dimetro at 24:5; d) dimetro acima de 24: distncia de 300 m entre dispositivos. 5.3.15 A soldagem dos dispositivos auxiliares de montagem, ponteamento e outras soldas provisrias devem atender aos requisitos da norma PETROBRAS N-133. 5.3.16 Para interligao de tubulaes novas com tubulaes em operao, deve-se proceder conforme os requisitos da norma PETROBRAS N-2163. Caso sejam necessrios reparos em tubulaes que estejam em operao, devem ser seguidas as orientaes da norma API 570.

5.5 Soldagem 5.5.1 A soldagem deve estar de acordo com a norma PETROBRAS N-133. 5.5.2 Cortes e biselamento para solda devem ser usinados ou esmerilhados. Para os aos Pnumber 1, 3 e 4, aceitvel o oxicorte, desde que previsto no procedimento de soldagem. 5.5.3 Defeitos de laminao e deformaes nas extremidades dos tubos e conexes devem ser verificados visualmente, antes da soldagem, devendo ser retirada a parte do tubo defeituosa ou reparada a extremidade.

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5.5.4 Os pontos de solda podem ser incorporados solda final ou removidos quando utilizado o processo TIG. Caso sejam incorporados devem ser inspecionados visualmente, de acordo com a norma PETROBRAS N-1597, quanto correta penetrao, e devem estar isentos de qualquer defeito. No caso de peas que forem transportadas com componentes apenas ponteados, este exame deve ser feito no campo, imediatamente antes da solda. 5.5.5 No so permitidos depsitos de cobre nas soldas, chanfros, tubos ou outros acessrios. Devem ser providenciados meios de ligao de cabos de solda e fixao de terra de modo a evitar centelhamentos. 5.5.6 No permitida a interrupo da soldagem antes que se tenha completado pelo menos a segunda camada de solda. 5.5.7 Em juntas do tipo encaixe para solda deve ser deixada uma folga entre o tubo e as conexes com cerca de 1,5 m (ver FIGURA 6), antes do incio da soldagem. FIGURA 6 - FOLGA EM JUNTA TIPO ENCAIXE PARA SOLDA 5.5.8 O excesso de penetrao de solda no deve ultrapassar os valores da norma ASME B31.3, devendo ser removido, quando possvel. Para os casos de servio com HF, H2, H2S, NaOH, MEA, DEA ou categoria M da norma ASME B31.3 o excesso de penetrao no deve ser maior que 1,5 m. 5.5.9 Para fluidos enquadrados na categoria M da norma ASME B31.3, no permitida a utilizao de mata-junta fixa ou removvel, nem de inserto consumvel para juntas soldadas de topo. 5.6 Suportes, Apoios e Restries Metlicas - Norma PETROBRAS N-1758 5.6.1 Durante a montagem devem ser previstos suportes provisrios, de modo que a linha no sofra tenses exageradas, e no transmita esforos elevados no previstos no projeto para os equipamentos, mesmo que por pouco tempo. As soldas dos suportes nas tubulaes devem estar de acordo com os procedimentos qualificados da executante. 5.6.2 Para linhas que requeiram tratamento trmico, as soldas entre os apoios e o tubo devem ser tratadas termicamente, conforme norma ASME B31.3. 5.6.3 As ancoragens s devem ser feitas aps a concluso dos trabalhos de montagem, alinhamento e nivelamento e antes do teste de presso. 5.6.4 As ancoragens dos sistemas de tubulaes somente podem ser executadas nos locais previstos pelo projeto, devendo ser retiradas as soldas provisrias usadas na montagem dos suportes deslizantes. 5.6.5 Os suportes para linhas sujeitas dilatao trmica podem ser montados centrados ou descentrados em relao a linha de centro do apoio, conforme indicado no projeto. 5.6.6 Os suportes de mola e as juntas de expanso devem permanecer travados at a concluso do teste de presso e lavagem do sistema.

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5.6.7 Devem ser verificados se os suportes prximos a bocais de equipamentos rotativos e bocais inferiores de equipamentos de caldeiraria, atendem ao item 10.2 da norma PETROBRAS N-57. 5.7.1 Os flanges devem ter suas faces protegidas contra choques mecnicos e corroso conforme item 5.1.2.2 e aps a remoo desta proteo, devem ser examinadas criteriosamente. 5.7.2 Salvo indicao em contrrio, os flanges so montados no tubo, de maneira que os planos vertical ou horizontal que contm a linha de centro da tubulao dividam igualmente a distncia entre os furos dos parafusos do flange. 5.7.3 Quando usados flanges sobrepostos, estes devem ser soldados interna e externamente na tubulao, de maneira que a extremidade do tubo fique afastada da face do flange de uma distncia igual a parede do tubo mais 3 m. A solda interna deve ser executada de maneira que a face do flange no exija reusinagem. 5.7.4 Os flanges de orifcio devem ser montados com as tomadas posicionadas conforme projeto. 5.7.5 A solda interna dos tubos com os flanges de orifcio devem ter o seu reforo interno esmerilhado rente com o tubo. No caso de linhas j existentes deve-se procurar uma seqncia de montagem que permita o esmerilhamento da solda, principalmente no flange a montante da placa. 5.7.6 Flanges de ao acoplados com flanges de ferro fundido, devem ser montados com cuidado para evitar que se danifique o flange de ferro fundido. 5.7.7 No permitido o acoplamento de flange de face com ressalto com flange de face plana de ferro fundido. A no ser que o ressalto seja removido por usinagem, e usada junta de face inteira (full face). 5.7.8 Os furos dos parafusos devem estar alinhados, independentemente de qualquer esforo e sem que tenha sido inserido entre os flanges qualquer material que no seja a junta especificada; os parafusos devem passar pelos furos livremente, aps a linha estar soldada. 5.7.9 Os flanges devem ser apertados pelos parafusos de maneira uniforme e dentro dos limites de torque especificados. O aperto deve ser feito gradativamente e numa seqncia em que sejam apertados parafusos diametralmente opostos. No permitido o uso de extenses nas chaves para aperto dos parafusos de flanges. 5.7.10 Quando especificado no projeto uma tenso de aperto, esta deve ser conseguida utilizando-se torqumetro ou medindo-se a extenso do parafuso. 5.8.1 Os flanges, bisis ou roscas das vlvulas devem receber os mesmos cuidados citados nos itens especficos desta Norma (ver itens 5.1, 5.5 e 5.10). 5.8.2 Todas as vlvulas, exceto de esfera e de macho, devem ser transportadas, armazenadas e montadas na posio fechada. As vlvulas soldadas a tubulao devem, entretanto, estar abertas quando da execuo da solda. 5.8.3 As vlvulas que possuam elementos passveis de destruio pelo aquecimento, devem ter esses elementos desmontados antes do incio da soldagem e tratamento trmico, como por exemplo, vlvulas esfera de pequeno dimetro, exceto quando prevista extenso para soldagem.

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5.8.4 As vlvulas devem ser montadas limpas, secas e engraxadas. As partes que devem ser protegidas so os internos e a haste, no sendo entretanto necessrio desmontar a vlvula para esta proteo. 5.9.1 As juntas de vedao definitivas das ligaes flangeadas devem estar de acordo com as especificaes de material do projeto de tubulao. 5.9.2 Todas as juntas devem ser instaladas limpas, sem sulcos, riscos, mossas ou quaisquer deformaes visveis. 5.9.3 As juntas metlicas, os parafusos e as porcas devem ser grafitados quando da montagem, exceto para aos inoxidveis ou salvo restrio tcnica. 5.9.4 No aperto, as porcas devem ficar completamente roscadas no corpo do parafuso ou estojo. Quando se tratar de estojo, as porcas devem ficar preferencialmente a igual distncia das extremidades, deixando passar, para cada lado, pelo menos um fio de rosca, mas no mais que a metade da extenso da porca. Os parafusos j apertados devem ser identificados durante a montagem final. 5.9.5 Em nenhuma hiptese permitido o ponteamento com solda das porcas nos parafusos ou peas. 5.10.1 No instante da execuo da ligao roscada, as roscas devem estar conforme previsto no item 4.9.2. No devem ser montadas roscas cujos filetes apresentem sinais de corroso ou mossas capazes de comprometer a estanqueidade da ligao roscada. Neste caso, a ponta roscada deve ser removida e nova rosca deve ser aberta imediatamente antes da montagem. 5.10.2 Nos casos de abertura de roscas no campo, estas devem sempre obedecer especificao do projeto e o seu perfil deve ser verificado com um gabarito, logo aps a execuo. 5.10.3 Aps a abertura da rosca, havendo impossibilidade de montagem imediata, proteger a superfcie exposta contra corroso e avarias mecnicas conforme recomendado no item 5.1.1.3. 5.10.4.1 Tubos revestidos externamente: proteger a regio exposta com revestimento similar ao do tubo. 5.10.4.2 Tubos galvanizados: aplicar na regio exposta, duas demos a trincha de tinta de fundo epoxi-p de zinco amida curada de dois componentes conforme norma PETROBRAS N-1277, de modo a obter espessura seca mnima de 35 m (micrmetros) por demo. A aplicao da primeira demo deve ser feita imediatamente aps a execuo da ligao roscada. O tempo de secagem para aplicao da segunda demo varia de 18 horas a 24 horas. 5.10.5 Em caso de utilizao de vedante, este deve atender as especificaes de projeto. No permitida a utilizao de zarco, estopa ou barbante. 5.10.6 O vedante a ser aplicado deve ser capaz de suportar a temperatura de operao da linha. Para linhas at 150 C pode ser utilizada fita de PTFE. 5.10.7 Antes da aplicao do vedante, deve ser verificada a limpeza da rosca, que deve estar livre de rebarba, limalhas e outros resduos.

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5.10.8 O aperto das roscas deve ser feito com ferramentas adequadas, no se permitindo o uso de extenses. 5.10.9 As soldas de selagem das ligaes roscadas s podem ser executadas quando indicadas no projeto. A solda de selagem deve cobrir toda a rosca exposta. 5.10.9.1 Quando for empregada a solda de selagem, no deve ser permitida a aplicao de vedantes. 5.1.1 As juntas de expanso devem ser montadas de modo que no sejam submetidas a qualquer esforo para o qual no foram projetadas, como por exemplo, alinhamento forado. 5.1.2 As juntas de expanso devem ser montadas protegidas e mantidas travadas e convenientemente suportadas at a concluso do teste hidrosttico. 5.1.3 As juntas de expanso devem ter sua parte corrugada protegida por madeira, aps a montagem. Esta proteo deve ser removida antes do incio da operao do sistema. 5.12 Purgadores 5.12.1 A montagem dos purgadores deve atender exatamente ao disposto no projeto e/ou conforme a norma PETROBRAS N-116. 5.12.2 Os purgadores devem ser montados obedecendo ao sentido do fluxo e aps a limpeza das tubulaes. 5.12.3 A descarga dos purgadores, quando para a atmosfera, deve ser dirigida de modo que no atinja pessoas, equipamentos e outras linhas. 5.13.1 As peas de ao Cr-Mo que sofram tratamento trmico no podem ser movimentadas no perodo compreendido entre o trmino da soldagem e a realizao do tratamento, exceto quando for aplicado o ps-aquecimento. 5.13.2 O tratamento trmico deve ser feito em fornos ou com resistncia eltrica. No permitido o uso de materiais exotrmicos. 5.13.3 Antes do tratamento trmico, deve-se tamponar os tubos para evitar correntes de ar, bem como proteger as faces dos flanges, que venham a ser aquecidos, contra a oxidao acelerada pelo aumento de temperatura; deve-se tambm suportar convenientemente a tubulao, especialmente em trechos verticais. As vlvulas envolvidas devem permanecer abertas. 5.13.4 Os termopares e o aparelho de registro e controle de temperatura empregados nos tratamentos trmicos devem ser previamente calibrados. 5.13.5 As taxas de aquecimento e resfriamento, bem como a temperatura e o tempo do patamar, devem estar de acordo com o requerido pela norma ASME B31.3. 5.13.6 Para tratamento trmico localizado, a rea a ser aquecida, a rea a ser isolada e o gradiente de temperatura devem estar de acordo com as indicaes mnimas da FIGURA 7.

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FIGURA 7.1 - Soldas Circunferenciais FIGURA 7.2 - Soldas de Ramais FIGURA 7 -DIMENSES DA REGIO AQUECIDA E DO ISOLAMENTO TRMICO 5.13.7 A temperatura deve ser medida por termopares locados ao lado das juntas, sendo que, no caso de componentes de espessuras diferentes, os termopares devem ser instalados ambas as peas. 5.13.8 Os termopares devem ser soldados a uma distncia de uma espessura do tubo ou conexo em relao margem da solda, utilizando procedimento de soldagem qualificado. Aps a remoo dos termopares as reas devem ser inspecionadas por lquido penetrante ou partcula magntica. 5.l3.8.1 Quando for usado aquecimento por resistncia eltrica, o termopar deve ser devidamente protegido contra esta fonte de calor, atravs de isolamento adequado. 5.13.9 O nmero de termopares deve ser proporcional ao tamanho da junta e ao tipo do equipamento, devendo existir no mnimo um termopar para cada metro de comprimento da circunferncia da junta ou frao e pelo menos um termopar para cada painel de resistncia. 5.13.10 Quando o tratamento trmico aplicado a tubos na posio horizontal, deve haver sempre um termopar locado na parte inferior do tubo, e para tubos com dimetro superior a 300 m, deve haver tambm um termopar na parte superior do tubo. 5.13.1 Quando for feito mais de um tratamento trmico, deve-se medir a espessura do tubo ou acessrio aps a concluso do tratamento, para se verificar se houve diminuio da espessura causada pela oxidao com alta temperatura. A repetio do tratamento trmico s permitida quando prevista no procedimento de soldagem aprovado. 5.14.1 Os detalhes de instalao de linhas de aquecimento e a sua disposio geomtrica em relao linha principal devem ser executados de acordo com o projeto e com a norma PETROBRAS N-42. 5.14.2 A soldagem das ancoragens e guias do tubo de aquecimento na linha principal deve ser feita antes do teste de presso em ambas e segundo o procedimento de soldagem qualificado da executante. 5.14.3 Os tubos de aquecimento s devem ser fixados linha principal aps concluda a soldagem e o exame das juntas da linha principal. 5.14.4 Os tubos de aquecimento devem ser fixados na sua posio por meio de arame BWG 16 galvanizado e recozido, em intervalos de no mximo 1 metro, conforme a norma PETROBRAS N-250. 5.14.5 As linhas de aquecimento junto a flanges e vlvulas da linha principal devem ser montados conforme requisitos da norma PETROBRAS N-42.

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5.14.6 Na alimentao das linhas de aquecimento (vapor e condensado) devem ser instalados suspiros em todos os pontos altos e drenos em todos os pontos baixos que no possurem purgadores, mesmo que no sejam indicados no projeto. 5.15 Tubulaes Enterradas 5.15.1 Todas as tubulaes enterradas devem ser revestidas, conforme indicao do projeto, de acordo com as normas PETROBRAS N-650, N-1947 e N-2238. Devem ser adotadas as recomendaes da norma PETROBRAS N-464 no que se referem aos cuidados para preservao do revestimento e tambm para abaixamento e cobertura da vala. 5.15.2 O teste de presso das juntas soldadas deve ser realizado antes que sejam revestidas. 5.15.3 Aps a concluso do revestimento, a vala deve ser reaterrada com material adequado, isento de pedras soltas, razes, restos de eletrodos ou outras impurezas que possam danificar o revestimento da tubulao. 5.15.4 A vala da tubulao deve ser perfeitamente compactada, a fim de evitar deformaes futuras. 5.15.5 Quando da compactao, o tubo deve estar apoiado para evitar deformaes ou esforos excessivos devidos a prpria compactao. A pintura e isolamento trmico devem seguir as prescries das normas PETROBRAS N-13, N250, N-442, N-896 e N-1374, conforme aplicvel. 5.17 Preparao para Entrada em Operao 5.17.1 Reengaxetamento de Vlvulas As vlvulas devem ser reengaxetadas nos seguintes casos: a) quando especificado pela projetista a utilizao de gaxetas especiais diferentes das existentes na vlvula; b) aps uma estocagem ou preservao deficiente, com longa durao ou com algum condicionante operacional. 5.17.2 Limpeza dos sistemas Antes da limpeza da tubulao, deve ser elaborada uma Anlise Preliminar de Risco, considerando a captao do fluido, o descarte para o ambiente e o plano de contingncia para o caso de falha ou acidentes. A limpeza das tubulaes deve ser executada de acordo com procedimento de limpeza que atenda, pelo menos, as seguintes recomendaes gerais: a) a limpeza das linhas deve ser executada, de preferncia, por conjunto ou sistema de tubulaes, visando a remoo de depsitos de ferrugem, pontas de eletrodos, salpicos de solda, escrias, poeiras, rebarbas e outros corpos estranhos do interior das tubulaes; b) o sistema de limpeza deve incluir todos os pontos internos da tubulao, inclusive locais onde existam drenos e respiros; c) a limpeza interna pode ser realizada com gua, ar comprimido, vapor, nitrognio, produtos qumicos (tais como soluo de detergentes, cidos inibidos e solues alcalinas), ou com leo, incluindo ou no dispositivos tipo pig, conforme o procedimento da executante; d)

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antes da limpeza, deve-se verificar se foram removidos os seguintes equipamentos e acessrios: - purgadores; - separadores de linha; - vlvulas de controle; - instrumentos; - discos de ruptura; - vlvulas de segurana e as de alvio; - vlvulas de sede resiliente; e - todos os componentes que causem restries ao fluxo como por exemplo placas de orifcio; e) todos os acessrios que forem removidos devem ser limpos em separado e substitudos por carretis; f) os respiros e drenos das tubulaes devem ser abertos; g) as vlvulas devem ficar totalmente abertas; h) as vlvulas de reteno, quando o suprimento de vapor for a jusante das mesmas, devem ser retiradas ou travadas na posio aberta; i) as tubulaes de suco de compressores e seu sistema de lubrificao e de alimentao de vapor ou gs de turbina devem ter toda sua superfcie interna limpa por processo mecnico ou qumico at o metal branco; j) deve ser prevista instalao de linhas provisrias para atender ao abastecimento e drenagem do fluido para a execuo da limpeza das tubulaes; k) antes de iniciar a limpeza, deve-se verificar a compatibilidade dos materiais de revestimentos e internos de vlvulas com o processo a ser utilizado; l) as vlvulas s podem ser acionadas aps realizada a limpeza da linha; m) algumas vlvulas, consideradas essenciais operao, devem ser retiradas para verificao da possvel existncia de detritos depositados em suas sedes, decorrentes do arraste durante a lavagem das linhas; n) o primeiro acionamento deve ser realizado cuidadosamente objetivando detectar a existncia de possveis detritos na sede; o) todos os equipamentos e acessrios, removidos para a limpeza das tubulaes, devem ser remontados em suas posies corretas; p) incluir preservao quando necessrio; q) o procedimento de limpeza deve mencionar os cuidados com relao ao descarte para o meio ambiente do fluido e produtos envolvidos e removidos na limpeza; r) o procedimento de limpeza deve estabelecer um critrio eficaz para se decidir pela concluso da

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limpeza na qualidade requerida; s) prever a instalao de filtros provisrios conforme item 4.23; t) prever, quando aplicvel, procedimento de secagem. 5.17.2.2 Limpeza com gua a) em tubulaes de ao inoxidvel, permitida limpeza com gua, desde que potvel e com concentrao de cloretos at 50 ppm; b) os suportes de mola devem estar travados durante a limpeza; c) antes da limpeza com gua deve ser verificado, junto aos documentos de projeto, se so necessrios suportes provisrios que devam ser construdos e montados nos pontos indicados; d) deve ser verificado se os pontos de sada de gua de lavagem no causam danos ao isolamento e/ou prejuzo a execuo de outros trabalhos, como por exemplo o tratamento trmico. 5.17.2.3 Limpeza de Sistemas de Ar de Instrumentos a) as linhas de ar para instrumentos devem ser limpas com ar de instrumentos; b) a limpeza com ar de servio deve ser usada apenas quando permitido pelo projeto. 5.17.2.4 Limpeza com Vapor a)antes da limpeza com vapor, o sistema deve ser lavado com gua, conforme item 5.17.2.2; b) as vlvulas que contm elementos de vedao resilientes devem ser removidas dos sistemas exceto quando a temperatura do vapor for inferior a 180 C; c) retirar as travas dos suportes de mola, verificar e registrar a sua posio a frio; d) retirar o travamento das juntas de expanso; e) deve ser verificado se foram instalados silenciadores e corpos de prova de bronze, cobre, lato ou alumnio; f) a sopragem deve ser executada no sentido do fluxo, iniciando pelo tronco e depois pelos ramais; g) verificar nos pontos de dilatao mxima da linha se no est ocorrendo interferncias com outras linhas e perda de suportao; h) aps a remontagem dos equipamentos e acessrios removidos antes da lavagem, a tubulao deve ser pressurizada com vapor e verificado o funcionamento individual de cada purgador; i) quando requerido, a tubulao deve ser mantida com vapor, N2 ou gua desmineralizada; neste ltimo caso, travar os suportes de mola. a)antes da limpeza qumica, a tubulao deve estar totalmente liberada dos ENDs e deve ser lavada com gua conforme item 5.17.2.2; b)deve ser efetuado estudo preliminar das caractersticas do processo, visando a elaborao do procedimento de limpeza abrangendo, alm das recomendaes gerais do item 5.17.2.1, os itens abaixo indicados: -identificao da(s) tubulaes a serem limpa(s), assinaladas nos fluxogramas;

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-identificao dos tipos de depsitos a serem removidos; -definio da finalidade da limpeza em funo das caractersticas operacionais; -identificao da especificao de material da tubulao; -definio do mtodo de limpeza (imerso, circulao trmica ou mecnica e fase vapor); -definio dos pontos de injeo, drenagem e respiro; -definio dos dispositivos auxiliares de limpeza a serem fabricados (tais como conexes e carretis); -definio da compatibilidade entre as solues de limpeza e do material do sistema de tubulao; -definio dos pontos de inspeo final; -definio dos locais de despejo, prevendo neutralizao; -definio dos acessrios a serem removidos, devido a incompatibilidade metalrgica com as solues de limpeza; -definio dos locais de armazenamento dos produtos qumicos a serem utilizados; -estudo da compatibilidade entre as velocidades de circulao nos vrios pontos da tubulao e a eficincia do inibidor de corroso; -cuidados necessrios para o manuseio, transporte e descarte dos produtos qumicos, visando a preservao da sade, da segurana e do meio ambiente; -verificar se existem pontos baixos, no drenveis, no sistema; -efetuar anlise preliminar de risco; -definir, sempre que possvel, pontos de corte para retirada de amostra da tubulao para verificao da eficcia da limpeza; c)nas solues cidas obrigatrio a substituio da soluo quando o teor de ons de ferro for superior a 0,4 %; d)deve ser efetuado acompanhamento da concentrao da soluo cida, de modo a verificar se o momento de concluir a fase cida ou de renovar a soluo. 5.17.2.6 Limpeza com leo (Flushing) a)em tubulaes onde exigida limpeza com leo, deve ser instalado um filtro, antes do incio dos servios, visando recolher os detritos do interior da linha e permitir anlise do grau de remoo destes ao longo do processo; b)a graduao da tela deve ser selecionada em funo das caractersticas dos equipamentos ligados s tubulaes; c)para esse caso especfico, o procedimento de limpeza deve considerar a tubulao limpa,

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quando o leo estiver dentro dos parmetros de impureza aceitveis pelo fabricante do equipamento, ou, se estes parmetros no estiverem disponveis, quando no for detectada presena de impurezas depositadas no filtro, aps circulao do leo, por um perodo mnimo de 6 horas, a uma velocidade mnima de 3 m/s. 5.17.3.1 As linhas devem ser secas, conforme o procedimento de secagem, de forma a no tirarem os produtos de especificao quando da entrada em operao. 5.18.1 O certificado de aceitao, emitido por conjunto de tubulaes, deve conter, no mnimo, as seguintes informaes: a) identificao das tubulaes integrantes; b) certificado de concluso de montagem emitido por conjunto de tubulaes testado (ver item 5.18.2); c) registro das no-conformidades geradas na montagem; d) identificao dos certificados de pintura; e) identificao dos certificados de teste; f) registro de execuo da limpeza e condicionamento. 5.18.2 O certificado de concluso de montagem conforme item 5.18.1 b), emitido por conjunto de tubulaes testado, deve conter, no mnimo, as seguintes informaes: a)identificao das tubulaes integrantes do conjunto de tubulaes testado e nmero do fluxograma de teste; b)indicao dos materiais empregados (permitindo rastreabilidade ao certificado de qualidade); c)indicao do procedimento de montagem utilizado; d)indicao dos procedimentos de soldagem utilizados; e)indicao do registro de inspeo utilizado (contendo nmero das juntas, dos soldadores, dos procedimentos de END e percentuais de ensaio); f) ndicao dos registros e certificados de tratamento trmico e ensaios correspondentes; g) indicao dos registros e certificados de pr-tensionamento. a) data do teste; b) conjunto de tubulaes testado; c) condies de teste (fluido, presso e temperatura);

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d) resultado do teste, com os respectivos registros de acompanhamento; e) procedimento utilizado. 5.18.4 O certificado de tratamento trmico deve conter, no mnimo, as seguintes informaes 5.18.5 O certificado de pr-tensionamento deve conter, no mnimo, as seguintes informaes: 6.1.1.1 Os materiais devem ser inspecionados antes de sua aplicao na fabricao ou montagem. 6.1.1.2 Todos os materiais aprovados ou no pela inspeo de recebimento devem ser identificados e armazenados corretamente de acordo com o procedimento. A identificao deve permitir rastreabilidade com o certificado. 6.1.1.3 Os materiais de todos os componentes (exceto os de ao-carbono) devem ser submetidos aos testes de reconhecimento de aos e ligas metlicas, conforme a norma PETROBRAS N-1591, confrontando seus resultados com a identificao do material da pea. 6.1.1.4 O exame visual de fundidos deve ser feito conforme critrio estabelecido pelo padro MSS SP-5. 6.1.2.1 Devem ser verificados se todos os tubos esto identificados, por pintura, nas extremidades, com as seguintes caractersticas: especificao completa do material, dimetro e espessura. Se o lote possuir apenas um tubo identificado, esta identificao deve ser transferida para os demais. 6.1.2.2 Deve ser adotado um cdigo de cores para distinguir cada tipo de material, sendo a faixa identificadora pintada ao longo do comprimento de cada tubo. 6.1.2.3 Devem ser verificados certificados de qualidade do material de todos os tubos, inclusive o laudo radiogrfico de tubos com costura e o certificado do tratamento trmico, quando exigido, em confronto com a especificao ASTM ou API aplicvel. 6.1.2.4 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14) se as seguintes caractersticas dos tubos esto de acordo com as especificaes, normas e procedimentos aplicveis: a) espessura; b) dimetro; c) circularidade em ambas as extremidades; d) chanfro ou extremidades roscadas; e) reforo das soldas; f) estado das superfcies internas e externas (mossa e corroso);

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g) empenamento; h) estado do revestimento; i) perpendicularidade do plano de boca. 6.1.3.1 Devem ser verificados se todos os flanges tem identificao estampada de acordo com a especificao ASME B16.5, ASME B16.47, MSS SP-25 ou MSS SP-4 e com as seguintes caractersticas: tipos de face, especificao do material, dimetro nominal, classe de presso, espessura, placa (TAG) do instrumento (para flanges de orifcio) e marca do fabricante. 6.1.3.2 Devem ser verificados os certificados de qualidade de material de todos os flanges, em confronto com a especificao ASTM aplicvel. 6.1.3.3 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14), se as seguintes caractersticas dos flanges esto de acordo com as especificaes, normas e procedimentos aplicveis: a)dimetro interno e externo; b)espessura do pescoo; c)altura e dimetro externo do ressalto; d)profundidade, tipo e passo de ranhura e rugosidade; e)estado da face dos flanges; f)espessura da aba; g)chanfro ou encaixe para solda ou rosca (tipo e passo); h)rebaixo para junta de anel; i)estado das roscas quanto a amassamentos, corroso e rebarbas, e se esto devidamente protegidas; j)estado dos revestimentos quanto a falhas ou falta de aderncia; k) furao; l)dureza das faces dos flanges para juntas tipo anel (RTJ). 6.1.3.4 Deve ser verificado em todos os flanges se existem trincas, dobras ou amassamentos bem como o estado geral da face quanto ao ranhuramento, se est em bom estado, sem mossas ou corroso e devidamente protegida, conforme item 5.1.2.2.

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6.1.4.1 Deve ser verificada se todas as conexes esto identificadas com os seguintes dados: especificao completa do material, dimetro, classe de presso ou espessura, tipo e marca do fabricante. 6.1.4.2 Devem ser verificados os certificados de qualidade do material, inclusive o laudo radiogrfico e o certificado de tratamento trmico de todas as conexes, quando exigido, em confronto com as especificaes aplicveis. 6.1.4.3 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14), se as seguintes caractersticas das conexes esto de acordo com as especificaes, normas e procedimentos aplicveis: a)dimetro nas extremidades; b)circularidade; c) distncia centro-face; d)chanfro, encaixe para solda, ou rosca (tipo e passo); e)espessura; f)angularidade das curvas; g)estado da superfcie quanto a amassamentos, corroso, trincas e soldas provisrias; h)estado geral da galvanizao ou revestimento quanto a falhas, falta de adeso e espessura. 6.1.5.1 Deve ser verificado se todas as vlvulas esto com a identificao estampada de acordo com a codificao de projeto. 6.1.5.2 Devem ser verificados os certificados de qualidade do material, em confronto com a especificao aplicvel. 6.1.5.3 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14), se as seguintes caractersticas das vlvulas esto de acordo com as especificaes, normas e procedimentos aplicveis: a)dimetro das extremidades;

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6.1.5.4 Em todas as vlvulas deve ser verificada a conformidade dos internos com a especificao, atravs de testes de reconhecimento de ligas, conforme norma PETROBRAS N1591. Onde aplicvel deve ser realizado ensaios de dureza. 6.1.5.5 Todas as vlvulas devem ser testadas, conforme as normas API STD 598 ou API 6D, e ASME B16.34. Para o caso de vlvula de esfera utilizar os critrios da norma PETROBRAS N2247. 6.1.5.6 Deve ser verificado o funcionamento de todas as vlvulas de tal modo que as peas funcionem livremente. Em vlvulas motorizadas utilizar o seu mecanismo de acionamento manual. 6.1.6.1 Deve ser verificado se todos os purgadores esto identificados por plaqueta, contendo as seguintes caractersticas: tipo do purgador, classe de presso, material e existncia de filtro. 6.1.6.2 Deve ser verificado se consta do corpo de todos os purgadores a indicao do sentido do fluxo. No caso de falta, esta indicao deve ser providenciada. 6.1.6.3 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14), as seguintes caractersticas do purgador: a)dimenses do purgador, principalmente, a distncia entre as extremidades devendo estar de acordo com o catlogo do fabricante; b)estado geral do purgador, seu funcionamento e limpeza. 6.1.7 Juntas de Vedao 6.1.7.1 Deve ser verificado se todas as juntas esto identificadas, contendo as seguintes caractersticas: material, tipo de junta, material do enchimento, dimetros, classe de presso, o padro dimensional de fabricao e marca do fabricante. 6.1.7.2 Deve ser verificado em todas as juntas tipo anel (RTJ) o estado da superfcie, quanto corroso, amassamento, avarias mecnicas e trincas. 6.1.7.3 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14), se as seguintes caractersticas da junta esto de acordo com as especificaes, normas e procedimentos aplicveis:

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a)espessura; b)dimetro interno e externo; c)passo (juntas espiraladas ou corrugadas); d)espaadores das juntas metlicas (dimetro externo e espessura); e)todas as dimenses da junta; f)dureza da junta tipo anel (RTJ). 6.1.7.4 Deve ser verificada a compatibilidade do certificado de qualidade do material de todas as juntas de vedao com a especificao aplicada. 6.1.8 Juntas de Expanso 6.1.8.1 Deve ser verificado se todas as juntas de expanso esto identificadas por plaqueta de acordo com a codificao do projeto. 6.1.8.2 Deve ser verificado em todas as juntas de expanso se as seguintes caractersticas esto de acordo com as especificaes, normas e procedimentos aplicveis: a)distncia entre extremidades; b)extremidades (flanges e solda de topo); c)dimetro de extremidades; d)tirantes; e)travamento; f)anis de equalizao; g)pantgrafo; h)soldas; i)estado geral das peas da junta quanto a trincas, amassamentos e corroso, principalmente na regio do fole, onde no so admitidos quaisquer defeitos; j)estado das gaxetas das juntas1 tipo DRESSER; 1 DRESSER o nome comercial de um fabricante de juntas. Esta informao dada para facilitar aos usurios na utilizao desta Norma e no significa uma recomendao do produto citado por parte da PETROBRAS. possvel ser utilizado produto equivalente, desde que conduza a resultado igual.

6.1.8.3 Deve ser verificada a compatibilidade dos certificados de qualidade do material de todas as juntas de expanso com a especificao aplicada. 6.1.9.1 Deve ser verificado se todos os filtros esto identificados de acordo com a codificao do projeto. 6.1.9.2 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14), se as seguintes caractersticas do filtro esto de acordo com as normas adotadas pelo projeto:

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6.1.9.3 Deve ser verificada a compatibilidade dos certificados de qualidade do material de todos os filtros com a especificao aplicada. 6.1.10 Raquetes e Figuras 8 - Norma PETROBRAS N-120 6.1.10.1 Deve ser verificado se todas as raquetes e figuras 8 esto identificadas por puncionamento com as seguintes caractersticas: especificao completa do material, classe de presso e dimetro nominal. 6.1.10.2 Devem ser verificados os certificados de qualidade do material de todas as raquetes e figuras 8, em confronto com a especificao ASTM aplicvel. 6.1.10.3 Deve ser verificado em todas as raquetes e figuras 8, o estado geral da superfcie, principalmente das ranhuras, quanto a existncia de mossa, corroso e se esto devidamente protegidas. 6.1.10.4 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14), se as seguintes caractersticas das raquetes e figuras 8 esto de acordo com as especificaes adotadas pelo projeto: a)dimetro interno e externo na regio da junta; b)profundidade, tipo e passo das ranhuras; c) espessuras; d)rebaixo para junta tipo anel; e)posio do furo de rotao; f)dimetro do furo de rotao; g)dimetro do ressalto. 6.1.1 Parafusos e Porcas 6.1.1.1 Deve ser verificado se todos os lotes de parafusos e porcas esto identificados com as caractersticas de material, dimetro, tipo de rosca, processo de fabricao e marca do fabricante. 6.1.1.2 Devem ser verificados os certificados de qualidade do material de todos os lotes de parafusos e porcas, em confronto com as especificaes ASTM aplicveis. 6.1.1.3 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.1.14), em cada lote, se as seguintes caractersticas das porcas e parafusos esto de acordo com as especificaes, normas e procedimentos aplicveis: a)smbolo ASTM estampado no parafuso e na porca; b)comprimento do parafuso; c)dimetro do parafuso e porca; d)altura e distncia entre faces e arestas da porca; e)tipo e passo da rosca; f)estado geral quanto a amassamentos, trincas, corroso e acabamento em geral e se esto devidamente protegidos. 6.1.12 Suporte de Mola 6.1.12.1 Deve ser verificado se todos os suportes de mola esto identificados por plaqueta de acordo com a codificao do projeto. 6.1.12.2 Deve ser verificado em todos os suportes de mola e seus componentes o estado geral quanto a corroso, existncia de amassamento e trincas.

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6.1.12.3 Devem ser verificados se as cargas e o curso especificado na plaqueta dos suportes correspondem s especificaes de projeto. Deve ser verificado para os outros componentes de tubulao, se esto identificados como requerido pelo projeto, se os certificados de material e de testes esto de acordo com as especificaes e se suas caractersticas esto de acordo com as normas adotadas no projeto, fazendo-se amostragem conforme item 6.1.14. 6.1.14 Amostragem 6.1.14.1 A amostragem deve ser executada selecionando-se das normas ABNT NBR 5425, NBR 5426 e NBR 5427, os tamanhos de amostra citados no item 6.1.14.2 por componente de tubulao, para cada lote (ver Anexo B). 6.1.14.2 O tamanho da amostra para verificao das caractersticas dos componentes deve ser dado pelo nvel geral de inspeo I, QL10, plano de amostragem simples e risco do consumidor 5 %, exceto para os casos citados a seguir: a) tubos ASTM A 53 e ASTM A 120: nvel geral de inspeo I, QL 15, plano de amostragem simples e risco do consumidor 5 %; b) juntas com enchimento e juntas de anel: nvel geral de inspeo I, QL 4, plano de amostragem simples e risco do consumidor 5 %. 6.2 Montagem 6.2.1 Antes da realizao de qualquer exame no-destrutivo, todas as juntas soldadas do trecho liberado para exame, devem ser examinadas visualmente para ser verificado se o estado da superfcie est de acordo com a preparao requerida pelo exame a ser realizado e isenta de defeitos superficiais. 6.2.2 As soldas devem ser examinadas no tipo e na extenso prevista no ANEXO A desta Norma. Todo reparo deve estar concludo e reexaminado antes da realizao do teste de presso. 6.2.3 Os critrios de aceitao dos resultados dos exames realizados devem ser os estabelecidos pela norma de projeto aplicvel (por exemplo: normas ASME B31.3, ASME B31.8 e outras). 6.2.4 Nos sistemas para os quais so indicados exame por amostragem, deve ser atendido, no caso de rejeio do exame, o critrio de penalizao do ASME B31.3. 6.2.5 Os ensaios no-destrutivos devem ser executados conforme definido no ASME B31.3.

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