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PLANO DE SEGURANÇA DE
BARRAGENS
VOLUME VII
NÚMERO
DATA HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES
REVISÃO ATUALIZAÇÃO
Fiscalização:
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
UHE XINGÓ
PLANO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
VOLUME VII: PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA
Este Plano de Ação de Emergência - PAE foi elaborado, com base na Lei nº 12.334, de 20 de
setembro de 2010, referente à Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) e na Resolução
Normativa da ANEEL n° 1.064, de 2 de maio de 2023, para definir os procedimentos a serem
adotados pela Eletrobras Chesf em situações de emergência que possam vir a ameaçar as estruturas
da barragem da UHE Xingó ou decorrentes de sua ruptura, sendo válido somente para essa usina.
Destaca-se que a barragem da UHE Xingó é extremamente segura, foi projetada com critérios
conservadores, possui rotina bem estabelecida de monitoramento, contando com instrumentos
necessários para auscultação e procedimentos apropriados de manutenção e operação.
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PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
SUMÁRIO
CONTATOS EMERGENCIAIS ......................................................................................................................6
1. OBJETIVO ...........................................................................................................................................7
2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR ..........................................................................................7
3. INFORMAÇÕES GERAIS DA BARRAGEM .......................................................................................7
3.1. DESCRIÇÃO .............................................................................................................................7
4. PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS E CORRETIVOS PARA IDENTIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO E
AÇÕES DE RESPOSTA EM SITUAÇÕES GERAIS ........................................................................13
4.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS ..................................................................................................13
4.2. CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE RESPOSTA .......................................................................14
4.3. SISTEMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DE ESTABILIDADE DA BARRAGEM
INTEGRADO AOS PROCEDIMENTOS EMERGENCIAIS ....................................................15
4.4. DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE EVENTOS E ANOMALIAS .................................................15
4.4.1 CHEIAS ......................................................................................................................15
4.4.2 COMPORTAMENTO ANORMAL DA BARRAGEM ...................................................16
4.4.3 FALHAS DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS ESSENCIAIS ...................................17
4.4.4 EFEITOS SÍSMICOS .................................................................................................18
4.4.5 INCÊNDIOS, SABOTAGEM OU VANDALISMO .......................................................18
4.4.6 PRECIPITAÇÃO LOCAL ............................................................................................19
4.5. DESCRIÇÃO DE MEDIDAS PREVENTIVAS E CORRETIVAS E AÇÕES DE RESPOSTA
EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA ......................................................................................19
5. ESTUDO DE INUNDAÇÃO ...............................................................................................................25
5.1. ESTUDO DE RUPTURA .........................................................................................................25
5.1.1 DADOS DE ENTRADA DO MODELO HIDRODINÂMICO ........................................27
5.2. O SEGMENTO DE AMORTECIMENTO DA ONDA DE CHEIA .............................................29
6. IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS VULNERÁVEIS NO TRECHO A JUSANTE DO BARRAMENTO
...........................................................................................................................................................29
6.1. CARACTERÍSTICAS DAS ÁREAS POTENCIALMENTE ATINGÍVEIS .................................29
6.2. DETERMINAÇÃO E DELIMITAÇÃO DA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO (ZAS) E DA
ZONA DE SEGURANÇA SECUNDÁRIA (ZSS) .....................................................................31
6.3. MAPEAMENTO DA POPULAÇÃO POTENCIALMENTE ATINGÍVEL NA ZAS E NA ZSS. ..33
7. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES .......................................................................................35
7.1. RESPONSABILIDADES DO EMPREENDEDOR ...................................................................36
7.2. RESPONSABILIDADES DO COORDENADOR DO PAE ......................................................37
7.3. RESPONSABILIDADES DO COMITÊ DE EMERGÊNCIA DO PAE ......................................38
7.4. RESPONSABILIDADE DO COMITÊ DE GESTÃO DE CRISE ..............................................38
7.5. RESPONSABILIDADES DO SISTEMA DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL E DEMAIS
AUTORIDADES ......................................................................................................................39
8. PLANO DE COMUNICAÇÃO ............................................................................................................40
8.1. ORGANIZAÇÃO DO PLANO DE COMUNICAÇÃO ...............................................................40
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ANEXOS:
ANEXO I – FICHA TÉCNICA DA BARRAGEM
ANEXO II – CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DA BARRAGEM
ANEXO III – FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE RESPOSTA 3 – RUPTURA IMINENTE
ANEXO IV – RECURSOS HUMANOS DISPONÍVEIS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA POR UM EVENTUAL
ROMPIMENTO NAS ESTRUTURAS DA UHE XINGÓ
ANEXO V – RECURSOS MATERIAIS DISPONÍVEIS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA POR UM EVENTUAL
ROMPIMENTO NAS ESTRUTURAS DA UHE XINGÓ
ANEXO VI – LISTA DE CONTATOS PARA NOTIFICAÇÃO DO PAE
ANEXO VII – FLUXOGRAMA DO PAE NÍVEL DE RESPOSTA 3 – EMERGÊNCIA
ANEXO VIII – ROTOGRAMA SIRENES MÓVEIS
ANEXO IX – RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO DO PAE
ANEXO X – FORMULÁRIOS TIPO
ANEXO XI – CONTROLE DE REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
ANEXO XII – GLOSSÁRIO
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LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
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CONTATOS EMERGENCIAIS
A Tabela 1 apresenta o nome, função e contato disponível 24 horas, a ser acionado em caso de
emergências e acidentes com as estruturas da UHE Xingó.
Vale destacar que o ANEXO VI apresenta uma lista de contatos externos que serão utilizados
para a notificação de emergência e contatos do empreendedor.
Comitê de Emergência
Disponível 24 horas,
Executivo de Segurança de Flávio Marcelo Azevedo de
inclusive finais de
Barragens Local Vasconcelos Morais
semana.
Normativo de Segurança de Patrícia Neves Silva 1) Sala de Comando
Barragens UHE Xingó:
(82) 3686-2196
Executivo de Operação Local Eduardo Lopes de Albuquerque
(82) 3686-2197
Executivo de Eletromecânica Fábio Gualberto Chagas Santos
Local
2) CROP – Centro
Regional de Operação
Normativo de Eletromecânica Fernando Xavier da Silva
de Paulo Afonso:
Normativo de Recursos Hídricos Patrícia Maia e Silva (75) 3282-2409
(75) 3282-2411
Executivo de Segurança do Viviane Ferreira Bandeira do
Trabalho Local Nascimento
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1. OBJETIVO
Estabelecer ações a serem executadas nas situações de emergências que possam vir
a ameaçar a integridade física da barragem e suas estruturas associadas ou
decorrentes de sua ruptura, gerando riscos aos habitantes da região, buscando
minimizar os danos sociais, econômicos e ambientais previamente identificados, bem
como salvaguardar o patrimônio cultural.
2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
Empreendedor: Eletrobras Chesf
CNPJ: 33.541.368 / 0001 – 16
Figura Jurídica: Sociedade anônima de capital aberto
Endereço: Rua Delmiro Gouveia, 333 – San Martin – Recife/PE
CEP: 50.761-901
Telefone: (81) 3229-2000
E-mail: [email protected]
Responsável legal
Nome: João Henrique de Araújo Franklin Neto
Cargo: Diretor Presidente
Telefone: (81) 3229-2222
E-mail: [email protected]
3.1. DESCRIÇÃO
A UHE Xingó, com potência total instalada de 3.162 MW, localiza-se no Rio São
Francisco, entre os estados de Sergipe e Alagoas. A localização da barragem em
relação ao curso de água, com a representação das Usinas Hidrelétricas nele
implantadas, está demonstrada na Figura 3.1.
A UHE Xingó situa-se a 12 km a montante do município de Piranhas/AL e a 6 km do
município de Canindé de São Francisco/SE, no trecho denominado Baixo São
Francisco.
Os principais acessos existentes são:
• Partindo de Maceió/AL com cerca de 295 km, pelas rodovias BR 316 (Maceió –
Pilar), BR 101 (Pilar – São Miguel dos Campos), AL 220 (São Miguel dos Campos
– Olho d’Água do Casado) e AL 225 (Olho d’Água do Casado – Xingó);
• Partindo de Aracaju/SE, com cerca de 210 km, pelas rodovias BR 235 (Aracaju –
Ribeirópolis), SE 175 (Ribeirópolis – Nossa Senhora da Glória), SE 230 (Nossa
Senhora da Glória – Canindé de São Francisco) e SE 303 (Canindé de São
Francisco – Xingó). A Figura 3.2 apresenta os acessos à barragem de Xingó.
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• Reservatório
O reservatório de acumulação na UHE Xingó possui uma área de 60,00 km² quando na
sua cota máxima normal (138,00 m), volume total de 3.793,135 hm³ e um volume útil de
41 hm³. As principais cotas do reservatório são apresentadas abaixo:
NÍVEIS DE OPERAÇÃO:
NA Máx. Normal do Reservatório: 138,00 m
NA Máx. Maximorum do Reservatório: 139,00 m
NA Mín. Operacional do Reservatório: 137,20 m
NA Máx. Normal de Jusante: 18,00 m
NA Máx. Maximorum de Jusante: 29,70 m
NA Mín. de Jusante: 15,50 m
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• Órgãos Extravasores
O sistema extravasor da UHE Xingó é composto pelo vertedouro de superfície com
capacidade de vertimento de 33.000 m³/s, com todas as comportas abertas e o
reservatório no nível d´água máximo maximorum na El. 139 m. A cheia máxima de
projeto corresponde à cheia decamilenar.
As estruturas do vertedouro compreendem a estrutura de controle, as duas calhas, os
muros laterais das calhas e o salto de esqui. Está situado na margem esquerda, sendo
do tipo de encosta com canal rápido e salto de esqui.
A estrutura de controle abrange 13 blocos de 18,8 m de largura cada um, incluindo
seções ogivais, tipo Creager, e os pilares intermediários de 4,0 m de espessura cada. A
altura máxima dos blocos é de 42,0 m. As juntas de contração estão localizadas no meio
da seção da ogiva. As juntas são chavetadas e foram injetadas antes do enchimento do
reservatório. A crista da estrutura de controle está na El.141 m e a crista da seção da
ogiva está na El. 118 m. Uma galeria de drenagem se estende ao longo das áreas de
montante e de jusante da estrutura de controle.
O vertedouro está equipado com 12 comportas do tipo segmento, seis em cada calha.
As comportas têm 14,80 m de largura e 20,7 m de altura.
• Tomada D’água
A tomada d’água está situada na margem direita. A estrutura é do tipo gravidade, com
paramento de montante vertical e o de jusante com a inclinação de 0,84H:1,0V. São 10
blocos, com largura de 24,0 m e altura máxima acima da fundação de 71,0 m.
A estrutura tem uma galeria de injeção e de drenagem, próxima ao paramento de
montante da barragem que se desenvolve longitudinalmente ao longo da estrutura. O
acesso a essa galeria é feito a partir da crista da barragem, através de duas caixas de
escada e alçapão. O acesso pode também ser feito por jusante, através de uma galeria
transversal a qual permite também a saída das águas de drenagem. Essa galeria de
drenagem é interligada, através de furos de drenagem, com um túnel escavado sob a
tomada d’água, de modo a possibilitar a drenagem adequada do maciço de fundação e
do talude rochoso de apoio dos condutos forçados.
As embocaduras da tomada d’água têm soleira na cota 107,15 m e cada uma é
dimensionada para a vazão de projeto de 500 m³/s.
O conduto forçado tem 9,5 m de diâmetro. Sua curva superior é embutida na estrutura
da tomada. O acesso ao interior dos condutos forçados é proporcionalmente por uma
galeria que se estende horizontalmente ao longo de toda tomada d’água e de poços
verticais, a cada dois blocos, que interligam essa galeria à câmara de acesso aos
condutos forçados.
Sob a crista, situam-se a galeria de cabos e de tubulações e as salas de quadros
elétricos e da central óleo-dinâmica. O acesso a esse nível é efetuado pelas duas
escadas que interligam a crista com a galeria de drenagem e por meio de poços que
chegam até a crista.
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• Casa de Força
A casa de força é a céu aberto, do tipo semi-abrigada, com coberta de tampas metálicas
removíveis que protegem os grupos hidrogeradores. É constituída de seis blocos com
largura de 29,0 m e altura máxima de 59,0 m, ladeados pelo bloco da área de montagem
e pelos blocos de descarga e fechamento.
Na parte interna da casa de força existem diversos pisos, dentre eles destacam-se: os
pisos de cotas 20,5 m e 26,0 m que se destinam aos equipamentos mecânicos e
elétricos; o piso da cota 20,5 m possui a montante uma galeria para equipamentos
mecânicos auxiliares da turbina, tanque de óleo e tanque de pressão do regulador,
tubulações e filtros de água de resfriamento; o piso 10,5 m abriga os equipamentos
auxiliares da turbina; piso 35,0 m com galeria para o sistema de ventilação da sala de
máquina, gerador e galerias de cabos; o piso 41,0 m possui dois pórticos rolantes,
plataforma dos transformadores e das estruturas metálicas de sustentação das linhas
de transmissão entre a casa de força e a subestação.
• Diques
Dique 1
O dique 1 tem comprimento de 310,0 m e pela descrição do Projeto Básico foi construído
com enrocamento e com impermeabilização a montante. No nível de oscilação do nível
de água foi previsto o uso de “rip-rap” e enrocamento não selecionado abaixo desse
nível. A altura máxima sobre a fundação é de 15,0 m, crista na El. 141 m, largura da
crista de 10,0 m, inclinação do talude de montante de 2,5H:1,0V e de jusante 1,5H:1,0V
e volume total aproximado de 120.000 m³.
Dique 2
O dique 2 tem comprimento de 560,0 m e pela descrição do Projeto Básico foi construído
com enrocamento e impermeabilização a montante, “rip-rap” no nível de oscilação da
água, altura máxima sobre a fundação de 17,0 m, crista na El. 141 m, largura da crista
de 10,0 m e inclinação do talude de montante de 2,5H:1,0V e de jusante 1,5H:1,0V e
volume total aproximado de 240.000 m³.
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Dique 3
O dique 3 tem comprimento de 130,0 m e pela descrição do Projeto Básico foi construído
com enrocamento e impermeabilização a montante com ”rip-rap” no nível de oscilação
da água e enrocamento não selecionado abaixo desse nível. A altura máxima sobre a
fundação é de 27,0 m, crista na El. 141 m, largura da crista de 10 m e inclinação do
talude de montante de 2,5H:1,0V e de jusante 1,5H:1,0V e volume total aproximado de
105.000 m³.
Dique 4
• Estruturas de Desvio
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4.4.1 CHEIAS
O planejamento da Eletrobras Chesf relativo à operação para controle de cheias, e de
todo o Setor Hidrelétrico, é regido por regras, diretrizes e restrições estabelecidas, as
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TABELA 4-2 – CAUSAS E EVIDÊNCIAS ASSOCIADAS AOS MODOS DE FALHA PASSÍVEIS DE OCORRER EM
ESTRUTURAS DE TERRA E/OU ENROCAMENTO
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Estruturas de Concreto
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Estruturas de Concreto
Ocorrência Excepcional Situação de Emergência Ficha de Nível de
ou Circunstância Emergência Resposta
Anômala
MODO DE FALHA
Presença ou surgimento de plano de
deslizamento preferencial no maciço de
fundação ou no contato concreto-
FICHA Nº 21
fundação que afetaram a estabilidade da
estrutura de modo severo e a ruptura é
iminente.
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5. ESTUDO DE INUNDAÇÃO
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Evento
Nível de Água no
Cenário Ruptura Hidrológico Condição de Ruptura
Reservatório (m)
Associado
Cenário 1 Hidrograma da
Cenário de operação Sem ruptura vazão de projeto - 139,00
hidráulica extrema Q = 33.000 m³/s
Ruptura por galgamento
Cenário 2 Hidrograma da
Barragem com nível do reservatório
Cenário de ruptura vazão de projeto 141,15
principal 0,15 m acima da cota da
extremo Q = 33.000 m³/s
crista da barragem
Cenário 3 Problemas no trecho em
Média das Máximas
Cenário de ruptura Tomada de concreto. Ruptura de
anuais 138,00
mais provável Água dois blocos com nível de
Q = 7.987 m³/s
“Sunny Day” água máximo normal
Cenário 4 Ruptura por galgamento
Hidrograma da
Cenário de ruptura com nível do reservatório
Dique 2 vazão de projeto 141,15
extremo 0,15 m acima da cota da
Q = 33.000 m³/s
“Rainy Day” crista da barragem
Cenário 5 Ruptura por piping e
Média das Máximas
Cenário de ruptura nível de água no
Dique 2 anuais 137,50
mais provável reservatório com
Q = 7.987 m³/s
“Sunny Day” permanência de 40%
Cenário 6 Ruptura por galgamento
Hidrograma da
Cenário de ruptura com nível do reservatório
Dique 4 vazão de projeto 141,15
extremo 0,15 m acima da cota da
Q = 33.000 m³/s
“Rainy Day” crista da barragem
Cenário 7 Ruptura por piping e
Média das Máximas
Cenário de ruptura nível de água no
Dique 4 anuais 137,50
mais provável reservatório com
Q = 7.987 m³/s
“Sunny Day” permanência de 40%
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Para o caso da UHE Xingó foi adotada como condição de contorno do modelo à jusante
o nível de água igual a 0,7 m, que corresponde ao nível médio das marés altas de lua
cheia/nova, portanto, a modelagem hidrodinâmica para este PAE tem o segmento de
amortecimento da onda de cheia da UHE Xingó até a foz no Oceano Atlântico.
TABELA 6-1 – ASPECTOS GERAIS DA POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS A JUSANTE DA UHE XINGÓ
POPULAÇÃO POPULAÇÃO
ÁREA POPULAÇÃO
MUNICÍPIO URBANA RURAL
(KM²) (IBGE 2010)
(IBGE 2010) (IBGE 2010)
Amparo de São Francisco 35,3 2.275 1.840 435
Belo Monte 333,3 7.032 1.171 5.861
Brejo Grande 148,9 7.745 4.022 3.723
Canhoba 169,7 3.947 1.499 2.448
Canindé de São Francisco 901,0 24.693 14.067 10.626
Cedro de São João 83,7 5.633 5.035 598
Feliz Deserto 109,8 4.332 3.468 864
Gararu 654,1 11.458 2.831 8.627
Igreja Nova 427,0 23.298 4.776 18.522
Ilha das Flores 54,6 8.348 5.435 2.913
Japoatã 408,0 12.947 4.309 8.638
Neópolis 265,5 18.511 10.519 7.992
Nossa Senhora de Lourdes 81,2 6.242 3.290 2.952
Olho d'água Grande 117,0 4.957 1.203 3.754
Pacatuba 372,6 13.137 2.688 10.449
Pão de Açúcar 393,7 23.809 10.772 13.037
Penedo 689,8 60.389 45.011 15.378
Piaçabuçu 240,0 17.219 10.452 6.767
Piranhas 410,1 23.052 13.191 9.861
Poço Redondo 1232,6 30.877 8.536 22.341
Porto da Folha 876,7 27.124 9.929 17.195
Porto Real do Colégio 236,7 19.314 6.582 12.732
Propriá 92,7 28.457 24.393 4.064
Santana do São Francisco 45,1 7.038 4.523 2.515
São Brás 139,9 6.72 3.183 3.537
São Francisco 83,9 3.395 2.379 1.016
Telha 49,0 2.957 1.127 1.830
Traipu 685,8 25.710 8.035 17.675
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PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
CENÁRIO
MUNICÍPIO
1 2 3 4 5 6 7
Amparo de São Francisco 1214 1355 875 1233 787 1234 833
Belo Monte 1700 1932 1130 1723 844 1727 1050
Brejo Grande 5535 5789 4429 5578 3639 5577 3982
Canhoba 944 1149 427 968 282 969 340
Canindé de São Francisco 450 558 446 463 177 481 467
Cedro de São João 3004 3375 1194 3056 903 3058 1029
Feliz Deserto 13 13 8 13 5 13 6
Gararu 2411 2817 1822 2449 1497 2451 1715
Igreja Nova 6303 6849 4227 6418 3661 6421 3899
Ilha das Flores 8268 8295 5629 8270 3233 8270 3941
Japoatã 59 69 33 61 28 61 30
Neópolis 6537 6915 5269 6584 4738 6585 4963
Nossa Senhora de Lourdes 723 854 465 736 394 736 433
Olho d'Água Grande 5 11 0 6 0 6 0
Pacatuba 755 1025 30 777 7 778 9
Pão de Açúcar 8563 9490 7188 8631 3203 8681 5618
Penedo 9717 10179 7081 9822 5379 9822 5945
Piaçabuçu 13313 13602 1680 13393 1230 13399 1385
Piranhas 1053 1445 893 1109 533 1202 841
Poço Redondo 924 1031 857 932 731 948 847
Porto da Folha 4527 5595 2752 4630 912 4640 2400
Porto Real do Colégio 8435 9539 5498 8596 3603 8598 4670
Propriá 16124 17665 10110 16366 8378 16374 9060
Santana do São Francisco 3404 3568 2872 3449 2362 3450 2693
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PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
A Zona de Autossalvamento – ZAS, definida pela Lei 12.334, é o trecho do vale à jusante
da barragem em que se considera não haver tempo suficiente para intervenção da
autoridade competente em situação de emergência, conforme mapa de inundação.
A área a jusante da UHE Xingó, correspondente à Zona de Autossalvamento (ZAS), foi
delimitada a partir da união dos cenários de ruptura extremo do dique 2 (Cenário 4) com
o cenário de ruptura extremo do dique 4 (Cenário 6) e o cenário de ruptura extremo da
barragem principal da usina (Cenário 2). Em relação à sua extensão, adotaram-se dois
critérios: longitudinalmente, considerou-se como extensão máxima da ZAS a mancha
compreendida a um raio de até 10 quilômetros da barragem principal; transversalmente,
selecionou-se apenas a mancha correspondente a um tempo de chegada de até 4
horas. A ZAS possui uma área equivalente a 26,36 km², como pode ser vista na Figura
6.1.
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PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
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PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
CENÁRIO
MUNICÍPIO
1 2 3 4 5 6 7
Amparo de São Francisco 1214 1355 875 1233 787 1234 833
Belo Monte 1700 1932 1130 1723 844 1727 1050
Brejo Grande 5535 5789 4429 5578 3639 5577 3982
Canhoba 944 1149 427 968 282 969 340
Canindé de São Francisco 450 558 446 463 177 481 467
Cedro de São João 3004 3375 1194 3056 903 3058 1029
Feliz Deserto 13 13 8 13 5 13 6
Gararu 2411 2817 1822 2449 1497 2451 1715
Igreja Nova 6303 6849 4227 6418 3661 6421 3899
Ilha das Flores 8268 8295 5629 8270 3233 8270 3941
Japoatã 59 69 33 61 28 61 30
Neópolis 6537 6915 5269 6584 4738 6585 4963
Nossa Senhora de Lourdes 723 854 465 736 394 736 433
Olho d'Água Grande 5 11 0 6 0 6 0
Pacatuba 755 1025 30 777 7 778 9
Pão de Açúcar 8563 9490 7188 8631 3203 8681 5618
Penedo 9717 10179 7081 9822 5379 9822 5945
Piaçabuçu 13313 13602 1680 13393 1230 13399 1385
Piranhas 1053 1445 893 1109 533 1202 841
Poço Redondo 924 1031 857 932 731 948 847
Porto da Folha 4527 5595 2752 4630 912 4640 2400
Porto Real do Colégio 8435 9539 5498 8596 3603 8598 4670
Propriá 16124 17665 10110 16366 8378 16374 9060
Santana do São Francisco 3404 3568 2872 3449 2362 3450 2693
São Brás 3834 4175 2583 3887 1770 3888 2146
São Francisco 16 21 4 17 2 17 3
Telha 2269 2518 1258 2310 996 2312 1102
Traipu 4693 5646 2796 4783 1866 4785 2356
TOTAL 114792 125481 71556 116260 51159 116482 61761
Classificação: Pública
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7. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
As situações correspondentes aos Níveis de Resposta 0, 1 ou 2 podem ser controladas
internamente com a utilização de recursos já disponíveis no empreendimento ou mesmo
com a mobilização de recursos externos, sejam da própria Eletrobras Chesf ou
contratados. Para estes Níveis devem ser aplicadas as ações descritas nos
Procedimentos internos de Operação e Manutenção e em demais documentos internos
do Plano de Segurança de Barragem – PSB da UHE Xingó.
No caso da eventual ocorrência de situação de emergência, Nível de Resposta 3,
passível de desencadear a ruptura da barragem, haverá necessidade de ações nas
áreas situadas no entorno do empreendimento, principalmente na zona de
autossalvamento – ZAS, de modo a minimizar o impacto aos moradores das
propriedades afetadas e ao meio ambiente. Nessas situações, as ações não serão
desempenhadas apenas pela Eletrobras Chesf, sendo necessária a aplicação dos
planos de contingência das Defesas Civis Municipais e a atuação de diferentes órgãos
e autoridades públicas no estabelecimento de contato e nas providências junto aos
moradores de propriedades afetadas.
Por força da Lei 12.608/2012, os municípios estão obrigados a elaborar os seus
respectivos Planos de Contingência Municipais de Proteção e Defesa Civil (PLANCON)
para favorecer a ação de proteção e defesa civil para toda e qualquer ameaça a qual o
município está submetido. Para os municípios com áreas potencialmente inundadas por
uma hipotética ruptura de barragem, os seus respectivos PLANCON devem também
considerar esta ameaça.
Portanto, os órgãos e autoridades públicas já possuem a responsabilidade formal de
atuar durante a ocorrência de situações de emergência nos municípios, pela ação
coordenada entre estes nas esferas municipal, estadual e federal. A ruptura ou a
potencial ruptura de uma das estruturas da UHE Xingó, por constituir uma situação de
emergência de grande impacto, deve se inserir na sistemática já estabelecida pelos
órgãos da administração pública para a mitigação dos efeitos das situações de
emergência em geral. A Eletrobras Chesf deverá com eles contribuir, além de supri-los,
permanentemente, de informações atualizadas relativas à barragem, acompanhando a
atuação destes órgãos externos.
Caracterizada a situação de emergência deverá ser acionado o Comitê de Emergência
e o Comitê de Gestão de Crise.
O Comitê de Emergência é comandado pelo coordenador do PAE e tem como objetivo
executar as ações definidas nesse Plano. O Comitê de Gestão de Crise é coordenado
pelo Presidente da Eletrobras Chesf e tem o objetivo de monitorar e acompanhar cada
ação a ser seguida durante a crise pelo Comitê de Emergência e de se comunicar com
os agentes externos durante e após a emergência.
Estes Comitês são compostos por membros das equipes Eletrobras Chesf envolvidos
no PAE. Os membros dos Comitês foram designados formalmente e seus nomes
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
Tendo por base a estrutura exposta na Figura 7.1, apresentam-se, nos subitens a seguir,
as Responsabilidades dos participantes do PAE.
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UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
8. PLANO DE COMUNICAÇÃO
O Plano de Comunicação visa à estruturação do processo de comunicação com os
públicos de relacionamento de forma contínua, quando da instalação da situação de
emergência (NR-3). O propósito do plano é dar subsídios para a sistematização de
procedimentos e garantir o alinhamento e definição dos melhores canais de
comunicação para que as informações possam chegar aos públicos corretos, no
momento adequado e com a mensagem pertinente.
Estão incluídos como partes interessadas para a comunicação deste plano de
emergência os públicos internos e externos explicitados no ANEXO VI.
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PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
PÚBLICO INTERNO
PÚBLICO AÇÕES MEIOS
Comitê de Emergência e Acionamento conforme Comunicação direta, pelas
Comitê de Crise Fluxograma do ANEXO lideranças envolvidas.
VII.
Empregados e terceiros Evacuação Imediata. - Alarme pelo Sistema de
atuando na UHE Xingó e Notificação Sonoro de
na área de Emergência (sirene);
Autossalvamento - Alerta pelo envio de SMS
para empregados e
terceirizados previamente
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
cadastrados, através do
sistema de alerta de risco
de desastres da Defesa
Civil.
Serão instalados Sistemas de Aviso Sonoro à população da ZAS que habita a zona de
1º impacto (item 6.2), que compreende os municípios de Canindé de São Francisco-SE
e Piranhas-AL.
O objetivo destes sistemas é alertar a população para a necessidade de se
encaminharem com urgência para locais seguros previamente definidos (Pontos de
Encontro), em situações associadas à risco de rompimento de barragem, conforme
instruções previamente repassadas pelas defesas civis.
Para ser efetivo em uma situação de emergência, o sistema primário, composto por um
sistema de aviso sonoro, precisa garantir a operacionalidade até em situações adversas,
e deve prover a segurança e transparência na comunicação com a população em risco.
Isso garantirá que o risco seja reduzido e as ações atinjam o objetivo de salvar vidas.
Estão previstas a utilização de sirenes móveis e/ou fixas, que devem atingir 70 DB. Para
o caso das sirenes móveis, que atuarão nas margens esquerda e direita do Rio São
Francisco, dentro da ZAS correspondente ao empreendimento, as rotas a serem
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percorridas com o aviso sonoro móvel constam no Anexo VIII. Já a distribuição das
sirenes fixas pode ser observada na Figura 8.2.
Serão utilizados como outros alertas, envio de SMS para a população previamente
cadastrada, através do Sistema de Alerta de Risco de Desastres da Defesa Civil,
mensagens nas rádios locais, ligações diretas, a depender do público, como descrito na
Tabela 8.1.
9. DIVULGAÇÃO E TREINAMENTO
A preparação da população é uma ação de mitigação de risco que deve ser concretizada
através da sensibilização de sessões de esclarecimento, divulgação de informações
relativas ao risco de habitar em vales a jusante de barragens e da existência de
treinamentos constantes do PAE. Essas sessões devem ser conduzidas pelo
Empreendedor com apoio das autoridades de proteção e defesa civil e ocorrer nas
instalações designadas pela(s) prefeitura(s), com a participação da população da ZAS
e seus representantes.
A Eletrobras Chesf também deverá manter as suas equipes integrantes do PAE
permanentemente treinadas. Os treinamentos técnicos específicos são essenciais para
a identificação e avaliação adequada de situações de emergência em todos os níveis
de responsabilidade, assim como para viabilizar que as equipes estejam sempre de
prontidão para providenciar as ações de resposta às situações de emergência com a
agilidade e qualidade requeridas.
O programa de treinamento deverá considerar uma sequência ascendente de
complexidade, e para tal precisa da cooperação e apoio entre as equipes internas e os
representantes do poder público e órgãos de proteção e defesa civil no que se refere ao
treinamento do público externo, de forma a respeitar as respectivas responsabilidades,
atribuições e garantias.
O programa de treinamento contempla os seguintes itens:
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A partir do alerta, a comunidade precisa saber qual o melhor trajeto e qual o melhor
destino numa situação de emergência quando as sirenes tocarem.
O processo de evacuação da ZAS tem início no alerta emitido pelo empreendedor,
devendo a população se deslocar para as Rotas de Fuga imediatamente.
Cada Rota de Fuga deverá ser sinalizada por meio de placas dotadas de indicação da
direção a seguir, até o Ponto de Encontro. O deslocamento deve ser realizado a pé, a
exceção dos detentores de mobilidade reduzida e/ou com algum tipo de deficiência que
possa comprometer sua auto evacuação. As Rotas de Fuga são definidas na busca pelo
trajeto mais rápido da população vulnerável para os Pontos de Encontro.
Quando a população chegar aos Pontos de Encontro, deverá permanecer até que possa
ser resgatada pelas equipes de emergência.
A Figura 10.1 apresenta as Rotas de Fuga e os Pontos de Encontro definidos para a
ZAS da UHE Xingó.
FIGURA 10.1 – ROTAS DE FUGA E PONTOS DE ENCONTRO NA ZAS DA UHE XINGÓ NOS MUNICÍPIOS DE
CANINDÉ DE SÃO FRANCISCO-SE E PIRANHAS-AL
As placas que serão instaladas na ZAS seguirão o modelo apresentado na Figura 10.2.
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
FIGURA 10.2 – PLACAS DE SINALIZAÇÃO DAS ROTAS DE FUGA NA ZAS DA UHE XINGÓ
Os Pontos de Encontro são locais seguros, para que as pessoas permaneçam até a
chegada das equipes de resgate em caso de emergência. São definidos em cota mais
elevada e/ou fora do limite da mancha de inundação.
Foram previstos 7 Pontos de Encontro Externos a usina, sendo 5 no município de Canindé
de São Francisco e 2 no município de Piranhas, como apresentado na Figura 10.1.
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11. ANEXOS
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ANEXO I
FICHA TÉCNICA DA BARRAGEM
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ANEXO II
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DA BARRAGEM
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ANEXO III
FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE RESPOSTA 3 – RUPTURA IMINENTE1
1
As figuras que são apresentadas como “Croqui Típico da Anomalia” foram obtidas dos seguintes documentos:
- Manual de Segurança e Inspeção de Barragens - Ministério da Integração Nacional – Secretaria da Infraestrutura Hídrica – Brasília,
2002.
- Manual de Preenchimento da Ficha de Inspeção de Barragem – Ministério da Integração Nacional – Secretaria da Infraestrutura
Hídrica – Brasília, 2010.
- Fonte: CHESF – DEGH-XIN-RA-2017-077 / DEGH-XIN-RA-2017-081
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FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 17
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Nível do reservatório próximo ao da cota da crista da barragem.
O galgamento da barragem é iminente com potencial evolução para o desenvolvimento
de brecha.
CROQUI TÍPICO DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
Classificação: Pública
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FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 18
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Erosão interna (piping) com potencial evolução para desenvolvimento de brecha de
ruptura.
A ruptura é iminente.
CROQUI TÍPICO DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
• Ocorrência de entubamento ou
piping.
• Ocorrência de erosões no maciço ou
ombreiras.
• Instabilidade do talude ou ombreira.
• Recalque da crista e galgamento da
barragem.
Classificação: Pública
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FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 19
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Instabilização global com potencial evolução para desenvolvimento de brecha de ruptura.
A ruptura é iminente.
CROQUI TÍPICO DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
Classificação: Pública
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FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 20
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Instabilização localizada com potencial evolução para desenvolvimento de brecha de
ruptura. A ruptura é iminente.
CROQUI TÍPICO DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
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FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 21
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Presença ou surgimento de plano de deslizamento preferencial no maciço de fundação ou
no contato concreto-fundação que afetaram a estabilidade da estrutura de modo severo e a
ruptura é iminente.
ILUSTRAÇÃO TÍPICA DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
• Deslizamento da estrutura de
concreto para jusante.
• Redução dos coeficientes de
segurança da estrutura de concreto.
• Anomalias às comportas dos órgãos
extravasores.
• Ruptura da estrutura.
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
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FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 22
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Falha do sistema de drenagem ou do sistema de bombeamento com aumento da
subpressão, levando à instabilização da estrutura de modo severo e a ruptura é
iminente.
ILUSTRAÇÃO TÍPICA DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
• Aumento da subpressão.
• Inundação da galeria de drenagem.
• Redução dos coeficientes de
segurança da estrutura de concreto.
• Instabilização/ruptura da estrutura.
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 23
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Ocorrência de combinação de carregamentos que favoreçam o tombamento, levando à
instabilização da estrutura de modo severo e a ruptura é iminente.
POSSÍVEIS IMPACTOS
ILUSTRAÇÃO TÍPICA DA ANOMALIA
ASSOCIADOS
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 24
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Ocorrência de abalo sísmico nas proximidades ou no local da barragem, tendo-se
identificado uma ou mais anomalias não extintas e/ou controladas, que levaram a uma
situação adversa que afeta a estrutura de modo severo e a ruptura é iminente.
ILUSTRAÇÃO TÍPICA DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 25
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Formação de brecha de ruptura.
A ruptura está ocorrendo ou já ocorreu.
ILUSTRAÇÃO TÍPICA DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
• Descarga descontrolada de água
para jusante com formação de
onda de cheia induzida pela
ruptura da barragem.
• Inundação do vale a jusante, com
alta probabilidade de perdas de
vidas humanas e de animais e
prejuízos às propriedades e
infraestrutura de jusante.
• Danos ambientais.
• Prejuízos financeiros à Eletrobras
Chesf e à imagem da empresa.
• Problemas de ordem legal e
jurídica
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 26
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Ocorrência de abalo sísmico nas proximidades ou no local da barragem, tendo-se
chegado a uma situação em que a ruptura já ocorreu ou está ocorrendo.
CROQUI TÍPICO DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
• Descarga descontrolada de
água para jusante com
formação de onda de cheia
induzida pela ruptura da
barragem.
• Inundação do vale a jusante,
com alta probabilidade de
perdas de vidas humanas e
de animais e prejuízos às
propriedades e infraestrutura
de jusante.
• Danos ambientais.
• Prejuízos financeiros à
Eletrobras Chesf e à imagem
da empresa.
• Problemas de ordem legal e
jurídica.
PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
ANEXO IV
RECURSOS HUMANOS DISPONÍVEIS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA POR UM
EVENTUAL ROMPIMENTO NAS ESTRUTURAS DA UHE XINGÓ
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
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Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
Superintendência de Recife – PE
1 Total Total
Logística/Transporte/Segurança
Superintendência de
1 Total Total Recife – PE
Telecomunicações
Superintendência de Recursos Total Total Recife – PE
1
Humanos
1 Assessoria Jurídica Total Total Recife – PE
Superintendência de Relações
1 Total Total Recife – PE
Institucionais
Vice-presidência de Relações
1 Total Total Rio de Janeiro-RJ
Institucionais Holding
1 Relação com Investidores Total Total Recife – PE
Superintendência de Risco e Recife – PE
1 Total Total
Conformidade
Equipe de Operação e Manutenção Local
Disponibilidade
N° de em Disponibilidade
Titulação Localização
Pessoas operação na emergência
normal
Horário
3 Técnico Eletrotécnico Total Piranhas – AL
comercial
Horário
2 Técnico Mecânico Total Piranhas – AL
comercial
Equipe de Manutenção e Segurança de Barragem Local
Disponibilidade
N° de em Disponibilidade
Titulação Localização
Pessoas operação na emergência
normal
Horário Paulo Afonso –
2 Engenheiro Civil Total
comercial BA
Horário Paulo Afonso –
1 Técnico em Edificações Total
comercial BA
Equipe de Apoio – Logística
Disponibilidade
N° de Disponibilidade
Titulação em operação Localização
Pessoas na emergência
normal
Horário
1 Administrativo Total Piranhas – AL
comercial
5 Vigilantes Total Total Piranhas – AL
Equipe de Apoio Segurança e Saúde e Meio Ambiente
Disponibilidade
N° de Disponibilidade
Titulação em operação Localização
Pessoas na emergência
normal
Horário
1 Técnico de Segurança Total Piranhas – AL
comercial
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
ANEXO V
RECURSOS MATERIAIS DISPONÍVEIS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA POR UM
EVENTUAL ROMPIMENTO NAS ESTRUTURAS DA UHE XINGÓ
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
Casa de Força
Rádio comunicador
Meios de comunicação Depósito Casa de
Megafones de longo 3
portáteis Força
alcance
Grupo Gerador 6 kVA Portátil 1
Casa de Força
Sirenes externas de
Tomada D’água 3
longo alcance
Meios de alerta Vertedouro
Megafone de longo
Sala de Comando 2
alcance com sirene
Projetores (sala de
- Casa de Força 1
emergência)
Lanternas - Casa de Força 10
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
ANEXO VI
LISTA DE CONTATOS PARA NOTIFICAÇÃO DO PAE
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
ÓRGÃOS FEDERAIS
Telefones (Fixos, Celulares e/ou 24 horas) / sites / e-
Órgãos Federais
mail
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
ÓRGÃOS ESTADUAIS
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
ÓRGÃOS MUNICIPAIS
Telefones (Fixos,
Sistema de Proteção e Defesa Civil e Prefeitura
Celulares e/ou 24
horas) / sites / e-mail
AMPARO DE SÃO FRANCISCO, BELO MONTE, BREJO GRANDE, CANHOBA, CANINDÉ DE SÃO
FRANCISCO, CEDRO DE SÃO JOÃO, FELIZ DESERTO, GARARU, IGREJA NOVA, ILHA DAS
FLORES, JAPOATÃ, NEÓPOLIS, NOSSA SENHORA DE LOURDES, OLHO D’ÁGUA GRANDE,
PACATUBA, PÃO DE AÇÚCAR, PENEDO, PIAÇABUÇU, PIRANHAS, POÇO REDONDO, PORTO DA
FOLHA, PORTO REAL DO COLÉGIO, PROPRIÁ, SANTANA DO SÃO FRANCISCO, SÃO BRÁS, SÃO
FRANCISCO, TELHA, TRAIPÚ.
COMDEC / Prefeitura Municipal Amparo de São Francisco-SE
Horário Comercial
Prefeito: Franklin Ramires Freire Cardoso
(79) 98856-4368
Vice-Prefeito: Adjalmir Jose Silveira
24 horas
Coordenador Defesa Civil: Marlos Rodrigues Roberval
(79) 98839-2630
E-mail: [email protected]
COMDEC / Prefeitura Municipal Belo Monte-AL
Prefeito: Dalmo Augusto de Almeida Júnior Horário Comercial
Vice-Prefeito: Avânio Luiz Melo Feitosa (82) 99942-5555
Coordenador Defesa Civil: Álvaro Monteiro Lima 24 horas
E-mail: [email protected] (82) 98141-2428
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
Telefones (Fixos,
Sistema de Proteção e Defesa Civil e Prefeitura Celulares e/ou 24
horas) / sites / e-mail
COMDEC / Prefeitura Municipal Gararu-SE Horário Comercial
Prefeita: Gilzete Dioniza de Matos (79) 3354-1240
Vice-Prefeito: Geovan da Silva Dantas (79) 99878-6235
Coordenador Defesa Civil: Cleovan de Freitas 24 horas
E-mail: [email protected] (79) 99813-4603
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
Telefones (Fixos,
Sistema de Proteção e Defesa Civil e Prefeitura Celulares e/ou 24
horas) / sites / e-mail
COMDEC / Prefeitura Municipal Pão de Açúcar-AL Horário Comercial
Prefeito: Jorge Silva Dantas (82) 3624-1263
Vice-Prefeito: Eraldo João Cruz Almeida 24 horas
Coordenador Defesa Civil: José Sandro Pereira da Costa (82) 99991-9748
E-mail: [email protected]
Horário Comercial
COMDEC / Prefeitura Municipal Penedo-AL (82) 3551-2727 / 3994
Prefeito: Ronaldo Pereira Lopes (82) 99420-6895
Vice-Prefeito: João Lucas Lins de Queiroz 24 horas
Coordenador Defesa Civil: Geraldo Sabino dos Santos (82) 99921-8357
E-mail: [email protected] / [email protected] / (82) 99922-4254
[email protected] (WhatsApp)
Horário Comercial
COMDEC / Prefeitura Municipal Poço Redondo-SE
(79) 3337-1309
Prefeito: Aline dos Santos Vasconcelos
(79) 3337-1332
Vice-Prefeito: Josivaldo de Souza
24 horas
ACoordenador Defesa Civil: José Altaíde dos Santos
(79) 98803-8563
E-mail: [email protected]
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
Telefones (Fixos,
Sistema de Proteção e Defesa Civil e Prefeitura Celulares e/ou 24
horas) / sites / e-mail
COMDEC / Prefeitura Municipal Santana do São Francisco-SE Horário Comercial
Prefeito: Ricardo José Roriz Silva Cruz (79) 3648-1617
Vice-Prefeito: André Giancarlo Santana (79) 99915-3179
Coordenador Defesa Civil: Valberg Costa 24 horas
E-mail: [email protected] (79) 99641-5195
UNIDADES DE SAÚDE
HOSPITAIS PRÓXIMOS A UHE XINGÓ
(79) 3346-1950
Hospital Municipal de Canindé de São Francisco - SE
(79) 3346-9525
(82) 3686-1589
Unidade Mista de Saúde de Xingó / Piranhas - AL
(82) 3886-1972
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
EMPREENDEDOR
Comitê de Emergência
Disponível 24 horas,
Executivo de Segurança de Flávio Marcelo Azevedo de
inclusive finais de
Barragens Local Vasconcelos Morais
semana.
Normativo de Segurança de Patrícia Neves Silva 1) Sala de Comando
Barragens UHE Xingó:
(82) 3686-2196
Executivo de Operação Local Eduardo Lopes de Albuquerque
(82) 3686-2197
Executivo de Eletromecânica Fábio Gualberto Chagas Santos
Local
2) CROP – Centro
Regional de Operação
Normativo de Eletromecânica Fernando Xavier da Silva
de Paulo Afonso:
Normativo de Recursos Hídricos Patrícia Maia e Silva (75) 3282-2409
(75) 3282-2411
Executivo de Segurança do Viviane Ferreira Bandeira do
Trabalho Local Nascimento
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
ANEXO VII
FLUXOGRAMA DO PAE NÍVEL DE RESPOSTA 3 – EMERGÊNCIA
Classificação: Pública
Rev.01/At.10 - 15/03/2024
Rev. 07 – 30/11/2021
Notificação do Plano Notificação
de Ação de do Emergência (PAE)
Plano de Ação de das Usinas
Emergência Hidrelétricas
(PAE) das da Eletrobras
Usinas Hidroelétricas da ChesfChesf
- Nível- de
Nível de Resposta
resposta 3 – Estado 3de- Emergência
Estado de Emergência
Superintendência de
Comunicação
Relações Institucionais
Comitê de Gestão
Órgão de Engenharia Civil Jurídico
de Crise
Órgão Executivo de Superintendência Defesa Civil (Municipal/
Coordenação de Geração Defesa Civil (Municipal/Estadual/
Coordenaçãodo
doPAE
PAE Órgão Executivo
Executivo dede Órgão Normativo
Normativo dede Normativo de Segurança do Trabalho
Executivo de Brigada de Jurídica Estadual/Federal e
Empreendedor
Empreendedor (Presidência
(Presidência da Chesf)
da Eletrobras Chesf) Órgão Executivo
Executivo de Segurançade
de Segurança de Barragens
Barragem Local
Local Brigada de Emergência Federal) e Prefeituras Municipais
(Gerência Regional de Operação) Operação Local
Operação Local Recursos Hídricos
Recursos Hídricos Segurança de Local do
Segurança Emergência Operação do Meio Prefeituras Municipais e Comitê de
Órgão Normativo de e demais órgãos (Anexo I) Emergência
Barragens Trabalho Local Ambiente de demais órgãos (Anexo I)
Superintendência
Segurança de Barragens
Planejamento da
Expansão e Meio
Ambiente Órgãos Externos
Início
O Órg. gravidade
Avaliar Norm. Seg. c/
Barragem
Org. deverá
Eng. Civil Ger e
avaliar gravidade
Org. Norm. Seg. p/
Barragem
definir ação de
resposta
Formulário de
Ruptura Declaração da
Não Retornar p/ fluxo Emerg. Anexo II do Fornecer apoio nas
iminente ou Acionar Grupo de
ocorrendo? NR-2 PAE questões de
Gerenciamento de
Crises comunicação,
ambientais ou jur.
Sim
Alertar população
residente na zona
de autosalvamento
Acionar
Acionar Órg.Órg.
Eng
Civil Ger eSeg.
Norm. Órg. Analisar situação,
Norm. Seg orientar ações de
Barragem p/
Barragens p/ definir resposta e informar
definir ação de Coord. PAE
ação de resposta
resposta
Auxiliar no
Acionar Brigada de isolamento/sinal. da
Emergência área e demandas
dos org. públicos
Organizar trânsito
interno p/ atender
Realizar inspeções Contatar ONS p/
Implantar medidas emergência
de segurança até operacionalizar
corretivas e que anomalia seja ações emerg. de
Autorizar recursos informar Coord. PAE extinta/controlada oper. reservatório
O Órg. Norm.
Elaborar c/ Org.
Seg. Barragem
Norm Seg Barr e
Recebimento do Rel. e
Sim deverá
Org. Engelaborar
Civil Ger Emitir Relatório e Declaração de
Fim
Rel.Rel. e Decl.
e Decl. Enceram Declaração e enviar Encerramento Evento
p/ Aneel Emerg. pela Aneel
Encerram Evento
Evento de Emerg.
de Emerg.
Fase
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
ANEXO VIII
ROTOGRAMA SIRENES MÓVEIS
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
ANEXO IX
RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO DO PAE
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
CONTRATO Nº 92.2016.0290.00
DADOS CONTRATUAIS
Partes: Companhia Hidro Elétrica do São Francisco e o Consórcio formado pelas empresas RHA
Engenharia e Consultoria SS Ltda., CNPJ nº 03.983.776.0001-67 e HIPARC Geotecnologia, Projetos e
Aerolevantamentos LTDA, CNPJ nº 06.283.416/0001-40.
Objeto: Elaboração do Plano de Ação de Emergência (PAE) para compor o Plano de Segurança das usinas
da CHESF.
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
REPRESENTANTE LEGAL
Candice Schauffert Garcia
Engenheira Civil
Mestre em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental
[email protected]
EQUIPE CHAVE
Coordenador Geral
Eng.º Civil Laertes Munhoz da Cunha, M.Sc.
Coordenadora Executiva
Eng.ª Civil Candice Schauffert Garcia, M.Sc.
Coordenador Técnico e Especialista em Hidrologia
Eng.ª Civil Márian da Costa Rohn, M.Sc.
Especialista em Hidráulica/Hidrologia
Eng.º Civil Homero Buba, M.Sc.
Especialista em Geologia de Engenharia/Geotecnia
Geólogo Paulo Levis, M.Sc.
Especialista em Concreto/Cálculo Estrutural
Eng.º Civil Marcos Antônio Marino, Dr.
Eng.º Civil Amauri Robinski
Especialista em Eletromecânica
Eng.º João Nestor Stenzel
Especialista em Meio Ambiente
Biólogo Marcelo Stedele, Esp.
Consultores
Eng.º Civil Eloy Kaviski, Dr. – Especialista em Modelos Matemáticos
Eng.º Civil Luís Fujio Kamogawa, M.Sc. – Especialista em Estudos Energéticos
Equipe de Apoio
Eng.ª Civil Karina Thomé Ramalho, M.Sc.
Eng.ª Cartógrafo Marlo Antônio Ribeiro Martins, M.Sc.
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
HIPARC Geotecnologia
Ed. Enseada Office
Av. João Batista Parra, 633 - 10º andar
CEP 29052 123 - Praia do Suá – Vitória - ES - Brasil
Tel. 55 41 32054500–www.hiparc.com.br
REPRESENTANTE LEGAL
Flávio Lobos Martins
Diretor Executivo
[email protected]
EQUIPE CHAVE
Especialista em Topografia
Eng.º Cartógrafo Márcio Roberto Klebis Freitas, Esp.
Especialista em Cartografia/Sistemas de Informações Geográficas
Eng.º Cartógrafo João Paulo Carvalho Raivel, M.Sc.
Equipe de Apoio
Piloto Vítor Cascardo de Carvalho
Operador de Equipamentos Especiais Bruno Ferrás Damaceno
Eng.ª. Cartógrafa Maysa Portugal de Oliveira Furquim, Esp.
Eng.º. Cartógrafo Aguinaldo Lapa de Souza Júnior.
Eng.º Cartógrafo Gabriel de Souza Dumas.
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
ANEXO X
FORMULÁRIOS TIPO
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
DECLARAÇÃO DE EMERGÊNCIA
SITUAÇÃO NÍVEL ____
, de de
(local) (dia) (mês) (ano)
(Nome / Assinatura)
(Cargo / RG)
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Nome e número de telefone de quem preencheu este formulário:
____________________________________________________________________________
Relatório elaborado por: ________________________________ Data: ___/___/___
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
, de de
(local) (dia) (mês) (ano)
(Nome / Assinatura)
(Cargo / RG)
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
Esta mensagem foi ativada em função da aplicação do Plano de Ação Emergência da UHE
Xingó.
A causa da declaração:
Fim da mensagem.
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
ANEXO XI
CONTROLE DE REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
ATUALIZAÇÕES
d) Melhorias textuais.
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
NÚMERO
DATA HISTÓRICO DAS REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
REVISÃO ATUALIZAÇÃO
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
NÚMERO
DATA HISTÓRICO DAS REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
REVISÃO ATUALIZAÇÃO
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
NÚMERO
DATA HISTÓRICO DAS REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
REVISÃO ATUALIZAÇÃO
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
ANEXO XII
GLOSSÁRIO
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
Acidente:
Anomalia:
Bacia Hidrográfica:
Espaço geográfico delimitado pelo divisor de águas cujo escoamento superficial converge para
seu interior sendo captado pela rede de drenagem que lhe concerne.
Barragem:
Brecha de Ruptura:
Abertura feita no corpo da barragem em caso de acidente, caracterizada pela sua configuração
geométrica e o tempo de ruptura da barragem.
Cenário de Ruptura:
Cheia de Projeto:
Cheia afluente (volume, pico, forma, duração, sincronismo) para a qual a barragem, e suas
estruturas associadas, são projetadas.
COMDEC:
Responsável por coordenar as ações descritas no PAE, devendo estar disponível para atuar
prontamente nas situações de emergência em potencial da barragem.
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
Declaração de Encerramento:
Agente privado ou governamental com direito real sobre as terras onde se localiza a barragem
e o reservatório, ou que explore a barragem para o benefício próprio ou da coletividade, sendo
também o responsável legal pela segurança da barragem e cabendo-lhe o desenvolvimento
de ações para garanti-la.
Erosão:
(1) Remoção de partículas do terreno, causada por um ou vários fatores de natureza física,
química ou biológica, responsável pelo modelado do relevo terrestre. Ver erosão
superficial.
(2) Desgaste e transporte de elementos do solo pela ação da água, glaciares, ventos e
ondas.
Erosão Interna:
Movimento das partículas de solo no interior do corpo terroso da barragem, carreadas pela
percolação d’água.
Erosão Interna Regressiva:
Situação que provoca a remoção, pela água ou vento, do material numa zona superficial da
barragem, das ombreiras ou das encostas do reservatório.
Evento:
Incidente que prejudica a operacionalidade e/ou confiabilidade das estruturas podendo vir a
gerar eventuais acidentes, se não for corrigido a tempo.
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
Galgamento:
Fenômeno que ocorre quando a água ultrapassa a cota do coroamento da barragem, em geral
devido à ocorrência de cheias excepcionais e não previstas no projeto, à insuficiência
temporária ou permanente de vazão do vertedouro, à falha de mecanismos de abertura de
comportas, a sismos ou a ondas que se formem no reservatório.
Incidente:
Qualquer ocorrência que afete o comportamento da barragem ou estrutura anexa que, se não
for controlada, pode causar um acidente.
Mapa de Inundação:
Ocorrência excepcional:
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
Procedimentos Internos
Procedimentos internos de resposta a situações não usuais que requerem uma ação
tempestiva e que possam evoluir para alteração do nível de resposta (normal, atenção e alerta)
da barragem.
Percolação:
Classificação: Pública
UHE XINGÓ
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE
Vazão:
(1) Volume de água que passa durante uma unidade de tempo em uma dada seção.
(2) Volume de líquido que passa através de uma seção, em uma unidade de tempo.
Vazão de projeto:
Vazão considerada no Projeto para o dimensionamento do vertedouro e para a verificação da
segurança das estruturas que o compõem ou são afetadas pela sua operação.
Zona de Autossalvamento – ZAS:
Região a jusante da barragem em que se considera não haver tempo suficiente para uma
intervenção das autoridades competentes em caso de acidente. O Manual do Empreendedor
da ANA (2017) recomenda adotar a menor das distâncias: 10 km ou a distância que
corresponda a um tempo de chegada da onda de inundação igual a 30 minutos.
Zona de Segurança Secundária – ZSS:
Trecho constante do mapa de inundação não definido como ZAS.
Classificação: Pública