Negocios Juridicos

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INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

DELEGAÇÃO DE CHIMOIO

O NEGÓCIO JURÍDICO

Licenciatura em Direito

2ºANO – Laboral

Disciplina: Teoria Geral de Direito Civil

Chimoio, 2023
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

DELEGAÇÃO DE CHIMOIO

O NEGÓCIO JURÍDICO

Docente:

Dra. Felicia Luis de Almeida

Discente:

Herdinato Joaquim Chilege

Licenciatura em Direito

2ºANO – Laboral

Disciplina: Teoria Geral de Direito Civil

Chimoio, 2023
Índice

Capítulo 1. Introdução................................................................................................................4

1. Objectivo geral................................................................................................................5

2. Objectivos específicos.....................................................................................................5

3. Metodologia de pesquisa.................................................................................................5

Capítulo 2. Negócio Jurídico......................................................................................................6

1. Definição.........................................................................................................................6

2. Acção Humana................................................................................................................6

3. Negócio Jurídico.............................................................................................................6

4. O Papel da Vontade – teorias..........................................................................................6

5. Acto lícito e ilícito...........................................................................................................7

6. Actos Jurídicos e Negócio Jurídico.................................................................................7

7. Estrutura do Negócio Jurídico.........................................................................................8

7.1. Noções Gerais..........................................................................................................8

7.2. Elementos do Negócio Jurídico...............................................................................8

8. Modalidades do Negócio Jurídico...................................................................................9

9. Formação do Negócio Jurídico.....................................................................................12

9.1. Declaração Negocial..............................................................................................12

10. Tipos de Declarações Negociais................................................................................13

10.1. O Silêncio...........................................................................................................13

Capítulo 3. Conclusão..............................................................................................................14

Bibliografia..............................................................................................................................15
Capítulo 1. Introdução

O presente trabalho tem com tema principal Negócio Jurídico e visa abordar em torno do
mesmo, trazendo assim uma noção clara e pertinente em relação ao tema.

O negócio jurídico constitui um comando concreto ao qual o ordenamento jurídico reconhece


eficácia vinculante, este faz parte da vida dos homens, sendo assim, o trabalho busca estudar
em torno deste tema.
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1. Objectivo geral

Estudar em torno do negócio jurídico.

2. Objectivos específicos

 Definir negócio jurídico;

 Distinguir os actos jurídicos dos negócios jurídicos;

 Estruturar negócios jurídicos;

 Distinguir as modalidades do negócio jurídico.

3. Metodologia de pesquisa

Para a realização do presente trabalho recorreu-se a internet, a bibliografias e ao Código


Civil.
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Capítulo 2. Negócio Jurídico

1. Definição

Negócio jurídico: Conceito do final do séc. XIX. É valorizada vontade de praticar o acto e
com ele produzir efeitos; tem liberdade de celebração (praticar ou não o acto) e de
estipulação (modelar os seus efeitos).

2. Acção Humana

Na base destes fenómenos encontra-se a ação humana.

Para o prof. Menezes Cordeiro as ações humanas são: negócios jurídicos quando antecipam
um fim.

3. Negócio Jurídico

Art. 295. O negócio jurídico é a categoria mais rica. Quando se fala no mesmo no fundo
julgamos dois valores:

 Grau de liberdade do agente; e

 Vontade do sujeito. Aquilo que não puder ser reconhecido como negócio jurídico será
classificado como acto jurídico. Esta é uma definição difícil na prática.

4. O Papel da Vontade – teorias

Várias doutrinas foram sendo desenvolvidas, ao longo do tempo, sobre este tema. Savigny
dizia que o negócio jurídico é um acto da vontade que visa certos efeitos. E o efeito produz-se
porque o sujeito quer. Este é criticado porque, o direito não é um produto da vontade; é algo
exterior que se impõe à vontade de cada um. Como é que se explica aos efeitos que se
produzem e que a pessoa não pensou nem quis.

Uma alternativa a esta conceção excessivamente voluntarista é relacionar a vontade de um


negócio jurídico com a obtenção de um fim – o negócio jurídico é um acto de vontade que
pretende atingir um fim. Esta conceção ultrapassa a crítica de que não é possível prever todos
os efeitos.
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Conceção oposta é ver no negócio jurídico uma espécie de norma privada – uma conceção
normativista, como no prof. Dias Marques, que nos diz que as partes podem estipular os
seus efeitos, autorregulando-se e prosseguindo os seus interesse.

O contrato é lei entre as partes. É como se fosse uma norma, mas em vez de ser geral e
abstrata (heteroregulamentação) só se aplica às partes – é concreta.

No entanto, este entendimento não distingue negócio jurídico de acto jurídico e alguns
consideram que esta conceção, obscurece o papel da vontade; recorre a um conceito por
vezes mal dito para o direito – o interesse; e quando se fala em autorregulamentação estamos
a limitar os efeitos às partes e há alguns negócios jurídicos que produzem efeitos para
terceiros (ex: art. 443 e segs).

Pode-se por fim, dizer que o negócio jurídico é um acto de autonomia privada. Esse acto
desencadeia a constituição, modificação ou extinção de uma situação jurídica. Por ser um
acto de autonomia privada implica os tais dois níveis de liberdade: celebração e estipulação.

Tem também uma estrutura finalista, no sentido em que pretende conseguir um objectivo,
sendo que as partes têm que ter um acordo de vontades quanto aos efeitos essenciais,
podendo ainda ter querido efeitos acessórios, mas não sendo obrigatório que assim tenha
sido. Por outro lado, a autonomia tem aqui um limite da imperatividade da ordem jurídica.

5. Acto lícito e ilícito

Um acto é lícito quando é conforme a ordem jurídica, isto é, não contraria o direito. E é ilícito
quando é desconforme a ordem jurídica – viola uma norma injuntiva. Esta ilicitude pode ter
vários níveis.

6. Actos Jurídicos e Negócio Jurídico

Centremo-nos agora na distinção entre actos jurídicos em sentido estrito e negócios jurídicos.
Historicamente, esta distinção foi difícil de implementar. Savigny tinha uma visão fácil
quanto a esta distinção – tudo o que não for negócio jurídico é acto jurídico.

Deve, contudo, ter-se uma leitura mais actual deste critério, porque ele não deve ser aplicado
até à exaustão. Ex: dizer-se como Savigny, que se há um negócio jurídico quando as partes
querem praticar o acto e têm presentes todos os seus efeitos é um pouco ficção, porque há
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sempre coisas que as partes não preveem. É uma distinção criticada pelo prof. Menezes
Cordeiro que leva este critério até à exaustão.

A regente defende que é uma distinção fundamental, mas gradativa; na verdade há actos
jurídicos que são quase negócios e vice-versa; há efeitos que se produzem pela determinação
da lei e não pela vontade das pessoas e não é por isso que deixa de ser negócio jurídico. As
pessoas também não preveem todos os efeitos e por isso, podem não os querer. Acredita que
esta distinção se pode fazer utilmente pelo critério do relevo da vontade das partes e pelo
critério do grau de liberdade dos sujeitos.

7. Estrutura do Negócio Jurídico

7.1. Noções Gerais

 O negócio jurídico envolve uma ou mais partes que deverão estar habilitadas para
celebrá-lo;

 O negócio jurídico incide sobre uma realidade; um bem idóneo para este efeito;

 O negócio jurídico esta na disponibilidade das partes. Como tal, estas podem
estabelecer o seu conteúdo, que deverá integrar sempre os elementos essenciais;

 A liberdade das partes não é total no que diz respeito ao conteúdo do negócio jurídico.

7.2. Elementos do Negócio Jurídico

A doutrina civilista desenvolveu várias distinções sobre a estrutura do negócio jurídico,


relativamente aos seus elementos, das quais se destacam:

Prof. Castro Mendes distingue entre elementos e pressupostos do negócio.

 Elementos: tem a ver com o conteúdo do negócio – as cláusulas que o negócio


integra. Dividem-se em: - Essenciais: cláusulas sem as quais o negócio se
descaracteriza; - Acidentais: cláusulas acessórias.

 Pressupostos: condições externas ao negócio jurídico das quais depende a validade


do próprio negócio. Dividem-se em: - Subjetivos: condições referentes às partes. Ex:
para celebrar um negócio as partes têm de ter capacidade e legitimidade – sem estas
qualidades o negócio não é valido; - Objetivos: referente ao fim/objecto/conteúdo do
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negócio. Ex: um negócio sobre algo impossível tem um vício de objeto; um negócio
sobre algo ilícito tem um vício de objeto, etc.

Prof. Manuel de Andrade

Distingue entre elementos essenciais, naturais e acidentais do negócio, sendo que todos têm a
ver com o conteúdo.

 Elementos essenciais: são aqueles sem os quais o negócio se descaracteriza, isto é,


deixa de poder ser qualificado como compra e venda, adoção, etc. São elementos
vitais para podermos subsumir a uma situação da vida uma certa qualificação jurídica.
São cumulativos – todos têm de estar presentes. Ex: na compra e venda se não houver
um preço não há compra e venda.

 Elementos naturais: são aqueles que decorrem da lei, porque a lei estabelece o
regime jurídico de cada negócio – são os que resultam globalmente do regime legal
previsto. As partes não têm que os prever, mas se por acaso resolverem disciplinar
aquela matéria podem afastar aquele regime legal.

Ex: se as partes não disserem sobre o local do pagamento do preço de um negócio de


compra e venda segue-se o regime do CC; mas nada obsta que as partes estipulem que
o local de entrega do bem é um e o local de pagamento é outro. O que não podem
afastar são as normas imperativas – se as partes disserem que a compra e venda de um
imóvel não carece de escritura, o negócio é nulo.

Elementos Acidentais: são elementos não essenciais para o negócio que as partes
decidem acrescentar para completar o seu conteúdo. Ex: as partes podem por uma
condição ao negócio, como uma data de início para um contrato de trabalho.

8. Modalidades do Negócio Jurídico

Estas classificações têm como objectivo saber quais as repercussões que os mesmos têm.

 Negócios unilaterais e multilaterais/bilaterais/contratos:

O critério desta classificação é o critério das partes: o número de partes do negócio. Se


apenas tiver uma parte é um negócio unilateral se tiver mais que uma é multilateral – é um
contrato.
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Uma parte não é equivalente a pessoa, uma parte pode ter mais que uma pessoa. Também não
é equivalente a declaração negocial – para o casal querer comprar uma casa os dois têm de
declarar que o querem fazer, mas continuam a ser uma parte só. O que esta em causa é o
critério do interesse, dizendo que parte é equivalente à titularidade de um determinado
interesse.

Menezes Cordeiro defende que se relaciona com os efeitos do negócio, ou seja, se os efeitos
são os mesmos – só B vende, mas C e D compram, C e D são uma só parte porque sobre eles
recai o mesmo efeito.

O consenso exprime a convergência de interesses em relação as partes.

Ex: se eu tiver um testamento é um negócio unilateral; se eu celebrar um contrato de compra


e venda é multilateral; se eu celebrar um contrato de doação é multilateral – há dois interesses
um tem de doar e o outro tem de aceitar.

O negócio unilateral fica completo com a declaração negocial da sua única parte. Olhando
para o exemplo do testamento – não é necessária a anuência dos futuros herdeiros para que o
negócio fique completo – o negócio é completo com a declaração negocial do seu autor e este
pode ser feito até anos antes da sua morte. Já no que toca à doação o negócio só fica completo
com a declaração negocial do doador e do que irá receber a doação.

Mesmo nos negócios unilaterais em que há uma só parte este pode ter uma pluralidade de
pessoas – tem várias declarações negociais, mas o interesse é só um.

Art. 457 – critério de tipicidade: nos negócios unilaterais só pode ser feito o que está previsto
na lei.

É diferente do critério da liberdade – pode ser feito tudo o que não é proibido por lei. Quanto
aos negócios multilaterais ou contratos utiliza-se o critério da liberdade (Art. 405).

O processo de formação dos contratos é muito mais complexo que os do negócio unilateral,
visto que, um tem muito mais declarações negociais do que o outro. Os contratos precisam
de uma proposta e uma aceitação e só aí surge o consenso e o negócio jurídico.

Exemplos:
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São unilaterais: o testamento (nº1 do art. 103 CC); a renúncia (art. 69 CC e); ou a
conformação (art. 288 CC).

São multilaterais: a compra e venda (art. 874 CC); a doação (art. 940 CC), a sociedade (art.
980 CC) ou o casamento (art. 43 a 53 da Lei de família).

Dentro dos contratos temos subclassificações:

 Contratos sinalagmáticos: a posição das partes é absolutamente correspetiva; uma


das obrigações depende da obrigação da outra parte. Ex: no contrato de compra e
venda aquele que é vendedor por um lado tem o dever de entregar um bem e por outro
tem a posição de credor do preço, o comprador é o oposto; podem ser assinalados
como bilaterais para assinalar esta correspetividade de obrigações;

 Contratos não sinalagmáticos: uma tem uma posição activa e a outra passiva. Ex: na
doação uma tudo beneficia e a outra tudo deve – e uma disposição de património a
título gratuito.

 Contratos monovinculantes (só obriga uma das partes – ex: contrato promessa) e
bivinculantes (obriga ambas as partes).

Negócios intervivos e mortis causa:

Os negócios intervivos são concebidos para produzirem efeitos em vida dos seus autores e os
negócios mortis causa são concebidos para produzirem efeitos por morte de um deles
(testamento – art. 2179 – ou pactos sucessórios – 1700).

Negócios típicos e atípicos:

Um negócio é típico quando a sua regulamentação consta da lei e é atípico quando tal não
acontece. Podem ainda existir negócios mistos em que o geral consta na lei, mas algumas
particularidades do mesmo não.

Art. 405.

Negócios gratuitos e onerosos:

Um negócio é oneroso quando implique esforços económicos para ambas as partes, em


simultâneo e com vantagens correlativas (Ex: contrato de compra e venda – art. 874 CC).
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Pelo contrário, um negócio é gratuito quando apenas uma das partes obtém vantagem com o
negócio (Ex: doação – art. 940 CC).

9. Formação do Negócio Jurídico

9.1. Declaração Negocial

9.1.1. Declarações de vontade ou negociais e declarações de ciência

A declaração pode ser apenas uma ou serem várias dependendo de estarmos perante um
negócio unilateral ou multilateral, respectivamente.

A declaração negocial trata-se da parte mais importante do negócio – Art. 217 do CC –. No


entanto, é importante notar que a opção do código civil de estruturar o negócio jurídico a
partir da declaração é excessivamente abstrata. Isto porque, maior parte dos negócios têm
mais de uma parte, logo mais de uma declaração. O que importa, na verdade, é o conjunto de
declarações.

A declaração negocial não está definida no código. Em todo o caso, retiramos (nós,
interpretes) do art. 217 alguns aspetos importantes para chegar à sua definição.

É importante ter em conta que existem dois tipos de declarações:

 Declarações de vontade;

 Declarações de ciência: são meramente informativas.

Porém, vamos abordar as declarações de vontade.

Em primeiro lugar, a declaração negocial é uma ação humana voluntária.

Em segundo lugar, esta envolve uma comunicação - manifestação exterior da vontade de


alguém que pretende atingir um determinado objectivo. Esta pode ser feita de várias formas.

Esta não exige necessariamente um interlocutor. Ex: se estiver a escrever um testamento não
é necessário, basta o documento notarial.
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Por último, é um acto volitivo, é um acto através do qual o autor pretende atingir certos
efeitos cujo conteúdo essencial foi desenhado e querido pelo mesmo; não é uma simples
comunicação informativa, ela visa um fim negocial.

10. Tipos de Declarações Negociais


 Declarações negociais expressas e tácitas:

Art. 217 nº 1: a declaração é expressa quando é dita pelo autor – meio direto (palavras,
escrito) e tácita quando se deduz de factos que, com toda a probabilidade, a relevem, por
exemplo, o art. 234. Estes factos têm de ser positivos e inequívocos.

 Declarações entre presentes e ausentes:

Ou as partes estão em contacto direto uma com a outra ou não. Ex: se estão fisicamente
presentes, se estão ao telemóvel. É possível obter resposta imediata.

10.1. O Silêncio

Importa ainda distinguir a declaração tácita do silêncio (Art. 218). O silêncio é a tradução da
inércia material, correspondendo à não emissão de qualquer tipo de declaração negocial – o
silêncio é nullum. O silêncio não tem valor negocial declarativo. À exceção de situações em
que tal valor lhe seja atribuído por lei, uso ou convenção (quando as partes declaram que o
silêncio vale como declaração). Este não dispensa das regras formais e, por isso, a própria
convenção que daria valor ao silêncio deveria seguir a forma legalmente prescrita.

Ex: A envia um email a B a dizer que lhe quer vender o seu carro e que se o mesmo não
disser nada estra presumido que aceita. B como não está para se maçar com isso não
responde. Há declaração tácita? Não, não há. O silencio não tem valor positivo no direito.
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Capítulo 3. Conclusão

Conforme se viu no decorrer do trabalho, o negócio jurídico é valorizada vontade de praticar


o acto e com ele produzir efeitos; e nele o/os indivíduos tem liberdade de celebração (praticar
ou não o acto) e de estipulação (modelar os seus efeitos), isso, de acordo com o art. 405 do
CC.

Também se percebeu que existe três elementos fundamentais que se econtram dentro dos
negócios jurídicos que são: elementos essenciais, elementos naturais e acidentais.

Os negócios jurídicos classificam-se em: se apenas tiver uma parte é um negócio unilateral se
tiver mais que uma é multilateral – é um contrato.
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Bibliografia

Código Civil

www.google.com visitado no dia 20 de Maio de 2023, pelas 14:06 H.


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