corpo geu unu_050317
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POLO SUMBE
GRUPO Nº2
CURSO: Enfermagem
SALA Nº11
ANO DE FREQUÊNCIA: 1º
REGIME: REGULAR
ORIENTADOR
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LIC. MANUEL DA SILVA
SUMBE, NOVEMBRO/2024
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TEMA: Principais Programas De Saúde Em Atenção Primária
- PREVENÇÃO A DEPENDENTES DE DROGAS E VIOLÊNCIA FAMILIAR
-FACTORES DE RISCOS E AÇÕES DE ENFERMAGEM
GRUPO Nº2
ELEMENTOS DO GRUPO
ANDREZA ISAAC
GEOVANIA TCHIPENHE
LAUDMIRA CHILALA
LUÍSA JOAQUIM
NATÁLIA JOÃO
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INDICE
INTRODUÇÃO________________________________________________________5
CONCLUSÕES________________________________________________________12
SUGESTÕES_________________________________________________________13
BIBLIOGRAFIA_______________________________________________________14
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“A eterna vigilância é o preço da segurança pois, alguns devem velar, enquanto
outros dormem.”
Shakespeare
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INTRODUÇÃO
Veremos descrito no presente Trabalho os aspectos mais importantes ligados aos
Programas De Saúde Em Atenção Primária. Atenção Primária à Saúde (APS) tem sido
apresentada como um modelo adotado por diversos países desde a década de 1960 para
proporcionar um maior e mais efectivo acesso ao sistema de saúde e também para tentar
reverter o enfoque curativo, individual e hospitalar, tradicionalmente instituído nos
sistemas de saúde nacionais, em um modelo preventivo, colectivo, territorializado e
democrático. Vamos também mergulhar nos aspectos ligados a prevenção a dependentes
de drogas e violência familiar, factores de riscos e ações de enfermagem. A prevenção
assenta, portanto, na convicção de que o comportamento violento ou criminal pode ser
evitado ou remediado.
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Principais Programas de Saúde em atenção primário
A atenção primária é um conjunto de intervenções de saúde no âmbito individual e
coletivo que envolve: promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. É
desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias, democráticas e
participativas, sob a forma de trabalho em equipa, dirigidas a população de territórios
bem limitados, das quais assumem responsabilidades. Utilizam tecnologias de elevada
complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior
frequência e relevância das populações. É o contato preferencial dos usuários com o
sistema de saúde. Orienta-se pelos princípios da humanização, vínculo, equidade e
participação social. A atenção primária deve considerar o sujeito em sua singularidade,
complexidade, integridade e inserção sociocultural, e buscar a promoção de sua saúde, a
prevenção e tratamento das doenças e a redução dos danos ou sofrimentos que possam
estar comprometendo suas possibilidades de viver de modo saudável.
A atenção primária é aquele nível de um sistema de serviço de saúde que oferece entrada
no sistema para todas as novas necessidades e problemas, fornece atenção a pessoa (não
direcionada para a enfermagem) no decorrer do tempo, fornece para todas as condições,
exceto as muito incomuns e raras, e coordena ou integra a atenção fornecida em outro
lugar ou por terceiros.
Segundo Mendes,2002 a atenção primária deve cumprir três funções:
Resolução: visa resolver a grande maioria dos problemas de saúde da
população;
Organização: visa organizar os fluxos e os contra fluxos dos usuários pelos
diversos pontos de atenção à saúde, no sistema de serviços de saúde.
Responsabilização: visa responsabilizar-se pela saúde dos usuários em
quaisquer pontos de atenção à saúde em que estejam.
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ações de outros setores. Todavia, as ações de cuidados de saúde mencionadas abarcam
um conjunto mais restrito (ações educativas, tratamento das doenças mais comuns,
medicamentos essenciais, nutrição e saneamento básico.
PREVENÇÃO A DEPENDENTES DE DROGAS
O principal objetivo em prevenir o uso de drogas é, especialmente, ajudar pessoas, mas
não de modo exclusivo, os jovens, a fim de evitar ou retardar o início do uso de drogas,
ou, se já iniciaram, evitar que desenvolvam transtornos (por exemplo, a dependência). O
objetivo geral da prevenção do uso de drogas, no entanto, abrange muito mais do que
isso, ela busca o desenvolvimento seguro e saudável de crianças e jovens de forma que
percebam seus talentos e potenciais, tornando-se membros que contribuam para o bem de
suas comunidades e da sociedade. Um sistema eficaz de prevenção do uso de drogas
contribui significativamente para que crianças, jovens e adultos participem de forma
positiva nas atividades familiares, escolares, comunitárias e no ambiente de trabalho.
A ciência da prevenção fez enormes avanços nos últimos 20 anos. Como resultado, os
profissionais da área e os governantes têm agora uma melhor compreensão sobre o que
torna os indivíduos vulneráveis a iniciar o uso de drogas (fatores de risco), tanto em
âmbito individual, quanto social.
Apresentamos a seguir alguns aspectos:
Os processos biológicos,
Traços de personalidade,
Transtornos mentais,
Negligência e abuso na família,
Falta de vínculo com a escola e com a comunidade,
Normas sociais propícias e ambientes favoráveis ao abuso de substância e
crescimento dentro de comunidades marginalizadas e carentes.
Por outro lado, o bem-estar psicológico pessoal e emocional, habilidades sociais e
pessoais, forte apego aos pais, pais que cuidam e se preocupam e escolas e comunidades
que são bem amparadas e organizadas são fatores que diminuem a vulnerabilidade de
indivíduos (fatores de proteção, também reconhecidos recentemente como ativos) ao uso
de drogas e comportamentos negativos.
Pesquisas indicam que alguns dos fatores que tornam as pessoas vulneráveis (ou,
inversamente, resistentes) a iniciar o uso de drogas, diferem de acordo com a idade. Com
certeza, jovens marginalizados em comunidades pobres com pouco ou nenhum apoio
familiar e acesso limitado à escola se encontram em situação de maior risco. Assim como
crianças, indivíduos e comunidades devastadas por guerras ou desastres naturais.
A prevenção do uso de drogas é uma parte integrante de um esforço maior para assegurar
que crianças e jovens sejam menos vulneráveis e mais preparados. A prevenção é um dos
principais componentes de um sistema orientado por uma abordagem de saúde para tratar
a questão das drogas, conforme definido pelas três Convenções Internacionais existentes
Deve-se ressaltar que nenhuma intervenção, política ou sistema de prevenção eficaz pode
ser desenvolvido ou implementado por si próprio, ou isoladamente.
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Um sistema de prevenção eficaz, local ou nacional, deve estar inserido e integrado a um
contexto de sistemas orientados pela abordagem da saúde mais amplo que responda de
forma balanceada à questão das drogas, incluindo a aplicação da lei e a redução da oferta,
o tratamento para pessoas que fazem uso abusivo de drogas e a prevenção das
consequências sociais e à saúde (por exemplo, transmissão do HIV, overdose etc.).
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A intervenção na prevenção pode também ser organizada de acordo com o grupo
alvo de intervenção:
• Prevenção universal: abordagem dirigida à população em geral, independentemente do
nível de risco.
• Prevenção seletiva: abordagem destinada a pessoas/grupos considerados em maior
risco de envolvimento em situações de violência, ou seja, que apresentam um ou mais
fatores de risco.
• Prevenção indicada: abordagem de intervenção junto de pessoas/grupos de alto risco
com algum envolvimento em situações de violência, seja enquanto vítimas e/ ou como
agressores/as.
Porque as pessoas em situação de violência não acionam recursos eficazes de controlo
social, visto que a violência passa a ser considerada natural, na presença de relações
afetivas familiares. Em continuação, no Quadro a baixo representado, destacamos a
proposta de Ravazzola (2005) em que é possível visualizar variáveis que podem auxiliar
no melhor entendimento de uma situação de violência.
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Quadro - Esquema do circuito de violência familiar
Autor da violência.
ATORES Pessoa em situação de violência.
Testemunha da violência.
IDEIAS QUE
SUSTENTAM A O autor da violência não é capaz de se
VIOLÊNCIA controlar.
A pessoa em situação de violência é
inferior.
A família deve manter-se unida a
qualquer custo.
Em questões familiares as pessoas de
fora não devem intervir.
AÇÕES
As provocações e os maus tratos são
elementos frequentes e “naturais” nas
conversações e interações.
ESTRUTURAS
Estão enrijecidas.
Predominam sobre os interesses
individuais.
Mantém uma organização com
hierarquias fixas “naturalizadas”.
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O enfermeiro especialista em reabilitação deve na procura permanente da excelência no
exercício profissional, prevenir complicações para a saúde dos clientes. Os Enfermeiros
Especialistas, desempenham competências do domínio da melhoria contínua da
qualidade, nomeadamente, desempenha um papel dinamizador no desenvolvimento e
suporte das iniciativas estratégicas institucionais na área da governação clínica,
concebendo e gerindo programas de melhoria contínua da qualidade, criando e mantendo
um ambiente seguro.
Desta forma que abordagens Proactivas se devem desenvolver para promover a
Segurança dos Doentes em Reabilitação. Na sua prática profissional a enfermeira de
reabilitação desenvolve atividades, de que podem advir processos de alto risco, que
resultando em erros ou eventos adversos. No entanto esta na sua prática deve atender a
cinco abordagens proactivas segundo Reason.
Abordagem proactivas na gestão de risco
Eliminar erros
Analisar os erros
Reduzir o número
e aprender com
de erros
eles
Controlar erros
para reduzir
eventos adversos Detectar o erro
antes que ocorra
relacionados com
resultados
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CONCLUSÕES
Depois de termos mergulhado nos temas em questão, chegamos nas seguintes conclusões:
1. As ações de cuidados de saúde abarcam um conjunto mais restrito (ações
educativas, tratamento das doenças mais comuns, medicamentos essenciais,
nutrição e saneamento básico.
2. A prevenção é um dos principais componentes de um sistema orientado por uma
abordagem de saúde para tratar a questão das drogas.
3. A prevenção assenta, portanto, na convicção de que o comportamento violento ou
criminal pode ser evitado ou remediado.
4. Na sua prática profissional a enfermeira de reabilitação desenvolve atividades, de
que podem advir processos de alto risco, que resultando em erros ou eventos
adversos.
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SUGESTÕES
Que se preste mais atenção em adolescentes e jovens vulneráveis para evitar que
eles ingressem na vida viciosa das drogas.
Que os testemunhos da violência familiar tenham coragem de denunciar
evitando traumatizar as vítimas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bion, J. – Patient Safety: needs and initiatives.www.ijccm.org. 2008.
Carapinheiro, G. - Saberes e Poderes no Hospital, Porto. Edições Afrontamento
CONASS. Conselho Nacional de SecretÆrios de Saœde. Atenªo PrimÆria e Promoªo da
Saœde . Braslia: Conass, 2007.
OMS. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Declaração de Alma-Alta. Alma-
Alta: OMS, 1978. 3 p. Disponível em: . Acesso em: 21 mar. 2011
CAMPOS, E. P. Quem cuida do cuidador. Uma proposta para os profissionais da saúde.
Rio de Janeiro: Vozes, 2005.
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