Teoria Geral do Direito Civil
Teoria Geral do Direito Civil
Teoria Geral do Direito Civil
1.Introdução.................................................................................................................................2
2.Objectivo...................................................................................................................................2
3.Metodologia..............................................................................................................................2
4.Contextualização.......................................................................................................................3
4.1.Conteúdo do Negócio Jurídico...........................................................................................3
4.2.Distinção entre conteúdo e objecto.........................................................................................4
4.3.A licitude do conteúdo...........................................................................................................4
4.4.A fraude e lei e os negocios fraudulentos...............................................................................5
4.5.A condição.............................................................................................................................7
8.Conclusão................................................................................................................................10
9.Referências bibliogáficas........................................................................................................11
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1.Introdução
No presente trabalho vamos falar dos ʺConteúdo do Negócio Jurídicoʺ.
Negócio jurídico é todo facto jurídico que consiste em uma declaração de vontade à qual
o ordenamento jurídico atribuirá os efeitos designados como desejados, desde que sejam
respeitados os pressupostos de existência, os requisitos de validade e os factores de
eficácia ( impostos pela norma jurídica)
2.Objectivo
3.Metodologia
Para a materialização deste trabalho, foi usado o método de pesquisa bibliográfica
através de livros e internet.
Pesquisa Bibliográfica: Segundo Lakato e Marconi (2008 p.110), a análise bibliográfica
é um método que consiste em recolher informações de vários níveis antes do trabalho de
campo e o pesquisador usou para confrontar resultados do campo.
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4.Contextualização
Liberdade de celebração;
A liberdade de estipulação.
No entanto este princípio sofre restrições que podem ter origem convencional ou legal.
Se a limitação é convencional (ou contratual) tem uma natureza obrigacional. Em regra,
as limitações obrigacionais circunscrevem-se aos bens imóveis ou móveis sujeitos a
registo.
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Quando se fala de eficácia do negócio jurídico, tem de se falar em três momentos:
O Código Civil, não regulou estas matérias na parte geral, só quando se ocupou dos
contratos, aí é que se pode encontrar preceitos relacionados com esta matéria.
O objeto e o conteúdo do negócio, previstos pelos arts. 280º e ss., são indispensáveis à
existência do negócio jurídico. O objeto será o bem sobre o qual o negócio jurídico
recaia; enquanto isto, o conteúdo traduzir-se-á nos efeitos que as partes pretendam ver
produzidos na sequência do negócio jurídico. O art. 280º estabelece um conjunto de
requisitos para o objeto negocial: primeiramente, este deve ser possível, quer física,
quer legalmente (nº 1); em seguida, o objeto deve ser lícito – isto é, deverá ser
conforme à lei (nº 1), à ordem pública e aos bons costumes (nº 2); finalmente, este
objeto deverá ser determinável. (nº 1) A consequência para a quebra de qualquer uma
destas regras será a nulidade.
agente capaz;
objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
forma prescrita ou não defesa em lei.
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Escritura publica
Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios
jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos
reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no
País.
No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público,
este é da substância do ato.
A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de
não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.
Desde muito tempo, os homens utilizam-se de artifícios e meios ardilosos para ferir
direitos e interesses de terceiros. Muitas vezes, fazem uso dos próprios atos jurídicos,
empregando-os de maneira irregular e ilícita, buscando atingir finalidades antijurídicas.
Na aparência de atos jurídicos perfeitos, esconde-se a verdadeira intenção fraudulenta.
Dessa forma, apenas um exame aprofundado da situação permitirá detectar onde reside
a fraude, uma vez que esta se fixa num elemento externo ao ato, qual seja, a intenção de
obter o resultado defeso em lei.
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imprecisão. No entanto, é aceito pela maioria da doutrina e jurisprudência, na falta de
previsão legal para todos os casos.
A fraude está revestida de maior gravidade que o dolo, tendo em vista que neste, o
agente emprega artifícios e artimanhas diretamente à pessoa com quem contrata,
permitindo que a vítima se defenda. Na fraude, contudo, fere-se o direito de terceiros,
impossibilitando-os de se opor à violação que estão sofrendo.
JOSSERAND2, citado por Alvino LIMA (1965, p. 4), adverte que “a fraude, que vicia
todos os atos, que faz cessar a aplicação de todas as regras jurídicas, não pode ter livre
curso sob a égide muito complacente do direito; ela deve ser ferida impiedosamente, se
não é o próprio direito que, posto ao desejos anti-sociais, parodiado por seus
depositãrios, correria o risco de manobras sob o golpe dessa profanação.”
Para que seja aplicada a devida sanção aos atos fraudulentos, deve-se analisar os efeitos
que estes geram no mundo jurídico. Cândido DINAMARCOZ4 analisa a eficácia dos
negócios jurídicos, para então concluir que o ato fraudulento e tão-somente um ato
ineficaz perante o ordenamento.
Parte-se de uma distinção entre eficácia primária e secundária do negócio juridico. Nos
atos de alienação ou oneração patrimonial, a eficácia primária (também denominada de
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programada) é “a própria transferência do domínio ou constituiçãode ônus sobre o bem
(hipoteca, etc)”
Considera-se em fraude contra credores qualquer ato praticado pelo devedor insolvente
ou reduzido à insolvência por este, em detrimento dos seus credores. “Consiste em ato
de disposição de bens orientado pela vontade e consciência de prejudicar credores, na
medida em que provoca a insolvência do disponente, diminuindo seu patrimônio de
forma a impedir a satisfação do crêdito.
4.5.A condição
Condição
Cláusula contratual típica que vem subordinada à eficácia de uma declaração de vontade
a um acontecimento futuro e incerto (art. 270º CC).
Certos negócios são porém incondicionáveis, por razões ligadas ao teor qualitativo
(pessoa) dos interesses respectivos ou por motivos de certeza e segurança jurídica.
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Condição positiva, o evento condicionante, traduz-se na alteração dum estado de coisas
anteriores; na condição negativa, o facto condicionante consiste na não alteração duma
situação preexistente.
A condição distingue-se de outras figuras como o termo porque este traduz um evento
futuro e certo quanto á sua ocorrência. Também se distingue do modo porque este é
próprio dos negócios gratuitos e além disso implica uma actuação do beneficiário.
No negócio em que se estabelece uma condição não se pode dizer que há uma vontade
de certo efeito e depois que houve nova vontade de subordinar esse efeito a um certo
acontecimento. O que resulta é que todo o conteúdo do negócio jurídico fica tocado por
igual, pela condição e obviamente isso tem reflexos no regime, nomeadamente, se
acontecer a invalidade da condição, isso acarreta a invalidade de todo o negócio. Há
casos em que a condição não é possível, a condição tem de ser lícita (art. 271º CC).
A regra do art. 271º CC, tem excepções porque em certos casos em vez de determinar a
nulidade, determina a nulidade apenas da condição acontecendo isto nos casos pessoas
ou familiares no domínio do casamento (art. 1618º CC) e da perfilhação (art. 1852º/2
CC). A pendência da condição cessa pela verificação (ou não) da condição (art. 275º/1
CC).
Segundo o art. 274º CC, não são possíveis actos dispositivos de certas posições que
estão condicionadas. Se isso acontecer o adquirente fica só equiparado a possuidor de
boa fé, o art. 277º CC, retira da retroactividade os seguintes pontos:
A natureza de boa fé à posse do titular que lhe confere direitos aos frutos (n.º 3).
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Termo certo, quando se sabe antecipadamente o momento exacto em que se verificará,
incerto, quando esse momento é desconhecido. Chama-se prazo, ao período de tempo
que decorre entre a realização do negócio e a ocorrência do termo, embora se possam
atribuir outros sentidos àquela expressão.
Termo expresso ou próprio, o termo, cláusula acessória do negócio jurídico, existe por
vontade das partes, são estas que decidem sobre a oponibilidade de termo nos negócios
que efectuam. Pode acontecer porém, que o termo exista, não por vontade das partes,
mas por disposição da lei – termo legal. Deparar-se-á então o termo tácito ou impróprio.
Termo essencial, quando a prestação deve ser efectuada até à data estipulada pelas
partes (termo próprio) ou até um certo momento, tendo em conta a natureza do negócio
e/ou a lei (termo impróprio). Ultrapassada essa data, o não cumprimento é equiparado á
impossibilidade da prestação (art. 801º e segs. CC); termo não essencial, depois de
ultrapassado não acarreta logo a impossibilidade da prestação, apenas gerando uma
situação demora do devedor (arts. 804º e segs. CC).
Cômputo do termo
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8.Conclusão
Ao longo deste trabalho concluímos que, o estudo do negócio jurídico é fundamental
para a exata compreensão do direito.
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9.Referências bibliogáficas
THEODORO JÚNIOR, H. Fraude contra credores e fraude de execução. Revista
dos Tribunais, n° 776, jun. 2000, p. 13.
DINAMARCO, C. R. Execução civil. 5. ed. rev. e ampl. São Paulo: Malheiros,
1997.
Legislação
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