Lei Ordinária 2236 2008 de Ibiporã PR
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Versão consolidada, com alterações até o dia 13/09/2021
LEI Nº 2.236/2008
A CÂMARA MUNICIPAL DE IBIPORÃ, Estado do Paraná, aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a
seguinte:
TÍTULO I
DO ESTATUTO DO REGIME JURÍDICO
CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção I
Do Regime Jurídico
Art. 1ºO Regime Jurídico dos Servidores Públicos da Administração Direta, Indireta, Autárquica e
Fundacional dos Poderes Executivo e Legislativo do Município de Ibiporã, é o Estatutário.
Art. 2º Para efeitos desta lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público de provimento
efetivo ou em comissão.
Parágrafo único. Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros, cujo acesso é garantido a
todos aqueles sua
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preencham os requisitos disciplinados pela legislação vigente e pertinente à matéria.
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Art. 4º É proibida a prestação de serviço gratuito ao Município, salvo os casos previstos em Lei.
nossa Política de Privacidade
Art. 4º É permitida a prestação de serviço gratuito ao Município, mediante Termo de Adesão firmado
Aceitar todos
pelas partes interessadas. (Redação dada pela Lei nº 2962/2018)
Personalizar
Seção II
Do Quadro de Pessoal
Rejeitar
Art. 5ºO quadro de pessoal considerado essencial à Administração Municipal, compreende o Quadro de
Provimento Efetivo e o Quadro de Provimento em Comissão, necessários à operacionalização das
atividades do serviço público municipal, observada legislação própria.
Parágrafo único. Para atender interesse do serviço público, poderá haver remoção de servidor no
âmbito de cada Poder, observado o disposto na legislação que instituir os respectivos planos de carreiras.
Art. 6º A criação, transformação e extinção de cargos e funções públicas serão feitas através de lei de
iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo, ressalvados os casos do Poder Legislativo Municipal que
serão feitas através de Resolução de iniciativa privativa do Presidente da Câmara Municipal.
Art. 8º As carreiras serão organizadas segundo a escolaridade e a qualificação profissional exigidas, para
o exercício das atribuições previstas em Lei.
Subseção II
Dos Cargos de Provimento em Comissão
Art. 9º Os cargos em comissão serão providos através da livre nomeação e exoneração no âmbito dos
Poderes Executivo e Legislativo, por pessoas que reunam as condições legais e profissionais às atribuições
do cargo e destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
§ 3º O servidor efetivo, quando investido em cargo de provimento em comissão, poderá optar pela
percepção de seu vencimento, quando for mais vantajoso, mediante termo de opção.
§ 4º O servidor ocupante de cargo em comissão poderá ser nomeado para ter exercício,
interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa,
hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.
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§ 5º Ressalvadas as hipóteses legais, o exercício do cargo em comissão só assegurará direitos ao
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servidor durante
nossa Política o período em que estiver exercendo o cargo.
de Privacidade
Art. 10. Lei municipal estabelecerá o valor dos vencimentos dos cargos em comissão, levando em conta a
essencialidade, complexidade e responsabilidade das funções ou atribuições, respeitando as condições e
percentuais mínimos a serem preenchidos por servidores de carreira, conforme disposição legal.
§ 1º O número de cargos e seus respectivos valores serão definidos em lei.
§ 2º Aplicam-se aos detentores dos cargos em comissão, não titulares de cargo efetivo, no que
couber, a disposição constitucional pertinente ao servidor público.
§ 3º As atribuições e responsabilidades dos cargos em comissão serão definidas em leis próprias e nos
respectivos regimentos internos.
TÍTULO II
DO PROVIMENTO, DAS MOVIMENTAÇÕES FUNCIONAIS E DA VACÂNCIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
VII - não ter sido demitido do serviço público municipal, estadual ou federal, e em caso positivo, após
o período prescricional disciplinado pela legislação vigente e pertinente à matéria do município;
VIII - aprovação prévia em concurso público, para cargos de provimento efetivo isolados ou de
carreira;
X - estar em dia com o órgão de sua categoria profissional, quando for exigido.
II - na hipótese do não preenchimento da quota, as vagas remanescentes serão revertidas aos demais
candidatos qualificados, observada a respectiva ordem de classificação.
§ 3º Fica reservado ao afro-descendentes o percentual de 5% (cinco por cento) das vagas oferecidas
em cada cargo, mediante os seguintes critérios:
I - a fixação do número de vagas e o percentual serão feitos pelo total estabelecido no edital de
abertura de concurso e se efetivará no processo de nomeação;
§ 4º Para concorrer a uma das vagas previstas nos parágrafos 2º e 3º, o candidato deverá especificar
no momento da inscrição a sua opção.
Art. 12.O provimento dos cargos públicos e a movimentação dos servidores far-se-ão por ato da
autoridade competente de cada Poder, do dirigente superior de autarquia ou da fundação pública.
Art. 13. A investidura em cargo público ocorre com a nomeação e se completa com a posse e o exercício.
Seção I
Do Concurso Público
Art. 14.O concurso será de provas ou de provas e títulos mediante autorização do Chefe do respectivo
Poder, podendo ser realizado em etapas distintas, de acordo com o disposto em lei e regulamento.
Parágrafo único. Para os cargos ou funções que exijam habilidades específicas, poderão ser aplicadas
provas práticas.
Art. 15. O concurso público terá validade de até 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez,
por igual período, a critério da Administração.
§ 2º Não se abrirá novo concurso para o mesmo cargo enquanto houver candidato aprovado em
concurso anterior, com prazo de validade não expirado.
Art. 16. O edital do concurso estabelecerá os requisitos a serem preenchidos pelos candidatos,
observadas as regulamentações pertinentes.
Seção II
Da Posse e do Exercício
Art. 17.A aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo público,
com o compromisso de bem servir, será formalizada com a assinatura de termo pela autoridade
competente
Valorizamose pelo empossando.
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§ 5º Não ocorrendo à posse no prazo previsto, o ato de provimento será considerado nulo e sem
qualquer efeito.
§ 6º Em se tratando de servidor em licença, ou afastado por qualquer outro motivo legal, à exceção
da licença para tratamento de assunto particular, o prazo será contado do término do impedimento.
Art. 18.A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial, inclusive para os
candidatos portadores de deficiência.
§ 1º Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto mental e fisicamente para o exercício da
função no cargo.
§ 2º Só poderá ser empossado aquele que não apresentar condenações criminais nos últimos 05
(cinco) anos.
§ 1º É de 02 (dois) dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício,
contados da data da posse.
§ 2º O servidor que não entrar em exercício dentro do prazo legal, será exonerado de ofício.
§ 3º À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor
incumbe dar-lhe o exercício.
Art. 20. Todos os fatos e ocorrências da vida funcional do servidor constarão do seu assentamento
individual.
Art. 21.Nenhum servidor poderá desempenhar atribuições diferentes das atribuídas ao cargo a que
pertence, salvo quando nomeado para cargo em comissão ou para exercer encargos especiais, por
expressa designação das respectivas Chefias dos Poderes Executivo ou Legislativo, de forma temporária e
com expressa concordância do servidor, através da assinatura do termo de anuência.
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22. Verificado o desvio de função, a autoridade administrativa competente determinará o imediato
retorno do servidor ao cargo de origem, sob
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neste deAoresponsabilização
Portal. administrativa.
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Seção III
Das Jornadas, Horários e Regimes de Trabalho
Art. 23.O ocupante do cargo de provimento efetivo fica sujeito à jornada de trabalho estabelecida em
regulamento, que poderá fixar duração diversa, segundo a natureza do cargo e das peculiaridades das
atividades do respectivo órgão de lotação.
§ 1º É assegurado ao servidor o intervalo para alimentação, conforme regulamentação específica,
respeitada a sua jornada de trabalho.
§ 4º Haverá intervalo entre jornada de no mínimo 11 (onze) horas consecutivas para descanso.
§ 6º Para a comprovação da jornada de trabalho o servidor deverá registrar a sua freqüência, sendo
as ausências justificadas de acordo com o previsto nesta lei.
I - serviço de plantão, aquele prestado pelo servidor no âmbito da repartição pública, fora do seu
horário regular de trabalho e aos sábados, domingos e feriados;
II - regime de sobreaviso, aquele em que o servidor fica à disposição do Município fora da repartição
pública e do seu horário regular de trabalho, em qualquer dia da semana, aguardando, pelos meios de
comunicação disponíveis, a sua convocação para o serviço.
Art. 23 C - O serviço de plantão será organizado pela autoridade competente da repartição pública em
escala mensal de, no máximo, 24 (vinte e quatro) horas ininterruptas, observados o sistema de rodízio e o
intervalo mínimo de 12 (doze) horas. (Redação acrescida pela Lei nº 2685/2014)
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23 D - O regime de sobreaviso será organizado pela autoridade competente da repartição pública em
escala mensal, observados o sistema deneste
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Portal.limitado ao“Aceitar
Ao clicar em período máximo
todos”, de quinze
você concorda com dias mensais
ininterruptos ouPrivacidade
nossa Política de não por servidor. (Redação acrescida pela Lei nº 2685/2014)
II - em regime de sobreaviso serão remuneradas na razão de um terço do valor da hora normal diária
de trabalho.
Parágrafo único. Quando convocado, as horas efetivamente trabalhadas pelo servidor em regime de
sobreaviso serão remuneradas acrescidas do adicional pela prestação de serviço extraordinário, não se
aplicando, durante a convocação, o disposto no inciso II. (Redação acrescida pela Lei nº 2685/2014)
Art. 23 G - As horas cumpridas pelo servidor no serviço de plantão e em regime de sobreaviso não
incorporam ao vencimento para todos os efeitos legais, e não serão computadas, nem acumuladas, para
efeito de quaisquer vantagens permanentes, porém integrarão, pela média dos respectivos períodos
aquisitivos, para o cálculo da gratificação natalina e das férias; (Redação acrescida pela Lei nº 2685/2014)
II - da natureza do serviço prestado, que deve estar relacionado com um dos seguintes serviços:
a) de trânsito e transportes;
b) de segurança e iluminação pública;
c) de assistência social;
d) de saúde;
e) de fiscalização;
f) de defesa civil e de monitoramento de situações ocasionadas por caso fortuito e força maior;
g) de manutenção emergencial do patrimônio municipal.
§ 1º O Secretário da pasta deve definir junto ao Departamento de Gestão de Pessoas escala dos
servidores que estarão em regime de sobreaviso.
§ 2º O servidor em serviço de plantão e em regime de sobreaviso deve ser informado de sua inclusão
na escala com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
§ 3º O servidor que estiver em regime de sobreaviso deverá ter condições próprias de comunicação e
de deslocamento, que possibilitem o comparecimento em tempo hábil para atendimento do serviço para
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qual está designado.
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§ 4º
nossa O servidor
Política em regime
de Privacidade de sobreaviso que não atender a convocação da Administração para o
trabalho, não receberá o adicional de horas sobreaviso daquele dia. (Redação acrescida pela Lei nº
2685/2014)
O Secretário da pasta ou aquele por ele designado será responsável pela fiscalização e pelas
Art. 23 I -
informações relativas ao cumprimento mensal da referida escala. (Redação acrescida pela Lei nº
2685/2014)
Art. 23 J - Em até 10 (dez) dias úteis do mês seguinte a sua ocorrência, o Secretário da pasta deverá
informar à Secretaria Municipal de Gestão de Pessoas, o nome do servidor que fará jus ao pagamento
instituído por esta lei. (Redação acrescida pela Lei nº 2685/2014)
Art. 24.Há obrigatoriedade do cartão ponto, para todos órgãos da Administração Direta, Indireta,
Autárquica e Fundacional dos Poderes Executivo e Legislativo do Município, com anotação da hora de
entrada e da saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, devendo haver pré-assinalação do
período de repouso de 01 a 02 (duas) horas para o intervalo do almoço, inclusive aos ocupantes de cargos
de provimento em comissão, exceto os Secretários Municipais e Diretores de Departamentos.
Parágrafo único. O registro de entrada e saída do servidor deverá obrigatoriamente ser registrado
pelo próprio servidor.
Art. 25.Não haverá expediente aos sábados nos órgãos da Administração Direta, Indireta, Autárquica e
Fundacional dos Poderes Executivo e Legislativo do Município de Ibiporã, sem prejuízo dos trabalhos de
interesse público e dos órgãos municipais que, pela sua natureza especial, executem atividades
imprescindíveis à comunidade.
§ 2º Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos eventos culturais e
esportivos, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro
sujeito à fiscalização.
§ 3º O trabalho aos domingos, seja total ou parcial, na forma do parágrafo 1º, será sempre
subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho.
§ 4º A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, por sua natureza ou pela
conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, cabendo à Administração Municipal expedir
instruções em que sejam especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela será dada sob forma
transitória, com discriminação do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60 (sessenta)
dias.
§ 5º Salvo o disposto no parágrafo 3º, é vedado o trabalho em dias de feriados nacionais e feriados
religiosos, nos termos da legislação própria.
Art. 26.Fica assegurado ao servidor público que seja mãe/pai, esposo (a), companheiro (a), tutor (a),
curador (a) ou que detenha a guarda e responsabilidade de pessoa portadora de deficiência, a dispensa
de parte do trabalho, respeitada a execução de metade da carga horária semanal, sem prejuízo de
remuneração.
§ 1º A dispensa prevista nesta lei aplica-se aos servidores da Administração Direta, Indireta,
Autárquica e Fundacional dos Poderes Executivo e Legislativo, inclusive aqueles que possuem como carga
horária 20 (vinte) horas semanais.
§ 2º A dispensa de parte da jornada de trabalho de que trata esta lei perdurará enquanto,
comprovadamente, for necessário o tratamento clínico ou terapêutico da pessoa portadora de
deficiência, sendo esta submetida anualmente à avaliação médica através de peritos junto a Divisão de
Gestão de Saúde Ocupacional.
Seção IV
Do Estágio Probatório
Art. 28. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo ficará sujeito ao
estágio probatório por um período de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual sua aptidão e capacidade
serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes critérios:
I - assiduidade;
II - disciplina;
III - eficiência;
IV - responsabilidade;
V - pontualidade;
VI - idoneidade moral;
§ 1º 06 (seis) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação
do titular da unidade ou entidade de equivalência hierárquica, a avaliação de desempenho do servidor,
realizada por comissão designada para este fim, de acordo com o que dispuser a lei e o regulamento do
sistema de avaliação
Valorizamos do desempenho, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados
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nos incisos I a VIII deste artigo.
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§ 5º Transcorrido o prazo a que alude o caput deste artigo e em não havendo a exoneração, fica
automaticamente ratificada a nomeação e a autoridade competente promoverá a responsabilidade dos
membros da comissão.
§ 6º A apuração dos fatores mencionados no caput deste artigo deverá processar-se de modo que a
exoneração, se ocorrer, possa ser feita antes de findo o período do estágio probatório.
§ 7º ficará sujeito a novo estágio probatório o servidor estável que for nomeado para outro cargo
público municipal na forma regulamentar.
§ 9º O servidor que permanecer em licença para tratamento da própria saúde por período de 180
(cento e oitenta) dias ininterruptos ou não, durante o estágio probatório, será submetido à perícia de
saúde ocupacional por equipe multidisciplinar da Divisão de Gestão de Saúde Ocupacional - D.G.S.O, para
verificar as condições físicas e mentais para a permanência do cargo.
§ 10 Não será considerado para efeito de estágio probatório o tempo em que o servidor usufruir as
seguintes licenças ou afastamentos, consecutivos ou não, sempre que somados atingirem mais de 30
(trinta) dias no período de cada avaliação:
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I - paracookies
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§ 12 O servidor em estágio probatório não poderá exercer qualquer função de confiança, nos órgãos
ou entidade de lotação, exceto para provimento de cargo em comissão.
§ 12 O servidor em estágio probatório poderá ser designado para exercer função de confiança, nos
órgãos ou entidades de lotação, quando as funções a serem desempenhadas forem correlatas às
atribuições do cargo para o qual prestou o Concurso Público. (Redação dada pela Lei nº 2525/2012)
CAPÍTULO II
DO PROVIMENTO
I - nomeação;
II - remoção;
III - readaptação;
IV - reversão;
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V - reintegração;
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Seção I
Da Nomeação
§ 2º Nenhum servidor poderá ter exercício em unidade administrativa diferente daquela em que for
lotado, salvo em caso previsto neste estatuto ou mediante ato oficial expresso das respectivas chefias dos
Poderes Executivo ou Legislativo, cuja eficácia deverá ser convalidada pelo mesmo servidor, mediante
termo de anuência.
SECÃO II
Da Remoção e da Permuta
Art. 32. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro e
será feita da seguinte forma:
§ 2º Toda a remoção de oficio deverá ser comunicada por escrito ao servidor com antecedência de 48
(quarenta e oito) horas.
Art. 33. O servidor em estágio probatório poderá ser removido, desde que continue no cargo de origem.
Art. 34. A permuta será efetuada entre servidores de quaisquer dos órgãos municipais, estaduais ou
federais, quando houver interesse de ambas as partes.
§ 1º Será processada a requerimento dos servidores interessados ou dos chefes dos Poderes, com
anuência da outra parte.
§ 2º A permuta deverá ser feita com cargos equivalentes.
Seção III
Da Readaptação
§ 4º É garantida à gestante, atribuições compatíveis com seu estado físico, nos casos em que houver
recomendação clínica, sem prejuízo de seus vencimentos e demais vantagens do cargo.
§ 5º Os demais critérios para readaptação funcional serão estabelecidos por regulamento através de
decreto do Chefe do Poder Executivo.
Seção IV
Da Reversão
I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria;
e) haja
nossa cargo
Política vago.
de Privacidade
§ 3º No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como
excedente, até a ocorrência de vaga.
§ 5º O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base nas regras
atuais, se permanecer pelo menos 05 (cinco) anos no cargo.
§ 6º Não haverá reversão para o servidor que houver completado 70 (setenta) anos de idade.
§ 7º Se o laudo médico não for favorável à reversão, poderá ser realizada nova inspeção de saúde,
decorridos no mínimo 90 (noventa) dias da inspeção anterior.
Art. 38.Haverá reversão de ofício e será cassada a aposentadoria do servidor que declarado apto para
retornar ao trabalho, mediante inspeção médica.
Parágrafo único. O servidor terá o prazo máximo de 30 dias para retornar ao serviço após sua
convocação, sob pena de abertura em processo administrativo e possível punição.
Seção V
Da Reintegração
Art. 39.A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou aquele
resultante de sua transformação, quando invalidada sua demissão por decisão judicial transitada em
julgado ou provimento em recurso administrativo previsto, com ressarcimento de todas as vantagens.
Art. 40.Na hipótese do cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto
no art. 42.
Art. 41. Encontrando-se provido o cargo, o eventual ocupante da vaga, se estável, será reconduzido ao
cargo de origem, sem direito a indenização ou será aproveitado em outro cargo ou, ainda, posto em
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
Seção VI
Da Disponibilidade e Aproveitamento
Art. 42. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável será colocado em
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento
em outro cargo.
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Art. 43. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento
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obrigatório
nossa Políticaem cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.
de Privacidade
Art. 45. Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá preferência o de maior tempo de
disponibilidade, e no caso de empate o mais antigo no serviço público.
Art. 46. Cessada a disponibilidade, o servidor retornará imediatamente ao exercício do cargo, salvo em
caso de doença comprovada por junta médica oficial.
§ 1º Caso o servidor não retorne, poderá configurar abandono de cargo, apurado mediante processo
administrativo na forma desta Lei.
§ 2º Nos casos de extinção de órgão ou entidade, servidores estáveis que não puderem ser
redistribuídos na forma deste artigo, serão colocados em disponibilidade até o seu aproveitamento.
Art. 47. Não será aberto concurso público para preenchimento de cargo público, enquanto houver
disponibilidade de servidor capacitado para igual categoria à do cargo a ser provido.
CAPÍTULO III
Da Substituição
Art. 48. Os servidores investidos em função de confiança e os ocupantes de cargos em comissão terão
substitutos indicados diretamente pela autoridade competente de cada Poder.
§ 2º O substituto fará jus à gratificação ou ao subsídio pelo exercício da função, na proporção dos dias
ou período de efetiva atividade.
Art. 49.O disposto no artigo anterior aplica-se aos titulares de unidades e setores organizados em nível
de assessoria.
Seção II
Da Redistribuição
Art. 50. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do
quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo poder, com prévia apreciação da
Administração Municipal observado os seguintes preceitos:
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I - interesse da administração;
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§ 2º A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato conjunto entre o Órgão de
Recursos Humanos e os órgãos e entidades da Administração Pública Municipal envolvida.
§ 3º Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua
desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em
disponibilidade, até seu aproveitamento na forma do artigo 43.
§ 4º O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser mantido sob
responsabilidade do Órgão de Recursos Humanos, e ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade,
até seu adequado aproveitamento.
Seção III
Da Vacância
I - exoneração;
II - demissão;
III - readaptação;
IV - aposentadoria;
V - falecimento;
II - de ofício:
a) quando sua
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satisfeitas as condições do estágio probatório;
b) quando o servidor não entrar em exercício da função no prazo estabelecido;
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c) quando se tratar de cargo em comissão.
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Art. 53. A vacância do cargo em comissão ocorrerá nas hipóteses previstas nos incisos I, V e VI do artigo
51, bem como:
a) a pedido do titular;
b) a juízo da autoridade competente;
c) em virtude de nomeação para um novo cargo em comissão;
d) por deficiência física, mental ou limitação sensorial incapacitantes, adquiridas durante o exercício
da função;
e) por afastamento para exercer mandato eletivo.
III - quando o servidor designado não assumir o seu exercício dentro do prazo legal;
IV - por disponibilidade;
V - por exoneração;
VI - por demissão;
XII - por deficiência física, mental ou limitação sensorial incapacitantes, adquiridas no exercício da
função;
TÍTULO III
DOS DIREITOS DE ORDEM GERAL
CAPÍTULO I
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 55. É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público Municipal, Estadual ou Federal,
inclusive o prestado às Forças Armadas.
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Art. 56. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado
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o nossa
ano como
Políticade trezentos e sessenta e cinco (365) dias.
de Privacidade
Não será aproveitado, seja a que título for, o tempo de serviço já computado para concessão de
Art. 57.
aposentadoria pelo poder público ou pela previdência social.
Art. 58. Serão considerados de efetivo exercício os períodos previstos nesta lei de:
I - afastamentos;
II - concessões;
III - férias;
II - período de serviço ativo nas forças armadas, contando-se em dobro o tempo correspondente às
operações de guerra de que o servidor tenha efetivamente participado;
III - período de trabalho prestado à instituição de caráter privado, que tiver sido transformado em
estabelecimento de serviço público;
Parágrafo único. O servidor colocado sem ônus para o Município, à disposição de órgão desvinculado
da Administração Direta, Indireta ou Fundacional, e da Câmara, terá computado o tempo de serviço
exclusivamente para os efeitos deste artigo, desde que haja contribuição para o Regime Próprio de
Previdência Social - RPPS ou para Regime Geral de Previdência Social - RGPS.
Art. 60. Para efeito de aposentadoria, computar-se-á integralmente o período de exercício de mandato
eletivo federal, estadual ou municipal, desde que haja contribuição para o Regime Próprio de Previdência
Social ou para Regime Geral de Previdência Social (RGPS), e desde que não seja concomitante com o
exercício do cargo efetivo.
Parágrafo único. Será contado o tempo de serviço prestado na atividade privada, quando vinculado ao
RGPS, desde que haja contribuição e não seja concomitante.
Art. 61. É vedada a acumulação de tempo de serviço prestado concomitantemente em dois ou mais
cargos ou funções públicas de autarquias, fundações, sociedades de economia mista, empresas públicas e
instituições de caráter privado que tenham sido transformadas em estabelecimentos de serviço público.
O tempo de serviço será computado à vista de documento hábil, passado pelo órgão
Art. 62.
competente.
CAPÍTULO II
DA ESTABILIDADE
Art. 63. O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo
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adquirirá estabilidade no cargo após 03 (três) anos de efetivo exercício e aprovado em estágio probatório,
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podendo ocorrer à perda de cargo:
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II - mediante processo administrativo no qual tenha sido condenado e lhe tenha sido assegurada
ampla defesa;
Seção I
Do Servidor Estudante
Art. 64. Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante e, para o cumprimento de estágio
curricular obrigatório, quando comprovada a incompatibilidade entre horário escolar e o da repartição,
sem prejuízo do cargo, e sem gerar ônus para a Administração.
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário no órgão ou
entidade que estiver em exercício, devendo ser respeitada a jornada legal mensal estipulada para o
respectivo cargo.
Art. 65.O disposto no artigo anterior e seus parágrafos serão regulamentados através de decreto do
Chefe do Poder Executivo.
Art. 66. O servidor que participar de prova admissional para ingresso em cursos de graduação superior,
será dispensado da freqüência ao serviço nos dias da realização das provas, os quais serão considerados
de efetivo exercício.
Parágrafo único. Para a concessão da dispensa de que trata o caput deste artigo, o servidor deverá
requerê-la, anexando documento comprobatório da inscrição e comparecimento dos dias da realização
do exame.
Seção II
Da Participação em Cursos de Aperfeiçoamento, Capacitação e Pós-graduação
Art. 67. O servidor que participar de prova admissional para ingresso em cursos de pós-graduação, será
dispensado da freqüência ao serviço nos dias da realização das provas, os quais serão considerados de
efetivo exercício.
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Art. 68. Será concedido ao servidor, mediante requerimento e autorização da chefia imediata e de acordo
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disponibilidade
de Privacidadedo serviço, a possibilidade para freqüentar curso de pós-graduação, com a
apresentação da carga horária total e programação do curso com a respectiva apresentação da reposição
da carga horária.
Parágrafo único. Somente será concedida nova autorização para freqüentar curso de pós-graduação,
conforme previsto no caput deste artigo, após o intervalo de 02 (dois) anos consecutivos.
Art. 69. Ao servidor efetivo e estável poderão ser concedidos horários especiais que possibilitem a
participação em cursos de aperfeiçoamento e capacitação na sua área de atuação, a pedido ou de
interesse da Administração Municipal.
§ 1º Caso o pedido seja feito pelo servidor será exigido o cumprimento total da carga horária mensal
estabelecida para o cargo, devendo apresentar no ato do pedido a carga horária total e programação do
curso e respectivo cronograma de reposição da carga horária do cargo, mediante documentos
comprobatórios.
§ 2º Caso for de interesse da Administração Municipal, a chefia imediata deverá oficializar ao órgão
de recursos humanos o servidor indicado, que ficará dispensado do cumprimento da carga horária
estabelecida para o cargo, se compatível com o horário de expediente, apresentando a freqüência
correspondente.
Art. 70.O disposto no artigo anterior e seus parágrafos serão regulamentados através de ato da
autoridade competente de cada Poder.
CAPÍTULO IV
DO DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 73. São isentos de taxas, emolumentos ou custas os requerimentos, certidões e outros papéis que,
na esfera administrativa, interessem ao servidor municipal, ativo ou inativo, nesta qualidade.
Art. 74. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a decisão.
Art. 75.O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser
decididos dentro de 30 (trinta) dias.
Art. 77.O prazo para interposição do pedido de reconsideração ou de recurso é de 15 (quinze) dias,
contados da notificação do interessado da decisão recorrida.
Art. 77 A - O prazo para entrega de informações de caráter remuneratório dos servidores com decisão do
Secretário Municipal de Gestão de Pessoas/ Chefe do Executivo Municipal que devem ser inseridas no
mês corrente sua
Valorizamos da folha de pagamento deverão ser repassadas até o dia 15 (quinze) de cada mês ao
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Departamento de Gestão de Pessoas. (Redação acrescida pela Lei nº 2908/2017)
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II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.
Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da
data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.
Art. 81. Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, na
repartição, ao servidor ou ao procurador por ele constituído.
Art. 82. A Administração deve rever seus atos a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade.
São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste capítulo, salvo motivo de força maior,
Art. 83.
devidamente comprovado.
CAPÍTULO V
DAS CONCESSÕES
Art. 84. Sem qualquer prejuízo de ordem funcional o servidor poderá ausentar-se do serviço:
I - por 01 (um) dia, a cada período de 12 (doze) meses, para doação de sangue;
III - por 08 (oito) dias consecutivos, contados da data do fato, em razão de:
a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro (a), pais, madrasta ou padrasto, filhos ou enteados, irmãos
ou menor sob sua tutela ou guarda.
IV - por 05 (cinco) dias durante o ano para freqüentar cursos compatíveis com a área de sua atuação
profissional, mediante prévia solicitação, autorização e a apresentação de conclusão do curso;
V - por 05 sua
Valorizamos (cinco) dias durante o ano vigente para representante de categoria a fim de participar de
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cursos de formação sindical;
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Parágrafo único. O servidor afastado na hipótese dos incisos IV e V deste artigo deverá notificar a
Administração com pelo menos 07 (sete) dias de antecedência, para que possa suprir a ausência do
servidor em curso, com apresentação junto ao Órgão de Recursos Humanos do certificado de conclusão.
§ 1º O servidor afastado na hipótese dos incisos IV e V deste artigo deverá notificar a Administração
com pelo menos 07 (sete) dias de antecedência, para que possa suprir a ausência do servidor em curso,
com apresentação junto ao Órgão de Recursos Humanos do certificado de conclusão. (Redação dada pela
Lei nº 3110/2021)
§ 2º Por 01 (dia) de afastamento por falecimento para os demais graus de parentescos. (Redação
acrescida pela Lei nº 3110/2021)
CAPÍTULO VI
DOS AFASTAMENTOS
Art. 85.Dar-se-á o afastamento do servidor sempre que o exercício do cargo se mostre incompatível com
o cumprimento de obrigações, encargos ou determinações legais, ou ainda, nos casos e condições
previstos neste estatuto.
Art. 86. O afastamento do servidor, a critério da Administração, com ou sem prejuízo do efetivo exercício
e da respectiva remuneração, só será permitido nos casos previstos neste estatuto e com determinação
da finalidade e do prazo certo.
I - Inquérito ou processo que lhe é movido, por motivo conforme previsto no artigo 321.
Parágrafo único. Ao servidor beneficiado pelo disposto nos incisos II e III deste artigo não será
concedida exoneração ou licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao
do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.
Art. 88. Dar-se-á o afastamento do servidor sem prejuízo do efetivo exercício, nas seguintes hipóteses:
I - convocação dos Reservistas das Forças Armadas, em caso de manutenção da ordem interna ou
participação em guerra, com remuneração paga pela Administração que, por sua vez, deverá ressarcir-se
junto à União; sua privacidade
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II - exercício de cargo em comissão ou função de confiança pertencente às esferas de governo do
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Município, de outros municípios, dos Estados e da União;
III - exercício em órgãos ou entidades com os quais o Município mantenha convênio, que reger-se-á
pelas normas neste estabelecidas, desde que as mesmas não resultem direta ou indiretamente em
prejuízo funcional ou remuneratório ou, ainda, em relação ao regime jurídico de trabalho;
§ 2º Ao servidor cedido para outro órgão em que o ônus da remuneração seja de responsabilidade do
órgão cedente, não será permitida a realização de serviços extraordinários, bem como o aumento ou
redução de carga horária de trabalho.
Art. 89.O servidor somente poderá ser colocado à disposição de órgão não pertencente à esfera
municipal de governo, mediante sua anuência expressa.
Parágrafo único. No caso previsto neste artigo, o servidor poderá a qualquer momento, solicitar o
retorno ou ser reconvocado pela Administração.
I - a 02 (dois) anos na hipótese prevista no inciso IV, do artigo 87, ficando interrompida a contagem de
tempo para efeito de estágio probatório;
II - os afastamentos previstos nos incisos I, II e III, do artigo 87 e dos incisos I, II, III e IV do artigo 88,
perdurarão enquanto persistir a causa, devendo em todas as hipóteses, haver a comprovação do motivo
alegado.
Art. 91.O afastamento só será concedido ao servidor estável, à exceção das hipóteses previstas no artigo
87 e nos incisos I e II do artigo 88.
Art. 92. Nos casos previstos nos incisos III e IV, do artigo 88 a Administração Municipal poderá requisitar
o servidor ao Município de origem comprovando sua necessidade.
I - prisão em flagrante;
Parágrafo único. O período do afastamento em razão das hipóteses previstas neste artigo, não será
considerado para quaisquer efeitos.
Art. 94.Ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo aplicam-se as seguintes disposições,
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quando investido privacidade
mandato eletivo:
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I - Tratando-se
nossa de mandato eletivo federal ou estadual, ficará afastado de seu cargo;
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II - Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela
remuneração mais vantajosa;
Parágrafo único. No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social
como se em exercício estivesse.
CAPÍTULO VII
DAS LICENÇAS
Seção I
Das Disposições Gerais
I - compulsória;
Parágrafo único. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período das licenças
previstas nos incisos I, II, III, IV e V;
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Seção
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Ao clicar
Constatado por inspeção médica, que o servidor é portador de doença grave e/ou contagiosa,
Art. 96.
segundo indica a medicina especializada, ele será compulsoriamente licenciado, com direito à percepção
do vencimento ou remuneração e demais vantagens inerentes ao cargo.
Parágrafo único. A verificação das moléstias que importem o afastamento do servidor será feita
obrigatoriamente por junta médica oficial, constituída por 03 (três) membros.
Art. 97.A licença será convertida em aposentadoria, na forma da Lei que trata do Regime Próprio de
Previdência Social - RPPS, antes do prazo estabelecido, quando assim opinar a junta médica, por
considerar definitiva para o serviço público em geral, a invalidez do servidor.
Art. 98. Ocorrerá também a licença compulsória, por interdição declarada pela autoridade sanitária
competente, por motivo de doença em pessoa coabitante da residência do servidor e também pelo poder
judiciário.
SECÃO III
Da Licença para Tratamento da Própria Saúde
Será concedida ao servidor licença para tratamento da própria saúde, a pedido ou de ofício, com
Art. 99.
base em perícia médica oficial do Município, sem prejuízo da remuneração de contribuição a que fizer jus.
Parágrafo único. Fica vedado o exercício de qualquer atividade remunerada, sob pena de cassação da
licença, sem prejuízo da apuração da sua responsabilidade, sendo vedado ainda a cedência ou permuta
para qualquer órgão ou entidade de classe.
Art. 100. Para a concessão da licença, a perícia deverá ser feita pela equipe de saúde ocupacional
multiprofissional da Divisão de Gestão de Saúde Ocupacional - D.G.S.O.
§ 2º Inexistindo médico oficial no local onde se encontrar o servidor, será aceito atestado fornecido
por médico particular ou da rede pública.
§ 3º No caso do parágrafo anterior, o atestado somente produzirá efeitos depois de homologado pela
equipe de saúde ocupacional multiprofissional da Divisão de Gestão de Saúde Ocupacional - D.G.S.O.
Art. 101 Ao servidor licenciado para tratamento da própria saúde por mais de 15 (quinze) dias
consecutivos, será devido o auxílio-doença, conforme legislação previdenciária.
Parágrafo único. Findo o prazo do benefício, o servidor será submetido à nova inspeção da perícia de
saúde ocupacional, que concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação do auxílio-doença, pela
readaptação ou pela aposentadoria por invalidez.
Art. 101. Ao servidor licenciado para tratamento da própria saúde por mais de 15 (quinze) dias
consecutivos, será devido o auxílio doença, e consistirá numa renda mensal correspondente à
remuneração de contribuição do cargo efetivo, cujo pagamento será de responsabilidade dos entes no
qual o servidor está vinculado.
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§ 1º Ocookies
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doença será
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experiência neste Portal. ou de ofício,
Ao clicar comtodos”,
em “Aceitar basevocê
em concorda
exame médico
com pericial que
definirá o prazo
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§ 2º Findo o prazo do auxílio doença, o segurado será submetido a novo exame médico pericial, que
concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação, pela readaptação ou pela aposentadoria por invalidez.
§ 3º Durante até os primeiros 15 (quinze) dias de afastamento do segurado por motivo de doença, o
pagamento da sua remuneração será de responsabilidade dos entes no qual o servidor está vinculado.
§ 4º Uma vez concedido novo auxílio decorrente da mesma doença durante os próximos sessenta
dias, contados ao término do auxílio anterior, aquele será prorrogado, cumprindo o pagamento a quem
de direto. (Redação dada pela Lei nº 3068/2020)
Art. 103. No procedimento das licenças para tratamento da própria saúde, será mantido sigilo sobre os
laudos e atestados, de acordo com o que estabelece o código de ética médica e demais códigos éticos das
entidades de classe.
Art. 104. Findo o prazo estipulado no laudo médico, o servidor deverá reassumir imediatamente o
exercício, sob pena de serem computados como faltas injustificadas os dias de ausência, salvo
prorrogação pleiteada antes da conclusão da licença.
Art. 105.No curso da licença, o servidor poderá requerer nova perícia, caso se julgue sem condições de
retornar às atividades ou com direito à aposentadoria, mediante decisão da junta médica oficial.
Art. 106. O servidor não poderá permanecer de licença para tratamento de saúde por mais de 24 (vinte e
quatro) meses consecutivos ou intercalados.
Parágrafo único. Se o servidor voltar a laborar e num período inferior a 60 dias apresentar novo
atestado, tal prazo será contado de forma contínua, não havendo interrupção na contagem, caso
contrário o prazo iniciar-se-á do zero.
Parágrafo único. No caso de recusa injustificada, sujeitar-se-á à pena prevista em lei, considerando
ausência ao serviço os dias que excederem a essa penalidade.
Seção IV
Da Licença à Gestante, à Adotante e à Paternidade
Art. 108. À servidora gestante será concedida licença maternidade mediante atestado médico, por 120
(cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração de contribuição.
§ 1º A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por
prescrição médica entre o vigésimo e oitavo dia antes do parto.
§ 1º A licença terá início na data do parto ou durante o 9º (nono) mês de gestação, mediante
requerimento, salvo
Valorizamos sua antecipação por prescrição médica. (Redação dada pela Lei nº 2797/2015)
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§ 1º A - A licença à gestante será prorrogada por 60 (sessenta) dias, com ônus financeiro para o
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Município. (Redação acrescida pela Lei nº 2797/2015)
§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início na data do parto. Salvo quando a criança
ficar hospitalizada por mais de duas semanas, a licença maternidade terá inicio quando houve a alta
hospitalar. (Redação dada pela Lei nº 3110/2021)
§ 3º No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame
médico, e se julgada apta, reassumirá o exercício do cargo.
§ 4º Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico oficial, a segurada
terá direito ao salário maternidade correspondente a duas semanas.
Art. 109. A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança será concedida licença
maternidade, sem prejuízo da remuneração de contribuição pelos seguintes períodos:
I - 120 (cento e vinte) dias, se a criança tiver até 01 (um) ano de idade;
Art. 110 A servidora licenciada receberá salário-maternidade, que consistirá numa renda mensal igual ao
último subsídio ou à última remuneração de contribuição da servidora no cargo efetivo, conforme
disposições previdenciárias.
§ 1º O salário maternidade de que trata o caput deste artigo será devido pelo Regime Próprio de
Previdência Social - RPPS por 120 (cento e vinte) dias, conforme dispõe a Constituição Federal.
§ 2º O salário-maternidade não poderá ser acumulado com benefício por incapacidade.
A servidora licenciada receberá auxílio maternidade, que consistirá numa renda mensal à última
Art. 110.
remuneração de contribuição da servidora no cargo efetivo.
§ 1º O auxílio maternidade de que trata o caput deste artigo será devido pelos entes no qual a
servidora está lotada e/ou vinculada, por 120 (cento e vinte) dias, conforme dispõe a Constituição
Federal.
§ 2º Fica assegurado o direito previsto no caput deste artigo à adoção, ou guarda para fins de adoção,
unilateral realizada por segurado, e à adoção realizada a um dos segurados em união homoafetiva.
§ 3º O auxílio maternidade não poderá ser acumulado com auxílio por incapacidade. (Redação dada
pela Lei nº 3068/2020)
Art. 111.Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco)
dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração de contribuição, contados da data do nascimento ou da
data da adoção, mediante a apresentação da certidão de nascimento ao Órgão de recursos Humanos.
Art. 112. Para amamentar o próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, a servidora lactante terá direito,
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de trabalho, a 01 (uma) hora de descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos
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meia hora.cookies para aprimorar sua experiência neste Portal. Ao clicar em “Aceitar todos”, você concorda com
Parágrafo único. Poderá ser prorrogado o prazo para amamentação, mediante requerimento da
servidora, devidamente aprovado através de perícia médica oficial do município.
SECÃO V
Art. 113. Será licenciado com a remuneração de contribuição integral do cargo efetivo, o servidor
acidentado em serviço ou acometido de doença profissional.
Art. 114.Caracteriza-se acidente em serviço, o dano físico ou mental sofrido pelo servidor e que se
relacione mediata ou imediatamente com as atribuições do cargo exercido.
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produz incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurados habitantes de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que resultou de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença, não incluída na relação prevista nos incisos I
e II, resultou de condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a
Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.
§ 3º Quando o servidor for detentor de mais de 01 (um) cargo público ou privado em instituições
diferentes, em caso de doença profissional, o ônus da responsabilidade será solidária entre as
instituições, proporcionalmente aos valores recolhidos para os regimes previdenciários.
I - o acidente ligado ao serviço que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija
atenção médica para a sua recuperação;
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou por outro servidor no
ambiente de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o serviço e
que não constitua falta disciplinar do servidor beneficiário;
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c) ato de imprudência, negligência ou imperícia de terceiro ou de outro servidor;
d) ato de pessoa privada do experiência
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e) desabamento,
nossa inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior.
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IV - o acidente sofrido pelo servidor ainda que fora do local e horário de serviço:
Parágrafo único. Nos períodos destinados à refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de
outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou fora dele, o servidor é considerado no exercício
do cargo.
Art. 117. A Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT, deverá ser preenchida pela chefia imediata, por
ocasião de qualquer evento acidentário ou ocupacional, com todas as informações necessárias para
posteriores investigações ou trâmites legais.
Parágrafo único. As disposições no caput deste artigo deverão obedecer à legislação específica.
Art. 119. Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, as seguintes: tuberculose ativa;
hanseníase; alienação mental; neoplasia maligna; cegueira; paralisia irreversível e incapacitante;
cardiopatia grave; doença de Parkinson; espondiloartrose anquilosante; nefropatia grave; estado
avançado da doença de Paget (osteíte deformante); síndrome da deficiência imunológica adquirida - Aids;
contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada e hepatopatia.
Art. 120. Não é considerada agravação ou complicação de acidente em serviço, a lesão que, resultante de
acidente de outra origem, associe-se ou se superponha às conseqüências do anterior.
Seção VI
Da Licença Por Motivo de Doença em Pessoa da Família
Art. 121. Poderá ser concedida licença ao servidor, por motivo de doença do cônjuge ou companheiro,
dos pais, padrasto e madrasta, dos filhos, dos enteados, de menor sob guarda ou tutela, mediante prévia
comprovação médica ou junta médica oficial.
§ 1º A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder
ser prestado simultaneamente com exercício do cargo, o que deverá ser apurado através de
acompanhamento social.
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§ 2º É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período desta licença.
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I - com remuneração de contribuição do cargo, por até 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por
igual período, mediante parecer da junta médica;
Seção VII
Da Licença Para o Serviço Militar Obrigatório
Art. 123.Ao servidor convocado para o serviço militar obrigatório, será concedida licença sem
remuneração, na forma e condições previstas na legislação específica.
§ 1º Concluído o serviço militar obrigatório, o servidor terá até 30 (trinta) dias para reassumir o
exercício do cargo, podendo ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias, sob pena de abandono de cargo.
§ 2º Quando o servidor prestar o serviço militar junto à corporação local, haverá a compatibilização
de horários.
Seção VIII
Da Licença Para Concorrer a Mandato Eletivo, Sujeito à Legislação Eleitoral
Art. 124. O servidor terá direito à licença, sem remuneração, durante o período entre a sua escolha em
convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante
a Justiça Eleitoral.
§ 1º A partir do registro da candidatura e até o 5º (quinto) dia seguinte ao da eleição, o servidor fará
jus à licença, como se em efetivo exercício estivesse, sem prejuízo de sua remuneração, mediante
comunicação, por escrito, do afastamento.
§ 2º O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas atividades e que
exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado,
imediatamente após o registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o 5º (quinto) dia
seguinte ao do pleito.
Art. 125. O disposto no artigo anterior não se aplica aos ocupantes de cargo de provimento em comissão.
SECÃO IX
Art. 126. O servidor poderá obter licença, sem remuneração, para tratar de interesse particular, pelo
prazo de até 02 (dois) anos consecutivos.
§ 1º O servidor
Valorizamos aguardará em exercício a concessão da licença, sob pena de demissão por abandono
sua privacidade
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§ 4º Não se concederá licença para o trato de interesses particulares, ao servidor que a qualquer
título, estiver em débito com o erário.
Art. 127. Só poderá ser concedida nova licença para o trato de interesses particulares, depois de
decorridos 02 (dois) anos do término da anterior.
A Administração poderá interromper a licença que trata o artigo 126 a qualquer tempo, por
Art. 128.
motivo de interesse público, mediante ato fundamentado.
§ 1º Interrompida a licença, o servidor terá até 30 (trinta) dias para reassumir o exercício do cargo,
após divulgação pública do ato.
Seção X
Da Licença Por Motivo de Acompanhamento do Cônjuge ou Companheiro
Art. 130. Poderá ser concedida licença ao servidor efetivo e estável, para acompanhar o cônjuge ou
companheiro que for deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o
exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo no âmbito Estadual ou Federal.
§ 2º O tempo de licença por motivo de acompanhamento do cônjuge não será computado para
nenhum efeito legal e previdenciário.
Seção XI
Da Licença Para o Desempenho de Mandato Classista
Art. 131. É assegurado ao servidor efetivo e estável que irá desempenhar mandato classista
representativo de categoria, o direito a licença com remuneração em tempo integral.
132. Ao servidor
Valorizamos
Art. em estágio
sua privacidade probatório é permitida a filiação à entidade de classe, porém a licença
para o desempenho de mandato classista só poderá ocorrer após aprovação no estágio probatório.
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II - para mandato da associação de servidores 01 (um) dirigente. (Redação dada pela Lei nº
2797/2015)
§ 3º O período da licença concedida nos termos deste artigo será computado como de trabalho
efetivo, observado o disposto no inciso IV do art. 94 desta lei.
§ 3º O período da licença concedida nos termos deste artigo será outorgado sem prejuízo do efetivo
exercício do cargo. (Redação dada pela Lei nº 2441/2011)
§ 4º Os limites estabelecidos nos incisos I e II deste artigo serão observados para os mandatos
iniciados após a publicação desta lei. (Redação acrescida pela Lei nº 2797/2015)
Seção XII
Da Licença Prêmio Por Assiduidade
O servidor terá direito à licença prêmio por assiduidade, pelo prazo de 03 (três) meses, a cada
Art. 134.
período de 05 (cinco) anos de efetivo exercício do serviço público municipal e ininterruptamente,
independente do cargo, sem prejuízo da remuneração.
§ 1º É facultado ao servidor fracionar a licença de que trata este artigo, em até 03 (três) parcelas, por
período não inferior a 30 (trinta) dias, respeitado o interesse do serviço público.
§ 5º A licença
Valorizamos prêmio para o servidor efetivo, ocupante de cargo em comissão, somente será
sua privacidade
concedida com as vantagens do cargo efetivo.
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§ 7º O direito de requerer a licença prêmio não prescreve, nem está sujeito à caducidade.
Art. 135 As faltas injustificadas ao serviço que não excederem 05 (cinco) dias no quinquênio, retardarão a
concessão da licença prêmio ou a sua conversão em pecúnia, na proporção de 01 (um) mês para cada
falta.
Art. 135. Os atrasos e saídas antecipadas ao serviço no quinquênio, além do limite de 15 (quinze) minutos
mensais estabelecidos nesta lei, que somados totalizem a carga horária diária, retardarão a concessão da
licença prêmio ou a sua conversão em pecúnia, na proporção de 01 (um) mês para cada carga horária
diária totalizada. (Redação dada pela Lei nº 2745/2014)
III - tiver falta injustificada ao serviço no quinquênio; (Redação acrescida pela Lei nº 2745/2014)
O número de servidores em gozo simultâneo de licença-prêmio, não poderá ser superior a 1/3
Art. 137.
(um terço) da lotação da respectiva unidade administrativa do órgão ou entidade.
§ 1º Fica a critério do órgão competente onde o servidor estiver lotado, avaliar o gozo da licença
prêmio, que venha coincidir com períodos de maior fluxo de servidores em concessão de férias.
§ 2º Fica a critério do órgão competente onde o servidor estiver lotado, conceder seqüencialmente o
gozo de licença prêmio e férias logo após a licença maternidade.
Art. 138. Após o início do gozo, a licença prêmio não poderá ser interrompida por ato da autoridade
competente, exceto nos casos de calamidade pública.
Art. 139. Depois de publicado o ato de concessão da licença prêmio, não poderá haver sua suspensão,
seja a pedido ou ex-officio.
Art. 140. A licença prêmio a que faz jus e ainda não concedida será indenizada em pecúnia quando do
desligamento do servidor efetivo.
§ 1º Os períodos de licença prêmio já adquiridos e não gozados pelo servidor que vier a falecer serão
convertidos em pecúnia, em favor de seus beneficiários da pensão.
Seção XIII
Licença Para Ser Membro de Conselho Tutelar
Art. 141.O servidor que vier a exercer mandato de Conselheiro Tutelar, ficará licenciado do seu cargo
efetivo, podendo optar pelos vencimentos e vantagens de seu cargo, vedada a acumulação de
vencimentos, assegurado o retorno ao cargo, emprego ou função que exercia assim que findo o mandato.
§ 1º O tempo de serviço que prestar como Conselheiro Tutelar será computado para todos os efeitos
legais, exceto para promoção por merecimento.
CAPÍTULO VIII
DAS FÉRIAS
Art. 142 O servidor gozará obrigatoriamente de férias anuais pelo período de 30 dias que não poderão
ser acumuladas.
O servidor gozará obrigatoriamente de férias anuais pelo período de 30 (trinta) dias, não
Art. 142.
podendo ser acumulados dois períodos aquisitivos. (Redação dada pela Lei nº 2667/2013)
§ 1º Somente depois de 12 (doze) meses de exercício o servidor terá direito às férias, salvo os
servidores de apoio às atividades específicas do magistério, sujeitas ao calendário escolar.
§ 3º As férias serão concedidas por ato da autoridade competente, em um só período, nos 12 (doze)
meses subseqüentes à data em que o servidor tiver adquirido o direito.
§ 3º As férias
Valorizamos suaserão concedidas por ato da autoridade competente, nos 12 (doze) meses subseqüentes
privacidade
à Utilizamos
data em cookies
que o servidor tiver adquirido o direito. (Redação dada pela Lei nº 2667/2013)
para aprimorar sua experiência neste Portal. Ao clicar em “Aceitar todos”, você concorda com
§ 6º O servidor que parcelar as férias em duas etapas, deverá, obrigatoriamente, gozá-las dentro do
período de 12 (doze) meses subsequentes à data em que tiver adquirido o direito. (Redação dada pela Lei
nº 2745/2014)
§ 7º Feita a opção do período de férias o servidor não poderá modificá-la. (Redação acrescida pela Lei
nº 2667/2013)
§ 8º Será observado o interstício de no mínimo 90 (noventa) dias entre o gozo das etapas das férias
parceladas, nos termos do parágrafo 4º deste artigo, salvo se houver interesse da Administração em
contrário. (Redação acrescida pela Lei nº 2745/2014)
Sempre que as férias forem concedidas após o prazo do artigo anterior, haverá o pagamento em
Art. 143.
dobro da respectiva remuneração, pela Administração.
§ 2º Constatado o acúmulo de férias não gozadas, fica o Órgão de Recursos Humanos, autorizado a
determinar sua fruição bem como o pagamento do respectivo adicional.
Art. 144. As faltas injustificadas ao serviço, no respectivo período aquisitivo, superiores a 32 (trinta e dois)
dias, determinarão a perda do direito às férias.
I - O servidor que tiver mais de 05 (cinco) dias de faltas, observar-se-ão os seguintes critérios:
a) 30 (trinta) dias corridos quando não houver tido mais de 05 (cinco) faltas;
b) 24 (vinte e quatro) dias corridos quando houver tido de 06 a 14 faltas;
c) 18 (dezoito) dias corridos quando houver tido de 15 a 23 faltas;
d) 12 (doze) dias corridos quando houver tido de 24 a 32 faltas.
As férias serão gozadas de acordo com a escala organizada pela unidade administrativa
Art. 145.
competente.
Art. 146. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção
interna, ou ainda por motivo de superior interesse público, mediante ato fundamentado.
Art. 147No cálculo do pagamento das férias, o servidor perceberá a remuneração que lhe for devida na
data da sua concessão e as gratificações variáveis serão apuradas de acordo com a média percebida no
período aquisitivo e não no período de gozo, corrigido.
Valorizamos sua privacidade
Art. 147. No
Utilizamos cálculo
cookies do pagamento
para aprimorar das férias,
sua experiência o servidor
neste Portal. perceberá
Ao clicar em “Aceitar a remuneração que
for devida na
todos”, você concorda lhe
com
data
nossada sua de
Política concessão,
Privacidadealém do valor correspondente da média das horas extraordinárias apuradas ao
longo do período aquisitivo das férias. (Redação dada pela Lei nº 3135/2021)
§ 1º É facultado ao servidor converter 1/3 do período de férias, a que tiver direito, em abono
pecuniário, desde que o requeira com antecedência mínima de 30 dias a critério da administração.
§ 2º Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um acréscimo,
de 1/3 da remuneração correspondente ao período de gozo.
§ 3º No cálculo do abono pecuniário, será considerado o valor da remuneração que lhe seria devida
nos dias correspondentes.
§ 4º Ao servidor que exercer função gratificada ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem
será considerada no cálculo do adicional de 1/3.
§ 5º O pagamento da remuneração das férias será efetuado antes do início do respectivo gozo,
observando-se o disposto no § 1º do art. 142 desta Lei.
§ 6º A função de confiança não percebida intermitentemente durante todo o período aquisitivo será
computada proporcionalmente aos meses percebidos, observados os valores atuais. (Redação acrescida
pela Lei nº 3135/2021)
Art. 148.Sempre que o servidor usufruir as férias, poderá compensar o serviço extraordinário já
acumulado em Banco de Horas de que trata o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, de acordo com a
necessidade do serviço de seu setor.
Art. 149. Perderá o direito às férias o servidor que, no período aquisitivo, houver gozado, de forma
ininterrupta ou não, os seguintes afastamentos ou licenças:
I - por motivo de doença em pessoa da família, por período superior a 60 (sessenta) dias;
II - para tratamento de saúde, por tempo superior a 180 (cento e oitenta) dias;
III - por acidente em serviço ou doença profissional, por período superior a 180 (cento e oitenta) dias;
VII - disposição funcional, sem remuneração, para órgão público não-vinculado à Municipalidade, por
período superior a 30 (trinta) dias;
§ 1º Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo de férias quando o servidor, após o implemento
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de qualquer das sua privacidade
condições previstas neste artigo, retornar às atividades do cargo.
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§ 2º
nossa Ficará
Política suspensa
a contagem do período aquisitivo de férias enquanto perdurar as licenças e
de Privacidade
afastamentos nos prazos previstos nos incisos deste artigo.
Art. 150. O servidor que opera direta e permanentemente com raios X ou substâncias radioativas,
segundo laudo técnico, gozará de 40 (quarenta) dias de férias anuais, divididos em 02 (dois) períodos de
20 (vinte) dias consecutivos, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese, a
acumulação ou conversão em pecúnia.
Parágrafo único. Na hipótese prevista neste artigo, o adicional de 1/3 (um terço) da remuneração
correspondente ao período de férias será pago uma única vez, sempre no primeiro período de férias.
Art. 151. O servidor em regime de acumulação legal de cargos perceberá o adicional calculado sobre a
remuneração dos cargos, cujos períodos aquisitivos lhe garantam o gozo das férias.
§ 1º As férias proporcionais serão consideradas na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de
efetivo exercício do cargo ou função, ou fração igual ou superior a 15 dias de exercício do cargo.
§ 3º A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for publicado o
respectivo ato.
Art. 153. Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os servidores de uma ou mais secretarias e/ou
seus setores desde que não tragam transtornos aos serviços essenciais prestados aos munícipes em geral
e à Administração Pública.
TÍTULO IV
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 154. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em Lei,
reajustado periodicamente de modo a preservar o seu valor aquisitivo.
Parágrafo único. Nenhum servidor receberá a título de vencimento, importância inferior ao salário
mínimo nacional.
§ 3º
nossa O vencimento
Política do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível.
de Privacidade
Art. 156. Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração, importância
superior à soma dos valores percebidos como subsídio, em espécie, pelo Prefeito do Município.
§ 1º Excluem-se do teto de remuneração as vantagens previstas nos incisos III do art. 184 e II a IV do
art. 197.
§ 2º A vedação prevista no "caput" deste artigo se aplica a soma dos cargos, quando houver
acumulação constitucionalmente permitida.
§ 3º Para os efeitos de descontos, a jornada mensal de vencimento deve ser calculada aos valores
correspondentes ao minuto, hora e dia, conforme o caso, devendo processar-se na mesma proporção do
período de tempo a ser descontado.
Art. 158 Salvo por imposição legal, mandado judicial ou autorização do servidor, nenhum desconto
incidirá sobre a remuneração, provento ou pensão.
§ 1º Mediante autorização escrita do servidor, haverá desconto ou consignação em folha de
pagamento em favor de entidade financeira conveniada, entidade sindical ou associação de servidores
que seja filiado, na forma definida em regulamento.
§ 2º O total dos descontos não ultrapassará a cinqüenta por cento de sua remuneração,
computando-se o imposto de renda na fonte e contribuição previdenciária.
Art. 158. Salvo por autorização legal, mandado judicial, decisão da Administração Pública em processo
administrativo ou autorização do servidor, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração, provento ou
pensão.
§ 2º O total das consignações facultativas não poderá exceder a 30% (trinta por cento) da
remuneração, e o total das consignações compulsórias e facultativas não excederá a 50% (cinquenta por
cento) da remuneração, excluídas, em ambos os casos, as vantagens pecuniárias de caráter extraordinário
ou eventual. (Redação dada pela Lei nº 2745/2014)
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§ 3º Ocookies
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Executivo
aprimorarMunicipal editará
sua experiência Decreto
neste Portal. paraemregulamentar
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“Aceitar todos”, você concorda com facultativas e
compulsórias em
nossa Política de folha de pagamento. (Redação acrescida pela Lei nº 2745/2014)
Privacidade
Art. 159.O recebimento indevido de benefício havido por fraude, dolo ou má-fé implicará devolução ao
erário do total auferido, devidamente atualizado, sem prejuízo da ação penal cabível.
Art. 160. O servidor em débito com o erário, que for demitido ou exonerado, ou que tiver a
aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de até 120 (cento e vinte) dias para liquidar o
débito.
Parágrafo único. A não quitação do débito implicará a sua inscrição em dívida ativa.
Art. 161. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objetos de arresto, seqüestro ou
penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.
Art. 162. A revisão geral da remuneração dos servidores públicos far-se-á através de lei, anual, sem
distinção de índices e sempre na mesma data.
CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS
Art. 163. Além do vencimento, poderão ser concedidas ao servidor as seguintes vantagens:
I - indenizações;
II - auxílios;
III - gratificações;
IV - adicionais;
V - abonos.
As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas para efeito de concessão de
Art. 164.
quaisquer outros acréscimos pecuniárias ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.
SECÃO I
Das Indenizações
Art. 165. Constituem indenizações ao servidor:
I - ajuda de custo;
II - diárias;
Parágrafo único. Os valores das indenizações e as condições para a sua concessão serão estabelecidos
em regulamentos.
Art. 167.A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de transporte e instalação do servidor
que, no interesse do serviço, passa a ter exercício em nova sede, com mudança de residência em caráter
permanente ou por determinado período de tempo, conforme regulamento próprio.
Art. 168. A ajuda de custo não poderá exceder a importância correspondente a três vezes o valor da
remuneração do servidor.
Art. 169.Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar da Sede ou a ela retornar, em
virtude de mandato eletivo.
Art. 170. O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se
apresentar na nova sede.
Parágrafo único. Não haverá obrigação de restituir a ajuda de custo nos casos de exoneração de ofício
ou de retorno por motivo de doença comprovada.
SUBSECÃO II
Das Diárias
Art. 171. Será concedida a título de diária ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo e em
comissão que se deslocar da sede em caráter eventual ou transitório, no interesse do serviço.
§ 1º As diárias de que trata o caput deste artigo, independem de prestação de conta e destinam-se
aos servidores da Administração Direta, Indireta, Autarquias e Fundacional dos Poderes Executivo e
Legislativo do Município de Ibiporã, para cobrir gastos diários de viagem.
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§ 2º Será fixado através de Lei por ato da autoridade competente de cada Poder, o valor da diária e
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demais critérios e será pago ao servidor por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando a
nossa Política de Privacidade
viagem não exigir pernoite.
Art. 173. O servidor que receber diária e não se afastar da sede, por qualquer motivo fica obrigado a
restituí-la integralmente, no prazo de 03 (três) dias.
Parágrafo único. Na hipótese do servidor retornar a sede em prazo menor do que o previsto para o
seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.
Subseção III
Do Adiantamento Das Despesas de Viagem
Art. 174.Será concedido ao servidor da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional dos
Poderes Executivo e Legislativo do Município de Ibiporã, adiantamento para custear despesas de viagem e
locomoção com transporte, por rodovia, ferrovia, aérea e fluvial, conforme dispuser o regulamento,
baixado através de ato da autoridade competente de cada Poder.
§ 2º A solicitação de adiantamento deverá indicar o seu responsável, a unidade onde deverá ocorrer a
despesa, o valor, o dispositivo legal, o prazo de aplicação, o local e destino e o fim ao qual se destina o
adiantamento.
Seção II
Dos Auxílios Subseção i Das Disposições Gerais
I - auxílio-transporte;
II - auxílio cesta-básica.
175-A Será
Valorizamos
Art. concedida
sua ao dependente
privacidade o auxílio pecuniário auxílio reclusão. (Redação acrescida pela
Lei nº 3068/2020)
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Subseção II
Do Auxílio-transporte
Art. 178. O auxílio-transporte será devido somente aos servidores residentes em municípios integrados
pelo transporte coletivo urbano e metropolitano e, desde que, sua residência se localize:
II - há mais de 03 (três) quilômetros do local em que está situado o ponto de ônibus mais próximo
com destino a Ibiporã, quando residente em outro Município e for necessário utilizar mais de um ônibus
no deslocamento residência-trabalho ou vice versa.
Art. 179.O custo mensal com transporte será calculado com base nas tarifas vigentes no respectivo
transporte coletivo, urbano ou metropolitano, considerando o número de viagens diárias e o total de dias
trabalhados no mês.
Art. 180. O uso indevido de auxílio transporte constitui falta grave sujeito à penalidade administrativa.
Art. 181 O auxílio transporte não se incorpora aos vencimentos do servidor para quaisquer efeitos e não
se sujeita a contribuição previdenciária e ao Imposto de Renda.
Art. 181.O auxílio transporte possui natureza indenizatória, não se incorpora aos vencimentos do
servidor para quaisquer efeitos e não se sujeita a contribuição previdenciária e ao Imposto de
Renda. (Redação dada pela Lei nº 2823/2016)
Art. 182. O tempo despendido pelo servidor até o local de trabalho e para seu retorno, por qualquer
meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando se tratar de local de difícil
acesso ou se não existir serviço de transporte público, e se o empregador fornecer o transporte, conforme
regulamentação específica.
Subseção III
Do Auxílio Cesta-básica
SUBSEÇÃO III
Do Auxílio Alimentação (Redação dada pela Lei nº 3043/2020)
Art. 183 Será concedido auxílio cesta-básica ao servidor ativo, inativo e servidor detentor de emprego
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público do Município, mensalmente, em código específico na respectiva folha de pagamento.
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§ 1º O valor do auxílio e o servidor que terá direito a recebê-lo, será o constante no Plano de Cargos,
Carreiras e Vencimentos e será reajustado na mesma época e percentual aplicado as tabelas de
vencimentos.
§ 2º O auxílio cesta básica não se incorpora aos vencimentos do servidor para quaisquer efeitos e não
se sujeita a contribuição previdenciária e ao Imposto de Renda.
§ 2º O auxílio cesta básica possui natureza indenizatória, não se incorpora aos vencimentos do
servidor para quaisquer efeitos e não se sujeita a contribuição previdenciária e ao Imposto de
Renda. (Redação dada pela Lei nº 2823/2016)
§ 3º As demais especificações de que trata o caput deste artigo serão regulamentadas através de
decreto do Chefe do Poder Executivo.
Subseção IV
Do Auxílio Doença (Redação acrescida pela Lei nº 3068/2020)
Art. 183-A Será concedido ao servidor da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional dos
Poderes Executivo e Legislativo do Município de Ibiporã, o auxílio doença, conforme previsto na Seção III
que trata da Licença para Tratamento da Própria Saúde desta lei. (Redação acrescida pela Lei nº
3068/2020)
Subseção V
Do Auxílio Maternidade (Redação acrescida pela Lei nº 3068/2020)
Art. 183-B Será concedida a servidora da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional dos
Poderes Executivo e Legislativo do Município de Ibiporã, o auxílio salário maternidade, conforme previsto
na seção IV que trata Da Licença à Gestante, à Adotante e à Paternidade. (Redação acrescida pela Lei nº
3068/2020)
Subseção VI
Do Auxílio Reclusão (Redação acrescida pela Lei nº 3068/2020)
Art. 183-C O auxílio-reclusão será concedido aos dependentes do servidor recolhido à prisão que não
perceba remuneração dos cofres públicos, nem esteja em gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria,
desde que a última remuneração do cargo efetivo seja igual ou inferior ao valor estabelecido pelo Regime
Geral de Previdência Social.
§ 2º O valor limite referido no caput será corrigido pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do
RGPS.
§ 3º O benefício de auxílio reclusão será devido aos dependentes do servidor recluso a partir da data
em que o segurado preso deixar de receber remuneração decorrente do seu cargo, e será pago enquanto
o servidor for titular do respectivo cargo efetivo.
§ 4º O auxílio reclusão será rateado em cotas-partes iguais entre os dependentes do segurado.
I - documento que certifique o não pagamento da remuneração ao segurado pelos cofres públicos,
em razão da prisão; e
II - certidão emitida pela autoridade competente sobre o efetivo recolhimento do segurado à prisão e
o respectivo regime de cumprimento da pena, sendo tal documento renovado trimestralmente.
§ 9º Se o segurado preso vier a falecer na prisão, o benefício de auxílio reclusão será convertido em
pensão por morte. (Redação acrescida pela Lei nº 3068/2020)
Seção III
Das Gratificações Subseção i Das Disposições Gerais
Art. 184. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta lei, serão atribuídas, na forma da lei ou do
regulamento, as seguintes gratificações:
III - natalina.
Subseção II
Da Gratificação Pelo Exercício de Função de Confiança
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Art.
nossa185
O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo e estável poderá exercer
Política de Privacidade
função de
confiança, em caráter provisório, compatível com a natureza do respectivo cargo, quando designado pela
autoridade competente e que não justifique a criação de cargos.
Art. 185.O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo poderá exercer função de confiança, em
caráter provisório, compatível com a natureza do respectivo cargo, quando designado pela autoridade
competente e que não justifique a criação de cargos. (Redação dada pela Lei nº 2908/2017)
§ 1º A denominação das funções de confiança constante do caput deste artigo corresponde:
§ 2º O preenchimento das funções de confiança será em conformidade com a estrutura dos órgãos,
unidades e serviços institucionais, conforme legislação pertinente.
Art. 186. Ressalvado o caso de substituição, o servidor não pode exercer, simultaneamente, mais de uma
função de chefia, bem como receber cumulativamente vantagens pecuniárias da mesma natureza.
Art. 187. O servidor poderá optar, por escrito, pelo recolhimento da contribuição previdenciária sobre a
gratificação de função de confiança, para fins de aposentadoria ou pensão, conforme legislação
previdenciária.
Subseção III
Da Gratificação Pelo Encargo de Membro de Comissão de Natureza Técnico Administrativo
Art. 188 O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo e estável, quando designado pela
autoridade competente para participar como membro em comissão de natureza técnica administrativa,
que embora atenda o interesse público, e sejam alheias as atribuições do cargo efetivo ou em condições
anormais do regular exercício, fará jus a uma gratificação pelo encargo, cujo valor será fixado no próprio
ato que designar o servidor e as demais especificações serão fixados em regulamento próprio.
Art. 188. O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, quando designado pela autoridade
competente
Valorizamospara suaparticipar como membro em comissão de natureza técnico administrativo, que embora
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atenda o interesse público, e sejam alheias as atribuições do cargo efetivo ou em condições anormais do
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regular exercício, fará jus a uma gratificação pelo encargo, cujo valor será fixado no próprio ato que
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designar o servidor e as demais especificações serão fixadas em regulamento próprio. (Redação dada pela
Lei nº 3135/2021)
Art. 190. Caso haja faltas injustificadas do servidor nos trabalhos da comissão, haverá recebimento
proporcional aos dias trabalhados.
Art. 191 A gratificação por participação em comissões não tem natureza de vencimentos, nem se
incorpora à remuneração para quaisquer efeitos, não constitui base de incidência de contribuição
previdenciária e será considerada para efeito de pagamento de gratificação natalina.
Art. 191.A gratificação por participação em comissões não tem natureza de vencimentos, nem se
incorpora à remuneração para quaisquer efeitos, não constitui base de incidência de contribuição
previdenciária possuindo, assim, caráter meramente indenizatório. (Redação dada pela Lei nº 3135/2021)
Art. 192. Dependendo da natureza técnica administrativa dos trabalhos a serem executados pelos
participantes da Comissão, eles deverão receber treinamento e capacitação adequada para o
desempenho dos trabalhos.
Art. 193. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor
ativo fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.
§ 1º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.
§ 2º Ao servidor inativo e ao pensionista será paga igual gratificação em valor equivalente aos
respectivos proventos.
§ 5º A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.
§ 6º Será computada integralmente a média das horas de serviços extraordinários realizados durante
o ano, as quais deverão ser somadas ao valor da gratificação natalina. (Redação acrescida pela Lei nº
3135/2021)
Art. 195. O servidor ocupante de cargo permanente ou temporário quando exonerado ou demitido,
perceberá sua gratificação natalina proporcionalmente aos meses de efetivo exercício, calculada sobre a
remuneração do mês da exoneração ou demissão.
Seção IV
Dos Adicionais Subseção i Das Disposições Gerais
Art. 196.Os adicionais são vantagens pecuniárias concedidas aos servidores efetivos em razão do tempo
de exercício ou em face da natureza peculiar das atribuições do cargo, assim como relativas ao local ou
condições de trabalho.
II - de periculosidade ou insalubridade;
IV - noturno;
Subseção II
Do Adicional Por Tempo de Serviço
Art. 198.O adicional por tempo de serviço será concedido aos servidores ocupantes de cargos de
provimento efetivo, à razão de 1% (um por cento), não cumulativo, para cada ano de efetivo exercício do
serviço público municipal, independente do cargo ocupado e sob o regime estatutário.
§ 1º O pagamento do adicional por tempo de serviço incidirá sobre o vencimento básico do cargo que
seja ocupante.
§ 2º Na concessão do adicional por tempo de serviço, não será considerado o tempo de serviço
prestado por ex-servidor, seja no Regime Estatutário, Consolidação das Leis do Trabalho, ou em quaisquer
outras formas, salvo as mudanças de cargo, desde que não haja interrupção do vínculo com a mesma
Instituição.
§ 3º O servidor que, nos termos desta lei, exercer cumulativamente outro cargo efetivo, terá direito
ao adicional em relação aos dois cargos, computado individualmente.
§ 4º Para cálculo do adicional não serão computadas quaisquer parcelas pecuniárias, ainda que
incorporadas ao vencimento para outros efeitos legais, exceto se já houver outra definição de vencimento
prevista em lei.
Art. 199.Não será considerado no cálculo do adicional previsto no artigo anterior, o tempo em que o
servidor estiversua
Valorizamos afastado em virtude de:
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I - licença porpara aprimorar
motivo sua experiência
de doença neste Portal.
em pessoa Ao clicarsem
da família, em “Aceitar todos”, você concorda com
remuneração;
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III - disposição funcional para exercício em órgão não-vinculado à Municipalidade, sem remuneração;
Parágrafo único. O adicional por tempo de serviço incorpora-se aos proventos de aposentadoria e
dele incidirão contribuição previdenciária.
Subseção III
Dos Adicionais de Insalubridade ou Periculosidade
Art. 201 Os servidores que trabalham com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente
com substâncias tóxicas ou com risco de morte, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo
efetivo.
Parágrafo único. Os direitos aos adicionais de que trata este artigo cessam com a eliminação das
condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.
Art. 201. Os servidores que trabalham com habitualidade em atividades e operações insalubres ou
perigosas, fazem jus ao adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.
I - com a eliminação, neutralização ou redução do risco à sua saúde ou integridade física aos níveis de
tolerância, conforme avaliação técnica realizada por profissionais habilitados;
II - com a transferência do servidor para outro local de trabalho não considerado insalubre ou
perigoso;
III - quando detectado pela Secretaria Municipal de Administração a não realização pelo servidor de
atividades insalubres ou perigosas. (Redação acrescida pela Lei nº 2886/2017)
Art. 202.São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, métodos
ou condições de trabalho, exponham os servidores a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de
tolerância fixada, em razão da natureza e intensidade do agente, nos termos da legislação federal
específica.
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Ao clicar em “Aceitar todos”,aos
vocêservidores
concorda com
Parágrafo único. O adicional de insalubridade será devido
no exercício que,
nossa Política de Privacidade
habitual e permanente de suas atividades ou funções, estiverem comprovadamente expostos às
condições previstas no caput deste Artigo. (Redação acrescida pela Lei nº 2886/2017)
Art. 203 São consideradas atividades ou operações perigosas àquelas que, por sua natureza, condições
ou métodos de trabalho, impliquem no contato permanente com inflamáveis, sistema elétrico de
potência, geração, transmissão e medição, radiações ionizantes, explosivos e outras definidas pela
legislação aplicável.
Art. 203. São consideradas atividades ou operações perigosas àquelas que, por sua natureza, condições
ou métodos de trabalho, impliquem no contato permanente com inflamáveis, sistema elétrico de
potência, geração, transmissão e medição, radiações ionizantes, explosivos e no uso habitual de
motocicleta. (Redação dada pela Lei nº 2886/2017)
§ 1º O adicional de periculosidade somente será devido aos servidores que, no exercício habitual e
permanente de suas atividades ou funções, estiverem comprovadamente expostos às condições previstas
no caput deste Artigo. (Redação acrescida pela Lei nº 2886/2017)
Art. 204 A - Os adicionais de insalubridade e periculosidade serão devidos somente após a publicação do
laudo técnico das condições ambientais de trabalho, mediante autorização do Secretário Municipal de
Gestão de Pessoas. (Redação acrescida pela Lei nº 2886/2017)
Art. 205. Verificada a existência de atividade insalubre ou perigosa, o órgão de que trata o artigo anterior
determinará, para a eliminação ou atenuação do risco, conforme o caso, as seguintes providências:
Art. 206. No caso de não ser eliminado o risco à saúde ou à integridade do servidor, pelas providências
previstas no artigo anterior, caberá o pagamento do adicional de insalubridade ou periculosidade.
Art. 207. De acordo com o grau de insalubridade, mínimo, médio ou máximo, a que o servidor estiver
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exposto, o percentual do adicional será fixado, respectivamente, em 10% (dez por cento), 20% (vinte por
cento) ou 40% (quarenta por sua
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experiência neste Portal.básico
Ao clicardo
emservidor.
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Art. 208. Pelo exercício de atividades ou operações perigosas o servidor receberá o adicional no
percentual de 30% (trinta por cento) do vencimento básico do servidor.
Parágrafo único. Se o local for insalubre e perigoso, será pago ao servidor o percentual de maior valor.
Art. 210. Haverá permanente controle da atividade de servidor em operações ou locais considerados
insalubres ou perigosos.
§ 1º Os locais de trabalho e os servidores que operam com raios X ou substâncias radioativas, devem
ser mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizantes não ultrapassem o
nível máximo previsto na legislação própria.
§ 2º A servidora gestante ou lactante deverá ser afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, das
operações e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em serviço não
perigoso.
Art. 211.O servidor poderá optar pelo recolhimento da contribuição previdenciária sobre o adicional de
insalubridade ou periculosidade, para fins de aposentadoria ou pensão, conforme legislação
previdenciária.
Art. 212. A falta de uso dos equipamentos de proteção individual deverá ser aplicada penalidade ao
servidor.
Art. 213. Compreende-se como serviço extraordinário aquele executado após a jornada normal de
trabalho.
Art. 214. O serviço extraordinário será remunerado da seguinte forma, em relação à hora normal de
trabalho:
I - em dias de expediente normal, sábados e pontos facultativos com acréscimo de 50% (cinqüenta
por cento);
§ 2º Para o efeito deste artigo só será considerado como serviço extraordinário àquele que exceder a
jornada legal prevista para o respectivo cargo, segundo as normas estabelecidas nesta Lei e em
regulamentação específica.
Art. 215. Será caracterizado como serviço extraordinário aquele realizado após o 15º (décimo quinto)
minuto da jornada diária normal do servidor, mediante autorização prévia emitida pela chefia imediata.
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Parágrafo único. Não será permitida a simples compensação de hora/dia para efeitos de abono dos
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atrasos diários.
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Art. 216. Não fará jus ao pagamento de serviço extraordinário o servidor ocupante de cargo em
comissão.
Art. 217. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e
temporárias, respeitado o limite máximo de duas horas diárias.
§ 1º O serviço extraordinário previsto neste artigo será precedido de autorização prévia e expresso,
pela chefia imediata que justificará o ato por escrito.
§ 3º Fica resguardada a apuração de infração funcional, caso seja constatado que a prestação de
serviço extraordinário realizado pelo servidor se deu sem anuência de qualquer chefia e sem
comprovação da real necessidade da prestação do serviço.
Art. 218.O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e
05 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor - hora acrescido de vinte e cinco por cento, computando-se
cada hora como de cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.
Parágrafo único. Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este artigo
incidirá sobre a remuneração prevista no art. 214.
Subseção VI
Do Adicional Por Trabalhos Especiais (revogada Tacitamente Pela Lei nº 2525/2012)
Art. 219 Serão classificados como trabalhos especiais, aqueles que comprovadamente são realizados em
escala de revezamento ou regime de plantão, sujeitos à realização de carga horária diária superior a oito
horas, desde que comprovada à necessidade.
§ 1º O servidor sujeito a trabalhos especiais, perceberá o adicional de 40% (quarenta por cento) do
vencimento básico.
§ 2º O total de horas excedentes, previstas no parágrafo anterior, somado à jornada semanal de
trabalho do cargo, em face do disposto no parágrafo anterior, não poderá ser superior a 45 (quarenta e
cinco) horas semanais.
§ 3º O pagamento do adicional será devido mensalmente, enquanto permanecer o fato gerador.
§ 4º Mediante ato administrativo baixado pela autoridade competente de cada Poder, será divulgado
a relação de servidores sujeitos os trabalhos especiais identificando os respectivos trabalhos, compatíveis
com as atribuições da função ocupada pelo servidor. (Revogado pela Lei nº 2525/2012)
Seção V
Dos Abonos
Art. 220.É permitida a concessão de abonos, desde que estabelecidos por Lei, que poderão ser ou não
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incorporados aos respectivos vencimentos, segundo o que dispuser a legislação que os instituir.
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Art. 220-A Será devido o salário família, em cotas mensais, ao segurado que receba remuneração mensal
igual ou inferior ao valor estabelecido pelo Regime Geral de Previdência Social, na proporção do número
de filhos e equiparados, nos termos do art. 69, de até 14 (quatorze) anos ou inválidos.
Parágrafo único. A invalidez do filho ou equiparado maior de quatorze anos de idade dever ser
comprovada por laudo médico pericial. (Redação acrescida pela Lei nº 3068/2020)
Art. 220-B O valor da cota do salário família por filho ou equiparado de qualquer condição deve seguir os
mesmos parâmetros usados pelo Regime Geral de Previdência Social que esteja em vigor e o pagamento
é de responsabilidade dos entes no qual o servidor está vinculado. (Redação acrescida pela Lei nº
3068/2020)
Art. 220-CQuando pai e mãe forem segurados do RPPS, ambos terão direito ao salário-família. (Redação
acrescida pela Lei nº 3068/2020)
Art. 220-D O pagamento do salário família ficará condicionado à apresentação da certidão de nascimento
do filho ou da documentação relativa ao equiparado ou ao inválido, e à apresentação anual de atestado
de vacinação obrigatória e de comprovação de freqüência à escola do filho ou equiparado.
§ 2º Não será devido o salário família no período entre a suspensão do benefício motivada pela falta
de comprovação da freqüência escolar e a sua reativação.
§ 3º As cotas de salário família não serão incorporadas, para qualquer efeito, à remuneração ou ao
benefício.
II - quando o filho ou equiparado completar 14 (quatorze) anos de idade, salvo se inválido, a contar
do mês seguinte ao da data do aniversário;
III - pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a contar do mês seguinte ao da
cessação da incapacidade; ou
IV - pela exoneração, demissão ou falecimento do servidor. (Redação acrescida pela Lei nº 3068/2020)
CAPÍTULO III
DAS ACUMULAÇÕES REMUNERADAS
Seção Única
Das Disposições Gerais
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Art.
nossa221. Resguardados os casos expressos na Constituição Federal, é vedada a acumulação
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remunerada
de cargos públicos.
§ 3º O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no § 4º
do art. 9º desta lei.
Art. 222. O servidor aposentado, quando no exercício de mandato eletivo ou de cargo em comissão ou
quando contratado para prestação de serviços públicos, perceberá a remuneração dessa atividade
cumulativamente com os proventos de aposentadoria.
§ 1º Provada má-fé o servidor perderá o cargo e restituirá o que tiver recebido indevidamente.
TÍTULO V
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DAS RESPONSABILIDADES
Seção Única
Das Disposições Gerais
Art. 224. Todo servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
atribuições.
Art. 225.A responsabilidade civil decorre de ato omissivo, comissivo, doloso ou culposo, que resulte em
prejuízo ao erário ou a terceiros no exercício do cargo ou função.
§ 3º Acookies
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Art. 226. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa
qualidade.
Art. 227. As responsabilidades civil, penal e administrativa poderão cumular-se, sendo independentes
entre si.
Art. 228. A responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição
criminal que negue a existência material do fato ou a sua autoria.
CAPÍTULO II
DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES, DAS FALTAS GRAVES E DAS PENALIDADES
Seção I
Dos Deveres
III - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais ou que coloquem em risco a
segurança própria ou de terceiros;
VIII - atender prontamente, com preferência sobre qualquer outro serviço, às requisições de
documentos, informações ou providências que forem solicitadas pelas autoridades judiciárias e
administrativas, para defesa do Município, em juízo ou fora dele;
XII - ser assíduo e pontual ao serviço, inclusive comparecendo à repartição em horário extraordinário,
quando convocado, de acordo com a disponibilidade do servidor;
XVI - usar os equipamentos de proteção individual quando exigidos e fornecidos pela Administração.
Seção II
Das Proibições
III - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da
repartição;
VII - referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou aos atos do Poder
Público, mediante manifestação escrita ou oral;
VIII - constranger outro servidor no sentido de filiação à associação profissional, sindical ou partido
político;
XI - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança cônjuge, companheiro ou
parente até o terceiro grau civil;
XII - atuar, como procurador ou intermediário, junto às repartições públicas, salvo quando se tratar de
percepção de remuneração, benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o terceiro grau, de
cônjuge ou companheiro;
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XIII - cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em situações
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transitórias e de emergência;
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XVI - cometer à pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de
atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
XVII - exercer funções de direção ou de gerência de empresas bancárias, industriais ou de sociedades
comerciais que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Município, seja por estas
subvencionadas ou estejam diretamente relacionadas com a finalidade da repartição ou serviço em que
esteja lotado, podendo, tão somente, ser acionista, quotista ou comandatário;
XIX - apresentar denúncia falsa ou infundada contra servidor público, Administração Pública ou
terceiros;
XXI - negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão da Administração Municipal e
quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado ou for prejudicial ao
serviço;
XXV - praticar ato lesivo da honra e da boa fama no serviço contra qualquer pessoa;
Seção III
Das Faltas Graves do Servidor
I - ato de improbidade;
III - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições ou pela promessa de realizá-las;
VIII - abandono de cargo que é a ausência intencional do servidor ao serviço, sem causa justificada,
por mais de 30 (trinta) dias consecutivos;
IX - inassiduidade habitual, que é a falta ao serviço do servidor por 60 (sessenta) dias alternados, sem
causa justificada, durante o período de 12 (doze meses);
X - ofensa física em serviço a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;
Art. 232. O descumprimento dos incisos previstos nos artigos 229, 230 e 231, deverá ser comunicado por
escrito pela chefia imediata ou por qualquer servidor que tenha conhecimento, ao órgão de Recursos
Humanos.
§ 2º A representação de que trata o inciso XV do art. 229 será encaminhada pela via hierárquica e
apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando
ampla defesa.
CAPÍTULO III
DAS PENALIDADES
I - advertência;
II - repreensão;
III - suspensão;
IV - multa;
V - demissão;
VI - cassação
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VII - destituição de cargo comissionado ou da função de confiança. (Redação dada pela Lei nº
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2667/2013)
Parágrafo único. Todas as penas disciplinares serão aplicadas por escrito, por ato emanado de
autoridade competente. (Redação acrescida pela Lei nº 2667/2013)
Art. 234.As penalidades acima serão aplicadas após o devido processo legal, assegurado a ampla defesa
e contraditório ao indiciado.
Parágrafo único. A pena de advertência será dada ao servidor pela chefia imediata, mediante ato
verbal e reduzido a Termo e encaminhado ao Departamento de Recursos Humanos, o qual dará ciência ao
servidor, podendo este protocolar impugnação no prazo de 05 (cinco) dias úteis, cabendo a decisão final
do Chefe do Poder Executivo, Poder Legislativo ou órgão da Administração direta ou indireta. (Redação
acrescida pela Lei nº 2667/2013)
Parágrafo único. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa
da sanção disciplinar.
Art. 236A pena de advertência será aplicada em caso de descumprimento de um dos deveres previsto no
artigo 229 e proibições do artigo 230 incisos I a XIII.
Art. 236. O servidor será advertido conforme procedimento simplificado constante do artigo 234,
parágrafo único, todas as vezes que agir de modo negligente, ou seja, que venha a prejudicar o bom
andamento do serviço público ou que não justifique a imposição das demais penalidades previstas no
artigo 233. (Redação dada pela Lei nº 2667/2013)
Parágrafo único. Caso haja o descumprimento de mais de um inciso deverá ser aplicada a pena de
suspensão.
Art. 236 A - A pena de repreensão será aplicada nos casos de falta de cumprimento dos deveres previstos
no artigo 229 e das proibições do artigo 230, incisos I a XIII e de reincidência em falta que tenha resultado
na pena de advertência. (Redação acrescida pela Lei nº 2667/2013)
Art. 237 A pena de suspensão não poderá exceder 30 dias e será aplicada nos casos das proibições
previstas no art. 230 incisos XIV a XXVI ou reincidência de penalidade de advertência.
Art. 237. A pena de suspensão, que não excederá de trinta dias, será aplicada em caso de falta grave, de
infração às proibições e de reincidência em falta punida com a repreensão. (Redação dada pela Lei nº
2667/2013)
§ 2º Será punido com suspensão por 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a
ser submetido sua
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à inspeção médica determinada pela autoridade competente, conforme previsto no inciso
XXVI do art. 230, cessando ossua
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experiência neste Portal. uma vezemcumprida
Ao clicar a determinação.
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Art. 238. A pena de demissão será aplicada caso haja o descumprimento do art. 231 deste Estatuto ou
nos casos de reincidência da penalidade de suspensão de 15 (quinze) dias ou mais.
Parágrafo único. Caso haja averiguação na Administração por fatos capitulados como Crimes contra a
Administração do Código Penal, o processo disciplinar será remetido ao Ministério Público para que tome
as medidas judiciais cabíveis.
Art. 239 As penalidades de advertência e suspensão terão seus registros cancelados após o decurso de 03
(três) e 05 (cinco) anos, respectivamente, de efetivo exercício, se neste período o servidor não houver
sido penalizado por nova infração disciplinar.
Art. 239.As penalidades de advertência e repreensão terão seus registros cancelados após o decurso de
03 (três) e a e suspensão em 05 (cinco) anos, respectivamente de efetivo exercício, se neste período o
servidor não houver sido penalizado por nova infração disciplinar. (Redação dada pela Lei nº 2667/2013)
Art. 241. Constarão nos assentos funcionais do servidor todas as penas disciplinares que lhes forem
impostas.
Art. 242. As penalidades serão aplicadas pelo Chefe do Poder Executivo, Presidente da Câmara de
Vereadores ou Diretor das Autarquias e Fundações, cada qual em sua competência.
Parágrafo único. A competência para aplicação de pena disciplinar não pode ser delegada.
Art. 243. Mediante ato da autoridade do Poder Executivo, Legislativo, Autarquia e Fundações, cada qual
em sua competência, será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade, com a conseqüente cessação
definitiva do pagamento do provento, se ficar provado que o inativo:
I - praticou, quando em atividade, falta grave para a qual neste estatuto seja cominada pena de
demissão, observados os prazos prescricionais do artigo 324.
II - foi declarado apto para retornar ao trabalho, mediante inspeção médica, em caso de
aposentadoria por invalidez, mas recusou-se a entrar em exercício dentro do prazo de 30 (trinta dias);
Art. 244. A destituição de cargo em Comissão poderá ser aplicada nos casos de infração punida com
suspensão e ou demissão.
Art. 245. A demissão ou a destituição de cargo em comissão em razão de lesão aos cofres públicos
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implica na indisponibilidade dos bens e no ressarcimento do erário, sem prejuízo da ação penal cabível.
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Art.
nossa246. A demissão
Política ou a
destituição de cargo em comissão por infringência do artigo 231, incisos I a VIII,
de Privacidade
XI, XII e XIII, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público, pelo prazo de 05 (cinco)
anos.
TÍTULO VI
DO PROCESSO DE APURAÇÃO DE FALTAS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 1º As denúncias sobre irregularidades deverão ser formuladas por escrito, contendo a identificação
e o endereço do denunciante, o relatório circunstanciado sobre o ocorrido e o rol das testemunhas.
§ 2º Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia
será arquivada, por falta de objeto.
Parágrafo único. Qualquer constatação de irregularidade prevista no Código Penal Brasileiro, com o
servidor apurado através de sindicância ou processo administrativo disciplinar, a cópia do processo
conclusivo deverá ser remetida ao Ministério Público.
CAPÍTULO II
DA SINDICÂNCIA E DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Seção I
Da Sindicância Subseção i da Sindicância Investigatória
249. A sindicância
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Art. investigatória
sua privacidade é peça preliminar e informativa do Processo Administrativo
Disciplinar, quando os fatos não estiverem definidos ou faltarem elementos indicativos da autoria.
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II - colherá as demais provas que houver, concluindo pela abertura ou não de processo administrativo
disciplinar ou de sindicância punitiva;
Art. 251.A comissão sindicante deverá ser iniciada dentro do prazo de 3 (três) dias, contados da
designação da comissão, e terá o prazo de 30 (trinta) dias para conclusão da sindicância, podendo ser
prorrogado por igual período a critério da autoridade competente.
Art. 252. Ultimada a sindicância investigatória, a comissão remeterá relatório à autoridade que a
instaurou, no qual indicará o seguinte:
I - arquivamento do processo, quando não for apurada irregularidade ou a autoria não ficar
conhecida;
§ 3º Decorridos os prazos previstos no artigo 251, sem que tenha sido apresentado relatório, a
autoridade competente promoverá a responsabilidade dos membros da comissão.
Subseção II
Da Sindicância Punitiva
Art. 253 Sendo o fato punível com penalidade de advertência e conhecida a autoria, abrir-se-á sindicância
punitiva.
Art. 253. Sendo o fato punível com penalidades de repreensão e suspensão e conhecida a autoria, abrir-
se-á sindicância punitiva. (Redação dada pela Lei nº 2667/2013)
Parágrafo único. A comissão sindicante deverá ser iniciada dentro do prazo de 3 (três) dias, contados
da designação da comissão, e terá o prazo de 30 (trinta) dias para conclusão da sindicância, podendo ser
prorrogado por igual período a critério da autoridade competente.
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Art. 254. A comissão de sindicância será constituída nos termos do artigo 264 desta Lei.
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§ 1º O rol de testemunhas será apresentado por escrito com nome e local onde a pessoa possa ser
encontrada.
§ 2º Depois de apresentado o rol, a parte poderá substituir as testemunhas até 48 (quarenta e oito)
horas que antecedem o depoimento, desde que compareça independente de intimação.
§ 3º O sindicado terá o prazo de 10 (dez) dias após a intimação para apresentar defesa escrita, sob
pena de ser declarado revel.
I - arquivamento do processo;
II - advertência ao servidor.
Art. 257. O prazo para apresentação de recurso da decisão proferida pela Autoridade do Executivo,
Legislativo, Autarquia e Fundação, será de 03 (três) dias, contados da ciência do sindicado nos autos ou
publicação da decisão em jornal oficial do Município.
Parágrafo único. A comissão analisará o recurso no prazo máximo de 10 (dez) dias e enviará à
autoridade competente a fim de proferir decisão final.
Seção II
Do Processo Disciplinar
Art. 258. Abrir-se-á Processo Administrativo Disciplinar quando houver fato punível com penalidade de
suspensão, demissão, cassação de aposentadoria e destituição de cargo comissionado ou função de
confiança se a autoria da infração for conhecida, obedecendo ao princípio do contraditório e assegurado
ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.
O indiciado poderá arrolar até 03 (três) testemunhas no prazo de 05 (cinco) dias contados da
Art. 259.
intimação.
Parágrafo único. O rol de testemunhas será apresentado por escrito com nome e local onde a pessoa
possa ser encontrada.
Art. 260. Depois de apresentado o rol, a parte poderá substituir as testemunhas até 48 (quarenta e oito)
horas que antecedem o depoimento, com a devida justificativa.
O indiciado terá o prazo de 10 (dez) dias para apresentar defesa escrita após a intimação, sob
Art. 261.
pena de ser declarado
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Art. 262. Do Processo Administrativo poderá resultar:
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I - arquivamento do processo;
III - demissão;
Art. 263. O prazo para apresentação de recurso da decisão proferida pela autoridade competente será de
05 (cinco) dias, contados da ciência da parte no processo ou sua publicação em jornal oficial do
Município.
Parágrafo único. A comissão analisará o recurso no prazo máximo de 10 (dez) dias e enviará à
autoridade competente a fim de proferir decisão final.
CAPÍTULO III
DA COMISSÃO PROCESSANTE
Art. 264O processo de apuração de faltas, em qualquer de suas modalidades, será conduzido por uma
comissão composta de 03 (três) membros titulares e 02 suplentes, ocupantes de cargos estáveis de nível
superior ou igual ao do acusado, designados pela autoridade competente que indicará dentre eles o seu
presidente.
Art. 264. O processo de apuração de faltas, em qualquer de suas modalidades, será conduzido por
comissão composta de três servidores de cargos estáveis designados pela autoridade competente, que
indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo
nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado. (Redação dada pela Lei nº
2667/2013)
§ 2º A comissão terá como secretário um servidor estável, designado pelo seu presidente, podendo a
designação recair em um de seus membros.
§ 3º O suplente deverá compor o processo caso um dos titulares não possa comparecer em algum
dos atos processuais.
Art. 265.Os servidores municipais atenderão com a máxima presteza às solicitações da comissão,
devendo fundamentar expressamente a impossibilidade de atendimento, sob pena de advertência.
Art. 266. A comissão processante exercerá suas atividades com independência e imparcialidade,
assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou ao interesse público.
Valorizamos sua privacidade
Parágrafo único. O descumprimento do artigo por algum membro da comissão implicará em perda da
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gratificação estabelecida no art. 188 e advertência anotada em sua ficha funcional após apuração em
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processo.
Art. 267.Será assegurado transporte aos membros da comissão quando obrigados a se deslocar da sede
dos trabalhos para a realização de missão essencial ao esclarecimento de fatos.
Art. 268. Sempre que necessário à comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus
membros dispensados do serviço da repartição durante o curso das diligências e a elaboração do
relatório.
Art. 269.O servidor não poderá declinar de atuar em comissões, salvo por motivo de força maior, ou
pelos motivos presentes no artigo 264 parágrafo 5º
Art. 271. Ainda na fase de instrução do processo, a comissão poderá promover acareações, juntada de
documentos, diligências e perícias, visando reunir provas quanto à culpabilidade ou inocência do
indiciado.
Seção I
Dos Atos do Presidente
Art. 272. São despachos todos os atos praticados pelo presidente do processo.
Seção II
Dos Atos do Secretário
Seção III
Do Relatório da Comissão Processante
Art. 275. Esgotado o prazo de defesa, a comissão apresentará o seu relatório dentro de 10 (dez) dias.
§ 2º No relatório, a comissão poderá sugerir quaisquer outras providências que lhe pareçam de
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interesse do serviço público.
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nossa
Art. Quando
Política
276. houver
dúvida sobre a sanidade mental do indiciado, a comissão proporá à autoridade
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competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe, pelo menos, um
médico psiquiatra.
§ 2º Caso fique constatada a insanidade do indiciado, este deverá ser aposentado por invalidez.
Art. 277. O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor.
CAPÍTULO IV
DOS ATOS DO PROCESSO
Seção I
Disposições Gerais
Parágrafo único. Só poderão ser juntados aos autos documentos redigidos em língua portuguesa ou
traduzidos, desde que firmados por tradutor juramentado.
Art. 279. O acusado poderá acompanhar o processo com advogado devidamente constituído aos autos
através de procuração, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular
quesitos, quando se tratar de prova pericial.
§ 2º O procurador terá intervenção limitada à que é permitida nesta lei ao próprio indiciado, podendo
representá-lo em qualquer ato processual, salvo naqueles em que a comissão processante julgar
conveniente a presença do indiciado.
§ 3º Quando o relatório for contrário a prova dos autos a autoridade julgadora poderá,
motivadamente, agravar a penalidade sugerida pela comissão, abrandá-la ou isentar o servidor de
responsabilidade.
§ 4º O presidente
Valorizamos da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes, meramente
sua privacidade
protelatórios, ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.
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Art. 280.Os autos não poderão ser retirados pela parte ou seu procurador, sendo permitida à consulta ou
a extração de cópias na sede da Administração.
Art. 281. É proibido lançar nos autos observações marginais, entrelinhas ou grifos, sob pena de
responsabilização do responsável inclusive com arbitramento de multa.
§ 1º A multa será equivalentes a 1/30 avos do menor vencimento estabelecido no Plano de Cargos,
Carreiras e Vencimentos.
Art. 282. O servidor só poderá ser exonerado a pedido ou aposentado voluntariamente, após a conclusão
definitiva do processo administrativo e sindicância a que estiver respondendo, desde que reconhecida sua
inocência.
Art. 283. Fica vedado ao servidor indiciado durante o período que estiver sofrendo sindicância ou
processo administrativo disciplinar, as licenças previstas nos artigos 95, incisos VII a XII deste Estatuto.
Quando o indiciado ou testemunha, sem motivo justificado, deixar de responder ao que lhe for
Art. 284.
perguntado ou empregar evasivas, a comissão constará no relatório.
Art. 285. O indiciado ou testemunha responderá pessoalmente sobre os fatos articulados, não podendo
servir-se de escritos preparados, podendo, no entanto, consultar notas breves.
Seção II
Do Tempo e do Lugar
Art. 286.Os atos da comissão processante realizar-se-ão em dias úteis de acordo com o horário de
expediente da sede administrativa.
Art. 287. Os atos ordinários da comissão processante serão realizados na sede administrativa da
autoridade competente.
Art. 288. O servidor que estiver sofrendo sindicância investigatória, punitiva ou processo administrativo
disciplinar não terá descontado de sua remuneração o tempo que estiver à disposição da comissão, seja
em seu interrogatório ou na oitiva das testemunhas.
Parágrafo único. Terminado o tempo em que estiver à disposição da comissão, seja em seu
interrogatório ou na oitiva das testemunhas, o servidor deverá retornar ao trabalho para cumprimento do
restante de sua carga horária contratual.
Art. 289.Os atos processuais realizar-se-ão nos prazos previstos nesta lei. Quando essa for omissa, o
presidente da comissão processante os determinará entre 02 (dois) a 10 (dez) dias, tendo em conta a
complexidade do ato.
Art. 290. O prazo estabelecido pela lei ou pelo presidente é contínuo, não se interrompendo nos feriados.
Art. 291. A superveniência de férias ao indiciado, férias coletivas, afastamento para tratamento da saúde
e a licença maternidade, suspendem o curso do prazo, o que restar começará a correr do primeiro dia útil
seguinte ao afastamento.
Art. 292. Computar-se-ão os prazos, excluindo o dia de começo e incluindo o dia de vencimento.
Parágrafo único. Os prazos começam a correr do primeiro dia útil após a intimação.
Art. 293. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor.
Art. 294. Quando os denunciados tiverem diferentes procuradores os prazos serão contados em dobro.
Seção IV
Das Citações e Intimações
Art. 295. Para a validade do processo administrativo e sindicância é indispensável à citação inicial do
indiciado.
II - por edital;
III - por qualquer membro da comissão ou fiscal devidamente matriculado nesta Administração.
Parágrafo único. As citações ou intimações serão efetuadas com antecedência mínima de 03 (três)
dias da audiência.
I - dia;
II - hora;
Art. 300. Incumbe ao executor do mandado de citação, procurar o indiciado e onde o encontrar, citá-lo:
I - entregando-lhe a contrafé;
Art. 301. Quando, por 03 (três) vezes, o executor do mandado houver procurado o indiciado, sem o
encontrar, havendo suspeita de ocultação, deverá intimar qualquer pessoa da família ou em sua falta, a
qualquer vizinho ou à sua chefia, que no dia imediatamente posterior voltará, a fim de efetuar a citação,
na hora que designar.
Art. 302. No dia e hora designados, o executor do mandado comparecerá a fim de executar a diligência.
§ 1º Se o citando não estiver presente, o executor procurará informar-se das razões da ausência,
certificando e dando por feita a citação.
§ 2º Da certidão da ocorrência, deixará contrafé com a pessoa da família ou com qualquer vizinho ou
sua chefia, conforme o caso, declarando-lhe o nome.
I - quando a citação ou a intimação for pelo correio, com aviso de recebimento, da data da juntada
aos autos do mandado cumprido;
II - quando o ato se realizar por edital, findo o prazo assinado pelo presidente;
III - quando houver mais de um indiciado, da data da juntada aos autos do último aviso de
recebimento ou do mandado cumprido.
Art. 304. O processo administrativo será iniciado com a citação do indiciado, sob pena de nulidade.
§ 1º Não sendo encontrado o indiciado ou ignorando-se o seu paradeiro, a citação se fará com prazo
de quinze dias, por edital publicado duas vezes seguidas, em órgão oficial da imprensa do Município.
§ 2º O prazo a que se refere o parágrafo anterior será contado da primeira publicação, certificando o
secretário, no processo, das datas em que as publicações foram feitas.
Art. 305. Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo
legal.
§ 1º A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo para a defesa.
Art. 306. Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, são hábeis para provar a verdade
dos fatos, em que se funda o processo ou a defesa.
Art. 307. Fazem a mesma prova que os originais:
I - cópias autenticadas;
Art. 308. Logo que for suscitado o incidente de falsidade do documento, o presidente da comissão
suspenderá o processo, até a realização da prova pericial.
Art. 309.O presidente pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa, que se ache em seu poder,
no prazo de 03 (três) dias, sob pena de multa diária de 1/30 (um trinta avos) do menor vencimento
estabelecido no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos até cumprimento da determinação.
Art. 310. É permitido às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos, documentos novos ou que até
então não tinham como possuí-los quando eles forem destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois
dos articulados ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos autos.
Seção II
Da Prova Testemunhal
Art. 312. Os menores de dezoito anos servirão como informantes, devendo ser assistidos, no ato de
inquirição, pelos seus responsáveis.
Parágrafo único. Os informantes de que trata este artigo serão intimados na pessoa de seus
responsáveis.
Art. 313. O presidente pode ordenar a acareação das partes ou das testemunhas, quando divergirem as
suas declarações.
Quando figurar no rol de testemunhas funcionário público de outro ente ou militar, o presidente
Art. 314.
da Comissão requisitará ao chefe da repartição ou comando do corpo em que o servidor estiver lotado,
sua presença.
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Art. 315. O presidente inquirirá as testemunhas separadas e sucessivamente, primeiras as do
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denunciante/autor e depois as do indiciado, providenciando para que uma não ouça o depoimento da
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outra.
Seção III
Da Prova Pericial
Art. 316. A prova pericial que poderá ser designada pelo Presidente da Comissão consiste em exame,
vistoria ou avaliação.
Parágrafo único. As partes apresentarão quesitos no prazo de 03 (três) dias e nomeará assistente
técnico no mesmo prazo, se preferir.
Art. 318. O perito nomeado terá o prazo de 03 (três) dias para aceitar a nomeação.
Parágrafo único. Os honorários do perito serão fixados por ato do Poder Público, na forma prevista
pela legislação pertinente, exceto se servidor público municipal.
O perito deverá apresentar o laudo em 10 (dez) dias e os assistentes técnicos oferecerão seus
Art. 320.
pareceres no mesmo prazo.
CAPÍTULO VI
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO DO SERVIDOR
Art. 321.Como medida preventiva, em casos excepcionais e a fim de que o servidor não influa no
processo de apuração da irregularidade, a autoridade poderá determinar o seu afastamento do cargo
durante o prazo de apuração da irregularidade através de sindicância ou processo administrativo.
§ 2º O servidor afastado fica proibido de transitar em seu local de trabalho durante o período.
CAPÍTULO VII
DA SUSPENSÃO, DA EXTINÇÃO E DA PRESCRIÇÃO
Seção I
Da Suspensão do Processo
Suspende-se o processo:
Art. 322.
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I - pelacookies
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procurador do denunciado;
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II - no período em que o órgão ou entidade competente estiver fechado para atendimento ao público;
III - no período de férias do indiciado, desde que solicitada antes de se iniciar o processo
administrativo ou sindicância punitiva, se necessário.
Seção II
Da Extinção do Processo
III - quando ficar parado por mais de 60 (sessenta) dias, por negligência das partes, sujeitando-se os
responsáveis a apuração e penalidade cabível.
IV - na perda da capacidade mental do denunciado, conforme previsto no § 2º do art. 276 desta Lei.
Seção III
Da Prescrição da Ação
III - em 01 (um) ano, quanto à advertência e repreensão. (Redação dada pela Lei nº 2667/2013)
§ 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornar conhecido pela
Administração.
§ 3º Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a
interrupção.
O processo disciplinar ou sindicância e a sua penalidade poderão ser revistos, a qualquer tempo,
Art. 325.
a pedido ou de ofício, quando forem conhecidos fatos novos ou circunstâncias suscetíveis que justifiquem
a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.
§ 3º A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que
requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.
Art. 327. O requerimento de revisão do processo será encaminhado ao dirigente do órgão ou entidade
onde se originou o processo disciplinar.
Art. 328.É impedido de funcionar na revisão, membro da comissão ou a comissão que participou do
processo disciplinar.
Art. 330. A comissão revisora terá até 30 (trinta) dias para a conclusão dos trabalhos, prorrogáveis por
igual prazo, mediante justificativa.
Art. 331.Aplicam-se aos trabalhos da Comissão Revisora, no que couberem, as normas e procedimentos
próprios da comissão do processo disciplinar.
Art. 332. O julgamento do processo revisional caberá ao Prefeito ou ao Presidente da Câmara e/ou
diretor de autarquias e fundação.
Parágrafo único. O prazo para julgamento será de até 15 (quinze) dias, contados do recebimento do
processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá solicitar informações.
Parágrafo único. A decisão deverá ser sempre fundamentada e publicada no Órgão Oficial do
Município.
Art. 335. Aplica-se ao processo de revisão, no que couber, o previsto neste Estatuto para o processo
disciplinar.
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 337. O desligamento do servidor do Serviço Público Municipal só será efetivado nos termos previstos
neste Estatuto e serão devidas as seguintes verbas:
a) saldo de salário;
b) gratificação natalina, à razão de 1/12 (um doze avos) por mês trabalhado;
c) férias proporcionais indenizadas, à razão de 1/12 (um doze avos) por mês trabalhado, acrescido de
1/3 (um terço) do abono constitucional;
d) salário família.
a) saldo de salário;
b) gratificação natalina, à razão de 01/12 (um doze avos), por mês trabalhado;
c) férias vencidas, acrescidas do terço constitucional;
d) férias proporcionais, à razão de 1/12 (um doze avos) por mês trabalhado, acrescidas do terço
constitucional;
e) salário família;
f) licença prêmio vencida.
a) saldo de salário;
b) férias vencidas, acrescidas do terço constitucional;
c) Salário família;
d) gratificação natalina, à razão de 1/12 (um doze avos) por mês trabalhado;
e) licença prêmio vencida.
§ 1º Para os efeitos deste artigo, será considerado como mês trabalhado a fração igual ou superior a
15 (quinze) dias.
§ 2º As indenizações serão calculadas com base na remuneração do mês em que for efetivado o
pagamento, computada a média dos últimos doze meses das verbas variáveis.
Art. 338. O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou do recibo de quitação será
efetuado nos seguintes prazos:
Art. 339. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver a sua
aposentadoria ou disponibilidade extinta, terá o prazo de até 120 (cento e vinte) dias para quitar o saldo
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exceder aos valores a que fizer jus.
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Parágrafo
nossa Política deúnico. A não quitação de débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa.
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TÍTULO VIII
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO E EMPREGO PÚBLICO
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 340.Para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, os órgãos da
Administração Municipal Direta, Autarquias e Fundações Públicas poderão efetuar contratação de pessoal
por tempo determinado, nas condições e prazos previstos nesta Lei.
Art. 341. São consideradas como de necessidade temporária, de excepcional interesse público as
contratações que visem:
Art. 343.A remuneração do pessoal contratado nos termos do art. 340, desta lei será fixada em
importância não superior ao valor da remuneração fixada para os servidores de início de carreira que
desempenhem função semelhante.
Parágrafo único. O pessoal contratado nos termos deste capítulo, não integrará o quadro de pessoal
efetivo instituído na Administração Pública Municipal.
Art. 344. O contrato firmado nos termos do art. 340, desta Lei, extinguir-se-á:
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nossa - pela posse em cargo público.
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§ 1º A extinção do contrato, no caso do inciso II, será comunicada com antecedência mínima de 30
(trinta dias).
Art. 345. O pessoal contratado nos termos do art. 340, desta lei não poderá:
I - receber atribuições, funções ou encargos não previstos no respectivo contrato;
II - ser nomeado ou designado, ainda que o título precário ou em substituição, para o exercício de
cargo em comissão ou função de confiança;
III - ser novamente contratado, com fundamento do art. 340, desta lei, antes de decorridos vinte e
quatro meses do encerramento de seu contrato anterior, salvo na hipótese prevista no inciso I do artigo
341.
Parágrafo único. A inobservância do disposto neste artigo importará na rescisão do contrato nos casos
dos incisos I e II ou na declaração da sua insubsistência, no caso do inciso III, sem prejuízo da
responsabilidade administrativa das autoridades envolvidas na transgressão.
Art. 346.As infrações disciplinares atribuídas ao pessoal contratado nos termos do art. 340, desta lei
serão apuradas mediante procedimento administrativo.
Art. 347. Para atender as determinações da legislação superior serão criados empregos públicos no
âmbito da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Município, objetivando operacionalizar a
execução de programas descentralizados na área de saúde pública, firmado através de convênio ou
ajustes similares com o Governo Federal ou Estadual, que serão regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho, aprovado pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e legislação trabalhista correlata e
mais a que consta na Lei.
§ 1º Lei específica regulará a criação dos empregos de que tratam o caput deste artigo, para cada
programa descentralizado, o quantitativo e a respectiva remuneração.
§ 2º Para todos os efeitos legais, o pessoal contratado nos termos do caput desse artigo, integrará
quadro específico e distinto do quadro permanente de pessoal do Poder Executivo Municipal.
O provimento dos empregos referidos no caput do artigo 347 desta Lei deverá ser precedido de
Art. 348.
aprovação e classificação em concurso público de provas ou de provas e títulos, conforme a natureza e a
complexidade do emprego.
Os contratos de trabalho constantes do artigo 347 vigorarão por prazo indeterminado, reger-se-
Art. 349.
ão pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e somente serão rescindidos nos seguintes casos:
I - prática de falta grave, dentre as enumeradas no artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT, apurada em procedimento administrativo;
III - necessidade de redução de cargos de pessoal, por excesso de despesa, nos termos da lei
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a que se refere o artigo 169 da Constituição Federal;
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IV Política
nossa - insuficiência de desempenho,
de Privacidade apurada em procedimento, no qual se assegurem pelo menos um
recurso hierárquico dotado de efeito suspensivo, que será apreciado em 30 (trinta dias);
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos III e V, a rescisão contratual far-se-á nos moldes do artigo
477 da CLT.
Art. 350.Os atos de admissão para os empregos públicos mencionados nesta Lei serão encaminhados na
forma e nos prazos previstos em lei, para o Tribunal de Contas do Estado, com vista ao exame de
legalidade para fins de registro, como estabelecido pelo inciso III, do artigo 76 da Constituição do Estado
do Paraná.
Art. 351. É vedado submeter ao regime previsto no artigo 347 desta Lei:
III - a utilização do regime de emprego público para atividades que não se enquadrem na ação
descentralizada que motivou a contratação.
Art. 352. Os salários previstos para os empregos de que trata o artigo 347, obedecerão aos valores
contidos na lei específica e nos respectivos demonstrativos, em função das características de cada
atividade, independentemente dos valores de remuneração ou salariais previstos no quadro permanente
de pessoal do Poder Público Municipal, respeitando a aplicação dos tetos máximos previstos no inciso XI,
do artigo 37, da Constituição Federal.
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
§ 1º Para efeito deste artigo, a dependência econômica será determinada pela ausência de atividade
remunerada e/ou recebimento de importância igual ou superior ao valor do salário mínimo vigente no
País.
§ 2º Para fins de inscrição de dependentes junto à instituição previdenciária municipal, deverão ser
atendidos os requisitos da lei específica.
Art. 354. Ao servidor público é assegurado, nos termos da Constituição Federal, o direito à livre
associação sindical e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes:
II - de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato, exceto se a pedido;
III - de descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o valor das
mensalidades
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contribuições
privacidadedefinidas em assembléia geral da categoria;
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IV - de negociação coletiva;
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Art. 355. A jornada de trabalho do servidor público municipal não excederá a quarenta horas semanais,
disciplinadas em legislação específica.
Parágrafo único. Fica excluído do caput deste artigo o servidor pertencente ao quadro do magistério,
da área de saúde, autarquias e do Poder Legislativo, conforme legislação pertinente aos
cargos. (Revogado pela Lei nº 2667/2013)
Art. 356.Ficam submetidos ao regime instituído por esta Lei os servidores efetivos e comissionados da
Administração Direta, Autárquica ou Fundacional do Poder Executivo e Legislativo, regidos pela Lei
1.247/92, de 18 de dezembro de 1.992, excetuando-se de tal regimento os empregados públicos ou os
contratados temporários que são regidos por lei específica.
Art. 357. Os valores dos direitos e benefícios previstos nesta Lei serão pagos diretamente ao servidor,
salvo em caso de ausência, moléstia contagiosa ou impossibilidade de locomoção, quando será pago ao
procurador, com poderes específicos, cujo mandato não terá prazo superior a 06 (seis) meses.
Parágrafo único. O procurador do servidor deverá firmar perante o órgão competente, termo de
responsabilidade, mediante o qual se compromete a comunicar ao Município qualquer evento que possa
anular ou extinguir a procuração, principalmente o óbito do outorgante, sob pena de incorrer nas sanções
criminais, civis e administrativas cabíveis.
Art. 358.Por motivo de crença religiosa, raça gênero e etnia, ou de convicção filosófica ou política,
nenhum servidor poderá ser privado de seus direitos, nem sofrer discriminação em sua vida funcional,
nem se eximir do cumprimento de seus deveres.
II - os incapazes para os atos da vida civil, ressalvado o disposto no artigo 1298 do Código Civil
Brasileiro.
Os valores devidos a servidor ou os seus dependentes incapazes serão pagos ao cônjuge, pai,
Art. 360.
mãe, tutor ou curador, admitindo-se, na sua falta e por período não superior a 06 (seis) meses, o
pagamento a herdeiro necessário, mediante termo de compromisso firmado no ato do recebimento.
Art. 361. Os valores não recebidos em vida pelo servidor somente serão pagos a seus dependentes
habilitados à pensão por morte ou, na falta deles, aos seus sucessores, na forma da lei civil,
independentemente de inventário ou arrolamento.
Art. 362. Os débitos para com a Fazenda Pública do servidor que vier a falecer, após regular
procedimento, serão inscritos em dívida ativa, respondendo os herdeiros pelo respectivo pagamento, até
o limite da herança recebida.
Art. 363. O dia 28 (vinte e oito) de outubro será consagrado ao servidor público municipal, não havendo
expediente nas repartições públicas municipais.
Art. 364.O horário de trabalho nas repartições municipais será fixado por decreto do Prefeito Municipal
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e, na Câmara Municipal, por resolução do Chefe do Poder Legislativo.
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Art.
nossa365. O Chefe
Política do Poder
Executivo baixará, por decreto, dentro de 180 (cento e oitenta) dias, contados
de Privacidade
da data da publicação desta lei, os regulamentos necessários à sua execução.
Parágrafo único. Até que sejam expedidos os atos de que trata este artigo, continuarão em vigor as
regulamentações existentes, excluídas as disposições que conflitem com as da presente Lei, modifiquem-
na ou, de qualquer forma, impeçam o seu integral cumprimento.
Art. 366. A licença-prêmio por assiduidade constante no artigo 134 terá sua contagem a partir da
Promulgação da Lei Orgânica do Município - 05 de abril de 1990, para o quadro de servidores que
anteriormente eram regidos pela CLT.
Art. 367. Os períodos iniciados antes da vigência desta lei obedecerão aos critérios estabelecidos no
estatuto anterior (Lei 1.247/92).
Art. 369. Aplicar-se-á no que couberem, os dispositivos presentes neste estatuto ao Quadro do
Magistério Público Municipal.
Art. 370.A lei municipal que instituir o plano de carreira para os servidores da Administração Direta
contemplará também os servidores da Administração Indireta e Fundacional, de acordo com as suas
respectivas peculiaridades.
Art. 371.Fica condicionado ao Secretário Municipal da área, organizar escala de férias de seus servidores,
de tal forma que não prejudique o andamento dos serviços, bem como distribuí-los em todos os meses
do ano, devendo haver rodízio dos períodos para que em médio prazo todos os servidores possam
usufruir as férias em meses considerados de alta estação.
Art. 372.O Plano de Seguridade Social do Servidor, será regido por lei específica com base nos preceitos
contidos no artigo 194 da Constituição Federal.
Art. 373 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada, especialmente a Lei nº
1247/92 e suas alterações.
Art. 373. Aplica-se subsidiariamente a este Estatuto as regras gerais de processo administrativo, Lei nº
9.784/1990, Código Processo Civil e o Estatuto dos Servidores Federais, Lei nº 8.112/1990. (Redação dada
pela Lei nº 2667/2013)
Art. 374. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada, especialmente a Lei nº
1247/92 e suas alterações. (Redação acrescida pela Lei nº 2667/2013)
ALBERTO BACCARIM
Prefeito do Município