APS COMPLETA - EDUCAÇÃO INCLUSIVA (1)
APS COMPLETA - EDUCAÇÃO INCLUSIVA (1)
APS COMPLETA - EDUCAÇÃO INCLUSIVA (1)
Educação
Inclusiva
Módulo 1
Temática 1- Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer?
INCLUSÃO ESCOLAR: O QUE É?
Crise de paradigmas
O mundo gira e, nestas voltas, vai mudando, e nestas
mutações, ora drásticas ora nem tanto, vamos também nos O texto a seguir é um
envolvendo e convivendo com o novo, mesmo que não nos recorte do artigo de Maria
Teresa Eglér Mantoan.
apercebamos disso. Há, contudo, os mais sensíveis, os que estão
Inclusão escolar: o que é?
de prontidão, “plugados” nessas reviravoltas e que dão os por quê? como fazer? /
primeiros gritos de alarme, quando antevêem o novo, a São Paulo: Moderna,
necessidade do novo, a emergência do novo, a urgência de adotá- 2003. — (Coleção
lo, para não sucumbir à morte, à degradação do tempo, à cotidiano escolar).
decrepitude da vida.
O texto completo você
Esses pioneiros — as sentinelas do mundo — estão encontra no link:
sempre muito perto e não têm muitas saídas para se esquivar do http://docplayer.com.br/3
2058923-Inclusao-escolar-
ataque frontal das novidades. São essas pessoas que despontam
o-que-e-por-que-como-
nos diferentes âmbitos das atividades humanas e que num mesmo fazer.html
momento começam a transgredir, a ultrapassar as fronteiras do
conhecimento, dos costumes, das artes, inaugurando um novo
cenário para as manifestações e atividades humanas, a qualquer custo, porque têm
clareza do que estão propondo e não conseguem se esquivar ou se defender da força
das concepções atualizadas.
Ocorre que, saibamos ou não, estamos sempre agindo, pensando, propondo,
refazendo, aprimorando, retificando, excluindo, ampliando segundo paradigmas.
Conforme pensavam os gregos, os paradigmas podem ser definidos como
modelos, exemplos abstratos que se materializam de modo imperfeito no mundo
concreto. Podem também ser entendidos, segundo uma concepção moderna, como um
conjunto de regras, normas, crenças, valores, princípios que são partilhados por um
grupo em um dado momento histórico e que norteiam o nosso comportamento, até
entrarem em crise, porque não nos satisfazem mais, não dão mais conta dos problemas
que temos de solucionar. Assim Thomas Kuhn, em sua obra A Estrutura das Revoluções
Científicas e outros pensadores, como Edgar Morin, em O Paradigma Perdido: A
Natureza Humana, definem paradigma.
Uma crise de paradigma é uma crise de concepção, de visão de mundo e
quando as mudanças são mais radicais, temos as chamadas revoluções científicas.
Sendo ou não uma mudança radical, toda crise de paradigma é cercada de muita
incerteza, de insegurança, mas também de muita liberdade e de ousadia para buscar
outras alternativas, outras formas de interpretação e de conhecimento que nos sustente
e nos norteie para realizar a mudança.
E o que estamos vivendo no momento.
A escola se entupiu do formalismo da racionalidade e cindiu-se em modalidades
de ensino, tipos de serviço, grades curriculares, burocracia. Uma ruptura de base em
sua estrutura organizacional, como propõe a inclusão, é uma saída para que a escola
possa fluir, novamente, espalhando sua ação formadora por todos os que dela
participam.
A inclusão, portanto, implica mudança desse atual paradigma educacional, para
que se encaixe no mapa da educação escolar que estamos retraçando.
As diferenças culturais, sociais, étnicas, religiosas, de gênero, enfim, a
diversidade humana está sendo cada vez mais desvelada e destacada e é condição
imprescindível para se entender como aprendemos e como compreendemos o mundo
e a nós mesmos. Nosso modelo educacional mostra há algum tempo sinais de
esgotamento, e nesse vazio de ideias, que acompanha a crise paradigmática, é que
surge o momento oportuno das transformações.
Um novo paradigma do conhecimento está surgindo das interfaces e das novas
conexões que se formam entre saberes outrora isolados e partidos e dos encontros da
subjetividade humana com o cotidiano, o social, o cultural. Redes cada vez mais
complexas de relações, geradas pela velocidade das comunicações e informações,
estão rompendo as fronteiras das disciplinas e estabelecendo novos marcos de
compreensão entre as pessoas e do mundo em que vivemos.
Diante dessas novidades, a escola não pode continuar ignorando o que acontece
ao seu redor nem anulando e marginalizando as diferenças nos processos pelos quais
forma e instrui os alunos. E muito menos desconhecer que aprender implica ser capaz
de expressar, dos mais variados modos, o que sabemos, implica representar o mundo
a partir de nossas origens, de nossos valores e sentimentos.
O pensamento subdividido em áreas específicas é uma grande barreira para os
que pretendem, como nós, inovar a escola. Nesse sentido, é imprescindível questionar
este modelo de compreensão que nos é imposto desde os primeiros passos de nossa
formação escolar e que prossegue nos níveis de ensino mais graduados. Toda trajetória
escolar precisa ser repensada, considerando-se os efeitos cada vez mais nefastos das
hiperespecializações (Morin, 2001) dos saberes, que nos dificultam a articulação de uns
com os outros e de termos igualmente uma visão do essencial e do global.
O ensino curricular de nossas escolas, organizado em disciplinas, isola, separa
os conhecimentos, em vez de reconhecer suas inter-relações. Contrariamente, o
conhecimento evolui por recomposição, contextualização e integração de saberes em
redes de entendimento, não reduz o complexo ao simples, tornando maior a capacidade
de reconhecer o caráter multidimensional dos problemas e de suas soluções.
A lógica dessa organização é marcada por uma visão determinista, mecanicista,
formalista, reducionista, própria do pensamento científico moderno, que ignora o
subjetivo, o afetivo, o criador, sem os quais não conseguimos romper com o velho
modelo escolar para produzir a reviravolta que a inclusão impõe.
Essa reviravolta exige, em nível institucional, a extinção das categorizações e
das oposições excludentes — iguais X diferentes, normais X deficientes — e, em nível
pessoal, que busquemos articulação, flexibilidade, interdependência entre as partes que
se conflitavam nos nossos pensamentos, ações e sentimentos. Essas atitudes diferem
muito das que são típicas das escolas tradicionais em que ainda atuamos e em que
fomos formados para ensinar.
Se o que pretendemos é que a escola seja inclusiva, é urgente que seus planos
se redefinam para uma educação voltada para a cidadania global, plena, livre de
preconceitos e que reconhece e valoriza as diferenças.
Chegamos a um impasse, como nos afirma Morin (2001), pois, para se reformar
a instituição, temos de reformar as mentes, mas não se pode reformar as mentes sem
uma prévia reforma das instituições.
INTEGRAÇÃO OU INCLUSÃO?
Tendemos, pela distorção/redução de uma ideia, a nos desviar dos desafios de
uma mudança efetiva de nossos propósitos e de nossas práticas. A indiferenciação
entre o processo de integração e o de inclusão escolar é prova dessa tendência na
educação e está reforçando a vigência do paradigma tradicional de serviços
educacionais. Muitos, no entanto, continuam mantendo-o ao defender a inclusão!
A discussão em torno da integração e da inclusão cria ainda inúmeras e
infindáveis polêmicas, provocando as corporações de professores e de profissionais da
área de saúde que atuam no atendimento às pessoas com deficiência — os
paramédicos e outros, que tratam clinicamente crianças e jovens com problemas
escolares e de adaptação social.
A inclusão também “mexe” com as associações de pais que adotam paradigmas
tradicionais de assistência às suas clientelas; afeta, e muito, os professores da
educação especial, temerosos de perder o espaço que conquistaram nas escolas e
redes de ensino; e envolve grupos de pesquisa das universidades (Mantoan, 2002;
Doré, Wagner e Brunet, 1996).
Os professores do ensino regular consideram-se incompetentes para lidar com
as diferenças nas salas de aula, especialmente atender os alunos com deficiência, pois
seus colegas especializados sempre se distinguiram por realizar unicamente esse
atendimento e exageraram essa capacidade de fazê-lo aos olhos de todos (Mittler,
2000).
Há também um movimento de pais de alunos sem deficiências, que não admitem
a inclusão, por acharem que as escolas vão baixar e/ou piorar ainda mais a qualidade
de ensino se tiverem de receber esses novos alunos.
Os dois vocábulos — “integração’’ e “inclusão” —, conquanto tenham
significados semelhantes, são empregados para expressar situações de inserção
diferentes e se fundamentam em posicionamentos teóricometodológicos divergentes.
Destaquei os termos porque acho ainda necessário frisá-los, embora admita que essa
distinção já poderia estar bem definida no contexto educacional.
O processo de integração escolar tem sido entendido de diversas maneiras. O
uso do vocábulo “integração” refere-se mais especificamente à inserção de alunos com
deficiência nas escolas comuns, mas seu emprego dá-se também para designar alunos
agrupados em escolas especiais para pessoas com deficiência, ou mesmo em classes
especiais, grupos de lazer ou residências para deficientes.
Os movimentos em favor da integração de crianças com deficiência surgiram nos
Países Nórdicos, em 1969, quando se questionaram as práticas sociais e escolares de
segregação. Sua noção de base é o princípio de normalização, que, não sendo
específico da vida escolar, atinge o conjunto de manifestações e atividades humanas e
todas as etapas da vida das pessoas, sejam elas afetadas ou não por uma
incapacidade, dificuldade ou inadaptação.
Pela integração escolar, o aluno tem acesso às escolas por meio de um leque
de possibilidades educacionais, que vai da inserção às salas de aula do ensino regular
ao ensino em escolas especiais.
O processo de integração ocorre dentro de uma estrutura educacional que
oferece ao aluno a oportunidade de transitar no sistema escolar — da classe regular ao
ensino especial — em todos os seus tipos de atendimento: escolas especiais, classes
especiais em escolas comuns, ensino itinerante, salas de recursos, classes
hospitalares, ensino domiciliar e outros. Trata-se de uma concepção de inserção parcial,
porque o sistema prevê serviços educacionais segregados.
É sabido (e alguns de nós têm experiência própria no assunto) que os alunos
que migram das escolas comuns para os serviços de educação especial muito
raramente se deslocam para os menos segregados e, também raramente,
retornam/ingressam às salas de aula do ensino regular.
Nas situações de integração escolar, nem todos os alunos com deficiência
cabem nas turmas de ensino regular, pois há uma seleção prévia dos que estão aptos
à inserção. Para esses casos, são indicados: a individualização dos programas
escolares, currículos adaptados, avaliações especiais, redução dos objetivos
educacionais para compensar as dificuldades de aprender. Em suma: a escola não
muda como um todo, mas os alunos têm de mudar para se adaptarem às suas
exigências.
A integração escolar pode ser entendida como o “especial na educação”, ou seja,
a justaposição do ensino especial ao regular, ocasionando um inchaço desta
modalidade, pelo deslocamento de profissionais, recursos, métodos e técnicas da
educação especial às escolas regulares.
Quanto à inclusão, esta questiona não somente as políticas e a organização da
educação especial e da regular, mas também o próprio conceito de integração. Ela é
incompatível com a integração, pois prevê a inserção escolar de forma radical, completa
e sistemática. Todos os alunos, sem exceção, devem frequentar as salas de aula do
ensino regular.
O objetivo da integração é inserir um aluno, ou um grupo de alunos, que já foi
anteriormente excluído, e o mote da inclusão, ao contrário, é o de não deixar ninguém
no exterior do ensino regular, desde o começo da vida escolar. As escolas inclusivas
propõem um modo de organização do sistema educacional que considera as
necessidades de todos os alunos e que é estruturado em função dessas necessidades.
Por tudo isso, a inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois
não atinge apenas alunos com deficiência e os que apresentam dificuldades de
aprender, mas todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa
geral. Os alunos com a deficiência constituem uma grande preocupação para os
educadores inclusivos. Todos sabemos, porém, que a maioria dos que fracassam na
escola são alunos que não vêm do ensino especial, mas que possivelmente acabarão
nele! (Mantoan, 1999).
Na perspectiva de o “especial da educação”, a inclusão é uma provocação, cuja
intenção é melhorar a qualidade do ensino das escolas, atingindo todos os alunos que
fracassam em suas salas de aula.
A metáfora da inclusão é o caleidoscópio. Essa imagem foi bem descrita pelas
palavras de uma de suas grandes defensoras, Marsha Forest.
Tive o privilégio de conhecê-la, em Toronto, no Canadá, em 1996, quando a
visitei em sua casa. Infelizmente, ela faleceu em 2001, quando estava de malas prontas
para vir ao Brasil, para participar de um grande evento educacional e conhecer os
projetos inclusivos de nossas redes pública e privada.
Em sua homenagem, destaco como Marsha se refere ao caleidoscópio
educacional:
A distinção entre integração e inclusão é um bom começo para esclarecermos o
processo de transformação das escolas, de modo que possam acolher, indistintamente,
todos os alunos, nos diferentes níveis de ensino.
Temos já um bom número de ideias para analisar, comparar, reinterpretar. Elas
serão certamente retomadas, revisadas e ampliadas no que trataremos a seguir.
Atividade Complementar:
O Módulo 1 iniciou com a Temática Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer?
Dessa forma, responda com um breve texto as perguntas da temática escolar:
• O que é inclusão escolar?
• Por quê é necessária a inclusão escolar?
• E como podemos fazer acontecer a inclusão na escola?
Temática 2: Conhecendo a pessoa com deficiência e
convivendo com a diversidade
Contextualizando
As informações desta
Os termos portador de deficiência, portador de Temática foram retiradas
necessidades especiais (PNE) e pessoa portadora de da Cartilha construída
deficiência (PPD) não são os mais adequados. No lugar pelo Programa INCLUIR da
deles, devemos usar Viação cometa.
Ter deficiência não é o mesmo que estar doente, nem sinônimo de ineficiência
❖ Legislação
A Lei de Cotas existe em vários países, como: Portugal, Espanha, França, Itália,
Alemanha, Áustria, Bélgica, Holanda, Irlanda, Reino Unido, Argentina, Colômbia,
El Salvador, Honduras, Nicarágua, Panamá, Peru, Uruguai, Venezuela, Estados
Unidos, Japão e China.
❖ Observando as diferenças
No nosso dia a dia não percebemos a diversidade entre nossos colaboradores
e colegas de trabalho. Mas elas existem! Apesar de sabermos que todos são
diferentes uns dos outros, muitas vezes não nos damos conta disso...
É muito fácil não notar as diferenças sutis e, na maioria das vezes, é difícil passar
por cima das mais aparentes. Por isso, conviver com as pessoas com alguma
limitação física, intelectual ou sensorial parece complicado.
Você verá que as pessoas com deficiência são "diferentes", como todos nós
somos uns dos outros, e que é essa diversidade que nos torna únicos.
Suas causas são muito diversas, podendo ser desde erros médicos, acidentes
de trânsito, violência urbana, até falta de informações durante a gestação, que
levam as mães ao uso de substâncias indevidas e que podem gerar uma
imperfeição no bebê.
As pessoas com deficiência física são simbolizadas pela cadeira de rodas, que
é o símbolo internacional do acesso.
Cadeira de rodas, muletas e bengalas são parte do corpo de seus usuários. Por
isso, nunca se apoie ou mova nenhum deles sem a permissão de seu dono.
Não pendure bolsas ou casacos nem apoie seus pés na cadeira de rodas, pois
ela é de uso próprio da pessoa que a utiliza.
Evite segurar o braço de uma pessoa que use muletas. Ao invés de ajudar, você
pode provocar uma queda.
Para dar apoio a uma pessoa em cadeira de rodas a descer uma escada ou
mesmo uma rampa íngreme, pergunte sempre como deve proceder, porque há
pessoas que preferem descer ou subir de frente ou de costas, para sua
segurança.
Ande na mesma velocidade que a pessoa com deficiência física, pois ela pode
se mover mais lentamente que você.
Lembre-se:
Avise quando se afastar, para evitar que a pessoa cega fique falando sozinha.
Durante a conversa, não é necessário falar mais alto, a menos que ela o solicite.
Utilize com naturalidade termos como “"cego", "ver" e "olhar". Os cegos também
os utilizam.
Quando for guiar alguém com deficiência visual, dobre o braço e ofereça o
cotovelo para que ela o segure e possa seguir você. Não a agarre nem puxe pelo
braço ou pela bengala.
Para ajudar a pessoa cega a sentar-se, guie-a até a cadeira e coloque a mão
dela sobre o encosto, informando se a cadeira tem braço ou não.
Caso seja necessário que a pessoa cega assine algum documento que não
esteja em Braille, leia o conteúdo em voz alta e dê uma régua para que ela possa
fazer sua assinatura
IMPORTANTE:
Se a pessoa cega utiliza o cão-guia, não faça carinho no cachorro para não
distraí-lo e prejudicar o deficiente visual.
Quando estiver falando com uma pessoa cega, dirija-se a ela, e não a seu
acompanhante.
Deficiência auditiva
O surdo é aquele que, além da perda auditiva, possui uma identidade, uma
cultura e uma língua própria: a língua brasileira de sinais (libras).
Evite ficar contra a luz. A pessoa precisa ver sua expressão facial para entender.
Lembre-se:
Para iniciar uma conversa com uma pessoa surda, acene ou toque levemente
em seu ombro ou braço. Quando o surdo estiver acompanhado de intérprete,
fale diretamente com a pessoa surda, não com o intérprete.
➢ Deficiência intelectual
Lembre-se:
Não tenha receio de orientar uma pessoa com deficiência intelectual quando
perceber que ela está em uma situação duvidosa ou inadequada.
IMPORTANTE:
Não subestime a inteligência te uma pessoa com deficiência intelectual. Ela tem
um tempo diferenciado de aprendizagem, mas pode adquirir muitas habilidades
e conhecimentos. Ofereça informações em linguagem objetiva, com sentenças
curtas e simples.
A pessoa com deficiência intelectual compreende normalmente a sua realidade.
Valorize seu potencial e não supervalorize suas dificuldades.
Atividade Complementar:
A Temática 2 Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer?
Dessa forma, responda com um breve texto as perguntas da temática escolar:
• O que é inclusão escolar?
• Por quê é necessária a inclusão escolar?
• E como podemos fazer acontecer a inclusão na escola?
Atividade Complementar:
A Temática 3 abordou sobre o Atendimento Especializado nas Escolas.
Diante do assunto estudado, desafiamos você a conhecer uma sala de AEE e relate
brevemente sua experiência.
Módulo 2
Temática 4: Conhecendo o Transtorno do Espectro Autista (TEA);
O TDAH é comum?
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes
encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças,
em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da
metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora
os sintomas de inquietude sejam mais brandos.
C) Sofrimento fetal:
Alguns estudos mostram que mulheres que tiveram problemas no parto
que acabaram causando sofrimento fetal tinham mais chance de terem filhos
com TDAH. A relação de causa não é clara. Talvez mães com TDAH sejam mais
descuidadas e assim possam estar mais predispostas a problemas na gravidez
e no parto. Ou seja, a carga genética que ela própria tem (e que passa ao filho)
é que estaria influenciando a maior presença de problemas no parto.
D) Exposição a chumbo:
Crianças pequenas que sofreram intoxicação por chumbo podem
apresentar sintomas semelhantes aos do TDAH. Entretanto, não há nenhuma
necessidade de se realizar qualquer exame de sangue para medir o chumbo
numa criança com TDAH, já que isto é raro e pode ser facilmente identificado
pela história clínica.
E) Problemas Familiares:
Algumas teorias sugeriam que problemas familiares (alto grau de
discórdia conjugal, baixa instrução da mãe, famílias com apenas um dos pais,
funcionamento familiar caótico e famílias com As informações a seguir foram
retiradas do artigo escrito por
nível socioeconômico mais baixo) poderiam ser a Carla Soares ao site da Revista
causa do TDAH nas crianças. Estudos recentes Escola e do TCC intitulado: A
criança com síndrome de
têm refutado esta ideia. As dificuldades familiares down na escola: Aspectos da
interação social das autoras
podem ser mais consequência do que causa do Jaqueline Santos; Lívia
TDAH (na criança e mesmo nos pais). Menezes e Márcia Rosa
TDAH:
1. corante amarelo
2. aspartame
3. luz artificial
4. deficiência hormonal (principalmente da tireóide)
Atividade Complementar:
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) foi o assunto estudado
nessa Temática. Dessa forma, construa em equipe um fanzine que aborde as principais
informações para se compreender o TDAH.
A linguagem verbal, por sua vez, deve ser simples. Uma dificuldade de
quem tem a síndrome, em geral, é cumprir regras. "Muitas famílias não
repreendem o filho quando ele faz algo errado, como morder e pegar objetos que
não lhe pertencem", diz Mônica. Não faça isso. O ideal é adotar o mesmo
tratamento dispensado aos demais. "Eles têm de cumprir regras e fazer o que
os outros fazem. Se não conseguem ficar o tempo todo em sala, estabeleça
combinados, mas não seja permissivo."
Atividade Complementar:
Finalizamos o Curso conhecendo mais sobre A Criança com Síndrome de Down.
Diante das questões levantadas sobre a síndrome construa em duplas um post a ser
divulgado nas redes sociais que ajude leigos a conhecer sobre a SD.