LISTA 1, 2 e 3
LISTA 1, 2 e 3
LISTA 1, 2 e 3
Lista 1
Responsabilidade penal
Responsabilidade civil
Antijuridicidade: tudo que é contrário ao ordenamento jurídico, mas nem tudo que é
contrário é um ilícito.
No Direito Civil, a imputabilidade, ainda que por ato ilícito culposa, tem caráter mais
objetivo que a imputabilidade penal. Tanto na responsabilidade civil quanto na
responsabilidade penal é necessário demonstrar o nexo causal entre a conduta do agente
e o resultado que ofende a ordem jurídica, isto é, a imputabilidade objetiva. Contudo,
em relação à imputação subjetiva, a responsabilidade penal e civil se diferenciam, uma
vez que na primeira é necessário comprovar que o agente, atuando de forma negligente,
imperita ou imprudente, possuía ao menos previsibilidade do resultado danoso. Já na
responsabilidade civil existe imputabilidade somente objetiva, algo impensável no
Direito Penal, em razão da vedação à responsabilidade penal objetiva. Ademais, no
direito civil, a imputabilidade por culpa tem caráter mais objetivo que a imputabilidade
penal por culpa, uma vez que aquela se fundamenta no desvio de conduta do agente, ou
seja, compara-se in abstrato a conduta do indivíduo no caso concreto com o padrão de
conduta geralmente desenvolvido naquele caso e verifica-se se houve desvio da conduta
do agente em relação ao standard de conduta.
Lista 2
Por sua vez, os juros moratórios são uma sanção pela mora do devedor no cumprimento
da obrigação e possuem como teto os limites previstos no art. 406, do CC, que permite a
utilização ou da taxa Selic ou da taxa de 1% ao mês do art. 161 do Código Tributário
Nacional. Caso a opção seja pela utilização da taxa Selic, não será possível a cumulação
com correção monetária, pois esta consta dentro da própria taxa. Já se a opção for pela
taxa de 1% ao mês do Código Tributário, será possível a cumulação com correção
monetária.
Lista 3
Portanto, com o fim de garantir a reparação da vítima por um dano o qual não teve culpa
na sua ocorrência, os tribunais e os legisladores desenvolveram técnicas que levaram a
objetivação da responsabilidade civil, sendo elas: admitir facilmente a existência de
culpa; estabelecer ou reconhecer a presunção de culpa; substituir a noção de culpa pelo
conceito de risco; e estender a responsabilidade contratual a casos anteriormente
tratados como responsabilidade delitual, favorecendo a vítima do ponto de vista da
prova.