Livro Pis cofins e impostos do comercios exterior I
Livro Pis cofins e impostos do comercios exterior I
Livro Pis cofins e impostos do comercios exterior I
São Paulo
Platos Soluções Educacionais S.A
2021
3
Conselho Acadêmico
Carlos Roberto Pagani Junior
Camila Braga de Oliveira Higa
Camila Turchetti Bacan Gabiatti
Giani Vendramel de Oliveira
Gislaine Denisale Ferreira
Henrique Salustiano Silva
Mariana Gerardi Mello
Nirse Ruscheinsky Breternitz
Priscila Pereira Silva
Tayra Carolina Nascimento Aleixo
Coordenador
Tayra Carolina Nascimento Aleixo
Revisor
João Alfredo Lopes Nyegray
Editorial
Alessandra Cristina Fahl
Beatriz Meloni Montefusco
Carolina Yaly
Mariana de Campos Barroso
Paola Andressa Machado Leal
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
_________________________________________________________________________________________
Genta, João Paulo Carniato
G337p PIS, Cofins e impostos do comércio exterior / João
Paulo Carniato Genta, – São Paulo: Platos Soluções
Educacionais S.A., 2021.
43 p.
ISBN 978-65-89965-08-4
CDD 336.2
____________________________________________________________________________________________
Evelyn Moraes – CRB-8 SP-010289/O
2021
Platos Soluções Educacionais S.A
Alameda Santos, n° 960 – Cerqueira César
CEP: 01418-002— São Paulo — SP
Homepage: https://www.platosedu.com.br/
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SUMÁRIO
Objetivos
• Compreender os aspectos e elementos gerais
do Programa de Integração Social (PIS) e da
Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social (COFINS) enquanto contribuições sociais.
Este conteúdo tem como foco o estudo de dois tributos que são
classificados como contribuições sociais, o PIS e a COFINS. As referidas
contribuições são recolhidas quando uma pessoa jurídica aufere receita
e tem o intuito de custear programas de caráter social, em prol dos
trabalhadores e da seguridade social.
1.2 Objetivo
O mesmo art. 21, em seus parágrafos 1º a 6º, ainda traz normas que
devem ser observadas quando verificadas as situações de imunidades
descritas em seus incisos.
A isenção tributária, por sua vez, advém do próprio poder público que
tem a competência para instituir e cobrar o tributo, e que utiliza tal
poder para deixar de exigi-lo de determinada pessoa ou em situações
específicas, tornando-as isentas, como esclarece Paulo Henrique Pêgas
(2018, p. 135):
Diferentemente do art. 21, que trata das imunidades, o art. 22, que versa
sobre isenções, possui apenas um parágrafo (único), por meio do qual
dispõe que as isenções previstas nos incisos VI e VII “não alcançam as
receitas decorrentes de transporte para pontos localizados na Amazônia
Ocidental ou em ALC” (BRASIL, 2019, [s.p.]).
O inciso II do aludido art. 9º, elenca os fatos que são isentos de PIS-
importação e à COFINS-importação, como a importação de amostras e
remessas de postais internacionais sem valor econômico; bagagens de
15
A base de cálculo, segundo o art. 7o, será o valor aduaneiro que servir ou
que deveria servir de base de cálculo do imposto de importação, acrescido
do montante desse imposto (II), do valor do ICMS e do valor das próprias
contribuições (PIS/COFINS), no caso de entrada de bens no território
nacional.
Fonte: kornkun/iStock.com.
19
Referências
Brasil. Código tributário nacional. 2. ed. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de
Edições Técnicas, 2012. 188 p.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 22 jul. 2021.
BRASIL. Instrução Normativa nº 1.911, de 11 de outubro de 2019. Regulamenta
a apuração, a cobrança, a fiscalização, a arrecadação e a administração da
Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação. Brasília, DF: Presidência da República, 2019.
Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-1.911-
de-11-de-outubro-de-2019-221810934. Acesso em: 9 abr. 2021.
BRASIL. Lei complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970. Institui o Programa de
Integração Social, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República,
1970. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LeIs/LCP/Lcp07.htm.
Acesso em: 20 jul. 2021.
BRASIL. Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004. Dispõe sobre a Contribuição para os
Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público
e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social incidentes sobre a
importação de bens e serviços e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência
da República, 2004a. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2004/lei/l10.865.htm. Acesso em: 9 abr. 2021.
HARADA, K. Direito financeiro e tributário. 29. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2020.
PÊGAS, P. H. Pis e Cofins. 5. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018.
20
Objetivos
• Compreender aspectos mais específicos
relacionados ao PIS e à COFINS, como o momento e
a forma de recolhimento das referidas contribuições.
A partir disso, toda vez que uma empresa auferir receitas durante um
mês, deve efetuar o recolhimento do PIS e da COFINS até o dia 25 do
mês subsequente.
1.3 Creditamento
Quadro 1–Conceitos
ESSENCIAL–INSUMO Item que está intrínseco e
fundamentalmente ligado à
produção do bem ou do serviço
sobre o qual incide o PIS e a
COFINS.
RELEVANTE–INSUMO Item que, embora não seja
indispensável, integra o processo
de produção do bem ou do serviço
sobre o qual incide o PIS e a
COFINS, seja por determinação
legal, seja por suas características
próprias.
PERTINENTE–NÃO É INSUMO Item que se relaciona de algum
modo com o processo produtivo
do bem ou do serviço sobre o qual
incide o PIS e a COFINS, mas não
são relevantes ou essenciais para a
sua produção.
Fonte: adaptado de Brasil (2018, [s.p.]).
Referências
Brasil. Código tributário nacional. 2. ed. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de
Edições Técnicas, 2012. 188 p.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Emendas
constitucionais de revisão. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em:
9 abr. 2021.
BRASIL. Lei n° 10.637, de 30 de dezembro de 2002. Dispõe sobre a não-
cumulatividade na cobrança da contribuição para os Programas de Integração
Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), nos casos que
especifica; sobre o pagamento e o parcelamento de débitos tributários federais, a
compensação de créditos fiscais, a declaração de inaptidão de inscrição de pessoas
jurídicas, a legislação aduaneira, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência
da República, 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/
l10637.htm Acesso em: 19 abr. 2021
BRASIL. Lei n° 10.833, de 29 de dezembro de 2003. Altera a Legislação Tributária
Federal e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2003.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.833.htm. Acesso
em: 19 abr. 2021.
33
Objetivos
• Apresentar os conceitos gerais que englobam o
comércio exterior.
Fonte: thitivong/iStock.com.
37
Figura 2–Aduana
Fonte: grandriver/iStock.com.
Por fim, tem-se o modal aéreo, indicado para cargas menores, mas que
precisam percorrer grandes distâncias de maneira rápida, geralmente é
utilizado para cargas com alto valor agregado.
Por fim, destaca-se o regime drawback, que foi criado pelo Decreto Lei
37/1966, e representa a suspensão ou extinção de tributos que recaem
sobre insumos importados, utilizados em produtos exportados. O
drawback tem como objetivo fomentar as exportações, ao diminuir os
custos dos produtos exportados pelo país.
Referências
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 22 jul. 2021.
BRASIL. Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009. Regulamenta a administração
das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações
de comércio exterior. Brasília, DF: Presidência da República, 2009. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6759.htm.
Acesso em: 19 abr. 2021.
BRASIL. Decreto-lei nº 37, de 18 de novembro de 1966. Dispõe sobre o imposto
de importação, reorganiza os serviços aduaneiros e dá outras providências. Brasília,
DF: Presidência da República, 1966a. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/decreto-lei/del0037.htm. Acesso em: 5 maio 2021.
BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário
Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados
e Municípios. Brasília, DF: Presidência da República, 1966b. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm. Acesso em: 5 maio 2021.
BRASIL. Ministério da Economia. Receita Federal. Declaração Aduaneira. Brasília,
DF: Ministério da Economia, 2020. Disponível em: https://receita.economia.gov.br/
orientacao/aduaneira/manuais/remessas-postal-e-expressa/topicos/declaracao#DI.
Acesso em: 22 jul. 2021.
COSTA, R. H. Curso de direito tributário Constituição e Código Tributário
Nacional. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
HARADA, K. Direito financeiro e tributário. 29. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2020.
MAZZA, A. Manual de direito tributário. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
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Objetivos
• Apresentar o conceito de tributo e a carga tributária
incidente nas exportações brasileiras.
360 dias, de modo que a sua obtenção deve ocorrer antes da emissão
do RE.
3. Incentivos à exportação
Por sua vez, o governo paga parte dos juros dos financiamentos obtidos
junto aos bancos, de modo que as mercadorias e serviços brasileiros
apresentem um preço final atrativo e competitivo para os potenciais
mercados consumidores internacionais. Destaca-se que o PROEX
61
Referências
CALMON, E. et al. Código Tributário Nacional comentado: doutrina e
jurisprudência, artigo por artigo, inclusive ICMS e ISS. 5. ed. rev., atual. e ampl. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.
FARO, R.; FARO, F. Curso de Comércio Exterior: visão e experiência brasileira. 3. ed.
São Paulo: Atlas, 2012.
PÊGAS, P. H. Manual de Contabilidade Tributária. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
63
BONS ESTUDOS!