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Resenha do livro:
A moreninha
Vitória e Anelize
9 ano
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Professora: Sandra Mariani
“Homem, creio que estás
perdendo a aposta e vais ter de
escrever um romance”
—A moreninha, 1844
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Identificação da Obra
Título: A moreninha
Autor: Joaquim Manuel de Macedo
Editora: Scipione
O romance A Moreninha é narrado na 3ª pessoa
(narrador onisciente).
93 páginas
Gênero: Romance.
O livro foi publicado em 1844 originalmente, a edição da
Scipione foi lançada em janeiro de 2021.
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Sinopse!
Augusto, um jovem estudante de medicina, era
fiel a um juramento de amor feito na infância.
No entanto, ao conhecer a linda Moreninha,
irmã de seu amigo Filipe, em um feriado na
ilha de Paquetá, seu juramento ficou ameaçado.
Um novo amor estava despertando em seu
coração, e tudo indicava que era correspondido.
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Esta obra é considerada o primeiro romance de
literatura brasileira.
Descrevendo o Conteúdo
A obra começa contando a
história de 4 amigos estudantes
de medicina, Felipe, Augusto,
Fabrício e Leopoldo.
Convidados por Felipe,
pretendem passar o feriado de
Sant’Ana na ilha da avó de
Felipe, em Paquetá. 5
No meio de uma discussão sobre a programação do
feriado, Augusto insiste em dizer que não passa
mais de 3 dias apaixonado por uma moça, Felipe
então, convence o amigo de que ele iria voltar do
feriado apaixonado por uma de suas primas, a ideia
é tão comentada que se torna uma aposta séria: se
Augusto se apaixonar, terá de escrever a história de
sua derrota, resumidamente, uma história de amor,
caso ele ganhe a aposta, quem deverá escrever
sobre a derrota no amor de Augusto, será Felipe.
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A sexta-feira finalmente chega, Felipe, Fabrício e
Leopoldo vão para a ilha, Augusto prefere ir
depois. Recebendo uma estranha carta de Fabrício
que pedia ajuda para terminar seu relacionamento
com Joana, dizia que a jovem era exigente demais,
pedia para lhe escrever 4 cartas por dia em papel
bordado que custa quatrocentos réis a folha,
mandava até mesmo no jeito de vestir e deixava o
pobre Fabrício sem dinheiro e sem paciência. Era
um pedido pra lá de estranho.
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Em sua chegada na ilha, Augusto é bem recebido por
todos, já de cara, notando as belas moças que estavam
na casa, em especial, uma jovem atrapalhada que foi
julgada pelo estudante como a mais feia dali. Após
uma pequena e trágica conversa com dona Violante,
Fabrício chamou o amigo para perguntar da carta,
Augusto se negou a ajudar e isso iniciou uma
discussão séria, Fabrício ameaça e promete estragar
toda a boa impressão e reputação de Augusto,
contando para todos que o jovem não passava de um
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namorador sem visão para o amor.
Bravíssimo meu
Fabrício: guerra!
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Fabrício aproveitou a proximidade de dona Quinquina
e Augusto no jantar, era a brecha perfeita para sua
vingança, começou lamentando pela companhia da
jovem, afirmando que o estudante bonitinho de
medicina não passava de um enganador que se gabava
por ser o rei da inconstância, Augusto pediu a palavra
na intenção de se defender mas a situação só piorava,
por sorte, a discussão foi abafada pela proposta de um
brinde, seguido da confissão de todos os homens ali
sobre a inicial das mulheres que gostavam.
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Mais tarde, dona Ana pergunta para Augusto se ele
realmente tinha aquela visão sem graça do amor como
havia sido dito por Fabrício, o jovem afirma que seu
desejo na verdade é se apaixonar de verdade, ele
também conta sobre sua paixão mais especial, uma
menina linda de apenas 8 anos, ambos juraram se casar
quando fossem mais velhos e como prova de sua
promessa, ele entregou a ele seu camafeu e ela lhe
entregou sua esmeralda. 11
Augusto estava apaixonado por Carolina, mas não
conseguia admitir isso para si mesmo nem para
ninguém. Não lhe sobrava mais tempo, os amigos já
haviam retornado para suas casas mas o pobre
estudante não parava de recordar-se de sua moreninha,
então, ele começou a frequentar a ilha todos os
domingos, começou até mesmo a ter aulas de costura
com Carolina, que também se apaixonara por seu
aprendiz.
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Em certo domingo, a moreninha, já perdidamente
apaixonada, confessou que jurou amor eterno quando
era criança, ela até mesmo mostrou uma caixinha onde
dentro, estava o camafeu, que rapidamente foi
reconhecido por Augusto, ele estava diante da mulher
que procurava a tantos anos, ele finalmente havia
encontrado sua alma gêmea a quem havia jurado se
casar! Era ela, a moreninha.
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- Já está pronto. A PICTURE IS WORTH A
- se intitula? THOUSAND WORDS
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- A moreninha.
Análise Crítica.
Confesso ter me surpreendido com
a obra, não estava colocando tanta
expectativa por ser um livro antigo
mas fiquei maravilhada com a
reviravolta no final, a escrita que
me confundiu um pouco mas
deixou tudo mais interessante, eu
amei!
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Análise Crítica.
Comparando a história com a
atualidade, eu percebi que muitas
coisas mudaram, no livro as
meninas com 14 ou 15 anos já tem
a obrigação de casar ou encontrar o
homem certo, algo que não
acontece mais hoje em dia, é muito
interessante comparar um livro de
décadas atrás com a nossa realidade
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atual.
Análise Crítica.
O livro tem uma escrita muito
interessante e muitas vezes até difícil
de entender, antigamente o linguajar
era muito diferente e formal, as
mulheres usavam vestidos da época e
quando ainda eram novas, já eram
ensinadas a obedecerem seus maridos
e já queriam se casar. Não existia
tecnologia como hoje, as pessoas
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enviavam cartas e até compravam
Eu recomendo?
Sim! Eu recomendo muito para os
amantes de romance assim como
eu, é um livro super divertido e fofo
que com certeza vai chamar a
atenção de quem gosta desse
gênero.
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Joaquim Manuel de Macedo.
(Itaboraí, 24 de junho de 1820 —
Itaboraí, 11 de abril de 1882) foi
um médico, jornalista, político,
professor, romancista, poeta,
teatrólogo e memorialista brasileiro.
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Joaquim Manuel de Macedo.
Sua obra é extensa e fez grande
sucesso na época. Havia, entre os
críticos, o argumento de que ele
abusou do sentimentalismo, muito
ao gosto popular, daí seu enorme
sucesso de público. Os críticos,
entretanto, não negam que Macedo
foi cronista aberto e analítico do
Rio de Janeiro do final do Império.
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Joaquim Manuel de Macedo.
Sua grande importância literária está no
fato de ser considerado um dos
fundadores do romance no Brasil e,
certamente, um dos principais
responsáveis pela criação do teatro no
Brasil. A Moreninha certamente foi
considerada a primeira obra da
Literatura Brasileira a alcançar êxito de
público e é um dos marcos do
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Romantismo no Brasil.
Joaquim Manuel de Macedo.
Além de A Moreninha, Macedo escreveu ainda outros dezessete
romances, dezesseis peças de teatro e um livro de contos. Entre
essas obras destacam-se:
Vicentina, 1854.
● O Moço Louro, 1845. O Forasteiro, 1855.
● Os Dois Amores, 1848. A carteira de Meu Tio, 1855.
● O Cego, 1849. O Fantasma Branco, Ópera, 1856.
● Rosa, 1849. A Nebulosa, 1857.
● Cobé, 1854. O Primo da Califórnia, 1858.
Amor e Pátria, 1859.
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Obrigada
pela atenção!
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