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ARQUIVOS

ARROLAMENTO DAS FONTES PRIMÁRIAS


DE RIO CLARO.

O arrolamento das nossas fontes primárias, a formação de


arquivos e uma campanha educativa de esclarecimento do va-
lor e importância do documento escrito, são tarefas que nossas
Faculdades de Filosofia do interior não devem descurar. A Ca-
deira de História, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Rio Claro, procurando atingir êsse objetivo, planejou um
trabalho de levantamento, o mais amplo possível, das fontes
primárias de Rio Claro, tendo iniciado em princípios de abril
de 1963 a primeira etapa desta tarefa. Procedeu-se ao arrola-
mento da documentação pertencente aos arquivos da cidade,
tanto oficiais como de diferentes entidades particulares, religio-
sas e leigas. O resultado que agora apresentamos se destina à
preparação das bases iniciais de um trabalho mais completo sô-
bre a História da região. Daí, pretendermos continuar e com-
pletar êste arrolamento, inventariando a documentação das an-
tigas manufaturas, das fábricas, das casas de comércio e das
fazendas.
Rio Claro, a antiga São João Batista do Rio Claro ou São
João Batista do Ribeirão Claro é um dos importantes muni-
cípios industriais de São Paulo . A altitude de Rio Claro é de
612 metros, latitude de 22 24' 36", longitude W GR 47 33' 36" .
Servida pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, está
a 194 quilômetros a nordeste da Capital. Possui estradas de
rodagem na maioria asfaltadas, tais como Via Washington Luís
(BR 33), Via Rio Claro-Piracicaba, Via Rio Claro-Santa Ger-
trudes, Via Rio Claro-Corumbataí, Via Rio Claro-São Pedro (es-
ta ainda não asfaltada). O Município abrange uma área de
719,410 quilômetros quadrados e sua população, segundo o últi-
mo recenseamento de 31 de dezembro de 1962, é de 60.681 habi-
tantes, sendo 11.197 na zona rural e 49.484 na cidade. Rio Cla-
ro é sede de Comarca desde 1859. Estão ligadas a ela os Mu-
nicípios de Itirapina, Santa Gertrudes, Corumbataí e Analân-
dia e os distritos de Itaquerí, Ipeuna, Ajapí, Assistência. Seus
limites são: Municípios de Corumbataí, Araras, Leme, Itira-
pina, Santa Gertrudes, Piracicaba e São Pedro.
— 428 —

A História de Rio Claro está para ser completada . Não


existe ainda nenhuma obra histórica de vulto que trate do as-
sunto. Há alguns trabalhos feitos por estudiosos locais, geral-
mente em forma de álbuns, sendo o mais completo o do Dr. Ro-
meu Ferraz . Acreditamos que o arrolamento das fontes primá-
rias, assim como a procura e conservação de novos documen-
tos, possibilitarão um estudo histórico em bases modernas. Aze-
vedo Marques nos afirma ter sido Rio Claro povoada no início
do século passado
"por lavradores atraídos pela fertilidade de seu so-
lo, entre os quais, Antônio Paes de Barros (Barão de Pi-
racicaba), Manuel Paes de Arruda, Capitão Francisco da
Costa Alves, etc..." (1).

Adocumentação dêsse período inicial de Rio Claro ainda


não foi devidamente estudada, quer sob o ponto de vista do
desenvolvimento da cidade, quer para a história da agricultu-
ra cafeeira. A partir de 1827, a antiga Capela Curada de São
João Batista do Rio Claro esteve ligada ao Município de Cons-
tituição (Piracicaba) e daí a necessidade de estudar-se a do-
cumentação piracicabana para o conhecimento da primeira fa-
se da história de Rio Claro. Pelo Decreto de 9 de dezembro de
1830, Rio Claro foi elevada a Freguesia e como tal incorporada
ao Município de Limeira, pela Lei n.° 25, de 8 de março de
1842. O seu rápido crescimento permitiu que fôsse elevada à
Vila pela Lei n.° 13, de 7 de março de 1845 e finalmente à Ci-
dade pela Lei n.° 44, de 30 de abril de 1857.
Na segunda metade do século XIX o estudo do problema
da imigração é indispensável para o conhecimento da região
rioclarense. As colônias alemãs e italianas eram as majoritá-
rias. Já localizamos e conseguimos interessante documentação,
tal como passaportes, processos de naturalização, cartas, car-
tões, diários, fotografias, etc. No século XIX há ainda o pro-
blema da expansão das estradas de ferro e em Rio Claro a ins-
talação dos trilhos da Companhia Paulista alterou o antigo pla-
no da cidade. Em 1905 a cidade, em pleno florescimento, teve
seu nome simplificado para Rio Claro, pela Lei n.° 975, de 20
de dezembro de 1905. E hoje Rio Claro é um centro industrial
em desenvolvimento e de marcada densidade urbana .

(1). — Marques (M. E. Azevedo), Apontamentos históricos, geográficos, biográ-


ficos, etc., 2.0 vol. São Paulo, Martins Editôra, 1945, pág. 210.
— 429 —

FONTES MANUSCRITAS.

1). — ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO.


Localização: Rua Antônia de Queiroz, 183. São Paulo.
Secção Histórica.
A documentação sôbre Rio Claro pode ser encontrada nas
latas de Constituição (Piracicaba) e Limeira para os perío-
dos anteriores a 1847.
— T. I. R. Juiz de Direito de Rio Claro. 1847 1891. -

Caixa n.° 60.


T. I. R. Instrução Pública (Relação das localidades 'de
letra R). 1870-1896.
Caixa n.° 8.
— T. I. R. Negócios eleitorais de Rio Claro. 1847 1919. -

Caixas n.'s 195, 196, 197 e 198.


T. I. R. Estrada de Ferro Paulista. 1882 1888.
-

Cinco (5) latas não classificadas do período de 1882 a


1888. Seis (6) latas não classificadas e sem data.
T. I. R. Guarda Nacional. 1832 1894. -

Sessenta (60) latas não classificadas.


—T. 1. Ofícios Diversos de Rio Claro. 1845 1857. -

Caixa n.° 386.


—T. I. Ofícios Diversos de Rio Claro. 1858 1865.
-

Caixa n.° 387.


—T. I. R. Ofícios Diversos !de Rio Claro. 1866 1891. -

Caixa n.° 388.


A documentação no Arquivo está guardada em latas de
alumínio, tendo cada lata uma ficha de identificação com a
época — T. I. (Tempos Imperiais). T. R. (Tempos Republi-
canos), o ano, o assunto e o número da caixa.
Biblioteca.
Encontra se na Biblioteca alguns exemplares de jornais
-

de Rio Claro, tais como o "O Grilo", Rio Claro, 1908 (um exem-
plar), "O Rio Claro", 1908 (um exemplar), "O Commercio",
Rio Claro, 1908 (um exemplar), "O Diário de Rio Claro", 1908
(um exemplar), "O Alpha", Rio Claro, 1908 (um exemplar),
"O Rio das Pedras", Rio Claro, 1908 (um exemplar).
-- 430 —

FONTES MANUSCRITAS DOS ARQUIVOS LOCAIS,


PÚBLICOS E PARTICULARES.

2). — CÂMARA MUNICIPAL.


Localização: rua 2 n.° 1177, 1.° andar.
Presidente: Antônio Maria Marrotte.
Secretário: Francisco Machado.
Arquivo.
— Livro de Notas do Escrivão. 1842 1849.
-

Têrmo de abertura: 14 de outubro de 1842, assinado por


Antônio F. de Almeida. Era o livro destinado às anota-
ções do escrivão e onde estão os processos mais diver-
sos, hoje sob a guarda dos cartórios. Foi o livro mais
antigo que encontramos e seu estado de conservação é
bom.
— Livro de Atas da Câmara Municipal de Rio Claro. 1845-
1962.
Livro I: têrmo de abertura de 7 de agôsto de 1845, assi-
nado pelo Presidente da Câmara, José Estanislau de Oli-
veira. A primeira ata é de 1846.
Anos de 1845-1930 há 31 livros.
Anos de 1936-1937 há 2 livros.
Anos de 1948-1962 há 9 livros.
Total de livros: 42.
— Livro de Guardas Policiais. 1846 1850.
-

Têrmo de abertura: 17 de julho de 1846, assinado por


José Estanislau de Oliveira. Há a transcrição do re-
gulamento das Guardas Policiais, de 18-8-1845.
Total de livros: 1.
— Livro do Conselho Municipal. 1847.
Têrmo de abertura: 12 de abril de 1847, assinado por
José Estanislau de Oliveira.
Total de livros: 1.
— Livro de Receita e Despêsa da Câmara. 1847.
Têrmo de abertura: 1.° de agôsto de 1847, assinado por
Gabriel de Moraes Dutra, Presidente da Câmara. O
livro não se acha em bom estado.
Total de livros: 1.
-- 431 —

— Livro de Registro de casamento de protestantes. 1869-


1878.
Têrmo de abertura: 31 de agôsto de 1869, assinado pe-
lo Presidente da Câmara, Fabrício Peixoto de Melo.
E' o 2.° volume, pois o 1.° está desaparecido. O livro
tem o registro de casamento de nacionais e estrangei-
ros mão católicos.
Total de livros: 1.
- Livros ida Guarda Naclonal. 1892 1917.
-

Têrmo de Compromisso dos Oficiais da 19a. Brigada


da Guarda Nacional. 1889-1914.
Registro de Patentes dos Oficiais da Guarda Nacional.
1892-1912.
Livro de Têrmo de Compromisso dos Oficiais da Guar-
da Nacional da Comarca de São João do Rio Claro.
1893-1908.
Registro de Ordem do Comando da 19a. Brigada de In-
fantaria. 1899-1917.
Total de livros: 4.
— Cópias de Ofícios. 1900 1905.
-

Total de livros: 1.
— Registro de Ofícios. 1900 1905.
-

Total de livros: 1.
— Livros de Notas Diversas e Movimento do Hospital kle.
Isolamento. 1911-1920.
E' um volume só para dois assuntos diversos. Está em
péssimo estado de conservação, faltando as 10 primei-
ras fôlhas.
Total de livros: 1.
— Livro de Registro e Resoluções. 1936.
Total de livros: 1.
Todos os livros constantes dessa lista estão em bom
estado de conservação e encadernados. A única exceção é o,
livro de Notas Diversas e Movimento do Hospital de Isola-
mento. Para qualquer esclarecimento a respeito da documen-
tação da Câmara Municipal, deve ser procurado o Sr. Fran-
cisco Machado cuja competência e boa vontade serão de gran-
de valia.
— 432 —

3) . — PREFEITURA MUNICIPAL.
Localização: Avenida 1 n.° 608.
Prefeito: Oreste Armando Giovanni.
Diretor Administrativo: Humberto Mônaco.
Arquivo.
a) — Livro do Tombo. 1892 1923. -

Livro 1.°: têrmo de abertura: 5 de outubro de 1892 e


assinado pelo Presidente da Câmara, Jorge Black Sco-
var. Na pág. 1, há a transcrição da Lei n.° 16, de 13
de novembro de 1891 que organizou os Municípios do
Estado. Na pág. 12, temos a Lei n.° 1, Ato do Poder
Legislativo Municipal, primeiro ato do poder munici-
pal depois da regulamentação dos municípios. Seguem-
se decretos e atos do Poder Legislativo. A partir da
pág. 146 (verso) temos o Decreto 1537 que regulamen-
ta as eleições de vereadores, prefeitos, juízes de paz.
Assinado: Gustavo de Oliveira Godói. Na pág. 154 te-
mos modelos de cédulas para eleição de vereadores. In-
tendente José Jacinto de Morais. Na transcrição da Lei
n.° 68, publicada a 5-2-1908, há a primeira menção ao
cargo de Prefeito Municipal.
Livro do Tombo. 1924 1947.
-

Livro do Tombo. 1948 1956.


-

Livro do Tombo. 1956 1963.


-

Volumes in-fólio encadernados em couro, com reforços


de metal, em perfeito estado de conservação.
Total de livros: 4.
b). — Livro de Contrato. 1847 1889. -

Têrmo de abertura: 4 de janeiro de 1847, assinado por


José Estanislau de Oliveira.
Total de livros: 1.
c) . — Livro de Registro de Cartas de Motoristas. 1929 1934.
-

Total de livros: 1.
d). — Livro de Portarias. 1932.
Primeira portaria: 4 de fevereiro de 1932, assinada pelo
Prefeito B. Aires Joly.
Total de livros: 1.
— 433 —

Livro de têrmos de Compromisso — Revolução Consti-


tucionalista de 1932.
Primeira leva de voluntários às fôrças constitucionalis-
tas de Rio Claro: 15 de julho de 1932. Pág. 16: "encer-
rado o alistamento no dia 30 de setembro de 1932 à vis-
ta do armistício efetuado entre as fôrças em combate" .
. Livro de Atas da Comissão Municipal "Campanha Pró-
Monumento Mausóleu do Soldado Paulista" .
Duas atas das pág. 1 à pág. 4.
Total de livros: 1.
. Livros de Atas do Conselho Consultivo. 1933-1936.
Primeira Ata: instalação do Conselho Consultivo a 17 de
1933.
Total de livros: 1.
. — Livro de "Atas das sessões cívicas e históricas de co-
memorações 'de datas e fatos que digam respeito ao Mu-
nicípio de Rio Claro". 1939-1949.
Total de livros: 1.
• — Livro de Registro Declaratório de Cidadania Brasileira
de Funcionários Municipais. 1939-1941.
O primeiro registro é de Jorge Repert, espanhol, com
data de 20 de maio de 1941, pág. 1.
Total de livros: 1.
. — Documentos avulsos .
Os documentos avulsos são referentes ao Registro Civil
de pessoas nascidas em Rio Claro.
Todos os livros estão encadernados e em bom estado de
conservação e não há dificuldade para a consulta.
Existe ainda farta e copiosa documentação da Prefeitu-
ra Municipal, tanto do Império como da República, quer
em livros ou em documentos avulsos, atualmente na
Cadeira de História da Faculdade de Filosofia, Ciên-
cias e Letras de Rio Claro, onde está sendo limpa, clas-
sificada e fichada.
*
4) . — CARTÓRIOS.
No interior do Estado de São Paulo os Cartórios, denomi-
nados Tabelionatos, tem a seu cargo o serviço de notas e es-
— 434 —

crivania . Compreende o serviço de notas, a lavratura dos con-


tratos em geral, compra e venda, permuta de imóveis, hipote-
cas, quitações, divisões, cessão de direitos vários, reconheci-
mento de firmas, extração de públicas formas . Ao serviço de ,
escrivania compete o andamento dos processos criminais, ju-
diciais, cíveis, orfanológicos, que lhe forem distribuídos, tra-
mitando sob a orientação e determinação do Juiz de Direito ,
da Comarca.
Em Rio Claro existem atualmente três Cartórios de Ofício,
tendo sido o primeiro criado em 1846, o segundo em 1855 e o ter-
ceiro em 1940. Tanto o primeiro como o segundo Ofício possuem
valiosa documentação do Império em bom estado e de fácil
acesso, especialmente o do segundo Ofício onde é serventuário
o Sr. Tomaz Macha, cujo conhecimento da profissão é de va-
lioso auxílio ao pesquisador.
A documentação mais antiga, que era do Cartório dos ór-
fãos, foi desmembrada em 1846 entre a Câmara Municipal e o,
primeiro Ofício. A documentação do primeiro Ofício não pô-
de ser compulsada pessoalmente, apesar de nossos esforços
Quanto à documentação da Câmara Municipal está em poder
da Cadeira de História e fará parte do Arquivo do Museu.

CARTÓRIO DO 1.0 OFÍCIO E DE NOTAS E ANEXOS.


Localização: Avenida Um.
Serventuário: Higino Pereira.
Oficial Maior: Sérgio Pereira .
Escreventes: 5.
Fiéis: 1.
Arquivo.
— Livros de Escrituras. 1846 1963.
-

O primeiro livro cobre o período de 1846-1852.


Total de livros: 366.
— Li-vro Especial para a venda de escravos. 1861 1867
- -

— Livro de Procurações. 1874 1963.-

Total de livros: 158.


— Livros de Registros !de Testamento.
— Livro índice de Escritura.
— Livro índice de Procurações.
g) .— Livro de Registro de Procurações.
h). — Processos em Geral. 1802-1963.
— 435 —

São cêrca de 131 maços de processos contendo mais ou


menos 8 a 12 processos cada um. São Processos de Inventá-
rios, Protocolo das Audiências criminais, cíveis, e trabalhis-
tas. As informações acima nos foram dadas pelo Oficial Maior
e malgrado tôdas as nossas tentativas não nos foi possível ter-
minar, visto não terem completado nosso questionário.

CARTÓRIO DO 2.° OFICIO E DE NOTAS E ANEXOS.


Localização: Avenida Um, 528.
Serventuário: Tomaz Macha.
Oficial Maior: Roberto A. Rocha.
Escreventes: 6.
Fiéis: 2.
Arquivo.
a). — Livros de Escrituração e Contratos em Geral: 1855 1963.
-

Abertura: 1.° de junho de 1855, rubricada pelo Juiz Mu-


nicipal Eliseu Antônio de Andrade Batista. Primeiro
contrato: escritura de hipoteca de que era credor Da-
niel José Ramalho e devedor Manuel Rodrigues do Nas-
cimento. Valor da escritura: 350 mil réis.
Total de livros: 349.
b) . — Livros de Procuração. 1874 1963.
-

Abertura: 16 de novembro de 1874, rubricado pelo Juiz


Inácio Xavier de Negreiros. Primeira procuração: a
que José Alves de Cerqueira César recebeu de Jorge
Schmidt.
Total de livros: 133.
— Livro de Registro de Procurações. 1858 1963.
-

Abertura: 21 de junho de 1858, rubricada pelo Juiz Mu-


,

nicipal Suplente Francisco. Batista de Campos Aranha.


Primeira procuração referente a escritura n.° 110 do Li-
vro 2, fl. 50 de Marciana da Silveira Ferraz passando
procuração a seu marido Antônio Florêncio da Silveira
para outorga de uma escritura de hipoteca.
Total de livros: 46.
— Processos em Geral.
São cêrca de 464 maços, tendo cada maço mais ou me-
nos 15 processos, tanto cíveis como orfanológicos e cri-
minais.
O Cartório tem fichário de todos os seus serviços. As
fichas tem por título nome do vendedor ou dos autores,
— 436 —

depois o nome do outorgante, do outorgado, data, assun-


to, n.° do livro, n.° da fl. Segundo informação do ser-
ventuário, falta sômente fichar os Processos em Geral.
Todos os livros estão encadernados, em excelente esta-
do de conservação. A ordem e eficiência dos funcioná-
rios, sob a direção esclarecida do Sr. Tomaz Macha, cons-
tituem um grande auxílio ao pesquisador.

CARTÓRIO DO 3.° OFÍCIO JUDICIAL E DE NOTAS


Localização: Avenida 1 (Um) n.° 295.
Serventuário: Paulo Pedro Franco.
Oficial maior: Natal Olivati.
Escreventes: 4 (quatro) .
Fiéis: 2 (dois) .
Auxiliares: 2 (dois) .
Arquivo.
a) . Notas.

. — Livro de Escrituras — de 17 de julho de 1942 a


dezembro de 1963.
Total de livros: 123.
. — Livro de Procurações — de 17 de julho de 1942
a dezembro de 1963.
Total de livros: 40.
. — Registro de Procurações — de 17 de julho de
1942 a dezembro de 1963.
Total de livros: 6.
b) . — Judicial
1) . — Processos (crimes, inventários, ações cíveis) .
Livro do Rol dos Culpados — de 1942 a 1963.
Livro de Registro de Sursis — de 1942 a 1963.
Livro de Registro de Sentenças Criminais —
1942 a 1963.

CARTÓRIO DE DISTRIBUIDOR E ANEXOS.


Localização: Avenida 2 n.° 1202.
Serventuário: Moisés Batista Ferreira.
Oficial Maior: Irene Ribeiro de Almeida.
— 437 —

Auluivo.
a). Livros de Distribuição. 1862-1962.
Abertura: 23 de agôsto de 1862, com uma só escritura-
da. Juiz que rubricou Domiciano Francisco de Souza,
Juiz Municipal suplente.
Não há distribuição muito clara entre os livros de dis-
tribuição.
Total de livros: 12.
A documentação existente no Cartório refere-se a Rio
Claro, sede de Comarca, aos municípios de Itirapina, San-
ta Gertrudes, Corumbataí, Analândia, e distritos de Ita-
querí, Ipeúna, Ajapí, Assistência. Encontram-se no Car-
tório todos os processos cíveis (2), orfanológicos (1), cri-
minais (1), executivos fiscais (3), reclamação trabalhis-
ta (1), escrituras (18), comerciais . Existem mapas do
movimento forense da Comarca a partir de 1938 até 1961.

CARTÓRIO — ANEXOS — AVALIADOR — CONTADOR E


PARTIDOR.
Não existem livros e sim cópias dos atos praticados, pois
tôda a documentação se encontra nos cartórios. A documen-
tação acha-se em bom estado de conservação e não há dificul-
dade para consulta.

CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DA PRIMEIRA


CIRCUNSCRIÇÃO.
Localização: Avenida 3 n.° 444.
Serventuário: Osório Morato Filho.
Oficial Maior: ítalo A. Frasson.
Escreventes: 2.
Arquivo.
a). — Livros de Transcrição. 1876 1929.
-

Abertura: 1.° de dezembro de 1867. Os livros de trans-


crição compreendem: Hipotecas (11), Emissão de De-
bêntures (1), Indicadores pessoais (6), Indicadores Reais
(6), Registros diversos (7) .
Total de livros: 30.
Livros de Transcrição. 1929 1962.
-

Abertura: 14 de setembro de 1929. Os livros de trans-


crição compreendem: Hipotecas (3), Livros Auxilia-
— 438 —

res (2), Livro de Loteamentos (1), Indicadores pessoais


(5), Indicadores reais (4), Registros Diversos (5) .
Total de livros: 20.
b). — Livros de Transcrição de Imóveis. 1929 1963.
-

Abertura: 14 de setembro de 1929 . O Juiz que rubricou


.

foi João Guilherme Witacker. Primeiro registro: compra


de imóvel em Jaú, bairro de Barra Bonita, sendo com-
prador José de Campos Sales e vendedor Joaquim de
Oliveira Paes e mulher.
Total de livros: 24.
. — Livros de Hipotecas. 1867.
Abertura: 1.° de dezembro de 1867.
Total de livros: 11.
. —Livros de Emissão de Debêntudres. 1939.
Abertura: 12 de julho de 1939 e o primeiro registro foi
da Cia. Caetano Castelano S. A., 12-7-1939. Livros de
ações de companhias.
Total de livros: 1.
Todos êsses livros estão encadernados e em bom estado de
conservação e não há dificuldade de acesso. Existem no porão
cêrca de 50 livros, a partir de 1867, mais alguns milhares de
processos crimes, que não puderam entrar na relação pela im-
possibilidade de classificá-los.

CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS E ANEXOS DA SE-


GUNDA CIRCUNSCRIÇÃO.
Localização: Avenida 5 n.° 252.
Serventuário: Antônio Alvarenga.
Oficial Maior: José Maria Alvarenga.
Escreventes: 2.
Arquivo.
a). — Registro de Imóveis. 1942 1963.
-

Abertura: 14 de junho de 1942. Juiz que rubricou: Dr.


João Elias Cruz Martins. Primeiro registro: Fazenda
Monte Alegre, em Itirapina, 18-7-1942.
Os livros de Registros de Imóveis compreendem: Li-
vros de Transcrição (11), Livros de Hipotecas (3), Li-
vros de Registros diversos (4), Livros de Debêntures
(1), Livros de Indicadores reais (2), Livro de Indicado-
res pessoais (3), Protocolo de Registro de Imóveis (2),
— 439 —

Protocolo de Registro de títulos e documentos (1)


Total de livros: 28.
13). Registro de Documentos. 1942 1963.
— -

Abertura: 14 de junho de 1942. Os livros de Registros


de Documentos compreendem: Livros de Registro Inte-
gral (4), Livro de Registro resumido (2), Livro de Pes-
soa Jurídica (1), Livros de oficinas impressoras (1), Li-
vro de Caução (1), Indicador Pessoal (1) .
Total de livros: 10.
c) Registro de Firmas: 1942 1963.
— -

Abertura: 14 de junho de 1942.


Total de livros: 3.
d).
, Registro Auxiliar. 1942 1963.
— -

Abertura: 14 de junho de 1942.


Total de livros: 1.
e) . Registro de Cédula Rural Hipotecária. 1960 1963.
— -

Abertura: 1960.
Total de livros: 1.
Todos os livros estão encadernados, em bom estado de con-
servação e não há dificuldade para a consulta.

-CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL E DE PESSOAS


NATURAIS.
Localização: rua 7 n.° 1027.
Serventuário: Japir Pimentel.
Oficial Maior: Iari de Oliveira
Arquivo.
A data de instalação do cartório é de 1836, porém não exis-
te documentação dêsse período. O distrito de Ipeúna desligou-
se de Rio Claro em 1896, o de Assistência em 1953 e o de Ajapí
em 1953. Foram desligadas do Município de Rio Claro as Co-
marcas de Analândia em 1891, a de Corumbataí em 1920, a de
_Itirapina em 1875, a de Itaperí da Serra em 1875 e à de Santa
Gertrudes em 1918.
- a). — Livros de Nascimentos: 1875 1963.
-

Abertura: 30 de outubro de 1875 e o primeiro têrmo é


de 4 de novembro de 1875.
Total de livros: 147.
— 440 —

— Livros de Casamentos: 1875 1963. -

Abertura: 30 de outubro de 1875 e o primeiro têrmo


de 14 de dezembro de 1875.
Total de livros: 83.
— Livros de óbitos. 1875 1963.
-

Abertura: 30 de outubro de 1875 e o primeiro têrmo é.


de 2 de novembro de 1875.
Total de livros: 75.
— Livros de Editais. 1930 1963.
-

Abertura: 30 de junho de 1930 e o primeiro edital é de.


12 de julho de 1930.
Total de livros: 30.
— Livros de Proclamas. 1930 1963.
-

Abertura: 30 de junho de 1930 e o primeiro proclama é-


de 12 de julho de 1930.
Total de livros: 35.
— Livros de emancipação. 1917 1963. -

Abertura: 18 de outubro de 1917.


Total de livros: 1.
g) . — Livro de Interdição. 1918 1963.
-

Abertura: 21 de fevereiro de 1918 e a primeira interdi-


ção é de 21 de fevereiro de 1918.
Total de livros: 1.
— Livros de Ausênclas. 1917 1963.
-

Abertura: 18 de outubro de 1917 e o primeiro têrmo tem


a data de 13 de março de 1937. O livro de Ausências é-
único e registra uma única ocorrência.
Os livros de Emancipação, Interdição e Ausências pos--
suem um Protocolo.
— Livros de Registro de Feitos. 1949 1963. -

Abertura: 9 de novembro de 1949.


Total de livros: 4.
Os livros existentes no Cartório estão todos encadernados,
em bom estado de conservação, guardados em estantes de aço.
e. não há a menor dificuldade de consulta.

5) ARQUIVO PAROQUIAL.
Igreja Matriz São João Batista. Rio Claro.
Localização: Praça da Liberdade.
Vigário: Cônego Gomes da Silva.
— 441 —

Arquivo.
a). — Livro do Tombo. 19164952.
Um volume encadernado com 150 fôlhas.
. — Livro de Casamentos. 1921-1954.
Total de livros: 13.
. — Livros de Batizados. 1921-1962.
Total de livros: 29.
. — Livros de óbitos. 1921-1957.
Total de livros: 10.
Cúria Diocesana de Piracicaba.
Localização: Rua Regente Feijó n.° 84. Piracicaba.
a) . — Livro do Tombo da Paróquia de Rio Claro. 1905-1918_
N.° 23. Volume encadernado com 150 fôlhas.
Todos os livros estão encadernados e em bom estado de con-
servação. Os mais antigos Livros do Tombo de Rio Claro es-
tão desaparecidos. Por ordem da Cúria Metropolitana de São
Paulo, a documentação do interior está concentrada nas sedes
de bispados. Em 17 de maio de 1958, a Paróquia de São João
Batista de Rio Claro foi desmembrada da de Campinas e ane-
xada à de Piracicaba, pelo Decreto Concistorial de 14 de feve-
reiro do mesmo ano, tendo entrado em vigor no dia 1.° de junho.
Na Cúria Diocesana de Campinas não encontramos nada e
na Cúria Diocesana de Piracicaba apenas um volume referente
a Rio Claro. Não conseguimos a menor informação com refe-
rência a documentação anterior.

*
6) IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA.
Localização: Rua 5 n.° 1850.
Pastor: Sr. Gerhard Graetz.
Arquivo.
a) . — Livro da Igreja da Comunidade Evangélica de São João
do Rio Claro. 1866-1875.
Data de abertura: 28-10-1866 e data do encerramento:
25-7-1875.
Assinada pelo Pastor Eduard Bohn.
Livro encadernado com 199 fôlhas, em ótimo estado. Li-
vro dos registros de batismos, confirmações, casamentos
e enterros. Da pág. 119 em diante registro de túmulos
do Cemitério, a partir de 1875. Em alemão.
— 442 —

. — Livro "Índice dos atos oficiais realizados pelo Pastor Fre-


úlm4ico Miiller" . 1874 1918 .
-

Livro destinado ao registro de batismo, confirmações, ca-


samentos e enterros, realizados na região de Rio Claro,
por não ser muito grande o número de protestantes lu-
teranos nos diferentes núcleos e não comportando um
Pastor para cada comunidade.
Volume encadernado em bom estado.
,c) . — Livro de Registros. 1890 1907.
-

Livro com registros dos batismos, confirmações, casa-


mentos e enterros. Até 1907 os atos oficiais eram regis-
trados em um só livro. A partir de então foi adotado o
sistema de registrar-se em livros diferentes os atos ofi-
ciais do pastor.
Volume encadernado em bom estado.
.471) . — Livro para escrituração de enterros no Cemitério Evan-
gélico Alemão . 1893 1930.
-

Data de abertura: 12-2-1893 .


Há duas fôlhas sôltas com o "Estatuto do Cemitério Evan-
gélico Alemão de Rio Claro" . Segundo informação do Sr. Adal-
berto o antigo Cemitério Alemão estava situado na rua 7, en-
tre as avenidas 7 e 5, onde atualmente se acha edificado o Gru-
po Escolar "Joaquim Sales" . O livro se encontra em péssimo
estado de conservação, com várias fôlhas sôltas e rasgadas.
_Em alemão.
. Livro para escrituração de enterros no Cemitério Evan-

gélico Alemão. 1930 1963. -

O Sr. Theodoro Koelle foi o Pastor durante o período


de 1932 até 1963. Volume encadernado, em bom estado
de conservação. Em português.
Os livros referentes às letras a, d, e, encontram-se em po-
,der do Sr. Adalberto Wehmuth, av. 9 n.° 625, em Rio Claro. Não
há qualquer dificuldade na consulta dos livros. Existe entre
•os membros da colônia alemã documentação interessante para
estudo da comunidade alemã de Rio Claro. Possui a Cadeira
de História um fichário em organização da documentação em
poder dos particulares.

* *
M SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE RIO CLARO.
Localização: Avenida 15 n.° 100.
Provedor: Rafael Raya.
— 443 —

A inauguração da Santa de Misericórdia verificou-se em


1922 e teve como fundador Francisco de Assis Negreiros. O 1.°
Provedor foi o Barão de Dourados e os outros participantes da
primeira Diretoria foram: Tesoureiro: Miguel Antônio Rinaldi,
Secretário: Benedito L. de Freitas.
Arquivo.
— Livro de Atas de Assembléias Gerais. 1885-1919.
Têrmo de abertura: 28-3-1885. Da fôlha 139 em diante,
transcrições de cartas e artigos de jornais, circulares,
feitas pelo Secretário, Sr. J. Gumercindo.
Total de livros: 1.
Livro de Atas das Assembléias Gerais da Santa Casa.
1920-1936.
Têrmo de abertura: 11 de janeiro de 1920.
Total de livros: 1.
— Livros de Atas 'de Sessões Ordinárias da Mesa da Ir-
mandade da Santa Casa. 1885-1919.
Têrmo de abertura: 25 de abril de 1885. Da fôlha 136
em diante o livro foi usado para circulares e relatórios.
A última anotação é de 14 de março de 1926.
Total de livros: 1.
— Livro de Atas de Sessões Ordinárias. 1920-1936.
Têrmo de abertura: 24 de outubro de 1920.
Total de livros: 4.
— Livros Caixa. 1885-1920.
Livro Caixa. 1920-1925.
Livro Caixa. 1925-1935.
Livro Caixa. 1935-1941.
Total de livros: 4.
— Livros Razão. 1905-1916.
Livro Razão. 1917-1924.
Livro Razão. 19254928.
Livro Razão. 1929-1934.
Livro Razão. 1934-1940.
Total de livros: 5.
Livros Diário. 1904-1909.
Livro Diário. 1910-1916.
Livro Diário. 1916-1919.
Livro Diário. 1929-1948.
Total de livros: 4.
- 444 -

- Registro de Recebimentos. 1948-1950.


Registro de Recebimento. 1950-1952.
Total de livros: 2.
- Registro de Pagamentos. 1948-1950.
Total de livros: 1.
- Registro de Entrada de Doentes. 1885-1'45.
Livro de Registro de Entrada de Doentes. 1885-1887.
Livro de Registro de Lntrada de Doentes. 1887-1906.
Livro de Registro de Lntrada de Doentes. 1904-1916.
Livro de Registro de Entrada de Doentes. 1916-1924.
Livro de Registro de Entrada de Doentes. 1909-1916.
Livro de Registro de Entrada de Doentes. 1924-1927.
Livro de Registro de Entrada de Doentes. 1927-1929.
Livro de Registro de Entrada de Doentes. 1943-1945.
Há falta de livros dos anos de 1929 até 1943.
Total de livros: 8.
- Livro de Contas Correntes e Caixa das Obras da Santa
Casa. 1914-1924.
Total de livros: 1.
1). - Livro de Impressões dos Amigos da Santa Casa de Mi-
sericórdia. 1922 1948.
-

- Livro de Contas Correntes. 1944 1954.


-

Total de livros: 20.


- Livro de Receituário médico da Farmácia da Santa Ca-
sa. 1929-1940.
Total de livros: 5.
- Serviço de Medicina Social. 1945 1957.
-

Total de livros: 10.


- Relação de Irmãos (s. d.).
Neste volume se encontram os nomes dos elementos per-
tencentes à Santa Casa de Misericórdia, cóm a data de
nascimento dos mesmos.
Total de livros: 1.
- Borradores. 1905-1917.
Total de livros: 1.
- Livro de Donativos e Serviços. 1905 1917.
-

Total de livros: 1.
- Livro de Registro de Óbitos. 1938 1940.
-

O volume está incompleto.


- Livro de Registro de Casamento. 1939.
Existe o registro de um único casamento, realizado em
3-2-1939.
Total de livros: 1.
— 445 —

— Registro de Pensionistas. 1955-1958.


Total de livros: 2.
— Livros Diversos. 1900-1940.
Nestes livros estão anotados os serviços diversos, assis-
tência oferecida, notas de serviços prestados, nomes de
empregado, etc.
Total de livros: 15.
— Compromisso da Irmandade da Santa Casa. 1923-1934.
O livro registra a transcrição dos Regulamentos do Com-
promisso da Irmandade da Santa Casa e o relatório da
Provedoria de 1923 a 1934. Há um rápido histórico da
Santa Casa desde a fundação até 1934.
Total de livros: 1.
— Livro sôbre Móveis e Utensílios. 1904-1906.
Total de livros: 1.
37). Documentos Avulsos. 1900-1960.
Documentos diversos, guardados em Pastas tipo AZ:
1910-1959.
Outros documentos: 1900-1960. São documentos relati-
vos a notas de compra, recibos, fichas de contabilida-
de, registros diversos, etc. Estão os documentos orde-
nados em pastas de papelão simples e com elásticos e al-
guns em pacotes amarrados.
Os livros estão encadernados, em bom estado e não há
dificuldade de acesso. O estado geral do Arquivo é bom.

*
6) GABINETE DE LEITURA.
Localização: Avenida 4 n.° 201.
Diretor: Sr. Luso dos Santos Ferro
Data da fundação: 23 de julho de 1876.
Arquivo.
a). — Livro de Atas. 1892-1900.
Têrmo de abertura: 25-12-1892, assinado pelo Presidente
Eduardo Leite.
Livro de Atas. 19,01-1908.
Têrmo de abertura: 8-5-1901, assinado pelo Presidente
Joaquim d'Ávila Júnior.
Êste volume embora encadernado está bichado.
Livro de Atas. 1910-1921.
Têrmo de abertura: 1.° de maio de 1910, assinado pelo
Presidente Anchises Lima.
— 446 —

Livro de Atas. 1921-1937.


Têrmo de abertura: 30-8-1921, assinado pelo Presidente
W. Franco da Silveira.
Livro de Atas. 1935.
Têrmo de abertura: 27-3-1935. Éste volume foi utiliza-
do por uma sociedade feminina recreativa que encerrou
suas atividades em 5 de maio de 1935.
Total de livros: 6.
— Livro de Registro de Sócios. 1910 1935.
-

Total de livros: 1.
— Livro "Servirá para colecionar as publicações referen-
tes ao Gabinete". 1920.
Volume encadernado contendo recortes referentes a no-
tícias do Gabinete.
Total de livros: 1.
— Livro Caixa. 1910-1921.
Total de livros: 1.
Livro de Registro de Visitantes ao Gabinete de Léitura
Rioclarense. 1878 1886.
-

Têrmo de abertura: 20-10-1878.


Na pág. 2: visita do Sr. Senador Conselheiro de Estado,
Visconde do Rio Branco ao Gabinete de Leitura a 15 de
julho de 1877. Assinaturas: Visconde do . Rio Branco, Ho-
mem de Melo e outros.
Na pág. 3: visita de S. A. o Sr. Conde d'Eu, ao Gabinete
de Leitura a 15 de julho de 1877. Assinado Gaston de
Orleans, Conde d'Eu.
Na pág. 5: visita do Dr. Prudente de Morais Barros,
deputado federal pelo 8.° distrito, ao Gabinete de Lei-
tura, a 27-1-1885. Assinaturas: Francisco Glicério e ou-
tros.
Na pág. 7: visita do Exmo. Sr. Conselheiro João Alfre-
do, Presidente da Província, ao Gabinete de Leitura, a
5-12-1885. Assinado: João Alfredo Correia de Oliveira.
Na pág. 9: "O Gabinete de Leitura teve a honra de re-
ceber a segunda visita de S. M. o Imperador, a 6 de no-
vembro de 1886". Assinado: D. Pedro II.
Éste é o volume mais antigo do Gabinete de Leitura que
está encadernado, têm 14 fôlhas, estando algumas sôl-
tas e é péssimo seu estado de conservação.
Livro de Registro de Vigitantas ao Gabinete de Leitura
Rioclarense. 1889 1938.
-
— 447 —

Na pág. 30, assinatura do Dr. Alfredo Ellis.


E' o livro da inauguração do prédio do Gabinete de Lei-
tura, pelo Dr. Prudente de Morais Barros, a 11 de maio.
de 1890.
Livro encadernado em regular estado de conservação.
Livro de Registro de Visitantes ao Gabinete de Leitura
Rioclaremse. 1897-1907.
Livro encadernado em bom estado de conservação.
Total de livros: 3.
Jornais e Revistas.
"Alpha", Jornal de Rio Claro. 1910.
1.° número: Ano 1, domingo, 21 de julho de 1910.
Coleção encadernado com 40 volumes. Estado de con-
servação regular.
"A Revista", 1911-1916.
1.° número: Ano 1, Rio Claro, domingo, 12 de março de
1911. Foi a revista do Gabinete de Leitura. Volume en-
cadernado e em bom estado de conservação.
Segundo informações do Diretor do Gabinete de Leitura,
ás coleções de jornais antigos da Capital tais como "O Estado.
de São Paulo", "Diário de São Paulo" e outros perderam-se.
Biblioteca.
Possui o Gabinete de Leitura uma excelente biblioteca, com
cêrca de 8.500 volumes encadernados.
Tôda a documentação do Gabinete de Leitura, assim co-
mo a sua Biblioteca, se acham franqueadas ao público, de-
vendo os interessados dirigir-se ao Sr. Luso dos Santos Ferro,
no Banco do Brasil.

* *
7). — MUSEU HISTÓRICO E PEDAGÓGICO "AMADOR
BUENO DA VEIGA".
Localização: Avenida 2 n.° 572.
Localização provisória: Cadeira de História da Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras, rua 10 n.° 2527.
Direção: Profa. Jeanne B. de Castro.
Arquivo.
Documentação Administrativa Municipal, de antigas fa-
zendas e documentos de particulares.
— 448 —

O Museu Histórico foi criado pelo decreto n. 4,0.445, de


23 de julho de 1962 e publicado no Diário Oficial de 24-7-1962,
a pedido da Cadeira de História da Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras de Rio Claro e encaminhado à Assembléia
Legislativa pelo Deputado Estadual, Sr. José Felício Castela-
no. Pelo Ato n.° 95, de 10-10-1962, ficou determinado
"que o Museu Histórico e Pedagógico "Amador Bile-
no da Veiga", em Rio Claro, será instalado de comum
acôrdo pela Comissão Central da Secretaria da Educa-
ção e o Departamento de História da Faculdade de Filo-
sofia, Ciências e Letras da referida cidade",
sendo publicado no Diário Oficial de 11-10-1962.
O Museu funcionará no sobradão da Baronesa de Dourados,
prédio de apreciável valor arquitetônico e artístico, antiga re-
sidência de um dos barões do café. O centenário sobrado, exa-
minado por técnicos do Serviço do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional, srs. Dr. Luís Saia e Armando Rebolo, re-
cebeu parecer favorável ao seu tombamento, estando já con-
cluído o respectivo processo.
Pela Lei n.° 835, de 26 de dezembro de 1962, a Prefeitura
Municipal, dona do imóvel, cedeu-o ao Museu pelo prazo de
20 anos, prorrogáveis de 10 em 10 anos.
O Museu tem contado com o auxílio precioso dos habi-
tantes da cidade, especialmente das autoridades. Já conta o
Museu com um modesto acêrvo inicial, resultado de doações
de particulares, inclusive o bangüe que pertenceu aos barões
de Dourados. Graças ao Sr. Humberto Mônaco, diretor admi-
nistrativo da Prefeitura Municipal, conseguimos vultuosa do-
cumentação municipal, de 1846 até 1930. O total de documen-
tos avulsos é de 2.803 e o de livros 300. Já foi iniciado o traba-
lho de limpeza, restauração e classificação dos documentos e
livros, que formarão o núcleo inicial do Arquivo Histórico do
Museu, salvaguardando êsse patrimônio documental da des-
truição e possibilitando futuras pesquisas. A pedido da Cadei-
ra de História, foi apresentado pelo vereador Sílvio Januário
Pezotti, na' Câmara Municipal, um projeto de lei, n.° 28-63, na
16.a Sessão Ordinária, realizada a 24-5-1963, pela qual se con-
fiará à guarda do Museu todo o acêrvo documental oficial.
Nesse projeto estão incluídos também os livros mais antigos da
Câmara Municipal. O projeto está em vias de aprovação.
Brevemente serão publicados os inventários da documen-
tação em poder do Museu.
— 449 —

O PROJETO APROVADO
Câmara Municipal de Rio Claro.
Resolução n.° 77 — Processo 5496.
Publicado no Diário de Rio Claro, 12 de dezembro de 1963.
"A Câmara Municipal de Rio Claro decreta e pro-
mulga a seguinte resolução:
(Autoriza ceder ao Museu Histórico e Pedagógico
"Amador Bueno da Veiga", a documentação histórica re-
ferente ao Município de Rio Claro).
Artigo 1.° — Fica a Câmara Municipal de Rio Claro
autorizada a firmar convênio com o Museu Histórico e
Pedagógico "Amador Bueno da Veiga", de Rio Claro, vi-
sando a entrega, ao mesmo, sob custódia, do arquivo e
documentação histórica do Município de Rio Claro.
Parágrafo único — A entrega será feita contra reci-
bo, ficando a documentação em poder do Museu que se
obrigará a conservá-la da melhor forma possível.
Artigo 2.° — A seleção do arquivo e da documenta-
ção será feita pela direção do Museu, ou por elementos
pela mesma credenciados e abrangerá o período compre-
endido entre a fundação de Rio Claro e o ano de 1930.
Parágrafo único —Excluem-se da documentação a
ser entregue, os livros de Atas, que permanecerão nos
arquivos desta Edilidade.
Artigo 3.° — Esta Resolução entrará em vigor na da-
ta de sua publicação, revogadas as disposições em con-
trário.
Rio Claro, 6 de dezembro de 1963.
a) Antônio Maria Marrotte — Presidente.
Publicada na Secretaria da Câmara Municipal de Rio
Claro, na mesma data supra.
a) José Figueiredo Machado — Diretor da Secre-
taria.

* *
8). — SOCIEDADE FILARMÔNICA RIOCLARENSE.
Localização: Rua 5 n.° 914.
Presidente: Dr. Paulo Hõffling.
Fundação: 1.° de junho de 1879.
Arquivo.
a). — Livros de Atas. 1879-1962.
Livro de Atas. 1879-1881.
Têrmo de abertura: 26-4-1879, assinado pelo Presidente
José Alves de Cerqueira César.
Livro de Atas. 1879 1881.
-

Atas das sessões de Assembléia Geral.


— 450 ---

Livro de Atas. 1881-1883.


Atas das assembléias gerais.
Livro de Atas. 1890-1904.
Atas das assembléias gerais.
Livro de Atas. 1897-1910.
Atas das assembléias gerais.
Livro de Atas. 1911-1915.
Atas de reunião da Diretoria.
Livro de Atas. 1918-1937.
Livro de Atas. 1937-1948.
Livro de Atas. 1949-1953.
Livro de Atas. 1954-1962.
Total de livros: 10.
Os livros de Atas do período compreendido entre os anos.
de 1884 a 1889, estão em poder da família Paula Machado, por
empréstimo.
— Livro Caixa do Barato de jôgo. 1929-1931.
Além das anotações de jôgo há diversas anotações de-
despêsas diversas.
— Copiador de Ofícios. 1890.
— Registro de Ofícios. 1879-1884.
— Registro de Contas. 1889-1894.
I). — Contas Correntes. 1879-1880.
g) . — Registro de Receita e Despêsa. 1879-1889.
Registro de Receita e Despêsa. 1889-1894
Total de livros: 2.
— Livro Caixa. 1910-1915.
Livro Caixa. 19154917.
Livro Caixa. 1920-1921.
Livro Caixa. 1918-1924.
Livro Caixa. 1944-1945.
Total de livros: 5.
— Registro de Sócios Remidos. 1881 -1893.
Registro de Sócios Remidos. 1881 -1887.
Total de livros: 2.
— Registro de Sócios Contribuintes . 1879.
Relação dos sócios fundadores.
Registro de Sócios Contribuinte s. 1890-1895.
Total de livros: 2.
Todos os livros estão encadernados em couro e em ótimo
estado de conservação. Não há a menor dificuldade em consul-
tá-los.
— 451 —

* *
9) . -- AGÊNCIA MUNICIPAL DE ESTATÍSTICA (I.B.G.E.).
Localização: rua 4 n.° 1334.
Agente Chefe: Sr. Enoch Borges de Oliveira.
Arquivo.
a) . — Campanha Estatística. 1938-1962.
Livros encadernados com a documentação estatística
anual. Existem anos que abrangem dois volumes.
Total de livros: 26.
De 5 em 5 anos há a destruição do que é chamado de "ar-
quivo morto", formado por dados estatísticos e pela corres-
pondência sigilosa, como a documentação dos recenseamentos e
do levantamento industrial. Possui a repartição uma série de
publicações referentes a Rio Claro e cuja indicação vai na par-
te bibliográfica.
O Sr. Enoch Borges de Oliveira é pessoa interessada e de-
ve ser procurada em caso de pesquisa.

* *
10). — JORNAIS DE RIO CLARO.
Rio Claro foi uma das cidades pioneiras do jornalismo no
Estado de São Paulo, chegando a ter cêrca de 70 periódicos. O
primeiro jornal rioclareuse foi o "Echo do Povo" em 1872, diri-
gido por Nicanor Nolasco Rodrigues Vaz. Em 1874 surgiu a
fôlha política "Estrella d'Oeste", em 1876 o semanário agrícola
"Futuro", em 1895 a fôlha republicana "O Município" e em
1912 "II Citadino" jornal da colônia italiana, além de uma sé-
rie de outros jornais. Infelizmente, devido a causas diversas,
não existe hoje na cidade, nenhuma coleção completa de jor-
nais, exceto o "Alpha", nem nas redações, nem em poder de
particulares. E' uma grave lacuna para o estudo de uma das
mais interessantes fontes da história local.
a) . — "Diário de Rio Claro".
Fundador: Major José David Teiveira. Data: 1.° de se-
tembro de 1886.
Diretor: Davina David.
Arquivo. O Major José David Teixeira dirigiu o jornal
até 1934, quando a direção passou a Jodate David que
— 452' —

a exerceu por 3 meses. O jornal mantém um arquivo


incompleto de 1929 até o presente. A maior parte da co-
leção desaparêceu na revolução de 1930, por um prin-
cípio de empastelamento. O que restou está em bom
estado e pode ser consultado.
b) "A Cidade de Rio Claro".
Fundador: Umberto Cártolano. Data: 1900.
Diretor: Luís Gonzaga Alves.
Arquivo. O jornal não possui uma coleção completa,
embora seja recente. O que existe está em bom estado
e não há dificuldade na consulta.

BIBLIOGRAFIA DE RIO CLARO (2) .

1) . Almeida (Antônio Paulino de), Pequeno Prontuário do


Departamento do Arquivo do Estado.
2). Almeida (Nelson Martins de), Álbum de Rio Claro, do-
cumentário histórico ilustrativo do Município de Rio
Claro. 1951.
. Campos (Zulmiro de), O Centenário de Rio Claro. 1927.
. Ensaio de um quadro demonstrativo do desmembra-
mento dos municípios do Estado 'de São Paulo, la. edi-
ção, São Paulo, Imprensa Nacional, 1931.
. — Ferraz (J. Romeu), História do Rio Claro (a sua vida,
os seus costumes e os seus homens, 1821, 1827, 1922).
São Paulo, Tipografia Hennies Irmãos, 1922.
. Ferreira (Jurandir Pires), Enciclopédia dos Municí-
pios Brasileiros. Rio de Janeiro, I.B.G.E ., 1957.
. — Forjaz (Djalma), O Senador Vergueiro. 1924.
. Krettlis (Conrado), Almanack de Rio Claro, 1906.
. — Lambert (Maurício), O Brasil, 1896.
10). Marques (A. E. Azevedo), Apontamentos históricos,
geográficos, biográficos, estatísticos e noticiosos da Pro-
víncia de São Paulo. São Paulo, Martins Editôra, 1954,
2 volumes.
11) . Penteado (E.) e Cordes (E. B.), Rio Claro no 1.° Ceni-
tenário da sua fundação. São Paulo, "Diário da Noi-
te", 1927.
(2). A indicação bibliográfica não está completa porque tivemos de nos valer
em alguns casos de indicações secundárias.
— 453 —

. — Penteado (Oscar de Arruda), Família Arruda Pentea-


do. Rio Claro, Tipografia Conrado, 1914 (tiragem li-
mitada).
. — Relatório da Comissão Central de Estatística. São Pau-
lo, 1888.
. — Seckler e Cia., Almanack de São Paulo. 1883.
Folhetos.
. — Jorge (J. Nometalla), Rio Claro, Cidade Azul, Rio Cla-
ro, 1962.
. — Cintra (Assis), Rio Claro, História e Geografia (capí-
tulo destacado do Dicionário das Cidades Paulistas).
Publicação patrocinada pelos poderes públicos do Es-
tado e do Município, 1953.
. — Jorge (J. Nometalla), Rio Claro. Rio Claro, Costa, 1944.
. — Sinopse Estatística do Munlicípio de Rio Claro. Estado
de São Paulo. São Paulo, I.B.G.E ., 1948.
5). — Isto é Rio Claro, 1961. Rio Claro, 1962.

No arrolamento apresentado, há uma certa falta de unifor-


midade na qualidade e quantidade das informações, e isto foi
devido a maior ou menor compreensão por nós encontrada
entre os elementos entrevistados. Acreditamos que em futuro
próximo, esta dificuldade esteja em grande parte sanada. Éste
arrolamento é a primeira parte de uma pesquisa documental
em andamento.
Um arrolamento completo só será possível quando a popu-
lação compreender o valor dos documentos e souber evitar a
sua destruição.
JEANNE BERRANCE DE CASTRO
Professóra da Cadeira de História, da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro.

JOSE' SEBASTIÃO WITTER


Assistente da Cadeira de História, da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro.

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