Lei Ordinária 2236 2008 de Ibiporã PR

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LEI Nº 2.236/2008

Dispõe sobre a reestruturação do Regime Jurídico dos


Servidores Públicos do Município de Ibiporã, instituído
pela Lei nº 1.247/92 e dá outras providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE IBIPORÃ, Estado do Paraná, aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a
seguinte:

TÍTULO I
DO ESTATUTO DO REGIME JURÍDICO

CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Seção I
Do Regime Jurídico

Art. 1ºO Regime Jurídico dos Servidores Públicos da Administração Direta, Indireta, Autárquica e
Fundacional dos Poderes Executivo e Legislativo do Município de Ibiporã, é o Estatutário.

Art. 2º Para efeitos desta lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público de provimento
efetivo ou em comissão.

Art. 3º Cargo Público é o conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a um servidor, com as


características essenciais de criação por Lei, denominação própria, número certo e pagamento pelos
cofres públicos, para provimento em caráter permanente ou temporário.

Parágrafo único. Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros, cujo acesso é garantido a
todos aqueles sua
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preencham os requisitos disciplinados pela legislação vigente e pertinente à matéria.
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Art. 4º É proibida a prestação de serviço gratuito ao Município, salvo os casos previstos em Lei.
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Art. 4º É permitida a prestação de serviço gratuito ao Município, mediante Termo de Adesão firmado
Aceitar todos
pelas partes interessadas. (Redação dada pela Lei nº 2962/2018)

Personalizar
Seção II
Do Quadro de Pessoal
Rejeitar
Art. 5ºO quadro de pessoal considerado essencial à Administração Municipal, compreende o Quadro de
Provimento Efetivo e o Quadro de Provimento em Comissão, necessários à operacionalização das
atividades do serviço público municipal, observada legislação própria.

Parágrafo único. Para atender interesse do serviço público, poderá haver remoção de servidor no
âmbito de cada Poder, observado o disposto na legislação que instituir os respectivos planos de carreiras.

Art. 6º A criação, transformação e extinção de cargos e funções públicas serão feitas através de lei de
iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo, ressalvados os casos do Poder Legislativo Municipal que
serão feitas através de Resolução de iniciativa privativa do Presidente da Câmara Municipal.

Subseção I Dos Cargos de Provimento Efetivo

Art. 7º Os cargos de provimento efetivo da Administração Pública Municipal serão organizados em


carreiras, mediante ato da autoridade competente de cada Poder.

Art. 8º As carreiras serão organizadas segundo a escolaridade e a qualificação profissional exigidas, para
o exercício das atribuições previstas em Lei.

Subseção II
Dos Cargos de Provimento em Comissão

Art. 9º Os cargos em comissão serão providos através da livre nomeação e exoneração no âmbito dos
Poderes Executivo e Legislativo, por pessoas que reunam as condições legais e profissionais às atribuições
do cargo e destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

§ 1º Os cargos de provimento em comissão serão exercidos, preferencialmente, por servidores


detentores de cargos efetivos.

§ 2º A posse em cargo em comissão determina o concomitante afastamento do servidor do cargo


efetivo de que for titular.

§ 3º O servidor efetivo, quando investido em cargo de provimento em comissão, poderá optar pela
percepção de seu vencimento, quando for mais vantajoso, mediante termo de opção.

§ 4º O servidor ocupante de cargo em comissão poderá ser nomeado para ter exercício,
interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa,
hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.
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§ 5º Ressalvadas as hipóteses legais, o exercício do cargo em comissão só assegurará direitos ao 
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servidor durante
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§ 6º O servidor em readaptação funcional só poderá assumir cargo em comissão compatível com


laudo médico de suas limitações funcionais.

Art. 10. Lei municipal estabelecerá o valor dos vencimentos dos cargos em comissão, levando em conta a
essencialidade, complexidade e responsabilidade das funções ou atribuições, respeitando as condições e
percentuais mínimos a serem preenchidos por servidores de carreira, conforme disposição legal.
§ 1º O número de cargos e seus respectivos valores serão definidos em lei.

§ 2º Aplicam-se aos detentores dos cargos em comissão, não titulares de cargo efetivo, no que
couber, a disposição constitucional pertinente ao servidor público.

§ 3º As atribuições e responsabilidades dos cargos em comissão serão definidas em leis próprias e nos
respectivos regimentos internos.

TÍTULO II
DO PROVIMENTO, DAS MOVIMENTAÇÕES FUNCIONAIS E DA VACÂNCIA

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 11. São requisitos básicos para investidura em cargo público;

I - nacionalidade ou naturalidade brasileira;

II - gozo dos direitos políticos;

III - quitação com as obrigações militares e eleitorais;

IV - nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

V - idade mínima de 18 (dezoito) anos;

VI - aptidão física e mental;

VII - não ter sido demitido do serviço público municipal, estadual ou federal, e em caso positivo, após
o período prescricional disciplinado pela legislação vigente e pertinente à matéria do município;

VIII - aprovação prévia em concurso público, para cargos de provimento efetivo isolados ou de
carreira;

IX - não apresentar antecedentes criminais;

X - estar em dia com o órgão de sua categoria profissional, quando for exigido.

§ 1º As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em Lei.

§ 2º É assegurado às pessoas portadoras de deficiência o direito de se inscrever em concurso público


para provimento
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quais serão reservadas 10% (dez por cento) das vagas oferecidas em cada cargo, observado os seguintes 
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critérios:
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I - o acesso dos candidatos às vagas obedecerá ao procedimento único de seleção;

II - na hipótese do não preenchimento da quota, as vagas remanescentes serão revertidas aos demais
candidatos qualificados, observada a respectiva ordem de classificação.

§ 3º Fica reservado ao afro-descendentes o percentual de 5% (cinco por cento) das vagas oferecidas
em cada cargo, mediante os seguintes critérios:

I - a fixação do número de vagas e o percentual serão feitos pelo total estabelecido no edital de
abertura de concurso e se efetivará no processo de nomeação;

§ 4º Para concorrer a uma das vagas previstas nos parágrafos 2º e 3º, o candidato deverá especificar
no momento da inscrição a sua opção.

Art. 12.O provimento dos cargos públicos e a movimentação dos servidores far-se-ão por ato da
autoridade competente de cada Poder, do dirigente superior de autarquia ou da fundação pública.

Art. 13. A investidura em cargo público ocorre com a nomeação e se completa com a posse e o exercício.

Seção I
Do Concurso Público

Art. 14.O concurso será de provas ou de provas e títulos mediante autorização do Chefe do respectivo
Poder, podendo ser realizado em etapas distintas, de acordo com o disposto em lei e regulamento.

Parágrafo único. Para os cargos ou funções que exijam habilidades específicas, poderão ser aplicadas
provas práticas.

Art. 15. O concurso público terá validade de até 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez,
por igual período, a critério da Administração.

§ 1º O prazo de validade do concurso, as condições de sua realização, os critérios de classificação e


convocação e o procedimento recursal cabível serão fixados em edital, que será publicado no órgão oficial
do Município.

§ 2º Não se abrirá novo concurso para o mesmo cargo enquanto houver candidato aprovado em
concurso anterior, com prazo de validade não expirado.

Art. 16. O edital do concurso estabelecerá os requisitos a serem preenchidos pelos candidatos,
observadas as regulamentações pertinentes.

Seção II
Da Posse e do Exercício

Art. 17.A aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo público,
com o compromisso de bem servir, será formalizada com a assinatura de termo pela autoridade
competente
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§ 1º A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da publicação do ato de


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nomeação no órgão oficial, podendo ser prorrogada por mais 15 dias a requerimento do interessado.

§ 1º A posse ocorrerá no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da publicação do ato de


nomeação no órgão oficial, prorrogáveis uma única vez por igual período, a requerimento do interessante
e mediante anuência da Administração Pública. (Redação dada pela Lei nº 2700/2014)

§ 2º A posse poderá ocorrer por procuração, com poderes específicos.


§ 3º No ato da posse o servidor apresentará, obrigatoriamente, declaração de bens e valores que
constituem seu patrimônio e documento declaratório de exercício de outro cargo (público/privado),
emprego ou função no serviço público, em até 30 (trinta) dias, sob pena de nulidade do ato de nomeação.

§ 4º Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

§ 5º Não ocorrendo à posse no prazo previsto, o ato de provimento será considerado nulo e sem
qualquer efeito.

§ 6º Em se tratando de servidor em licença, ou afastado por qualquer outro motivo legal, à exceção
da licença para tratamento de assunto particular, o prazo será contado do término do impedimento.

Art. 18.A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial, inclusive para os
candidatos portadores de deficiência.

§ 1º Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto mental e fisicamente para o exercício da
função no cargo.

§ 2º Só poderá ser empossado aquele que não apresentar condenações criminais nos últimos 05
(cinco) anos.

Art. 19. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo.

§ 1º É de 02 (dois) dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício,
contados da data da posse.

§ 2º O servidor que não entrar em exercício dentro do prazo legal, será exonerado de ofício.

§ 3º À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor
incumbe dar-lhe o exercício.

Art. 20. Todos os fatos e ocorrências da vida funcional do servidor constarão do seu assentamento
individual.

Parágrafo único. Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente os elementos


necessários ao assentamento individual.

Art. 21.Nenhum servidor poderá desempenhar atribuições diferentes das atribuídas ao cargo a que
pertence, salvo quando nomeado para cargo em comissão ou para exercer encargos especiais, por
expressa designação das respectivas Chefias dos Poderes Executivo ou Legislativo, de forma temporária e
com expressa concordância do servidor, através da assinatura do termo de anuência.

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22. Verificado o desvio de função, a autoridade administrativa competente determinará o imediato
retorno do servidor ao cargo de origem, sob
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Portal. administrativa.
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Seção III
Das Jornadas, Horários e Regimes de Trabalho

Art. 23.O ocupante do cargo de provimento efetivo fica sujeito à jornada de trabalho estabelecida em
regulamento, que poderá fixar duração diversa, segundo a natureza do cargo e das peculiaridades das
atividades do respectivo órgão de lotação.
§ 1º É assegurado ao servidor o intervalo para alimentação, conforme regulamentação específica,
respeitada a sua jornada de trabalho.

§ 2º Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 06 (seis) horas, é obrigatório à


concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 01 (uma) hora e no
máximo de 02 (duas) horas.

§ 3º Não excedendo de 06 (seis) horas de trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15


(quinze) minutos quando a duração ultrapassar 04 (quatro) horas.

§ 4º Haverá intervalo entre jornada de no mínimo 11 (onze) horas consecutivas para descanso.

§ 5º Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.

§ 6º Para a comprovação da jornada de trabalho o servidor deverá registrar a sua freqüência, sendo
as ausências justificadas de acordo com o previsto nesta lei.

§ 7º O exercício de cargo em comissão exigirá de seu ocupante integral cumprimento da jornada de


trabalho, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração, sem que essa
disponibilidade seja considerada como trabalho extraordinário, nos termos desta lei e em conformidade
com o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos.

A jornada de trabalho poderá ser diferenciada em razão do serviço de plantão e o regime de


Art. 23 A -
sobreaviso, instituídos para o pronto atendimento das necessidades essenciais do serviço público no
âmbito do Município. (Redação acrescida pela Lei nº 2685/2014)

Art. 23 B - Para os efeitos do artigo anterior, entende-se por:

I - serviço de plantão, aquele prestado pelo servidor no âmbito da repartição pública, fora do seu
horário regular de trabalho e aos sábados, domingos e feriados;

II - regime de sobreaviso, aquele em que o servidor fica à disposição do Município fora da repartição
pública e do seu horário regular de trabalho, em qualquer dia da semana, aguardando, pelos meios de
comunicação disponíveis, a sua convocação para o serviço.

Parágrafo único. Não se consideram serviço de plantão as atividades ininterruptas prestadas em


regime de trabalho em turnos. (Redação acrescida pela Lei nº 2685/2014)

Art. 23 C - O serviço de plantão será organizado pela autoridade competente da repartição pública em
escala mensal de, no máximo, 24 (vinte e quatro) horas ininterruptas, observados o sistema de rodízio e o
intervalo mínimo de 12 (doze) horas. (Redação acrescida pela Lei nº 2685/2014)

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23 D - O regime de sobreaviso será organizado pela autoridade competente da repartição pública em
escala mensal, observados o sistema deneste
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Portal.limitado ao“Aceitar
Ao clicar em período máximo
todos”, de quinze
você concorda com dias mensais 
ininterruptos ouPrivacidade
nossa Política de não por servidor. (Redação acrescida pela Lei nº 2685/2014) 

Art. 23 E - As horas cumpridas pelo servidor:

I - no serviço de plantão serão acrescidas do adicional pela prestação de serviço extraordinário,


quando necessário, e desde que não esteja no cumprimento de sua jornada de trabalho habitual.

II - em regime de sobreaviso serão remuneradas na razão de um terço do valor da hora normal diária
de trabalho.

Parágrafo único. Quando convocado, as horas efetivamente trabalhadas pelo servidor em regime de
sobreaviso serão remuneradas acrescidas do adicional pela prestação de serviço extraordinário, não se
aplicando, durante a convocação, o disposto no inciso II. (Redação acrescida pela Lei nº 2685/2014)

O servidor em regime de sobreaviso deverá atender prontamente à convocação do Município e


Art. 23 F -
durante a espera não praticar atividades que o impeçam de comparecer imediatamente ao serviço.

§ 1º Durante o regime de sobreaviso, o servidor não poderá afastar-se do Município.

§ 2º A inobservância injustificada do disposto neste artigo configura descumprimento do dever


funcional e sujeitará o servidor às penalidadesdisciplinares previstas em lei. (Redação acrescida pela Lei
nº 2685/2014)

Art. 23 G - As horas cumpridas pelo servidor no serviço de plantão e em regime de sobreaviso não
incorporam ao vencimento para todos os efeitos legais, e não serão computadas, nem acumuladas, para
efeito de quaisquer vantagens permanentes, porém integrarão, pela média dos respectivos períodos
aquisitivos, para o cálculo da gratificação natalina e das férias; (Redação acrescida pela Lei nº 2685/2014)

Art. 23 H - A designação do servidor em serviço de plantão e em regime de sobreaviso depende:

I - de fundamentação do gestor da pasta, demonstrando a necessidade, interesse e conveniência para


o serviço público;

II - da natureza do serviço prestado, que deve estar relacionado com um dos seguintes serviços:

a) de trânsito e transportes;
b) de segurança e iluminação pública;
c) de assistência social;
d) de saúde;
e) de fiscalização;
f) de defesa civil e de monitoramento de situações ocasionadas por caso fortuito e força maior;
g) de manutenção emergencial do patrimônio municipal.

§ 1º O Secretário da pasta deve definir junto ao Departamento de Gestão de Pessoas escala dos
servidores que estarão em regime de sobreaviso.

§ 2º O servidor em serviço de plantão e em regime de sobreaviso deve ser informado de sua inclusão
na escala com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.

§ 3º O servidor que estiver em regime de sobreaviso deverá ter condições próprias de comunicação e
de deslocamento, que possibilitem o comparecimento em tempo hábil para atendimento do serviço para
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qual está designado.
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§ 4º
nossa O servidor
Política em regime
de Privacidade de sobreaviso que não atender a convocação da Administração para o 
trabalho, não receberá o adicional de horas sobreaviso daquele dia. (Redação acrescida pela Lei nº
2685/2014)

O Secretário da pasta ou aquele por ele designado será responsável pela fiscalização e pelas
Art. 23 I -
informações relativas ao cumprimento mensal da referida escala. (Redação acrescida pela Lei nº
2685/2014)
Art. 23 J - Em até 10 (dez) dias úteis do mês seguinte a sua ocorrência, o Secretário da pasta deverá
informar à Secretaria Municipal de Gestão de Pessoas, o nome do servidor que fará jus ao pagamento
instituído por esta lei. (Redação acrescida pela Lei nº 2685/2014)

Art. 24.Há obrigatoriedade do cartão ponto, para todos órgãos da Administração Direta, Indireta,
Autárquica e Fundacional dos Poderes Executivo e Legislativo do Município, com anotação da hora de
entrada e da saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, devendo haver pré-assinalação do
período de repouso de 01 a 02 (duas) horas para o intervalo do almoço, inclusive aos ocupantes de cargos
de provimento em comissão, exceto os Secretários Municipais e Diretores de Departamentos.

Parágrafo único. O registro de entrada e saída do servidor deverá obrigatoriamente ser registrado
pelo próprio servidor.

Art. 25.Não haverá expediente aos sábados nos órgãos da Administração Direta, Indireta, Autárquica e
Fundacional dos Poderes Executivo e Legislativo do Município de Ibiporã, sem prejuízo dos trabalhos de
interesse público e dos órgãos municipais que, pela sua natureza especial, executem atividades
imprescindíveis à comunidade.

§ 1º Será assegurado a todo o servidor um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas


consecutivas, preferencialmente aos domingos, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade
imperiosa do serviço, que poderá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.

§ 2º Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos eventos culturais e
esportivos, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro
sujeito à fiscalização.

§ 3º O trabalho aos domingos, seja total ou parcial, na forma do parágrafo 1º, será sempre
subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho.

§ 4º A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, por sua natureza ou pela
conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, cabendo à Administração Municipal expedir
instruções em que sejam especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela será dada sob forma
transitória, com discriminação do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60 (sessenta)
dias.

§ 5º Salvo o disposto no parágrafo 3º, é vedado o trabalho em dias de feriados nacionais e feriados
religiosos, nos termos da legislação própria.

Art. 26.Fica assegurado ao servidor público que seja mãe/pai, esposo (a), companheiro (a), tutor (a),
curador (a) ou que detenha a guarda e responsabilidade de pessoa portadora de deficiência, a dispensa
de parte do trabalho, respeitada a execução de metade da carga horária semanal, sem prejuízo de
remuneração.

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§ 1º Compreende-se como pessoa portadora de deficiência aquela que, sofre debilidade ou
incapacidade
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§ 2º A Divisão de Gestão de Saúde Ocupacional, deverá elaborar e avaliar um plano de tratamento e


programas de adaptação para servidores responsáveis das pessoas portadoras de deficiência,
especificando a carga horária necessária e fiscalizando o efetivo tratamento e/ou o acompanhamento aos
programas de adaptação mencionados neste parágrafo.

Art. 27. As disposições desta lei aplicam-se ao servidor público:


I - viúvo, separado judicialmente ou divorciado que tenha sob sua guarda, tutela ou curatela, pessoa
portadora de deficiência, desde que comprovada a dependência;

II - que tenha esposa ou companheira portadora de deficiência.

§ 1º A dispensa prevista nesta lei aplica-se aos servidores da Administração Direta, Indireta,
Autárquica e Fundacional dos Poderes Executivo e Legislativo, inclusive aqueles que possuem como carga
horária 20 (vinte) horas semanais.

§ 2º A dispensa de parte da jornada de trabalho de que trata esta lei perdurará enquanto,
comprovadamente, for necessário o tratamento clínico ou terapêutico da pessoa portadora de
deficiência, sendo esta submetida anualmente à avaliação médica através de peritos junto a Divisão de
Gestão de Saúde Ocupacional.

Seção IV
Do Estágio Probatório

Art. 28. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo ficará sujeito ao
estágio probatório por um período de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual sua aptidão e capacidade
serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes critérios:

I - assiduidade;

II - disciplina;

III - eficiência;

IV - responsabilidade;

V - pontualidade;

VI - idoneidade moral;

VII - aptidão física e mental para o exercício do cargo;

VIII - capacidade de iniciativa.

§ 1º 06 (seis) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação
do titular da unidade ou entidade de equivalência hierárquica, a avaliação de desempenho do servidor,
realizada por comissão designada para este fim, de acordo com o que dispuser a lei e o regulamento do
sistema de avaliação
Valorizamos do desempenho, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados
sua privacidade
nos incisos I a VIII deste artigo.
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§ 2º De posse da avaliação de desempenho do servidor, o titular da unidade ou entidade de 
equivalência hierárquica emitirá parecer concluindo a favor ou contra a permanência do servidor,
considerando o atendimento ou não das condições e dos requisitos básicos necessários ao cumprimento
do estágio probatório.

§ 3º Se o parecer for contrário à permanência do servidor, dar-se-lhe-á conhecimento daquele, para


efeito de apresentação da defesa escrita no prazo de 15 (quinze) dias consecutivos, contados da sua
ciência, devidamente instruídas com as provas cabíveis.
§ 4º O órgão de Recursos Humanos encaminhará o parecer e a defesa à autoridade máxima do
respectivo Poder, que decidirá sobre a exoneração ou manutenção do servidor.

§ 5º Transcorrido o prazo a que alude o caput deste artigo e em não havendo a exoneração, fica
automaticamente ratificada a nomeação e a autoridade competente promoverá a responsabilidade dos
membros da comissão.

§ 6º A apuração dos fatores mencionados no caput deste artigo deverá processar-se de modo que a
exoneração, se ocorrer, possa ser feita antes de findo o período do estágio probatório.

§ 7º ficará sujeito a novo estágio probatório o servidor estável que for nomeado para outro cargo
público municipal na forma regulamentar.

§ 8º Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas às licenças:

I - para tratamento da própria saúde;

II - à gestante, à adotante e à paternidade;

III - por acidente em serviço ou doença profissional;

IV - para prestar o serviço militar obrigatório;

V - para concorrer a mandato eletivo, sujeito à legislação eleitoral;

VI - doação de sangue, casamento, falecimento do cônjuge, companheiro (a), pais, madrasta ou


padrasto, filhos ou enteados, irmãos ou menor sob sua tutela ou guarda e alistamento militar e eleitoral;

VII - afastamento para desempenho de mandato eletivo, federal, estadual ou municipal;

VIII - licença compulsória;

IX - licença para tratamento em pessoa da família;

§ 9º O servidor que permanecer em licença para tratamento da própria saúde por período de 180
(cento e oitenta) dias ininterruptos ou não, durante o estágio probatório, será submetido à perícia de
saúde ocupacional por equipe multidisciplinar da Divisão de Gestão de Saúde Ocupacional - D.G.S.O, para
verificar as condições físicas e mentais para a permanência do cargo.

§ 10 Não será considerado para efeito de estágio probatório o tempo em que o servidor usufruir as
seguintes licenças ou afastamentos, consecutivos ou não, sempre que somados atingirem mais de 30
(trinta) dias no período de cada avaliação:
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I - paracookies
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para aprimorar saúde; neste Portal. Ao clicar em “Aceitar todos”, você concorda com
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II - à gestante, à adotante e à paternidade;

III - por acidente em serviço e doença profissional;

IV - para o serviço militar obrigatório;

V - para concorrer a mandato eletivo sujeito à legislação eleitoral;


VI - afastamento para desempenho de mandato eletivo, federal, estadual ou municipal;

VII - licença compulsória;

VIII - licença para tratamento em pessoa da família;

IX - o período em que estiver em provimento de cargo em comissão.

IX - o período em que estiver em provimento de cargo em comissão, exceto quando as atribuições do


cargo forem correlatas ou superiores às funções do cargo de provimento efetivo. (Redação dada pela Lei
nº 2525/2012)

§ 11 O período do estágio probatório também ficará suspenso a partir da instauração de processo


administrativo, desde que o servidor seja afastado do efetivo exercício da função, para a apuração da
permanência do servidor no serviço público, nos termos deste Estatuto, continuando a contagem deste
período se ele for inocentado.

§ 12 O servidor em estágio probatório não poderá exercer qualquer função de confiança, nos órgãos
ou entidade de lotação, exceto para provimento de cargo em comissão.

§ 12 O servidor em estágio probatório poderá ser designado para exercer função de confiança, nos
órgãos ou entidades de lotação, quando as funções a serem desempenhadas forem correlatas às
atribuições do cargo para o qual prestou o Concurso Público. (Redação dada pela Lei nº 2525/2012)

§ 13 O servidor que, designado para exercer função de confiança e cargo de provimento em


comissão, conforme previsto no inciso IX, § 10 e no § 12 desta Lei, e que esteja exercendo as funções de
seu cargo, dará continuidade ao cumprimento de sua avaliação especial no estágio probatório. (Redação
acrescida pela Lei nº 2525/2012)

CAPÍTULO II
DO PROVIMENTO

Art. 29. São formas de provimento em cargo público:

I - nomeação;

II - remoção;

III - readaptação;

IV - reversão;
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V - reintegração;
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VI - disponibilidade e aproveitamento. 

Seção I
Da Nomeação

Art. 30. A nomeação far-se-á:


I - em caráter permanente, quando se tratar de provimento em cargo de classe inicial da carreira ou
em cargo isolado;

II - em caráter temporário, para cargos de provimento em comissão de livre nomeação e exoneração.

Parágrafo único. A designação para função de direção, chefia e assessoramento recairá,


preferencialmente, em servidor de carreira, satisfeitas outras exigências da presente Lei e em
conformidade com o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos.

A nomeação de cargo de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público


Art. 31.
de provas ou provas e títulos, obedecida à ordem de classificação e o prazo de sua validade.

§ 1º Observado o disposto no artigo 11, a nomeação de servidor aprovado em concurso público


implica na desinvestidura do cargo anteriormente ocupado, ressalvado os casos de cargos acumuláveis
disciplinados pela Carta Magna.

§ 2º Nenhum servidor poderá ter exercício em unidade administrativa diferente daquela em que for
lotado, salvo em caso previsto neste estatuto ou mediante ato oficial expresso das respectivas chefias dos
Poderes Executivo ou Legislativo, cuja eficácia deverá ser convalidada pelo mesmo servidor, mediante
termo de anuência.

§ 3º Na hipótese do parágrafo anterior, o afastamento só será permitido em caráter precário e por


tempo determinado, cujo ato, impreterivelmente fulcrar-se-á na supremacia do interesse público.

§ 4º Os demais requisitos para o ingresso e promoção do servidor na carreira, serão estabelecidos em


lei especifica e seus regulamentos.

SECÃO II
Da Remoção e da Permuta

Art. 32. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro e
será feita da seguinte forma:

I - de um para outro órgão na esfera municipal;

II - de uma para outra unidade pertencente ao mesmo órgão da esfera municipal.

§ 1º Todo o pedido de remoção deverá ser justificado.

§ 2º Toda a remoção de oficio deverá ser comunicada por escrito ao servidor com antecedência de 48
(quarenta e oito) horas.

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§ 3º As formas de remoção serão tratadas através de regulamento próprio, a ser estabelecido por
decreto.
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Art. 33. O servidor em estágio probatório poderá ser removido, desde que continue no cargo de origem.

Art. 34. A permuta será efetuada entre servidores de quaisquer dos órgãos municipais, estaduais ou
federais, quando houver interesse de ambas as partes.

§ 1º Será processada a requerimento dos servidores interessados ou dos chefes dos Poderes, com
anuência da outra parte.
§ 2º A permuta deverá ser feita com cargos equivalentes.

§ 3º O ônus da permuta será do órgão de origem do servidor.

Art. 35. O servidor em estágio probatório não poderá ser permutado.

Seção III
Da Readaptação

Art. 36.Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades


compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física, mental ou sensorial,
comprovada por junta médica oficial, garantida a remuneração do cargo de que é titular.

§ 1º Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

§ 2º A readaptação será efetivada em cargo de carreira de atribuições afins, respeitada a habilidade


exigida e nível de escolaridade e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas
atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

§ 3º Em qualquer hipótese, a readaptação não poderá acarretar redução dos vencimentos do


servidor.

§ 4º É garantida à gestante, atribuições compatíveis com seu estado físico, nos casos em que houver
recomendação clínica, sem prejuízo de seus vencimentos e demais vantagens do cargo.

§ 5º Os demais critérios para readaptação funcional serão estabelecidos por regulamento através de
decreto do Chefe do Poder Executivo.

Seção IV
Da Reversão

Art. 37. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria;

II - no interesse da Administração, desde que:

a) o servidor tenha solicitado a reversão;


b) a aposentadoria tenha sido voluntária;
c) quando sua
Valorizamos estável na atividade;
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d) a aposentadoria tenha ocorrido nos 05 (cinco) anos anteriores à solicitação;
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e) haja
nossa cargo
Política vago.
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§ 1º A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.

§ 2º O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para concessão da


aposentadoria.

§ 3º No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como
excedente, até a ocorrência de vaga.

§ 4º O servidor que retornar à atividade por interesse da Administração perceberá, em substituição


aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens
de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria.

§ 5º O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base nas regras
atuais, se permanecer pelo menos 05 (cinco) anos no cargo.

§ 6º Não haverá reversão para o servidor que houver completado 70 (setenta) anos de idade.

§ 7º Se o laudo médico não for favorável à reversão, poderá ser realizada nova inspeção de saúde,
decorridos no mínimo 90 (noventa) dias da inspeção anterior.

Art. 38.Haverá reversão de ofício e será cassada a aposentadoria do servidor que declarado apto para
retornar ao trabalho, mediante inspeção médica.

Parágrafo único. O servidor terá o prazo máximo de 30 dias para retornar ao serviço após sua
convocação, sob pena de abertura em processo administrativo e possível punição.

Seção V
Da Reintegração

Art. 39.A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou aquele
resultante de sua transformação, quando invalidada sua demissão por decisão judicial transitada em
julgado ou provimento em recurso administrativo previsto, com ressarcimento de todas as vantagens.

Art. 40.Na hipótese do cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto
no art. 42.

Art. 41. Encontrando-se provido o cargo, o eventual ocupante da vaga, se estável, será reconduzido ao
cargo de origem, sem direito a indenização ou será aproveitado em outro cargo ou, ainda, posto em
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

Seção VI
Da Disponibilidade e Aproveitamento

Art. 42. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável será colocado em
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento
em outro cargo.
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Art. 43. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento 
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obrigatório
nossa Políticaem cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.
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Art. 44. O Órgão de Recursos Humanos determinará o imediato aproveitamento do servidor em


disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Municipal.

Art. 45. Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá preferência o de maior tempo de
disponibilidade, e no caso de empate o mais antigo no serviço público.
Art. 46. Cessada a disponibilidade, o servidor retornará imediatamente ao exercício do cargo, salvo em
caso de doença comprovada por junta médica oficial.

§ 1º Caso o servidor não retorne, poderá configurar abandono de cargo, apurado mediante processo
administrativo na forma desta Lei.

§ 2º Nos casos de extinção de órgão ou entidade, servidores estáveis que não puderem ser
redistribuídos na forma deste artigo, serão colocados em disponibilidade até o seu aproveitamento.

Art. 47. Não será aberto concurso público para preenchimento de cargo público, enquanto houver
disponibilidade de servidor capacitado para igual categoria à do cargo a ser provido.

CAPÍTULO III

Das Movimentações Funcionais


SECÃO I

Da Substituição

Art. 48. Os servidores investidos em função de confiança e os ocupantes de cargos em comissão terão
substitutos indicados diretamente pela autoridade competente de cada Poder.

§ 1º O substituto assumirá automaticamente o exercício do cargo ou função de confiança nos


afastamentos ou impedimentos do titular.

§ 2º O substituto fará jus à gratificação ou ao subsídio pelo exercício da função, na proporção dos dias
ou período de efetiva atividade.

§ 3º Ressalvados os cargos em comissão, a substituição recairá sempre em servidores estáveis e


dependerá da expedição de ato da autoridade competente, sendo respeitado o percentual mínimo
previsto no PCCV, exceto quando não houver servidor efetivo.

Art. 49.O disposto no artigo anterior aplica-se aos titulares de unidades e setores organizados em nível
de assessoria.

Seção II
Da Redistribuição

Art. 50. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do
quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo poder, com prévia apreciação da
Administração Municipal observado os seguintes preceitos:
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I - interesse da administração;
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II - equivalência de vencimentos;

III - manutenção das atribuições do cargo;

IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;

V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;


VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade.

§ 1º A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às


necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou
entidade.

§ 2º A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato conjunto entre o Órgão de
Recursos Humanos e os órgãos e entidades da Administração Pública Municipal envolvida.

§ 3º Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua
desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em
disponibilidade, até seu aproveitamento na forma do artigo 43.

§ 4º O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser mantido sob
responsabilidade do Órgão de Recursos Humanos, e ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade,
até seu adequado aproveitamento.

Seção III
Da Vacância

Art. 51. A vacância do cargo público decorrerá de:

I - exoneração;

II - demissão;

III - readaptação;

IV - aposentadoria;

V - falecimento;

VI - posse em outro cargo.

Art. 52. Dar-se-á exoneração:

I - a pedido, mediante requerimento do servidor;

II - de ofício:

a) quando sua
Valorizamos nãoprivacidade
satisfeitas as condições do estágio probatório;
b) quando o servidor não entrar em exercício da função no prazo estabelecido;
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c) quando se tratar de cargo em comissão.
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Art. 53. A vacância do cargo em comissão ocorrerá nas hipóteses previstas nos incisos I, V e VI do artigo
51, bem como:

a) a pedido do titular;
b) a juízo da autoridade competente;
c) em virtude de nomeação para um novo cargo em comissão;
d) por deficiência física, mental ou limitação sensorial incapacitantes, adquiridas durante o exercício
da função;
e) por afastamento para exercer mandato eletivo.

Art. 54. A vacância da função de confiança dar-se-á:

I - a pedido do próprio servidor;

II - a critério da autoridade competente;

III - quando o servidor designado não assumir o seu exercício dentro do prazo legal;

IV - por disponibilidade;

V - por exoneração;

VI - por demissão;

VII - por aposentadoria;

VIII - por falecimento;

IX - por nomeação em cargo de provimento em comissão;

X - por designação para outra função de confiança;

XI - por impedimento de Lei;

XII - por deficiência física, mental ou limitação sensorial incapacitantes, adquiridas no exercício da
função;

XIII - por perda da confiança no servidor em decorrência de falta grave cometida;

XIV - por afastamento para exercer mandato eletivo.

TÍTULO III
DOS DIREITOS DE ORDEM GERAL

CAPÍTULO I
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 55. É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público Municipal, Estadual ou Federal,
inclusive o prestado às Forças Armadas.
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Art. 56. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado 
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o nossa
ano como
Políticade trezentos e sessenta e cinco (365) dias.
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Não será aproveitado, seja a que título for, o tempo de serviço já computado para concessão de
Art. 57.
aposentadoria pelo poder público ou pela previdência social.

Art. 58. Serão considerados de efetivo exercício os períodos previstos nesta lei de:

I - afastamentos;
II - concessões;

III - férias;

IV - licenças com vencimentos.

Art. 59. Para efeito de aposentadoria e disponibilidade, computar-se-á, integralmente:

I - o tempo de serviço público federal, estadual, municipal ou distrital;

II - período de serviço ativo nas forças armadas, contando-se em dobro o tempo correspondente às
operações de guerra de que o servidor tenha efetivamente participado;

III - período de trabalho prestado à instituição de caráter privado, que tiver sido transformado em
estabelecimento de serviço público;

IV - o tempo em que o servidor esteve em disponibilidade.

Parágrafo único. O servidor colocado sem ônus para o Município, à disposição de órgão desvinculado
da Administração Direta, Indireta ou Fundacional, e da Câmara, terá computado o tempo de serviço
exclusivamente para os efeitos deste artigo, desde que haja contribuição para o Regime Próprio de
Previdência Social - RPPS ou para Regime Geral de Previdência Social - RGPS.

Art. 60. Para efeito de aposentadoria, computar-se-á integralmente o período de exercício de mandato
eletivo federal, estadual ou municipal, desde que haja contribuição para o Regime Próprio de Previdência
Social ou para Regime Geral de Previdência Social (RGPS), e desde que não seja concomitante com o
exercício do cargo efetivo.

Parágrafo único. Será contado o tempo de serviço prestado na atividade privada, quando vinculado ao
RGPS, desde que haja contribuição e não seja concomitante.

Art. 61. É vedada a acumulação de tempo de serviço prestado concomitantemente em dois ou mais
cargos ou funções públicas de autarquias, fundações, sociedades de economia mista, empresas públicas e
instituições de caráter privado que tenham sido transformadas em estabelecimentos de serviço público.

O tempo de serviço será computado à vista de documento hábil, passado pelo órgão
Art. 62.
competente.

CAPÍTULO II
DA ESTABILIDADE

Art. 63. O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo
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adquirirá estabilidade no cargo após 03 (três) anos de efetivo exercício e aprovado em estágio probatório,
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podendo ocorrer à perda de cargo:
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I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

II - mediante processo administrativo no qual tenha sido condenado e lhe tenha sido assegurada
ampla defesa;

III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de Lei Complementar,


assegurada ampla defesa.
CAPÍTULO III
DOS ESTUDOS

Seção I
Do Servidor Estudante

Art. 64. Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante e, para o cumprimento de estágio
curricular obrigatório, quando comprovada a incompatibilidade entre horário escolar e o da repartição,
sem prejuízo do cargo, e sem gerar ônus para a Administração.

§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário no órgão ou
entidade que estiver em exercício, devendo ser respeitada a jornada legal mensal estipulada para o
respectivo cargo.

§ 2º Para o disposto no parágrafo anterior, o cumprimento da carga horária de trabalho deverá


respeitar a oferta de disponibilidade da instituição e desde que não prejudique os serviços essenciais
prestados à população em geralo prejudique os serviços essenciais prestados o no cap. VIII d.

§ 3º O servidor deverá apresentar requerimento protocolado, anexando formulário específico


devidamente preenchido e apresentar no ato do pedido o cronograma de reposição de carga horária, com
a devida anuência da chefia imediata.

Art. 65.O disposto no artigo anterior e seus parágrafos serão regulamentados através de decreto do
Chefe do Poder Executivo.

Art. 66. O servidor que participar de prova admissional para ingresso em cursos de graduação superior,
será dispensado da freqüência ao serviço nos dias da realização das provas, os quais serão considerados
de efetivo exercício.

Parágrafo único. Para a concessão da dispensa de que trata o caput deste artigo, o servidor deverá
requerê-la, anexando documento comprobatório da inscrição e comparecimento dos dias da realização
do exame.

Seção II
Da Participação em Cursos de Aperfeiçoamento, Capacitação e Pós-graduação

Art. 67. O servidor que participar de prova admissional para ingresso em cursos de pós-graduação, será
dispensado da freqüência ao serviço nos dias da realização das provas, os quais serão considerados de
efetivo exercício.
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Art. 68. Será concedido ao servidor, mediante requerimento e autorização da chefia imediata e de acordo 
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disponibilidade
de Privacidadedo serviço, a possibilidade para freqüentar curso de pós-graduação, com a 
apresentação da carga horária total e programação do curso com a respectiva apresentação da reposição
da carga horária.

Parágrafo único. Somente será concedida nova autorização para freqüentar curso de pós-graduação,
conforme previsto no caput deste artigo, após o intervalo de 02 (dois) anos consecutivos.

Art. 69. Ao servidor efetivo e estável poderão ser concedidos horários especiais que possibilitem a
participação em cursos de aperfeiçoamento e capacitação na sua área de atuação, a pedido ou de
interesse da Administração Municipal.

§ 1º Caso o pedido seja feito pelo servidor será exigido o cumprimento total da carga horária mensal
estabelecida para o cargo, devendo apresentar no ato do pedido a carga horária total e programação do
curso e respectivo cronograma de reposição da carga horária do cargo, mediante documentos
comprobatórios.

§ 2º Caso for de interesse da Administração Municipal, a chefia imediata deverá oficializar ao órgão
de recursos humanos o servidor indicado, que ficará dispensado do cumprimento da carga horária
estabelecida para o cargo, se compatível com o horário de expediente, apresentando a freqüência
correspondente.

Art. 70.O disposto no artigo anterior e seus parágrafos serão regulamentados através de ato da
autoridade competente de cada Poder.

CAPÍTULO IV
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 71. É assegurado ao servidor o direito de requerer, pedir, reconsiderar e recorrer.

Art. 72. O requerimento será dirigido à autoridade competente.

Art. 73. São isentos de taxas, emolumentos ou custas os requerimentos, certidões e outros papéis que,
na esfera administrativa, interessem ao servidor municipal, ativo ou inativo, nesta qualidade.

Art. 74. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a decisão.

Art. 75.O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser
decididos dentro de 30 (trinta) dias.

Art. 76. Caberá recurso:

I - do indeferimento do pedido de reconsideração;

II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

Art. 77.O prazo para interposição do pedido de reconsideração ou de recurso é de 15 (quinze) dias,
contados da notificação do interessado da decisão recorrida.

Art. 77 A - O prazo para entrega de informações de caráter remuneratório dos servidores com decisão do
Secretário Municipal de Gestão de Pessoas/ Chefe do Executivo Municipal que devem ser inseridas no
mês corrente sua
Valorizamos da folha de pagamento deverão ser repassadas até o dia 15 (quinze) de cada mês ao
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Departamento de Gestão de Pessoas. (Redação acrescida pela Lei nº 2908/2017)
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Art. 78. O recurso poderá
ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente, 
mediante despacho fundamentado.

Parágrafo único. Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos da


decisão retroagirão à data do ato impugnado.

Art. 79. O direito de requerer prescreve:


I - em 05 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou
disponibilidade, ou que afetem interesses patrimoniais, créditos ou direitos no Serviço Público Municipal
de Ibiporã;

II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.

Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da
data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.

Art. 80. O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.

§ 1º A prescrição interrompida começará a correr a partir da data da ciência do interessado, seja


pessoal ou por publicação no jornal oficial do município.

§ 2º A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela Administração.

Art. 81. Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, na
repartição, ao servidor ou ao procurador por ele constituído.

Art. 82. A Administração deve rever seus atos a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade.

São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste capítulo, salvo motivo de força maior,
Art. 83.
devidamente comprovado.

CAPÍTULO V
DAS CONCESSÕES

Art. 84. Sem qualquer prejuízo de ordem funcional o servidor poderá ausentar-se do serviço:

I - por 01 (um) dia, a cada período de 12 (doze) meses, para doação de sangue;

II - por 01 (um) dia para alistamento militar;

III - por 08 (oito) dias consecutivos, contados da data do fato, em razão de:

a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro (a), pais, madrasta ou padrasto, filhos ou enteados, irmãos
ou menor sob sua tutela ou guarda.

IV - por 05 (cinco) dias durante o ano para freqüentar cursos compatíveis com a área de sua atuação
profissional, mediante prévia solicitação, autorização e a apresentação de conclusão do curso;

V - por 05 sua
Valorizamos (cinco) dias durante o ano vigente para representante de categoria a fim de participar de
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cursos de formação sindical;
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VI - por 02 (dois) dias quando tiver a serviço da justiça eleitoral. 

Parágrafo único. O servidor afastado na hipótese dos incisos IV e V deste artigo deverá notificar a
Administração com pelo menos 07 (sete) dias de antecedência, para que possa suprir a ausência do
servidor em curso, com apresentação junto ao Órgão de Recursos Humanos do certificado de conclusão.

§ 1º O servidor afastado na hipótese dos incisos IV e V deste artigo deverá notificar a Administração
com pelo menos 07 (sete) dias de antecedência, para que possa suprir a ausência do servidor em curso,
com apresentação junto ao Órgão de Recursos Humanos do certificado de conclusão. (Redação dada pela
Lei nº 3110/2021)

§ 2º Por 01 (dia) de afastamento por falecimento para os demais graus de parentescos. (Redação
acrescida pela Lei nº 3110/2021)

CAPÍTULO VI
DOS AFASTAMENTOS

Art. 85.Dar-se-á o afastamento do servidor sempre que o exercício do cargo se mostre incompatível com
o cumprimento de obrigações, encargos ou determinações legais, ou ainda, nos casos e condições
previstos neste estatuto.

Art. 86. O afastamento do servidor, a critério da Administração, com ou sem prejuízo do efetivo exercício
e da respectiva remuneração, só será permitido nos casos previstos neste estatuto e com determinação
da finalidade e do prazo certo.

Art. 87.Dar-se-á o afastamento do servidor, sem prejuízo do efetivo exercício e da respectiva


remuneração, nos seguintes casos:

I - Inquérito ou processo que lhe é movido, por motivo conforme previsto no artigo 321.

II - Participação em congressos e certames culturais, técnicos ou científicos de comprovado interesse


do Município, ou ainda, em missão ou representação oficial do Município que se relacionem com as
atribuições e responsabilidades do cargo, seja em território nacional ou estrangeiro, desde que para tanto
haja autorização prévia e expressa do Chefe do Poder Executivo;

III - estudo, aperfeiçoamento, especialização ou pós-graduação na área de atuação do servidor,


observado o disposto nos arts. 67, 68 e 69 desta Lei;

IV - Participação na qualidade de atleta, em provas de competições esportivas oficiais, dentro ou fora


do País, mediante convocação do servidor, por requisição do órgão ou entidade oficial promotor ou
participante do evento, para representar o Município, Estado ou a União.

Parágrafo único. Ao servidor beneficiado pelo disposto nos incisos II e III deste artigo não será
concedida exoneração ou licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao
do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.

Art. 88. Dar-se-á o afastamento do servidor sem prejuízo do efetivo exercício, nas seguintes hipóteses:

I - convocação dos Reservistas das Forças Armadas, em caso de manutenção da ordem interna ou
participação em guerra, com remuneração paga pela Administração que, por sua vez, deverá ressarcir-se
junto à União; sua privacidade
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II - exercício de cargo em comissão ou função de confiança pertencente às esferas de governo do
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Município, de outros municípios, dos Estados e da União; 

III - exercício em órgãos ou entidades com os quais o Município mantenha convênio, que reger-se-á
pelas normas neste estabelecidas, desde que as mesmas não resultem direta ou indiretamente em
prejuízo funcional ou remuneratório ou, ainda, em relação ao regime jurídico de trabalho;

IV - requisição de órgãos pertencentes às esferas de governo do Município, de outros Municípios, do


Estado e da União, em casos de comprovada necessidade.
§ 1º Nas hipóteses dos incisos II e IV, o ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária,
salvo nos casos em que a cessão venha a ocorrer entre órgãos da Administração Direta, Indireta e
Fundacional de quaisquer dos poderes do Município de Ibiporã, ou quando objetivar atender interesse do
Município.

§ 2º Ao servidor cedido para outro órgão em que o ônus da remuneração seja de responsabilidade do
órgão cedente, não será permitida a realização de serviços extraordinários, bem como o aumento ou
redução de carga horária de trabalho.

Art. 89.O servidor somente poderá ser colocado à disposição de órgão não pertencente à esfera
municipal de governo, mediante sua anuência expressa.

Parágrafo único. No caso previsto neste artigo, o servidor poderá a qualquer momento, solicitar o
retorno ou ser reconvocado pela Administração.

Art. 90. O afastamento não excederá:

I - a 02 (dois) anos na hipótese prevista no inciso IV, do artigo 87, ficando interrompida a contagem de
tempo para efeito de estágio probatório;

II - os afastamentos previstos nos incisos I, II e III, do artigo 87 e dos incisos I, II, III e IV do artigo 88,
perdurarão enquanto persistir a causa, devendo em todas as hipóteses, haver a comprovação do motivo
alegado.

Art. 91.O afastamento só será concedido ao servidor estável, à exceção das hipóteses previstas no artigo
87 e nos incisos I e II do artigo 88.

Art. 92. Nos casos previstos nos incisos III e IV, do artigo 88 a Administração Municipal poderá requisitar
o servidor ao Município de origem comprovando sua necessidade.

Art. 93. Será também considerado afastamento do servidor:

I - prisão em flagrante;

II - declaração pela justiça, de ilegalidade de greve de que tenha participado;

III - suspensão disciplinar.

Parágrafo único. O período do afastamento em razão das hipóteses previstas neste artigo, não será
considerado para quaisquer efeitos.

Art. 94.Ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo aplicam-se as seguintes disposições,
Valorizamos suaem
quando investido privacidade
mandato eletivo:
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I - Tratando-se
nossa de mandato eletivo federal ou estadual, ficará afastado de seu cargo;
Política de Privacidade 

II - Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela
remuneração mais vantajosa;

III - Investido em mandato de vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens


de seu cargo sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será
afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela remuneração mais vantajosa;
IV - Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de
serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

Parágrafo único. No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social
como se em exercício estivesse.

CAPÍTULO VII
DAS LICENÇAS

Seção I
Das Disposições Gerais

Art. 95. Conceder-se-á as seguintes licenças ao servidor:

I - compulsória;

II - para tratamento da própria saúde;

III - à gestante, à adotante e à paternidade;

IV - por acidente em serviço ou doença profissional;

V - por motivo de doença em pessoa de sua família;

VI - para prestar serviço militar obrigatório;

VII - para concorrer a mandato eletivo, sujeito à legislação eleitoral;

VIII - para tratar de interesses particulares;

IX - para acompanhamento do cônjuge ou companheiro;

X - para desempenho de mandato classista;

XI - licença prêmio por assiduidade;

XII - para ser membro de conselho tutelar.

Parágrafo único. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período das licenças
previstas nos incisos I, II, III, IV e V;
Valorizamos sua privacidade

Seção
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nossa Política de Privacidade Da Licença Compulsória 

Constatado por inspeção médica, que o servidor é portador de doença grave e/ou contagiosa,
Art. 96.
segundo indica a medicina especializada, ele será compulsoriamente licenciado, com direito à percepção
do vencimento ou remuneração e demais vantagens inerentes ao cargo.

Parágrafo único. A verificação das moléstias que importem o afastamento do servidor será feita
obrigatoriamente por junta médica oficial, constituída por 03 (três) membros.

Art. 97.A licença será convertida em aposentadoria, na forma da Lei que trata do Regime Próprio de
Previdência Social - RPPS, antes do prazo estabelecido, quando assim opinar a junta médica, por
considerar definitiva para o serviço público em geral, a invalidez do servidor.

Art. 98. Ocorrerá também a licença compulsória, por interdição declarada pela autoridade sanitária
competente, por motivo de doença em pessoa coabitante da residência do servidor e também pelo poder
judiciário.

SECÃO III
Da Licença para Tratamento da Própria Saúde

Será concedida ao servidor licença para tratamento da própria saúde, a pedido ou de ofício, com
Art. 99.
base em perícia médica oficial do Município, sem prejuízo da remuneração de contribuição a que fizer jus.

Parágrafo único. Fica vedado o exercício de qualquer atividade remunerada, sob pena de cassação da
licença, sem prejuízo da apuração da sua responsabilidade, sendo vedado ainda a cedência ou permuta
para qualquer órgão ou entidade de classe.

Art. 100. Para a concessão da licença, a perícia deverá ser feita pela equipe de saúde ocupacional
multiprofissional da Divisão de Gestão de Saúde Ocupacional - D.G.S.O.

§ 1º Sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do servidor ou no


estabelecimento hospitalar onde ele se encontrar internado.

§ 2º Inexistindo médico oficial no local onde se encontrar o servidor, será aceito atestado fornecido
por médico particular ou da rede pública.

§ 3º No caso do parágrafo anterior, o atestado somente produzirá efeitos depois de homologado pela
equipe de saúde ocupacional multiprofissional da Divisão de Gestão de Saúde Ocupacional - D.G.S.O.

Art. 101 Ao servidor licenciado para tratamento da própria saúde por mais de 15 (quinze) dias
consecutivos, será devido o auxílio-doença, conforme legislação previdenciária.

Parágrafo único. Findo o prazo do benefício, o servidor será submetido à nova inspeção da perícia de
saúde ocupacional, que concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação do auxílio-doença, pela
readaptação ou pela aposentadoria por invalidez.

Art. 101. Ao servidor licenciado para tratamento da própria saúde por mais de 15 (quinze) dias
consecutivos, será devido o auxílio doença, e consistirá numa renda mensal correspondente à
remuneração de contribuição do cargo efetivo, cujo pagamento será de responsabilidade dos entes no
qual o servidor está vinculado.
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definirá o prazo
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§ 2º Findo o prazo do auxílio doença, o segurado será submetido a novo exame médico pericial, que
concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação, pela readaptação ou pela aposentadoria por invalidez.

§ 3º Durante até os primeiros 15 (quinze) dias de afastamento do segurado por motivo de doença, o
pagamento da sua remuneração será de responsabilidade dos entes no qual o servidor está vinculado.
§ 4º Uma vez concedido novo auxílio decorrente da mesma doença durante os próximos sessenta
dias, contados ao término do auxílio anterior, aquele será prorrogado, cumprindo o pagamento a quem
de direto. (Redação dada pela Lei nº 3068/2020)

O servidor em gozo de auxílio-doença, insuscetível de readaptação para exercício do seu cargo,


Art. 102.
deverá ser aposentado por invalidez.

Art. 103. No procedimento das licenças para tratamento da própria saúde, será mantido sigilo sobre os
laudos e atestados, de acordo com o que estabelece o código de ética médica e demais códigos éticos das
entidades de classe.

Art. 104. Findo o prazo estipulado no laudo médico, o servidor deverá reassumir imediatamente o
exercício, sob pena de serem computados como faltas injustificadas os dias de ausência, salvo
prorrogação pleiteada antes da conclusão da licença.

Art. 105.No curso da licença, o servidor poderá requerer nova perícia, caso se julgue sem condições de
retornar às atividades ou com direito à aposentadoria, mediante decisão da junta médica oficial.

Art. 106. O servidor não poderá permanecer de licença para tratamento de saúde por mais de 24 (vinte e
quatro) meses consecutivos ou intercalados.

Parágrafo único. Se o servidor voltar a laborar e num período inferior a 60 dias apresentar novo
atestado, tal prazo será contado de forma contínua, não havendo interrupção na contagem, caso
contrário o prazo iniciar-se-á do zero.

Para efeito da concessão de licença de oficio, o servidor é obrigado a submeter-se à inspeção


Art. 107.
médica determinada pela autoridade competente.

Parágrafo único. No caso de recusa injustificada, sujeitar-se-á à pena prevista em lei, considerando
ausência ao serviço os dias que excederem a essa penalidade.

Seção IV
Da Licença à Gestante, à Adotante e à Paternidade

Art. 108. À servidora gestante será concedida licença maternidade mediante atestado médico, por 120
(cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração de contribuição.

§ 1º A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por
prescrição médica entre o vigésimo e oitavo dia antes do parto.

§ 1º A licença terá início na data do parto ou durante o 9º (nono) mês de gestação, mediante
requerimento, salvo
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§ 1º A - A licença à gestante será prorrogada por 60 (sessenta) dias, com ônus financeiro para o
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Município. (Redação acrescida pela Lei nº 2797/2015) 

§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início na data do parto.

§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início na data do parto. Salvo quando a criança
ficar hospitalizada por mais de duas semanas, a licença maternidade terá inicio quando houve a alta
hospitalar. (Redação dada pela Lei nº 3110/2021)
§ 3º No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame
médico, e se julgada apta, reassumirá o exercício do cargo.

§ 4º Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico oficial, a segurada
terá direito ao salário maternidade correspondente a duas semanas.

§ 5º Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser


aumentados de mais duas semanas, mediante inspeção médica.

Art. 109. A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança será concedida licença
maternidade, sem prejuízo da remuneração de contribuição pelos seguintes períodos:

I - 120 (cento e vinte) dias, se a criança tiver até 01 (um) ano de idade;

II - 60 (sessenta) dias, se a criança tiver entre 01 (um) a 04 (quatro) anos de idade;

III - 30 (trinta) dias, se a criança tiver de 04 (quatro) a 08 (oito) anos de idade.

Art. 110 A servidora licenciada receberá salário-maternidade, que consistirá numa renda mensal igual ao
último subsídio ou à última remuneração de contribuição da servidora no cargo efetivo, conforme
disposições previdenciárias.
§ 1º O salário maternidade de que trata o caput deste artigo será devido pelo Regime Próprio de
Previdência Social - RPPS por 120 (cento e vinte) dias, conforme dispõe a Constituição Federal.
§ 2º O salário-maternidade não poderá ser acumulado com benefício por incapacidade.

A servidora licenciada receberá auxílio maternidade, que consistirá numa renda mensal à última
Art. 110.
remuneração de contribuição da servidora no cargo efetivo.

§ 1º O auxílio maternidade de que trata o caput deste artigo será devido pelos entes no qual a
servidora está lotada e/ou vinculada, por 120 (cento e vinte) dias, conforme dispõe a Constituição
Federal.

§ 2º Fica assegurado o direito previsto no caput deste artigo à adoção, ou guarda para fins de adoção,
unilateral realizada por segurado, e à adoção realizada a um dos segurados em união homoafetiva.

§ 3º O auxílio maternidade não poderá ser acumulado com auxílio por incapacidade. (Redação dada
pela Lei nº 3068/2020)

Art. 111.Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco)
dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração de contribuição, contados da data do nascimento ou da
data da adoção, mediante a apresentação da certidão de nascimento ao Órgão de recursos Humanos.

Art. 112. Para amamentar o próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, a servidora lactante terá direito,
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de trabalho, a 01 (uma) hora de descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos
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Parágrafo único. Poderá ser prorrogado o prazo para amamentação, mediante requerimento da
servidora, devidamente aprovado através de perícia médica oficial do município.
SECÃO V

Da Licença por Acidente em Serviço ou Doença Profissional

Art. 113. Será licenciado com a remuneração de contribuição integral do cargo efetivo, o servidor
acidentado em serviço ou acometido de doença profissional.

Art. 114.Caracteriza-se acidente em serviço, o dano físico ou mental sofrido pelo servidor e que se
relacione mediata ou imediatamente com as atribuições do cargo exercido.

Art. 115. Considera-se acidente de trabalho, nos termos do artigo anterior:

I - doença profissional, aquela produzida ou desencadeada pelo exercício de trabalho peculiar em


determinada atividade e constante da relação de que trata o Anexo II, do Decreto Federal nº 611, de 21
de junho de 1992, e/ou alterações posteriores;

II - doença do trabalho, aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que


o trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente, desde que constante da relação mencionada
no inciso I.

§ 1º Não serão consideradas como doença do trabalho:

a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produz incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurados habitantes de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que resultou de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença, não incluída na relação prevista nos incisos I
e II, resultou de condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a
Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.

§ 3º Quando o servidor for detentor de mais de 01 (um) cargo público ou privado em instituições
diferentes, em caso de doença profissional, o ônus da responsabilidade será solidária entre as
instituições, proporcionalmente aos valores recolhidos para os regimes previdenciários.

Art. 116. Equipara-se ao acidente em serviço, para os efeitos desta Lei:

I - o acidente ligado ao serviço que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija
atenção médica para a sua recuperação;

II - o acidente sofrido pelo servidor no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:

a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou por outro servidor no
ambiente de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o serviço e
que não constitua falta disciplinar do servidor beneficiário;
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c) ato de imprudência, negligência ou imperícia de terceiro ou de outro servidor;
d) ato de pessoa privada do experiência
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e) desabamento,
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III - a doença proveniente de contaminação acidental do servidor no exercício do cargo;

IV - o acidente sofrido pelo servidor ainda que fora do local e horário de serviço:

a) na execução de ordem ou na realização de serviço relacionado ao cargo;


b) na prestação espontânea de qualquer serviço ao Município para lhe evitar prejuízo ou
proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da administração, inclusive para estudo, quando financiada pelo Município,
dentro de seus planos para melhorar a capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de
locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do servidor;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio
de locomoção, inclusive veículo de propriedade do servidor, sem desvio do percurso.

Parágrafo único. Nos períodos destinados à refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de
outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou fora dele, o servidor é considerado no exercício
do cargo.

Art. 117. A Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT, deverá ser preenchida pela chefia imediata, por
ocasião de qualquer evento acidentário ou ocupacional, com todas as informações necessárias para
posteriores investigações ou trâmites legais.

Parágrafo único. As disposições no caput deste artigo deverão obedecer à legislação específica.

O servidor acidentado em serviço, que necessite de tratamento especializado, recomendado por


Art. 118.
junta médica oficial, excepcionalmente, poderá ser atendido por instituição privada, à conta de recursos
do tesouro municipal desde que inexistam meios adequados ao atendimento por instituição pública,
conforme regulamentação.

Art. 119. Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, as seguintes: tuberculose ativa;
hanseníase; alienação mental; neoplasia maligna; cegueira; paralisia irreversível e incapacitante;
cardiopatia grave; doença de Parkinson; espondiloartrose anquilosante; nefropatia grave; estado
avançado da doença de Paget (osteíte deformante); síndrome da deficiência imunológica adquirida - Aids;
contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada e hepatopatia.

Art. 120. Não é considerada agravação ou complicação de acidente em serviço, a lesão que, resultante de
acidente de outra origem, associe-se ou se superponha às conseqüências do anterior.

Seção VI
Da Licença Por Motivo de Doença em Pessoa da Família

Art. 121. Poderá ser concedida licença ao servidor, por motivo de doença do cônjuge ou companheiro,
dos pais, padrasto e madrasta, dos filhos, dos enteados, de menor sob guarda ou tutela, mediante prévia
comprovação médica ou junta médica oficial.

§ 1º A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder
ser prestado simultaneamente com exercício do cargo, o que deverá ser apurado através de
acompanhamento social.
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§ 2º É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período desta licença.
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Art. 122. A licença de que trata o artigo anterior será concedida: 

I - com remuneração de contribuição do cargo, por até 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por
igual período, mediante parecer da junta médica;

II - sem remuneração, por mais de 60 (sessenta) dias.


Parágrafo único. As licenças deste artigo serão somadas pelo período de 12 (doze) meses e quando
ultrapassarem 60 (sessenta) dias será sem remuneração.

Seção VII
Da Licença Para o Serviço Militar Obrigatório

Art. 123.Ao servidor convocado para o serviço militar obrigatório, será concedida licença sem
remuneração, na forma e condições previstas na legislação específica.

§ 1º Concluído o serviço militar obrigatório, o servidor terá até 30 (trinta) dias para reassumir o
exercício do cargo, podendo ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias, sob pena de abandono de cargo.

§ 2º Quando o servidor prestar o serviço militar junto à corporação local, haverá a compatibilização
de horários.

Seção VIII
Da Licença Para Concorrer a Mandato Eletivo, Sujeito à Legislação Eleitoral

Art. 124. O servidor terá direito à licença, sem remuneração, durante o período entre a sua escolha em
convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante
a Justiça Eleitoral.

§ 1º A partir do registro da candidatura e até o 5º (quinto) dia seguinte ao da eleição, o servidor fará
jus à licença, como se em efetivo exercício estivesse, sem prejuízo de sua remuneração, mediante
comunicação, por escrito, do afastamento.

§ 2º O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas atividades e que
exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado,
imediatamente após o registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o 5º (quinto) dia
seguinte ao do pleito.

Art. 125. O disposto no artigo anterior não se aplica aos ocupantes de cargo de provimento em comissão.

SECÃO IX

Da Licença para Tratar de Interesses Particulares

Art. 126. O servidor poderá obter licença, sem remuneração, para tratar de interesse particular, pelo
prazo de até 02 (dois) anos consecutivos.

§ 1º O servidor
Valorizamos aguardará em exercício a concessão da licença, sob pena de demissão por abandono
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§ 2º A licença poderá ser negada, quando o afastamento do servidor prejudicar o andamento do
serviço público.

§ 3º O servidor poderá interromper ou desistir da licença a qualquer tempo, reassumindo o exercício


de suas atividades.

§ 4º Não se concederá licença para o trato de interesses particulares, ao servidor que a qualquer
título, estiver em débito com o erário.

§ 5º O servidor afastado ou licenciado temporariamente do cargo efetivo, sem recebimento de


remuneração pelo Município, somente contará o respectivo tempo de afastamento ou licenciamento,
para fins de aposentadoria, mediante o recolhimento mensal das contribuições, conforme previsto na
legislação previdenciária.

Art. 127. Só poderá ser concedida nova licença para o trato de interesses particulares, depois de
decorridos 02 (dois) anos do término da anterior.

A Administração poderá interromper a licença que trata o artigo 126 a qualquer tempo, por
Art. 128.
motivo de interesse público, mediante ato fundamentado.

§ 1º Interrompida a licença, o servidor terá até 30 (trinta) dias para reassumir o exercício do cargo,
após divulgação pública do ato.

§ 2º A administração poderá reconsiderar a interrupção da licença, caso o servidor apresente


justificativa fundamentada da necessidade da continuidade da licença.

Ao servidor ocupante de cargo de provimento em comissão e em estágio probatório, não se


Art. 129.
concederá licença para tratamento de interesses particulares.

Seção X
Da Licença Por Motivo de Acompanhamento do Cônjuge ou Companheiro

Art. 130. Poderá ser concedida licença ao servidor efetivo e estável, para acompanhar o cônjuge ou
companheiro que for deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o
exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo no âmbito Estadual ou Federal.

§ 1º A licença poderá ser concedida por prazo indeterminado e sem remuneração.

§ 2º O tempo de licença por motivo de acompanhamento do cônjuge não será computado para
nenhum efeito legal e previdenciário.

Seção XI
Da Licença Para o Desempenho de Mandato Classista

Art. 131. É assegurado ao servidor efetivo e estável que irá desempenhar mandato classista
representativo de categoria, o direito a licença com remuneração em tempo integral.

132. Ao servidor
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Art. em estágio
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para o desempenho de mandato classista só poderá ocorrer após aprovação no estágio probatório.
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Art. 133. Dar-se-á licença para desempenho de mandato classista por entidade da seguinte forma:

I - para mandato sindical até o limite de 04 (quatro) dirigentes;

II - para mandato da associação de servidores até o limite de 03 (três) dirigentes.

II - para mandato da associação de servidores 01 (um) dirigente. (Redação dada pela Lei nº
2797/2015)

§ 1º A licença terá duração igual à do mandato.

§ 2º O servidor efetivo ocupante do cargo em comissão ou função de confiança, deverá


desincompatibilizar-se do cargo ou função, quando se empossar no mandato de que trata este artigo.

§ 3º O período da licença concedida nos termos deste artigo será computado como de trabalho
efetivo, observado o disposto no inciso IV do art. 94 desta lei.

§ 3º O período da licença concedida nos termos deste artigo será outorgado sem prejuízo do efetivo
exercício do cargo. (Redação dada pela Lei nº 2441/2011)

§ 4º Os limites estabelecidos nos incisos I e II deste artigo serão observados para os mandatos
iniciados após a publicação desta lei. (Redação acrescida pela Lei nº 2797/2015)

Seção XII
Da Licença Prêmio Por Assiduidade

O servidor terá direito à licença prêmio por assiduidade, pelo prazo de 03 (três) meses, a cada
Art. 134.
período de 05 (cinco) anos de efetivo exercício do serviço público municipal e ininterruptamente,
independente do cargo, sem prejuízo da remuneração.

§ 1º É facultado ao servidor fracionar a licença de que trata este artigo, em até 03 (três) parcelas, por
período não inferior a 30 (trinta) dias, respeitado o interesse do serviço público.

§ 2º A licença prêmio poderá ser convertida em pecúnia, integral ou parcialmente, conforme


regulamento.

§ 3º Para a licença prêmio convertida em pecúnia, será considerada a remuneração do mês de


concessão, acrescida da média das verbas temporárias, percebidas por período superior a 06 (seis)
meses.

§ 3º Para efeito do calculo da conversão da licença prêmio em pecúnia, será considerada a


remuneração do cargo efetivo que lhe for devida na data de sua concessão, excluídas as gratificações por
participação em comissões, e não se submeterá a qualquer exação tributária ou previdenciária,
respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira. (Redação dada pela Lei nº 3135/2021)

§ 4º A requerimento do servidor, será concedido pagamento em pecúnia da licença, para fins da


simples compensação de liquidação de tributos e demais débitos para com o Município.

§ 5º A licença
Valorizamos prêmio para o servidor efetivo, ocupante de cargo em comissão, somente será
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concedida com as vantagens do cargo efetivo.
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§ 6º O servidor deverá aguardar em exercício a concessão da licença. 

§ 7º O direito de requerer a licença prêmio não prescreve, nem está sujeito à caducidade.

§ 8º Integrará na base de calculo da licença prêmio convertida em pecúnia, o recebimento de função


de confiança, calculados proporcionalmente aos meses de sua percepção, durante o período
aquisitivo. (Redação acrescida pela Lei nº 3135/2021)
Art. 134 A - Os servidores públicos admitidos após a publicação desta Lei, não farão jus a licença-prêmio
de que trata a Seção XII, do Capítulo VII, da Lei Municipal nº 2236/2008, de 10 de dezembro 2008,
ressalvada a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até a publicação desta
Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 2667/2013)

Art. 135 As faltas injustificadas ao serviço que não excederem 05 (cinco) dias no quinquênio, retardarão a
concessão da licença prêmio ou a sua conversão em pecúnia, na proporção de 01 (um) mês para cada
falta.

Art. 135. Os atrasos e saídas antecipadas ao serviço no quinquênio, além do limite de 15 (quinze) minutos
mensais estabelecidos nesta lei, que somados totalizem a carga horária diária, retardarão a concessão da
licença prêmio ou a sua conversão em pecúnia, na proporção de 01 (um) mês para cada carga horária
diária totalizada. (Redação dada pela Lei nº 2745/2014)

Art. 136. Não se concederá licença-prêmio ao servidor que, no período aquisitivo:

I - sofrer penalidade disciplinar de suspensão;

II - afastar-se do cargo, por períodos ininterruptos ou não, em virtude de:

a) licença por motivo de doença em pessoa da família, sem remuneração;


b) licença para tratar de interesses particulares;
c) condenação a pena privativa de liberdade por sentença definitiva;
d) disposição funcional, sem remuneração, para órgão público não-vinculado ao Município de Ibiporã;
e) licença para concorrer a mandato eletivo;
f) esteve em disponibilidade;
g) licença para acompanhar do cônjuge ou companheiro;
h) tiver faltas injustificadas ao serviço por mais de 05 (cinco) dias no quinquênio. (Revogada pela Lei
nº 2745/2014)

III - tiver falta injustificada ao serviço no quinquênio; (Redação acrescida pela Lei nº 2745/2014)

III - falta ao serviço. (Redação dada pela Lei nº 3110/2021)

O número de servidores em gozo simultâneo de licença-prêmio, não poderá ser superior a 1/3
Art. 137.
(um terço) da lotação da respectiva unidade administrativa do órgão ou entidade.

§ 1º Fica a critério do órgão competente onde o servidor estiver lotado, avaliar o gozo da licença
prêmio, que venha coincidir com períodos de maior fluxo de servidores em concessão de férias.

§ 2º Fica a critério do órgão competente onde o servidor estiver lotado, conceder seqüencialmente o
gozo de licença prêmio e férias logo após a licença maternidade.

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§ 3º O disposto nos parágrafos 1º e 2º deste artigo, deverá ser avaliado pelo órgão competente,
considerando
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§ 4º É facultado à autoridade competente, tendo em vista o interesse da Administração, devidamente


fundamentado, decidir dentro de 30 (trinta) dias seguintes ao requerimento da licença prêmio, quanto à
data do seu início.

Art. 138. Após o início do gozo, a licença prêmio não poderá ser interrompida por ato da autoridade
competente, exceto nos casos de calamidade pública.
Art. 139. Depois de publicado o ato de concessão da licença prêmio, não poderá haver sua suspensão,
seja a pedido ou ex-officio.

Art. 140. A licença prêmio a que faz jus e ainda não concedida será indenizada em pecúnia quando do
desligamento do servidor efetivo.

§ 1º Os períodos de licença prêmio já adquiridos e não gozados pelo servidor que vier a falecer serão
convertidos em pecúnia, em favor de seus beneficiários da pensão.

§ 2º Não haverá indenização de licença prêmio proporcional.

Seção XIII
Licença Para Ser Membro de Conselho Tutelar

Art. 141.O servidor que vier a exercer mandato de Conselheiro Tutelar, ficará licenciado do seu cargo
efetivo, podendo optar pelos vencimentos e vantagens de seu cargo, vedada a acumulação de
vencimentos, assegurado o retorno ao cargo, emprego ou função que exercia assim que findo o mandato.

§ 1º O tempo de serviço que prestar como Conselheiro Tutelar será computado para todos os efeitos
legais, exceto para promoção por merecimento.

§ 2º O servidor efetivo ocupante do cargo em comissão ou função de confiança, deverá


desincompatibilizar-se do cargo ou função, quando se empossar no mandato de que trata este artigo.

CAPÍTULO VIII
DAS FÉRIAS

Art. 142 O servidor gozará obrigatoriamente de férias anuais pelo período de 30 dias que não poderão
ser acumuladas.

O servidor gozará obrigatoriamente de férias anuais pelo período de 30 (trinta) dias, não
Art. 142.
podendo ser acumulados dois períodos aquisitivos. (Redação dada pela Lei nº 2667/2013)

§ 1º Somente depois de 12 (doze) meses de exercício o servidor terá direito às férias, salvo os
servidores de apoio às atividades específicas do magistério, sujeitas ao calendário escolar.

§ 2º As concessões das férias serão anotadas no assento individual do servidor.

§ 3º As férias serão concedidas por ato da autoridade competente, em um só período, nos 12 (doze)
meses subseqüentes à data em que o servidor tiver adquirido o direito.

§ 3º As férias
Valorizamos suaserão concedidas por ato da autoridade competente, nos 12 (doze) meses subseqüentes
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que o servidor tiver adquirido o direito. (Redação dada pela Lei nº 2667/2013)
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§ 4º As férias poderão ser parceladas em até 02 (duas) etapas, desde que assim requeridas pelo
servidor e no interesse da Administração Pública, observada a escala organizada pelo chefe imediato, não
podendo cada uma das etapas ser inferior a 15 (quinze) dias. (Redação acrescida pela Lei nº 2667/2013)

§ 5º Em caso de parcelamento, o servidor perceberá o valor do adicional de férias quando do gozo do


primeiro período. (Redação acrescida pela Lei nº 2667/2013)
§ 6º O servidor que parcelar as férias em duas etapas, deverá obrigatoriamente, descansar o restante
de suas férias dentro do período de 12 (doze) meses, subseqüente a data da concessão do primeiro
descanso. (Redação acrescida pela Lei nº 2667/2013)

§ 6º O servidor que parcelar as férias em duas etapas, deverá, obrigatoriamente, gozá-las dentro do
período de 12 (doze) meses subsequentes à data em que tiver adquirido o direito. (Redação dada pela Lei
nº 2745/2014)

§ 7º Feita a opção do período de férias o servidor não poderá modificá-la. (Redação acrescida pela Lei
nº 2667/2013)

§ 8º Será observado o interstício de no mínimo 90 (noventa) dias entre o gozo das etapas das férias
parceladas, nos termos do parágrafo 4º deste artigo, salvo se houver interesse da Administração em
contrário. (Redação acrescida pela Lei nº 2745/2014)

Sempre que as férias forem concedidas após o prazo do artigo anterior, haverá o pagamento em
Art. 143.
dobro da respectiva remuneração, pela Administração.

§ 1º A chefia imediata do servidor responderá administrativamente pelo acúmulo de férias de seus


subordinados.

§ 2º Constatado o acúmulo de férias não gozadas, fica o Órgão de Recursos Humanos, autorizado a
determinar sua fruição bem como o pagamento do respectivo adicional.

Art. 144. As faltas injustificadas ao serviço, no respectivo período aquisitivo, superiores a 32 (trinta e dois)
dias, determinarão a perda do direito às férias.

I - O servidor que tiver mais de 05 (cinco) dias de faltas, observar-se-ão os seguintes critérios:

a) 30 (trinta) dias corridos quando não houver tido mais de 05 (cinco) faltas;
b) 24 (vinte e quatro) dias corridos quando houver tido de 06 a 14 faltas;
c) 18 (dezoito) dias corridos quando houver tido de 15 a 23 faltas;
d) 12 (doze) dias corridos quando houver tido de 24 a 32 faltas.

As férias serão gozadas de acordo com a escala organizada pela unidade administrativa
Art. 145.
competente.

Art. 146. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção
interna, ou ainda por motivo de superior interesse público, mediante ato fundamentado.

Art. 147No cálculo do pagamento das férias, o servidor perceberá a remuneração que lhe for devida na
data da sua concessão e as gratificações variáveis serão apuradas de acordo com a média percebida no
período aquisitivo e não no período de gozo, corrigido.
Valorizamos sua privacidade
Art. 147. No
Utilizamos cálculo
cookies do pagamento
para aprimorar das férias,
sua experiência o servidor
neste Portal. perceberá
Ao clicar em “Aceitar a remuneração que
for devida na 
todos”, você concorda lhe
com
data
nossada sua de
Política concessão,
Privacidadealém do valor correspondente da média das horas extraordinárias apuradas ao 
longo do período aquisitivo das férias. (Redação dada pela Lei nº 3135/2021)

§ 1º É facultado ao servidor converter 1/3 do período de férias, a que tiver direito, em abono
pecuniário, desde que o requeira com antecedência mínima de 30 dias a critério da administração.

§ 2º Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um acréscimo,
de 1/3 da remuneração correspondente ao período de gozo.
§ 3º No cálculo do abono pecuniário, será considerado o valor da remuneração que lhe seria devida
nos dias correspondentes.

§ 4º Ao servidor que exercer função gratificada ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem
será considerada no cálculo do adicional de 1/3.

§ 5º O pagamento da remuneração das férias será efetuado antes do início do respectivo gozo,
observando-se o disposto no § 1º do art. 142 desta Lei.

§ 6º A função de confiança não percebida intermitentemente durante todo o período aquisitivo será
computada proporcionalmente aos meses percebidos, observados os valores atuais. (Redação acrescida
pela Lei nº 3135/2021)

Art. 148.Sempre que o servidor usufruir as férias, poderá compensar o serviço extraordinário já
acumulado em Banco de Horas de que trata o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, de acordo com a
necessidade do serviço de seu setor.

Art. 149. Perderá o direito às férias o servidor que, no período aquisitivo, houver gozado, de forma
ininterrupta ou não, os seguintes afastamentos ou licenças:

I - por motivo de doença em pessoa da família, por período superior a 60 (sessenta) dias;

II - para tratamento de saúde, por tempo superior a 180 (cento e oitenta) dias;

III - por acidente em serviço ou doença profissional, por período superior a 180 (cento e oitenta) dias;

IV - compulsória por período superior a 180 (cento e oitenta) dias;

V - para serviço militar, por período superior a 30 (trinta) dias;

VI - para tratar de assuntos particulares, por período superior a 30 (trinta) dias;

VII - disposição funcional, sem remuneração, para órgão público não-vinculado à Municipalidade, por
período superior a 30 (trinta) dias;

VIII - para mandato eletivo, por período superior a 30 (trinta) dias;

IX - disponibilidade, por período superior a 30 (trinta) dias;

X - para acompanhamento do cônjuge ou companheiro, por período superior a 30 (trinta) dias.

§ 1º Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo de férias quando o servidor, após o implemento
Valorizamos
de qualquer das sua privacidade
condições previstas neste artigo, retornar às atividades do cargo.
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§ 2º
nossa Ficará
Política suspensa
a contagem do período aquisitivo de férias enquanto perdurar as licenças e 
de Privacidade
afastamentos nos prazos previstos nos incisos deste artigo.

Art. 150. O servidor que opera direta e permanentemente com raios X ou substâncias radioativas,
segundo laudo técnico, gozará de 40 (quarenta) dias de férias anuais, divididos em 02 (dois) períodos de
20 (vinte) dias consecutivos, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese, a
acumulação ou conversão em pecúnia.
Parágrafo único. Na hipótese prevista neste artigo, o adicional de 1/3 (um terço) da remuneração
correspondente ao período de férias será pago uma única vez, sempre no primeiro período de férias.

Art. 151. O servidor em regime de acumulação legal de cargos perceberá o adicional calculado sobre a
remuneração dos cargos, cujos períodos aquisitivos lhe garantam o gozo das férias.

No caso de exoneração, morte ou aposentadoria, o servidor ocupante de cargo efetivo, em


Art. 152.
comissão ou destituído da função de confiança, fará jus à indenização das férias vencidas e proporcionais.

§ 1º As férias proporcionais serão consideradas na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de
efetivo exercício do cargo ou função, ou fração igual ou superior a 15 dias de exercício do cargo.

§ 2º Ao servidor efetivo destituído do cargo de confiança, a indenização proporcional que trata o


parágrafo anterior, será indenizada por ocasião da concessão das férias.

§ 3º A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for publicado o
respectivo ato.

Art. 153. Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os servidores de uma ou mais secretarias e/ou
seus setores desde que não tragam transtornos aos serviços essenciais prestados aos munícipes em geral
e à Administração Pública.

TÍTULO IV
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 154. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em Lei,
reajustado periodicamente de modo a preservar o seu valor aquisitivo.

Parágrafo único. Nenhum servidor receberá a título de vencimento, importância inferior ao salário
mínimo nacional.

Remuneração é o vencimento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes ou


Art. 155.
temporárias, estabelecidos em lei.

§ 1º É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições idênticas, ressalvadas as


vantagens de caráter individual e as relativas à natureza do trabalho.

§ 2º O pagamento de qualquer vantagem de ordem pecuniária observará o princípio da


proporcionalidade entre seu valor integral e o período de efetivo exercício para a sua aquisição,
respeitando-se os prazos
Valorizamos sua e carências previstos em lei, quando houver.
privacidade
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§ 3º
nossa O vencimento
Política do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível.
de Privacidade 

Art. 156. Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração, importância
superior à soma dos valores percebidos como subsídio, em espécie, pelo Prefeito do Município.

§ 1º Excluem-se do teto de remuneração as vantagens previstas nos incisos III do art. 184 e II a IV do
art. 197.
§ 2º A vedação prevista no "caput" deste artigo se aplica a soma dos cargos, quando houver
acumulação constitucionalmente permitida.

Art. 157. O servidor perderá:

I - a remuneração dos dias que faltar ao serviço sem justificativa;

II - a parcela da remuneração diária:

a) proporcionais aos atrasos injustificáveis;


b) por ausências sem prévia autorização.

§ 1º O sábado e domingo referem-se ao descanso semanal remunerado para os servidores


municipais.

§ 2º A remuneração mensal só sofrerá descontos quando a somatória dos atrasos injustificáveis e


saídas antecipadas no mês, ultrapassarem o limite máximo de 15 (quinze) minutos na forma de
regulamento.

§ 3º Para os efeitos de descontos, a jornada mensal de vencimento deve ser calculada aos valores
correspondentes ao minuto, hora e dia, conforme o caso, devendo processar-se na mesma proporção do
período de tempo a ser descontado.

Art. 158 Salvo por imposição legal, mandado judicial ou autorização do servidor, nenhum desconto
incidirá sobre a remuneração, provento ou pensão.
§ 1º Mediante autorização escrita do servidor, haverá desconto ou consignação em folha de
pagamento em favor de entidade financeira conveniada, entidade sindical ou associação de servidores
que seja filiado, na forma definida em regulamento.
§ 2º O total dos descontos não ultrapassará a cinqüenta por cento de sua remuneração,
computando-se o imposto de renda na fonte e contribuição previdenciária.

Art. 158. Salvo por autorização legal, mandado judicial, decisão da Administração Pública em processo
administrativo ou autorização do servidor, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração, provento ou
pensão.

§ 1º Mediante autorização escrita do servidor, haverá consignação facultativa em folha de pagamento


em favor de entidade financeira conveniada, entidade sindical ou associação de servidores que seja
filiado.

§ 2º O total das consignações facultativas não poderá exceder a 30% (trinta por cento) da
remuneração, e o total das consignações compulsórias e facultativas não excederá a 50% (cinquenta por
cento) da remuneração, excluídas, em ambos os casos, as vantagens pecuniárias de caráter extraordinário
ou eventual. (Redação dada pela Lei nº 2745/2014)
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§ 3º Ocookies
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Executivo
aprimorarMunicipal editará
sua experiência Decreto
neste Portal. paraemregulamentar
Ao clicar as consignações
“Aceitar todos”, você concorda com facultativas e 
compulsórias em
nossa Política de folha de pagamento. (Redação acrescida pela Lei nº 2745/2014)
Privacidade 

Art. 159.O recebimento indevido de benefício havido por fraude, dolo ou má-fé implicará devolução ao
erário do total auferido, devidamente atualizado, sem prejuízo da ação penal cabível.

§ 1º as reposições e indenizações ao erário serão descontadas em parcelas mensais, atualizadas, não


excedentes da décima parte da remuneração ou dos proventos.
§ 2º Independentemente do parcelamento previsto neste artigo, a percepção de quantias indevidas
poderá implicar processo disciplinar para apuração de responsabilidade.

Art. 160. O servidor em débito com o erário, que for demitido ou exonerado, ou que tiver a
aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de até 120 (cento e vinte) dias para liquidar o
débito.

Parágrafo único. A não quitação do débito implicará a sua inscrição em dívida ativa.

Art. 161. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objetos de arresto, seqüestro ou
penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.

Art. 162. A revisão geral da remuneração dos servidores públicos far-se-á através de lei, anual, sem
distinção de índices e sempre na mesma data.

CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS

Art. 163. Além do vencimento, poderão ser concedidas ao servidor as seguintes vantagens:

I - indenizações;

II - auxílios;

III - gratificações;

IV - adicionais;

V - abonos.

VI - salário família; (Redação dada pela Lei nº 3068/2020)

§ 1º As indenizações e os auxílios não se incorporam ao vencimento ou ao provento para qualquer


efeito.

§ 1º As indenizações, os auxílios e o salário família não se incorporam ao vencimento ou ao provento


para qualquer efeito. (Redação dada pela Lei nº 3068/2020)

§ 2º As gratificações e os adicionais incorporam-se aos vencimentos ou proventos, nos casos e


condições previstos em lei.

§ 3º As indenizações e o auxílio transporte não ficam sujeitos à contribuição previdenciária e ao


Imposto de Renda.
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§ 3º As indenizações, o auxílio transporte e o salário família não ficam sujeitos à contribuição
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previdenciária e ao Imposto de Renda. (Redação dada pela Lei nº 3068/2020) 

As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas para efeito de concessão de
Art. 164.
quaisquer outros acréscimos pecuniárias ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.

SECÃO I

Das Indenizações
Art. 165. Constituem indenizações ao servidor:

I - ajuda de custo;

II - diárias;

III - adiantamento de despesas de viagens.

Parágrafo único. Os valores das indenizações e as condições para a sua concessão serão estabelecidos
em regulamentos.

Art. 166. A concessão de ajuda de custo impede a concessão de diária e vice-versa.

Subseção I da Ajuda de Custo

Art. 167.A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de transporte e instalação do servidor
que, no interesse do serviço, passa a ter exercício em nova sede, com mudança de residência em caráter
permanente ou por determinado período de tempo, conforme regulamento próprio.

Art. 168. A ajuda de custo não poderá exceder a importância correspondente a três vezes o valor da
remuneração do servidor.

Art. 169.Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar da Sede ou a ela retornar, em
virtude de mandato eletivo.

Art. 170. O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se
apresentar na nova sede.

Parágrafo único. Não haverá obrigação de restituir a ajuda de custo nos casos de exoneração de ofício
ou de retorno por motivo de doença comprovada.

SUBSECÃO II
Das Diárias

Art. 171. Será concedida a título de diária ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo e em
comissão que se deslocar da sede em caráter eventual ou transitório, no interesse do serviço.

§ 1º As diárias de que trata o caput deste artigo, independem de prestação de conta e destinam-se
aos servidores da Administração Direta, Indireta, Autarquias e Fundacional dos Poderes Executivo e
Legislativo do Município de Ibiporã, para cobrir gastos diários de viagem.
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§ 2º Será fixado através de Lei por ato da autoridade competente de cada Poder, o valor da diária e
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demais critérios e será pago ao servidor por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando a
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viagem não exigir pernoite. 

Art. 172.Compreendem-se como despesas custeadas por diárias, as decorrentes de hospedagem,


alimentação e outros pertinentes ao objetivo da viagem.

§ 1º Quando as despesas decorrentes com hospedagem e alimentação forem custeadas pelo


promotor do evento, não será devido à diária correspondente.
§ 2º O valor das diárias será reajustado através de lei, mediante ato da autoridade competente de
cada poder.

Art. 173. O servidor que receber diária e não se afastar da sede, por qualquer motivo fica obrigado a
restituí-la integralmente, no prazo de 03 (três) dias.

Parágrafo único. Na hipótese do servidor retornar a sede em prazo menor do que o previsto para o
seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.

Subseção III
Do Adiantamento Das Despesas de Viagem

Art. 174.Será concedido ao servidor da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional dos
Poderes Executivo e Legislativo do Município de Ibiporã, adiantamento para custear despesas de viagem e
locomoção com transporte, por rodovia, ferrovia, aérea e fluvial, conforme dispuser o regulamento,
baixado através de ato da autoridade competente de cada Poder.

§ 1º O adiantamento consiste na entrega de numerário, procedido de empenho prévio, mediante


posterior prestação de contas, com documentos comprobatórios, e somente para despesas previstas no
caput deste artigo.

§ 2º A solicitação de adiantamento deverá indicar o seu responsável, a unidade onde deverá ocorrer a
despesa, o valor, o dispositivo legal, o prazo de aplicação, o local e destino e o fim ao qual se destina o
adiantamento.

Seção II
Dos Auxílios Subseção i Das Disposições Gerais

Art. 175. Serão concedidos ao servidor os seguintes auxílios pecuniários:

I - auxílio-transporte;

II - auxílio cesta-básica.

II - auxílio alimentação. (Redação dada pela Lei nº 3043/2020)

III - auxílio doença; (Redação acrescida pela Lei nº 3068/2020)

IV - auxílio maternidade. (Redação acrescida pela Lei nº 3068/2020)

175-A Será
Valorizamos
Art. concedida
sua ao dependente
privacidade o auxílio pecuniário auxílio reclusão. (Redação acrescida pela
Lei nº 3068/2020)
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Subseção II
Do Auxílio-transporte

O auxílio-transporte será concedido ao servidor para a utilização efetiva em despesas de


Art. 176.
deslocamento da residência para o trabalho e do trabalho para a residência.
Art. 177. A concessão do auxílio-transporte fica condicionada ao preenchimento de formulário específico,
estabelecido em regulamento.

Art. 178. O auxílio-transporte será devido somente aos servidores residentes em municípios integrados
pelo transporte coletivo urbano e metropolitano e, desde que, sua residência se localize:

I - há mais de 03 (três) quilômetros do respectivo local de trabalho;

II - há mais de 03 (três) quilômetros do local em que está situado o ponto de ônibus mais próximo
com destino a Ibiporã, quando residente em outro Município e for necessário utilizar mais de um ônibus
no deslocamento residência-trabalho ou vice versa.

Art. 179.O custo mensal com transporte será calculado com base nas tarifas vigentes no respectivo
transporte coletivo, urbano ou metropolitano, considerando o número de viagens diárias e o total de dias
trabalhados no mês.

§ 1º O município participará dos gastos de deslocamento do servidor com a ajuda de custo


equivalente à parcela que exceder a 6% (seis por cento) do vencimento básico do servidor

§ 2º O auxílio-transporte será pago em código específico, na folha de pagamento do mês anterior ao


de referência.

Art. 180. O uso indevido de auxílio transporte constitui falta grave sujeito à penalidade administrativa.

Art. 181 O auxílio transporte não se incorpora aos vencimentos do servidor para quaisquer efeitos e não
se sujeita a contribuição previdenciária e ao Imposto de Renda.

Art. 181.O auxílio transporte possui natureza indenizatória, não se incorpora aos vencimentos do
servidor para quaisquer efeitos e não se sujeita a contribuição previdenciária e ao Imposto de
Renda. (Redação dada pela Lei nº 2823/2016)

Art. 182. O tempo despendido pelo servidor até o local de trabalho e para seu retorno, por qualquer
meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando se tratar de local de difícil
acesso ou se não existir serviço de transporte público, e se o empregador fornecer o transporte, conforme
regulamentação específica.

Subseção III
Do Auxílio Cesta-básica

SUBSEÇÃO III
Do Auxílio Alimentação (Redação dada pela Lei nº 3043/2020)

Art. 183 Será concedido auxílio cesta-básica ao servidor ativo, inativo e servidor detentor de emprego
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público do Município, mensalmente, em código específico na respectiva folha de pagamento.
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Art. 183. Será concedido
auxílio alimentação ao servidor, e ao servidor detentor de emprego público do 
Município, mensalmente, em código específico na respectiva folha de pagamento. (Redação dada pela Lei
nº 3043/2020)

§ 1º O valor do auxílio e o servidor que terá direito a recebê-lo, será o constante no Plano de Cargos,
Carreiras e Vencimentos e será reajustado na mesma época e percentual aplicado as tabelas de
vencimentos.
§ 2º O auxílio cesta básica não se incorpora aos vencimentos do servidor para quaisquer efeitos e não
se sujeita a contribuição previdenciária e ao Imposto de Renda.

§ 2º O auxílio cesta básica possui natureza indenizatória, não se incorpora aos vencimentos do
servidor para quaisquer efeitos e não se sujeita a contribuição previdenciária e ao Imposto de
Renda. (Redação dada pela Lei nº 2823/2016)

§ 2º O auxílio alimentação possui natureza indenizatória, não se incorpora aos vencimentos do


servidor para quaisquer efeitos e não se sujeita a contribuição previdenciária e ao Imposto de Renda
(Redação dada pela Lei nº 3043/2020)

§ 3º As demais especificações de que trata o caput deste artigo serão regulamentadas através de
decreto do Chefe do Poder Executivo.

Subseção IV
Do Auxílio Doença (Redação acrescida pela Lei nº 3068/2020)

Art. 183-A Será concedido ao servidor da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional dos
Poderes Executivo e Legislativo do Município de Ibiporã, o auxílio doença, conforme previsto na Seção III
que trata da Licença para Tratamento da Própria Saúde desta lei. (Redação acrescida pela Lei nº
3068/2020)

Subseção V
Do Auxílio Maternidade (Redação acrescida pela Lei nº 3068/2020)

Art. 183-B Será concedida a servidora da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional dos
Poderes Executivo e Legislativo do Município de Ibiporã, o auxílio salário maternidade, conforme previsto
na seção IV que trata Da Licença à Gestante, à Adotante e à Paternidade. (Redação acrescida pela Lei nº
3068/2020)

Subseção VI
Do Auxílio Reclusão (Redação acrescida pela Lei nº 3068/2020)

Art. 183-C O auxílio-reclusão será concedido aos dependentes do servidor recolhido à prisão que não
perceba remuneração dos cofres públicos, nem esteja em gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria,
desde que a última remuneração do cargo efetivo seja igual ou inferior ao valor estabelecido pelo Regime
Geral de Previdência Social.

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§ 1º O auxílio-reclusão consistirá numa importância mensal correspondente à última remuneração do
cargo efetivo
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neste limiteAo
definido
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§ 2º O valor limite referido no caput será corrigido pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do
RGPS.

§ 3º O benefício de auxílio reclusão será devido aos dependentes do servidor recluso a partir da data
em que o segurado preso deixar de receber remuneração decorrente do seu cargo, e será pago enquanto
o servidor for titular do respectivo cargo efetivo.
§ 4º O auxílio reclusão será rateado em cotas-partes iguais entre os dependentes do segurado.

§ 5º Na hipótese de fuga do segurado, o benefício será restabelecido a partir da data da recaptura ou


da reapresentação à prisão, nada sendo devido aos seus dependentes enquanto estiver o segurado
evadido e durante o período da fuga.

§ 6º Para a instrução do processo de concessão deste benefício, além da documentação que


comprovar a condição de segurado e de dependentes, serão exigidos:

I - documento que certifique o não pagamento da remuneração ao segurado pelos cofres públicos,
em razão da prisão; e

II - certidão emitida pela autoridade competente sobre o efetivo recolhimento do segurado à prisão e
o respectivo regime de cumprimento da pena, sendo tal documento renovado trimestralmente.

§ 7º Caso o segurado venha a ser ressarcido com o pagamento da remuneração correspondente ao


período em que esteve preso, e seus dependentes tenham recebido auxílio-reclusão, o valor
correspondente ao período de gozo do benefício deverá ser restituído aos dos entes no qual o servidor
está vinculado pelo segurado ou por seus dependentes, aplicando-se os juros e índices de atualização até
a efetiva devolução.

§ 8º Aplicar-se-ão ao auxílio-reclusão, no que couberem, as disposições atinentes à pensão por


morte.

§ 9º Se o segurado preso vier a falecer na prisão, o benefício de auxílio reclusão será convertido em
pensão por morte. (Redação acrescida pela Lei nº 3068/2020)

Seção III
Das Gratificações Subseção i Das Disposições Gerais

Art. 184. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta lei, serão atribuídas, na forma da lei ou do
regulamento, as seguintes gratificações:

I - pelo exercício de função de confiança;

II - pelo encargo de membros de comissão de natureza técnica administrativa;

III - natalina.

Subseção II
Da Gratificação Pelo Exercício de Função de Confiança
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Art.
nossa185
O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo e estável poderá exercer
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função de

confiança, em caráter provisório, compatível com a natureza do respectivo cargo, quando designado pela
autoridade competente e que não justifique a criação de cargos.

Art. 185.O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo poderá exercer função de confiança, em
caráter provisório, compatível com a natureza do respectivo cargo, quando designado pela autoridade
competente e que não justifique a criação de cargos. (Redação dada pela Lei nº 2908/2017)
§ 1º A denominação das funções de confiança constante do caput deste artigo corresponde:

I - Direção intermediária, diretamente subordinada ao secretário municipal respectivo ou autoridade


do mesmo nível hierárquico;

II - Assessoramento em serviços técnicos, administrativos, ou científicos, diretamente subordinado ao


secretário municipal respectivo ou autoridade do mesmo nível hierárquico;

III - Coordenação de unidade administrativa de equipe de trabalho ou serviços, diretamente


subordinados à direção intermediária.

§ 2º O preenchimento das funções de confiança será em conformidade com a estrutura dos órgãos,
unidades e serviços institucionais, conforme legislação pertinente.

§ 3º O Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos - PCCV estabelecerá os valores e critérios das


gratificações pelo exercício da função de confiança.

§ 4º O valor da gratificação constitui vantagem acessória aos vencimentos e será percebido


cumulativamente com estes.

§ 5º O servidor não perderá a remuneração da gratificação quando do impedimento de seu exercício


em decorrência de concessões, afastamentos, licenças e demais casos com previsão em Lei em que haja a
garantia da contagem do tempo de serviço e da percepção da remuneração.

Art. 186. Ressalvado o caso de substituição, o servidor não pode exercer, simultaneamente, mais de uma
função de chefia, bem como receber cumulativamente vantagens pecuniárias da mesma natureza.

Art. 187. O servidor poderá optar, por escrito, pelo recolhimento da contribuição previdenciária sobre a
gratificação de função de confiança, para fins de aposentadoria ou pensão, conforme legislação
previdenciária.

Subseção III
Da Gratificação Pelo Encargo de Membro de Comissão de Natureza Técnico Administrativo

Art. 188 O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo e estável, quando designado pela
autoridade competente para participar como membro em comissão de natureza técnica administrativa,
que embora atenda o interesse público, e sejam alheias as atribuições do cargo efetivo ou em condições
anormais do regular exercício, fará jus a uma gratificação pelo encargo, cujo valor será fixado no próprio
ato que designar o servidor e as demais especificações serão fixados em regulamento próprio.

Art. 188. O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, quando designado pela autoridade
competente
Valorizamospara suaparticipar como membro em comissão de natureza técnico administrativo, que embora
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atenda o interesse público, e sejam alheias as atribuições do cargo efetivo ou em condições anormais do
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regular exercício, fará jus a uma gratificação pelo encargo, cujo valor será fixado no próprio ato que
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designar o servidor e as demais especificações serão fixadas em regulamento próprio. (Redação dada pela 
Lei nº 3135/2021)

§ 1º A participação do servidor na comissão de natureza técnica administrativa para o serviço público


depende de sua anuência expressa, ressalvado a designação para comissão prevista no art. 264 desta lei.

§ 2º É permitido ao servidor receber cumulativamente pela participação em até duas comissões.


Art. 189. O pagamento do adicional referido no caput deste artigo será devido mensalmente enquanto
permanecer o fato gerador.

Art. 190. Caso haja faltas injustificadas do servidor nos trabalhos da comissão, haverá recebimento
proporcional aos dias trabalhados.

Art. 191 A gratificação por participação em comissões não tem natureza de vencimentos, nem se
incorpora à remuneração para quaisquer efeitos, não constitui base de incidência de contribuição
previdenciária e será considerada para efeito de pagamento de gratificação natalina.

Art. 191.A gratificação por participação em comissões não tem natureza de vencimentos, nem se
incorpora à remuneração para quaisquer efeitos, não constitui base de incidência de contribuição
previdenciária possuindo, assim, caráter meramente indenizatório. (Redação dada pela Lei nº 3135/2021)

Art. 192. Dependendo da natureza técnica administrativa dos trabalhos a serem executados pelos
participantes da Comissão, eles deverão receber treinamento e capacitação adequada para o
desempenho dos trabalhos.

Subseção IV da Gratificação Natalina

Art. 193. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor
ativo fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

§ 1º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

§ 2º Ao servidor inativo e ao pensionista será paga igual gratificação em valor equivalente aos
respectivos proventos.

§ 3º A gratificação será paga até o dia 20 do mês de dezembro de cada ano.

§ 4º A gratificação natalina será considerada, para fins contributivos separadamente da remuneração


de contribuição relativa ao mês em que for pago.

§ 5º A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.

§ 6º Será computada integralmente a média das horas de serviços extraordinários realizados durante
o ano, as quais deverão ser somadas ao valor da gratificação natalina. (Redação acrescida pela Lei nº
3135/2021)

§ 7º Será computada integralmente a média das horas de aulas extraordinárias previstas ao


magistério realizadas durante o ano, as quais deverão ser somadas ao valor da gratificação natalina.
(Redação acrescida
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Art. 194. A gratificação natalina estende-se aos ocupantes de cargo de provimento temporário.
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Art. 195. O servidor ocupante de cargo permanente ou temporário quando exonerado ou demitido,
perceberá sua gratificação natalina proporcionalmente aos meses de efetivo exercício, calculada sobre a
remuneração do mês da exoneração ou demissão.

Seção IV
Dos Adicionais Subseção i Das Disposições Gerais
Art. 196.Os adicionais são vantagens pecuniárias concedidas aos servidores efetivos em razão do tempo
de exercício ou em face da natureza peculiar das atribuições do cargo, assim como relativas ao local ou
condições de trabalho.

Art. 197. Conceder-se-ão aos servidores os seguintes adicionais:

I - por tempo de serviço;

II - de periculosidade ou insalubridade;

III - por serviços extraordinários;

IV - noturno;

V - por trabalhos especiais.

Subseção II
Do Adicional Por Tempo de Serviço

Art. 198.O adicional por tempo de serviço será concedido aos servidores ocupantes de cargos de
provimento efetivo, à razão de 1% (um por cento), não cumulativo, para cada ano de efetivo exercício do
serviço público municipal, independente do cargo ocupado e sob o regime estatutário.

§ 1º O pagamento do adicional por tempo de serviço incidirá sobre o vencimento básico do cargo que
seja ocupante.

§ 2º Na concessão do adicional por tempo de serviço, não será considerado o tempo de serviço
prestado por ex-servidor, seja no Regime Estatutário, Consolidação das Leis do Trabalho, ou em quaisquer
outras formas, salvo as mudanças de cargo, desde que não haja interrupção do vínculo com a mesma
Instituição.

§ 3º O servidor que, nos termos desta lei, exercer cumulativamente outro cargo efetivo, terá direito
ao adicional em relação aos dois cargos, computado individualmente.

§ 4º Para cálculo do adicional não serão computadas quaisquer parcelas pecuniárias, ainda que
incorporadas ao vencimento para outros efeitos legais, exceto se já houver outra definição de vencimento
prevista em lei.

Art. 199.Não será considerado no cálculo do adicional previsto no artigo anterior, o tempo em que o
servidor estiversua
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II - licença para tratar de interesses particulares;

III - disposição funcional para exercício em órgão não-vinculado à Municipalidade, sem remuneração;

IV - licença por motivo de acompanhamento do cônjuge ou companheiro;

V - licença para concorrer a mandato eletivo, sem remuneração.


Art. 200. O adicional será devido a partir do mês em que o servidor completar o anuênio.

Parágrafo único. O adicional por tempo de serviço incorpora-se aos proventos de aposentadoria e
dele incidirão contribuição previdenciária.

Subseção III
Dos Adicionais de Insalubridade ou Periculosidade

Art. 201 Os servidores que trabalham com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente
com substâncias tóxicas ou com risco de morte, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo
efetivo.
Parágrafo único. Os direitos aos adicionais de que trata este artigo cessam com a eliminação das
condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.

Art. 201. Os servidores que trabalham com habitualidade em atividades e operações insalubres ou
perigosas, fazem jus ao adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.

§ 1º O exercício eventual e não permanente de atividades consideradas insalubres ou perigosas, não


gera direito à percepção do adicional de insalubridade ou de periculosidade. (Redação dada pela Lei nº
2886/2017)

§ 2º O direito do servidor ao adicional de insalubridade ou ao adicional de periculosidade cessará, ou


terá seu grau alterado:

I - com a eliminação, neutralização ou redução do risco à sua saúde ou integridade física aos níveis de
tolerância, conforme avaliação técnica realizada por profissionais habilitados;

II - com a transferência do servidor para outro local de trabalho não considerado insalubre ou
perigoso;

III - quando detectado pela Secretaria Municipal de Administração a não realização pelo servidor de
atividades insalubres ou perigosas. (Redação acrescida pela Lei nº 2886/2017)

§ 3º Serão aplicáveis para efeitos de caracterização de insalubridade e periculosidade


as Normas Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. (Redação acrescida pela
Lei nº 2886/2017)

Art. 202.São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, métodos
ou condições de trabalho, exponham os servidores a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de
tolerância fixada, em razão da natureza e intensidade do agente, nos termos da legislação federal
específica.
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Parágrafo único. O adicional de insalubridade será devido
no exercício que,
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habitual e permanente de suas atividades ou funções, estiverem comprovadamente expostos às 
condições previstas no caput deste Artigo. (Redação acrescida pela Lei nº 2886/2017)

Art. 203 São consideradas atividades ou operações perigosas àquelas que, por sua natureza, condições
ou métodos de trabalho, impliquem no contato permanente com inflamáveis, sistema elétrico de
potência, geração, transmissão e medição, radiações ionizantes, explosivos e outras definidas pela
legislação aplicável.
Art. 203. São consideradas atividades ou operações perigosas àquelas que, por sua natureza, condições
ou métodos de trabalho, impliquem no contato permanente com inflamáveis, sistema elétrico de
potência, geração, transmissão e medição, radiações ionizantes, explosivos e no uso habitual de
motocicleta. (Redação dada pela Lei nº 2886/2017)

§ 1º O adicional de periculosidade somente será devido aos servidores que, no exercício habitual e
permanente de suas atividades ou funções, estiverem comprovadamente expostos às condições previstas
no caput deste Artigo. (Redação acrescida pela Lei nº 2886/2017)

§ 2º Para efeito de pagamento de adicional de periculosidade na utilização de motocicleta deverá


haver habitualidade. (Redação acrescida pela Lei nº 2886/2017)

§ 3º A apuração da utilização de motocicleta na planilha de acompanhamento diário de veículos


deverá ser submetida à criteriosa análise de quilometragem rodada, atrelada à ordem de serviço ou
motivação específica que deu ensejo ao deslocamento. (Redação acrescida pela Lei nº 2886/2017)

§ 4º Não será considerado para efeito de pagamento de adicionais de periculosidade em virtude de


utilização de motocicleta o itinerário de deslocamento do servidor que vier de sua residência para o
trabalho, bem como retorno. (Redação acrescida pela Lei nº 2886/2017)

Art. 204. As atividades ou operações, o fator de insalubridade e o de periculosidade, sua caracterização,


freqüência, graus de risco e limites de tolerância, bem como a possibilidade e a forma de sua supressão,
total ou parcial, serão apuradas pelo órgão municipal competente, através de laudos técnicos.

Art. 204 A - Os adicionais de insalubridade e periculosidade serão devidos somente após a publicação do
laudo técnico das condições ambientais de trabalho, mediante autorização do Secretário Municipal de
Gestão de Pessoas. (Redação acrescida pela Lei nº 2886/2017)

Art. 205. Verificada a existência de atividade insalubre ou perigosa, o órgão de que trata o artigo anterior
determinará, para a eliminação ou atenuação do risco, conforme o caso, as seguintes providências:

a) medidas de segurança e alterações necessárias no local de trabalho;


b) utilização de equipamento de proteção individual e coletiva pelos servidores expostos ao risco;
c) exame médico, para avaliação da capacidade laborativa do servidor, podendo propor o seu
remanejamento;
d) programas de saúde ocupacional;
e) emissão de regulamentação específica;
f) outras medidas que, justificadamente, se fizerem necessárias.

Art. 206. No caso de não ser eliminado o risco à saúde ou à integridade do servidor, pelas providências
previstas no artigo anterior, caberá o pagamento do adicional de insalubridade ou periculosidade.

Art. 207. De acordo com o grau de insalubridade, mínimo, médio ou máximo, a que o servidor estiver
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exposto, o percentual do adicional será fixado, respectivamente, em 10% (dez por cento), 20% (vinte por
cento) ou 40% (quarenta por sua
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Art. 208. Pelo exercício de atividades ou operações perigosas o servidor receberá o adicional no
percentual de 30% (trinta por cento) do vencimento básico do servidor.

Art. 209. É vedada a percepção cumulativa do adicional de insalubridade com o adicional de


periculosidade.

Parágrafo único. Se o local for insalubre e perigoso, será pago ao servidor o percentual de maior valor.
Art. 210. Haverá permanente controle da atividade de servidor em operações ou locais considerados
insalubres ou perigosos.

§ 1º Os locais de trabalho e os servidores que operam com raios X ou substâncias radioativas, devem
ser mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizantes não ultrapassem o
nível máximo previsto na legislação própria.

§ 2º A servidora gestante ou lactante deverá ser afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, das
operações e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em serviço não
perigoso.

Art. 211.O servidor poderá optar pelo recolhimento da contribuição previdenciária sobre o adicional de
insalubridade ou periculosidade, para fins de aposentadoria ou pensão, conforme legislação
previdenciária.

Art. 212. A falta de uso dos equipamentos de proteção individual deverá ser aplicada penalidade ao
servidor.

Subseção IV do Adicional Por Serviço Extraordinário

Art. 213. Compreende-se como serviço extraordinário aquele executado após a jornada normal de
trabalho.

Art. 214. O serviço extraordinário será remunerado da seguinte forma, em relação à hora normal de
trabalho:

I - em dias de expediente normal, sábados e pontos facultativos com acréscimo de 50% (cinqüenta
por cento);

II - aos domingos e feriados com acréscimo de 100% (cem por cento).

§ 1º O cálculo da hora extraordinária será obtido dividindo-se o vencimento básico mensal do


servidor pelo total de sua carga horária mensal, acrescido do respectivo adicional.

§ 2º Para o efeito deste artigo só será considerado como serviço extraordinário àquele que exceder a
jornada legal prevista para o respectivo cargo, segundo as normas estabelecidas nesta Lei e em
regulamentação específica.

Art. 215. Será caracterizado como serviço extraordinário aquele realizado após o 15º (décimo quinto)
minuto da jornada diária normal do servidor, mediante autorização prévia emitida pela chefia imediata.
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Parágrafo único. Não será permitida a simples compensação de hora/dia para efeitos de abono dos
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atrasos diários.
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Art. 216. Não fará jus ao pagamento de serviço extraordinário o servidor ocupante de cargo em
comissão.

Art. 217. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e
temporárias, respeitado o limite máximo de duas horas diárias.

§ 1º O serviço extraordinário previsto neste artigo será precedido de autorização prévia e expresso,
pela chefia imediata que justificará o ato por escrito.

§ 2º A prestação de serviço extraordinário sem o atendimento aos requisitos expostos no parágrafo


anterior não comprometerá o direito do servidor perceber a remuneração pelo serviço extraordinário
com o respectivo adicional, desde que seja comprovado a real necessidade da prestação do serviço.

§ 3º Fica resguardada a apuração de infração funcional, caso seja constatado que a prestação de
serviço extraordinário realizado pelo servidor se deu sem anuência de qualquer chefia e sem
comprovação da real necessidade da prestação do serviço.

Subseção V do Adicional Noturno

Art. 218.O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e
05 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor - hora acrescido de vinte e cinco por cento, computando-se
cada hora como de cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.

Parágrafo único. Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este artigo
incidirá sobre a remuneração prevista no art. 214.

Subseção VI
Do Adicional Por Trabalhos Especiais (revogada Tacitamente Pela Lei nº 2525/2012)

Art. 219 Serão classificados como trabalhos especiais, aqueles que comprovadamente são realizados em
escala de revezamento ou regime de plantão, sujeitos à realização de carga horária diária superior a oito
horas, desde que comprovada à necessidade.
§ 1º O servidor sujeito a trabalhos especiais, perceberá o adicional de 40% (quarenta por cento) do
vencimento básico.
§ 2º O total de horas excedentes, previstas no parágrafo anterior, somado à jornada semanal de
trabalho do cargo, em face do disposto no parágrafo anterior, não poderá ser superior a 45 (quarenta e
cinco) horas semanais.
§ 3º O pagamento do adicional será devido mensalmente, enquanto permanecer o fato gerador.
§ 4º Mediante ato administrativo baixado pela autoridade competente de cada Poder, será divulgado
a relação de servidores sujeitos os trabalhos especiais identificando os respectivos trabalhos, compatíveis
com as atribuições da função ocupada pelo servidor. (Revogado pela Lei nº 2525/2012)

Seção V
Dos Abonos

Art. 220.É permitida a concessão de abonos, desde que estabelecidos por Lei, que poderão ser ou não
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incorporados aos respectivos vencimentos, segundo o que dispuser a legislação que os instituir.
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Seção VI
Do Salário Família (Redação acrescida pela Lei nº 3068/2020)

Art. 220-A Será devido o salário família, em cotas mensais, ao segurado que receba remuneração mensal
igual ou inferior ao valor estabelecido pelo Regime Geral de Previdência Social, na proporção do número
de filhos e equiparados, nos termos do art. 69, de até 14 (quatorze) anos ou inválidos.
Parágrafo único. A invalidez do filho ou equiparado maior de quatorze anos de idade dever ser
comprovada por laudo médico pericial. (Redação acrescida pela Lei nº 3068/2020)

Art. 220-B O valor da cota do salário família por filho ou equiparado de qualquer condição deve seguir os
mesmos parâmetros usados pelo Regime Geral de Previdência Social que esteja em vigor e o pagamento
é de responsabilidade dos entes no qual o servidor está vinculado. (Redação acrescida pela Lei nº
3068/2020)

Art. 220-CQuando pai e mãe forem segurados do RPPS, ambos terão direito ao salário-família. (Redação
acrescida pela Lei nº 3068/2020)

Art. 220-D O pagamento do salário família ficará condicionado à apresentação da certidão de nascimento
do filho ou da documentação relativa ao equiparado ou ao inválido, e à apresentação anual de atestado
de vacinação obrigatória e de comprovação de freqüência à escola do filho ou equiparado.

§ 1º A não apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória e de comprovação de freqüência


à escola do filho ou equiparado implicará na suspensão do benefício, até que a documentação seja
apresentada.

§ 2º Não será devido o salário família no período entre a suspensão do benefício motivada pela falta
de comprovação da freqüência escolar e a sua reativação.

§ 3º As cotas de salário família não serão incorporadas, para qualquer efeito, à remuneração ou ao
benefício.

§ 4º O direito ao salário família cessa:

I - por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito;

II - quando o filho ou equiparado completar 14 (quatorze) anos de idade, salvo se inválido, a contar
do mês seguinte ao da data do aniversário;

III - pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a contar do mês seguinte ao da
cessação da incapacidade; ou

IV - pela exoneração, demissão ou falecimento do servidor. (Redação acrescida pela Lei nº 3068/2020)

CAPÍTULO III
DAS ACUMULAÇÕES REMUNERADAS

Seção Única
Das Disposições Gerais
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Art.
nossa221. Resguardados os casos expressos na Constituição Federal, é vedada a acumulação
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remunerada

de cargos públicos.

§ 1º A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações


públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados,
dos Territórios e dos Municípios.

§ 2º A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade


de horários.

§ 3º O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no § 4º
do art. 9º desta lei.

Art. 222. O servidor aposentado, quando no exercício de mandato eletivo ou de cargo em comissão ou
quando contratado para prestação de serviços públicos, perceberá a remuneração dessa atividade
cumulativamente com os proventos de aposentadoria.

Parágrafo único. Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego


público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas
remunerações forem acumuláveis na atividade.

Constatado em processo disciplinar, a acumulação irregular e proibida de cargos, desde que


Art. 223.
provada boa-fé e ausência de dolo, o servidor fará opção por um dos cargos.

§ 1º Provada má-fé o servidor perderá o cargo e restituirá o que tiver recebido indevidamente.

§ 2º Ocorrendo reincidência de acumulação irregular e proibida, o servidor será demitido e não


poderá ser investido em cargo público pelo prazo de 05 (cinco) anos.

TÍTULO V
DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I
DAS RESPONSABILIDADES

Seção Única
Das Disposições Gerais

Art. 224. Todo servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
atribuições.

Art. 225.A responsabilidade civil decorre de ato omissivo, comissivo, doloso ou culposo, que resulte em
prejuízo ao erário ou a terceiros no exercício do cargo ou função.

§ 1º A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada na forma


prevista no artigo 159 na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.

§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em


ação regressiva.
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§ 3º Acookies
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Art. 226. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa
qualidade.

Art. 227. As responsabilidades civil, penal e administrativa poderão cumular-se, sendo independentes
entre si.
Art. 228. A responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição
criminal que negue a existência material do fato ou a sua autoria.

CAPÍTULO II
DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES, DAS FALTAS GRAVES E DAS PENALIDADES

Seção I
Dos Deveres

Art. 229. São deveres do servidor:

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

II - ser leal às instituições a que servir;

III - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais ou que coloquem em risco a
segurança própria ou de terceiros;

IV - atender com presteza:

a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas às protegidas por sigilo;


b) a expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de
interesse pessoal;
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.

V - manter espírito de cooperação e solidariedade com os companheiros de trabalho;

VI - zelar pela economia de material e pela conservação do patrimônio público;

VII - apresentar-se convenientemente trajado ou com uniforme confeccionado às expensas do


Município, quando for exigido;

VIII - atender prontamente, com preferência sobre qualquer outro serviço, às requisições de
documentos, informações ou providências que forem solicitadas pelas autoridades judiciárias e
administrativas, para defesa do Município, em juízo ou fora dele;

IX - observar e estar atualizado com as leis, os regulamentos, os regimentos, as instruções e as ordens


de serviços que digam respeito às funções por ele exercidas;

X - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do


cargo;
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XI - guardar sigilo sobre assuntos da repartição, sobre despachos, decisões e providências da 
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administração;
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XII - ser assíduo e pontual ao serviço, inclusive comparecendo à repartição em horário extraordinário,
quando convocado, de acordo com a disponibilidade do servidor;

XIII - tratar com urbanidade as pessoas;

XIV - freqüentar cursos regularmente constituídos para o aperfeiçoamento pessoal quando


determinados pela Administração;

XV - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder;

XVI - usar os equipamentos de proteção individual quando exigidos e fornecidos pela Administração.

Seção II
Das Proibições

Art. 230. Ao servidor é proibido:

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

II - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificável;

III - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da
repartição;

IV - recusar fé a documento público;

V - opor resistência injustificada à tramitação de documento, processo ou à execução do serviço;

VI - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

VII - referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou aos atos do Poder
Público, mediante manifestação escrita ou oral;

VIII - constranger outro servidor no sentido de filiação à associação profissional, sindical ou partido
político;

IX - exercer atividades particulares ou incompatíveis com o exercício do cargo ou função em horário


de trabalho;

X - exercer o comércio entre os companheiros de serviço;

XI - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança cônjuge, companheiro ou
parente até o terceiro grau civil;

XII - atuar, como procurador ou intermediário, junto às repartições públicas, salvo quando se tratar de
percepção de remuneração, benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o terceiro grau, de
cônjuge ou companheiro;
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XIII - cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em situações
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transitórias e de emergência;
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XIV - atrasar freqüentemente e sem justificativas;

XV - manter conduta incompatível com a moralidade administrativa;

XVI - cometer à pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de
atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
XVII - exercer funções de direção ou de gerência de empresas bancárias, industriais ou de sociedades
comerciais que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Município, seja por estas
subvencionadas ou estejam diretamente relacionadas com a finalidade da repartição ou serviço em que
esteja lotado, podendo, tão somente, ser acionista, quotista ou comandatário;

XVIII - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

XIX - apresentar denúncia falsa ou infundada contra servidor público, Administração Pública ou
terceiros;

XX - incontinência de conduta ou mau procedimento no local de trabalho;

XXI - negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão da Administração Municipal e
quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado ou for prejudicial ao
serviço;

XXII - comparecer embriagado ou usar de substâncias psicoativos no trabalho;

XXIII - prática constante de jogos de azar no ambiente de trabalho;

XXIV - praticar atos de indisciplina e insubordinação;

XXV - praticar ato lesivo da honra e da boa fama no serviço contra qualquer pessoa;

XXVI - recusar a submeter à inspeção médica determinada pela autoridade competente.

Seção III
Das Faltas Graves do Servidor

Art. 231. São faltas graves cometidas pelo servidor:

I - ato de improbidade;

II - fatos descritos como Crimes contra a Administração no Código Penal Brasileiro;

III - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições ou pela promessa de realizá-las;

IV - praticar usura, sob qualquer de suas formas;

V - praticar atos de sabotagem contra o serviço público;


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VI - condenação criminal do servidor por qualquer crime ou contravenção, transitada em julgado,
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caso não tenha suspensão da execução da pena ou substituição da pena por restritiva de direitos;
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VII - desídia no desempenho das respectivas funções;

VIII - abandono de cargo que é a ausência intencional do servidor ao serviço, sem causa justificada,
por mais de 30 (trinta) dias consecutivos;

IX - inassiduidade habitual, que é a falta ao serviço do servidor por 60 (sessenta) dias alternados, sem
causa justificada, durante o período de 12 (doze meses);
X - ofensa física em serviço a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

XI - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

XII - corrupção e lesão aos cofres públicos;

XIII - dilapidação do patrimônio público.

Art. 232. O descumprimento dos incisos previstos nos artigos 229, 230 e 231, deverá ser comunicado por
escrito pela chefia imediata ou por qualquer servidor que tenha conhecimento, ao órgão de Recursos
Humanos.

§ 1º O servidor que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigado a comunicar o


Departamento de Recursos Humanos, sob pena de responder administrativa e criminalmente.

§ 2º A representação de que trata o inciso XV do art. 229 será encaminhada pela via hierárquica e
apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando
ampla defesa.

CAPÍTULO III
DAS PENALIDADES

Art. 233 São penalidades disciplinares:


I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
IV - cassação da aposentadoria ou da disponibilidade;
V - destituição de cargo comissionado ou da função de confiança.

Art. 233. São penalidades disciplinares:

I - advertência;

II - repreensão;

III - suspensão;

IV - multa;

V - demissão;

VI - cassação
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VII - destituição de cargo comissionado ou da função de confiança. (Redação dada pela Lei nº
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2667/2013) 

Parágrafo único. Todas as penas disciplinares serão aplicadas por escrito, por ato emanado de
autoridade competente. (Redação acrescida pela Lei nº 2667/2013)

Art. 234.As penalidades acima serão aplicadas após o devido processo legal, assegurado a ampla defesa
e contraditório ao indiciado.
Parágrafo único. A pena de advertência será dada ao servidor pela chefia imediata, mediante ato
verbal e reduzido a Termo e encaminhado ao Departamento de Recursos Humanos, o qual dará ciência ao
servidor, podendo este protocolar impugnação no prazo de 05 (cinco) dias úteis, cabendo a decisão final
do Chefe do Poder Executivo, Poder Legislativo ou órgão da Administração direta ou indireta. (Redação
acrescida pela Lei nº 2667/2013)

Na aplicação das penalidades serão considerados a natureza e a gravidade da infração cometida,


Art. 235.
os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes, atenuantes e os
antecedentes funcionais.

Parágrafo único. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa
da sanção disciplinar.

Art. 236A pena de advertência será aplicada em caso de descumprimento de um dos deveres previsto no
artigo 229 e proibições do artigo 230 incisos I a XIII.

Art. 236. O servidor será advertido conforme procedimento simplificado constante do artigo 234,
parágrafo único, todas as vezes que agir de modo negligente, ou seja, que venha a prejudicar o bom
andamento do serviço público ou que não justifique a imposição das demais penalidades previstas no
artigo 233. (Redação dada pela Lei nº 2667/2013)

Parágrafo único. Caso haja o descumprimento de mais de um inciso deverá ser aplicada a pena de
suspensão.

Art. 236 A - A pena de repreensão será aplicada nos casos de falta de cumprimento dos deveres previstos
no artigo 229 e das proibições do artigo 230, incisos I a XIII e de reincidência em falta que tenha resultado
na pena de advertência. (Redação acrescida pela Lei nº 2667/2013)

Art. 237 A pena de suspensão não poderá exceder 30 dias e será aplicada nos casos das proibições
previstas no art. 230 incisos XIV a XXVI ou reincidência de penalidade de advertência.

Art. 237. A pena de suspensão, que não excederá de trinta dias, será aplicada em caso de falta grave, de
infração às proibições e de reincidência em falta punida com a repreensão. (Redação dada pela Lei nº
2667/2013)

§ 1º O servidor suspenso perderá durante o período de cumprimento da suspensão, todas as


vantagens e direitos decorrentes do exercício do cargo.

§ 1º o servidor suspenso perderá durante o período de cumprimento de suspensão todas as


vantagens e os direitos decorrentes do exercício do cargo, exceto quando a pena for convertida em
multa. (Redação dada pela Lei nº 2667/2013)

§ 2º Será punido com suspensão por 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a
ser submetido sua
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à inspeção médica determinada pela autoridade competente, conforme previsto no inciso
XXVI do art. 230, cessando ossua
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§ 3º A autoridade que aplicar a pena de suspensão poderá convertê-la em multa, obrigando-se o


servidor a permanecer em exercício, com direito à metade de seu vencimento, de acordo com o período
que foi condenado. (Redação acrescida pela Lei nº 2667/2013)

Art. 238. A pena de demissão será aplicada caso haja o descumprimento do art. 231 deste Estatuto ou
nos casos de reincidência da penalidade de suspensão de 15 (quinze) dias ou mais.
Parágrafo único. Caso haja averiguação na Administração por fatos capitulados como Crimes contra a
Administração do Código Penal, o processo disciplinar será remetido ao Ministério Público para que tome
as medidas judiciais cabíveis.

Art. 239 As penalidades de advertência e suspensão terão seus registros cancelados após o decurso de 03
(três) e 05 (cinco) anos, respectivamente, de efetivo exercício, se neste período o servidor não houver
sido penalizado por nova infração disciplinar.

Art. 239.As penalidades de advertência e repreensão terão seus registros cancelados após o decurso de
03 (três) e a e suspensão em 05 (cinco) anos, respectivamente de efetivo exercício, se neste período o
servidor não houver sido penalizado por nova infração disciplinar. (Redação dada pela Lei nº 2667/2013)

A prescrição da penalidade não produzirá efeitos retroativos para a concessão de direito ou


Art. 240.
vantagem atribuída ao servidor, que não sofrer punição no período legalmente delimitado.

Art. 241. Constarão nos assentos funcionais do servidor todas as penas disciplinares que lhes forem
impostas.

Art. 242. As penalidades serão aplicadas pelo Chefe do Poder Executivo, Presidente da Câmara de
Vereadores ou Diretor das Autarquias e Fundações, cada qual em sua competência.

Parágrafo único. A competência para aplicação de pena disciplinar não pode ser delegada.

Art. 243. Mediante ato da autoridade do Poder Executivo, Legislativo, Autarquia e Fundações, cada qual
em sua competência, será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade, com a conseqüente cessação
definitiva do pagamento do provento, se ficar provado que o inativo:

I - praticou, quando em atividade, falta grave para a qual neste estatuto seja cominada pena de
demissão, observados os prazos prescricionais do artigo 324.

II - foi declarado apto para retornar ao trabalho, mediante inspeção médica, em caso de
aposentadoria por invalidez, mas recusou-se a entrar em exercício dentro do prazo de 30 (trinta dias);

III - percebeu proventos de aposentadoria resultantes de acumulação considerada ilegal.

Art. 244. A destituição de cargo em Comissão poderá ser aplicada nos casos de infração punida com
suspensão e ou demissão.

Parágrafo único. Será obrigatória a destituição do cargo comissionado e da função de confiança do


ocupante de cargo efetivo, pela falta de exação no cumprimento do dever, de benevolência ou negligência
contributiva para a não-apuração no seu devido tempo, de infração perpetrada por outrem.

Art. 245. A demissão ou a destituição de cargo em comissão em razão de lesão aos cofres públicos
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implica na indisponibilidade dos bens e no ressarcimento do erário, sem prejuízo da ação penal cabível.
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Art.
nossa246. A demissão
Política ou a
destituição de cargo em comissão por infringência do artigo 231, incisos I a VIII, 
de Privacidade
XI, XII e XIII, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público, pelo prazo de 05 (cinco)
anos.

TÍTULO VI
DO PROCESSO DE APURAÇÃO DE FALTAS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 247.Constatada a irregularidade no âmbito do serviço público, o servidor em estágio probatório,


estável ou afastado para ocupar cargos de provimento em comissão, responderá pelos seus atos em
ambos os cargos, quer seja, em comissão ou de provimento efetivo.

§ 1º As denúncias sobre irregularidades deverão ser formuladas por escrito, contendo a identificação
e o endereço do denunciante, o relatório circunstanciado sobre o ocorrido e o rol das testemunhas.

§ 2º Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia
será arquivada, por falta de objeto.

§ 3º Compete à autoridade competente instruir a inicial, a portaria ou as respostas, com os


documentos destinados a provar-lhe as alegações.

Art. 248.O processo de apuração de faltas é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de


servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições
do cargo em que se encontre investido, através dos seguintes procedimentos:

I - sindicância investigatória - que deverá ser instaurada a fim de se averiguar a materialidade ou


autoria desconhecida de um ato ou fato passível de punição;

II - sindicância punitiva - quando se tem o conhecimento da autoria e materialidade do fato e este é


punível com penalidade de advertência;

III - processo administrativo disciplinar, independentemente de sindicância, a fim de apurar ação ou


omissão do servidor e que a infração seja passível da punição de suspensão, demissão, cassação de
aposentadoria e destituição de cargo comissionado ou função de confiança.

Parágrafo único. Qualquer constatação de irregularidade prevista no Código Penal Brasileiro, com o
servidor apurado através de sindicância ou processo administrativo disciplinar, a cópia do processo
conclusivo deverá ser remetida ao Ministério Público.

CAPÍTULO II
DA SINDICÂNCIA E DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

Seção I
Da Sindicância Subseção i da Sindicância Investigatória

249. A sindicância
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Art. investigatória
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Disciplinar, quando os fatos não estiverem definidos ou faltarem elementos indicativos da autoria.
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Art. 250. A comissão de sindicância será constituída nos termos do artigo 264 desta Lei e procederá às
seguintes diligências:

I - ouvirá o denunciante e as testemunhas arroladas na denúncia, para esclarecimento dos fatos


referidos na portaria de designação da comissão;

II - colherá as demais provas que houver, concluindo pela abertura ou não de processo administrativo
disciplinar ou de sindicância punitiva;

Art. 251.A comissão sindicante deverá ser iniciada dentro do prazo de 3 (três) dias, contados da
designação da comissão, e terá o prazo de 30 (trinta) dias para conclusão da sindicância, podendo ser
prorrogado por igual período a critério da autoridade competente.

Art. 252. Ultimada a sindicância investigatória, a comissão remeterá relatório à autoridade que a
instaurou, no qual indicará o seguinte:

I - se é irregular ou não o fato;

II - caso seja, quais os dispositivos violados;

III - se há presunção de autoria.

§ 1º O relatório não deverá propor qualquer medida, excetuada a abertura do processo


administrativo disciplinar, limitando-se a responder os quesitos previstos neste artigo.

§ 2º Da sindicância investigatória poderá resultar:

I - arquivamento do processo, quando não for apurada irregularidade ou a autoria não ficar
conhecida;

II - instauração de sindicância punitiva ou processo administrativo disciplinar, caso seja detectada a


autoria da infração.

§ 3º Decorridos os prazos previstos no artigo 251, sem que tenha sido apresentado relatório, a
autoridade competente promoverá a responsabilidade dos membros da comissão.

Subseção II
Da Sindicância Punitiva

Art. 253 Sendo o fato punível com penalidade de advertência e conhecida a autoria, abrir-se-á sindicância
punitiva.

Art. 253. Sendo o fato punível com penalidades de repreensão e suspensão e conhecida a autoria, abrir-
se-á sindicância punitiva. (Redação dada pela Lei nº 2667/2013)

Parágrafo único. A comissão sindicante deverá ser iniciada dentro do prazo de 3 (três) dias, contados
da designação da comissão, e terá o prazo de 30 (trinta) dias para conclusão da sindicância, podendo ser
prorrogado por igual período a critério da autoridade competente.
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Art. 254. A comissão de sindicância será constituída nos termos do artigo 264 desta Lei.
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Art. 255. O sindicado poderá apresentar o rol de até 03 (três) testemunhas no prazo de 05 (cinco) dias 
contados da intimação.

§ 1º O rol de testemunhas será apresentado por escrito com nome e local onde a pessoa possa ser
encontrada.

§ 2º Depois de apresentado o rol, a parte poderá substituir as testemunhas até 48 (quarenta e oito)
horas que antecedem o depoimento, desde que compareça independente de intimação.
§ 3º O sindicado terá o prazo de 10 (dez) dias após a intimação para apresentar defesa escrita, sob
pena de ser declarado revel.

Art. 256. A sindicância punitiva poderá resultar:

I - arquivamento do processo;

II - advertência ao servidor.

III - suspensão (Redação acrescida pela Lei nº 2667/2013)

Art. 257. O prazo para apresentação de recurso da decisão proferida pela Autoridade do Executivo,
Legislativo, Autarquia e Fundação, será de 03 (três) dias, contados da ciência do sindicado nos autos ou
publicação da decisão em jornal oficial do Município.

Parágrafo único. A comissão analisará o recurso no prazo máximo de 10 (dez) dias e enviará à
autoridade competente a fim de proferir decisão final.

Seção II
Do Processo Disciplinar

Art. 258. Abrir-se-á Processo Administrativo Disciplinar quando houver fato punível com penalidade de
suspensão, demissão, cassação de aposentadoria e destituição de cargo comissionado ou função de
confiança se a autoria da infração for conhecida, obedecendo ao princípio do contraditório e assegurado
ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.

Parágrafo único. A comissão deverá finalizar o Processo Administrativo Disciplinar no prazo de 60


(sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, prorrogável uma vez por
igual período a critério da Administração.

O indiciado poderá arrolar até 03 (três) testemunhas no prazo de 05 (cinco) dias contados da
Art. 259.
intimação.

Parágrafo único. O rol de testemunhas será apresentado por escrito com nome e local onde a pessoa
possa ser encontrada.

Art. 260. Depois de apresentado o rol, a parte poderá substituir as testemunhas até 48 (quarenta e oito)
horas que antecedem o depoimento, com a devida justificativa.

O indiciado terá o prazo de 10 (dez) dias para apresentar defesa escrita após a intimação, sob
Art. 261.
pena de ser declarado
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Art. 262. Do Processo Administrativo poderá resultar:
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I - arquivamento do processo;

II - suspensão de até 30 (trinta) dias;

III - demissão;

IV - cassação da aposentadoria ou da disponibilidade;


V - destituição do cargo em comissão ou função de confiança.

Art. 263. O prazo para apresentação de recurso da decisão proferida pela autoridade competente será de
05 (cinco) dias, contados da ciência da parte no processo ou sua publicação em jornal oficial do
Município.

Parágrafo único. A comissão analisará o recurso no prazo máximo de 10 (dez) dias e enviará à
autoridade competente a fim de proferir decisão final.

CAPÍTULO III
DA COMISSÃO PROCESSANTE

Art. 264O processo de apuração de faltas, em qualquer de suas modalidades, será conduzido por uma
comissão composta de 03 (três) membros titulares e 02 suplentes, ocupantes de cargos estáveis de nível
superior ou igual ao do acusado, designados pela autoridade competente que indicará dentre eles o seu
presidente.

Art. 264. O processo de apuração de faltas, em qualquer de suas modalidades, será conduzido por
comissão composta de três servidores de cargos estáveis designados pela autoridade competente, que
indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo
nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado. (Redação dada pela Lei nº
2667/2013)

§ 1º Poderá integrar a Comissão um bacharel em direito.

§ 2º A comissão terá como secretário um servidor estável, designado pelo seu presidente, podendo a
designação recair em um de seus membros.

§ 3º O suplente deverá compor o processo caso um dos titulares não possa comparecer em algum
dos atos processuais.

§ 4º Não poderá participar de comissão de sindicância ou de processo disciplinar o cônjuge,


companheiro ou parente do denunciante e do denunciado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou
colateral, até o terceiro grau, pessoa que possua amizade intima ou inimizade com o denunciante e o
denunciado.

Art. 265.Os servidores municipais atenderão com a máxima presteza às solicitações da comissão,
devendo fundamentar expressamente a impossibilidade de atendimento, sob pena de advertência.

Art. 266. A comissão processante exercerá suas atividades com independência e imparcialidade,
assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou ao interesse público.
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Parágrafo único. O descumprimento do artigo por algum membro da comissão implicará em perda da
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gratificação estabelecida no art. 188 e advertência anotada em sua ficha funcional após apuração em
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processo. 

Art. 267.Será assegurado transporte aos membros da comissão quando obrigados a se deslocar da sede
dos trabalhos para a realização de missão essencial ao esclarecimento de fatos.

Art. 268. Sempre que necessário à comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus
membros dispensados do serviço da repartição durante o curso das diligências e a elaboração do
relatório.
Art. 269.O servidor não poderá declinar de atuar em comissões, salvo por motivo de força maior, ou
pelos motivos presentes no artigo 264 parágrafo 5º

O presidente da comissão poderá indeferir o requerimento manifestamente protelatório ou de


Art. 270.
nenhum interesse para o esclarecimento do fato, fundamentando a sua decisão.

Art. 271. Ainda na fase de instrução do processo, a comissão poderá promover acareações, juntada de
documentos, diligências e perícias, visando reunir provas quanto à culpabilidade ou inocência do
indiciado.

Seção I
Dos Atos do Presidente

Art. 272. São despachos todos os atos praticados pelo presidente do processo.

Os despachos serão redigidos, datados e assinados pelo presidente e quando proferidos


Art. 273.
verbalmente, o secretário os registrará.

Seção II
Dos Atos do Secretário

Art. 274. Incumbe ao secretário:

I - receber, autuar, registrar e numerar todos os documentos do processo;

II - lavrar as atas dos depoimentos e formalizar os despachos e documentos determinados pelo


presidente.

Seção III
Do Relatório da Comissão Processante

Art. 275. Esgotado o prazo de defesa, a comissão apresentará o seu relatório dentro de 10 (dez) dias.

§ 1º No relatório, a comissão apresentará com relação a cada indiciado, as irregularidades de que


foram acusadas, as provas colhidas e as razões de defesa, propondo a absolvição ou a punição de forma
fundamentada, indicando a pena que couber.

§ 2º No relatório, a comissão poderá sugerir quaisquer outras providências que lhe pareçam de
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interesse do serviço público.
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nossa
Art. Quando
Política
276. houver
dúvida sobre a sanidade mental do indiciado, a comissão proporá à autoridade 
de Privacidade

competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe, pelo menos, um
médico psiquiatra.

§ 1º O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao processo


principal, após a expedição do laudo pericial.

§ 2º Caso fique constatada a insanidade do indiciado, este deverá ser aposentado por invalidez.
Art. 277. O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor.

§ 1º Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo legal ou


regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes.

§ 2º O benefício da dúvida aproveitará ao acusado.

§ 3º Após a apresentação do relatório, a comissão o enviará para o chefe do Executivo, Legislativo,


diretor da Autarquia e Fundação, de acordo com competência para aplicar a penalidade.

CAPÍTULO IV
DOS ATOS DO PROCESSO

Seção I
Disposições Gerais

Art. 278.Qualquer documento ou requerimento do indiciado a ser juntado no processo administrativo e


sindicância deverá ser protocolado junto ao setor de protocolo, se necessário em envelope lacrado, que
conterá o número e a data, sendo que o mesmo será encaminhado para a comissão fazer a juntada aos
autos.

Parágrafo único. Só poderão ser juntados aos autos documentos redigidos em língua portuguesa ou
traduzidos, desde que firmados por tradutor juramentado.

Art. 279. O acusado poderá acompanhar o processo com advogado devidamente constituído aos autos
através de procuração, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular
quesitos, quando se tratar de prova pericial.

§ 1º O procurador poderá acompanhar o interrogatório, bem como a inquirição das testemunhas,


sendo-lhes vedado interferir nas perguntas e respostas, a não ser para alegar questão de ordem,
facultando-lhe, porém, reinquiri-las ao final, por intermédio do presidente da comissão.

§ 2º O procurador terá intervenção limitada à que é permitida nesta lei ao próprio indiciado, podendo
representá-lo em qualquer ato processual, salvo naqueles em que a comissão processante julgar
conveniente a presença do indiciado.

§ 3º Quando o relatório for contrário a prova dos autos a autoridade julgadora poderá,
motivadamente, agravar a penalidade sugerida pela comissão, abrandá-la ou isentar o servidor de
responsabilidade.

§ 4º O presidente
Valorizamos da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes, meramente
sua privacidade
protelatórios, ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.
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§ 5º Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de
conhecimento especial de perito.

Art. 280.Os autos não poderão ser retirados pela parte ou seu procurador, sendo permitida à consulta ou
a extração de cópias na sede da Administração.

Art. 281. É proibido lançar nos autos observações marginais, entrelinhas ou grifos, sob pena de
responsabilização do responsável inclusive com arbitramento de multa.

§ 1º A multa será equivalentes a 1/30 avos do menor vencimento estabelecido no Plano de Cargos,
Carreiras e Vencimentos.

§ 2º A multa será recolhida em documento próprio e reverterá aos cofres públicos.

Art. 282. O servidor só poderá ser exonerado a pedido ou aposentado voluntariamente, após a conclusão
definitiva do processo administrativo e sindicância a que estiver respondendo, desde que reconhecida sua
inocência.

Art. 283. Fica vedado ao servidor indiciado durante o período que estiver sofrendo sindicância ou
processo administrativo disciplinar, as licenças previstas nos artigos 95, incisos VII a XII deste Estatuto.

Quando o indiciado ou testemunha, sem motivo justificado, deixar de responder ao que lhe for
Art. 284.
perguntado ou empregar evasivas, a comissão constará no relatório.

Art. 285. O indiciado ou testemunha responderá pessoalmente sobre os fatos articulados, não podendo
servir-se de escritos preparados, podendo, no entanto, consultar notas breves.

Seção II
Do Tempo e do Lugar

Art. 286.Os atos da comissão processante realizar-se-ão em dias úteis de acordo com o horário de
expediente da sede administrativa.

Art. 287. Os atos ordinários da comissão processante serão realizados na sede administrativa da
autoridade competente.

Parágrafo único. Em razão da necessidade, do interesse da justiça administrativa, de obstáculo


argüido pelo interessado ou outra causa que impeça a sua realização, os atos ordinários poderão ser
realizados fora do recinto da autoridade competente.

Art. 288. O servidor que estiver sofrendo sindicância investigatória, punitiva ou processo administrativo
disciplinar não terá descontado de sua remuneração o tempo que estiver à disposição da comissão, seja
em seu interrogatório ou na oitiva das testemunhas.

Parágrafo único. Terminado o tempo em que estiver à disposição da comissão, seja em seu
interrogatório ou na oitiva das testemunhas, o servidor deverá retornar ao trabalho para cumprimento do
restante de sua carga horária contratual.

Valorizamos sua privacidade Seção III


Dos Prazos
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Art. 289.Os atos processuais realizar-se-ão nos prazos previstos nesta lei. Quando essa for omissa, o
presidente da comissão processante os determinará entre 02 (dois) a 10 (dez) dias, tendo em conta a
complexidade do ato.

Art. 290. O prazo estabelecido pela lei ou pelo presidente é contínuo, não se interrompendo nos feriados.
Art. 291. A superveniência de férias ao indiciado, férias coletivas, afastamento para tratamento da saúde
e a licença maternidade, suspendem o curso do prazo, o que restar começará a correr do primeiro dia útil
seguinte ao afastamento.

Art. 292. Computar-se-ão os prazos, excluindo o dia de começo e incluindo o dia de vencimento.

Parágrafo único. Os prazos começam a correr do primeiro dia útil após a intimação.

Art. 293. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor.

Art. 294. Quando os denunciados tiverem diferentes procuradores os prazos serão contados em dobro.

Seção IV
Das Citações e Intimações

Art. 295. Para a validade do processo administrativo e sindicância é indispensável à citação inicial do
indiciado.

Parágrafo único. O comparecimento espontâneo do indiciado supre a falta de citação.

Art. 296. Far-se-á a citação:

I - por correio com aviso de recebimento - AR;

II - por edital;

III - por qualquer membro da comissão ou fiscal devidamente matriculado nesta Administração.

Parágrafo único. As citações ou intimações serão efetuadas com antecedência mínima de 03 (três)
dias da audiência.

Art. 297. A citação efetuar-se-á em qualquer lugar onde se encontre o denunciado.

Art. 298. A citação válida interrompe a prescrição.

Art. 299. O mandato de citação deverá conter:

I - dia;

II - hora;

III - local; sua privacidade


Valorizamos
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IV - assunto;
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V - assinatura do presidente da comissão ou do secretário.

Art. 300. Incumbe ao executor do mandado de citação, procurar o indiciado e onde o encontrar, citá-lo:

I - entregando-lhe a contrafé;

II - portando por fé se recebeu ou recusou a contrafé;


III - obter a nota de ciente ou certificar que o denunciado se opôs a assinar ou não receber a citação.

Art. 301. Quando, por 03 (três) vezes, o executor do mandado houver procurado o indiciado, sem o
encontrar, havendo suspeita de ocultação, deverá intimar qualquer pessoa da família ou em sua falta, a
qualquer vizinho ou à sua chefia, que no dia imediatamente posterior voltará, a fim de efetuar a citação,
na hora que designar.

Art. 302. No dia e hora designados, o executor do mandado comparecerá a fim de executar a diligência.

§ 1º Se o citando não estiver presente, o executor procurará informar-se das razões da ausência,
certificando e dando por feita a citação.

§ 2º Da certidão da ocorrência, deixará contrafé com a pessoa da família ou com qualquer vizinho ou
sua chefia, conforme o caso, declarando-lhe o nome.

Art. 303. Começa a correr o prazo:

I - quando a citação ou a intimação for pelo correio, com aviso de recebimento, da data da juntada
aos autos do mandado cumprido;

II - quando o ato se realizar por edital, findo o prazo assinado pelo presidente;

III - quando houver mais de um indiciado, da data da juntada aos autos do último aviso de
recebimento ou do mandado cumprido.

Art. 304. O processo administrativo será iniciado com a citação do indiciado, sob pena de nulidade.

§ 1º Não sendo encontrado o indiciado ou ignorando-se o seu paradeiro, a citação se fará com prazo
de quinze dias, por edital publicado duas vezes seguidas, em órgão oficial da imprensa do Município.

§ 2º O prazo a que se refere o parágrafo anterior será contado da primeira publicação, certificando o
secretário, no processo, das datas em que as publicações foram feitas.

Art. 305. Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo
legal.

§ 1º A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo para a defesa.

§ 2º Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor


como defensor dativo, preferencialmente de cargo efetivo e da área jurídica.

Valorizamos sua privacidade CAPÍTULO V


DAS PROVAS
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Seção I
Da Prova Documental

Art. 306. Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, são hábeis para provar a verdade
dos fatos, em que se funda o processo ou a defesa.
Art. 307. Fazem a mesma prova que os originais:

I - cópias autenticadas;

II - certidões e traslados extraídos por oficial público;

III - os com firma reconhecida.

Parágrafo único. Impugnada fundamentadamente a autenticidade, será ordenada a realização de


exame pericial, a expensas do impugnante.

Art. 308. Logo que for suscitado o incidente de falsidade do documento, o presidente da comissão
suspenderá o processo, até a realização da prova pericial.

Art. 309.O presidente pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa, que se ache em seu poder,
no prazo de 03 (três) dias, sob pena de multa diária de 1/30 (um trinta avos) do menor vencimento
estabelecido no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos até cumprimento da determinação.

Art. 310. É permitido às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos, documentos novos ou que até
então não tinham como possuí-los quando eles forem destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois
dos articulados ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos autos.

Seção II
Da Prova Testemunhal

No caso de testemunhas analfabetas, o termo será assinado a rogo, tomando-se destas a


Art. 311.
impressão digital, no local reservado à assinatura, juntamente com a assinatura de 02 (duas)
testemunhas.

Art. 312. Os menores de dezoito anos servirão como informantes, devendo ser assistidos, no ato de
inquirição, pelos seus responsáveis.

Parágrafo único. Os informantes de que trata este artigo serão intimados na pessoa de seus
responsáveis.

Art. 313. O presidente pode ordenar a acareação das partes ou das testemunhas, quando divergirem as
suas declarações.

Quando figurar no rol de testemunhas funcionário público de outro ente ou militar, o presidente
Art. 314.
da Comissão requisitará ao chefe da repartição ou comando do corpo em que o servidor estiver lotado,
sua presença.
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Art. 315. O presidente inquirirá as testemunhas separadas e sucessivamente, primeiras as do

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denunciante/autor e depois as do indiciado, providenciando para que uma não ouça o depoimento da
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outra. 

Seção III
Da Prova Pericial

Art. 316. A prova pericial que poderá ser designada pelo Presidente da Comissão consiste em exame,
vistoria ou avaliação.

Art. 317.O Presidente da comissão nomeará o perito, preferencialmente, dentre os servidores ou


prestadores de serviços existentes no município e, na falta destes, poderá utilizar-se dos peritos
usualmente nomeados pelos juizes da Comarca.

Parágrafo único. As partes apresentarão quesitos no prazo de 03 (três) dias e nomeará assistente
técnico no mesmo prazo, se preferir.

Art. 318. O perito nomeado terá o prazo de 03 (três) dias para aceitar a nomeação.

Parágrafo único. Os honorários do perito serão fixados por ato do Poder Público, na forma prevista
pela legislação pertinente, exceto se servidor público municipal.

Art. 319. As partes serão intimadas da data, hora e local da perícia.

O perito deverá apresentar o laudo em 10 (dez) dias e os assistentes técnicos oferecerão seus
Art. 320.
pareceres no mesmo prazo.

CAPÍTULO VI
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO DO SERVIDOR

Art. 321.Como medida preventiva, em casos excepcionais e a fim de que o servidor não influa no
processo de apuração da irregularidade, a autoridade poderá determinar o seu afastamento do cargo
durante o prazo de apuração da irregularidade através de sindicância ou processo administrativo.

§ 1º O servidor receberá durante o seu período de afastamento a remuneração mensal, exceto


serviços extraordinários, auxilio transportes, ajuda de custo, diárias de viagens e regime suplementar no
caso do Quadro do Magistério.

§ 2º O servidor afastado fica proibido de transitar em seu local de trabalho durante o período.

§ 3º O afastamento durará tão somente enquanto tramitar o processo de apuração.

CAPÍTULO VII
DA SUSPENSÃO, DA EXTINÇÃO E DA PRESCRIÇÃO

Seção I
Da Suspensão do Processo

Suspende-se o processo:
Art. 322.
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procurador do denunciado;
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II - no período em que o órgão ou entidade competente estiver fechado para atendimento ao público;

III - no período de férias do indiciado, desde que solicitada antes de se iniciar o processo
administrativo ou sindicância punitiva, se necessário.

IV - por motivo de força maior;


Parágrafo único. No caso do disposto no inciso I, o denunciado deverá nomear novo procurador no
prazo de até 02 (dois) dias.

Seção II
Da Extinção do Processo

Art. 323. Extingue-se o processo:

I - quando se verificar a ausência de pressupostos para sua constituição;

II - quando houver a prescrição ou a decadência;

III - quando ficar parado por mais de 60 (sessenta) dias, por negligência das partes, sujeitando-se os
responsáveis a apuração e penalidade cabível.

IV - na perda da capacidade mental do denunciado, conforme previsto no § 2º do art. 276 desta Lei.

Seção III
Da Prescrição da Ação

Art. 324. A ação disciplinar prescreverá:

I - em 05 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou


disponibilidade e destituição de cargo em comissão ou da função de confiança;

II - em 02 (dois) anos, quanto à suspensão;

III - em 01 (um) ano, quanto à advertência.

III - em 01 (um) ano, quanto à advertência e repreensão. (Redação dada pela Lei nº 2667/2013)

§ 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornar conhecido pela
Administração.

§ 2º A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a


decisão final proferida por autoridade competente.

§ 3º Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a
interrupção.

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CAPÍTULO VIII
DAneste
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O processo disciplinar ou sindicância e a sua penalidade poderão ser revistos, a qualquer tempo,
Art. 325.
a pedido ou de ofício, quando forem conhecidos fatos novos ou circunstâncias suscetíveis que justifiquem
a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

§ 1º Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família


poderá requerer a revisão do processo.
§ 2º No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo curador.

§ 3º A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que
requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.

Art. 326. No processo revisional, o ônus da prova incumbe ao requerente.

Art. 327. O requerimento de revisão do processo será encaminhado ao dirigente do órgão ou entidade
onde se originou o processo disciplinar.

Parágrafo único. Recebida a petição, o dirigente do órgão ou entidade providenciará a constituição da


nova comissão, na forma do artigo 264 desta Lei.

Art. 328.É impedido de funcionar na revisão, membro da comissão ou a comissão que participou do
processo disciplinar.

Art. 329. A revisão correrá em apenso ao processo principal.

Art. 330. A comissão revisora terá até 30 (trinta) dias para a conclusão dos trabalhos, prorrogáveis por
igual prazo, mediante justificativa.

Art. 331.Aplicam-se aos trabalhos da Comissão Revisora, no que couberem, as normas e procedimentos
próprios da comissão do processo disciplinar.

Art. 332. O julgamento do processo revisional caberá ao Prefeito ou ao Presidente da Câmara e/ou
diretor de autarquias e fundação.

Parágrafo único. O prazo para julgamento será de até 15 (quinze) dias, contados do recebimento do
processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá solicitar informações.

Julgada procedente a revisão, a autoridade competente determinará a redução, cancelamento


Art. 333.
ou anulação da pena, restabelecendo os direitos por ela atingidos, exceto em relação à destituição do
cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

Parágrafo único. A decisão deverá ser sempre fundamentada e publicada no Órgão Oficial do
Município.

Art. 334. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

Art. 335. Aplica-se ao processo de revisão, no que couber, o previsto neste Estatuto para o processo
disciplinar.

Quanto ao processo e ao procedimento administrativo, aplicam-se as disposições do Código do


Art. 336.
Processo Penal,sua
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subsidiariamente, para sanarem falhas ou lacunas.
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TÍTULO VII 

DAS VERBAS INDENIZATÓRIAS

CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 337. O desligamento do servidor do Serviço Público Municipal só será efetivado nos termos previstos
neste Estatuto e serão devidas as seguintes verbas:

I - na exoneração, a pedido, ou demissão, de servidor com menos de 12 (doze) meses de serviço:

a) saldo de salário;
b) gratificação natalina, à razão de 1/12 (um doze avos) por mês trabalhado;
c) férias proporcionais indenizadas, à razão de 1/12 (um doze avos) por mês trabalhado, acrescido de
1/3 (um terço) do abono constitucional;
d) salário família.

II - na exoneração, a pedido, de servidor com 12 (doze) meses ou mais de serviço, na exoneração de


ofício, na aposentadoria e no falecimento:

a) saldo de salário;
b) gratificação natalina, à razão de 01/12 (um doze avos), por mês trabalhado;
c) férias vencidas, acrescidas do terço constitucional;
d) férias proporcionais, à razão de 1/12 (um doze avos) por mês trabalhado, acrescidas do terço
constitucional;
e) salário família;
f) licença prêmio vencida.

III - na demissão de servidor com 12 (doze) meses ou mais de serviço:

a) saldo de salário;
b) férias vencidas, acrescidas do terço constitucional;
c) Salário família;
d) gratificação natalina, à razão de 1/12 (um doze avos) por mês trabalhado;
e) licença prêmio vencida.

§ 1º Para os efeitos deste artigo, será considerado como mês trabalhado a fração igual ou superior a
15 (quinze) dias.

§ 2º As indenizações serão calculadas com base na remuneração do mês em que for efetivado o
pagamento, computada a média dos últimos doze meses das verbas variáveis.

Art. 338. O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou do recibo de quitação será
efetuado nos seguintes prazos:

a) até o décimo dia, contado da data da exoneração a pedido do servidor;


b) até o primeiro dia útil imediato após a demissão do servidor.

Art. 339. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver a sua
aposentadoria ou disponibilidade extinta, terá o prazo de até 120 (cento e vinte) dias para quitar o saldo
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quanto quesua privacidade
exceder aos valores a que fizer jus.
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Parágrafo
nossa Política deúnico. A não quitação de débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa.
Privacidade 

TÍTULO VIII
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO E EMPREGO PÚBLICO

CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 340.Para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, os órgãos da
Administração Municipal Direta, Autarquias e Fundações Públicas poderão efetuar contratação de pessoal
por tempo determinado, nas condições e prazos previstos nesta Lei.

Art. 341. São consideradas como de necessidade temporária, de excepcional interesse público as
contratações que visem:

I - atender às situações de calamidade pública;

II - combater surtos epidêmicos;

III - promover campanhas de saúde pública;

IV - atender às necessidades esporádicas relacionadas com o plantio, a colheita, o armazenamento e a


distribuição de produtos agrícolas;

V - admitir professor substituto e professor visitante;

VI - manter e conservar a malha rodoviária municipal urbana e rural;

VII - atender a outras situações de urgências definidas em lei.

Art. 342.As contratações a que se referem os artigos anteriores dar-se-ão independentemente de


concurso público, observados os seguintes requisitos:

I - realização de teste seletivo, ressalvados os casos de calamidade pública;

II - contrato por até 12 (doze) meses, vedada a prorrogação.

Art. 343.A remuneração do pessoal contratado nos termos do art. 340, desta lei será fixada em
importância não superior ao valor da remuneração fixada para os servidores de início de carreira que
desempenhem função semelhante.

Parágrafo único. O pessoal contratado nos termos deste capítulo, não integrará o quadro de pessoal
efetivo instituído na Administração Pública Municipal.

Art. 344. O contrato firmado nos termos do art. 340, desta Lei, extinguir-se-á:

I - pelo término do prazo contratual;

II - por motivo de conveniência administrativa;

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III - por iniciativa do contratado;
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IV Política
nossa - pela posse em cargo público.
de Privacidade 

§ 1º A extinção do contrato, no caso do inciso II, será comunicada com antecedência mínima de 30
(trinta dias).

§ 2º A contratação será regida pela Consolidação das Leis de Trabalho (CLT).

Art. 345. O pessoal contratado nos termos do art. 340, desta lei não poderá:
I - receber atribuições, funções ou encargos não previstos no respectivo contrato;

II - ser nomeado ou designado, ainda que o título precário ou em substituição, para o exercício de
cargo em comissão ou função de confiança;

III - ser novamente contratado, com fundamento do art. 340, desta lei, antes de decorridos vinte e
quatro meses do encerramento de seu contrato anterior, salvo na hipótese prevista no inciso I do artigo
341.

Parágrafo único. A inobservância do disposto neste artigo importará na rescisão do contrato nos casos
dos incisos I e II ou na declaração da sua insubsistência, no caso do inciso III, sem prejuízo da
responsabilidade administrativa das autoridades envolvidas na transgressão.

Art. 346.As infrações disciplinares atribuídas ao pessoal contratado nos termos do art. 340, desta lei
serão apuradas mediante procedimento administrativo.

Art. 347. Para atender as determinações da legislação superior serão criados empregos públicos no
âmbito da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Município, objetivando operacionalizar a
execução de programas descentralizados na área de saúde pública, firmado através de convênio ou
ajustes similares com o Governo Federal ou Estadual, que serão regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho, aprovado pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e legislação trabalhista correlata e
mais a que consta na Lei.

§ 1º Lei específica regulará a criação dos empregos de que tratam o caput deste artigo, para cada
programa descentralizado, o quantitativo e a respectiva remuneração.

§ 2º Para todos os efeitos legais, o pessoal contratado nos termos do caput desse artigo, integrará
quadro específico e distinto do quadro permanente de pessoal do Poder Executivo Municipal.

O provimento dos empregos referidos no caput do artigo 347 desta Lei deverá ser precedido de
Art. 348.
aprovação e classificação em concurso público de provas ou de provas e títulos, conforme a natureza e a
complexidade do emprego.

Os contratos de trabalho constantes do artigo 347 vigorarão por prazo indeterminado, reger-se-
Art. 349.
ão pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e somente serão rescindidos nos seguintes casos:

I - prática de falta grave, dentre as enumeradas no artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT, apurada em procedimento administrativo;

II - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

III - necessidade de redução de cargos de pessoal, por excesso de despesa, nos termos da lei
complementarsua
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a que se refere o artigo 169 da Constituição Federal;
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IV Política
nossa - insuficiência de desempenho,
de Privacidade apurada em procedimento, no qual se assegurem pelo menos um 
recurso hierárquico dotado de efeito suspensivo, que será apreciado em 30 (trinta dias);

V - extinção dos programas federais e estaduais implementados mediante convênio ou ajustes


similares e que originaram as respectivas contratações.

Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos III e V, a rescisão contratual far-se-á nos moldes do artigo
477 da CLT.
Art. 350.Os atos de admissão para os empregos públicos mencionados nesta Lei serão encaminhados na
forma e nos prazos previstos em lei, para o Tribunal de Contas do Estado, com vista ao exame de
legalidade para fins de registro, como estabelecido pelo inciso III, do artigo 76 da Constituição do Estado
do Paraná.

Art. 351. É vedado submeter ao regime previsto no artigo 347 desta Lei:

I - os cargos públicos em comissão;

II - os cargos ou empregos públicos do quadro próprio de pessoal;

III - a utilização do regime de emprego público para atividades que não se enquadrem na ação
descentralizada que motivou a contratação.

Art. 352. Os salários previstos para os empregos de que trata o artigo 347, obedecerão aos valores
contidos na lei específica e nos respectivos demonstrativos, em função das características de cada
atividade, independentemente dos valores de remuneração ou salariais previstos no quadro permanente
de pessoal do Poder Público Municipal, respeitando a aplicação dos tetos máximos previstos no inciso XI,
do artigo 37, da Constituição Federal.

TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Consideram-se dependentes do servidor, além do cônjuge e filhos, quaisquer pessoas que,


Art. 353.
comprovadamente, vivam às suas expensas e constem de seu assentamento individual.

§ 1º Para efeito deste artigo, a dependência econômica será determinada pela ausência de atividade
remunerada e/ou recebimento de importância igual ou superior ao valor do salário mínimo vigente no
País.

§ 2º Para fins de inscrição de dependentes junto à instituição previdenciária municipal, deverão ser
atendidos os requisitos da lei específica.

Art. 354. Ao servidor público é assegurado, nos termos da Constituição Federal, o direito à livre
associação sindical e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes:

I - de ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto processual;

II - de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato, exceto se a pedido;

III - de descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o valor das
mensalidades
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contribuições
privacidadedefinidas em assembléia geral da categoria;
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IV - de negociação coletiva;
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V - de ajuizamento, individual e coletivamente, frente à Justiça, nos termos da Constituição Federal.

Art. 355. A jornada de trabalho do servidor público municipal não excederá a quarenta horas semanais,
disciplinadas em legislação específica.

Parágrafo único. Fica excluído do caput deste artigo o servidor pertencente ao quadro do magistério,
da área de saúde, autarquias e do Poder Legislativo, conforme legislação pertinente aos
cargos. (Revogado pela Lei nº 2667/2013)

Art. 356.Ficam submetidos ao regime instituído por esta Lei os servidores efetivos e comissionados da
Administração Direta, Autárquica ou Fundacional do Poder Executivo e Legislativo, regidos pela Lei
1.247/92, de 18 de dezembro de 1.992, excetuando-se de tal regimento os empregados públicos ou os
contratados temporários que são regidos por lei específica.

Art. 357. Os valores dos direitos e benefícios previstos nesta Lei serão pagos diretamente ao servidor,
salvo em caso de ausência, moléstia contagiosa ou impossibilidade de locomoção, quando será pago ao
procurador, com poderes específicos, cujo mandato não terá prazo superior a 06 (seis) meses.

Parágrafo único. O procurador do servidor deverá firmar perante o órgão competente, termo de
responsabilidade, mediante o qual se compromete a comunicar ao Município qualquer evento que possa
anular ou extinguir a procuração, principalmente o óbito do outorgante, sob pena de incorrer nas sanções
criminais, civis e administrativas cabíveis.

Art. 358.Por motivo de crença religiosa, raça gênero e etnia, ou de convicção filosófica ou política,
nenhum servidor poderá ser privado de seus direitos, nem sofrer discriminação em sua vida funcional,
nem se eximir do cumprimento de seus deveres.

Art. 359. Não poderão ser procuradores:

I - os servidores públicos municipais, salvo se parentes até o segundo grau;

II - os incapazes para os atos da vida civil, ressalvado o disposto no artigo 1298 do Código Civil
Brasileiro.

Os valores devidos a servidor ou os seus dependentes incapazes serão pagos ao cônjuge, pai,
Art. 360.
mãe, tutor ou curador, admitindo-se, na sua falta e por período não superior a 06 (seis) meses, o
pagamento a herdeiro necessário, mediante termo de compromisso firmado no ato do recebimento.

Art. 361. Os valores não recebidos em vida pelo servidor somente serão pagos a seus dependentes
habilitados à pensão por morte ou, na falta deles, aos seus sucessores, na forma da lei civil,
independentemente de inventário ou arrolamento.

Art. 362. Os débitos para com a Fazenda Pública do servidor que vier a falecer, após regular
procedimento, serão inscritos em dívida ativa, respondendo os herdeiros pelo respectivo pagamento, até
o limite da herança recebida.

Art. 363. O dia 28 (vinte e oito) de outubro será consagrado ao servidor público municipal, não havendo
expediente nas repartições públicas municipais.

Art. 364.O horário de trabalho nas repartições municipais será fixado por decreto do Prefeito Municipal
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e, na Câmara Municipal, por resolução do Chefe do Poder Legislativo.
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Art.
nossa365. O Chefe
Política do Poder
Executivo baixará, por decreto, dentro de 180 (cento e oitenta) dias, contados 
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da data da publicação desta lei, os regulamentos necessários à sua execução.

Parágrafo único. Até que sejam expedidos os atos de que trata este artigo, continuarão em vigor as
regulamentações existentes, excluídas as disposições que conflitem com as da presente Lei, modifiquem-
na ou, de qualquer forma, impeçam o seu integral cumprimento.

Art. 366. A licença-prêmio por assiduidade constante no artigo 134 terá sua contagem a partir da
Promulgação da Lei Orgânica do Município - 05 de abril de 1990, para o quadro de servidores que
anteriormente eram regidos pela CLT.

Art. 367. Os períodos iniciados antes da vigência desta lei obedecerão aos critérios estabelecidos no
estatuto anterior (Lei 1.247/92).

Art. 368. A legislação municipal superveniente compatibilizará o quadro de pessoal e a estrutura


organizacional existentes ao disposto nesta lei e à reforma administrativa que se fizer necessária.

Art. 369. Aplicar-se-á no que couberem, os dispositivos presentes neste estatuto ao Quadro do
Magistério Público Municipal.

Art. 370.A lei municipal que instituir o plano de carreira para os servidores da Administração Direta
contemplará também os servidores da Administração Indireta e Fundacional, de acordo com as suas
respectivas peculiaridades.

Art. 371.Fica condicionado ao Secretário Municipal da área, organizar escala de férias de seus servidores,
de tal forma que não prejudique o andamento dos serviços, bem como distribuí-los em todos os meses
do ano, devendo haver rodízio dos períodos para que em médio prazo todos os servidores possam
usufruir as férias em meses considerados de alta estação.

Art. 372.O Plano de Seguridade Social do Servidor, será regido por lei específica com base nos preceitos
contidos no artigo 194 da Constituição Federal.

Art. 373 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada, especialmente a Lei nº
1247/92 e suas alterações.

Art. 373. Aplica-se subsidiariamente a este Estatuto as regras gerais de processo administrativo, Lei nº
9.784/1990, Código Processo Civil e o Estatuto dos Servidores Federais, Lei nº 8.112/1990. (Redação dada
pela Lei nº 2667/2013)

Art. 374. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada, especialmente a Lei nº
1247/92 e suas alterações. (Redação acrescida pela Lei nº 2667/2013)

Ibiporã, 10 de Dezembro de 2008

ALBERTO BACCARIM
Prefeito do Município

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.


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