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NMERO-NDICE: UMA VISO GERAL

2 EDIO

Ficha Tcnica REALIZAO Sindicato da Indstria da Construo Civil no Estado de Minas Gerais - Sinduscon-MG Rua Marlia de Dirceu, 226 - 3 e 4 andares - Lourdes CEP 30170-090 - Belo Horizonte-MG Telefone (31) 3253-2666 - Fax (31) 3253-2667 www.sinduscon-mg.org.br e-mail: [email protected] ELABORAO Assessoria Econmica COORDENAO DO PROJETO Economista Daniel talo Richard Furletti Economista Ieda Maria Pereira Vasconcelos PROJETO GRFICO Interativa Comunicao REVISO Rosnea de Freitas

S616n Sindicato da Indstria da Construo Civil no Estado de Minas Gerais. Nmero-ndice: uma viso geral. 2. ed. Belo Horizonte: SINDUSCON-MG, 2009. 72p. il. 1. ndice Econmico 2. Construo Civil I. Ttulo CDU: 338.246.025:69
Responsvel pela catalogao: Juliana de Azevedo e Silva CRB1412 6 Regio

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Diretoria Sinduscon-MG Binio 2007-2009 Presidente Walter Bernardes de Castro 1 Vice-Presidente Bruno Rocha Lafet Vice-Presidentes Administrativo-Financeiro: Eduardo Kuperman rea Imobiliria: Jackson Camara Comunicao Social: Jorge Luiz Oliveira de Almeida Materiais, Tecnologia e Meio Ambiente: Eduardo Henrique Moreira Obras Pblicas: Luiz Fernando Pires Poltica, Relaes Trabalhistas e Recursos Humanos: Ricardo Cato Ribeiro Diretores Administrativo-Financeiro: Felipe Filgueiras Valle rea Imobiliria: Brulio Franco Garcia Comunicao Social: Marcelo Magalhes Martins Incorporao de Terrenos: Felipe Pretti Monte-Mor Materiais e Tecnologia: Cantdio Alvim Drumond Meio Ambiente: Geraldo Jardim Linhares Jnior Obras Industriais: Luiz Alexandre Monteiro Pires Obras Pblicas: Joo Bosco Varela Canado Programas Habitacionais: Andr de Sousa Lima Campos Relaes Institucionais: Werner Canado Rohlfs Coordenador Sindical: Daniel talo Richard Furletti Equipe Tcnica Coordenao: Econ. Daniel talo Richard Furletti (Coordenador Sindical) Elaborao: Econ. Ieda Maria Pereira Vasconcelos (Assessora Econmica)

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SUMRIO
APRESENTAO COMENTRIOS INICIAIS PALAVRA DO PRESIDENTE ACESSO AO CONHECIMENTO 1 INTRODUO 2 CONCEITO DE NMERO-NDICE E TAXA 2.1 NMEROS-NDICES SIMPLES E PONDERADOS 2.2 CONCEITO DE NDICES DE PREOS, NDICES DE CUSTOS E NDICES GERAIS DE PREOS 2.3 PERCENTUAL MULTIPLICADOR NMERO-NDICE 2.4 CLCULO DA VARIAO PERCENTUAL DE UM NMERO-NDICE 2.5 COMO ACUMULAR TAXAS 2.6 COMO ACUMULAR TAXAS NEGATIVAS 2.7 MUDANA DE BASE DE NMERO-NDICE 2.8 CLCULO PRO RATA TEMPORE 2.9 DEFLACIONAMENTO DE SRIES MONETRIAS 2.9.1 TAXA REAL OU TAXA DEFLACIONADA REFERNCIAS ANEXOS A - IGP-DI/ FGV B - IGPM/ FGV C - IPA-DI/ FGV D - IPC-DI/ FGV E - INCC-DI/ FGV F - CUB/m G - CUB MDIO BRASIL H - SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E NDICES DA CONSTRUO CIVIL (SINAPI) I - SISTEMA NACIONAL DE NDICES DE PREOS AO CONSUMIDOR (SNIPC) J - IPCA/ IPEAD E IPCR/ IPEAD K - QUADRO-RESUMO - CARACTERSTICAS DE ALGUNS NDICES DE PREOS E DE CUSTOS 7 9 11 13 15 17 18 20 21 22 26 28 30 33 34 37 40 41 43 44 46 48 50 53 59 62 64 67 69 5

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APRESENTAO
Foi novamente um grande prazer receber o convite da Assessoria Econmica do Sinduscon-MG para apresentar a segunda verso do seu Nmero-ndice: Uma Viso Geral. Falar sobre o valor do trabalho como um instrumento gerencial para os profissionais do mercado imobilirio torna-se inteiramente desnecessrio luz do fato de que esta verso justifica-se exatamente pela grande acolhida da primeira e consequente demanda por parte do setor imobilirio. Em outros termos, o prprio mercado incumbiu-se da tarefa de validar o estudo como um manual bastante til para todos os que necessitam aplicar a ferramenta constituda pelos nmeros-ndices ao seu dia-a-dia. Cumpre, porm, enfatizar novamente que, a despeito da tentativa de evitar o hermetismo acadmico, no se procedeu a qualquer simplificao grosseira do instrumento apresentado e que, por via de consequncia, preservou-se o seu rigor conceitual. O trabalho se desenvolve sempre por meio de aplicaes que facilitam a explicitao dos conceitos apresentados. Adicionalmente, os autores fornecem anexos resumos atualizados das metodologias mediante as quais so obtidos os ndices mais utilizados no pas. Desse modo, os profissionais das diversas reas podem escolher, de modo mais fundamentado, os ndices mais adequados aos seus diversos campos de atuao. Justifica-se afirmar, portanto, que o trabalho desenvolvido representa uma sntese consistente dos conceitos e aplicaes concernentes aos nmeros-ndices, valiosa, consequentemente, como material de consulta recorrente.
Wanderley Ramalho Coordenador do Setor de Pesquisa e Desenvolvimento da Fundao IPEAD/UFMG Professor aposentado de Estatstica Econmica na UFMG

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COMENTRIOS INICIAIS
O Conselho Regional de Economia de Minas Gerais (Corecon-MG) tem a honra de ser parceiro na divulgao da cartilha Nmero-ndice: Uma Viso Geral, elaborada pela Assessoria Econmica do Sindicato da Indstria da Construo Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). A cartilha apresenta linguagem clara e precisa, permitindo a qualquer cidado o fcil entendimento do conceito dos nmeros-ndices, que, por serem nmeros puros, tornam-se eficientes tanto para o acompanhamento da evoluo inflacionria como para a anlise do desempenho da indstria da construo civil. O Sinduscon-MG sai na frente, mais uma vez, ao criar a cartilha que se tornar uma ferramenta indispensvel para o dia-a-dia das construtoras, no trato de seus negcios imobilirios. Por sua importncia e facilidade de leitura, ser tambm um guia til para todas as atividades econmicas. Como parceiro na divulgao desta cartilha, o Corecon-MG vai disponibiliz-la para download no Portal do Economista de Minas Gerais (www.portaldoeconomista.org.br) e recomend-la tambm aos sites dos Conselhos Estaduais de outros Estados.
Wilson Bencio Siqueira Presidente do Corecon-MG

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PALAVRA DO PRESIDENTE
Conhecimento. Esta uma palavra mgica no mundo dos negcios. Conhecer para entender, aperfeioar, avanar. Foi com tal objetivo que a nossa entidade elaborou esta segunda edio do estudo Nmero-ndice: Uma Viso Geral. Trata-se de uma orientao s empresas associadas quanto ao uso dos mais diversos ndices de preos e de custos da economia nacional. Procurou-se esclarecer as principais dvidas no tocante a essa matria de forma prtica e explicativa, ampliando-se o conhecimento geral sobre o assunto, especialmente num momento em que se acompanha com muita ateno a divulgao de todos os resultados da economia mundial e, em especial, dos ndices de inflao da economia nacional. O Sinduscon-MG sempre buscou formas de contribuir com as empresas de construo e a expanso de seus negcios e, uma delas apresentar mecanismos para facilitar o dia-a-dia do seu trabalho. A primeira edio impressa deste estudo esgotou-se rapidamente e tornou-se referncia sobre o assunto no mbito das empresas e usurios, de uma forma geral, dos nmeros-ndices. um importante instrumento voltado para a rea operacional das construtoras, constituindo-se uma ferramenta indispensvel para as empresas no trato dos seus negcios imobilirios. O texto apresentado, que contm uma completa atualizao em relao primeira edio, traz exemplos que facilitam o total conhecimento sobre clculos com nmerosndices, alm de abordar, em seu anexo, as caractersticas principais de alguns dos ndices de preos e de custos mais utilizados no pas. Destaque-se que esta edio tambm j apresenta a reviso metodolgica que aconteceu em alguns ndices, como no Custo Unitrio Bsico (CUB/m). Este mais um trabalho da nossa Assessoria Econmica, que tem buscado, atravs de constantes publicaes, abordar os temas tcnicos mais demandados por nossas empresas associadas. Procuramos, assim, estar sempre prontos ao atendimento a eles em suas mais diversas demandas na referida rea. Atento as transformaes e acompanhando a evoluo do setor, o Sinduscon-MG, mais uma vez, busca apresentar solues para a construo civil. Estar perto dos nossos associados, presente em cada fase de seus trabalhos, uma das nossas funes e que fazemos com muito orgulho e satisfao. Dessa forma, avanamos juntos no desenvolvimento do pas.
Walter Bernardes de Castro Presidente do Sinduscon-MG

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ACESSO AO CONHECIMENTO
O Sebrae-MG apia projetos para o fortalecimento de micro e pequenas empresas do setor de construo civil. So capacitaes tcnicas e gerenciais que preparam os empreendedores para os desafios do mercado e contribuem para a melhoria de produtos e processos. A publicao da cartilha Nmero-ndice: Uma Viso Geral uma dessas iniciativas. A edio rene informaes prticas e didticas que orientam e esclarecem os gestores e empresrios do setor. Assim, eles podem acompanhar os acontecimentos do mercado. A informao hoje um dos mais importantes diferenciais competitivos, que ajudam as empresas a ganhar produtividade e se colocar frente dos concorrentes. Seguem o caminho da excelncia e do desenvolvimento. As micro e pequenas empresas de Minas Gerais precisam desse apoio. E esta a misso do Sebrae-MG: promover a competitividade e o desenvolvimento sustentvel dos pequenos negcios em Minas Gerais.
Roberto Simes Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-MG

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1 - INTRODUO
Geralmente, a utilizao de nmeros-ndices pelos mais diversos usurios cercada de dvidas. Como surgem e como so calculados esses nmeros to utilizados na economia em geral? Pensando em esclarecer as principais questes no tocante a essa matria, a Assessoria Econmica do Sinduscon-MG elabora a segunda edio da cartilha sobre nmeros-ndices. Constantemente, a imprensa, de um modo geral, noticia o desempenho dos mais variados indicadores da economia nacional, entre eles os ndices de inflao, a includos os ndices Gerais de Preos, ndices de Custos e ndices de Preos ao Consumidor. Mas, afinal, o que esses ndices representam? Como acompanhar mais de perto a performance desses nmeros? Essas so algumas questes que nortearam a elaborao deste estudo, que objetivou, tambm, esclarecer o que um nmerondice, alm de fornecer subsdios e informaes gerais sobre como trabalhar com eles. Mais do que mostrar frmulas tcnicas e bem elaboradas constantes nos trabalhos cientficos, procurou-se facilitar o entendimento sobre o assunto, detalhando-se alguns exemplos explicativos e prticos. Buscou-se, ainda, apresentar, de forma bsica, resumida e didtica, a metodologia de alguns dos ndices mais utilizados e conhecidos no pas. Ressalte-se que os textos das notas metodolgicas referem-se a resumos de publicaes elaboradas pelos prprios rgos responsveis pela divulgao dos ndices. A referncia pode ser encontrada no final de cada item especfico. Em momentos de instabilidade econmica mundial, quando qualquer variao nos preos pode significar um caminho diferente, torna-se ainda mais essencial esclarecer e facilitar o entendimento do trabalho geral com nmeros-ndices. Esclarecimentos adicionais sobre essa matria, incluindo a metodologia dos mais variados indicadores, bem como a sua srie histrica completa, podem ser obtidos diretamente na Assessoria Econmica do Sinduscon-MG, atravs do telefone 31-3253-2666 ou do e-mail [email protected].

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2 - CONCEITO DE NMERO-NDICE E TAXA


Nmero-ndice uma medida estatstica utilizada para mostrar as oscilaes de uma ou mais variveis em datas ou localidades diferentes. De uma forma geral, podese dizer que o nmero-ndice um nmero puro: no possui unidade de medida. Isso significa que ele no expresso em unidade monetria, nem em percentual. O nmero-ndice apenas estabelece a comparao, no fornecendo diretamente a taxa percentual. A sua utilizao facilita o clculo das variaes percentuais de um determinado indicador ocorridas em qualquer perodo de tempo. Usualmente, costuma-se chamar de ndice qualquer srie de nmeros-ndices.

Os nmer o s- ndi ces so medidas estatsticas usadas para comparar grupos de variveis relacionadas entre si e obter um quadro simples e resumido das mudanas significativas em reas relacionadas, como preos de matrias-primas, preos de produtos acabados, volume fsico de produo etc. Mediante o emprego de nmeros-ndices possvel estabelecer comparaes entre: a) variaes ocorridas ao longo do tempo; b) diferenas entre lugares; c) diferenas entre categorias semelhantes, tais como produtos, pessoas, organizaes etc.
Fonte: FONSECA; MARTINS; TOLEDO, 1988, p. 157.

Taxa: um indicador que objetiva captar a evoluo de uma varivel qualquer no tempo. uma medida estatstica simples, mas que possibilita comparaes importantes entre variveis ou grupo de variveis. Uma razo (definida como um nmero qualquer X em relao a um nmero Y) um caso particular de taxa. Destaque-se, ainda, que uma razo, quando expressa em relao a 100, denominada porcentagem. A taxa percentual a expresso da evoluo de uma srie de ndices, podendo ser mensal, trimestral, semestral, anual etc.

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Exemplo:

NMERO-NDICE E VARIAO % DO IGP-M/FGV AGOSTO-DEZEMBRO/2008


Nmero-ndice IGP-M/FGV (base ago./94 = 100) 406,127 406,557 410,524 412,104 411,575 Variao % mensal -0,32 0,11 0,98 0,38 -0,13

Ms/Ano Ago./2008 Set. Out. Nov. Dez.

Fonte: Fundao Getlio Vargas/FGV. Elaborao: Assessoria Econmica/Sinduscon-MG.

Observando as informaes acima, pode-se verificar, por exemplo, que a inflao de preos, medida pelo IGP-M/FGV, no ms de novembro/2008, foi de 0,38%. Esse resultado mostra que a mdia ponderada dos preos que compem o referido indicador apresentou crescimento de 0,38% em novembro/2008, na comparao com o ms anterior (outubro/2008). Todo ndice possui como base uma data, que serve de referencial para se medir a variao no perodo. Quando se vai construir uma srie a partir de um determinado ms, em um dado ano, usual a notao que considera o ms/ano-base igual a 100. Por exemplo: atualmente o Custo Unitrio Bsico (CUB/m), calculado e divulgado pelo Sinduscon-MG, tem como data-base o ms de fevereiro/07 = 100. Esse procedimento adotado para facilitar e simplificar o tratamento de dados.

2.1 NMEROS-NDICES SIMPLES E PONDERADOS


A) SIMPLES
Os nmeros-ndices possibilitam que variveis descritas por grandes nmeros, que podem dificultar o seu entendimento, adquiram formas simples de representao. Assim, a construo de um nmero-ndice ocorre quando queremos expressar uma srie, facilitando a sua leitura e anlise econmica. Para a elaborao de um nmero-ndice, deve-se escolher um perodo como base, que ser o marco de onde se inicia a construo da srie. A relao do preo (ou quantidade) de um produto X no perodo atual (i) com o seu preo (ou quantidade) no perodo inicial (0) pode ser representada atravs da seguinte frmula:
ONDE: Ioi = NMERO-NDICE DO PERODO i EM RELAO A UMA BASE (100) NO PERODO ZERO (PERODO-BASE = 0). Xi = VALOR OBSERVADO NO PERODO i NA SRIE OBSERVADA. Xo = VALOR NO PERODO 0 NA SRIE OBSERVADA. O PERODO ZERO O MARCO ESCOLHIDO PARA SER A BASE DOS NDICES.

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B) PONDERADOS
Os ndices ponderados empregam a atribuio de pesos a fenmenos diferentes, ou seja, atribuem importncias diferentes s parcelas que formam o conjunto, considerando a importncia relativa de cada uma, obtendo-se uma estrutura de ponderao. Para exemplificar, pode-se citar o caso especfico do ndice Nacional de Preos ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE). A base de ponderao desse ndice obtida com as Pesquisas de Oramentos Familiares (POF), que verificam o peso de cada produto no consumo das famlias.

Como exemplos dos ndices ponderados, destacam-se:


NDICE DE LASPEYRES: O ndice de Laspeyres prope, para considerar a importncia relativa dos produtos, que os nmeros-ndices sejam calculados pela mdia aritmtica ponderada das variaes de cada produto. E adota o perodo inicial do ndice como referncia para o clculo dos pesos. (FEIJ et al., 2004, p. 358). Portanto, esse ndice pondera preos (p) de insumos (i) em dois perodos distintos, inicial (0) e atual (i), levando-se em considerao pesos quantidades (q) arbitrados para tais insumos na poca inicial.
NDICE DE PREOS: IPL = (pi.q0) (p0.q0) ONDE = pi = PREOS DO ANO i q0 = QUANTIDADE DO ANO INICIAL p0 = PREOS DO ANO INICIAL qi = QUANTIDADE DO ANO i

NDICE DE QUANTIDADE: IQL = (p0.qi) (p0.q0)

NDICE DE PAASCHE:

A formulao proposta por Paasche utiliza a mdia harmnica ponderada para o clculo dos nmeros-ndices e adota o perodo final como referncia para a base de ponderao. (FEIJ et al., 2004, p. 359). Portanto, esse ndice pondera preos (p) de insumos (i) em dois perodos distintos, inicial (0) e atual (i), levando-se em considerao pesos quantidades (q) arbitrados para esses insumos na poca atual.

NDICE DE PREOS:

IPP = (pi.qi) (p0.qi)

NDICE DE QUANTIDADE: IQP = (pi.qi) (pi.q0)

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2.2 CONCEITO DE NDICES DE PREOS, NDICES DE CUSTOS E NDICES GERAIS DE PREOS


A) NDICES DE PREOS
Os ndices de preos constituem uma medida estatstica importante para efeito de comparao entre as variveis preos. Normalmente se baseiam nos gastos mdios com alimentao, transporte, moradia, educao etc., para diferentes nveis de consumidores (aqueles que ganham at 6 salrios mnimos, at 40 salrios mnimos etc.). So empregados sempre que se deseja aferir as variaes ocorridas nas sries de preos ao longo do tempo. De uma maneira geral, pode-se dizer que: ndices de preos so nmeros que agregam e representam os preos de uma determinada cesta de produtos. Sua variao mede, portanto, a variao mdia dos preos dos produtos da cesta. Podem se referir, por exemplo, a preos ao consumidor, preos ao produtor, custos de produo ou preos de exportao e importao. Os ndices mais difundidos so os ndices de preos ao consumidor, que medem a variao do custo de vida de segmentos da populao (a taxa de inflao ou deflao).
Fonte: BANCO CENTRAL DO BRASIL, dez. 2004. Disponvel em: <http://www.bcb.gov.br>.

Exemplos de ndices de preos: ndice Nacional de Preos ao Consumidor/IBGE (INPC/IBGE), ndice de Preos ao Consumidor Amplo/IBGE (IPCA/IBGE), ndice de Preos ao Consumidor/FGV (IPC/FGV) e ndice de Preos ao Consumidor Amplo/IPEAD (IPCA/IPEAD/UFMG).

B) NDICES DE CUSTOS
Os ndices de custos medem as variaes no custo de produo de determinados setores da economia. Normalmente, so pesquisados os preos dos insumos mais importantes de cada setor, para elaborao do referido indicador. A vantagem da utilizao de um ndice setorial que ele espelha com mais fidelidade o que ocorre no analisado setor, no levando em conta as variaes de preos que no se referem a ele. Exemplos de ndices de custos (particularmente relativos construo civil): Custo Unitrio Bsico (CUB/m), ndice Nacional de Custo da Construo (INCC/FGV) e ndice de Custo da Construo/FGV (ICC/FGV).

C) NDICES GERAIS DE PREOS


Os ndices gerais registram a evoluo dos preos disponveis na comercializao interna, como medida sntese da inflao nacional. Referem-se a uma composio do ndice de Preos ao Consumidor (IPC), do ndice Nacional de Custo da Construo Civil (INCC) e do ndice de Preos no Atacado (IPA). So ndices abrangentes em relao captao de preos em diversos segmentos e nveis (atacado e varejo). ndices Gerais de Preos: IGP-DI/FGV, IGP-M/FGV e IGP-10/FGV.

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2.3 PERCENTUAL MULTIPLICADOR NMERO-NDICE


Considerando que o preo do ao CA 50 10 mm era R$2,65/kg em janeiro/2008, de acordo com a pesquisa do Custo Unitrio Bsico (CUB/m) realizada pelo Sinduscon-MG, e, em janeiro/2009, era R$4,22/kg, de acordo com a mesma pesquisa, temos: A variao ocorrida obtida atravs da razo do preo desse insumo (i) no momento atual (t) e o seu preo no momento inicial (0):

Iot = Pt

( Po )

Ou seja:

R$4,22 = 1,5925 R$2,65

O resultado poder ser representado de trs formas: 1) Variao percentual = (1,5925 1) x 100 = 59,25% 2) Nmero-ndice = 1,5925 x 100 = 159,250 3) Multiplicador = 1,5925 Dessas relaes, destacam-se as seguintes frmulas bsicas:
Multiplicador = (variao percentual / 100) + 1 Variao percentual = ( multiplicador 1) x 100

Para a realizao de clculos diversos com ndices e taxas, tais relaes so importantes. Exemplo: A taxa da inflao referente ao ms de novembro/2008, medida pelo IGP-M/FGV, foi de 0,38%. Para atualizar um valor de R$1.000,00 por essa inflao, deve-se: Considerando que o multiplicador corresponde variao percentual dividida por 100 mais 1, temos: (0,38 dividido por 100) + 1 = multiplicador 1,0038 = multiplicador Atualizando o valor de R$1.000,00, temos: R$1.000,00 x 1,0038 = R$1.003,80

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2.4 CLCULO DA VARIAO PERCENTUAL DE UM NMERO-NDICE


A utilizao do nmero-ndice muito importante e possibilita a simplificao dos clculos. Assim, a compreenso de como se calculam as suas variaes percentuais torna-se fundamental para as anlises em geral. A) Variao % mensal: Esta variao demonstra o percentual de aumento, ou reduo, do indicador desejado entre um ms determinado e o ms imediatamente anterior. Para isso, pode-se utilizar a seguinte frmula de clculo:
Variao % Mensal = Nmero-ndice do ms n Nmero-ndice do ms n 1 1 x 100

Sendo que: Nmero-ndice do ms n: corresponde ao nmero-ndice do ms em que se objetiva encontrar a variao mensal; Nmero-ndice do ms n 1: corresponde ao nmero-ndice do ms imediatamente anterior ao ms em que se quer encontrar a variao. Exemplo: Calcular a variao mensal do ndice Nacional de Preos ao Consumidor (INPC/IBGE) em novembro/2008, sabendo-se que: Nmero-ndice do INPC/IBGE em novembro/2008 = 2.966,51 (base dez./93 = 100) Nmero-ndice do INPC/IBGE em outubro/2008 = 2.955,28 (base dez./93 = 100) Aplicando a frmula:
Variao % Mensal = Nmero-ndice do ms n Nmero-ndice do ms n 1 1 x 100

Temos:
Nmero-ndice do ms novembro/2008 Nmero-ndice do ms outubro/2008 2.966,51 2.955,28 1 x 100

1 x 100 =

(1,0038 1) x 100 = 0,38%

Portanto, a variao percentual do INPC/IBGE no ms de novembro/2008, em relao ao ms de outubro/2008, foi de 0,38%.

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B) Variao % acumulada no ano: Confunde-se muito a variao do ndice acumulada no ano com a variao acumulada nos ltimos 12 meses. Usualmente, a variao de um indicador no acumulado do ano refere-se sua variao naquele ano em anlise, geralmente at o ltimo ms em que ele est disponvel. Assim, a variao percentual acumulada no ano de 2008 de um indicador divulgado at o ms de agosto/2008 corresponde ao acumulado desse indicador no perodo de janeiro a agosto/2008. J a variao percentual acumulada no ano de um indicador divulgado at o ms de julho/2008 corresponde ao seu acumulado no perodo de janeiro a julho/2008 e assim sucessivamente. por esse motivo que, em dezembro, o acumulado do ndice no ano o mesmo valor que o seu acumulado em 12 meses, pois somente nesse ms os dois perodos so coincidentes. Exemplo: O IPCA/IBGE apresentou variao de 3,64% no acumulado do ano 2008, at junho, significando, portanto, que essa foi a variao observada pelo referido indicador no primeiro semestre do ano. Para a elaborao desse clculo, pode-se utilizar a seguinte frmula:

Variao % acumulada no ano: Nmero-ndice do ms no qual se deseja obter o acumulado no ano n Nmero-ndice do ms de dezembro no ano n 1 1 x 100

Sendo que: Nmero-ndice do ms no qual se deseja obter o acumulado no ano n: corresponder ao nmero-ndice do ms final para o qual se deseja obter a variao no acumulado do ano. Nmero-ndice do ms de dezembro no ano n 1: este nmero-ndice corresponder ao ms de dezembro do ano anterior ao que se deseja obter a variao acumulada no ano. O mtodo o mesmo utilizado no clculo da variao mensal. Entretanto, devemse observar, atentamente, os nmeros-ndices dos meses em que se realizar a operao. Portanto, considerando: Nmero-ndice do IPCA-IBGE em dez./07 = 2.731,62 (base dez./93 = 100) Nmero-ndice do IPCA-IBGE em jun./08 = 2.831,16 (base dez./93 = 100) Aplicando a frmula, temos:

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Nmero-ndice do IPCA/IBGE ms junho/2008 1 x 100 Nmero-ndice do IPCA/IBGE ms dezembro/2007 2.831,16 2.731,62

x 100 =

(1,0364 1) x 100 = 3,64%

Portanto, a variao percentual acumulada do IPCA/IBGE no ano 2008 (at junho) foi de 3,64%. C) Variao % acumulada em 12 meses: Corresponde variao observada pelo indicador nos ltimos 12 meses. Assim, a variao do IPCA/IBGE nos ltimos 12 meses, encerrados em janeiro/2009, representa a sua variao acumulada no perodo de fevereiro/2008 a janeiro/2009. Para se realizar o clculo da variao 12 meses, a frmula bsica ser:
Variao % acumulada 12 meses: Nmero-ndice do ms do final do perodo Nmero-ndice do ms imediatamente anterior ao incio do perodo 1 x 100

Sendo que: Nmero-ndice do ms do final do perodo: corresponde ao nmero-ndice do ms para o qual se deseja obter a variao acumulada em 12 meses. Nmero-ndice do ms anterior ao incio do perodo: corresponde ao nmerondice do ms imediatamente anterior ao ms em que se deseja iniciar a variao. Exemplo: Dada a srie do IPCA/IBGE, no perodo de janeiro/2008 a janeiro/2009, calcular a sua variao no perodo de fevereiro/2008 a janeiro/2009 (12 meses). IPCA/IBGE Janeiro/2008 Janeiro/2009
Ms/Ano Jan./2008 Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Nmero-ndice (base dez./93 = 100) 2.746,37 2.759,83 2.773,08 2.788,33 2.810,36 2.831,16 2.846,16 Ms/Ano Ago./2008 Set. Out. Nov. Dez. Jan./2009 Nmero-ndice (base dez./93 = 100) 2.854,13 2.861,55 2.874,43 2.884,78 2.892,86 2.906,74

Fonte: IBGE. Elaborao: Assessoria Econmica/Sinduscon-MG.

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Soluo: Para realizar esse clculo, necessrio utilizar apenas os nmeros-ndices do IPCA/IBGE referentes aos meses de janeiro/2008 (ms imediatamente anterior ao incio do perodo) e janeiro/2009 (ms final do perodo). Assim, utilizando a frmula:
Nmero-ndice do ms do final do perodo Nmero-ndice do ms imediatamente anterior ao incio do perodo

1 x 100

Temos: Nmero-ndice do ms do final do perodo: janeiro/2009 = 2.906,74 Nmero-ndice do ms imediatamente anterior ao ms em que se inicia o perodo: como o perodo se inicia em fevereiro/2008, o nmero-ndice do ms imediatamente anterior = janeiro/2008: 2.746,37. Portanto, aplicando a frmula:

2.906,74 2.746,37

1 x 100 =

(1,0584 1) x 100 = (0,0584) x 100 = 5,84%

Assim, a variao percentual acumulada do IPCA/IBGE no perodo de fevereiro/2008 a janeiro/2009, ou seja, nos ltimos 12 meses encerrados em janeiro/2009, foi 5,84%. A frmula bsica para se calcular a variao percentual acumulada de um determinado indicador, em qualquer perodo desejado, corresponde mesma verificada anteriormente. ATENO: Deve-se observar que tais operaes utilizam, sempre, o nmerondice do ms imediatamente anterior ao do incio do perodo em que se pretende obter a variao percentual acumulada e o nmero-ndice do ms no qual se deseja finalizar o clculo. Exemplo: Calcular a variao percentual acumulada do ndice de Preos ao Consumidor Brasil (IPC-Brasil/FGV), no perodo de agosto/2007 at janeiro/2009, levando-se em considerao: Nmero-ndice do IPC-Brasil/FGV de julho/2007 = 296,694 (base ago./1994 = 100) Nmero-ndice do IPC-Brasil/FGV de janeiro/2009 = 322,906 (base ago./1994 = 100)

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Como se objetiva a variao acumulada a partir do ms de agosto/2007, deve-se utilizar o nmero-ndice do ms de julho/2007 (ms imediatamente anterior ao incio do perodo em que se pretende calcular) e o nmero-ndice do ms de janeiro/2009 (ms final do perodo desejado). Para esse clculo deve-se usar a frmula:
Nmero-ndice do ms do final do perodo Nmero-ndice do ms imediatamente anterior ao incio do perodo

1 x 100

Assim,

Nmero-ndice do IPC-Brasil/FGV do ms janeiro/2009 Nmero-ndice do IPC-Brasil/FGV ms julho/2007 322,906 296,694

1 x 100

x 100 =

[1,0883 1] x 100 = 8,83%

Portanto, a variao percentual acumulada do IPC-Brasil/FGV no perodo de agosto/2007 at janeiro/2009 foi de 8,83%. ATENO: Deve-se, para a realizao de clculos que envolvem perodos mais longos, especialmente anteriores ao Plano Real (julho/1994), observar se os nmerosndices esto todos na mesma base. Caso estejam em bases distintas, o clculo no poder ser efetuado conforme demonstrado anteriormente1.

2.5 COMO ACUMULAR TAXAS


Existe uma outra opo para se acumular as variaes de um determinado indicador. Apesar de mais trabalhosa, a forma que dever ser utilizada quando no se tem disponvel o nmero-ndice do perodo desejado, e sim as suas variaes percentuais. Frequentemente, a acumulao de taxas necessria para a atualizao monetria, presente nos mais diversos tipos de contratos.
1 Quando se pretende calcular a variao acumulada de um nmero-ndice de um perodo mais longo, e se tem duas bases distintas, pode-se proceder de duas formas: transformar os nmeros-ndices para a mesma base, conforme este trabalho demonstrar posteriormente, ou ento fazer o acumulado das taxas mensais.

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Exemplo: Calcular a variao percentual acumulada do IPCA/IBGE no perodo de outubro/2007 a setembro/2008, sabendo-se que:
IPCA/IBGE - Outubro/2007 - Setembro/2008
Ms/Ano Out./07 Nov. Dez. Jan./08 Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set.
Fonte: IBGE. Elaborao: Assessoria Econmica/Sinduscon-MG.

Variao % ms 0,30 0,38 0,74 0,54 0,49 0,48 0,55 0,79 0,74 0,53 0,28 0,26

Soluo: O primeiro passo para se acumularem taxas percentuais transform-las em multiplicadores. Assim: Multiplicador = (variao percentual / 100) + 1 Portanto:
Out./07 Nov. Dez. Jan./08 Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. 0,30% = (0,30 dividido por cem) mais 1 = 1,0030 0,38% = (0,38 dividido por cem) mais 1 = 1,0038 0,74% = (0,74 dividido por cem) mais 1 = 1,0074 0,54% = (0,54 dividido por cem) mais 1 = 1,0054 0,49% = (0,49 dividido por cem) mais 1 = 1,0049 0,48% = (0,48 dividido por cem) mais 1 = 1,0048 0,55% = (0,55 dividido por cem) mais 1 = 1,0055 0,79% = (0,79 dividido por cem) mais 1 = 1,0079 0,74% = (0,74 dividido por cem) mais 1 = 1,0074 0,53% = (0,53 dividido por cem) mais 1 = 1,0053 0,28% = (0,28 dividido por cem) mais 1 = 1,0028 0,26% = (0,26 dividido por cem) mais 1 = 1,0026

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O segundo passo consiste em multiplicar os resultados obtidos em cada ms, ou seja: 1,0030 x 1,0038 x 1,0074 x 1,0054 x 1,0049 x 1,0048 x 1,0055 x 1,0079 x 1,0074 x 1,0053 x 1,0028 x 1,0026 = 1,0625 Conforme pode-se observar, o resultado encontrado corresponde a um multiplicador. Para encontrar a variao percentual, deve-se aplicar a frmula apresentada na seo 2.3:
Variao percentual = (multiplicador 1) x 100

Ento: (1,0625 1) x 100 = 6,25% Variao percentual acumulada do IPCA/IBGE no perodo de outubro/2007 a setembro/2008.

2.6 COMO ACUMULAR TAXAS NEGATIVAS


Considerando que a taxa de variao uma expresso da evoluo de preos (ou quantidades), podem ocorrer, em um dado momento, variaes negativas, ou seja, os preos ou quantidades detectados em um perodo podem sofrer decrscimo em relao ao perodo anterior. A metodologia para acumular taxas em que se tem variaes negativas e positivas, ao mesmo tempo, a mesma demonstrada anteriormente. A frmula bsica no se altera. Exemplo 1: A variao percentual do IGP-DI/FGV, no perodo de agosto/2008 a janeiro/2009, dada no quadro abaixo. Calcular a variao percentual acumulada do referido indicador nesse perodo.
IGP-DI/FGV - Agosto/2008 - Janeiro/2009
Ms/Ano Ago./08 Set. Out. Nov. Dez. Jan./09 Variao % ms -0,38 0,36 1,09 0,07 -0,44 0,01

Soluo:

Fonte: FGV. Elaborao: Assessoria Econmica/Sinduscon-MG.

1: Transformar todas as variaes percentuais mensais em multiplicadores, usando a frmula apresentada na seo 2.3:
Multiplicador = (variao percentual / 100) + 1

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Ago./08 Set. Out. Nov. Dez. Jan./09

-0,38% = (-0,38 dividido por cem) mais 1 = 0,9962 0,36% = (0,36 dividido por cem) mais 1 = 1,0036 1,09% = (1,09 dividido por cem) mais 1 = 1,0109 0,07% = (0,07 dividido por cem) mais 1 = 1,0007 -0,44% = (-0,44 dividido por cem) mais 1 = 0,9956 0,01% = (0,01 dividido por cem) mais 1 = 1,0001

2: Multiplicar os resultados obtidos em cada ms: 0,9962 x 1,0036 x 1,0109 x 1,0007 x 0,9956 x 1,0001 = 1,0070 3: Transformar o multiplicador final em variao percentual: Variao percentual = (multiplicador 1) x 100 Variao percentual = (1,0070 1) x 100 = 0,70% Portanto, a variao percentual acumulada do IGP-DI/FGV no perodo de agosto/2008 a janeiro/2009 foi de 0,70%. Exemplo 2: Calcular a variao acumulada do IGP-M/FGV, no perodo de agosto/2008 a janeiro/2009, sabendo-se que:
IGP-M/FGV - Agosto/2008 - Janeiro/2009
Ms/Ano Ago./08 Set. Out. Nov. Dez. Jan./09
Fonte: FGV. Elaborao: Assessoria Econmica/Sinduscon-MG.

Variao % ms -0,32 0,11 0,98 0,38 -0,13 -0,44

Soluo: 1: Transformar todas as variaes percentuais mensais em multiplicadores, usando a frmula apresentada na seo 2.3. Portanto: Multiplicador = (variao percentual / 100) + 1

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Ago./08 Set. Out. Nov. Dez. Jan./09

-0,32% = (-0,32 dividido por cem) mais 1 = 0,9968 0,11% = (0,11 dividido por cem) mais 1 = 1,0011 0,98% = (0,98 dividido por cem) mais 1 = 1,0098 0,38% = (0,38 dividido por cem) mais 1 = 1,0038 -0,13% = (-0,13 dividido por cem) mais 1 = 0,9987 -0,44% = (-0,44 dividido por cem) mais 1 = 0,9956

2: Multiplicar os resultados obtidos em cada ms: 0,9968 x 1,0011 x 1,0098 x 1,0038 x 0,9987 x 0,9956 = 1,0057 3: Transformar o multiplicador final em variao percentual: Variao percentual = (multiplicador 1) x 100 Variao percentual = (1,0057 1) x 100 = 0,57% Portanto, a variao percentual acumulada do IGP-M/FGV no perodo de agosto/2008 a janeiro/2009 foi 0,57%.

2.7 MUDANA DE BASE DE NMERO-NDICE


Todo nmero-ndice possui como base uma data, que serve como marco para se medir a variao no perodo. Para operarmos com ndices de bases diferentes, faz-se necessrio, primeiramente, igual-los na mesma base. Muitas vezes, as publicaes tcnicas disponibilizam sries de nmeros-ndices com bases diferentes. Para utiliz-los corretamente, torna-se necessrio compatibilizar suas bases. Na prtica, a mudana de uma srie de nmeros-ndices que esto em uma antiga base a para uma nova base b consiste na aplicao de uma regra de trs simples, ou seja: ndice base = 100 ndice base anterior = X X = ndice base anterior x 100 ndice base

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Exemplo: Considerando o nmero-ndice do INPC/IBGE, em sua base dez./90 = 100, temos:


INPC/IBGE - Janeiro - Dezembro/1993
Ms/Ano Jan./93 Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Nmero-ndice (base dez./90 = 100) 9.250,01 11.543,09 14.726,67 18.904,63 23.967,29 31.246,16 40.935,59 54.583,52 74.031,63 99.291,22 135.036,06 185.985,17

Fonte: IBGE. Elaborao: Assessoria Econmica/Sinduscon-MG.

Calcular os nmeros-ndices deste perodo, considerando a base dez./1993 = 100. Soluo: Como dezembro/1993 ser igual a 100, verifica-se: o ndice-base, que ser igual a 100 = 185.985,17 (dezembro/1993). Portanto, para calcular os demais ndices com a nova base, basta fazer uma simples regra de trs. a) Nmero-ndice do ms de janeiro/1993 com a nova base: 185.985,17 = 100 9.250,01 = X X= 9.250,01 x 100 185.985,17 =

X = 4,9735 b) Nmero-ndice do ms de fevereiro/1993 com a nova base: 185.985,17 = 100 11.543,09 = X X= 11.543,09 x 100 185.985,17

X = 6,2065

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c) Nmero-ndice do ms de maro/1993 com a nova base: 185.985,17 = 100 14.726,67 = X X= 14.726,67 x 100 185.985,17

X = 7,9182 d) Nmero-ndice do ms de abril/1993 com a nova base: 185.985,17 = 100 18.904,63 = X X= 18.904,63 x 100 185.985,17

X = 10,1646 e) Nmero-ndice do ms de maio/1993 com a nova base: 185.985,17 = 100 23.967,29 = X X= 23.967,29 x 100 185.985,17

X = 12,8867 Para os demais meses, o procedimento o mesmo. O quadro abaixo apresenta o resultado do exemplo com as duas bases:
Ms/Ano Jan./93 Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago Set. Out. Nov. Dez. INPC/IBGE (dez./1990 = 100) 9.250,01 11.543,09 14.726,67 18.904,63 23.967,29 31.246,16 40.935,59 54.583,52 74.031,63 99.291,22 135.036,06 185.985,17 INPC/IBGE (dez./1993 = 100) 4,9735 6,2065 7,9182 10,1646 12,8867 16,8004 22,0101 29,3483 39,8051 53,3866 72,6058 100,00

Fonte: IBGE. Elaborao: Assessoria Econmica/Sinduscon-MG.

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2.8 CLCULO PRO RATA TEMPORE 2


Via de regra, os ndices de preos e de custos so calculados e divulgados mensalmente. Para preencher uma possvel necessidade dos valores dirios, os agentes econmicos utilizam o clculo pro rata, ou seja, a partir das taxas mensais calcula-se a variao proporcional ao perodo necessrio. Exemplo: A variao do IGP-M/FGV no ms de abril/2005 foi de 0,86%. Calcular o valor pro rata dia. Soluo: 1) Inicialmente, deve-se transformar a variao percentual em multiplicador: (Variao percentual dividida por 100) + 1 = Multiplicador (0,86 dividido por cem) + 1 = 1,0086 2) Como a variao do IGP-M/FGV mensal, deve-se calcular a sua raiz trigsima para se encontrar o valor correspondente a um dia. Portanto: Calcular a raiz trigsima de 1,0086 =
30

1,0086 = 1,000285 (multiplicador)

Para se transformar o multiplicador encontrado em percentual: (multiplicador 1) X 100 = (1,000285 1) x 100 = 0,0285% Portanto, se a variao mensal do IGP-M/FGV foi de 0,86%, o percentual correspondente a um dia foi 0,0285%. Ateno: Destaque-se que a escolha do nmero de dias a ser aplicado o pro rata ser conforme a necessidade de cada situao especfica. Assim, 1,000285 o multiplicador para um dia. Se, por exemplo, fosse necessria a utilizao para cinco dias: Se, para um dia, aplica-se 1,000285, ento, para cinco dias, bastaria fazer: (1,000285)5 = 1,001428 (resultado para cinco dias) (1,001428 1) x 100 = 0,1428% (resultado % para o perodo de cinco dias).

2 Pro rata tempore: expresso em latim que significa proporcionalmente ao tempo e utilizada quando se faz o clculo dos juros e/ou da correo monetria de uma dvida paga depois do vencimento. (SANDRONI, 2002, p. 504).

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Observaes: 1) Pode-se calcular, tambm, atravs da operao inversa da raiz. Assim, considerando o exemplo anterior, temos:
1,0086 = 1 1,0086 30 = 1,000285
30

(1,000285 1) X 100 = x 0,0285%

2) No necessariamente a raiz ser trigsima. Depende do perodo a que se referir o indicador utilizado. No exemplo anterior, a variao do IGP-M/FGV mensal, por isso a raiz foi trigsima.

2.9 DEFLACIONAMENTO DE SRIES MONETRIAS


Em decorrncia da existncia da inflao, as unidades monetrias possuem diferente poder aquisitivo ao longo do tempo. Deflacionar um valor consiste em utilizar um deflator3 que possibilita a sua depurao, excluindo-se do crescimento nominal a inflao4 e alcanando-se como resultado uma srie de valores constantes ou reais. Demonstra-se, assim, o comportamento real dos preos.

Deflacionar: ato de comparar um preo corrente especfico com a inflao mdia existente numa economia em determinado perodo, mediante um ndice de inflao (IGP ndice Geral de Preos, IPC ndice de Preos ao Consumidor etc.) denominado deflator. (SANDRONI, 2002, p. 159). Considerando o exemplo abaixo, temos a evoluo do faturamento de um setor industrial (hipottico) e a evoluo de um ndice de preo.
FATURAMENTO DA INDSTRIA X - 2007/2008 ANO 2007 2008 VALOR CORRENTE (R$ MILHES) 1.600,00 1.950,00 NDICE DE PREOS 100,00 112,00

3 Deflator: ndice de correo das flutuaes monetrias utilizado para determinar o preo real dos produtos. (SANDRONI, 2002, p. 159). 4 Utilizou-se o termo inflao, mas o procedimento o mesmo em caso de deflao. O que se busca a variao real, excludos esses fenmenos monetrios.

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Observa-se que o faturamento da indstria X passou de R$1.600.000,00, em 2007, para R$1.950.000,00, em 2008, enquanto o ndice de preos do setor passou de 100,00 para 112,00. Qual foi a evoluo real do faturamento dessa empresa?

Soluo: 1) Inicialmente, deve-se calcular o crescimento nominal do faturamento da empresa:


Faturamento do ano 2008 1 x 100 Faturamento do ano 2007 1.950.000,00 1 x 100 1.600.000,00 [1,2188 1] x 100 = 21,88%

Portanto, o faturamento da empresa em 2008 cresceu 21,88%. Entretanto, esse crescimento nominal, inclui a inflao. 2) Para verificar qual foi o crescimento real, deve-se descontar a inflao do perodo: O crescimento do ndice de preos do setor pode ser verificado atravs da frmula:

ndice de preo do ano 2008 1 x 100 ndice de preo do ano 2007 112,00 1 x 100 100,00 [1,1200 1] x 100 = 12,00%

Verificou-se, portanto, que o crescimento do ndice de preos do setor foi de 12%.

3) Sabendo-se, ento, que o crescimento nominal do faturamento da empresa foi de 21,88% e que o crescimento do ndice de preos foi 12,0%, pode-se calcular o crescimento real do faturamento obtido pela indstria X em anlise. necessrio, inicialmente, transformar os percentuais em multiplicadores. 21,88 dividido por cem mais 1 = 1,2188 (evoluo do faturamento) 12,00 dividido por cem mais 1 = 1,1200 (evoluo do ndice de preos)

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Ento:
1,2188 1 x 100 1,1200 [1,0882 1] x 100 = 8,82%

8,82% a evoluo do faturamento real da empresa, ou seja, dado o crescimento nominal do faturamento, retirou-se o crescimento da inflao, observando-se o crescimento de 8,82%. Conclui-se que o setor desse exemplo aumentou seu faturamento, em termos reais, em 8,82%, e no 21,88%. 4) O faturamento de R$1.950.000,00 corresponde a um ndice de elevao de preos de 112,00. Ento, qual seria o faturamento com preos em 100 (sem inflao)? Pode-se responder a essa questo atravs da aplicao de uma simples regra de trs: R$1.950.000,00 - 112 X - 100

X=

1.950.000,00 x 100 112

X = 1.741.071,43 O valor de R$1.741.071,43 o faturamento de 2008 a preos de 2007. Portanto: O setor faturou em 2007: R$1.600.000,00. O setor faturou em 2008: R$1.950.000,00. O ndice de preos do setor nesse perodo cresceu 12,0%. Ento, pergunta-se: O setor industrial em estudo ganhou ou perdeu dinheiro? A resposta : Ganhou, mas no 21,88%, e sim 8,82%.

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2.9.1 TAXA REAL OU TAXA DEFLACIONADA


Calcular a variao real de um determinado valor significa eliminar do seu aumento nominal a inflao observada no mesmo perodo. Assim, a partir da variao nominal, desconta-se o percentual da inflao verificada em igual perodo e obtm-se a variao real. Essa uma frmula simples e rpida para o clculo do deflacionamento de taxas, ou o clculo da sua variao real. Para a realizao do clculo da taxa real, necessria, inicialmente, a transformao das taxas em multiplicadores. Portanto:
Variao % Real Variao % nominal dividida por 100 mais 1 Variao % do ndice inflacionrio dividida por 100 mais 1 1 x 100

Exemplos: 1) Em 2008 o preo do ao CA 50 10 mm apresentou, de acordo com pesquisa para o clculo do CUB/m, realizada pelo Sinduscon-MG, crescimento de 59,85%. Nesse mesmo perodo, a inflao de preos, medida pelo IGP-M/FGV, foi de 9,81%. Qual foi a variao real apresentada pelo preo do ao CA 50 nesse perodo?

Soluo: Aplicando a frmula:


Variao % Real Variao % nominal dividida por 100 mais 1 Variao % do ndice inflacionrio dividida por 100 mais 1 1 x 100

Temos: A variao % nominal do preo do ao foi de 59,85%. A variao % do IGP-M/FGV foi de 9,81%.

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Portanto:
Variao % Real = 59,85 dividido por 100 mais 1 9,81 dividido por 100 mais 1 1,5985 1 1,0981 1 x 100

Variao % Real =

x 100

Variao % Real = (1,4557 1) x 100 Variao % Real = 45,57%

A variao real do preo do ao CA 50 10 mm em 2008 foi de 45,57%. 2) O preo do saco de 50 kg do cimento CP-32 II em dezembro/2006, de acordo com a pesquisa do Custo Unitrio Bsico (CUB/m), realizada pelo Sinduscon-MG, foi de R$8,55. J em janeiro/2009, o preo desse material, de acordo com a mesma pesquisa, foi de R$16,80. Qual a variao real observada para o cimento, sabendo-se que, no perodo analisado, a inflao de preos medida pelo IGP-M/FGV foi de 17,81%? Soluo: a) Inicialmente deve-se calcular a variao % nominal do preo do cimento CP-32 II no perodo solicitado, conforme frmula j demonstrada anteriormente:

Preo do cimento CP-32 II em janeiro/2009 1 x 100 Preo do cimento CP-32 II em dezembro/2006 16,80 1 8,55

x 100

Variao nominal: 96,49%

A variao % nominal do preo do cimento CP-32 II foi de 96,49%.

b) Com a variao % nominal do preo do cimento CP-32 II, basta aplicar a frmula de variao real. Portanto:
Variao % Real Variao % nominal dividida por 100 mais 1 Variao % do ndice inflacionrio dividida por 100 mais 1 1 x 100

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96,49 dividido por 100 mais 1 17,81 dividido por 100 mais 1 1,9649 1 x 100 1,1781

1 x 100

Variao % Real = 66,79% A variao % real do preo do cimento, no perodo analisado, foi de 66,79%.

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REFERNCIAS
ALGUNS NDICES da inflao brasileira. Economia e energia. Belo Horizonte, nov.-dez. 2003. Disponvel em: <http://www.ecen.com/eee41/eee41p/indices_de_inflacao_para_internet.htm>. Acesso em: 5 abr. 2005. BRAULE, Ricardo. Estatstica aplicada com Excel: para cursos de Administrao e Economia. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001. 250 p. CMARA BRASILEIRA DA INDSTRIA DA CONSTRUO. Comisso de Economia e Estatstica. Custo Unitrio Bsico: uma breve apresentao metodolgica. Belo Horizonte: CBIC, s.d. 3 p. CMARA BRASILEIRA DA INDSTRIA DA CONSTRUO. Comisso de Economia e Estatstica. Indicadores econmicos. Belo Horizonte: CBIC, 1995. 48 p. FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade; TOLEDO, Geraldo Luciano. Estatstica aplicada. 2. ed. So Paulo: Atlas, 1988. 267 p. FEIJ, Carmem Aparecida et al. Contabilidade social: o novo sistema de contas nacionais do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 413 p. FUNDAO GETLIO VARGAS. Instituto Brasileiro de Economia. IGP-DI: ndice Geral de Preos Disponibilidade Interna (Metodologia). Rio de Janeiro: FGV, 2008. 72 p. FUNDAO GETLIO VARGAS. Instituto Brasileiro de Economia. IGP-M: ndice Geral de Preos Mercado (Metodologia). Rio de Janeiro: FGV, 2001. 38 p. FUNDAO INSTITUTO DE PESQUISAS ECONMICAS, ADMINISTRATIVAS E CONTBEIS DE MINAS GERAIS. ndices de preos. Belo Horizonte. Disponvel em: <http://www.ipead.face.ufmg.br/ ipc/sub_ipc_pri.php>. Acesso em: 10 abr. 2005. FURLETTI, Daniel talo Richard. Nmeros-ndices. Belo Horizonte, 2004. 15 p. GREMAUD, Amaury Patrick; VASCONCELLOS, Marco Antnio Sandoval de; TONETO Jnior, Rudinei. Economia brasileira contempornea. 4. ed. So Paulo: Atlas, 2003. 371 p. NDICES de preos. Banco Central do Brasil. Braslia, dez. 2004. Disponvel em: <http://www4.bcb.gov.br/ pec/gci/port/focus/FAQ2-ndices%20de%20Preos.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2005. MUNHOZ, Drcio Garcia. Economia aplicada: tcnicas de pesquisa e anlise econmica. Braslia: UNB, 2002. 300 p. OLIVEIRA, Carlos Alberto Teixeira de. A Economia com todas as letras e nmeros. Belo Horizonte: Mercado Comum, 2004. 465 p. SANDRONI, Paulo. Novssimo dicionrio de Economia. 8. ed. So Paulo: Best Seller, 2002. 650 p. SINDICATO DA INDSTRIA DA CONSTRUO CIVIL NO ESTADO DE MINAS GERAIS. Curso de ndices econmicos de preos e custos. Belo Horizonte, ago. 1992. 30 p. SISTEMA Nacional de ndices de Preos ao Consumidor (INPC - IPCA). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Rio de Janeiro. Disponvel em: <http://ftp.ibge.gov.br/Precos_Indices_de_ Precos_ao_Consumidor/INPC/Fasciculo_Indicadores_IBGE/04_2005doc.zip>. Acesso em: 10 abr. 2005. SISTEMA Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil (SINAPI). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Rio de Janeiro. Disponvel em: <http://ftp.ibge.gov.br/Precos_Custos_e_ Indices_da_Construcao_Civil/Fasciculo_Indicadores_IBGE/04_2005.zip>. Acesso em: 10 abr. 2005. SOUZA, Clayson Charles de; SOUZA, Emiliano Vital de. Estatstica II: curso Administrao de Empresas e Cincias Contbeis. Belo Horizonte: Fumec, jun. 2004. p. 87-112.

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ANEXOS

CARACTERSTICAS DE ALGUNS NDICES DE PREOS E DE CUSTOS


Para uma melhor utilizao dos mais variados ndices de preos e de custos existentes na economia brasileira, essencial a compreenso de como eles so calculados, pois cada um possui caracterstica prpria. A metodologia de clculo permite vislumbrar as caractersticas bsicas dos ndices, como, por exemplo, perodo de coleta das informaes, itens componentes, data de divulgao, etc. Assim, objetivando contribuir para o esclarecimento do assunto, este estudo apresenta a metodologia de alguns indicadores, bem como um quadro-resumo com as principais caractersticas de cada um deles. Ressalte-se que os textos das notas metodolgicas apresentados em anexo referem-se ao resumo de publicaes elaboradas pelos prprios rgos responsveis pela divulgao de cada ndice. A referncia pode ser encontrada no final de cada item especfico. A Assessoria Econmica do Sinduscon-MG poder disponibilizar a metodologia de outros ndices no apresentados neste estudo, a qual poder ser solicitada pelo telefone 31-3253-2666 ou e-mail [email protected].

ANEXO A NDICE GERAL DE PREOS DISPONIBILIDADE INTERNA (IGP-DI/FGV)*


O IGP-DI um indicador econmico, calculado, mensalmente, pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundao Getlio Vargas (FGV). Apesar de ter iniciado a sua divulgao em 1947, a sua srie histrica retroage a 1944. Quando comeou a ser calculado, resultava da mdia entre o ndice de Preos por Atacado (IPA) e o ndice de Preos ao Consumidor (IPC). A partir de 1950, passou a contar com mais um componente: o ndice de Custo da Construo (ICC), que, em 1985, adquiriu abrangncia nacional, tornando-se o ndice Nacional de Custo da Construo (INCC-DI). Quando da incluso do ndice de custo da construo no clculo do IGP-DI, convencionou-se que os pesos de cada um dos ndices componentes corresponderiam a parcelas da despesa interna bruta calculadas com base nas Contas Nacionais, resultando na seguinte distribuio: 60% para o IPA, 30% para o IPC e 10% para o INCC. A escolha desses trs componentes do IGP-DI, bem como a definio dos seus respectivos pesos, possui explicao simples, que satisfaz o propsito do ndice de medir o movimento geral de preos. Justifica-se essa escolha com base no fato de que os ndices escolhidos, alm de refletirem a evoluo de preos de atividades produtivas passveis de serem sistematicamente pesquisadas, tambm representam o movimento de operaes de comercializao no atacado, no varejo e na construo civil. Quanto adoo dos pesos convencionados, cujos valores representam a importncia relativa de cada um desses ndices no cmputo da despesa interna bruta, explica-se: Os 60% representados pelo IPA-DI equivalem ao valor adicionado pela produo, transporte e comercializao de bens de consumo e de produo, nas transaes comerciais em nvel de atacado. Os 30% de participao do IPC-DI equivalem ao valor adicionado pelo setor varejista e pelos servios de consumo. Quanto aos 10% complementares, representados pelo INCC-DI, equivalem ao valor adicionado pela indstria da construo civil. O IGP-DI um indicador muito abrangente, em termos tanto de cobertura geogrfica quanto de domnio de preos. Est estruturado para captar o movimento geral de preos atravs de pesquisa sistemtica, realizada em todo o territrio nacional, nas reas de atuao de cada componente, durante o ms calendrio, isto , do primeiro ao ltimo dia do ms de referncia. A pesquisa cobre todo o processo produtivo, desde preos de matrias-primas agrcolas e industriais, passando pelos preos de produtos intermedirios (semielaborados), at os de bens e servios finais consumidos pelas famlias. Para o clculo do IGP-DI, a coleta de preos realizada entre os dias 1 e 30 do ms de referncia. A sua divulgao mensal obedece a calendrio previamente informado pela FGV, disponvel no site www.fgv.br.
* RESUMO EXTRADO DO TEXTO IGP-DI NDICE GERAL DE PREOS DISPONIBILIDADE INTERNA METODOLOGIA ELABORADO PELA FUNDAO GETLIO VARGAS 2008.

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ANEXO B NDICE GERAL DE PREOS MERCADO (IGP-M/FGV)*


O IGP-M, calculado e divulgado pela Fundao Getlio Vargas (FGV), uma das verses dos ndices Gerais de Preos (IGPs). um ndice abrangente, calculado desde 1989, que acompanha as alteraes de preos ao longo do processo produtivo, desde matrias-primas agrcolas e industriais, passando por produtos intermedirios (semielaborados), at bens e servios finais consumidos pelas famlias. Esse indicador, que tem como base metodolgica a estrutura do ndice Geral de Preos Disponibilidade Interna (IGP-DI), resulta da mdia ponderada de trs ndices: o ndice de Preos por Atacado (IPA-M), o ndice de Preos ao Consumidor (IPC-M) e o ndice Nacional de Custo da Construo (INCC-M). semelhana do IGP-DI, a escolha desses trs componentes do IGP-M tem origem no fato de eles refletirem adequadamente a evoluo de preos de atividades produtivas passveis de serem sistematicamente pesquisadas (operaes de comercializao no atacado, no varejo e na construo civil). Quanto adoo dos pesos convencionados, cujos valores representam a importncia relativa de cada um desses ndices no cmputo da despesa interna bruta, justifica-se do seguinte modo: Os 60% representados pelo IPA-M equivalem ao valor adicionado pela produo, transporte e comercializao de bens de consumo e de produo, nas transaes comerciais a grosso. Os 30% de participao do IPC-M equivalem ao valor adicionado pelo setor varejista e pelos servios de consumo. Quanto aos 10% complementares, representados pelo INCC-M, equivalem ao valor adicionado pela indstria da construo civil. O IGP-M calculado mensalmente e difere do IGP-DI, basicamente, pelo perodo de coleta de preos que compreendido entre o dia 21 do ms anterior ao de referncia e o dia 20 do ms de referncia. A sua divulgao ocorre geralmente no final de cada ms, obedecendo a calendrio prprio, previamente informado pela Fundao Getlio Vargas e disponvel no site www.fgv.br. A cada ms de referncia, apura-se o ndice trs vezes: os resultados das duas primeiras apuraes sero considerados valores parciais (prvias) e o ltimo o resultado definitivo do ms.
* RESUMO EXTRADO DO TEXTO IGP-M METODOLOGIA ELABORADO PELA FUNDAO GETLIO VARGAS 2001 E DE INFORMAES GERAIS OBTIDAS NO WWW.FGV.BR.

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PARA ENTENDER OS NDICES GERAIS DE PREOS - IGPs


Os ndices Gerais de Preos (IGPs) so calculados pela Fundao Getlio Vargas e registram a inflao de preos, desde matrias-primas agrcolas e industriais, at bens e servios finais. So apresentados em trs verses: o IGP-DI, o IGP-10 e o IGP-M. Entretanto, o que faz a diferena entre cada um deles o perodo de coleta. No IGP-DI os preos so coletados do dia 1 ao dia 30 do ms. No IGP-M, de 21 do ms anterior ao de referncia at o dia 20 do ms de referncia. J no IGP-10 a coleta de preos realizada entre o dia 11 do ms anterior ao de referncia e o dia 10 do ms de referncia. Os IGPs so compostos por trs ndices: ndice de Preos por Atacado IPA (60%); ndice de Preos ao Consumidor IPC (30%) e ndice Nacional de Custos da Construo INCC (10%).
Fonte: Fundao Getlio Vargas. Disponvel em: <http://www.fgv.br>.

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ANEXO C NDICE DE PREOS POR ATACADO DISPONIBILIDADE INTERNA (IPA-DI/FGV)*


O IPA-DI um indicador econmico de abrangncia nacional. Est estruturado para medir o ritmo evolutivo de preos praticados em nvel de comercializao atacadista, nas transaes interempresariais. calculado e divulgado pela Fundao Getlio Vargas (FGV). Tem periodicidade mensal e apurado com base em pesquisa sistemtica de preos realizada nas principais regies de produo do pas ao longo do ms calendrio (1 a 30). O IPA-DI apresentado em trs diferentes estruturas de classificao de seus itens componentes: Utilizao Bens de consumo e de produo. Origem Produtos agropecurios e industriais. Estgios de Processamento Bens finais, bens intermedirios e matrias-primas brutas. A amostra de produtos do IPA-DI foi selecionada de um universo de mercadorias regularmente comercializadas em nvel de atacado, levando-se em conta as seguintes caractersticas: a) elevado valor de produo e/ou de importao; b) participao expressiva na composio do PIB; c) passveis de ter seus preos pesquisados sistematicamente. Trata-se, em termos de domnio de preos, de uma amostra muito abrangente, cuja estrutura envolve diferentes etapas do processo produtivo. Dentre os elementos que a integram, esto: matrias-primas agrcolas e industriais, produtos intermedirios (semielaborados), alm de produtos de uso final. O sistema de pesos do IPA-DI adota, como base de clculo, dados censitrios sobre produo, exportao e importao. Os pesos do IPA-DI so definidos como valores que expressam a importncia relativa de cada um dos 460 produtos componentes da amostra no total de bens disponveis na comercializao interna. Na determinao desses pesos, considera-se o valor adicionado (estimativa da soma dos valores efetivamente acrescentados em cada fase do processo produtivo, no cmputo da despesa interna bruta), da totalidade de produtos agrcolas e industriais produzidos no pas, menos a parcela destinada exportao mais a de importao. A coleta sistemtica de preos do IPA-DI, realizada ao longo do perodo de referncia, obedece a dois critrios de operao: o primeiro orienta a coleta de preos de produtos agropecurios; o segundo estabelece as normas para acompanhamento dos preos de produtos industriais. Na pesquisa de preos de produtos agropecurios, as cotaes so

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levantadas das seguintes fontes: centrais de abastecimento regionais; empresas estaduais de extenso rural (Emater), cooperativas agropecurias, bolsas de mercadorias, secretarias estaduais de agricultura, indstrias etc. Para os produtos industriais, a pesquisa realizada sob a responsabilidade do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV), atravs de uma rede de coleta prpria. O sistema de clculo do IPA-DI compreende um conjunto de procedimentos que orientam a conjugao dos sistemas de pesos e de preos na elaborao dos ndices.
* RESUMO EXTRADO DO TEXTO IGP-DI NDICE GERAL DE PREOS DISPONIBILIDADE INTERNA METODOLOGIA ELABORADO PELA FUNDAO GETLIO VARGAS 2008.

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ANEXO D NDICE DE PREOS AO CONSUMIDOR DISPONIBILIDADE INTERNA (IPC-DI/FGV) *


O ndice de Preos ao Consumidor - Brasil (IPC-BR) um ndice abrangente, calculado e divulgado, mensalmente, pela Fundao Getlio Vargas (FGV). Trata-se de um indicador econmico utilizado como referncia na avaliao do poder de compra do consumidor. Est estruturado para medir variaes intertemporais de preos de um conjunto de bens e servios componentes de despesas habituais de famlias com nvel de renda situado entre 1 e 33 salrios mnimos. A sua pesquisa, realizada ao longo do ms calendrio (1 a 30), cobre sete das principais capitais do pas: Belo Horizonte, Braslia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e So Paulo. Os bens e servios que integram a amostra do IPC esto distribudos em sete grupos ou classes de despesas: alimentao; habitao; vesturio; sade e cuidados pessoais; educao, leitura e recreao; transportes; despesas diversas. A cesta de bens e servios integrantes do IPC-BR foi selecionada atravs da Pesquisa de Oramentos Familiares (POF), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV) no binio 2002-2003. A estrutura de pesos do IPC-BR est baseada nas despesas de consumo obtidas atravs de Pesquisas de Oramentos Familiares (POF). Com os dados dessa pesquisa, determinam-se os pesos a serem usados no clculo do ndice. Na elaborao desses pesos, adota-se um procedimento considerado estatisticamente de aplicao comum. Calculase o peso de determinada mercadoria ou servio i no municpio k dividindo-se a soma das despesas de todos os domiclios familiares d, relativas a mercadoria ou servio i, pela despesa total de todos os domiclios D no conjunto de mercadorias e servios desse mesmo municpio. A sistemtica de pesquisa de preos executada em dois segmentos: no primeiro, verificam-se os preos de gneros alimentcios, de material de limpeza, de artigos de higiene, de cuidados e de servios pessoais. Tal tarefa realizada por donas de casa especialmente treinadas para essa finalidade, e que prestam servio FGV como autnomas.

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No segundo segmento, os funcionrios do IBRE pesquisam os insumos no investigados no segmento anterior. Como regra geral, os insumos tm seus preos coletados exatamente da forma como esto etiquetados nos estabelecimentos. Entretanto, alguns bens e servios, cujos preos e tarifas so regulamentados por portarias governamentais, recebem tratamento especial antes de serem incorporados ao ndice. Nesse caso, enquadram-se as tarifas pblicas, os tributos e alguns bens e servios especiais.
* RESUMO EXTRADO DO TEXTO IGP-DI NDICE GERAL DE PREOS DISPONIBILIDADE INTERNA METODOLOGIA ELABORADO PELA FUNDAO GETLIO VARGAS 2008.

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ANEXO E NDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUO DISPONIBILIDADE INTERNA (INCC-DI/FGV)*


O INCC-DI calculado e divulgado, mensalmente, pela Fundao Getlio Vargas (FGV). um indicador econmico que mede a evoluo de custos de construes habitacionais. O INCC, a partir de maro/2009, teve a sua abrangncia reduzida de 12 para sete capitais, preservando-se, entretanto, sua caracterstica de ndice nacional, pois a nova cobertura equivale a 80% da anterior e a pesquisa continua a ser feita em diferentes regies do pas. O quadro a seguir apresenta as capitais onde so realizadas as pesquisas, bem como os seus novos pesos: ndice Nacional de Custo da Construo (INCC) Nova composio geogrfica (%)
Maro/2009 So Paulo Rio de Janeiro Belo Horizonte Braslia Porto Alegre Salvador Recife Total 43,29 9,49 11,13 10,50 11,04 9,31 5,24 100,00

O INCC resulta da mdia aritmtica ponderada de ndices metropolitanos. A sua pesquisa realizada ao longo do ms calendrio (1 a 30). Em termos regionais, o INCCDI calculado atravs da conjugao de um sistema de pesos com um sistema de preos referentes a uma amostra de insumos (mercadorias, servios e mo-de-obra) com representatividade na indstria da construo civil. A Fundao Getlio Vargas, atravs do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), est lanando uma nova forma de apresentao do INCC, destacando-se a criao de subgrupos, nveis intermedirios de agregao dos itens elementares que formam o ndice. No mais, a nova estrutura contm os mesmos 67 itens usados no clculo do ndice agregado, com as mesmas ponderaes. Os itens representativos dos materiais de construo, em nmero de 44, passam a ser divididos em trs classes, que correspondem aos estgios tpicos das obras de edificao: estrutura, instalao e acabamento. As 16 categorias de mo-de-obra tambm passam a ser segmentadas, de acordo com o grau de qualificao, em trs subgrupos: auxiliar, tcnico e especializado. J os servios so separados dos materiais, constituindo subgrupo parte, composto de sete itens.

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INCC SEGUNDO ESTGIOS


DESCRIO INCC TODOS OS ITENS Materiais Materiais para estrutura Material metlico Material de madeira Material bsico Outros materiais bsicos para estrutura Materiais para instalao Instalao hidrulica Instalao eltrica Materiais para acabamento Azulejos, pisos e louas Esquadrias e ferragens Material para pintura Madeira para acabamento Outros materiais para acabamento Servios Aluguis e licenciamento Servios pessoais Mo-de-Obra Auxiliar Tcnico Especializado
Fonte: IBRE/FGV Diviso de Gesto de Dados. Publicado em ndice Nacional da Construo Segundo Estgios.

Na identificao da amostra do INCC-DI, a FGV usa oramentos analticos de empresas de engenharia civil. Tomam-se como base de clculo planilhas de composio de custos de materiais, de servios e de mo-de-obra empregados em construes habitacionais, segundo tipos, padres e localizaes. Na atual amostra, consideram-se os seguintes padres de construo: H-1: Casa de 1 pavimento, com sala, 1 quarto e demais dependncias, medindo, em mdia, 30 m. H4: Edifcio habitacional de 4 pavimentos, constitudo por unidades autnomas de sala, 3 quartos e dependncias, com rea total de 2.520 m. H12: Edifcio habitacional de 12 pavimentos, composto de apartamentos de sala, 3 quartos e dependncias, com rea total mdia de 6.013 m.

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Todos os tipos citados referem-se a construes de boa qualidade e sem luxo. Em relao ao sistema de pesos, dois aspectos fundamentais foram considerados: 1) a distribuio regional da construo residencial urbana, estimada a cada ano, levandose em considerao as estatsticas de licenas de habite-se (rea edificada), tabuladas pelas Secretarias Municipais de Obras; 2) o detalhamento de itens de custo, em nvel regional, e suas respectivas participaes nos custos atualizados por tipos de obras. No tratamento da amostra atual, depois da depurao dos insumos bsicos, eliminando-se ou agrupando-se os itens de baixa representatividade no custo total das obras, chegou-se especificao de 51 tipos de materiais e servios e 16 categorias de mode-obra relevantes. O INCC-DI tem periodicidade mensal, com pesquisa sistemtica de salrios, preos de materiais e servios. Nessa pesquisa, so utilizados critrios tradicionais de informao. Levantam-se, diretamente, de atacadistas, grandes varejistas e construtoras os dados necessrios ao acompanhamento de preos. Para os materiais de construo, os preos pesquisados referem-se a valores de venda vista, deduzidos os descontos eventuais e acrescidos de impostos incidentes. So pesquisados cerca de 1.600 informantes, que fornecem aproximadamente 15 mil informaes.
* RESUMO EXTRADO DO TEXTO IGP-DI NDICE GERAL DE PREOS DISPONIBILIDADE INTERNA METODOLOGIA ELABORADO PELA FUNDAO GETLIO VARGAS 2008 E DA PUBLICAO NDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUO SEGUNDO ESTGIOS DISPONVEL EM: <HTTP://WWW.FGV.BR>. ACESSO EM: 23 FEV. 2009.

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ANEXO F CUSTO UNITRIO BSICO (CUB/m)*


Origem
O Custo Unitrio Bsico (CUB/m) teve origem atravs da Lei Federal n 4.591, de 16 de dezembro de 1964. Em seu artigo 54, a referida lei determina: Art. 54: Os sindicatos estaduais da indstria da construo civil ficam obrigados a divulgar mensalmente, at o dia 5 de cada ms, os custos unitrios de construo a serem adotados nas respectivas regies jurisdicionais, calculados com observncia dos critrios e normas a que se refere o inciso I, do artigo anterior. O CUB/m possui um aparato legal, que a Lei 4.591/64, e um aparato tcnico, a ABNT NBR 12721/2006, Norma Brasileira que estabelece sua metodologia de clculo.

Conceito
De acordo com o item 3.9 da Norma Brasileira ABNT NBR 12721:2006, o conceito de Custo Unitrio Bsico o seguinte: Custo por metro quadrado de construo do projeto-padro considerado, calculado de acordo com a metodologia estabelecida em 8.3, pelos Sindicatos da Indstria da Construo Civil, em atendimento ao disposto no artigo 54 da Lei n 4.591/64 e que serve de base para avaliao de parte dos custos de construo das edificaes. O CUB/m representa o custo parcial da obra, e no o global, isto , no leva em conta os demais custos adicionais. De acordo com a ABNT NBR 12721:2006, item 8.3.5: Na formao destes custos unitrios bsicos no foram considerados os seguintes itens, que devem ser levados em conta na determinao dos preos por metro quadrado de construo, de acordo com o estabelecido no projeto e especificaes correspondentes a cada caso particular: fundaes, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lenol fretico; elevador(es); equipamentos e instalaes, tais como: foges, aquecedores, bombas de recalque, incinerao, ar-condicionado, calefao, ventilao e exausto, outros; playground (quando no classificado como rea construda); obras e servios complementares; urbanizao, recreao (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalao e regulamentao do condomnio; e outros servios (que devem ser discriminados no Anexo A - quadro III); impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos: projetos arquitetnicos, projeto estrutural, projeto de instalao, projetos especiais; remunerao do construtor; remunerao do incorporador.

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Objetivo
O objetivo bsico do CUB/m disciplinar o mercado de incorporao imobiliria, servindo como parmetro na determinao dos custos dos imveis. Em funo da credibilidade do referido indicador, alcanada ao longo dos seus mais de 40 anos de existncia, a evoluo relativa do CUB/m tambm tem sido utilizada como indicador macroeconmico dos custos do setor da construo civil. Publicada mensalmente, a evoluo do CUB/m demonstra a evoluo dos custos das edificaes de forma geral.

A Evoluo Normativa
Desde a sua criao, o CUB/m j passou por algumas alteraes normativas. ABNT NB-140:1965: Norma original elaborada para atender a Lei 4.591/64 e disciplinar as incorporaes imobilirias. ABNT NBR 12721:1992: Esta Norma atualizou os acabamentos dos projetos-padro da ABNT NB 140:1965, sem alterao dos projetos bsicos, da dcada de 60. Incorporou, ainda, novos lotes bsicos de insumos (material e mo-de-obra). ABNT NBR 12721:1999: Atravs dessa Norma, introduziram-se no clculo do CUB/m2 os projetos comerciais (salas, lojas e andares livres), casa popular e galpo industrial. Mantiveram-se os projetos habitacionais antigos. ABNT NBR 12721:2006: A maior reviso da Norma desde a sua criao, com a introduo de novos projetos-padro e novo lote bsico. Entrou em vigor em 1 de fevereiro de 2007.

A ABNT NBR 12721:2006


A ABNT NBR 12721:2006 foi publicada no dia 28 de agosto de 2006, como resultado de um amplo processo de reviso da Norma anterior, a ABNT NBR 12721:1999. Essa reviso iniciou-se em maio de 2000 e foi de grande importncia para o setor da construo civil. Fruto de mais de seis anos de estudos tcnicos e de amplas discusses no mbito da Cmara Brasileira da Indstria da Construo (CBIC) e suas entidades filiadas, envolveu todos os agentes do mercado imobilirio nacional. Ela mantm os conceitos tericos bsicos anteriores, mas apresenta profundas alteraes em seu contedo, em funo da sua obrigatria adaptao ao disposto na legislao e aos novos projetos arquitetnicos atualmente praticados. A reviso da Norma buscou a modernizao do CUB/m e uma melhor adaptao atual realidade dos novos insumos, novas tcnicas e tecnologias, novos ndices de

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produtividade, enfim do atual processo construtivo nacional, uma vez que a antiga Norma baseava-se nos processos construtivos de 1964. E, sem dvida alguma, de l para c, muita coisa mudou. Entre as principais alteraes introduzidas, esto os novos projetos-padro, novos projetos arquitetnicos, estruturais e de instalaes. Alm disso, ocorreu a adaptao s novas legislaes urbanas; subsolos; terrenos definidos; projetos diferentes para cada padro de acabamento; inexistncia de diferenciao pelo nmero de quartos; novo lote bsico de insumos e introduo de metodologia de orientao para a coleta de preos do CUB/m. Os projetos-padro foram totalmente refeitos, sem qualquer ponto de equivalncia ou semelhana com os projetos anteriores. Foram considerados os aspectos do mercado atual de edificaes na definio dos projetos arquitetnicos, levando-se em conta que a Norma, por ter abrangncia nacional, deve procurar consolidar um projeto que atenda as inmeras legislaes municipais. Em 1 de fevereiro de 2007 entrou em vigor a Norma Brasileira ABNT NBR 12721:2006, estabelecendo uma completa alterao na anterior (ABNT NBR 12721:1999). O processo de reviso, que resultou na Norma hoje em vigor, atendeu antiga aspirao do setor e da sociedade. Para a sua realizao, ocorreu uma interao de toda a cadeia produtiva da construo e agentes afins.

Os Projetos-Padro da ABNT NBR 12721:2006


A ABNT NBR 12721:2006, em seu item 3.3, define projetos-padro como: Projetos selecionados para representar os diferentes tipos de edificaes, que so usualmente objeto de incorporao para construo em condomnio e conjunto de edificaes, definidos por suas caractersticas principais: a) nmero de pavimentos; b) nmero de dependncias por unidade; c) reas equivalentes rea de custo padro privativas das unidades autnomas; d) padro de acabamento da construo e e) nmero total de unidades. De acordo com a ABNT NBR 12721:2006, so os seguintes projetos-padro utilizados no clculo do CUB/m:

Projetos-Padro Residenciais
Padro Baixo R-1 PP-4 R-8 PIS Padro Normal R-1 PP-4 R-8 R-16 Padro Alto R-1 R-8 R-16

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Projetos-Padro Comerciais CAL (Comercial Andares Livres) e CSL (Comercial Salas e Lojas)
Padro Normal CAL-8 CSL-8 CSL-16 Padro Alto CAL-8 CSL-8 CSL-16

Projetos-Padro Galpo Industrial e Residncia Popular


RP1Q GI

Metodologia de clculo do CUB/m


O CUB/m calculado com base nos diversos projetos-padro estabelecidos pela ABNT NBR 12721:2006, levando-se em considerao os lotes bsicos de insumos (materiais de construo, mo-de-obra, despesas administrativas e equipamentos) com os seus respectivos pesos constantes na referida Norma. A metodologia de clculo do CUB/m simples e permite a consecuo de indicadores muito realistas. Os salrios, os preos dos materiais de construo, as despesas administrativas e os custos com aluguel de equipamentos so pesquisados mensalmente pelos Sindicatos da Indstria da Construo de todo o pas. A pesquisa, de preferncia, realizada junto s construtoras, mas tambm pode, eventualmente, ser realizada junto a fornecedores da indstria, do comrcio atacadista ou varejista, conforme prev o item 8.3.3 da ABNT NBR 12721:2006: no caso de materiais de construo, a coleta pode eventualmente ser realizada com informaes levantadas junto a fornecedores da indstria, do comrcio atacadista ou varejista, sendo que os preos dos materiais, posto obra, devem incluir as despesas com tributos e fretes. A ABNT NBR 12721:2006 recomenda que a coleta de dados (preos dos insumos) seja composta de, no mnimo, 20 informaes, e realizada mensalmente entre o 1 e o 25 dia do ms de referncia do custo. Alm disso, deve-se efetuar um tratamento estatstico dos dados, ou seja, o seu clculo no pode se resumir apenas na verificao do desempenho mdio dos insumos. Deve-se buscar, para cada insumo, um dado que espelhe com fidelidade a real evoluo do seu preo. S assim possvel a consecuo de um CUB mais realista em valor absoluto. Nesse sentido, torna-se uma importante tarefa o tratamento estatstico dos dados. A maioria dos Sinduscons tem adotado a mediana, ou at mesmo a mdia aritmtica/geomtrica, no clculo do valor dos insumos. Todos os clculos para o CUB/m encontram-se informatizados, o que refora ainda mais a confiabilidade dos mesmos. Para compreender melhor o processo de clculo do CUB/m e o aspecto tcnico com que ele realizado, pode-se citar que os procedimentos bsicos esto dispostos na ABNT NBR 12721:2006, que estabelece em seu item 8.3.4:

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Na determinao dos custos unitrios bsicos, os Sindicatos da Indstria da Construo Civil devem adotar os seguintes procedimentos: a) os preos coletados de acordo com as determinaes apresentadas em 8.3.3 devem ser submetidos a uma anlise estatstica de consistncia; b) aps anlise de consistncia, procede-se ao clculo do promdio de cada insumo; c) o valor do promdio de cada insumo aplica-se ao coeficiente fsico correspondente ao respectivo insumo no lote bsico de cada projeto-padro; d) para o clculo dos custos da mo-de-obra, aplica-se o percentual relativo aos encargos sociais e benefcios: este percentual deve incluir todos os encargos trabalhistas e previdencirios, direitos sociais e obrigaes decorrentes de convenes coletivas de trabalho de cada Sindicato; o mtodo de clculo e o percentual de encargos sociais e benefcios devem ser explicitados pelos respectivos Sindicatos da Indstria da Construo Civil. Essa seo especfica da Norma muito importante para o processo de clculo do CUB/m porque gera uma uniformidade, em nvel nacional, no clculo do referido indicador de custos da construo, garantindo, assim, maior transparncia ao processo.

CUB/m representativo
De acordo com o item 13.5 da ABNT NBR 12721:2006: Os Sindicatos da Indstria da Construo Civil tm a faculdade de eleger ou apurar um CUB padro representativo de sua regio, desde que explicitem o critrio utilizado para obtlo, ficando na obrigao de divulg-lo mensalmente, at o dia 5 do ms subseqente, juntamente aos demais custos unitrios de construo referentes aos projetos-padro previstos nesta Norma e calculados conforme os critrios nela estabelecidos, com a finalidade especfica de servir como indexador contratual. Portanto, a ABNT NBR 12721:2006 permite que os Sindicatos da Indstria da Construo adotem um custo representativo, desde que explicitem o critrio para faz-lo. De uma forma geral, como o CUB/m calculado para os diversos projetospadro, os Sindicatos da Indstria da Construo de todo o pas utilizam o CUB/m representativo, ou seja, um projeto-padro especfico para acompanhar a evoluo dos custos do setor. Com a entrada em vigor da ABNT NBR 12721:2006, o Sinduscon-MG realizou uma pesquisa entre as suas empresas associadas para determinar qual projeto-padro, na opinio dos construtores associados entidade, poderia ser escolhido como projeto-padro representativo, ou seja, aquele que seria utilizado como referncia para explicitar a evoluo dos custos. O resultado da pesquisa apontou, ento, o projeto-padro R8-N, que uma residncia multifamiliar, composta de garagem, pilotis e oito pavimentos-tipo. A pesquisa foi, portanto, um dos instrumentos utilizados pelos Sinduscons do pas para definir o projeto-padro representativo. Entretanto, outros instrumentos tambm podem ter sido utilizados, como tipos de edificaes mais construdas, por exemplo.

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Lote bsico de insumos


De acordo com a ABNT NBR 12721:2006, o lote bsico de insumos composto de materiais de construo, mo-de-obra, despesas administrativas e equipamentos, conforme detalhado abaixo. Lote bsico (por m de construo)
MATERIAIS Chapa compensado plastificado 18 mm 2,20 x 1,10 m Ao CA-50 10 mm Concreto fck=25 MPa abatimento 51cm,.br. 1 e 2 pr-dosado Cimento CP-32 II Areia mdia Brita n 02 Bloco cermico para alvenaria de vedao 9 cm x 19 cm x 19 cm Bloco de concreto sem funo estrutural 19 x 19 x 39 cm Telha fibrocimento ondulada 6 mm 2,44 x 1,10 m Porta interna semi-oca para pintura 0,60 x 2,10 m Esquadria de correr tamanho 2,00 x 1,40 m, em 4 folhas (2 de correr), sem bsculas, em alumnio anodizado cor natural, perfis da linha 25 Janela de correr tamanho 1,20 m x 1,20 m em 2 folhas, em perfil de chapa de ferro dobrada n 20, com tratamento em fundo anticorrosivo Fechadura para porta interna, trfego moderado, tipo IV (55 mm), em ferro, acabamento cromado Placa cermica (azulejo) de dimenso ~30 cm x 40 cm, PEI II, cor clara, imitando pedras naturais Bancada de pia de mrmore branco 2,00 m x 0,60 x 0,02 m Placa de gesso liso 0,60 x 0,60 m Vidro liso transparente 4 mm colocado com massa Tinta ltex PVA Emulso asfltica impermeabilizante Fio de cobre antichama, isolamento 750 V, # 2,5 mm Disjuntor tripolar 70 A Bacia sanitria branca com caixa acoplada Registro de presso cromado 1/2 Tubo de ferro galvanizado com costura 2 1/2 Tubo de PVC-R rgido reforado para esgoto 150 mm MO-DE-OBRA Pedreiro Servente DESPESAS ADMINISTRATIVAS Engenheiro EQUIPAMENTOS Locao de betoneira 320 l
Fonte: ABNT NBR 12721:2006.

* TEXTO EXTRADO DA PUBLICAO CUSTO UNITRIO BSICO (CUB/m): PRINCIPAIS ASPECTOS ELABORADA E EDITADA PELO SINDUSCON-MG.

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ANEXO G CUB MDIO BRASIL*


Mensalmente, a Cmara Brasileira da Indstria da Construo (CBIC), atravs do seu Banco de Dados, calcula o CUB mdio Brasil. Tal procedimento realizado a partir dos resultados dos CUB estaduais divulgados pelos Sinduscons de todo o pas. O objetivo acompanhar a evoluo dos CUB estaduais e regionais, alm dos preos de seus itens componentes. O CUB mdio Brasil funciona como uma mdia nacional e exerce o papel de parmetro com o qual se pode comparar e balizar no apenas os CUBs regionais, mas tambm os outros indicadores nacionais para o setor, como o ndice Nacional de Custo da Construo (INCC/FGV). Atualmente, 21 estados compem a mdia do CUB Brasil, obtido atravs da agregao dos CUBs regionais, por meio de uma mdia ponderada, cuja frmula a seguinte:

FRMULA PARA O CLCULO DO CUB MDIO BRASIL


CUB MDIO BRASIL

P1 * X1 + P2 * X2 + P3 * X3 + ... + Pn-1 * Xn-1 + Pn*Xn P1 + P2 + P3 + ... + Pn-1 + Pn

CUB MDIO BRASIL

i=1 n i=1

Pi * Xi

ONDE: Xi representa o valor do CUB padro de cada Estado no ms de referncia. Pi representa a ponderao relativa de cada estado, que foi determinada tomando-se como referncia as licenas Habite-se (rea total das edificaes) para os municpios das respectivas capitais e os dados da populao residente nessas capitais.

Pi

Os CUBs de cada estado esto representados pelos das respectivas capitais, a despeito do fato de existirem CUBs calculados por outras cidades dos estados. Para o clculo do CUB mdio Brasil utilizado o CUB representativo adotado por cada estado. O Quadro a seguir apresenta o projeto representativo de cada estado, j de acordo com a nova NBR 12721:2006, que entrou em vigor em 1 de fevereiro/2007. Deve-se esclarecer que, particularmente para os estados do Rio Grande do Sul, Sergipe e Rondnia, o projeto-padro representativo foi considerado pelo Banco de Dados CBIC como R8-N, nica e exclusivamente, para efeito de clculo do CUB mdio Brasil, uma vez que os referidos estados no tinham definido, no incio da vigncia da ABNT NBR 12721:2006, qual seria o seu projeto-padro representativo.

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PROJETO-PADRO REPRESENTATIVO (*) - SINDUSCONs CUB BRASIL ENTIDADES


SINDUSCON-ES SINDUSCON-AL SINDUSCON-AM SINDUSCON-BA SINDUSCON-CE SINDUSCON-DF SINDUSCON-GO SINDUSCON-MA SINDUSCON-MG SINDUSCON-MS SINDUSCON-MT SINDUSCON-PA SINDUSCON-JOO PESSOA-PB SINDUSCON-PE SINDUSCON-PR SINDUSCON-RJ SINDUSCON-RO SINDUSCON-RS SINDUSCON-GRANDE FLORIANPOLIS-SC SINDUSCON-SE SINDUSCON-SP

P R O J E TO-PA D RO R E P R E S E NTATI V O
R-mdio (1) R8-N R8-N R8-N R8-N R8-N R16-A R8-N R8-N R8-N R8-N R8-N R8-N R16-N R8-N R8-N R8-N (3) R8-N (3) R-mdio (2) R8-N (3) R8-N

Fonte: SINDUSCONs Estaduais e Banco de Dados-CBIC. Elaborao: Banco de Dados-CBIC. (1) O projeto-padro representativo do CUB/m do SINDUSCON-ES uma mdia aritmtica de todos os projetos residenciais. (2) O projeto-padro representativo do CUB/m do SINDUSCON - Grande Florianpolis uma mdia aritmtica de todos os projetos residenciais, mas somente os Rs. (3) Para efeito de clculo do CUB Mdio Brasil, o Banco de Dados-CBIC considerou para os Estados de SE, RO e RS o projeto-padro representativo R-8N. (*) Informaes encaminhadas ao Banco de Dados-CBIC pelos SINDUSCONs das capitais dos estados, responsveis pelo clculo e divulgao do CUB/m, conforme Lei 4.591/64, com exceo de SE, RO e RS.

Deve-se ressaltar que, com a nova ABNT NBR 12721:2006, que entrou em vigor em 1 de fevereiro de 2007, o CUB mdio Brasil tambm teve seus valores absolutos alterados, a despeito de terem sido mantidas todas as ponderaes dos estados. Isso ocorreu em funo da alterao dos projetos-padro estabelecidos pela nova Norma e que, naturalmente, apresentaram valores absolutos diferentes dos anteriores. O CUB mdio Brasil tem periodicidade mensal e vem sendo regularmente calculado e publicado desde 1992. As informaes dos CUBs estaduais referentes ao ms imediatamente anterior (t - 1) so coletadas junto aos sindicatos informantes, entre os dias 1 e 8 do ms corrente (t), de modo que o clculo do CUB mdio Brasil possa ser realizado e divulgado at o dcimo dia do ms de referncia (t).

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A seguir, apresentam-se os Quadros I e II, com as ponderaes relativas dos estados e das regies geogrficas que participam do clculo do CUB mdio Brasil.

QUADRO I SINDUSCONs ESTADUAIS


SINDUSCON BAHIA SINDUSCON CEAR SINDUSCON DISTRITO FEDERAL SINDUSCON ESPRITO SANTO SINDUSCON GOIS SINDUSCON MATO GROSSO SINDUSCON MATO GROSSO SUL SINDUSCON MINAS GERAIS SINDUSCON PAR SINDUSCON JOO PESSOA - PB SINDUSCON PARAN SINDUSCON PERNAMBUCO SINDUSCON RIO DE JANEIRO SINDUSCON RIO GRANDE DO SUL SINDUSCON GRANDE FLORIANPOLIS - SC SINDUSCON SO PAULO SINDUSCON RONDNIA SINDUSCON AMAZONAS SINDUSCON MARANHO SINDUSCON ALAGOAS SINDUSCON SERGIPE TOTAL
Fonte: Banco de Dados-CBIC.

PA RTI C I PAO R E L ATI VA


5,4549 3,3455 5,5426 0,9668 3,7331 2,0378 3,0031 6,5100 0,8791 1,4549 6,9763 1,9903 5,4616 6,3787 2,0378 25,3184 2,0378 2,0515 2,0378 1,8991 1,4493 90,5664

QUADRO II
CUB BRASIL CENTRO-OESTE NORDESTE NORTE SUDESTE SUL
Fonte: Banco de Dados-CBIC.

90,5664 14,3166 17,6318 4,9684 38,2568 15,3928

* TEXTO: CUB MDIO BRASIL ELABORADO PELO BANCO DE DADOS DA CMARA BRASILEIRA DA INDSTRIA DA CONSTRUO CBIC.

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ANEXO H SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E NDICES DA CONSTRUO CIVIL*


O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil (Sinapi) constitui-se em amplo conjunto de informaes detalhadas sobre custos e ndices da construo civil para o segmento de habitao e preos medianos para infraestrutura urbana, saneamento bsico e habitao. produzido mensalmente pelo IBGE, responsvel pela coleta, em convnio com a Caixa Econmica Federal (Caixa), responsvel pela orientao tcnica de engenharia. O objetivo do sistema a produo de sries mensais de custos e ndices de custo da construo civil, em diferentes nveis de agregao tcnica e espacial, visando permitir a programao de investimentos, a execuo e a anlise de oramentos. As estatsticas produzidas referem-se s capitais dos estados e do Distrito Federal, num total de 27 reas geogrficas. A coleta realizada na ltima semana de cada ms, quando pesquisadores do IBGE visitam uma amostra de estabelecimentos comerciais, industriais e empresas de construo com o fim de obter os preos dos produtos venda e os salrios vigentes. As sries mensais de custos e ndices de custos referem-se ao valor do metro quadrado de uma construo no canteiro de obras. No se incluem as despesas com projeto em geral, licenas, seguros, instalaes provisrias, depreciaes dos equipamentos, compra de terreno, administrao, despesas de financiamento e aquisio de equipamentos. Como a quantidade de insumos demasiadamente grande, inviabilizando a realizao mensal da coleta de preos, o sistema foi concebido de forma a disponibilizar mensalmente os preos de todos os insumos a partir da coleta de parte deles. Para tanto, organizaram-se os insumos afins ou semelhantes, ou seja, insumos com mesmo processo para fabricao e igual composio de matrias-primas, em agrupamentos denominados Famlias Homogneas. Estas so constitudas de insumos representantes ou chefes de famlias, pesquisados mensalmente, e de insumos representados, que tm os preos mensais gerados a partir da coleta dos preos dos representantes. Isso atravs do critrio de imputao, que se baseia na utilizao de coeficientes de representatividade, que so obtidos, para cada famlia, a partir da relao entre o preo do representante com os preos de cada um de seus representados. So gerados periodicamente a partir da chamada coleta extensiva de preos e salrios, que abrange o conjunto total de insumos.

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So considerados 37 projetos, abrangendo 33 residenciais e 4 comerciais, para os quais se relacionam servios (etapas de obra), cada qual com suas respectivas quantidades. A cada servio esto associados diferentes especificaes, atendendo a quatro padres de acabamento: alto, normal, baixo e mnimo. A execuo de cada servio exige determinada composio tcnica, que se caracteriza por materiais e mo-de-obra em quantidades determinadas. Sistematicamente, a coleta de preos e salrios realizada nos 15 primeiros dias teis do ms de referncia em estabelecimentos comerciais e industriais, fornecedores de materiais de construo, prestadores de servios, empresas construtoras e sindicatos do setor de edificaes. A divulgao do resultado ocorre at o dcimo primeiro dia de cada ms.
* TEXTO ELABORADO PELO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA (IBGE) ESPECIALMENTE PARA PUBLICAO NESTA CARTILHA. O SINDUSCON-MG AGRADECE A COLABORAO.

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ANEXO I SISTEMA NACIONAL DE NDICES DE PREOS AO CONSUMIDOR (SNIPC)*


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) responsvel, desde 1978, pela produo mensal de ndices de preos ao consumidor, pertencentes ao Sistema Nacional de ndices de Preos ao Consumidor (SNIPC). Para clculo dos ndices de preos, so coletadas informaes em nove regies metropolitanas Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, So Paulo, Belm, Fortaleza, Salvador e Curitiba, alm de Braslia e do municpio de Goinia. Cada ndice regional calculado individualmente e, agregados atravs da mdia aritmtica ponderada, resultando nos chamados ndices nacionais. Atualmente, no clculo do ndice regional, aplica-se a frmula de Laspeyres, cujos pesos mais recentes foram obtidos da Pesquisa de Oramentos Familiares (POF), realizada em 2002/2003. Os produtos e servios so agregados, hierarquicamente, da seguinte maneira: grupos; subgrupos; itens; subitens. Os subitens esto agregados no menor nvel da estrutura de agregao, a partir do qual se utilizam os pesos oriundos da POF. Os nveis de divulgao so dados atravs dos ndices gerais, por grupos, subgrupos, itens e subitens, para as regies pesquisadas, alm do ndice nacional. Estes resultados esto disponveis na internet, no seguinte endereo: www.ibge.gov.br. O SNIPC consiste em uma combinao de processos destinados a produzir ndices de preos ao consumidor nacionais, a partir da agregao de resultados regionais, segundo a mesma concepo metodolgica, no que diz respeito frmula de clculo, pesquisas bsicas, bases cadastrais de produtos e locais, montagem da estrutura de pesos e mtodo de coleta. Algumas especificidades dos ndices de preos encontram-se disponibilizados a seguir.

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NDICE NACIONAL DE PREOS AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA)


O IPCA, calculado pelo IBGE desde 1980, tem como objetivo medir as variaes de preos referentes ao consumo pessoal. A populao-objetivo so as famlias residentes nas reas urbanas das regies de abrangncia do SNIPC com rendimentos mensais entre 1 e 40 salrios mnimos, qualquer que seja a fonte dos rendimentos. A coleta de preos referente ao IPCA compreende o perodo de 1 a 30 de cada ms. Com base no ms de janeiro de 2009, a distribuio percentual dos grupos de despesas para o ndice nacional a seguinte: alimentao e bebidas (22,78); habitao (13,16); artigos de residncia (4,24); vesturio (6,63); transportes (19,69); sade e cuidados pessoais (10,75); despesas pessoais (9,86); educao (6,94); comunicao (5,95). Desde julho de 1999, o IPCA constitui-se como balizador da poltica monetria do Banco Central, no contexto do regime de metas de inflao.

NDICE NACIONAL DE PREOS AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA-15)


O IPCA-15 apresenta a mesma concepo metodolgica que o IPCA, no que se refere concepo do indicador, mais especificamente quanto aos mtodos de coleta, frmula de clculo, estrutura de ponderao e cadastro de produtos e locais de compra. A nica diferena est restrita ao perodo de coleta, que se inicia em torno do dia 15 do ms de referncia e termina em meados do ms corrente.

NDICE NACIONAL DE PREOS AO CONSUMIDOR (INPC)


O INPC, calculado pelo IBGE desde 1979, tem como objetivo medir as variaes de preos referentes s famlias assalariadas de baixo rendimento.

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A populao-objetivo do INPC so as famlias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 e 6 salrios mnimos, residentes em reas urbanas. A coleta de preos referente ao INPC compreende o perodo de 1 a 30 de cada ms. Atualmente, com base no ms de janeiro de 2009, a distribuio percentual dos grupos de despesas para o ndice nacional a seguinte: alimentao e bebidas (30,25); habitao (15,96); artigos de residncia (5,25); vesturio (7,94); transportes (16,37); sade e cuidados pessoais (9,11); despesas pessoais (6,81); educao (3,08); comunicao (5,22).
TEXTO ELABORADO PELO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA (IBGE) ESPECIALMENTE PARA PUBLICAO NESTA CARTILHA. O SINDUSCON-MG AGRADECE A COLABORAO.

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ANEXO J NDICE DE PREOS AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA/IPEAD) E NDICE DE PREOS AO CONSUMIDOR RESTRITO (IPCR/IPEAD)*
A Fundao Instituto de Pesquisas Econmicas, Administrativas e Contbeis (IPEAD/UFMG) calcula e divulga dois ndices de preos ao consumidor para o municpio de Belo Horizonte-MG: o ndice de Preos ao Consumidor Amplo (IPCA), que abrange famlias com renda de 1 a 40 salrios mnimos, e o ndice de Preos ao Consumidor Restrito (IPCR), que abrange famlias com renda de 1 a 6 salrios mnimos. Esses ndices so calculados atravs de pesquisa de preo feita junto a cerca de 1.200 informantes. So obtidas a 38 mil cotaes dos produtos e servios no ms. Fundamentalmente, um ndice de preos ao consumidor tem por objetivo captar as variaes, simultneas, dos preos de vrios produtos (bens e servios) que integram o dispndio final do consumidor entre duas pocas distintas. Em termos operacionais, a questo que se coloca a de se encontrar um nico indicador que sintetize a variao conjunta e simultnea dos diversos preos dos bens e servios que integram a cesta de consumo e que apresentam variaes distintas. O ndice de preos utilizado pela Fundao IPEAD o chamado Laspeyres modificado, com base de ponderao mvel. Para a gerao do ndice, faz-se necessrio, inicialmente, levantar e organizar os produtos que comporo a cesta de consumo utilizada pela Fundao IPEAD. Para isso, utilizou-se o resultado produzido pela Pesquisa de Oramentos Familiares desenvolvida pelo IBGE para Belo Horizonte, a qual fornece os dispndios do consumidor belo-horizontino com cada produto que compe sua estrutura de gastos. Ambos os ndices passaram a ser calculados de acordo com a metodologia quadrissemanal a partir de junho de 1992. Assim, a cada semana, a Fundao IPEAD/UFMG divulga a inflao quadrissemanal, que decorre da comparao entre a mdia dos preos praticados nas quatro ltimas semanas e a mdia dos preos praticados nas quatro semanas imediatamente anteriores. Os pesos, nos clculos dos ndices, representam a importncia econmica de cada produto de acordo com a faixa de renda das famlias, conforme demonstra a tabela seguinte.

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TABELA PESOS POF IPCA E IPCR/IPEAD


ESTRUTURA NDICE GERAL ALIMENTAO ALIMENTAO NA RESIDNCIA PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS PROD. ELABORAO PRIMRIA PRODUTOS IN NATURA ALIMENTAO FORA DO DOMICLIO ALIMENTAO EM RESTAURANTE BEBIDAS EM BARES E RESTAURANTES PRODUTOS NO ALIMENTARES HABITAO ENCARGOS E MANUTENO ARTIGOS DE RESIDNCIA PESSOAIS VESTURIO E CALADOS SADE E CUIDADOS PESSOAIS DESPESAS PESSOAIS PBLICOS TRANSP., COMUNIC., ENERGIA E IPTU
Fonte: Fundao IPEAD.

Pesos POF / 2003 Diferena Diferena IPCA (1 a 40 SM) IPCR (1 a 6 SM) Absoluta (p.p.) Relativa (%) 100,00 17,94 12,62 6,96 4,25 1,40 5,32 4,07 1,25 82,07 10,98 7,05 3,93 44,19 5,15 9,41 29,62 26,90 26,90 100,00 21,34 15,68 7,87 6,12 1,69 5,66 4,07 1,60 78,66 13,14 8,18 4,96 39,24 7,47 8,67 23,10 26,28 26,28 3,40 3,06 0,91 1,87 0,29 0,34 -0,01 0,35 -3,40 2,16 1,13 1,03 -4,94 2,32 -0,74 -6,52 -0,62 -0,62 18,98 24,26 13,04 43,87 20,52 6,47 -0,20 28,29 -4,15 19,70 16,11 26,13 -11,19 44,96 -7,88 -22,01 -2,32 -2,32

* ADAPTADO DO TEXTO NDICES DE PREOS ELABORADO PELA FUNDAO INSTITUTO DE PESQUISAS ECONMICAS, ADMINISTRATIVAS E CONTBEIS (IPEAD/UFMG). DISPONVEL EM: <HTTP://WWW.IPEAD.FACE.UFMG.BR>.

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ANEXO K - QUADRO-RESUMO - CARACTERSTICAS DE ALGUNS NDICES DE PREOS E DE CUSTOS


CARACTERSTICAS
1 a 40 Salrios Mnimos (SM) 1980 De 1 a 30 do ms de referncia. 1979

RESPONSVEL PELO CLCULO FAIXA DE RENDA REA DE ABRANGNCIA DIVULGAO COLETA INCIO DA SRIE

NDICE

IPCA

(ndice Nacional de Preos ao Consumidor Amplo) 1 a 6 SM

INPC

IBGE

(ndice Nacional de Preos ao Consumidor)

O objetivo destes indicadores acompanhar a variao de preos de um conjunto de produtos e servios consumidos pelas famlias. So calculados a partir dos resultados dos ndices regionais, utilizando-se a mdia aritmtica ponderada.

RM do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, So Paulo, Belm, Fortaleza, Salvador e Curitiba, alm do Distrito Federal e do municpio de Goinia. Geralmente at o dia 15 do ms seguinte ao de referncia (conforme calendrio divulgado pelo IBGE).

Sinapi

(Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil) De 1 a 30 do ms de referncia.

O Sinapi constitui-se em amplo conjunto de informaes detalhadas sobre custos e ndices da construo civil para o segmento de habitao e preos medianos para infraestrutura urbana, saneamento bsico e habitao.

As estatsticas produzidas referem-se s capitais dos estados e Distrito Federal, num total de 27 reas geogrficas. 15 primeiros dias teis do ms de referncia.

1969

IGP-DI

(ndice Geral de Preos Disponibilidade Interna) Pesquisa realizada em o todo territrio nacional nas reas de atuao de cada ndice componente.

At o dcimo primeiro dia de cada ms (conforme calendrio divulgado pelo IBGE). Geralmente at o dia 10 do ms seguinte ao de referncia*.

1944

IGP-M

(ndice Geral de Preos Mercado)

Est estruturado para captar o movimento geral de preos. O IGP uma mdia ponderada de seu trs ndices componentes: o ndice de Preo por Atacado (IPA), com peso 6; o ndice de Preos ao Consumidor (IPC), com peso 3, e o ndice Nacional de Custo da Construo (INCC), com peso 1.

Para o IPC: 1 a 33 SM. Para o IPA e INCC no tem faixa de renda

Do dia 21 do ms Geralmente no anterior ao de ltimo dia til de referncia ao dia 20 do ms de referncia. cada ms*.

1989

IPC
1 a 33 SM

FGV

(ndice de Preos ao Consumidor)

Indicador utilizado como referncia na avaliao do poder de compra do consumidor. Est estruturado para medir variaes intertemporais de preos de um conjunto de bens e servios componentes de despesas habituais de famlias com nvel de renda entre 1 e 33 SM. Belo Horizonte, Braslia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e So Paulo.

De 1 a 30 do ms de referncia.

Geralmente at o dia 10 do ms seguinte ao de referncia*.

IPC-RJ: 1944; IPC-SP: 1990, e para os demais: 2001

INCC
Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, So Paulo, Porto Alegre e Braslia. Cada uma das sete RM para as quais calculado. Municpio de So Paulo

(ndice Nacional de Custo da Construo)

Mede a evoluo de custos de construes habitacionais, calculado com base em uma amostra de custos de insumos (mercadorias, servios e mo-deobra) com representatividade para a Indstria da Construo Civil. Resulta da mdia artmtica ponderada de ndices metropolitanos.

De 1 a 30 do ms de referncia.

Geralmente at o dia 10 do ms seguinte ao de referncia*. De 1 a 30 do ms de referncia.

1944

ICC

(ndice de Custo da Construo nos Municpios) 1 a 20 SM

Mede a evoluo mensal de custo de construes habitacionais para cada municpio componente da amostra.

Geralmente at o dia 10 do ms seguinte ao de referncia*. De 1 a 30 do ms de referncia. At o dia 10 do ms seguinte ao de referncia.**

1985 (exceto o ICC-RJ, cuja srie inicia-se em 1944) 1939

IPC-FIPE

FIPE

(ndice de Preos ao Consumidor) 1 a 40 SM

O IPC-FIPE um indicador tradicional da evoluo do custo de vida das famlias paulistanas e um dos mais antigos do Brasil.

IPCA
Municpio de Belo Horizonte 1 a 6 SM De 1 a 30 do ms de referncia. At o dia 10 do ms seguinte ao de referncia. 1992

IPEAD

(ndice de Preos ao Consumidor Amplo)

IPCR

Tem por objetivo captar as varies simultneas de preos de vrios produtos (bens e servios) que integram o dispndio final do consumidor entre duas pocas distintas.

(ndice de Preos ao Consumidor Restrito)

SINDUSCONs

CUB/m2

(Custo Unitrio Bsico)

O CUB calculado de acordo com a Lei 4.591/64 e a Norma Tcnica ABNT NBR 12721:2006 da ABNT. Tem como objetivo disciplinar o mercado de incorporao imobiliria, servindo como parmetro na determinao dos custos dos imveis. O CUB/m2 calculado levando-se em conta os lotes bsicos de insumos (materiais de construo, mo-de-obra, despesas administrativas e aluguel de equipamentos).

calculado pelos Sindicatos Estaduais e alguns regionais

Entre o 1 e 25 dia de cada ms.

At o dia 5 do ms seguinte ao de referncia.

1964

CBIC

CUB Mdio Brasil

Funciona como uma mdia nacional, exercendo o papel de parmetro com o qual se poder comparar e balizar no apenas os CUBs regionais, mas tambm os outros indicadores nacionais para o setor, como o INCC e o Sinapi. Seu objetivo especfico acompanhar sistematicamente a evoluo dos valores dos CUBs estaduais e regionais, bem como dos preos de seus itens de composio.

Estados da Federao: Alagoas, Amazonas, Bahia, Cear, Dist. Federal, Esprito Santo, Gois, Maranho, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraba, Paran, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondnia, Santa Catarina, So Paulo, Sergipe e Par.

Do dia 1 ao dia 8 do ms.

At o dia 17 do ms seguinte ao de referncia.

1992

NMERO-NDICE: UMA VISO GERAL | SINDUSCON-MG

Fonte: CBIC, FIPE, FGV, IBGE, IPEAD e Sinduscon-MG. Elaborao: Assessoria Econmica Sinduscon-MG. * De acordo com calendrio prprio divulgado pela FGV. ** De acordo com calendrio prprio divulgado pela Fipe.

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Servio de Apoio s Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais SEBRAE-MG Av. Baro Homem de Melo, 329 - Nova Sua CEP: 30460-090 - Belo Horizonte-MG Central de Atendimento: 0800 570 0800 www.sebraemg.com.br

Presidente Roberto Simes Diretor Superintendente Afonso Maria Rocha Diretor de Operaes Matheus Cotta de Carvalho Diretor Tcnico Luiz Mrcio Haddad Pereira Santos Gerente da Unidade de Atendimento Coletivo da Indstria e Territoriais Marise Xavier Brando Coordenadora Estadual da Construo Civil Vanessa Visacro Gerente da Macrorregio Centro Antnio Augusto Vianna de Freitas Gestora da Construo Civil da Macro Centro Denise Fernandes de Andrade Duarte

NMERO-NDICE: UMA VISO GERAL | SINDUSCON-MG

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