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COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO

USINA HIDRELÉTRICA XINGÓ

PLANO DE SEGURANÇA DE
BARRAGENS
VOLUME VII

PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE


UHE Xingó – Barragem Xingó

NÚMERO
DATA HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES
REVISÃO ATUALIZAÇÃO

ATUALIZAÇÃO: Atualização dos contatos, adequações à Resolução Normativa


01 09 24/10/2023
ANEEL nº 1.064/23 e alterações no texto do documento.
ATUALIZAÇÃO: Atualização textual e inclusão de mapa de rotograma de sirenes
01 10 15/03/2024
móveis.

Fiscalização:

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UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

UHE XINGÓ
PLANO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
VOLUME VII: PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA

Coordenador do PAE da UHE Xingó: Elerson Carlos da Silva.

Este Plano de Ação de Emergência - PAE foi elaborado, com base na Lei nº 12.334, de 20 de
setembro de 2010, referente à Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) e na Resolução
Normativa da ANEEL n° 1.064, de 2 de maio de 2023, para definir os procedimentos a serem
adotados pela Eletrobras Chesf em situações de emergência que possam vir a ameaçar as estruturas
da barragem da UHE Xingó ou decorrentes de sua ruptura, sendo válido somente para essa usina.

Destaca-se que a barragem da UHE Xingó é extremamente segura, foi projetada com critérios
conservadores, possui rotina bem estabelecida de monitoramento, contando com instrumentos
necessários para auscultação e procedimentos apropriados de manutenção e operação.

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SUMÁRIO
CONTATOS EMERGENCIAIS ......................................................................................................................6
1. OBJETIVO ...........................................................................................................................................7
2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR ..........................................................................................7
3. INFORMAÇÕES GERAIS DA BARRAGEM .......................................................................................7
3.1. DESCRIÇÃO .............................................................................................................................7
4. PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS E CORRETIVOS PARA IDENTIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO E
AÇÕES DE RESPOSTA EM SITUAÇÕES GERAIS ........................................................................13
4.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS ..................................................................................................13
4.2. CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE RESPOSTA .......................................................................14
4.3. SISTEMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DE ESTABILIDADE DA BARRAGEM
INTEGRADO AOS PROCEDIMENTOS EMERGENCIAIS ....................................................15
4.4. DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE EVENTOS E ANOMALIAS .................................................15
4.4.1 CHEIAS ......................................................................................................................15
4.4.2 COMPORTAMENTO ANORMAL DA BARRAGEM ...................................................16
4.4.3 FALHAS DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS ESSENCIAIS ...................................17
4.4.4 EFEITOS SÍSMICOS .................................................................................................18
4.4.5 INCÊNDIOS, SABOTAGEM OU VANDALISMO .......................................................18
4.4.6 PRECIPITAÇÃO LOCAL ............................................................................................19
4.5. DESCRIÇÃO DE MEDIDAS PREVENTIVAS E CORRETIVAS E AÇÕES DE RESPOSTA
EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA ......................................................................................19
5. ESTUDO DE INUNDAÇÃO ...............................................................................................................25
5.1. ESTUDO DE RUPTURA .........................................................................................................25
5.1.1 DADOS DE ENTRADA DO MODELO HIDRODINÂMICO ........................................27
5.2. O SEGMENTO DE AMORTECIMENTO DA ONDA DE CHEIA .............................................29
6. IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS VULNERÁVEIS NO TRECHO A JUSANTE DO BARRAMENTO
...........................................................................................................................................................29
6.1. CARACTERÍSTICAS DAS ÁREAS POTENCIALMENTE ATINGÍVEIS .................................29
6.2. DETERMINAÇÃO E DELIMITAÇÃO DA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO (ZAS) E DA
ZONA DE SEGURANÇA SECUNDÁRIA (ZSS) .....................................................................31
6.3. MAPEAMENTO DA POPULAÇÃO POTENCIALMENTE ATINGÍVEL NA ZAS E NA ZSS. ..33
7. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES .......................................................................................35
7.1. RESPONSABILIDADES DO EMPREENDEDOR ...................................................................36
7.2. RESPONSABILIDADES DO COORDENADOR DO PAE ......................................................37
7.3. RESPONSABILIDADES DO COMITÊ DE EMERGÊNCIA DO PAE ......................................38
7.4. RESPONSABILIDADE DO COMITÊ DE GESTÃO DE CRISE ..............................................38
7.5. RESPONSABILIDADES DO SISTEMA DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL E DEMAIS
AUTORIDADES ......................................................................................................................39
8. PLANO DE COMUNICAÇÃO ............................................................................................................40
8.1. ORGANIZAÇÃO DO PLANO DE COMUNICAÇÃO ...............................................................40

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8.2. FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO .....................................................................................40


8.3. MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE ALERTA .............................................................................41
8.4. SISTEMA SONORO ...............................................................................................................42
8.5. OUTROS ALERTAS ...............................................................................................................43
9. DIVULGAÇÃO E TREINAMENTO ....................................................................................................43
10. MEDIDAS EM ARTICULAÇÃO COM O PODER PÚBLICO .............................................................44
10.1. INTEGRAÇÃO PAE / PLANCON ............................................................................................44
10.2. PLANEJAMENTO DE ROTAS DE FUGA E PONTOS DE ENCONTRO, COM A
RESPECTIVA SINALIZAÇÃO.................................................................................................45
10.3. MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ........................................................................47
10.4. MANUTENÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL .............................................47
10.5. RESGATE E PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL ....................................................47
11. ANEXOS ............................................................................................................................................47

ANEXOS:
ANEXO I – FICHA TÉCNICA DA BARRAGEM
ANEXO II – CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DA BARRAGEM
ANEXO III – FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE RESPOSTA 3 – RUPTURA IMINENTE
ANEXO IV – RECURSOS HUMANOS DISPONÍVEIS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA POR UM EVENTUAL
ROMPIMENTO NAS ESTRUTURAS DA UHE XINGÓ
ANEXO V – RECURSOS MATERIAIS DISPONÍVEIS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA POR UM EVENTUAL
ROMPIMENTO NAS ESTRUTURAS DA UHE XINGÓ
ANEXO VI – LISTA DE CONTATOS PARA NOTIFICAÇÃO DO PAE
ANEXO VII – FLUXOGRAMA DO PAE NÍVEL DE RESPOSTA 3 – EMERGÊNCIA
ANEXO VIII – ROTOGRAMA SIRENES MÓVEIS
ANEXO IX – RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO DO PAE
ANEXO X – FORMULÁRIOS TIPO
ANEXO XI – CONTROLE DE REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
ANEXO XII – GLOSSÁRIO

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 3.1 – LOCALIZAÇÃO DAS USINAS HIDRELÉTRICAS NO RIO SÃO FRANCISCO


FIGURA 3.2 – ACESSOS À BARRAGEM
FIGURA 3.3 – ARRANJO GERAL DA USINA HIDRELÉTRICA XINGÓ
FIGURA 5.1 – LOCALIZAÇÃO DOS DIQUES 2 E 4
FIGURA 6.1 – IDENTIFICAÇÃO DA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO – ZAS
FIGURA 6.2 – IDENTIFICAÇÃO DA ZONA DE SEGURANÇA SECUNDÁRIA – ZSS
FIGURA 7.1 – ORGANOGRAMA ESQUEMÁTICO DOS PARTICIPANTES DO PAE
FIGURA 8.1 – FLUXOGRAMA DE NOTIFICAÇÃO
FIGURA 8.2 – LOCALIZAÇÃO PREVISTA DAS SIRENES
FIGURA 10.1 – ROTAS DE FUGA E PONTOS DE ENCONTRO NA ZAS DA UHE XINGÓ NOS
MUNICÍPIOS DE CANINDÉ DE SÃO FRANCISCO-SE E PIRANHAS-AL
FIGURA 10.2 – PLACAS DE SINALIZAÇÃO DAS ROTAS DE FUGA NA ZAS DA UHE XINGÓ
FIGURA 10.3 – PLACAS DOS PONTOS DE ENCONTRO NA ZAS DA UHE XINGÓ

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 – CONTATO ELETROBRAS CHESF EM CASO DE EMERGÊNCIA


TABELA 4.1 – NÍVEIS DE RESPOSTA COM RESPECTIVAS CARACTERIZAÇÕES
TABELA 4.2 – CAUSAS E EVIDÊNCIAS ASSOCIADAS AOS MODOS DE FALHAS PASSÍVEIS DE
OCORRER EM ESTRUTURAS DE TERRA E/OU ENROCAMENTO
TABELA 4.3 – CAUSAS E EVIDÊNCIAS ASSOCIADAS A ESTRUTURAS DE CONCRETO
TABELA 4.4 – RELAÇÃO DAS SITUAÇÕES HIPOTÉTICAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE
RESPOSTA 3 E RESPECTIVAS FICHAS DE EMERGÊNCIA
TABELA 4.5 – PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA –
NÍVEL DE RESPOSTA 3
TABELA 5.1 – TAXA DE EROSÃO PARA OS DADOS DE PROJETO DA UHE XINGÓ
TABELA 5.2 – CENÁRIOS CONSIDERADOS
TABELA 6.1 – ASPECTOS GERAIS DA POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS A JUSANTE DA UHE
XINGÓ
TABELA 6.2 – POPULAÇÃO POSSIVELMENTE ATINGIDA NO VALE A JUSANTE
TABELA 6.3 – POPULAÇÃO ENVOLVIDA NA ZAS
TABELA 6.4 – POPULAÇÃO POSSIVELMENTE ENVOLVIDA NO VALE DE JUSANTE
TABELA 8.1 – MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE ALERTA EM CASO DE EMERGÊNCIA NR 3

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CONTATOS EMERGENCIAIS

A Tabela 1 apresenta o nome, função e contato disponível 24 horas, a ser acionado em caso de
emergências e acidentes com as estruturas da UHE Xingó.

Vale destacar que o ANEXO VI apresenta uma lista de contatos externos que serão utilizados
para a notificação de emergência e contatos do empreendedor.

TABELA 1 - CONTATO ELETROBRAS CHESF EM CASO DE EMERGÊNCIA

Comitê de Emergência

Área Representante Telefone

Coordenador do PAE Elerson Carlos da Silva

Coordenador Substituto do PAE Fábio Gualberto Chagas Santos

Disponível 24 horas,
Executivo de Segurança de Flávio Marcelo Azevedo de
inclusive finais de
Barragens Local Vasconcelos Morais
semana.
Normativo de Segurança de Patrícia Neves Silva 1) Sala de Comando
Barragens UHE Xingó:
(82) 3686-2196
Executivo de Operação Local Eduardo Lopes de Albuquerque
(82) 3686-2197
Executivo de Eletromecânica Fábio Gualberto Chagas Santos
Local
2) CROP – Centro
Regional de Operação
Normativo de Eletromecânica Fernando Xavier da Silva
de Paulo Afonso:
Normativo de Recursos Hídricos Patrícia Maia e Silva (75) 3282-2409
(75) 3282-2411
Executivo de Segurança do Viviane Ferreira Bandeira do
Trabalho Local Nascimento

Brigada de Emergência Eder Cordeiro da Silva

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1. OBJETIVO
Estabelecer ações a serem executadas nas situações de emergências que possam vir
a ameaçar a integridade física da barragem e suas estruturas associadas ou
decorrentes de sua ruptura, gerando riscos aos habitantes da região, buscando
minimizar os danos sociais, econômicos e ambientais previamente identificados, bem
como salvaguardar o patrimônio cultural.

2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
Empreendedor: Eletrobras Chesf
CNPJ: 33.541.368 / 0001 – 16
Figura Jurídica: Sociedade anônima de capital aberto
Endereço: Rua Delmiro Gouveia, 333 – San Martin – Recife/PE
CEP: 50.761-901
Telefone: (81) 3229-2000
E-mail: [email protected]

Responsável legal
Nome: João Henrique de Araújo Franklin Neto
Cargo: Diretor Presidente
Telefone: (81) 3229-2222
E-mail: [email protected]

3. INFORMAÇÕES GERAIS DA BARRAGEM

3.1. DESCRIÇÃO
A UHE Xingó, com potência total instalada de 3.162 MW, localiza-se no Rio São
Francisco, entre os estados de Sergipe e Alagoas. A localização da barragem em
relação ao curso de água, com a representação das Usinas Hidrelétricas nele
implantadas, está demonstrada na Figura 3.1.
A UHE Xingó situa-se a 12 km a montante do município de Piranhas/AL e a 6 km do
município de Canindé de São Francisco/SE, no trecho denominado Baixo São
Francisco.
Os principais acessos existentes são:
• Partindo de Maceió/AL com cerca de 295 km, pelas rodovias BR 316 (Maceió –
Pilar), BR 101 (Pilar – São Miguel dos Campos), AL 220 (São Miguel dos Campos
– Olho d’Água do Casado) e AL 225 (Olho d’Água do Casado – Xingó);
• Partindo de Aracaju/SE, com cerca de 210 km, pelas rodovias BR 235 (Aracaju –
Ribeirópolis), SE 175 (Ribeirópolis – Nossa Senhora da Glória), SE 230 (Nossa
Senhora da Glória – Canindé de São Francisco) e SE 303 (Canindé de São
Francisco – Xingó). A Figura 3.2 apresenta os acessos à barragem de Xingó.

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FIGURA 3.1 – LOCALIZAÇÃO DAS USINAS HIDRELÉTRICAS NO RIO SÃO FRANCISCO

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FIGURA 3.2 – ACESSOS À BARRAGEM

A barragem de Xingó é constituída por:


• Dique 1;
• Dique 2;
• Dique 3;
• Dique 4.
• Barragem de enrocamento com face de concreto
E suas estruturas associadas que são:
• Tomada D’água;
• Vertedouro; e
• Casa de Força.

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O aproveitamento inclui uma barragem de enrocamento com face de concreto, com


150,0 m de altura, na área do leito do rio. Na margem direita estão localizadas as
tomadas d’água, os condutos forçados de aço, a casa de força do tipo semi-abrigada e
a subestação elevadora de 500 kV. O vertedouro de superfície, com duas calhas, está
localizado na margem esquerda.
O croqui do arranjo geral da usina está apresentado na Figura 3.3.

FIGURA 3.3 – ARRANJO GERAL DA USINA HIDRELÉTRICA XINGÓ

A seguir são apresentadas as descrições das estruturas pertencentes a UHE Xingó.

• Reservatório
O reservatório de acumulação na UHE Xingó possui uma área de 60,00 km² quando na
sua cota máxima normal (138,00 m), volume total de 3.793,135 hm³ e um volume útil de
41 hm³. As principais cotas do reservatório são apresentadas abaixo:

NÍVEIS DE OPERAÇÃO:
NA Máx. Normal do Reservatório: 138,00 m
NA Máx. Maximorum do Reservatório: 139,00 m
NA Mín. Operacional do Reservatório: 137,20 m
NA Máx. Normal de Jusante: 18,00 m
NA Máx. Maximorum de Jusante: 29,70 m
NA Mín. de Jusante: 15,50 m

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• Órgãos Extravasores
O sistema extravasor da UHE Xingó é composto pelo vertedouro de superfície com
capacidade de vertimento de 33.000 m³/s, com todas as comportas abertas e o
reservatório no nível d´água máximo maximorum na El. 139 m. A cheia máxima de
projeto corresponde à cheia decamilenar.
As estruturas do vertedouro compreendem a estrutura de controle, as duas calhas, os
muros laterais das calhas e o salto de esqui. Está situado na margem esquerda, sendo
do tipo de encosta com canal rápido e salto de esqui.
A estrutura de controle abrange 13 blocos de 18,8 m de largura cada um, incluindo
seções ogivais, tipo Creager, e os pilares intermediários de 4,0 m de espessura cada. A
altura máxima dos blocos é de 42,0 m. As juntas de contração estão localizadas no meio
da seção da ogiva. As juntas são chavetadas e foram injetadas antes do enchimento do
reservatório. A crista da estrutura de controle está na El.141 m e a crista da seção da
ogiva está na El. 118 m. Uma galeria de drenagem se estende ao longo das áreas de
montante e de jusante da estrutura de controle.
O vertedouro está equipado com 12 comportas do tipo segmento, seis em cada calha.
As comportas têm 14,80 m de largura e 20,7 m de altura.

• Tomada D’água
A tomada d’água está situada na margem direita. A estrutura é do tipo gravidade, com
paramento de montante vertical e o de jusante com a inclinação de 0,84H:1,0V. São 10
blocos, com largura de 24,0 m e altura máxima acima da fundação de 71,0 m.
A estrutura tem uma galeria de injeção e de drenagem, próxima ao paramento de
montante da barragem que se desenvolve longitudinalmente ao longo da estrutura. O
acesso a essa galeria é feito a partir da crista da barragem, através de duas caixas de
escada e alçapão. O acesso pode também ser feito por jusante, através de uma galeria
transversal a qual permite também a saída das águas de drenagem. Essa galeria de
drenagem é interligada, através de furos de drenagem, com um túnel escavado sob a
tomada d’água, de modo a possibilitar a drenagem adequada do maciço de fundação e
do talude rochoso de apoio dos condutos forçados.
As embocaduras da tomada d’água têm soleira na cota 107,15 m e cada uma é
dimensionada para a vazão de projeto de 500 m³/s.
O conduto forçado tem 9,5 m de diâmetro. Sua curva superior é embutida na estrutura
da tomada. O acesso ao interior dos condutos forçados é proporcionalmente por uma
galeria que se estende horizontalmente ao longo de toda tomada d’água e de poços
verticais, a cada dois blocos, que interligam essa galeria à câmara de acesso aos
condutos forçados.
Sob a crista, situam-se a galeria de cabos e de tubulações e as salas de quadros
elétricos e da central óleo-dinâmica. O acesso a esse nível é efetuado pelas duas
escadas que interligam a crista com a galeria de drenagem e por meio de poços que
chegam até a crista.

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• Casa de Força
A casa de força é a céu aberto, do tipo semi-abrigada, com coberta de tampas metálicas
removíveis que protegem os grupos hidrogeradores. É constituída de seis blocos com
largura de 29,0 m e altura máxima de 59,0 m, ladeados pelo bloco da área de montagem
e pelos blocos de descarga e fechamento.
Na parte interna da casa de força existem diversos pisos, dentre eles destacam-se: os
pisos de cotas 20,5 m e 26,0 m que se destinam aos equipamentos mecânicos e
elétricos; o piso da cota 20,5 m possui a montante uma galeria para equipamentos
mecânicos auxiliares da turbina, tanque de óleo e tanque de pressão do regulador,
tubulações e filtros de água de resfriamento; o piso 10,5 m abriga os equipamentos
auxiliares da turbina; piso 35,0 m com galeria para o sistema de ventilação da sala de
máquina, gerador e galerias de cabos; o piso 41,0 m possui dois pórticos rolantes,
plataforma dos transformadores e das estruturas metálicas de sustentação das linhas
de transmissão entre a casa de força e a subestação.

• Barragem de Enrocamento com Face de Concreto


A barragem é do tipo enrocamento com paramento de concreto, com altura máxima
sobre as fundações de 151,0 m e comprimento de 850,0 m. O enrocamento de material
granítico-gnáissico é proveniente das escavações obrigatórias das estruturas e
compactado em zonas específicas. O talude de jusante foi feito com pedras arrumadas.
Os taludes de montante têm a inclinação de 1V:1,4H e o de jusante 1V:1,3H,
incorporando duas bermas com largura de 12,0 m cada, correspondentes a estradas de
acesso.
A laje do paramento de montante tem espessura variável entre 0,3 m e 0,7 m.
Construída com juntas verticais, a cada 16,0 m. O plinto, elemento de ligação entre a
laje, o paramento e a fundação, é constituído de uma laje de concreto com largura
máxima de 7,5 m, ancorada a fundação.

• Diques

Dique 1

O dique 1 tem comprimento de 310,0 m e pela descrição do Projeto Básico foi construído
com enrocamento e com impermeabilização a montante. No nível de oscilação do nível
de água foi previsto o uso de “rip-rap” e enrocamento não selecionado abaixo desse
nível. A altura máxima sobre a fundação é de 15,0 m, crista na El. 141 m, largura da
crista de 10,0 m, inclinação do talude de montante de 2,5H:1,0V e de jusante 1,5H:1,0V
e volume total aproximado de 120.000 m³.

Dique 2

O dique 2 tem comprimento de 560,0 m e pela descrição do Projeto Básico foi construído
com enrocamento e impermeabilização a montante, “rip-rap” no nível de oscilação da
água, altura máxima sobre a fundação de 17,0 m, crista na El. 141 m, largura da crista
de 10,0 m e inclinação do talude de montante de 2,5H:1,0V e de jusante 1,5H:1,0V e
volume total aproximado de 240.000 m³.

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Dique 3

O dique 3 tem comprimento de 130,0 m e pela descrição do Projeto Básico foi construído
com enrocamento e impermeabilização a montante com ”rip-rap” no nível de oscilação
da água e enrocamento não selecionado abaixo desse nível. A altura máxima sobre a
fundação é de 27,0 m, crista na El. 141 m, largura da crista de 10 m e inclinação do
talude de montante de 2,5H:1,0V e de jusante 1,5H:1,0V e volume total aproximado de
105.000 m³.

Dique 4

O dique 4 é o mais extenso e pela descrição do Projeto Básico o dique 4 é do tipo


homogêneo, provido de um sistema de drenagem interna, constituído por filtros vertical
e horizontal e dreno de pé. Apresenta uma altura máxima sobre as fundações de 27,0 m,
comprimento da crista de 1.030 m e um volume total de 1.550.000 m³,
aproximadamente. A crista, com largura de 10,0 m, situa-se na El. 141 m, sendo os
taludes de montante e de jusante de 2,5H:1,0V e 2,4H:1,0V, respectivamente.

• Estruturas de Desvio

As estruturas de desvio englobam a tomada d’água de desvio, os túneis e as


ensecadeiras. A estrutura de tomada d’água de desvio é constituída de quatro blocos,
com altura máxima de 37,0 m, concretados contra o talude da escavação do emboque
dos túneis. Dois blocos têm larguras de 32,0 m e dois de 33,0 m. As aberturas da tomada
d’água de desvio apresentam um pilar central que as subdivide em dois vãos, com
largura de 6,25 m e altura máxima de 16,0 m.
A zona de jusante da tomada d’água de desvio é preenchida com enrocamento para
formar a plataforma de operação naquela elevação e para favorecer a estabilidade dos
blocos. Os túneis de desvio são em número de quatro e têm 16,0 m de altura, sendo as
paredes verticais, o teto semi-circular e seu comprimento varia entre 512,0 m e 834,0
m. Foram construídas duas ensacadeiras situadas a montante e a jusante do eixo da
barragem, do tipo terra-enrocamento.

4. PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS E CORRETIVOS PARA IDENTIFICAÇÃO,


AVALIAÇÃO E AÇÕES DE RESPOSTA EM SITUAÇÕES GERAIS

4.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS


O PAE descreve as situações que podem afetar a segurança e produzir uma situação
de emergência para a barragem e o respectivo nível de resposta conforme classificação
dos níveis de emergência. As situações, contudo, apresentam características
específicas em cada barragem. Devido a isso o Plano de Ação de Emergência deve
considerar no mínimo as seguintes ocorrências:
i) Ocorrências excepcionais naturais exteriores à barragem, como por exemplo: as
tempestades, os sismos, as cheias provocadas por precipitações intensas ou por
ruptura de barragens a montante.

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ii) Ocorrências excepcionais provocadas pelo homem, exteriores à barragem.


iii) Circunstâncias anômalas de comportamento que derivam de deteriorações no
corpo da barragem e/ou sua fundação, nos órgãos extravasores e seus
equipamentos de operação que são consequência das características da
estrutura e do seu estado de manutenção.
iv) Situações internas à barragem relacionadas com a operação da barragem que
derivam da operação dos respectivos órgãos extravasores ou situações que
podem ocorrer nas instalações da barragem, tais como: incêndios, inundações
e atos de vandalismo.

4.2. CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE RESPOSTA


A Tabela 4.1 caracteriza os quatro Níveis de Resposta definidos. Estes níveis são
utilizados para graduar as situações que podem comprometer a segurança da barragem
e ocupações a jusante e ativar um processo de emergência na barragem. O
Empreendedor deve avaliá-la e classificá-la de acordo com os Níveis de Resposta,
conforme código de cores padrão e considerando o art. 9º da Resolução ANEEL nº
1.064/2023, que define o diagnóstico do nível de segurança da barragem por categorias.

TABELA 4-1 – NÍVEIS DE RESPOSTA COM RESPECTIVAS CARACTERIZAÇÕES

NÍVEIS DE RESPOSTAS CARACTERIZAÇÃO PLANO

Quando não houver anomalias ou


NÍVEL DE RESPOSTA 0 contingências, ou as que existirem não
comprometem a segurança da barragem,
NORMAL
mas que devem ser controladas e
(verde) monitoradas ou reparadas ao longo do
tempo.

Quando as anomalias ou contingências não


NÍVEL DE RESPOSTA 1 Instruções
comprometem a segurança da barragem no
Normativas da
ATENÇÃO curto prazo, mas exigem intensificação de
Usina (Interno).
(amarelo) monitoramento, controle ou reparo no médio
ou longo prazos.

Quando as anomalias ou contingências


NÍVEL DE RESPOSTA 2 representam risco à segurança da
ALERTA barragem, exigindo providências em curto
(laranja) prazo para manutenção das condições de
segurança.

Quando as anomalias ou contingências


NÍVEL DE RESPOSTA 3 representem risco de ruptura iminente, PAE – Plano de
EMERGÊNCIA exigindo providências para prevenção e Ação de
mitigação de danos humanos e materiais. Emergência
(vermelho) (Externo).

Após o diagnóstico do Nível de Segurança da Barragem e enquadramento quanto ao


nível de resposta, o Coordenador do PAE deve declarar, para o nível 3, situação de
emergência e executar as ações previamente descritas no PAE. Ou seja, quando as
anomalias encontradas ou a ação de eventos externos representem risco de ruptura

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iminente da barragem, as medidas de prevenção, controle e redução dos danos


humanos e materiais descritas no PAE devem ser imediatamente executadas.
Quando o enquadramento corresponder aos níveis de resposta 0, 1 ou 2, devem ser
aplicadas as ações descritas nos procedimentos internos da UHE Xingó.

4.3. SISTEMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DE ESTABILIDADE DA BARRAGEM


INTEGRADO AOS PROCEDIMENTOS EMERGENCIAIS
Os procedimentos preventivos têm como finalidade garantir a integridade das estruturas
e a manutenção do nível aceitável da sua condição de segurança, de modo a evitar
situações que ponham em risco à usina e a área à jusante. Esses procedimentos fazem
parte da gestão de segurança de barragens que se baseia no monitoramento e na
manutenção das estruturas.
Para a UHE Xingó o Sistema de Gestão de Segurança de Barragem utilizado é o
Sysdam, que opera como um banco de dados, armazenando e integrando todas as
informações de monitoramento das estruturas civis da usina, possibilitando análises e
avaliação da estabilidade do barramento.
O Sysdam permite o acesso ao histórico dos dados de maneira eficiente e rápida,
apresenta o comportamento da instrumentação instalada nas estruturas, realiza o
cadastro e faz a notificação de alteração dos níveis de referência correlacionados com
o monitoramento dos instrumentos. O sistema conta ainda com gráficos de saída, que
podem utilizar as leituras de diferentes instrumentos que monitoram uma mesma seção,
auxiliando, dessa forma, a análise do comportamento das estruturas pelas equipes
técnicas, além de salvaguardar e garantir a integridade dos dados.
Caso a leitura de algum instrumento atinja seu nível de referência, são disparadas
mensagens de notificação para os responsáveis pela segurança da barragem, para que
a situação seja analisada, medidas mitigadoras possam ser implementadas (inspeção
local, verificação dos instrumentos, realização de nova leitura, etc.), caso necessário,
de modo que seja observado se há algum risco para a estrutura que possa vir a alterar
sua condição de estabilidade.

4.4. DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE EVENTOS E ANOMALIAS


As usinas hidrelétricas da Eletrobras Chesf foram projetadas para atender critérios
conservadores de segurança e possuem rotinas bem estabelecidas de monitoramento
contando com os instrumentos necessários para auscultação e procedimentos
apropriados de manutenção e operação.
Os procedimentos de operação e manutenção são implementados de forma planejada
e criteriosa, atendendo aos regramentos do setor elétrico, e contêm informações
suficientes e adequadas para permitir que as estruturas sejam operadas segundo
critérios de projeto e monitoradas quanto ao seu desempenho, fornecendo sinais
antecipados frente a ocorrências de eventos anômalos que venham a acontecer durante
a vida útil das estruturas. São descritos, a seguir, os procedimentos implementados para
se detectar alguns eventos que podem vir a desenvolver anomalias.

4.4.1 CHEIAS
O planejamento da Eletrobras Chesf relativo à operação para controle de cheias, e de
todo o Setor Hidrelétrico, é regido por regras, diretrizes e restrições estabelecidas, as

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quais para o período úmido, encontram-se dispostas em um Plano de Prevenção de


Cheias, que é atualizado anualmente. Citado planejamento contempla a alocação de
um volume vazio no reservatório, chamado de volume de espera, com o objetivo de
deixar espaço no reservatório para absorver uma cheia definida no referido
planejamento, liberando uma vazão de valor, no máximo, igual ao da descarga de
restrição máxima, e ainda possibilitar o reenchimento do reservatório ao final do período
úmido.
A operação, no caso de controle de cheias na Bacia do Rio São Francisco, é regida
pelos documentos: Plano Anual de Prevenção de Cheias e Regras para Operação de
Controle de Cheias – Bacia do Rio São Francisco. Citados documentos são emitidos
anualmente pelo ONS, após análise e contribuições por parte dos Agentes de Geração.
Ressalta-se a necessidade de se observar a utilização dos documentos referente ao
ciclo vigente.
O planejamento acima referido está suportado por uma rede hidrométrica instalada na
Bacia do São Francisco, que possibilita o monitoramento das chuvas, vazões e níveis
no Rio São Francisco, seus afluentes e nos seus reservatórios, bem como dá suporte
ao sistema de previsões utilizado para sua operação. Ou seja, há um acompanhamento
contínuo da situação hidrometeorológica de toda a bacia, com previsões de afluências
e simulações da operação dos reservatórios para diferentes alternativas de defluências.
A precisão e antecedência obtidas através da previsão de afluências médias diárias
agilizam o processo decisório.
Importante salientar que o reservatório Delmiro Gouveia, das usinas Paulo Afonso I, II
e III, devido à sua condição tipo fio d’água, não realiza controle de cheias na Bacia do
São Francisco, ficando os reservatórios de Sobradinho e Itaparica responsáveis por
citada função.
Todo o processo de detecção, monitoramento e controle de uma cheia é possível e
realizado devido a um sistema de aquisição, transmissão e processamento das
informações dos postos hidrométricos, dos reservatórios e das usinas, que tem
apresentado um excelente desempenho, demonstrando que o investimento na
operação da rede hidrométrica, considerando-se a utilização da informação em seus
aspectos técnicos, políticos e sociais, tem um significativo retorno.

4.4.2 COMPORTAMENTO ANORMAL DA BARRAGEM


As inspeções visuais juntamente com a análise de leituras da instrumentação das
estruturas são atividades essenciais para a avaliação do estado de segurança, uma vez
que permitem detectar sinais prévios (evidências) do mau comportamento das
estruturas e/ou do que pode vir a se tornar uma emergência.
As inspeções são executadas por pessoal qualificado e treinado para identificar desvios
em relação a seu comportamento (anomalias) que possam se desenvolver ou afetar a
segurança das estruturas. As estruturas são inspecionadas regularmente e, em caso de
evolução das anomalias porventura detectadas, em frequência maior, conforme descrito
em instruções internas.

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O monitoramento, por meio de leituras e análise da instrumentação, é um mecanismo


que permite antever comportamentos insatisfatórios das estruturas. A instrumentação
da UHE Xingó conta com cabine de leitura, célula de recalque, extensômetro de haste
tipo “KM”, marco superficial, medidor triortogonal, pino vertical, medidor de vazão,
extensômetro múltiplo de haste, piezômetro de tubo tipo “standpipe”, pêndulo direto e
invertido, dreno de fundação, dreno de junta, dreno superior e estação sismográfica. As
leituras da instrumentação são plotadas em gráficos, com limites de referência,
armazenadas no Sistema de Gestão Segurança da Barragem e são analisadas por
equipe técnica responsável pela segurança da barragem. Cada instrumento possui sua
frequência de leitura estabelecida em normativos internos.
Caso algum instrumento ultrapasse seu nível de referência, são disparadas mensagens
de notificação para os responsáveis pela segurança da barragem, para que a situação
seja analisada e observado se há necessidade de mudança na frequência da leitura de
algum instrumento, inspeção no local e, caso necessário, alguma medida corretiva.

4.4.3 FALHAS DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS ESSENCIAIS


O Sistema Extravasor da Usina Hidrelétrica Xingó, é composto por 12 comportas do tipo
segmento. A sua operação é executada conforme o manual de operação do vertedouro
e IOE-UXG.0199 – Instrução de operação do sistema extravasor da usina de Xingó, 2ª
EDIÇÃO, de 31/08/2014. A configuração de abertura das comportas deverá ser
realizada de maneira adequada, de modo que os efeitos hidráulicos prejudiciais aos
equipamentos e estruturas, sejam eliminados ou minimizados. As configurações a
serem impostas às comportas foram determinadas mediante a condensação de critérios
e recomendações oriundas de estudos em Modelo Reduzido e observações no
Protótipo.
A operação do sistema extravasor da usina de Xingó também segue a Lei de Manobras
apresentada nos seguintes documentos: Manual de Operação do Vertedouro de UXG -
Usina de Xingó e Manual de Operação para controle de cheias da bacia do rio São
Francisco.
O seu atual monitoramento é realizado periodicamente, conforme Rotinas de Execução
da Operação de Usina – REOU específico da usina de Xingó, 4ª Edição de 20/11/2021,
com inspeções e leituras operacionais dos equipamentos eletromecânicos. As
sinalizações de anormalidades nas Comportas do Vertedouro e seus Serviços Auxiliares
são monitoradas pela Sala de Comando através do Centro de Comando de Xingó - CCX,
e no Quadro de Comando Local – QCL de cada comporta. Havendo observância de
falhas/defeitos nos Equipamentos constituintes do Sistema Extravasor haverá o
acionamento da Equipe de Manutenção Eletromecânica local para a correção do
referido defeito no menor tempo possível.
Para operação das Comportas é realizada a ação local que permite o acionamento
individual, através do Quadro de Comando Local – QCL, de cada comporta. Os motores
de acionamento das comportas são alimentados em 440 V provenientes do QV, cujas
fontes de alimentação são dois Transformadores - TV1 e TV2 de 13,8/0,44 kV com
Potência de 360 kVA cada, supridos respectivamente pela Barras do CA1 e CA2 do
serviço auxiliar da usina de Xingó. Na ausência dessas fontes de alimentação, o Sistema
de Extravasor conta com um Gerador de Emergência - GE de 440 VCA/225 kVA.
Observamos que em caso de ausência total de alimentação VCA há a possibilidade de
acionamento manual das Comportas.

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4.4.4 EFEITOS SÍSMICOS


Desde 2012 a Eletrobras Chesf vem monitorando, continuamente, a atividade sísmica
nas áreas de suas barragens, com a instalação de estações sismográficas, as quais
fornecem parâmetros sobre os eventos sísmicos, como: magnitude, localização
(epicentro), profundidade, hora em que ocorreu o evento, além de classificar a origem
do sismo em natural ou artificial, sejam estes induzidos pela presença do reservatório
ou induzidos por outras atividades antropogênicas. Atualmente a atividade sísmica é
monitorada através de 4 (quatro) Estações Sismográficas distribuídas nas áreas dos
reservatórios das usinas de Xingó, Castelo Branco (Boa Esperança), Sobradinho e Luiz
Gonzaga (Itaparica).
A auscultação sismográfica efetuada na área do entorno do reservatório da UHE Xingó,
além de registrar a sismicidade local nas proximidades do reservatório, registra também
sismos regionais, os quais são importantes para conhecimento da atividade sísmica da
região. Além destes sismos é possível também registrar os eventos distantes
(telessismos). Na categoria de eventos locais encontram-se sismos cujas distâncias
epicentrais estão abaixo de 100 quilômetros da estação sismográfica.
Desde o início do monitoramento sismográfico não foram detectados eventos sísmicos
induzidos pela presença do reservatório. Quando da ocorrência de sismos locais a
empresa contratada pelo monitoramento sismográfico apresenta, em caráter
excepcional, boletins com a análise dos registros sísmicos, que são analisados pela
equipe de segurança de barragem para avaliar a necessidade de medidas adicionais,
tais como: aumento da frequência das leituras dos instrumentos de auscultação, a
realização de inspeção específica no barramento da usina, dentre outros.
Os eventos sísmicos registrados através das estações sismográficas da Eletrobras
Chesf, cujas localizações (epicentros) ocorreram em regiões próximas da UHE Xingó,
foram considerados como eventos naturais e de baixa magnitude não acarretando risco
ao barramento.

4.4.5 INCÊNDIOS, SABOTAGEM OU VANDALISMO


As usinas dispõem de sistemas de Brigada de Emergência com equipes treinadas para
Combate a Incêndio utilizando os equipamentos de combate a incêndio. Também há os
sistemas fixos de CO2 nas unidades geradoras e os extintores de incêndios portáteis e
sobre rodas. Todos os procedimentos visando proteger a vida e o patrimônio material,
reduzindo as consequências danosas para as instalações e meio ambiente, estão
descritos nos procedimentos internos, a saber, no Plano de Segurança Contra Incêndio.
Quanto a segurança patrimonial, foi estruturado o Plano Contra Invasão de Terceiros
com o objetivo de resguardar os empregados da empresa contra os riscos físicos
presentes e potenciais, resguardar a capacidade operacional da empresa contra atos
internos ou externos que visem impedir ou retardar o seu processo produtivo, proteger
a empresa de qualquer ação danosa aos seus bens patrimoniais e salvaguardar sua
imagem no que tange à eficiência na resolução de problemas advindos desses
impactos. Esse Plano descreve os procedimentos para atuação nas contingências de
invasão por grupos sociais organizados, invasão de terceiros, atos de vandalismo,
assalto e sabotagem.

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4.4.6 PRECIPITAÇÃO LOCAL


Chuvas e tempestades locais também podem causar anomalias em barragens. As
anomalias mais comuns observadas são derivadas de insuficiência de capacidade de
drenagem pluvial da barragem e de deficiência na proteção mecânica dos taludes.
A intensidade da precipitação sobre o barramento, aliada às condições citadas no
parágrafo anterior, pode levar a anomalias do tipo escorregamento de taludes e erosões,
tanto a montante como a jusante do maciço da barragem.
A usina possui acompanhamento pluviométrico e a equipe local realiza inspeção visual
em caso de precipitação intensa para verificação da situação das estruturas.

4.5. DESCRIÇÃO DE MEDIDAS PREVENTIVAS E CORRETIVAS E AÇÕES DE


RESPOSTA EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
A classificação do Nível de Resposta deve ser feita em quatro níveis, de acordo com a
descrição das características gerais de cada situação de emergência em potencial da
barragem. A Tabela 4.1 apresenta as situações conforme código de cores padrão e
considerando o art. 9º da Resolução ANEEL nº 1.064/2023. Algumas das possíveis
causas e suas evidências encontram-se apresentadas na Tabela 4.2, para o caso de
estruturas de terra e/ou enrocamento, e na Tabela 4.3, para o caso de estruturas de
concreto. Os procedimentos de identificação e tratamento das anomalias são
detalhados em procedimentos internos de operação e manutenção, porém, apresentam-
se aqui algumas situações hipotéticas que poderiam resultar na classificação do Nível
de Resposta 3, caracterizando uma situação de emergência. Outro aspecto a ser
apresentado é que a partir do momento em que a anomalia ou eventos externos
represente risco à segurança da barragem no curto prazo (Nível de Resposta 2), as
autoridades de proteção e defesa civil já serão notificadas para manter-se em prontidão.

TABELA 4-2 – CAUSAS E EVIDÊNCIAS ASSOCIADAS AOS MODOS DE FALHA PASSÍVEIS DE OCORRER EM
ESTRUTURAS DE TERRA E/OU ENROCAMENTO

Estruturas de Terra e/ou Enrocamento

Modo de Falha Causas Evidências


Obstrução do • Presença de detritos, madeira e troncos de árvores
vertedouro. flutuantes ou vegetação aquática obstruindo o vertedouro.
Falha na operação • Ausência de fonte de energia alternativa (mais de
do vertedouro. uma fonte de energia) para a operação das comportas.
Falha nas
Galgamento comportas e
• Deficiências eletromecânicas constatadas nos testes
equipamentos
das comportas.
eletromecânicos
associados.
Evento de
• Ocorrência de eventos naturais (precipitações e
magnitude
sismos) de magnitude excepcional.
excepcional.
• Surgências de água.
Erosão Interna pelo • Carreamento de partículas.
maciço ou pela Falha do sistema de • Aumento das poropressões (leitura dos
fundação drenagem interna. piezômetros).
• Redução das vazões (leitura dos medidores de
vazão).

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Estruturas de Terra e/ou Enrocamento

Modo de Falha Causas Evidências


Percolação não • Subsidência (sinkhole), buraco tipo sumidouro
controlada de água formado pelo arraste do material de fundo.
(piping) • Surgências de água.
• Carreamento de partículas.
• Aumento ou redução das poropressões (leitura dos
Gradientes
piezômetros).
hidráulicos
elevados. • Aumento ou redução das vazões (leitura dos
medidores de vazão).
• Subsidência (sinkhole), buraco tipo sumidouro
formado pelo arraste do material de fundo.
• Surgências de água.
• Carreamento de partículas.
• Elevação das poropressões (leitura dos
Fluxo concentrado
Erosão Interna pelo piezômetros).
no contato/interface
maciço ou pela • Elevação das vazões (leitura dos medidores de
com estruturas de
fundação vazão).
concreto.
• Recalques diferenciais entre as estruturas de terra e
Percolação não de concreto.
controlada de água • Abertura de trincas no contato entre estruturas.
(piping) Caminhos de
• Presença de vegetação arbustiva nos taludes e junto
percolação criados
ao pé da barragem.
por vegetação e/ou
• Presença de tocas de animais.
animais.
• Recalque diferencial do maciço.
Baixa resistência do
• Surgimento de trincas e/ou erosões.
material do maciço /
• Subsidência(s).
fundação.
• Visualização de superfície crítica de ruptura.
• Leitura de piezômetros.
Instabilização Elevação das
• Leitura dos medidores de vazão.
Global poropressões.
• Saturação do maciço.
• Recalque diferencial do maciço.
• Surgimento de trincas e/ou erosões.
Eventos sísmicos.
• Subsidência(s).
• Visualização de superfície crítica de ruptura.
• Formação de sulcos erosivos/ravinamento pela
Falha na proteção
passagem de água pluvial
superficial do
• Surgimento de trincas e/ou erosões
talude.
• Visualização de superfície de ruptura
Instabilização Falha no sistema de
Localizada • Obstrução de canaletas e caixas de passagem.
drenagem
• Quebra de estruturas de condução de água pluvial.
superficial.
Ondas no
• Remoção de blocos do rip-rap.
reservatório e
• Escorregamento de blocos do enrocamento.
variações no NA.

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TABELA 4.3 – CAUSAS E EVIDÊNCIAS ASSOCIADAS A ESTRUTURAS DE CONCRETO

Estruturas de Concreto

Modo de Falha Causa Evidências

• Deslizamento diferencial entre blocos, detectado por


Presença ou meio de monitoramento.
surgimento de • Surgimento de fissuras no concreto ou evolução de
plano de fissuras pré-existentes.
deslizamento • Surgimento de pontos de ruptura no concreto ou
preferencial no agravamento de rupturas pré-existentes.
maciço de • Aparecimento ou intensificação de infiltrações de água
fundação. nas estruturas.
• Desalinhamento ou emperramento de comportas.
• Deslizamento diferencial entre blocos, detectado por
meio de monitoramento.
• Surgimento de fissuras no concreto ou evolução de
Falha do sistema fissuras pré-existentes.
Galgamento ou de drenagem ou do
Instabilização da • Surgimento de pontos de ruptura no concreto ou
sistema de
estrutura agravamento de rupturas pré-existentes.
bombeamento.
• Aparecimento ou intensificação de infiltrações de água
nas estruturas.
• Desalinhamento ou emperramento de comportas.
Elevação do NA no • Movimentação vertical da estrutura, detectada por
reservatório acima meio de monitoramento.
do NA máximo
maximorum. • Surgimento de fissuras no concreto ou evolução de
fissuras pré-existentes.
Ocorrência de
• Surgimento de pontos de ruptura no concreto ou
combinação de
agravamento de rupturas pré-existentes.
carregamentos que
favoreçam o • Aparecimento ou intensificação de infiltrações de água
tombamento da nas estruturas.
estrutura. • Desalinhamento ou emperramento de comportas.
• Surgimento de fissuras no concreto ou evolução súbita
de fissuras pré-existentes.
• Surgimento de pontos de ruptura no concreto ou
agravamento súbito de rupturas pré-existentes.
Instabilização da • Aparecimento ou agravamento súbito de infiltrações de
Eventos sísmicos.
estrutura água nas estruturas.
• Deslizamento diferencial entre blocos verificado por
meio de monitoramento.
• Desalinhamento ou emperramento de comportas.

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Os principais modos de falha hipotéticos com potencial para geração de situações de


emergência e a caracterização de cada uma dessas situações para as estruturas da
UHE Xingó, assim como a classificação quanto ao Nível de Resposta 3, estão
sinteticamente apresentados na Tabela 4.4 que serve de guia na identificação da
situação de emergência. Nesta são apresentadas, também, as Fichas de Emergência
correspondentes (Anexos III), que servem de auxílio para a aplicação das ações
corretivas.

TABELA 4.4 – RELAÇÃO DAS SITUAÇÕES HIPOTÉTICAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE RESPOSTA 3 E


RESPECTIVAS FICHAS DE EMERGÊNCIA

Barragem de Terra e/ou Enrocamento


Ocorrência Excepcional Situação de Emergência Ficha de Nível de
ou Circunstância Emergência Resposta
Anômala
MODO DE FALHA
Nível do reservatório próximo ao da cota
da crista da barragem.
O galgamento é iminente com potencial FICHA Nº 17
Galgamento de evolução para o desenvolvimento de
brecha.
Formação de brecha de ruptura.
FICHA Nº 25
A ruptura está ocorrendo ou já ocorreu.
Erosão interna (piping) com potencial
Erosão Interna pelo evolução para desenvolvimento de brecha
maciço ou pela fundação de ruptura. FICHA Nº 18
- Percolação não A ruptura é iminente. NR-3
controlada de água com
a formação de piping Formação de brecha de ruptura. FICHA Nº 25 EMERGÊNCIA
A ruptura está ocorrendo ou já ocorreu. (vermelho)
Instabilização global com potencial
evolução para desenvolvimento de brecha
de ruptura. FICHA Nº 19
Instabilização global A ruptura é iminente.
Formação de brecha de ruptura.
FICHA Nº 25
A ruptura está ocorrendo ou já ocorreu.
Instabilização localizada com potencial
evolução para desenvolvimento de brecha
de ruptura. FICHA Nº 20

Instabilização localizada A ruptura é iminente.

Formação de brecha de ruptura.


FICHA Nº 25
A ruptura está ocorrendo ou já ocorreu.

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Estruturas de Concreto
Ocorrência Excepcional Situação de Emergência Ficha de Nível de
ou Circunstância Emergência Resposta
Anômala
MODO DE FALHA
Presença ou surgimento de plano de
deslizamento preferencial no maciço de
fundação ou no contato concreto-
FICHA Nº 21
fundação que afetaram a estabilidade da
estrutura de modo severo e a ruptura é
iminente.

Falha do sistema de drenagem ou do


sistema de bombeamento com aumento NR-3
da subpressão, levando à instabilização FICHA Nº 22
Instabilização da da estrutura de modo severo e a ruptura é EMERGÊNCIA
estrutura iminente. (vermelho)
Ocorrência de combinação de
carregamentos que favoreçam o
tombamento, levando à instabilização da FICHA Nº 23
estrutura de modo severo e a ruptura é
iminente.
Ocorrência de abalo sísmico nas
proximidades ou no local da barragem,
FICHA Nº 26
tendo-se chegado a uma situação em que
a ruptura já ocorreu ou está ocorrendo.
Barragem de Terra e/ou Enrocamento e/ou Concreto
Ocorrência de abalo sísmico nas
proximidades ou no local da barragem,
tendo-se identificado uma ou mais
anomalias não extintas e/ou controladas, FICHA Nº 24
que levaram a uma situação adversa que
afeta a estrutura de modo severo e a NR-3
Instabilização da ruptura é iminente.
estrutura Formação de brecha de ruptura. EMERGÊNCIA
FICHA Nº 25 (vermelho)
A ruptura está ocorrendo ou já ocorreu.
Ocorrência de abalo sísmico nas
proximidades ou no local da barragem,
FICHA Nº 26
tendo-se chegado a uma situação em que
a ruptura já ocorreu ou está ocorrendo.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 23/102

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A Tabela 4.5 apresenta um conjunto de ações, preventivas e mitigatórias/corretivas,


recomendadas a serem tomadas na barragem nas situações de Emergência, Nível de
Resposta 3, indicando o responsável por cada ação e, de modo simplificado, como
executar cada ação recomendada. Essas ações devem ser realizadas com prioridade
máxima pela equipe de operação e manutenção para a segurança da barragem.
Vale destacar que, os procedimentos citados são genéricos e no caso da identificação
de uma situação de emergência, as ações corretivas necessárias serão definidas pelo
responsável técnico da barragem, com auxílio de outras equipes técnicas e/ou
consultores externos, conforme necessidade. Cabe ao coordenador do PAE a liderança
e autoridade para mobilização dos recursos necessários nas ações corretivas em caso
de emergência.

TABELA 4.5 – PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE


RESPOSTA 3
QUEM O QUE FAZER QUANDO
Comunicar ao Coordenador do PAE e
Equipes locais de
ao órgão Normativo de Segurança de
Segurança de Imediatamente após a
Barragem e ao órgão de Engenharia
Barragem, Operação identificação da anomalia.
Civil de Geração sobre a anormalidade
e Manutenção
observada.
Órgão Normativo de
Interagir com a equipe local de
Segurança de
segurança da barragem para avaliação Imediatamente após a
Barragem e órgão de
da gravidade da anomalia e proposição identificação da anomalia.
Engenharia Civil de
de solução.
Geração
Confirmar junto ao órgão normativo ou
Imediatamente após a
Coordenador do PAE local de segurança de barragem a
identificação da anomalia.
classificação da emergência.
Acionar os sistemas de alerta previstos Após a classificação do nível
Coordenador do PAE
na ZAS. de resposta 3 – Emergência.
Equipe local de
Acionar o Plano de Contingência da Após o acionamento do
Segurança do
Instalação. sistema de alerta.
Trabalho
Proceder a comunicação remota aos
órgãos elencados no Anexo VI e
comunicação direta aos Bombeiros, à Após a classificação do nível
Coordenador do PAE
Defesa Civil local e às Prefeituras dos de resposta 3 – Emergência.
municípios da ZAS para ações
previstas nos Plancons.
Convocar os membros do Comitê de
emergência e comunicar ao Presidente Após a classificação do nível
Coordenador do PAE
para convocação do Comitê de Gestão de resposta 3 – Emergência.
de Crise.
Comitê de Gestão de Contactar os Órgãos Externos Após a classificação do nível
Crise (Prefeituras, Governos, ANEEL, ONS). de resposta 3 – Emergência.
Após convocação dos
Coordenador do PAE Instaurar a sala de emergência. membros do Comitê de
Emergência.
Mobilizar os recursos humanos e
Após a classificação do nível
Coordenador do PAE materiais necessários para viabilização
de resposta 3 – Emergência.
das ações de emergência.
Autorizar a execução das ações de Após a classificação do nível
Coordenador do PAE
emergência constantes do PAE. de resposta 3 – Emergência.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 24/102

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QUEM O QUE FAZER QUANDO


Equipe Local de
Executar as intervenções de Após autorização do
Segurança de
emergência. Coordenador do PAE.
Barragem
Disponibilizar as informações
operativas, analisar e orientar as ações
Comitê de Permanentemente após a
de intervenção de emergência e de
Emergência instalação da emergência.
segurança, e registrar a evolução da
situação de emergência.
Reclassificar o nível de resposta/ Após aplicação das medidas
Coordenador do PAE
Encerrar a emergência. corretivas.

5. ESTUDO DE INUNDAÇÃO

5.1. ESTUDO DE RUPTURA


A avaliação da propagação da onda de cheia e dos mapas de inundação foi realizada a
partir da utilização do modelo hidrodinâmico HEC-RAS (Hydrologic Engineering Center
- River Analysis System) - versão 5.0.5 - Junho/2018, do U.S. Army Corps of Engineers,
de uso difundido e consolidado em estudos dessa natureza.
O programa permite obter o perfil da linha de água por meio de uma abordagem
unidimensional, bidimensional ou a combinação desses métodos. No caso dos estudos
da UHE Xingó, optou-se pela modelagem combinada, onde o reservatório assumiu o
cálculo unidimensional e a propagação da onda de cheia no vale de jusante calculada
a partir de uma área bidimensional, definida por uma malha de volumes finitos.
Em todos os cenários, o trecho bidimensional foi representado por uma malha ortogonal
base com células de dimensões 200 m x 200 m, resultado de um estudo de sensibilidade
em que foram experimentadas também resoluções de 150 m e 400 m. Em algumas
regiões, particularmente nos vales a jusante dos diques cujo rompimento foi estudado,
esta malha base foi refinada para capturar melhor os detalhes geométricos destes vales
e diminuir o salto de níveis de água de uma célula para outra, visto que estes vales
possuem altas declividades.
O levantamento cartográfico obteve ortofotos por aerofotogrametria, com resolução
espacial de 80 cm, compatível com a escala 1:10.000, PEC-PCD Classe C.
A projeção de cheia de ruptura foi obtida com o HEC-RAS, utilizando Modelo Digital de
Elevação – MDE, obtido por aerofotogrametria, com resolução espacial de 5 m,
compatível com a escala 1:10.000, PEC-PCD Classe B e batimetria.
O Modelo Digital do Terreno – MDT – foi gerado a partir das ferramentas disponíveis no
RAS Mapper, que é um módulo do HEC-RAS, o qual permite a visualização das
extensões da planície de inundação sem usar outro programa GIS ou CAD.
O valor do coeficiente de rugosidade de Manning foi selecionado a partir de valores de
referência apresentados por Chow (1959). Para o escoamento na calha do rio adotou-
se o valor de 0,035 e na planície de inundação, em ambas as margens, o valor de 0,15.
Nos reservatórios o valor adotado para o coeficiente de rugosidade foi de 0,02.
Desta forma, foram importados para o RAS Mapper os dados da integração dos
levantamentos aéreos existentes e uma vez definida a projeção cartográfica e o DATUM
de referência, os dados foram triangulados e comprimidos, gerando assim uma TIN
(Triangulated Irregular Network) e por fim o MDT.

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A fim de representar adequadamente a área de inundação e desenvolver uma geometria


para análise dos estudos de inundação, os dados das seções batimétricas (54 seções)
foram adicionados ao MDT do levantamento aéreo, produzindo assim um MDT único,
onde o leito do rio também foi representado, compatível com as limitações do próprio
software e do espaçamento entre seções batimétricas disponíveis.
Para estimativa das dimensões da brecha foi utilizado a função “Simplified Physical” do
HEC-RAS, calculando-se as taxas de erosão pela equação da tensão tangencial
excedente, conforme metodologia detalhada em Fujisawa (2008), Regazzoni (2008) e
Hanson (2010). A tensão crítica de arraste “τc” foi estimada em função do material da
barragem pela formulação de Shields (SHIELDS, 1936) para solos ou pela de Isbash
para enrocamentos (ISBASH, 1935). O coeficiente “kd” foi escolhido, dentro da faixa
encontrada na literatura, de modo que o rompimento calculado no HEC-RAS atenda à
velocidade de formação da brecha sugerida pela ANA, ou seja, que no tempo de
formação indicado pela ANA, a brecha possua a mesma largura por ela sugerida. A
Tabela 5.1 apresenta a taxa de erosão adotada nas simulações de ruptura hipotética da
UHE Xingó.
A Figura 5.1 mostra a localização dos Diques 2 e 4 em relação ao barramento da UHE
Xingó.

FIGURA 5.1 – LOCALIZAÇÃO DOS DIQUES 2 E 4

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TABELA 5.1 – TAXA DE EROSÃO PARA OS DADOS DE PROJETO DA UHE XINGÓ

Velocidade da água na brecha (m/s) Taxa de erosão da barragem (m/h)


0,0 0,00
2,7 0,00
2,8 0,11
2,9 2,04
3,0 4,04
3,2 8,23
3,4 12,70
3,6 17,44
3,8 22,45
5,0 58,18
7,0 139,41
8,0 190,17
10,0 312,00
12,0 460,91
14,0 636,89
16,0 839,94
18,0 1070,07
20,0 1327,27

Segundo o critério da ANA, para barragens de terra e enrocamento, a largura média da


brecha varia entre uma e cinco vezes a altura da barragem ( ≤ ≤5 )eo
tempo de formação da brecha entre 30 minutos e 3 horas (0,5 ≤ total ≤ 3ℎ ). No
caso da UHE Xingó, para os tempos de ruptura e largura de brecha, foi adotado o limite
de faixa proposta pela ANA, ou seja, a largura da brecha após 3 horas da ruptura deverá
ser da ordem de 3 vezes a altura máxima da barragem/dique (3H em 3 horas).
Atingido este ponto, o HEC-RAS garantirá que a brecha continue naturalmente sua
evolução caso o escoamento possua ainda potencial erosivo para tanto, respeitando o
os limites físicos da estrutura. Essa metodologia permite realizar uma simulação de
rompimento fisicamente possível ao mesmo tempo em que se atende um critério
sugerido pela ANA.

5.1.1 DADOS DE ENTRADA DO MODELO HIDRODINÂMICO


• Geometria:
- Base topográfica obtida a partir da integração dos levantamentos existentes dos
estados da Bahia e Pernambuco, Laser Scanner e SRTM;
- Levantamento batimétrico no vale de jusante (fevereiro/2018);
- Seções transversais no reservatório extraídas do MDT;
- Malha ortogonal no vale de jusante com elementos de 200 m x 200 m;
- Coeficiente de rugosidade (Manning): 0,02 (reservatório), 0,035 (calha do rio) e
0,15 (área de inundação).
• Condições de Contorno do modelo:
- Montante: hidrograma afluente da cheia de projeto (33.000 m³/s) e a vazão com
20 anos de recorrência (7.987 m³/s);

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- Jusante: nível de água igual a 0,77 m.


• Taxa de erosão conforme Tabela 5.1.
Para a UHE Xingó foram definidos 07 (sete) cenários. A Tabela 5.2 apresenta os
detalhes dos cenários adotados para o estudo da ruptura hipotética da UHE Xingó.
TABELA 5.2 – CENÁRIOS CONSIDERADOS

Evento
Nível de Água no
Cenário Ruptura Hidrológico Condição de Ruptura
Reservatório (m)
Associado
Cenário 1 Hidrograma da
Cenário de operação Sem ruptura vazão de projeto - 139,00
hidráulica extrema Q = 33.000 m³/s
Ruptura por galgamento
Cenário 2 Hidrograma da
Barragem com nível do reservatório
Cenário de ruptura vazão de projeto 141,15
principal 0,15 m acima da cota da
extremo Q = 33.000 m³/s
crista da barragem
Cenário 3 Problemas no trecho em
Média das Máximas
Cenário de ruptura Tomada de concreto. Ruptura de
anuais 138,00
mais provável Água dois blocos com nível de
Q = 7.987 m³/s
“Sunny Day” água máximo normal
Cenário 4 Ruptura por galgamento
Hidrograma da
Cenário de ruptura com nível do reservatório
Dique 2 vazão de projeto 141,15
extremo 0,15 m acima da cota da
Q = 33.000 m³/s
“Rainy Day” crista da barragem
Cenário 5 Ruptura por piping e
Média das Máximas
Cenário de ruptura nível de água no
Dique 2 anuais 137,50
mais provável reservatório com
Q = 7.987 m³/s
“Sunny Day” permanência de 40%
Cenário 6 Ruptura por galgamento
Hidrograma da
Cenário de ruptura com nível do reservatório
Dique 4 vazão de projeto 141,15
extremo 0,15 m acima da cota da
Q = 33.000 m³/s
“Rainy Day” crista da barragem
Cenário 7 Ruptura por piping e
Média das Máximas
Cenário de ruptura nível de água no
Dique 4 anuais 137,50
mais provável reservatório com
Q = 7.987 m³/s
“Sunny Day” permanência de 40%

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5.2. O SEGMENTO DE AMORTECIMENTO DA ONDA DE CHEIA

Para o caso da UHE Xingó foi adotada como condição de contorno do modelo à jusante
o nível de água igual a 0,7 m, que corresponde ao nível médio das marés altas de lua
cheia/nova, portanto, a modelagem hidrodinâmica para este PAE tem o segmento de
amortecimento da onda de cheia da UHE Xingó até a foz no Oceano Atlântico.

6. IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS VULNERÁVEIS NO TRECHO A JUSANTE DO


BARRAMENTO

6.1. CARACTERÍSTICAS DAS ÁREAS POTENCIALMENTE ATINGÍVEIS

O trecho de interesse para os Planos de Ação de Emergência da UHE Xingó a jusante


do barramento inclui partes dos territórios de municípios pertencentes aos estados de
Sergipe e Alagoas. A Tabela 6.1 apresenta os aspectos gerais da população dos
municípios potencialmente afetados que se encontram a jusante da UHE Xingó.

TABELA 6-1 – ASPECTOS GERAIS DA POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS A JUSANTE DA UHE XINGÓ

POPULAÇÃO POPULAÇÃO
ÁREA POPULAÇÃO
MUNICÍPIO URBANA RURAL
(KM²) (IBGE 2010)
(IBGE 2010) (IBGE 2010)
Amparo de São Francisco 35,3 2.275 1.840 435
Belo Monte 333,3 7.032 1.171 5.861
Brejo Grande 148,9 7.745 4.022 3.723
Canhoba 169,7 3.947 1.499 2.448
Canindé de São Francisco 901,0 24.693 14.067 10.626
Cedro de São João 83,7 5.633 5.035 598
Feliz Deserto 109,8 4.332 3.468 864
Gararu 654,1 11.458 2.831 8.627
Igreja Nova 427,0 23.298 4.776 18.522
Ilha das Flores 54,6 8.348 5.435 2.913
Japoatã 408,0 12.947 4.309 8.638
Neópolis 265,5 18.511 10.519 7.992
Nossa Senhora de Lourdes 81,2 6.242 3.290 2.952
Olho d'água Grande 117,0 4.957 1.203 3.754
Pacatuba 372,6 13.137 2.688 10.449
Pão de Açúcar 393,7 23.809 10.772 13.037
Penedo 689,8 60.389 45.011 15.378
Piaçabuçu 240,0 17.219 10.452 6.767
Piranhas 410,1 23.052 13.191 9.861
Poço Redondo 1232,6 30.877 8.536 22.341
Porto da Folha 876,7 27.124 9.929 17.195
Porto Real do Colégio 236,7 19.314 6.582 12.732
Propriá 92,7 28.457 24.393 4.064
Santana do São Francisco 45,1 7.038 4.523 2.515
São Brás 139,9 6.72 3.183 3.537
São Francisco 83,9 3.395 2.379 1.016
Telha 49,0 2.957 1.127 1.830
Traipu 685,8 25.710 8.035 17.675

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Na simulação hidrodinâmica realizada para UHE Xingó foram definidos 07 (sete)


cenários adotados nos estudos de rompimento da UHE Xingó. A Tabela 5.2 apresenta
os detalhes dos cenários. Essas simulações resultam nos mapas de inundação. De
modo a delimitar a população atingida no vale de jusante da UHE Xingó utilizaram-se
os dados censitários do IBGE nos estados de interesse. Para a definição da população
atingida pela mancha de inundação, realiza-se a multiplicação entre a área da mancha
coincidente com o setor censitário (em km²) e a densidade demográfica (em hab./km²),
resultando na população afetada.
No vale de jusante da UHE Xingó 28 municípios são atingidos integral ou parcialmente
na hipótese de ruptura da barragem. A Tabela 6.2 apresenta a população atingida em
cada município e em cada cenário da simulação.

TABELA 6-2 – POPULAÇÃO POSSIVELMENTE ATINGIDA NO VALE A JUSANTE

CENÁRIO
MUNICÍPIO
1 2 3 4 5 6 7
Amparo de São Francisco 1214 1355 875 1233 787 1234 833
Belo Monte 1700 1932 1130 1723 844 1727 1050
Brejo Grande 5535 5789 4429 5578 3639 5577 3982
Canhoba 944 1149 427 968 282 969 340
Canindé de São Francisco 450 558 446 463 177 481 467
Cedro de São João 3004 3375 1194 3056 903 3058 1029
Feliz Deserto 13 13 8 13 5 13 6
Gararu 2411 2817 1822 2449 1497 2451 1715
Igreja Nova 6303 6849 4227 6418 3661 6421 3899
Ilha das Flores 8268 8295 5629 8270 3233 8270 3941
Japoatã 59 69 33 61 28 61 30
Neópolis 6537 6915 5269 6584 4738 6585 4963
Nossa Senhora de Lourdes 723 854 465 736 394 736 433
Olho d'Água Grande 5 11 0 6 0 6 0
Pacatuba 755 1025 30 777 7 778 9
Pão de Açúcar 8563 9490 7188 8631 3203 8681 5618
Penedo 9717 10179 7081 9822 5379 9822 5945
Piaçabuçu 13313 13602 1680 13393 1230 13399 1385
Piranhas 1053 1445 893 1109 533 1202 841
Poço Redondo 924 1031 857 932 731 948 847
Porto da Folha 4527 5595 2752 4630 912 4640 2400
Porto Real do Colégio 8435 9539 5498 8596 3603 8598 4670
Propriá 16124 17665 10110 16366 8378 16374 9060
Santana do São Francisco 3404 3568 2872 3449 2362 3450 2693

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São Brás 3834 4175 2583 3887 1770 3888 2146


São Francisco 16 21 4 17 2 17 3
Telha 2269 2518 1258 2310 996 2312 1102
Traipu 4693 5646 2796 4783 1866 4785 2356
TOTAL 114792 125481 71556 116260 51159 116482 61761

6.2. DETERMINAÇÃO E DELIMITAÇÃO DA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO (ZAS) E DA


ZONA DE SEGURANÇA SECUNDÁRIA (ZSS)

A Zona de Autossalvamento – ZAS, definida pela Lei 12.334, é o trecho do vale à jusante
da barragem em que se considera não haver tempo suficiente para intervenção da
autoridade competente em situação de emergência, conforme mapa de inundação.
A área a jusante da UHE Xingó, correspondente à Zona de Autossalvamento (ZAS), foi
delimitada a partir da união dos cenários de ruptura extremo do dique 2 (Cenário 4) com
o cenário de ruptura extremo do dique 4 (Cenário 6) e o cenário de ruptura extremo da
barragem principal da usina (Cenário 2). Em relação à sua extensão, adotaram-se dois
critérios: longitudinalmente, considerou-se como extensão máxima da ZAS a mancha
compreendida a um raio de até 10 quilômetros da barragem principal; transversalmente,
selecionou-se apenas a mancha correspondente a um tempo de chegada de até 4
horas. A ZAS possui uma área equivalente a 26,36 km², como pode ser vista na Figura
6.1.

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FIGURA 6.1 – IDENTIFICAÇÃO DA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO – ZAS

Segundo a legislação, a Zona de Segurança Secundária – ZSS corresponde ao trecho


constante do mapa de inundação não definido como ZAS, Figura 6.2.
Nesse contexto, a ZAS e ZSS correspondem a um total de 179 km, desde a barragem
de Xingó até a foz do rio São Francisco.

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FIGURA 6.2 – IDENTIFICAÇÃO DA ZONA DE SEGURANÇA SECUNDÁRIA – ZSS

Dentre as regiões potencialmente afetadas, destacam-se as estruturas da usina, tais


como: tomada d’água, casa de força e vertedouro, além da rodovia SE-303. Ao longo
de toda a área territorial das Zonas de Autossalvamento (ZAS) existem ainda
edificações.

6.3. MAPEAMENTO DA POPULAÇÃO POTENCIALMENTE ATINGÍVEL NA ZAS E NA ZSS.

De acordo com o estudo de rompimento (Dam Break – RHA, Outubro/2018) e a partir


da mancha de inundação e delimitação da ZAS e ZSS, foi estimada a população
potencialmente envolvida em caso de emergência na barragem da UHE Xingó. A Tabela
6.3 destaca a população residente na ZAS, por município, apresentando também o
número correspondente de domicílios. Os dados foram obtidos por meio do Censo 2010
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010).

TABELA 6.3 – POPULAÇÃO ENVOLVIDA NA ZAS

ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS NA ZAS DA UHE XINGÓ


MUNICÍPIO CLASSE POPULAÇÃO DOMICÍLIOS
Urbano 787 333
Piranhas
Rural 28 9
Urbano 31 9
Canindé de São Francisco
Rural 513 218
Total: 1359 569

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Na Tabela 6.4 a seguir está apresentada a estimativa de toda a população envolvida,


incluindo ZAS e ZSS.

TABELA 6.4 – POPULAÇÃO POSSIVELMENTE ENVOLVIDA NO VALE DE JUSANTE

CENÁRIO
MUNICÍPIO
1 2 3 4 5 6 7
Amparo de São Francisco 1214 1355 875 1233 787 1234 833
Belo Monte 1700 1932 1130 1723 844 1727 1050
Brejo Grande 5535 5789 4429 5578 3639 5577 3982
Canhoba 944 1149 427 968 282 969 340
Canindé de São Francisco 450 558 446 463 177 481 467
Cedro de São João 3004 3375 1194 3056 903 3058 1029
Feliz Deserto 13 13 8 13 5 13 6
Gararu 2411 2817 1822 2449 1497 2451 1715
Igreja Nova 6303 6849 4227 6418 3661 6421 3899
Ilha das Flores 8268 8295 5629 8270 3233 8270 3941
Japoatã 59 69 33 61 28 61 30
Neópolis 6537 6915 5269 6584 4738 6585 4963
Nossa Senhora de Lourdes 723 854 465 736 394 736 433
Olho d'Água Grande 5 11 0 6 0 6 0
Pacatuba 755 1025 30 777 7 778 9
Pão de Açúcar 8563 9490 7188 8631 3203 8681 5618
Penedo 9717 10179 7081 9822 5379 9822 5945
Piaçabuçu 13313 13602 1680 13393 1230 13399 1385
Piranhas 1053 1445 893 1109 533 1202 841
Poço Redondo 924 1031 857 932 731 948 847
Porto da Folha 4527 5595 2752 4630 912 4640 2400
Porto Real do Colégio 8435 9539 5498 8596 3603 8598 4670
Propriá 16124 17665 10110 16366 8378 16374 9060
Santana do São Francisco 3404 3568 2872 3449 2362 3450 2693
São Brás 3834 4175 2583 3887 1770 3888 2146
São Francisco 16 21 4 17 2 17 3
Telha 2269 2518 1258 2310 996 2312 1102
Traipu 4693 5646 2796 4783 1866 4785 2356
TOTAL 114792 125481 71556 116260 51159 116482 61761

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O cadastramento atualizado para caraterização mais detalhada da população


potencialmente atingível na ZAS, incluindo avaliação do perfil social e econômico da
população, e a identificação de vulnerabilidade, deve ser articulado pela Eletrobras
Chesf, com o apoio dos municípios de Canindé de São Francisco (SE) e Piranhas (AL)
para o cenário de ruptura de barragem.

7. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
As situações correspondentes aos Níveis de Resposta 0, 1 ou 2 podem ser controladas
internamente com a utilização de recursos já disponíveis no empreendimento ou mesmo
com a mobilização de recursos externos, sejam da própria Eletrobras Chesf ou
contratados. Para estes Níveis devem ser aplicadas as ações descritas nos
Procedimentos internos de Operação e Manutenção e em demais documentos internos
do Plano de Segurança de Barragem – PSB da UHE Xingó.
No caso da eventual ocorrência de situação de emergência, Nível de Resposta 3,
passível de desencadear a ruptura da barragem, haverá necessidade de ações nas
áreas situadas no entorno do empreendimento, principalmente na zona de
autossalvamento – ZAS, de modo a minimizar o impacto aos moradores das
propriedades afetadas e ao meio ambiente. Nessas situações, as ações não serão
desempenhadas apenas pela Eletrobras Chesf, sendo necessária a aplicação dos
planos de contingência das Defesas Civis Municipais e a atuação de diferentes órgãos
e autoridades públicas no estabelecimento de contato e nas providências junto aos
moradores de propriedades afetadas.
Por força da Lei 12.608/2012, os municípios estão obrigados a elaborar os seus
respectivos Planos de Contingência Municipais de Proteção e Defesa Civil (PLANCON)
para favorecer a ação de proteção e defesa civil para toda e qualquer ameaça a qual o
município está submetido. Para os municípios com áreas potencialmente inundadas por
uma hipotética ruptura de barragem, os seus respectivos PLANCON devem também
considerar esta ameaça.
Portanto, os órgãos e autoridades públicas já possuem a responsabilidade formal de
atuar durante a ocorrência de situações de emergência nos municípios, pela ação
coordenada entre estes nas esferas municipal, estadual e federal. A ruptura ou a
potencial ruptura de uma das estruturas da UHE Xingó, por constituir uma situação de
emergência de grande impacto, deve se inserir na sistemática já estabelecida pelos
órgãos da administração pública para a mitigação dos efeitos das situações de
emergência em geral. A Eletrobras Chesf deverá com eles contribuir, além de supri-los,
permanentemente, de informações atualizadas relativas à barragem, acompanhando a
atuação destes órgãos externos.
Caracterizada a situação de emergência deverá ser acionado o Comitê de Emergência
e o Comitê de Gestão de Crise.
O Comitê de Emergência é comandado pelo coordenador do PAE e tem como objetivo
executar as ações definidas nesse Plano. O Comitê de Gestão de Crise é coordenado
pelo Presidente da Eletrobras Chesf e tem o objetivo de monitorar e acompanhar cada
ação a ser seguida durante a crise pelo Comitê de Emergência e de se comunicar com
os agentes externos durante e após a emergência.
Estes Comitês são compostos por membros das equipes Eletrobras Chesf envolvidos
no PAE. Os membros dos Comitês foram designados formalmente e seus nomes

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 35/102

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PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

constam no ANEXO VI deste Plano. A comunicação externa em situação de emergência


é realizada através de contato disponível 24 horas, constante no ANEXO VI.
A Figura 7.1 apresenta o organograma esquemático referente as equipes internas
Eletrobras Chesf e órgãos externos envolvidos no PAE.

FIGURA 7.1 – ORGANOGRAMA ESQUEMÁTICO DOS PARTICIPANTES DO PAE

Tendo por base a estrutura exposta na Figura 7.1, apresentam-se, nos subitens a seguir,
as Responsabilidades dos participantes do PAE.

7.1. RESPONSABILIDADES DO EMPREENDEDOR

O Empreendedor terá as seguintes responsabilidades no PAE:

• Providenciar a elaboração e atualização do PAE;

• Assegurar a atualização e divulgação do PAE e seu conhecimento por todos os


participantes, de forma permanente;

• Assegurar a atualização constante dos nomes e números de telefones dos


participantes internos e externos do PAE;

• Promover treinamentos internos e manter os respectivos registros das


atividades;

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 36/102

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UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

• Realizar exercício prático de simulação de situação de emergência com a


população da ZAS com frequência e organização definida conjuntamente com
os órgãos de proteção e defesa civil, no que couber;

• Indicar formalmente um Coordenador do PAE;

• Disponibilizar recursos quando a necessidade de recursos for além da


autonomia do Coordenador do PAE;

• Protocolar o PAE nas autoridades públicas com funções na gestão da


emergência, em especial nas prefeituras, autoridades de proteção e defesa civil
dos municípios potencialmente afetados;

• Acionar o Comitê de Gestão de Crise após declaração de situação de


emergência;

• Autorizar a emissão da declaração de encerramento de emergência;

• Programar as reuniões de avaliação depois dos eventos de emergência;

• Providenciar a elaboração do relatório de encerramento de eventos de


emergência com a ciência do responsável legal da barragem e das Defesas Civis
estaduais e municipais.

7.2. RESPONSABILIDADES DO COORDENADOR DO PAE

O Coordenador, por delegação do Empreendedor, terá as seguintes responsabilidades


no PAE:
• Detectar, avaliar e classificar, em conjunto com a equipe técnica de segurança
da barragem, as situações de emergência em potencial, de acordo com os níveis
de respostas e código de cores padrão definidos no PAE;

• Declarar situação de emergência e executar as ações descritas no PAE que lhe


competem;

• Realizar o alerta a população potencialmente afetada na zona de


autossalvamento e notificar os demais agentes previstos no Anexo VI;

• Acionar o Comitê de Emergência após declaração de situação de emergência;

• Ter pleno conhecimento do conteúdo do PAE, particularmente do fluxo de


notificações;

• Orientar, acompanhar e dar suporte no desenvolvimento dos procedimentos


operacionais Eletrobras Chesf da UHE Xingó e nos treinamentos internos
estabelecidos no PAE;

• Acompanhar o andamento das ações realizadas, frente à situação de


emergência, e verificar se os procedimentos necessários foram seguidos;

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 37/102

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PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

• Ter conhecimento dos relatórios de auscultação da barragem em situação de


emergência em conjunto com a equipe técnica de segurança de barragens e
manutenção civil;

• Executar as notificações previstas no fluxograma de notificação;

• Relacionar-se com as áreas técnicas da Eletrobras Chesf a fim de tomar as


decisões pertinentes;

• Liderar e autorizar a mobilização dos recursos necessários nas ações corretivas


em caso de emergência;

• Manter contato com as equipes locais de Segurança de Barragem, sendo


informado das medidas tomadas em campo e checando se os procedimentos
necessários foram seguidos;

• Programar as reuniões de avaliação depois dos eventos na emergência;

• Participar da investigação e análise quando da ocorrência de um acidente;

• Manter o Empreendedor informado da evolução da emergência com ações


adotadas e decisões do Comitê de Emergência;

• Intervir, quando necessário, nas medidas tomadas para controle e mitigação da


emergência;

• Emitir declaração de encerramento da emergência;

• Coordenar a elaboração do relatório de encerramento de eventos de


emergência.

7.3. RESPONSABILIDADES DO COMITÊ DE EMERGÊNCIA DO PAE

O Comitê de Emergência terá as seguintes responsabilidades no PAE:

• Dar suporte às principais decisões a serem tomadas pelo Coordenador do PAE;

• Subsidiar o Coordenador do PAE de informações sobre a ocorrência;

• Sistematizar as ações das diversas equipes envolvidas no atendimento a


emergência.

7.4. RESPONSABILIDADE DO COMITÊ DE GESTÃO DE CRISE

O Comitê de Gestão de Crise terá as seguintes responsabilidades no PAE:

• Dar suporte às principais decisões a serem tomadas pelo Empreendedor;

• Uniformizar o relacionamento com os órgãos de imprensa, fornecendo


informações sempre que demandado;

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 38/102

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PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

• Uniformizar o relacionamento com as demais autoridades públicas que não


estejam diretamente ligadas com a gestão de emergência.

7.5. RESPONSABILIDADES DO SISTEMA DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL E DEMAIS


AUTORIDADES

No caso da UHE Xingó, as Coordenadorias Municipais de Defesa Civil – COMDEC dos


municípios situados a jusante, e que são atingidos devido a uma hipotética ruptura da
barragem, devem alertar e conduzir ações de salvamento às populações, tendo o apoio
do Empreendedor para as ações na Zona de Autossalvamento – ZAS, onde entende-se
que, na emergência, não haverá tempo hábil para ações das autoridades de proteção e
defesa civil dos municípios de Canindé de São Francisco (SE) e Piranhas (AL)
implantarem as ações previstas nos respectivos planos de contingências municipais.
Os procedimentos desse PAE consideram que, em uma situação de emergência, a
coordenação das ações junto à população será de responsabilidade dos órgãos
públicos, a partir do processo de comunicação da emergência pela Eletrobras Chesf.
A partir da comunicação da situação de emergência, a defesa civil, tão logo seja
possível, deverá tornar-se a responsável pelo acionamento e coordenação da atuação
dos demais órgãos públicos envolvidos no enfrentamento de uma situação de
emergência.
A Eletrobras Chesf é responsável por alertar a população potencialmente afetada na
Zona de Autossalvamento – ZAS, informando sobre a necessidade de saída daquela
área.
A participação das autoridades de defesa civil na implantação do PAE é essencial para
a efetividade das ações de emergência aqui estabelecidas; assim, entende-se que as
responsabilidades das autoridades de proteção e defesa civil a serem desenvolvidas na
ZAS devem se concentrar em ações de planejamento, contemplando, dentre outras, as
seguintes atividades:

• Informar quais os meios de comunicação utilizados pelas autoridades de


proteção e defesa civil envolvidas nas ações do PAE;

• Orientar o Empreendedor sobre quais os meios de comunicação são mais


efetivos a serem adotados nas situações de emergência para alertar a
população da ZAS;

• Proceder à execução e atualização de cadastro das populações


potencialmente atingidas na ZSS;

• Analisar e aprovar as rotas de fuga e pontos de encontro na ZAS, propostos


pelo Empreendedor;

• Proceder à determinação e implantação de rotas de fuga e pontos de


encontro na ZSS;

• Divulgar as ações de autossalvamento, organizar treinamentos e


simulados externos na ZSS.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 39/102

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PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

8. PLANO DE COMUNICAÇÃO
O Plano de Comunicação visa à estruturação do processo de comunicação com os
públicos de relacionamento de forma contínua, quando da instalação da situação de
emergência (NR-3). O propósito do plano é dar subsídios para a sistematização de
procedimentos e garantir o alinhamento e definição dos melhores canais de
comunicação para que as informações possam chegar aos públicos corretos, no
momento adequado e com a mensagem pertinente.
Estão incluídos como partes interessadas para a comunicação deste plano de
emergência os públicos internos e externos explicitados no ANEXO VI.

8.1. ORGANIZAÇÃO DO PLANO DE COMUNICAÇÃO

O plano de comunicação está organizado em três fases:


• Fase de comunicação preventiva e preparatória – para informar e orientar os
públicos internos e externos da empresa em como agir frente a eventos adversos
em relação a emergência de barragens. Essa fase é importante para reforçar o
sentimento de segurança e confiança nos públicos internos e externos, por meio
de um maior conhecimento sobre a barragem e a gestão da sua estrutura de
funcionamento. A capacitação e o exercício também poderão contribuir para
melhorar as condições de reação à emergência e para aumentar a confiança.
• Fase de comunicação da emergência – comunicar a situação de emergência
(NR-3) para os empregados, públicos localizados nas áreas envolvidas e órgãos
públicos, conforme lista de contatos e fluxograma de notificação disponíveis nos
ANEXOS VI e VII.
• Fase de comunicação de contingência – comunicar as ações corretivas em
execução após a ocorrência da situação de emergência, para os empregados,
públicos localizados nas áreas envolvidas, órgãos públicos e demais públicos de
relacionamento.

8.2. FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO

O fluxograma de acionamento tem o objetivo de demonstrar o processo de tomada de


decisão numa situação de emergência de modo a contribuir para minimizar os possíveis
danos e agilizar as ações de resposta. O fluxograma de acionamento do PAE, em
escala, está disponível no ANEXO VII.
Este fluxograma reúne um conjunto de procedimentos que envolvem a comunicação
estabelecida entre os agentes internos da empresa, responsáveis pela segurança da
usina, e de autoridades no ambiente externo, representados pelos organismos de
defesa civil municipal, estadual e nacional, prefeituras e demais órgãos envolvidos.
A Figura 8.1 apresenta de forma resumida o fluxograma de notificação que inclui, além
do NR 3 (emergência), os níveis de resposta (NR 0, NR 1 e NR 2), anteriores a
emergência, com objetivo de reverter a progressão das anomalias diagnosticadas.
Como o rompimento de barragem é uma emergência de grande porte, é importante
destacar que as defesas civis ficam de sobreaviso no NR 2 (Alerta), propiciando que o
município inicie as articulações e planejamentos das ações, caso a situação evolua para
uma situação de emergência.

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FIGURA 8.1 – FLUXOGRAMA DE NOTIFICAÇÃO

No acionamento do Nível de Resposta 3 – Situação de Emergência, assume-se que a


ruptura está iminente ou já em progresso, exigindo a aplicação do fluxo de ações do
ANEXO VII onde consta o alerta para que a evacuação da população residente na zona
de autossalvamento no vale a jusante seja iniciada, de acordo com os procedimentos
programados para o interior da ZAS. Os alertas e rotas de fuga para as demais áreas
devem estar contidas no Plano de Contingência dos órgãos de defesa civil.

8.3. MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE ALERTA

As ações esperadas e os meios de comunicação de alerta para cada público envolvido


na emergência são detalhados na Tabela 8.1.

TABELA 8-1 – MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE ALERTA EM CASO DE EMERGÊNCIA NR 3

PÚBLICO INTERNO
PÚBLICO AÇÕES MEIOS
Comitê de Emergência e Acionamento conforme Comunicação direta, pelas
Comitê de Crise Fluxograma do ANEXO lideranças envolvidas.
VII.
Empregados e terceiros Evacuação Imediata. - Alarme pelo Sistema de
atuando na UHE Xingó e Notificação Sonoro de
na área de Emergência (sirene);
Autossalvamento - Alerta pelo envio de SMS
para empregados e
terceirizados previamente

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 41/102

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cadastrados, através do
sistema de alerta de risco
de desastres da Defesa
Civil.

Demais empregados da Comunicação da Informes Internos


Eletrobras Chesf situação de emergência
NR 3.
PÚBLICO EXTERNO
PÚBLICO AÇÕES MEIOS
Defesas Civis dos Procedimentos de alerta - Contatos telefônicos
Municípios da ZAS, através de contato por realizados por lideranças
Defesas Civis Estaduais e telefone e notificação da empresa;
Nacional, Defesas Civis aos órgãos identificados - Notificação por e-mail.
Municipais dos demais do ANEXO VI.
municípios envolvidos.
ANEEL, IBAMA, Comitê
de Bacia e demais órgãos
identificados na lista de
contato do ANEXO VI
Moradores da ZAS Evacuação Imediata. - Alarme pelo Sistema de
Notificação Sonoro de
Emergência (sirene);
- Mensagens nas rádios
locais;
- Alerta pelo envio de SMS
para a população
previamente cadastrada,
através do sistema de
alerta de risco de desastres
da Defesa Civil.
Público externo em geral Informações sobre a Canal direto com a
gestão de barragem e população (0800 e fale
procedimentos para conosco específico sobre o
situação de emergência. assunto no site).

8.4. SISTEMA SONORO

Serão instalados Sistemas de Aviso Sonoro à população da ZAS que habita a zona de
1º impacto (item 6.2), que compreende os municípios de Canindé de São Francisco-SE
e Piranhas-AL.
O objetivo destes sistemas é alertar a população para a necessidade de se
encaminharem com urgência para locais seguros previamente definidos (Pontos de
Encontro), em situações associadas à risco de rompimento de barragem, conforme
instruções previamente repassadas pelas defesas civis.
Para ser efetivo em uma situação de emergência, o sistema primário, composto por um
sistema de aviso sonoro, precisa garantir a operacionalidade até em situações adversas,
e deve prover a segurança e transparência na comunicação com a população em risco.
Isso garantirá que o risco seja reduzido e as ações atinjam o objetivo de salvar vidas.
Estão previstas a utilização de sirenes móveis e/ou fixas, que devem atingir 70 DB. Para
o caso das sirenes móveis, que atuarão nas margens esquerda e direita do Rio São
Francisco, dentro da ZAS correspondente ao empreendimento, as rotas a serem

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 42/102

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percorridas com o aviso sonoro móvel constam no Anexo VIII. Já a distribuição das
sirenes fixas pode ser observada na Figura 8.2.

FIGURA 8.2 – LOCALIZAÇÃO PREVISTA DAS SIRENES

8.5. OUTROS ALERTAS

Serão utilizados como outros alertas, envio de SMS para a população previamente
cadastrada, através do Sistema de Alerta de Risco de Desastres da Defesa Civil,
mensagens nas rádios locais, ligações diretas, a depender do público, como descrito na
Tabela 8.1.

9. DIVULGAÇÃO E TREINAMENTO
A preparação da população é uma ação de mitigação de risco que deve ser concretizada
através da sensibilização de sessões de esclarecimento, divulgação de informações
relativas ao risco de habitar em vales a jusante de barragens e da existência de
treinamentos constantes do PAE. Essas sessões devem ser conduzidas pelo
Empreendedor com apoio das autoridades de proteção e defesa civil e ocorrer nas
instalações designadas pela(s) prefeitura(s), com a participação da população da ZAS
e seus representantes.
A Eletrobras Chesf também deverá manter as suas equipes integrantes do PAE
permanentemente treinadas. Os treinamentos técnicos específicos são essenciais para
a identificação e avaliação adequada de situações de emergência em todos os níveis
de responsabilidade, assim como para viabilizar que as equipes estejam sempre de
prontidão para providenciar as ações de resposta às situações de emergência com a
agilidade e qualidade requeridas.
O programa de treinamento deverá considerar uma sequência ascendente de
complexidade, e para tal precisa da cooperação e apoio entre as equipes internas e os
representantes do poder público e órgãos de proteção e defesa civil no que se refere ao
treinamento do público externo, de forma a respeitar as respectivas responsabilidades,
atribuições e garantias.
O programa de treinamento contempla os seguintes itens:

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• Seminário de qualificação: visa a apresentação do PAE da UHE Xingó aos


públicos com atividades técnicas e operacionais relacionadas à barragem;
• Exercício de mesa: visam testar o nível de conhecimento e preparo das equipes
técnicas responsáveis pelas principais ações durante uma situação de
emergência, para assegurar que estejam cientes dos procedimentos e ações
necessários durante uma situação de emergência. Este exercício testa a
coordenação entre as equipes e as pessoas envolvidas, sem a necessidade de
ações de campo. Nesse exercício todos os envolvidos reúnem-se em uma sala
e, a partir da proposição de uma situação de emergência, passam a descrever
o que fariam;
• Simulados: visam verificar se as ações de combate às situações de emergência
são de conhecimento de toda as equipes envolvidas e se estas são efetivadas
de maneira organizada e em tempo necessário. Serve também para identificar
as dificuldades na implementação da ação de combate necessária,
possibilitando a melhoria do planejamento.

10. MEDIDAS EM ARTICULAÇÃO COM O PODER PÚBLICO

10.1. INTEGRAÇÃO PAE / PLANCON

O PAE é um documento técnico que além de descrever as ações do empreendedor em


caso de ruptura iminente de barragem fornece subsídios para as defesas civis
elaborarem seus planos de contingência – PLANCON para o cenário de uma potencial
ruptura de barramento. Desta forma, esses documentos precisam estar coerentes entre
si, de modo que as ações previstas no PAE e no PLANCON estejam claras e definidas
para cada ente envolvido em uma potencial situação de emergência no barramento.
A Eletrobras Chesf vem cumprindo seu papel divulgando e esclarecendo o conteúdo do
PAE para as autoridades de defesa civil através de apresentações e workshops. Num
primeiro momento, a Eletrobras Chesf reuniu as coordenadorias estaduais de defesa
civil para apresentar o PAE e solicitar apoio para mobilização dos municípios e
respectivas defesas civis. A partir daí, a Eletrobras Chesf realizou a apresentação do
PAE (que já havia sido disponibilizado) para as prefeituras e organismos de defesa civil
municipais, incluindo uma visita às instalações da usina.
Durante a pandemia de Covid-19, reuniões e apresentações foram organizadas, onde
houve bastante troca de informações a respeito dos próximos passos a serem
executados, tanto pela Eletrobras Chesf como por cada defesa civil envolvida. Durante
essas reuniões virtuais, foram formatados, por exemplo, modelos de sistemas de
comunicação e alertas nas ZAS.
Com a retomada de atividades presenciais, a Eletrobras Chesf e as defesas civis
estaduais, prestaram apoio às defesas civis municipais, esclarecendo a finalidade e
descrevendo como deve-se elaborar um PLANCON, já que os municípios ainda não
tinham esse documento escrito e formalizado. A partir daí cada município passou a
escrever o cenário de ruptura de barragem do seu plano de contingência, a partir das
informações fornecidas pelo PAE e esclarecidas pelo corpo técnico da Eletrobras Chesf.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 44/102

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10.2. PLANEJAMENTO DE ROTAS DE FUGA E PONTOS DE ENCONTRO, COM A


RESPECTIVA SINALIZAÇÃO

A partir do alerta, a comunidade precisa saber qual o melhor trajeto e qual o melhor
destino numa situação de emergência quando as sirenes tocarem.
O processo de evacuação da ZAS tem início no alerta emitido pelo empreendedor,
devendo a população se deslocar para as Rotas de Fuga imediatamente.
Cada Rota de Fuga deverá ser sinalizada por meio de placas dotadas de indicação da
direção a seguir, até o Ponto de Encontro. O deslocamento deve ser realizado a pé, a
exceção dos detentores de mobilidade reduzida e/ou com algum tipo de deficiência que
possa comprometer sua auto evacuação. As Rotas de Fuga são definidas na busca pelo
trajeto mais rápido da população vulnerável para os Pontos de Encontro.
Quando a população chegar aos Pontos de Encontro, deverá permanecer até que possa
ser resgatada pelas equipes de emergência.
A Figura 10.1 apresenta as Rotas de Fuga e os Pontos de Encontro definidos para a
ZAS da UHE Xingó.

FIGURA 10.1 – ROTAS DE FUGA E PONTOS DE ENCONTRO NA ZAS DA UHE XINGÓ NOS MUNICÍPIOS DE
CANINDÉ DE SÃO FRANCISCO-SE E PIRANHAS-AL

As placas que serão instaladas na ZAS seguirão o modelo apresentado na Figura 10.2.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 45/102

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FIGURA 10.2 – PLACAS DE SINALIZAÇÃO DAS ROTAS DE FUGA NA ZAS DA UHE XINGÓ

Os Pontos de Encontro serão dotados de placas indicativas e informativas, sendo essas


últimas dotadas de instruções e telefones úteis dos órgãos com atribuições para
realização das ações de contingência (Figura 10.3).

FIGURA 10.3 – PLACAS DOS PONTOS DE ENCONTRO NA ZAS DA UHE XINGÓ

Os Pontos de Encontro são locais seguros, para que as pessoas permaneçam até a
chegada das equipes de resgate em caso de emergência. São definidos em cota mais
elevada e/ou fora do limite da mancha de inundação.
Foram previstos 7 Pontos de Encontro Externos a usina, sendo 5 no município de Canindé
de São Francisco e 2 no município de Piranhas, como apresentado na Figura 10.1.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 46/102

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10.3. MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

No caso de um acidente existirá comprometimento do ecossistema aquático e de suas


comunidades faunísticas associadas a montante e a jusante do empreendimento, o que
pode alterar a pesca e piscicultura, pela depleção do reservatório e alteração da
qualidade da água.
A exposição do solo e encostas das áreas inundadas e o volume de água deslocado
pode provocar erosões e assoreamento de áreas. Os usos múltiplos do reservatório ou
do rio podem sofrer alterações bruscas em suas condições.
Para mitigar esses impactos, os PLANCON devem prever e descrever os responsáveis
para ações de, no mínimo: levantamento de áreas afetadas, comunidades impactadas,
áreas de solo e encostas com erosões, resgate da fauna, recuperação das áreas
impactadas e implantação de medidas de mitigação dos danos, além da destinação dos
resíduos orgânicos de forma adequada.

10.4. MANUTENÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

No caso de um acidente com barragem há o potencial impacto sobre o abastecimento


de água, tanto na questão de qualidade, quanto em relação à intermitência ou
interrupção de fornecimento.
Portanto, os PLANCON devem prever, pelo menos, ações e responsabilidades para a
suspensão das captações, fornecimento de água potável e monitoramento intensivo da
qualidade da água até o restabelecimento das condições ambientais adequadas.

10.5. RESGATE E PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL

No caso de um acidente com barragem há o potencial impacto em áreas e edificações


consideradas patrimônios culturais.
Portanto, os PLANCON devem prever, pelo menos, ações e responsabilidades para o
mapeamento, proteção, resgate e destinação adequada do patrimônio histórico e
cultural na mancha de inundação.

11. ANEXOS

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 47/102

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ANEXO I
FICHA TÉCNICA DA BARRAGEM

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 48/102

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NOME: XINGÓ RESERVATÓRIO (NA Máx. Maximorum):


EMPREENDEDOR: CHESF Área: 62,233 km2
ENTIDADE FISCALIZADORA: ANEEL Volume: 3.793,135 hm3
FINALIDADE PRINCIPAL: Geração de Energia Elétrica Volume Útil: 41 hm3
OUTROS USOS: Irrigação Comprimento: 60 km
LOCALIZAÇÃO: DADOS HIDROLÓGICOS:
Rio: São Francisco Área de Drenagem do Aproveitamento: 608.722 km2
Bacia: Baixo São Francisco Vazão MLT: 2.823 m3/s
Sub-bacia Vazão Projeto de Desvio (TR= 50 anos): 10.500 m3/s
Municípios: Margem Direita: Canindé do São Francisco – SE Vazão de Projeto Afluente (TR= 10.000 anos): 33.000 m3/s
Margem Esquerda: Piranhas - AL BARRAGEM PRINCIPAL:
Estados: Sergipe e Alagoas Tipo: Enrocamento com face de concreto
Latitude do barramento: 9º 37’ 11” Sul Comprimento: 850,00 m
Longitude do barramento: 37º 47’ 33” Oeste Cota: 141,00 m
CONCEPÇÃO E CONSTRUÇÃO: Altura Máxima Fundação: 151,00 m
Projeto Básico: PROMON Volume: 13.200.000 m3
Projeto Executivo: PROMON CASA DE FORÇA:
Construção: CBPO, CONSTRAN, MENDES Jr. Tipo Estrutural: Semi-Abrigada
Montagem: MONTREAL, TENENGE, SADE, MENDES Jr. Tipo da Turbina: Francis
Fabricantes: SIEMENS, VOITH Número de Unidades: 06
PERÍODO CONSTRUTIVO: Potência Unitária: 527 MW
Início das Obras Civis: 03/1987 Queda Bruta: 120,00 m
Início da Operação: 12/1994 Descarga máxima Turbinada: 3.000 m3/s
VOLUMES TOTAIS DAS ESTRUTURAS: VERTEDOURO:
Concreto Convencional: 1.218.000,00 m 3
Tipo: Encosta com calha e salto de esqui
Enrocamento: 12.900.000,00 m 3
Comportas: Segmento
Aterro Compactado: 2.271.800,00 m 3
Número de Vãos: 12
Escavação Comum: 14.004.568,00 m3 Dimensões das comportas (l x h): 14,83 m x 20,76 m
Escavação em Rocha a Céu Aberto: 12.674.804,00 m3 Descarga de Projeto: 33.000,00 m3/s
Escavação em Rocha Subterrânea: 658.688,00 m 3
ADUÇÃO (Canal, Túnel, Conduto Forçado):
NÍVEIS DE OPERAÇÃO: Tipo: Conduto Forçado
NA Máx. Normal do Reservatório: 138,00 m Seção: Circular ∅ 9,50 m
NA Máx. Maximorum do Reservatório: 139,00 m Quantidade: 06
NA Mín. Operacional do Reservatório: 137,20 m Comprimento: 159 m a 176 m
NA Máx. Normal de Jusante: 18,00 m MEIO AMBIENTE:
NA Máx. Maximorum de Jusante: 29,70 m Órgão Licenciador: IBAMA / DF
NA Mín. de Jusante: 15,50 m Nº da LO: 147/2001 - 2ª renovação / 2ª retificação
POTÊNCIA TOTAL INSTALADA: 3.162 MW Data renovação: 09/11/2016
Validade: 12/05/2026.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 49/102

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ANEXO II
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DA BARRAGEM

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ANEXO III
FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE RESPOSTA 3 – RUPTURA IMINENTE1

1
As figuras que são apresentadas como “Croqui Típico da Anomalia” foram obtidas dos seguintes documentos:
- Manual de Segurança e Inspeção de Barragens - Ministério da Integração Nacional – Secretaria da Infraestrutura Hídrica – Brasília,
2002.
- Manual de Preenchimento da Ficha de Inspeção de Barragem – Ministério da Integração Nacional – Secretaria da Infraestrutura
Hídrica – Brasília, 2010.
- Fonte: CHESF – DEGH-XIN-RA-2017-077 / DEGH-XIN-RA-2017-081

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 52/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 17

NÍVEL DE RESPOSTA NR- 3

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Nível do reservatório próximo ao da cota da crista da barragem.
O galgamento da barragem é iminente com potencial evolução para o desenvolvimento
de brecha.
CROQUI TÍPICO DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

• Ocorrência de erosões no maciço ou


ombreiras.
• Instabilidade do talude.
• Ruptura do talude de montante ou de
jusante.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO

• Estabelecer SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA na área de autossalvamento e possíveis


áreas impactadas a jusante e implementar FLUXO DE NOTIFICAÇÃO NR-3;
• Rebaixar ponto específico da crista da barragem ou ombreira, empregando escavadeira
ou equipamento similar, conforme plano desenvolvido anteriormente, para induzir o
transbordamento por um ponto desejado;
• Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura;
• Atualização permanente das informações aos órgãos internos e externos;
• Acompanhamento das ações dos órgãos externos.

Inspeções visuais / Informações


MEDIDAS DE IDENTIFICAÇÃO
hidrometeorológicas.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 53/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 18

NÍVEL DE RESPOSTA NR- 3

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Erosão interna (piping) com potencial evolução para desenvolvimento de brecha de
ruptura.
A ruptura é iminente.
CROQUI TÍPICO DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

• Ocorrência de entubamento ou
piping.
• Ocorrência de erosões no maciço ou
ombreiras.
• Instabilidade do talude ou ombreira.
• Recalque da crista e galgamento da
barragem.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO

• Estabelecer SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA na área de autossalvamento e possíveis


áreas impactadas a jusante e implementar FLUXO DE NOTIFICAÇÃO NR-3;
• Abertura imediata das comportas, para rebaixamento do reservatório;
• Avaliar a possibilidade de continuidade das ações de mitigação em andamento;
• Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura;
• Atualização permanente das informações aos órgãos internos e externos;
• Acompanhamento das ações dos órgãos externos.

Inspeções visuais / Informações


MEDIDAS DE IDENTIFICAÇÃO
hidrometeorológicas.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 54/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 19

NÍVEL DE RESPOSTA NR- 3

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Instabilização global com potencial evolução para desenvolvimento de brecha de ruptura.
A ruptura é iminente.
CROQUI TÍPICO DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

• Formação de superfície de ruptura no


maciço ou ombreiras.
• Instabilidade do talude.
• Ruptura do maciço ou fundação.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO

• Estabelecer SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA na área de autossalvamento e possíveis


áreas impactadas a jusante e implementar FLUXO DE NOTIFICAÇÃO NR-3;
• Abertura imediata das comportas, para rebaixamento do reservatório;
• Avaliar a possibilidade de continuidade das ações de mitigação em andamento;
• Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura;
• Atualização permanente das informações aos órgãos internos e externos;
• Acompanhamento das ações dos órgãos externos.

Inspeções visuais / Informações


MEDIDAS DE IDENTIFICAÇÃO
hidrometeorológicas.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 55/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 20

NÍVEL DE RESPOSTA NR- 3

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Instabilização localizada com potencial evolução para desenvolvimento de brecha de
ruptura. A ruptura é iminente.
CROQUI TÍPICO DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

• Formação de superfície de ruptura


localizada no maciço ou ombreiras.
• Instabilidade do talude.
• Ruptura do maciço ou fundação.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO

• Estabelecer SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA na área de autossalvamento e possíveis


áreas impactadas a jusante e implementar FLUXO DE NOTIFICAÇÃO NR-3;
• Abertura imediata das comportas, para rebaixamento do reservatório;
• Avaliar a possibilidade de continuidade das ações de mitigação em andamento;
• Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura;
• Atualização permanente das informações aos órgãos internos e externos;
• Acompanhamento das ações dos órgãos externos.

Inspeções visuais / Informações


MEDIDAS DE IDENTIFICAÇÃO
hidrometeorológicas.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 56/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 21

NÍVEL DE RESPOSTA NR-3

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Presença ou surgimento de plano de deslizamento preferencial no maciço de fundação ou
no contato concreto-fundação que afetaram a estabilidade da estrutura de modo severo e a
ruptura é iminente.
ILUSTRAÇÃO TÍPICA DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

• Deslizamento da estrutura de
concreto para jusante.
• Redução dos coeficientes de
segurança da estrutura de concreto.
• Anomalias às comportas dos órgãos
extravasores.
• Ruptura da estrutura.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO

• Estabelecer SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA na área de autossalvamento e possíveis áreas


impactadas a jusante e implementar FLUXO DE NOTIFICAÇÃO NR-3;
• Continuação da realização das inspeções das estruturas, fundações e comportas, onde
tais atividades possam ser realizadas de forma segura;
• Continuação da realização da auscultação da instrumentação e análise dos resultados das
leituras, onde tal atividade possa ser realizada de forma segura;
• Continuação do monitoramento das situações adversas identificadas (fissuração,
infiltrações de água, turbidez da água infiltrada, rupturas do concreto, etc.), onde isso possa
ser realizado de forma segura;
• Abertura das comportas do vertedouro;
• Atualização permanente das informações aos órgãos internos e externos;
• Acompanhamento das ações dos órgãos externos.

DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO Inspeção / avaliação visual.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 57/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 22

NÍVEL DE RESPOSTA NR-3

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Falha do sistema de drenagem ou do sistema de bombeamento com aumento da
subpressão, levando à instabilização da estrutura de modo severo e a ruptura é
iminente.
ILUSTRAÇÃO TÍPICA DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

• Aumento da subpressão.
• Inundação da galeria de drenagem.
• Redução dos coeficientes de
segurança da estrutura de concreto.
• Instabilização/ruptura da estrutura.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO

• Estabelecer SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA na área de autossalvamento e possíveis


áreas impactadas a jusante e implementar FLUXO DE NOTIFICAÇÃO NR-3;
• Continuação da realização das inspeções das estruturas, onde tais atividades possam
ser realizadas de forma segura;
• Continuação da realização da auscultação da instrumentação e análise dos resultados
das leituras, onde tal atividade possa ser realizada de forma segura;
• Continuação do monitoramento das situações adversas identificadas (fissuração,
infiltrações de água, turbidez da água infiltrada, rupturas do concreto, etc.), onde isso
possa ser realizado de forma segura;
• Abertura das comportas do vertedouro;
• Atualização permanente das informações aos órgãos internos e externos;
• Acompanhamento das ações dos órgãos externos.

DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO Inspeção / avaliação visual.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 58/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 23

NÍVEL DE RESPOSTA NR-3

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Ocorrência de combinação de carregamentos que favoreçam o tombamento, levando à
instabilização da estrutura de modo severo e a ruptura é iminente.
POSSÍVEIS IMPACTOS
ILUSTRAÇÃO TÍPICA DA ANOMALIA
ASSOCIADOS

• Descolamento da estrutura de sua


fundação.
• Redução da área de compressão
na base da estrutura.
• Redução dos coeficientes de
segurança ao tombamento.
• Instabilização/ruptura da
estrutura.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO

• Estabelecer SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA na área de autossalvamento e possíveis


áreas impactadas a jusante e implementar FLUXO DE NOTIFICAÇÃO NR-3;
• Continuação do monitoramento e acompanhamento das medições hidrométricas a
montante da barragem e do NA do reservatório;
• Continuação da realização das inspeções das estruturas, onde tais atividades possam
ser realizadas de forma segura;
• Continuação da realização da auscultação da instrumentação e análise dos resultados
das leituras, onde tal atividade possa ser realizada de forma segura;
• Continuação do monitoramento das situações adversas identificadas (fissuração,
infiltrações de água, turbidez da água infiltrada, rupturas do concreto, etc.), onde isso
possa ser realizado de forma segura;
• Abertura das comportas do vertedouro;
• Atualização permanente das informações aos órgãos internos e externos;
• Acompanhamento das ações dos órgãos externos.

DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO Inspeção / avaliação visual.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 59/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 24

NÍVEL DE RESPOSTA NR-3

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Ocorrência de abalo sísmico nas proximidades ou no local da barragem, tendo-se
identificado uma ou mais anomalias não extintas e/ou controladas, que levaram a uma
situação adversa que afeta a estrutura de modo severo e a ruptura é iminente.
ILUSTRAÇÃO TÍPICA DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

• Abalo da estrutura de concreto/terra


ou da fundação.
• Redução dos coeficientes de
segurança da estrutura de concreto.
• Anomalias às comportas dos órgãos
extravasores.
• Instabilização/ruptura da estrutura.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO

• Estabelecer SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA na área de autossalvamento e possíveis áreas


impactadas a jusante e implementar FLUXO DE NOTIFICAÇÃO NR-3;
• Continuação da realização das inspeções das estruturas, fundações e comportas, onde
tais atividades possam ser realizadas de forma segura;
• Continuação da realização da auscultação da instrumentação e análise dos resultados das
leituras, onde tal atividade possa ser realizada de forma segura;
• Continuação do monitoramento das situações adversas identificadas logo após o sismo
(fissuração, infiltrações de água, turbidez da água infiltrada, rupturas do concreto, etc.),
onde isso possa ser realizado de forma segura;
• Abertura das comportas do vertedouro;
• Atualização permanente das informações aos órgãos internos e externos;
• Acompanhamento das ações dos órgãos externos.

DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO Inspeção / avaliação visual.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 60/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 25

NÍVEL DE RESPOSTA NR-3

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Formação de brecha de ruptura.
A ruptura está ocorrendo ou já ocorreu.
ILUSTRAÇÃO TÍPICA DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
• Descarga descontrolada de água
para jusante com formação de
onda de cheia induzida pela
ruptura da barragem.
• Inundação do vale a jusante, com
alta probabilidade de perdas de
vidas humanas e de animais e
prejuízos às propriedades e
infraestrutura de jusante.
• Danos ambientais.
• Prejuízos financeiros à Eletrobras
Chesf e à imagem da empresa.
• Problemas de ordem legal e
jurídica

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO

• Estabelecer ESTADO DE EMERGÊNCIA na área de autossalvamento e possíveis áreas


impactadas a jusante e implementar FLUXO DE NOTIFICAÇÃO NR-3;
• Evacuar as instalações industriais afetadas, conforme rotas de fuga pré-estabelecidas;
• Atualização permanente das informações aos órgãos internos e externos;
• Acompanhamento das ações dos órgãos externos;
• Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura.

DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO Inspeção / avaliação visual.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 61/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 26

NÍVEL DE RESPOSTA NR-3

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Ocorrência de abalo sísmico nas proximidades ou no local da barragem, tendo-se
chegado a uma situação em que a ruptura já ocorreu ou está ocorrendo.
CROQUI TÍPICO DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
• Descarga descontrolada de
água para jusante com
formação de onda de cheia
induzida pela ruptura da
barragem.
• Inundação do vale a jusante,
com alta probabilidade de
perdas de vidas humanas e
de animais e prejuízos às
propriedades e infraestrutura
de jusante.
• Danos ambientais.
• Prejuízos financeiros à
Eletrobras Chesf e à imagem
da empresa.
• Problemas de ordem legal e
jurídica.
PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO

• Estabelecer SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA na área de autossalvamento e possíveis


áreas impactadas a jusante e implementar FLUXO DE NOTIFICAÇÃO NR-3;
• Evacuar as instalações industriais afetadas, conforme rotas de fuga pré-estabelecidas;
• Atualização permanente das informações aos órgãos internos e externos;
• Acompanhamento das ações dos órgãos externos;
• Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura.

DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO Avaliação visual.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 62/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

ANEXO IV
RECURSOS HUMANOS DISPONÍVEIS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA POR UM
EVENTUAL ROMPIMENTO NAS ESTRUTURAS DA UHE XINGÓ

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 63/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

Coordenador do PAE e Coordenador Substituto


Disponibilidade
N° de em Disponibilidade
Titulação Localização
Pessoas operação na emergência
normal
Paulo Afonso –
1 Engenheiro Eletricista Total Total
BA
1 Engenheiro Mecânico Total Total Piranhas - AL
Responsável pela Segurança da Barragem
Disponibilidade
N° de em Disponibilidade
Titulação Localização
Pessoas operação na emergência
normal
Paulo Afonso –
1 Engenheiro Civil Total Total
BA
Comitê de Emergência – Equipe de Suporte e de Engenharia Local
Disponibilidade
N° de em Disponibilidade
Titulação Localização
Pessoas operação na emergência
normal
Engenheiro Civil Especialista em Horário Paulo Afonso –
1 Total
Segurança de Barragens comercial BA
Engenheiro Especialista em Horário
1 Total Piranhas - AL
Manutenção Mecânica comercial
Engenheiro Especialista em Horário
1 Total Piranhas - AL
Manutenção Elétrica comercial

Gerentes da Área de Segurança Horário


2 Total Piranhas -AL
Física e Logística Local comercial

Comitê de Emergência – Equipe de Suporte de Engenharia e Operação


Disponibilidade
N° de em Disponibilidade
Titulação Localização
Pessoas operação na emergência
normal
Engenheiros Civis da Área
Horário
2 Normativa de Segurança de Total Recife – PE
comercial
Barragem
Engenheiros Civis da Área de Horário
5 Total Recife – PE
Projeto de Geração Hidráulica comercial
Comitê de Gestão de Crise – Equipe de Suporte Institucional
Disponibilidade
N° de em Disponibilidade
Titulação Localização
Pessoas operação na emergência
normal
1 Diretoria de Operação Total Total Recife – PE

1 Superintendência de Manutenção Total Total Recife – PE

1 Superintendência de Operação Total Total Recife – PE


Recife – PE
1 Assessoria de Meio Ambiente Total Total

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 64/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

Superintendência de Recife – PE
1 Total Total
Logística/Transporte/Segurança
Superintendência de
1 Total Total Recife – PE
Telecomunicações
Superintendência de Recursos Total Total Recife – PE
1
Humanos
1 Assessoria Jurídica Total Total Recife – PE
Superintendência de Relações
1 Total Total Recife – PE
Institucionais
Vice-presidência de Relações
1 Total Total Rio de Janeiro-RJ
Institucionais Holding
1 Relação com Investidores Total Total Recife – PE
Superintendência de Risco e Recife – PE
1 Total Total
Conformidade
Equipe de Operação e Manutenção Local
Disponibilidade
N° de em Disponibilidade
Titulação Localização
Pessoas operação na emergência
normal
Horário
3 Técnico Eletrotécnico Total Piranhas – AL
comercial
Horário
2 Técnico Mecânico Total Piranhas – AL
comercial
Equipe de Manutenção e Segurança de Barragem Local
Disponibilidade
N° de em Disponibilidade
Titulação Localização
Pessoas operação na emergência
normal
Horário Paulo Afonso –
2 Engenheiro Civil Total
comercial BA
Horário Paulo Afonso –
1 Técnico em Edificações Total
comercial BA
Equipe de Apoio – Logística
Disponibilidade
N° de Disponibilidade
Titulação em operação Localização
Pessoas na emergência
normal
Horário
1 Administrativo Total Piranhas – AL
comercial
5 Vigilantes Total Total Piranhas – AL
Equipe de Apoio Segurança e Saúde e Meio Ambiente
Disponibilidade
N° de Disponibilidade
Titulação em operação Localização
Pessoas na emergência
normal
Horário
1 Técnico de Segurança Total Piranhas – AL
comercial

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 65/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

ANEXO V
RECURSOS MATERIAIS DISPONÍVEIS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA POR UM
EVENTUAL ROMPIMENTO NAS ESTRUTURAS DA UHE XINGÓ

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 66/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

Materiais / Equipamento Quantidade Local de depósito

Sacos de ráfia (contenção) 1000 Depósito Local Civil


Estoque Local (Baias). Ver lista de
Areia e cascalho Por demanda Fornecedores (nos procedimentos
internos)
Brita / Seixo Por demanda Estoque Local em jazida
Enrocamento com graduação
200 m³ Estoque Local em Jazida
variada
Lona plástica 6 m x100 m 1 rolo Depósito Local Civil
Material para escoramento e
Variado Depósito Local Civil
entivação
Ferramentas (enxadas, pás, etc.) Variado Depósito Local Civil

Combustíveis e lubrificantes Por demanda Abrigo dos líquidos inflamáveis

Kit de Brigada de Emergência 01 Casa de Força

Bens / Equipamento Características Local Número


Estacionamento da
Passeio 3
Casa de Força
Veículo
Estacionamento da
Caminhonete 4x4 1
Casa de Força
Estacionamento da
Transporte de material Caminhão Munk 1
Casa de Força
Barco com motor de
Capacidade para 6 Depósito Local Usina 1
popa
Depósito Local Civil
Martelete rompedor 15 kg 1500 W 1
Equipamentos

Casa de Força
Rádio comunicador
Meios de comunicação Depósito Casa de
Megafones de longo 3
portáteis Força
alcance
Grupo Gerador 6 kVA Portátil 1
Casa de Força
Sirenes externas de
Tomada D’água 3
longo alcance
Meios de alerta Vertedouro
Megafone de longo
Sala de Comando 2
alcance com sirene
Projetores (sala de
- Casa de Força 1
emergência)
Lanternas - Casa de Força 10

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 67/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

ANEXO VI
LISTA DE CONTATOS PARA NOTIFICAÇÃO DO PAE

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 68/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

LISTA DE CONTATOS EXTERNOS


Os seguintes contatos devem ser feitos imediatamente após a determinação dos Níveis de
Emergência NR-3.

ÓRGÃOS FEDERAIS
Telefones (Fixos, Celulares e/ou 24 horas) / sites / e-
Órgãos Federais
mail

SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL


Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Horário Comercial
Civil - SEDEC (61) 2034-5736 [email protected] /
Secretário: Wolnei Aparecido Wolff (61) 2034-5513 [email protected]
Barreiros 24 horas
(61) 2034-4660
Centro Nacional de Gerenciamento de
Horário Comercial
Riscos e Desastres – CENAD http://www.gov.br/mdr/
(61) 2034-4600
Diretor: Armin Augusto Braun [email protected]
(61) 2034-4632
Coordenador-Geral de Gerenciamento de [email protected]/
(61) 2034-4357
Riscos: Leno Rodrigues de Queiroz [email protected]
24 horas
Coordenador-Geral de Gerenciamento de [email protected]
(61) 2034-4660
Desastres: Tiago Molina Scnorr
Departamento de Obras de Proteção e
https://www.gov.br/mdr/pt-
Defesa Civil Horário Comercial
br/assuntos/protecao-e-defesa-
Diretor: Paulo Roberto Farias Falcão (61) 2034-5584
civil
Coordenadora-Geral de Reabilitação e (61) 2034-5862
[email protected]
Reconstrução: Rosilene Vaz Cavalcanti (61) 2034-5678
[email protected]
Coordenador-Geral de Prevenção e 24 horas
[email protected]
Programas Estratégicos: Frederico do (61) 2034-4660
Monte Seabra
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL
Superintendência de Fiscalização dos
Horário Comercial
Serviços de Geração – SFG
(61) 2192-8750 https://www.gov.br/aneel/pt-br
Superintendente: Gentil Nogueira de Sá
(61) 2192-8536 [email protected]
Júnior
(61) 2192-8315 [email protected]
Coordenador da Fiscalização de
24 horas
Segurança de Barragens: Rafael Ervilha
-
Caetano
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS E SANEAMENTO BÁSICO – ANA
Superintendência de Fiscalização – SFI Horário Comercial
Superintendente: Viviane dos Santos (61) 2109-5478
https://www.gov.br/ana/pt-br
Brandão (61) 2109-5276
[email protected]
24 horas
[email protected]
(61) 2034-4660
(61) 99363-8033
Coordenação de Fiscalização e
Horário Comercial https://www.gov.br/ana/pt-br
Segurança de Barragens – COFIS
(61) 2109-5677 [email protected]
Coordenador: Josimar Alves de Oliveira
(61) 2109-5431
24 horas
(61) 2034-4660

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 69/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

Telefones (Fixos, Celulares e/ou 24 horas) / sites / e-


Órgãos Federais
mail
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS -
IBAMA
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente Horário
e dos Recursos Naturais Renováveis Comercial
- IBAMA (61) 3316-1001 https://www.gov.br/ibama/pt-br
Presidente: Rodrigo Antônio de (61) 3316-1002 [email protected]
Agostinho Mendonça (61) 3316-1003
24 horas
0800 061 8080
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL – PRF
Superintendência da Polícia Horário
Rodoviária Federal – Bahia Comercial
Superintendente: Vagner Gomes da (71) 2102-2201
Silva (71) 2102-2205 https://www.gov.br/prf/pt-br
24 horas [email protected]
(C3R Plantão)
(71) 2101-2201
191
Superintendência da Polícia Horário
Rodoviária Federal – Alagoas Comercial https://www.gov.br/prf/pt-br
Superintendente: Juliano Quintella (82) 3214-4100 [email protected]
Malta Lessa (82) 3214-4183 [email protected]
24 horas
191
OUTRAS AGÊNCIAS
ONS Horário
Operador Nacional do Sistema Comercial
Elétrico (21) 3444-9400
Diretor Geral: Luis Carlos Coicchi (21) 3444-9444 http://ons.org.br
(81) 3217-8900 [email protected]
Central Regional de Operação (81) 3217-8809 [email protected]
Nordeste – COSR-NE Sala de Controle [email protected]
Gerente: Flávio Guimarães Lins 24 horas
(81) 3217-
8890/8891/8892
Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Horário
http://cbhsaofrancisco.org.br
São Francisco – CBHSF Comercial
[email protected]
Presidente: José Maciel Nunes de (82) 3325-2244
Oliveira 24 horas
-
Câmara Consultiva Regional – CCR Horário
Médio São Francisco Comercial
Coordenador: Ednaldo de Castro (31) 97524-7053
[email protected]
Campos (74) 99942-4488
24 horas
-
Câmara Consultiva Regional – CCR Horário
Submédio São Francisco Comercial
Coordenador: Cláudio Ademar da (87) 2101-6705
[email protected]
Silva (31) 98238-5939
24 horas
-

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 70/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

Telefones (Fixos, Celulares e/ou 24 horas) / sites / e-


Órgãos Federais
mail
Câmara Consultiva Regional – CCR Horário
Baixo São Francisco Comercial
Coordenador: Anivaldo de Miranda (82) 3325-2244
[email protected]
Pinto (82) 99981-7982
24 horas
-

ÓRGÃOS ESTADUAIS

Órgãos Estaduais Telefones (Fixos, Celulares e/ou 24 horas) / sites / e-mail

COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL DOS ESTADOS DE ALAGOAS E SERGIPE


Coordenadoria Estadual Horário Comercial
ALAGOAS (82) 3315-2843 www.defesacivil.al.gov.br
Coordenador: Cel. Moisés Pereira (82) 3315-2822 [email protected]
de Melo 24 horas [email protected]
199

Coordenadoria Estadual Horário Comercial


SERGIPE (79) 3179-3760
Coordenador: Maj. Luciano Santos (79) 3198-5331 https://www.defesacivil.se.gov.br
Queiroz 24 horas [email protected]
Assessora: Caroline Brígido [email protected]
199
(79) 99915-0646
(79) 99936-7573

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DOS ESTADOS DE ALAGOAS E SERGIPE


Secretaria de Estado do Meio Horário Comercial http://www.semarh.al.gov.br/
Ambiente e Recursos Hídricos (82) 3315-2680 [email protected]
(SEMARH) (82) 3315-2684 [email protected]
ALAGOAS (82) 3315-3630 [email protected]
24 horas [email protected]
-
INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS DE ALAGOAS E SERGIPE
Instituto do Meio Ambiente (IMA) Horário Comercial
ALAGOAS (82) 3315-1732
(82) 3512-5999
(82) 98833-9397 http://www.ima.al.gov.br
(82) 98833-9401 [email protected]
(82) 98833-9407
WhatsApp
24 horas
-
Administração Estadual do Meio Horário Comercial
Ambiente (ADEMA) (79) 3198-7150
https://www.adema.se.gov.br/
SERGIPE 24 horas
-

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 71/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

Órgãos Estaduais Telefones (Fixos, Celulares e/ou 24 horas) / sites / e-mail

POLÍCIA MILITAR DOS ESTADOS DE ALAGOAS E SERGIPE


Polícia Militar Horário Comercial
ALAGOAS (82) 3315-7226
(82) 3315-7294 http://pc.al.gov.br
24 horas
190
Polícia Militar Horário Comercial
SERGIPE (79) 3213-0023
(79) 3226-7121 http://pm.se.gov.br
(79) 3226-7100 [email protected]
(79) 99191-4770
24 horas
190
POLÍCIA CIVIL DOS ESTADOS DE ALAGOAS E SERGIPE
Polícia Civil Horário Comercial
ALAGOAS (82) 3315-2625
(82) 3315-2654
24 horas http://pc.al.gov.br
(82) 3641-5368
(82) 98833-8874
Polícia Civil Horário Comercial
SERGIPE (79) 3216-5449 https://www.policiacivil.se.gov.br
(79) 3216-5457 [email protected]
24 horas
181
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DOS ESTADOS DE ALAGOAS E SERGIPE
Corpo de Bombeiros Horário Comercial
ALAGOAS (82) 3315-2837
(82) 3315-2480
(82) 3315-2829
http://www.cbm.al.gov.br/
(82) 3641-5160
24 horas
193

Corpo de Bombeiros Horário Comercial


SERGIPE (79) 3179-3604
24 horas
193 http://www.cbm.se.gov.br
(79) 3179-3608
(79) 3179-3606

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 72/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

ÓRGÃOS MUNICIPAIS
Telefones (Fixos,
Sistema de Proteção e Defesa Civil e Prefeitura
Celulares e/ou 24
horas) / sites / e-mail
AMPARO DE SÃO FRANCISCO, BELO MONTE, BREJO GRANDE, CANHOBA, CANINDÉ DE SÃO
FRANCISCO, CEDRO DE SÃO JOÃO, FELIZ DESERTO, GARARU, IGREJA NOVA, ILHA DAS
FLORES, JAPOATÃ, NEÓPOLIS, NOSSA SENHORA DE LOURDES, OLHO D’ÁGUA GRANDE,
PACATUBA, PÃO DE AÇÚCAR, PENEDO, PIAÇABUÇU, PIRANHAS, POÇO REDONDO, PORTO DA
FOLHA, PORTO REAL DO COLÉGIO, PROPRIÁ, SANTANA DO SÃO FRANCISCO, SÃO BRÁS, SÃO
FRANCISCO, TELHA, TRAIPÚ.
COMDEC / Prefeitura Municipal Amparo de São Francisco-SE
Horário Comercial
Prefeito: Franklin Ramires Freire Cardoso
(79) 98856-4368
Vice-Prefeito: Adjalmir Jose Silveira
24 horas
Coordenador Defesa Civil: Marlos Rodrigues Roberval
(79) 98839-2630
E-mail: [email protected]
COMDEC / Prefeitura Municipal Belo Monte-AL
Prefeito: Dalmo Augusto de Almeida Júnior Horário Comercial
Vice-Prefeito: Avânio Luiz Melo Feitosa (82) 99942-5555
Coordenador Defesa Civil: Álvaro Monteiro Lima 24 horas
E-mail: [email protected] (82) 98141-2428

COMDEC / Prefeitura Municipal Brejo Grande-SE Horário Comercial


Prefeito: Clysmer Ferreira Bastos (79) 3366-1250
Vice-Prefeita: Edvânia Ramalho Teles (79) 3366-5012
Coordenador Defesa Civil: Sem coordenador nomeado 24 horas
E-mail: [email protected] -
COMDEC / Prefeitura Municipal Canhoba-SE
Prefeito: Chrystophe Ferreira Divino Horário Comercial
Vice-Prefeito: Albertino Silva (79) 99973-6969
Coordenador Defesa Civil: Adelanio Gomes de Andrade 24 horas
E-mail: [email protected] (79) 98873-9517

COMDEC / Prefeitura Municipal Canindé de São Francisco-SE


Prefeito: Weldo Mariano de Souza
Horário Comercial
Vice-Prefeito: Joselildo Almeida do Nascimento
(79) 3346-9519
Coordenador Defesa Civil: Adilson Lima Damascena
24 horas
E-mail: [email protected] / [email protected] /
(79) 99969-9683
[email protected]

COMDEC / Prefeitura Municipal Cedro de São João-SE


Horário Comercial
Prefeita: Layana Soares da Costa
(79) 3347-1230
Vice-Prefeito: Luiz Delfino de Souza Junior
(79) 3347-1240
Coordenador Defesa Civil: Ariosvaldo Alves Melo
24 horas
E-mail: [email protected]
(79) 99634-4643
COMDEC / Prefeitura Municipal Feliz Deserto-AL
Horário Comercial
Prefeita: Rosiana Lima Beltrão Siqueira
(82) 3556-1128
Vice-Prefeito: Jorge Luis Silva Nunes
24 horas
Coordenador Defesa Civil: Patrícia Soares de Araújo Lessa
(82) 99104-4592
E-mail: [email protected]

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 73/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

Telefones (Fixos,
Sistema de Proteção e Defesa Civil e Prefeitura Celulares e/ou 24
horas) / sites / e-mail
COMDEC / Prefeitura Municipal Gararu-SE Horário Comercial
Prefeita: Gilzete Dioniza de Matos (79) 3354-1240
Vice-Prefeito: Geovan da Silva Dantas (79) 99878-6235
Coordenador Defesa Civil: Cleovan de Freitas 24 horas
E-mail: [email protected] (79) 99813-4603

COMDEC / Prefeitura Municipal Igreja Nova-AL


Horário Comercial
Prefeita: Verônica Dantas Lima e Silva
(82) 98167-3124
Vice-Prefeito: Márcio Tenório Peixoto Filho
24 horas
Coordenador Defesa Civil: Antônio Adabel Pereira
(82) 98167-3124
E-mail: [email protected]

COMDEC / Prefeitura Municipal Ilha das Flores-SE


Horário Comercial
Prefeito: Robson Martins de Lima
(79) 3377-1000
Vice-Prefeito: Eleni Ferreira Lisboa
24 horas
Coordenador Defesa Civil: Mauro Jorge Tavares Menezes
(79) 99933-2721
E-mail: [email protected]

COMDEC / Prefeitura Municipal Japoatã Horário Comercial


Prefeito: Cláudio Dinisio Nascimento (79) 3348-1030
Vice-Prefeita: Eugenice Guimarães Carvalho 24 horas
Coordenador Defesa Civil: Sem coordenador nomeado -
E-mail: -
COMDEC / Prefeitura Municipal Neópolis-SE Horário Comercial
Prefeito: Célio Lemos Bezerra (79) 3344-2914 / 2226
Vice-Prefeito: Francisco Paulo Antunes Carvalho (79) 99116-6956
Coordenador Defesa Civil: Sidney Leite Andrade Santos de Oliveira 24 horas
E-mail: [email protected] (79) 98857-8358

COMDEC / Prefeitura Municipal Nossa Senhora de Lourdes-SE Horário Comercial


Prefeito: Laerte Gomes de Andrade (79) 99912-8109
Vice-Prefeito: Gerinaldo Ferreira da Silva (WhatsApp)
Coordenador Defesa Civil: Michel de Lima Farias 24 horas
E-mail: [email protected] (79) 99808-6213

COMDEC / Prefeitura Municipal Olho D`água Grande-AL Horário Comercial


Prefeita: Maria Suzanice Higino Bahé (82) 3535-0009
Vice-Prefeita: Anny Laira Barré Higino Lessa (82) 99148-9660
Coordenador Defesa Civil: Sem coordenador nomeado 24 horas
E-mail: - -

COMDEC / Prefeitura Municipal Pacatuba-SE


Horário Comercial
Prefeita: Manuella Almeida Martins
(79) 3343-1613
Vice-Prefeito: Jerônimo Ramos Izidório
24 horas
Coordenador Defesa Civil: Célio Lemos Santos
(79) 99982-7918
E-mail: [email protected]

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 74/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

Telefones (Fixos,
Sistema de Proteção e Defesa Civil e Prefeitura Celulares e/ou 24
horas) / sites / e-mail
COMDEC / Prefeitura Municipal Pão de Açúcar-AL Horário Comercial
Prefeito: Jorge Silva Dantas (82) 3624-1263
Vice-Prefeito: Eraldo João Cruz Almeida 24 horas
Coordenador Defesa Civil: José Sandro Pereira da Costa (82) 99991-9748
E-mail: [email protected]
Horário Comercial
COMDEC / Prefeitura Municipal Penedo-AL (82) 3551-2727 / 3994
Prefeito: Ronaldo Pereira Lopes (82) 99420-6895
Vice-Prefeito: João Lucas Lins de Queiroz 24 horas
Coordenador Defesa Civil: Geraldo Sabino dos Santos (82) 99921-8357
E-mail: [email protected] / [email protected] / (82) 99922-4254
[email protected] (WhatsApp)

COMDEC / Prefeitura Municipal Piaçabuçu-AL Horário Comercial


Prefeito: Djalma Guttemberg Siqueira Brêda (82) 3552-1155
Vice-Prefeita: Keity Darlian Santos Souza Almeida 24 horas
Coordenador Defesa Civil: Otávio Augusto (82) 99996-4555
E-mail: [email protected]

COMDEC / Prefeitura Municipal Piranhas-AL Horário Comercial


Prefeito: Tiago Torres Freitas (82) 3686-1669
Vice-Prefeito: José Vicente Rodrigues 24 horas
(82) 99912-5128
Coordenador Defesa Civil: José Renaldo da Silva Alves
(WhatsApp)
E-mail: [email protected] / [email protected]

Horário Comercial
COMDEC / Prefeitura Municipal Poço Redondo-SE
(79) 3337-1309
Prefeito: Aline dos Santos Vasconcelos
(79) 3337-1332
Vice-Prefeito: Josivaldo de Souza
24 horas
ACoordenador Defesa Civil: José Altaíde dos Santos
(79) 98803-8563
E-mail: [email protected]

COMDEC / Prefeitura Municipal Porto da Folha-SE Horário Comercial


Prefeito: Miguel de Loureiro Feitosa Neto (79) 99999-2058
Vice-Prefeito: José Ailton Alves 24 horas
Coordenador Defesa Civil: José Vieira Lima (79) 99933-8357
E-mail: [email protected] / administraçã[email protected]

COMDEC / Prefeitura Municipal Porto Real do Colégio-AL


Horário Comercial
Prefeito: Aldo Ênio Borges
(82) 3553-1317
Vice-Prefeita: Hélio dos Santos
24 horas
Coordenador Defesa Civil: Sem coordenador nomeado
-
E-mail: -

COMDEC / Prefeitura Municipal Propriá-SE


Horário Comercial
Prefeito: Valberto de Oliveira Lima
(79) 3322-1919
Vice-Prefeita: Rafael Silva Sandes
24 horas
Coordenador Defesa Civil: Joe Luiz de Oliveira
(79) 99968-1537
E-mail: [email protected]

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 75/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

Telefones (Fixos,
Sistema de Proteção e Defesa Civil e Prefeitura Celulares e/ou 24
horas) / sites / e-mail
COMDEC / Prefeitura Municipal Santana do São Francisco-SE Horário Comercial
Prefeito: Ricardo José Roriz Silva Cruz (79) 3648-1617
Vice-Prefeito: André Giancarlo Santana (79) 99915-3179
Coordenador Defesa Civil: Valberg Costa 24 horas
E-mail: [email protected] (79) 99641-5195

COMDEC / Prefeitura Municipal São Brás-AL Horário Comercial


Prefeito: Klinger Quirino Santos (82) 3555-1162
Vice-Prefeita: Genilson dos Santos Tavares (82) 3555-1101
Coordenador Defesa Civil: Sem coordenador nomeado 24 horas
E-mail: - -

COMDEC / Prefeitura Municipal São Francisco-SE Horário Comercial


Prefeita: Alba dos Santos Nascimento (79) 3367-1180
Vice-Prefeita: Desirê Hora 24 horas
Coordenador Defesa Civil: Jorge Luiz Matos (79) 99600-8488
E-mail: [email protected]
COMDEC / Prefeitura Municipal Telha-SE Horário Comercial
Prefeito: Flávio Freire Dias (79) 3364-1064
Vice-Prefeito: Neudo Sérgio Freire 24 horas
Coordenador Defesa Civil: Júnior Dias (79) 99662-0101
E-mail: - (79) 99936-9970

COMDEC / Prefeitura Municipal Traipu-AL


Horário Comercial
Prefeito: Manuel Lucas Kummer Freitas dos Santos
(82) 99930-7025
Vice-Prefeita: Laura Marcela Kummer Freitas dos Santos
24 horas
Coordenador Defesa Civil: Maurício Maciel Vaz Cavalcante Machado
(82) 98231-3029
E-mail: [email protected]

UNIDADES DE SAÚDE
HOSPITAIS PRÓXIMOS A UHE XINGÓ

(79) 3346-1950
Hospital Municipal de Canindé de São Francisco - SE
(79) 3346-9525

SAMU - SE (79) 3212-8400

(82) 3686-1589
Unidade Mista de Saúde de Xingó / Piranhas - AL
(82) 3886-1972

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 76/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

EMPREENDEDOR

Comitê de Emergência

Área Representante Telefone

Coordenador do PAE Elerson Carlos da Silva

Coordenador Substituto do PAE Fábio Gualberto Chagas Santos

Disponível 24 horas,
Executivo de Segurança de Flávio Marcelo Azevedo de
inclusive finais de
Barragens Local Vasconcelos Morais
semana.
Normativo de Segurança de Patrícia Neves Silva 1) Sala de Comando
Barragens UHE Xingó:
(82) 3686-2196
Executivo de Operação Local Eduardo Lopes de Albuquerque
(82) 3686-2197
Executivo de Eletromecânica Fábio Gualberto Chagas Santos
Local
2) CROP – Centro
Regional de Operação
Normativo de Eletromecânica Fernando Xavier da Silva
de Paulo Afonso:
Normativo de Recursos Hídricos Patrícia Maia e Silva (75) 3282-2409
(75) 3282-2411
Executivo de Segurança do Viviane Ferreira Bandeira do
Trabalho Local Nascimento

Brigada de Emergência Eder Cordeiro da Silva

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 77/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

Comitê de Gestão de Crise

Área Representante Telefone

João Henrique de Araújo


Presidência da Eletrobras Chesf Franklin Neto
(Coordenador)

Tony Ulysses Rodrigues de


Diretoria de Operação e Manutenção
Matos Firmino

Gerência Executiva de Operação Ladario Morais Casado


Disponíveis 24
horas, inclusive
Gerência Executiva de Manutenção Leonardo de Brito Oliveira
finais de semana.
Gerência Executiva de Telecomunicações Luiz Alves de França Júnior 1) OOONA.C –
Divisão do Centro
Jurídico Juliana Castelo Branco Protásio de Operação do
Regional 1:
Tatiana Learth Junqueira ou (81) 3229-4413
Comunicação
Rodrigo Lira

Luiz Tavares de Gouveia


Conformidade
Marinho Neto

Operação do Meio Ambiente Thiago Vieira de Aragão

Saúde e Segurança do Trabalho Peterson Adriano de Freitas

Centro de Serviços Compartilhados Elizabete Cristina Delazari

Relação com Investidores Jenner Guimarães do Rego

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 78/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

ANEXO VII
FLUXOGRAMA DO PAE NÍVEL DE RESPOSTA 3 – EMERGÊNCIA

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 79/102

Classificação: Pública
Rev.01/At.10 - 15/03/2024
Rev. 07 – 30/11/2021
Notificação do Plano Notificação
de Ação de do Emergência (PAE)
Plano de Ação de das Usinas
Emergência Hidrelétricas
(PAE) das da Eletrobras
Usinas Hidroelétricas da ChesfChesf
- Nível- de
Nível de Resposta
resposta 3 – Estado 3de- Emergência
Estado de Emergência

Superintendência de
Comunicação
Relações Institucionais
Comitê de Gestão
Órgão de Engenharia Civil Jurídico
de Crise
Órgão Executivo de Superintendência Defesa Civil (Municipal/
Coordenação de Geração Defesa Civil (Municipal/Estadual/
Coordenaçãodo
doPAE
PAE Órgão Executivo
Executivo dede Órgão Normativo
Normativo dede Normativo de Segurança do Trabalho
Executivo de Brigada de Jurídica Estadual/Federal e
Empreendedor
Empreendedor (Presidência
(Presidência da Chesf)
da Eletrobras Chesf) Órgão Executivo
Executivo de Segurançade
de Segurança de Barragens
Barragem Local
Local Brigada de Emergência Federal) e Prefeituras Municipais
(Gerência Regional de Operação) Operação Local
Operação Local Recursos Hídricos
Recursos Hídricos Segurança de Local do
Segurança Emergência Operação do Meio Prefeituras Municipais e Comitê de
Órgão Normativo de e demais órgãos (Anexo I) Emergência
Barragens Trabalho Local Ambiente de demais órgãos (Anexo I)
Superintendência
Segurança de Barragens
Planejamento da
Expansão e Meio
Ambiente Órgãos Externos

Início

Anomalia identificada no NR-2


não foi extinta ou controlada

O Órg. gravidade
Avaliar Norm. Seg. c/
Barragem
Org. deverá
Eng. Civil Ger e
avaliar gravidade
Org. Norm. Seg. p/
Barragem
definir ação de
resposta
Formulário de
Ruptura Declaração da
Não Retornar p/ fluxo Emerg. Anexo II do Fornecer apoio nas
iminente ou Acionar Grupo de
ocorrendo? NR-2 PAE questões de
Gerenciamento de
Crises comunicação,
ambientais ou jur.
Sim

Notificar Órgãos Estabelecer Estado


Declarar início de conf. Anexo I de Emergência. e
situação incluindo o executar Planos de
emergência NR-3 Empreendedor Contingência

Alertar população
residente na zona
de autosalvamento

Acionar
Acionar Órg.Órg.
Eng
Civil Ger eSeg.
Norm. Órg. Analisar situação,
Norm. Seg orientar ações de
Barragem p/
Barragens p/ definir resposta e informar
definir ação de Coord. PAE
ação de resposta
resposta

Acionar Órg. Exec. Executar ações de


Seg. Barragens p/ resposta à
implantar ações emergência Ficha de
corretivas Emergência NR-3

Acionar Org. Exec. Disponibilizar


Operação Local p/ informações Solicitar recursos Recursos
Não necessários
obter informações operativas e faltantes
operativas informar Coord. PAE disponíveis?

Informar Órg. Norm. Avaliar possibilidade


Rec. Hídricos e rebaixamento nível
acompanhar do reservatório e
Não
resultado estudos informar Coord. PAE
Seguir
Seguir orientações
orientações
Órg. Norm.Rec.
Org. Norm. Rec.
Hídricos/Órg.
Hídricos /Org. Eng.
Norm. Seg.
CiviL G/Org. Norm Assessorar Coord.
Barragens
Seg Barragens.na
na PAE sobre aspectos
operação das
operação das meteorologia e
Sim
comportas
comportas hidrometria Controlar entrada/
Acionar Órg.
movimentação de
Segurança do
pessoas/veículos na
Trabalho Local
área

Auxiliar no
Acionar Brigada de isolamento/sinal. da
Emergência área e demandas
dos org. públicos
Organizar trânsito
interno p/ atender
Realizar inspeções Contatar ONS p/
Implantar medidas emergência
de segurança até operacionalizar
corretivas e que anomalia seja ações emerg. de
Autorizar recursos informar Coord. PAE extinta/controlada oper. reservatório

Fornecer suporte ao Fornecer apoio à


Orientar Org. Exec. isolamento das população na zona
Oper. Local na áreas atingidas de autosalvamento
operação das
comportas p/
rebaixam. reservat.
Disponibilizar EPI/
EPC p/ funcionários
Chesf envolvidos na
emergência
Situação emerg.
extinta ou
controlada?

O Órg. Norm.
Elaborar c/ Org.
Seg. Barragem
Norm Seg Barr e
Recebimento do Rel. e
Sim deverá
Org. Engelaborar
Civil Ger Emitir Relatório e Declaração de
Fim
Rel.Rel. e Decl.
e Decl. Enceram Declaração e enviar Encerramento Evento
p/ Aneel Emerg. pela Aneel
Encerram Evento
Evento de Emerg.
de Emerg.
Fase
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

ANEXO VIII
ROTOGRAMA SIRENES MÓVEIS

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 81/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

ANEXO IX
RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO DO PAE

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 83/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA (PAE) PARA COMPOR O


PLANO DE SEGURANÇA DAS BARRAGENS E USINAS HIDRELÉTRICAS DA
CHESF

CONTRATO Nº 92.2016.0290.00

DADOS CONTRATUAIS

Contrato nº 92.2016.0290.00 de 13/11/2017, Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF.


Ordem de Início dos Serviços nº CT - 0290 de 13/11/2017.

Partes: Companhia Hidro Elétrica do São Francisco e o Consórcio formado pelas empresas RHA
Engenharia e Consultoria SS Ltda., CNPJ nº 03.983.776.0001-67 e HIPARC Geotecnologia, Projetos e
Aerolevantamentos LTDA, CNPJ nº 06.283.416/0001-40.

Objeto: Elaboração do Plano de Ação de Emergência (PAE) para compor o Plano de Segurança das usinas
da CHESF.

Responsável Técnico: Candice Schauffert Garcia - Engenheira Civil

ART nº 20184015735 – CREA/PR.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 84/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO - CHESF


Guilherme Rocha Peplau DEGC/Eletrobras Chesf
Patricia Neves Silva DEGC/Eletrobras Chesf
Ângela Cristina Bezerra Rodrigues DEGC/Eletrobras Chesf
Thaís Amorim Albino da Silva DEGC/Eletrobras Chesf
Henrique José Lins Ferreira de Andrade DEPG/Eletrobras Chesf
Edgar dos Reis DEPG/Eletrobras Chesf
Ana Elisabete Albuquerque DESA/Eletrobras Chesf
Clécio Barbosa Souza Júnior DOMC/Eletrobras Chesf

RHA ENGENHARIA E CONSULTORIA SS LTDA


Rua Voluntários da Pátria, 400 – 14º andar
CEP 80020-000 - Centro - Curitiba - PR - Brasil
Tel./Fax +55 (41) 3232 0732 - www.rhaengenharia.com.br

REPRESENTANTE LEGAL
Candice Schauffert Garcia
Engenheira Civil
Mestre em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental
[email protected]

EQUIPE CHAVE
Coordenador Geral
Eng.º Civil Laertes Munhoz da Cunha, M.Sc.
Coordenadora Executiva
Eng.ª Civil Candice Schauffert Garcia, M.Sc.
Coordenador Técnico e Especialista em Hidrologia
Eng.ª Civil Márian da Costa Rohn, M.Sc.
Especialista em Hidráulica/Hidrologia
Eng.º Civil Homero Buba, M.Sc.
Especialista em Geologia de Engenharia/Geotecnia
Geólogo Paulo Levis, M.Sc.
Especialista em Concreto/Cálculo Estrutural
Eng.º Civil Marcos Antônio Marino, Dr.
Eng.º Civil Amauri Robinski
Especialista em Eletromecânica
Eng.º João Nestor Stenzel
Especialista em Meio Ambiente
Biólogo Marcelo Stedele, Esp.

Consultores
Eng.º Civil Eloy Kaviski, Dr. – Especialista em Modelos Matemáticos
Eng.º Civil Luís Fujio Kamogawa, M.Sc. – Especialista em Estudos Energéticos

Equipe de Apoio
Eng.ª Civil Karina Thomé Ramalho, M.Sc.
Eng.ª Cartógrafo Marlo Antônio Ribeiro Martins, M.Sc.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 85/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

Geógrafa Karine Krunn


Estagiário em Eng. Civil Cassiano Bastos Moroz
Estagiário em Eng. Civil Artur Cerveira Bertone
Estagiário em Eng. Civil Wesley Leonel de Souza

HIPARC Geotecnologia
Ed. Enseada Office
Av. João Batista Parra, 633 - 10º andar
CEP 29052 123 - Praia do Suá – Vitória - ES - Brasil
Tel. 55 41 32054500–www.hiparc.com.br

REPRESENTANTE LEGAL
Flávio Lobos Martins
Diretor Executivo
[email protected]

EQUIPE CHAVE
Especialista em Topografia
Eng.º Cartógrafo Márcio Roberto Klebis Freitas, Esp.
Especialista em Cartografia/Sistemas de Informações Geográficas
Eng.º Cartógrafo João Paulo Carvalho Raivel, M.Sc.

Equipe de Apoio
Piloto Vítor Cascardo de Carvalho
Operador de Equipamentos Especiais Bruno Ferrás Damaceno
Eng.ª. Cartógrafa Maysa Portugal de Oliveira Furquim, Esp.
Eng.º. Cartógrafo Aguinaldo Lapa de Souza Júnior.
Eng.º Cartógrafo Gabriel de Souza Dumas.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 86/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

ANEXO X
FORMULÁRIOS TIPO

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 87/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

MODELO DE DECLARAÇÃO DE INÍCIO DE UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

PROPRIETÁRIO: Eletrobras Chesf


BARRAGEM: UHE Xingó

DECLARAÇÃO DE INÍCIO DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

DECLARAÇÃO DE EMERGÊNCIA
SITUAÇÃO NÍVEL ____

Eu, (nome e cargo), na


condição de Coordenador do PAE da UHE Xingó e no uso das atribuições e responsabilidades
que me foram delegadas, efetuo o registro da Declaração de Emergência para a Barragem,
cuja situação é de Nível , a partir das (horas e minutos) do dia
/ / / ______ em função da ocorrência de:

OBS.: Para quaisquer esclarecimentos favor contatar pelo telefone


_____________________

, de de
(local) (dia) (mês) (ano)

(Nome / Assinatura)

(Cargo / RG)

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 88/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

FORMULÁRIO DE REGISTROS DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

Nome da Barragem: UHE Xingó


Cidade: ____________________________________ Estado: ____________________
País: _______________________________
Data da ocorrência: ____/____/____ Horário da ocorrência: ___ h ___min
Condições climáticas locais: ___________________________________________________
Descrição geral da situação de emergência:
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Área(s) da barragem afetada(s):
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Extensão dos danos na barragem:
___________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Possível(is) causa(s): _________________________________________________________
Efeito(s) na operação da barragem: _____________________________________________
Cota inicial do reservatório: ________________________ Hora: ___ h ___ min
Cota máxima do reservatório: ________________________ Hora: ___ h ___ min
Cota final do reservatório: _________________________ Hora: ___ h ___ min
Descrição da área inundada a jusante (danos / lesões / perdas de vida):
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Outros dados e comentários:

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Nome e número de telefone de quem preencheu este formulário:
____________________________________________________________________________
Relatório elaborado por: ________________________________ Data: ___/___/___

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 89/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

FORMULÁRIO DE ENCERRAMENTO DA EMERGÊNCIA

MODELO DE DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DA EMERGÊNCIA

PROPRIETÁRIO: Eletrobras Chesf


BARRAGEM: UHE Xingó

DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DA EMERGÊNCIA

Eu, (nome e cargo), na


condição de Coordenador do PAE da UHE Xingó e no uso das atribuições e responsabilidades
que me foram delegadas, efetuo o registro da Declaração de Encerramento da Emergência
para a UHE Xingó, cuja situação:

O encerramento da emergência ocorre à partir das (horas e minutos) do


dia / / , em função da recuperação das condições adequadas de
Segurança da Barragem e eliminação do Risco de Ruptura.

OBS.: Para quaisquer esclarecimentos favor contatar pelo telefone


_____________________

, de de
(local) (dia) (mês) (ano)

(Nome / Assinatura)

(Cargo / RG)

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 90/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

FORMULÁRIO DE NOTIFICAÇÃO - MODELOS DE MENSAGENS DE NOTIFICAÇÃO E


ALERTA

MODELO DE MENSAGEM DE NOTIFICAÇÃO


URGENTE.

Esta mensagem foi ativada em função da aplicação do Plano de Ação Emergência da UHE
Xingó.

Estamos ativando o Nível de Resposta da UHE Xingó para a Situação Emergência.

Esta é uma mensagem de declaração do Nível de Resposta para a Situação Emergência,


feita por ______________________________________, Coordenador do Plano de Ação de
Emergência da UHE Xingó às (horas e minutos) do dia / / ____.

A causa da declaração:

Esta mensagem está sendo enviada simultaneamente a

As ocorrências demandam que sejam aplicadas as ações constantes do Plano de Ação de


Emergência da UHE Xingó.

Favor comunicar o recebimento desta comunicação a


_________________________________ pelo número de telefone ___________________
e/ou pelo e-mail _____________________.

A Eletrobras Chesf os manterá atualizados da situação de emergência. Tentaremos chamá-


lo novamente dentro de _______ horas para mantê-lo atualizado.

Para outras informações, contate_______________________ no telefone ______________.

Fim da mensagem.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 91/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

ANEXO XI
CONTROLE DE REVISÕES E ATUALIZAÇÕES

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 92/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

CONTROLE DE REVISÕES E ATUALIZAÇÕES


O controle de revisões e atualizações deste documento obedecerá aos seguintes
critérios:
 REVISÕES
O PAE deverá sofrer revisões nas seguintes ocasiões:
a) Por ocasião de novos estudos de engenharia, relativos a cenários de
rompimento e manchas de inundação;

b) Quando o relatório de inspeção ou a Revisão Periódica de Segurança


de Barragem assim o recomendar;

c) Sempre que a instalação sofrer modificações físicas, operacionais ou


organizacionais capazes de influenciar no risco de acidente ou
desastre;

d) Quando a execução do PAE em exercício simulado, acidente ou


desastre indicar a sua necessidade;

e) Em outras situações, a critério do órgão fiscalizador.

 ATUALIZAÇÕES

O PAE deverá/poderá sofrer atualizações nas seguintes condições:


a) Por ocasião da atualização da lista de contatos;

b) Realização de treinamentos, quando identificados pontos de dúvidas


ou que necessitem de melhoria;

c) Adequações a novos dispositivos legais;

d) Melhorias textuais.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 93/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

QUADRO V.1 – CONTROLE DE REVISÕES E ATUALIZAÇÕES

NÚMERO
DATA HISTÓRICO DAS REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
REVISÃO ATUALIZAÇÃO

00 00 30/05/2018 - Emissão inicial.


Inclusão dos seguintes itens:
• I.3 Barragens a montante e a jusante do
empreendimento.
• II.6 TREINAMENTO.
• II.7 ATUALIZAÇÃO DO PAE.
Atualização dos seguintes itens:
→ SEÇÃO IV – RESPONSABILIDADES.
→ APÊNDICE V.1 – PLANO DE TREINAMENTO DO
PAE.
00 01 24/10/2018 → APÊNDICE V.4 – RELAÇÃO DE AUTORIDADES
PÚBLICAS QUE RECEBERAM A CÓPIA DO PAE
E OS RESPECTIVOS PROTOCOLOS.
→ APÊNDICE V.9 – CONTATOS DE AGENTES
EXTERNOS.
→ APÊNDICE V.10 – FLUXOGRAMAS DE
NOTIFICAÇÃO (NR-1 / NR-2 / NR-3 / NR-4).
→ APÊNDICE V.14 a V.17 – FICHAS DE
EMERGÊNCIA– NÍVEL DE RESPOSTA 1 a 4.
- V.17.3 Mapa de inundação com a zona de
autossalvamento.
- Revisão com inserção de mais cenários de simulação e
01 02 21/12/2018 melhoria no MDT.
- Atualização textual.
Atualização dos seguintes itens:
→ ANEXO I: LISTA DE CONTATOS PARA
NOTIFICAÇÃO DO PAE – EMPREENDEDOR.
01 03 22/04/2019 → ANEXO V: CONTROLES DE REVISÕES –
QUADRO V.1.
→ ANEXO VII: PLANO E REGISTROS DOS
TREINAMENTOS DO PAE.
01 04 25/11/2019 Atualização dos seguintes itens:
→ ITEM 1.2 – DESCRIÇÃO DO
EMPREENDIMENTO, LOCALIZAÇÃO E
ACESSOS.
• Tabela 1.1 – Principais Informações UHE Xingó.
→ ITEM 5 – PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS E
CORRETIVOS A SEREM ADOTADOS EM
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE
RESPOSTA 3.
• Tabela 5.1 – Procedimentos Adotados em
Situações de Emergência – Nível de Resposta 3.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 94/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

NÚMERO
DATA HISTÓRICO DAS REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
REVISÃO ATUALIZAÇÃO

→ ITEM 7 – RESPONSABILIDADES GERAIS NO


PAE.
• Figura 7.1 – Organograma Esquemático dos
Participantes do PAE.
• ITENS 7.1 a 7.15 – Alterações no texto, e a
inclusão do Item 7.4.
→ ANEXO I: LISTA DE CONTATOS PARA
NOTIFICAÇÃO DO PAE – ÓRGÃOS FEDERAIS,
ESTADUAIS, MUNICIPAIS E EMPREENDEDOR.
→ ANEXO III: DADOS TÉCNICOS.
→ ANEXO V: CONTROLES DE REVISÕES –
QUADRO V.1.
→ ANEXO VI: CONTROLE DE DISTRIBUIÇÃO.
→ ANEXO VII: PLANO E REGISTROS DOS
TREINAMENTOS DO PAE.
→ ANEXO VIII: FLUXOGRAMA DO PAE – NÍVEL DE
RESPOSTA 3.
01 05 30/11/2020 Atualização dos seguintes itens:
→ ITEM 1 – APRESENTAÇÃO – Alterações no
texto.
→ ITEM 7 – RESPONSABILIDADES GERAIS NO
PAE.
• Alterações no texto.
• Figura 7.1 – Organograma Esquemático dos
Participantes do PAE.
→ ITENS 7.1 a 7.16 – Alterações no texto e a
inclusão do Item 7.15.
→ ITEM 9.1 – MAPAS DE INUNDAÇÃO - Alterações
no texto.
→ ITENS 11.1 e 11.2 – Alterações no texto.
→ ANEXO I: LISTA DE CONTATOS PARA
NOTIFICAÇÃO DO PAE – ÓRGÃOS FEDERAIS,
ESTADUAIS, MUNICIPAIS E EMPREENDEDOR.
→ ANEXO V: CONTROLES DE REVISÕES –
QUADRO V.1.
→ ANEXO VII: PLANO DOS TREINAMENTOS DO
PAE.
Atualização dos seguintes itens:
• Exclusão do Item 11.2.1 e Item 11.2.2.
• Exclusão da Tabela 11.2 – Objetivos a Atingir em
Cada Tipo de Treinamento.
• Exclusão do ANEXO IX: MEIOS DE
COMUNICAÇÃO.
01 06 31/12/2020 Atualização dos seguintes itens:
• Exclusão do carimbo de cópia controlada.
• Exclusão do ANEXO VI: CONTROLE DE
DISTRIBUIÇÃO.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 95/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

NÚMERO
DATA HISTÓRICO DAS REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
REVISÃO ATUALIZAÇÃO

01 07 30/11/2021 Atualização dos seguintes itens:


→ FIGURA 7.1– ORGANOGRAMA ESQUEMÁTICO
DOS PARTICIPANTES DO PAE.
→ ANEXO I: LISTA DE CONTATOS PARA
NOTIFICAÇÃO DO PAE – ÓRGÃOS FEDERAIS,
ESTADUAIS, MUNICIPAIS E
EMPREENDEDOR.
→ ANEXO V: CONTROLES DE REVISÕES –
QUADRO V.1.
01 08 30/11/2022 Atualização dos seguintes itens:
→ Adequação devido alterações na Lei 12.334/10 e
atualização dos contatos.

Atualização dos seguintes itens:


→ Atualização dos contatos, adequações à
01 09 24/10/2023 Resolução Normativa ANEEL nº 1.064/23 e
alterações no texto do documento.

Atualização dos seguintes itens:


→ Atualização textual e inclusão de mapa de rotograma de
01 10 15/03/2024
sirenes móveis.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 96/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

ANEXO XII
GLOSSÁRIO

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 97/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

Acidente:

Comprometimento da integridade estrutural com liberação incontrolável do conteúdo de um


reservatório ocasionado pelo colapso parcial ou total da barragem ou estrutura anexa.

Anomalia:

Qualquer deficiência, irregularidade, anormalidade ou deformação que possa vir a afetar a


segurança da barragem, tanto a curto como a longo prazo.

Bacia Hidrográfica:

Espaço geográfico delimitado pelo divisor de águas cujo escoamento superficial converge para
seu interior sendo captado pela rede de drenagem que lhe concerne.

Barragem:

Qualquer estrutura em um curso permanente ou temporário de água para fins de contenção


ou acumulação de substâncias líquidas ou de misturas de líquidos e sólidos, compreendendo
o barramento e as estruturas associadas.

Brecha de Ruptura:
Abertura feita no corpo da barragem em caso de acidente, caracterizada pela sua configuração
geométrica e o tempo de ruptura da barragem.
Cenário de Ruptura:

Situação hipotética plausível que pode originar um acidente.

Cheia de Projeto:

Cheia afluente (volume, pico, forma, duração, sincronismo) para a qual a barragem, e suas
estruturas associadas, são projetadas.

COMDEC:

Coordenadoria Municipal de Defesa Civil ou qualquer outro órgão equivalente devidamente


instituído por legislação municipal e subordinados aos respectivos prefeitos. São órgãos
responsáveis pelo planejamento, coordenação, execução e controle de ações de defesa civil
no âmbito dos respectivos municípios. Na ausência de um órgão devidamente instituído, cabe
ao prefeito, ou algum indicado, responder pelas atribuições de proteção e defesa civil
atribuídos legalmente ao município.
Coordenador do PAE:

Responsável por coordenar as ações descritas no PAE, devendo estar disponível para atuar
prontamente nas situações de emergência em potencial da barragem.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 98/102

Classificação: Pública
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PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

Declaração de Encerramento:

Declaração emitida pelo Empreendedor para as autoridades públicas competentes declarando


o fim da situação de emergência.
Emergência:

Quando as anomalias representem risco de ruptura iminente, exigindo providências para


prevenção e mitigação de danos humanos e materiais.
Empreendedor:

Agente privado ou governamental com direito real sobre as terras onde se localiza a barragem
e o reservatório, ou que explore a barragem para o benefício próprio ou da coletividade, sendo
também o responsável legal pela segurança da barragem e cabendo-lhe o desenvolvimento
de ações para garanti-la.
Erosão:

(1) Remoção de partículas do terreno, causada por um ou vários fatores de natureza física,
química ou biológica, responsável pelo modelado do relevo terrestre. Ver erosão
superficial.
(2) Desgaste e transporte de elementos do solo pela ação da água, glaciares, ventos e
ondas.
Erosão Interna:

Movimento das partículas de solo no interior do corpo terroso da barragem, carreadas pela
percolação d’água.
Erosão Interna Regressiva:

Erosão interna no interior do corpo da barragem, fundação ou ombreira, em sentido contrário


ao fluxo d’água.
Erosão Superficial:

Situação que provoca a remoção, pela água ou vento, do material numa zona superficial da
barragem, das ombreiras ou das encostas do reservatório.

Evento:

Incidente que prejudica a operacionalidade e/ou confiabilidade das estruturas podendo vir a
gerar eventuais acidentes, se não for corrigido a tempo.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 99/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

Galgamento:

Fenômeno que ocorre quando a água ultrapassa a cota do coroamento da barragem, em geral
devido à ocorrência de cheias excepcionais e não previstas no projeto, à insuficiência
temporária ou permanente de vazão do vertedouro, à falha de mecanismos de abertura de
comportas, a sismos ou a ondas que se formem no reservatório.
Incidente:

Qualquer ocorrência que afete o comportamento da barragem ou estrutura anexa que, se não
for controlada, pode causar um acidente.
Mapa de Inundação:

Mapa relativo a um cenário de inundação, indicando para cada aglomerado populacional ou


bem material ou ambiental a preservar, os instantes de chegada da onda, os níveis máximos
que serão atingidos, em termos de cota e de altura de onda, a velocidade máxima e o tempo
de duração da fase crítica da inundação.
Nível de Resposta da Barragem e de Emergência:

Gradação das situações que podem comprometer a segurança da barragem e ocupações a


jusante e ativar um processo de emergência na barragem.
• Nível de resposta 0 – Quando não houver anomalias ou contingências, ou as que
existirem não comprometem a segurança da barragem, mas que devem ser
controladas e monitoradas ou reparadas ao longo do tempo;
• Nível de resposta 1 – Quando as anomalias ou contingências não comprometem a
segurança da barragem no curto prazo, mas exigem intensificação de monitoramento,
controle ou reparo no médio ou longo prazos;
• Nível de emergência 2 – Quando as anomalias ou contingências representam risco à
segurança da barragem, exigindo providências em curto prazo para manutenção das
condições de segurança;
• Nível de emergência 3 – Quando as anomalias ou contingências representem risco de
ruptura iminente, exigindo providências para prevenção e mitigação de danos humanos
e materiais.

Ocorrência excepcional:

Um evento que possui uma probabilidade anual muito pequena.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 100/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

Procedimentos Internos

Procedimentos internos de resposta a situações não usuais que requerem uma ação
tempestiva e que possam evoluir para alteração do nível de resposta (normal, atenção e alerta)
da barragem.
Percolação:

Movimento da água através de um solo ou maciço rochoso.


Perigo:
Ameaça, condição, fonte de danos potenciais ou uma situação com o potencial para provocar
perdas, que pode resultar tanto de uma causa extrema (ex.: sismo, cheia ou causa humana)
como devido a uma qualquer vulnerabilidade interna com o potencial para iniciar o modo de
ruptura.
Revisão Periódica de Segurança de Barragem:
Revisão realizada com o objetivo de verificar o estado geral de segurança de barragem (Art.
10º, Lei 12.334/2010).
Risco:
Medida da probabilidade e da severidade de um efeito adverso relativamente à vida, saúde,
bens e ambiente. O risco é estimado pelo impacto combinado de todos os conjuntos de três
elementos, constituídos pelo cenário, pela probabilidade de ocorrência e pela consequência
associada.
Rompimento da barragem:
Ver ruptura da barragem.
Ruptura da barragem:
Perda da integridade das estruturas podendo ocorrer uma liberação incontrolável do conteúdo
de um reservatório, ocasionada pelo colapso da barragem ou alguma parte dela.
Sistema de aviso:
Conjunto de equipamentos ou recursos tecnológicos para informar a população sobre a
ocorrência iminente de eventos adversos.
Situação de emergência em potencial:
Situação decorrente de eventos adversos, inclusive operação do vertedouro determinada por
eventos hidrológicos críticos que afetem a segurança da barragem e possam causar danos à
sua integridade estrutural e operacional, à preservação da vida, da saúde, da propriedade e
do meio ambiente.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 101/102

Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

Vazão:
(1) Volume de água que passa durante uma unidade de tempo em uma dada seção.
(2) Volume de líquido que passa através de uma seção, em uma unidade de tempo.
Vazão de projeto:
Vazão considerada no Projeto para o dimensionamento do vertedouro e para a verificação da
segurança das estruturas que o compõem ou são afetadas pela sua operação.
Zona de Autossalvamento – ZAS:
Região a jusante da barragem em que se considera não haver tempo suficiente para uma
intervenção das autoridades competentes em caso de acidente. O Manual do Empreendedor
da ANA (2017) recomenda adotar a menor das distâncias: 10 km ou a distância que
corresponda a um tempo de chegada da onda de inundação igual a 30 minutos.
Zona de Segurança Secundária – ZSS:
Trecho constante do mapa de inundação não definido como ZAS.

Rev. 01/At. 10 – 15/03/2024 102/102

Classificação: Pública

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