P2 Parasitologia
P2 Parasitologia
P2 Parasitologia
Ciclo biológico
• A infecção ocorre pela ingestão de cistos de E. histolytica, presentes em água ou alimentos contaminados.
• No intestino, esses cistos se transformam em trofozoítos, que são a forma ativa e invasiva do parasita.
• Os trofozoítos se aderem à mucosa do intestino grosso, especialmente no ceco e no cólon ascendente.
• Esses trofozoítos produzem enzimas proteolíticas e outras proteínas que causam danos à mucosa, resultando em úlceras em
forma de frasco
Observaçoes:
• Insetos são vetores mecanismos, levam a forma infectante na pata e vão contaminar água e alimentos
• o indivíduo se contamina com um cisto (forma de resistência, disseminação e transmissão), mas quem vai se instalar no tecido é o
trofozoíto.
Patogenia
• A destruição da mucosa leva à formação de úlceras profundas, que podem resultar em diarreia com sangue e muco (desinteria) e
dor abdominal intensa.
• Ameboma: conjunto de várias lesões recebe o nome de amebona
• Mega colon: A amebíase avançada também podem levar ao desenvolvimento de megacólon uma complicação grave. Ocorre
quando a inflamação se torna tão intensa que o intestino se dilata de maneira extrema e perde a capacidade de contrair, aumentando
o risco de perfuração. a
convidado com pis
• Pode ter uma colite, gerando # abcessos e desencadeando febre (por conta da alta infecção, não por conta da parasitose)
• Em alguns casos, os trofozoítos de E. histolytica conseguem atravessar a parede intestinal e alcançar a corrente sanguínea,
possibilitando a disseminação e a ulcerações em outros órgãos como fígado, pulmões e cérebro. Isso é uma inflamação extra
intestinal.
• Se a amebíase chegar no apêndice, pode causar apendicite.
Sintomas
• dor abdominal, mal estar
Preocupações/grupo de risco
• Pessoas que tomam água não tratada
• Pessoas que trabalham diretamente com esgoto ou restos de comida/lixo
Diagnóstico
• Clínico através do exame de fezes, paciente com desinteria (fezes com muco e sangue) e em alguns casos citos
• Em fezes líquidas ou diarreicas vamos achar cistos e trofozoítos
• Diagnóstico diferencial: pode ser confundo com a colite ulcerativa (uma doença autoimune)
Exames laboratoriais
• método HPJ para a pesquisa de cistos e trofozoítas
• MIF-c
Entamoeba histolytica é patogênica! Já a Entamoeba díspar não causa doença. Outra diferença é que a Díspar é pequena, em
torno de 8 micrômetros.
Profilaxia
• tratar os indivíduos parasitados
• higiene das águas e dos alimentos (verduras em especial)
• Evitar comer comidas de feiras ou de procedência duvidosa
Tratamento
• metroalbenidazol
Morfologia
• se apresenta de duas formas:
Trofozoíto
• forma pirifome (formato de pêra)
• Possui dois núcleos e ao redor desses núcleos tem estruturas semelhantes a uma
lente (ou uma ventosa, de acordo com o livro) chamada discos suctoriais, que
facilitam a fixação do parasita em seu habitat.
• No meio do corpo possui duas estruturas chamada axonemas
• Possui um corpo ou corpúsculo parabasal
• Possui flagelos
Cistos
• a forma viva vai estar dentro dele. O cisto é uma forma de resistência, já o trofozoíto é a forma móvel.
Ciclo biológico
1. Cisto (Forma Infectante):
• O cisto de Giardia é ingerido através de água ou alimentos contaminados. Ele é resistente e sobrevive fora do corpo humano por
em média 30 dias - vai depender das condições do meio (pode até dois meses)
2. Excistamento (Transformação em Trofozoíto):
• No intestino delgado do hospedeiro, o cisto rompe sua membrana e libera dois trofozoítos jovens (forma ativa e móvel).
3. Trofozoíto:
• Os trofozoítos aderem à mucosa intestinal e se multiplicam por divisão binária longitudinal.
• Essa forma ativa causa os sintomas da infecção, como diarreia e desconforto abdominal.
4. Encistamento (Transformação em Cisto):
• Quando os trofozoítos envelhecem ou encontram condições adversas, eles se transformam em cistos.
• Os cistos são então excretados nas fezes, podendo contaminar novos ambientes e iniciar o ciclo em outro hospedeiro.
Ciclo Resumido:
Cisto ingerido Trofozoíto (divisão) Envelhecimento Encistamento Excreção nas fezes Ingestão por novo hospedeiro.
Sintomas
• relacionado diretamente com a carga parasitária
• Dor abdominal, mal estar, náuseas, vômitos e diarreia (sem disenteria) Sem gebe
• Avitaminose (falta das vitaminas lipossoluveis - KEDA)
• Esteatorreia
Diagnóstico
• clínico através dos sinais e sintomas
• laboratoriais: Fezes normais: Encontraremos cistos. Fezes diarreicas: Cistos e trofozoítas
• Método HPJ (para fezes normais) e MIF-C (tem que ter o C).
Profilaxia
• Tratar indivíduos parasitados
• Destino adequado fezes e lixo
• Higiene das mãos e alimentos
• Higiene pessoal
• Combate aos vetores mecânicos (mosquitos levam cistos nas patas)
Tratamento
• Albendazol
Características gerais
• quem transmite a doença são os insetos da ordem hemiptera (também conhecida como percevejos) da subfamília triatominae.
• o inseto é o barbeiro
• são protozoários flagelares
• Os hospedeiros são tanto os vertebrados (ex. homem) quantos os invertebrados (inseto).
Forma amastigota
• Presente apenas nos vertebrados
• forma mais primitiva
• contém forma arredondada ou oval
• apresenta a parte intracelular do flagelo
• Vai parasitar o tecido muscular lesando sua fibra e gerando uma fibrose, perdendo parte da sua função
Forma epimastigota
• Presente apenas nos invertebrados
• forma alongada e fusiforme.
• Contém; Blefaroblastos, Flagelos, núcleo e o cinetoplasto (uma estrutura rica em
matérial genético e importante para replicação) que estão juntos.
Forma tripomastigota
• Presente tanto nos vertebrados quanto nos invertebrados
• forma fusiforme.
• Contém: núcleo e cinetoplasto, membrana ondulante, blefaroplastos e flagelos
• Vai estar presente no sangue e no liquor. Forma hematófaga, vai se alimentar do
sangue
Ciclo biológico
1. No barbeiro (hospedeiro invertebrado):
• O ciclo começa quando o barbeiro (hematófago) se alimenta de sangue de um hospedeiro infectado:
• Tripomastigotas sanguíneas (forma infectante no sangue do humano) são ingeridas e chegam ao intestino do barbeiro.
• No intestino do inseto, as tripomastigotas se transformam em epimastigotas.
• Epimastigotas: Forma replicativa que se multiplica por divisão binária no intestino.
• No intestino posterior, as epimastigotas se diferenciam em tripomastigotas metacíclicas, a forma infectante para o humano.
• Quando o barbeiro pica uma pessoa, ele defeca próximo ao local da picada, liberando tripomastigotas, chamando agora de
tripomastigotas metacíclicas (forma que vai infectar o indivíduo) nas fezes.
No barbeiro: Epimastigota (Forma que se replica no intestino do vetor) e Tripomastigota metacíclico (Forma infectante eliminada nas
fezes)
No humano: Amastigota (Forma replicativa intracelular presente em músculos) e Tripomastigota (Forma infectante para o barbeiro e
circulante no sangue)
Pontos importantes:
• O barbeiro é hematófago e transmite o parasita indiretamente (não pela picada, mas pelas fezes).
• No humano, o músculo é o principal tecido afetado na fase intracelular, predominante o músculo cardíaco, mas também pode
atingir músculo esquelético e liso.
• A coceira facilita a entrada das tripomastigotas metacíclicas.
Patogenia
• Intestino: Lesão dos nervos reduz a motilidade, causando megacólon, constipação crônica e obstrução intestinal.
• Cercaloma: presença das fezes empedradas no intestino. O tratamento é a retirada das fezes
• Coração: Destruição de fibras musculares e nervosas, levando a arritmias, miocardite, insuficiência cardíaca e cardiomiopatia
dilatada.
• Esôfago: Vai lesar as fibras musculares aparecendo um tecido fibroso. Comprometimento do peristaltismo causa megaesôfago,
dificuldade de deglutição (disfagia) e risco de desnutrição.
• Cérebro: Na fase aguda, pode ocorrer encefalite com destruição de neurônios, mais comum em imunossuprimidos.
Fase aguda
• O período de incubação (da picada até aparecer os primeiros sintomas) pode durar até 3 meses, muito lento.
• Existe uma parasitemia (presença do indivíduo na corrente sanguínea)
• Nessa fase o indivíduo pode morrer, pois a parasitemia é muito intensa e pode ir para qualquer local, exemplo; coração,
aumentando muito o seu tamanho, comprimindo varias estruturas como nervos/artérias/veias. Logo, vai gerar uma má oxigenação
nos tecidos, desencadeando uma arritmia, podendo causar morte súbita (morte que ocorre em 24horas com o indivíduo
previamente sadio)
• Sintomas: sinal de Romaña: Edema (inchaço) unilateral e bipálpebral, geralmente no local da entrada do parasita próximo aos
olhos. Região pode apresentar coloração avermelhada. Linfonodos locais podem estar aumentados e dolorosos.
• Outros sintomas inespecíficos: Febre, mal-estar, aumento de linfonodos em outras áreas, mialgia e miocardite aguda.
• *obs: : na nossa região não vamos diagnosticar de primeira caso apareça um paciente com os sinais de romaña, pois não tem
doença de Chagas na nossa região. Caso o indivíduo apareça com edema (inchaço) unilateral e tripálpebral pode ser um soco (kk)
ou uma alergia.
Fase crônica
• Diminuição da parasitemia: A quantidade de parasitas no sangue diminui, mas o parasita ainda permanece nos tecidos.
• Lesões nos tecidos: Mesmo com a diminuição da parasitemia, as lesões nos órgãos começam a aparecer, podendo afetar vários
órgãos ou (mais comum) apenas um
• Fase indeterminada: Sintomas iniciais podem ser ausentes ou mínimos. Nesta fase, a pessoa não apresenta lesões aparentes,
mas pode já ter danos em órgãos internos.
Transmissão
• Pelo vetor, o inseto
• Acidentalmente por transfusões de sangue/transplante de órgãos (raro)
• Congênita (gestante na fase aguda da doença)
• Oral através de alimentos contaminados (normalmente, o inseto está presente em casas de pau a pique)
• Acidente laboratorial
Profilaxia
• melhorias das condições da habitação
• Destino das fezes e lixo
• Uso de telas e repelentes
• Tratamento dos indivíduos parasitados
Tratamento
• benzonidazol
*curiosidade: a doença de Chagas gera mais gastos em pesquisa devido a uma combinação de fatores relacionados à sua gravidade,
impacto social e econômico, e desafios para seu controle e tratamento
Trichomonas vaginalis Bruna Arantes MED 41
Habitat:
• Mulheres: Região vulvovaginal. ist não vical
Transmissão:
• Direta: Contato sexual.
• Indireta: Contato com água contaminada, banheiros contaminados, instrumentos ginecológicos não esterilizados, roupas íntimas
compartilhadas.
• Movimentação e adesão: Usa flagelos para se movimentar e pseudópodes para aderir à mucosa vaginal, uterina e uretral.
•
Os
Ao se fixar, altera o pH local (antes era de 3,8/4,5 depois o pH vai para 6/6,5), tornando o ambiente mais alcalino, o que favorece
sua sobrevivência e prejudica a flora bacteriana normal. Vai fagocitar os lactobacilos e o meio vai ficar anaeróbio e deixar um odor fétido
antes eca 3 ,
8-4 ,
Manifestações clínicas principais:
• Corrimento volumoso, amarelado, com odor fétido.
• Dependendo da gravidade, pode levar à infertilidade.
Patogenia
• Em mulheres pode causar: Vulvovaginite, endometriite. salpingite, uretrite (não é o habitat preferencial). A per a persistência do
quadro infeccioso pode agravar para infertilidade, pois quando chega no endometrio pode impedir a nidação.
• Em homens pode causar: uretrite e prostatite. Geralmente assintomáticos, mas são disseminadores (tem que tratar para não
disseminar)
Sintomas:
• Corrimento inicialmente branco e depois fica amarelado, altamente pruriginoso e de odor fétido.
• Dispareunia (dor durante relações sexuais).
• Disúria caso chegue na uretra (dor ao urinar, sensação de “areia” na uretra).
• cistite (faz um pouquinho de xixi a cada momento)
Exame Diagnóstico
• Exame de urina: Não é eficiente, não utiliza!
• Microscopia de amostra fresca: Observação do trofozoíto móvel em secreções vaginais ou uretrais.
• Homens: Pela manhã, deve-se comprimir o pênis da base em direção à glande para coletar o pouco corrimento disponível.
• Mulheres: Coleta do corrimento vaginal diretamente e o microscópio no colo do útero, através da colposcopia vamos realizar a
colpocitologia
Profilaxia
• sempre tratar o casal
• Uso de preservativos em todas as relações sexuais.
• Evitar compartilhamento de objetos pessoais: Roupas íntimas, toalhas, etc.
• Evitar água contaminada
• Sempre exigir estrumentis ginecológicos esterilizados
• Comum em baixo nível socioeconômico
• Não pode ser transmitida de maneira congênita, o que pode acontecer é a mãe passar para o bebê quando ele tem contato com o
corrimentos vaginal, isso é uma forma adquirida.
Tratamento
• metronidazol ou secnidazol
• Evitar consumo de álcool durante o tratamento com metronidazol (efeito antabuse).
Balantidium coli Bruna Arantes MED 41
Transmissão
• através do contato com as mãos e a ingestão de água e alimentos contaminados
Habitat
• é uma zoonose comum em local de criação de porcos
• É monocxeno (só tem um hospedeiro) e autolimitada
• vive no intestino grosso do homem e ali vai lesar a mucosa
Sintomas
• inicialmente apenas fezes com muco e depois fezes com muco e sangue (desinteria)
• Indivíduo não vai ficar desnutrido e sim desidratado!
• Pode ter dor abdominal, náuseas e mal estar
• Já que lesa a mucosa pode cair na circulação e causar lesões a distância
Diagnóstico
• clínico pela avaliação das fezes
• laboratórial através do HPJ
Tratamento
• tetraciclina (a partir dos 7anos) e metronidazol
• Induzir a alimentação láctea, que vai melhorar muito o caso da doença
Profilaxia
• higiene das mãos
• Higiene da água e dos alimentos
Ciclo biológico
*prof não disse, mas adicionei
1. Cistos maduros Ingestão por água, alimentos contaminados ou contato com fezes (forma infectante).
2. Excistamento No intestino delgado, libera trofozoítos.
3. Trofozoítos Colonizam o intestino grosso:
• Se multiplicam (fissão binária).
• Podem invadir a mucosa, causando lesões e ulcerações.
4. Encistamento Alguns trofozoítos formam cistos no intestino grosso.
5. Cistos eliminados Saem pelas fezes e sobrevivem no ambiente, reiniciando o ciclo.
autolimitada
a
dança
Animais peçonhentos Bruna Arantes MED 41
Conceitos
• Quando você ultrapassa o limite com a serpente, ela levanta sua cabeça e pica o indivíduo e logo solta
• Peçonha: Substância tóxica que pode causar diversos efeitos.
• Função da peçonha: captura de presas, defesa contra predadores e digestão.
Ação da peçonha
• proteolitica: lesa tecidos, o que causa muita dor
• coagulante: Estimula a coagulação do sangue, podendo causar formação de trombos
• hemorrágica utiliza todos os estoques de fibrinogênio na coagulação, causando hemorragia
Ação da peçonha
• Hemolítica: Destrói hemácias, causando eliminação pela urina (cor escura).
• Neurotóxica: Bloqueia pares de nervos cranianos e terminações nervosas.
• Miotóxica: Lesa o tecido muscular
Cuidados
• O uso de garrote ou torniquete em picadas de animais peçonhentos é contraindicado, pois pode agravar os danos, concentrar a
peçonha (tem ação local) e dificultar o tratamento médico adequado
• Não cortar em cruz e nem chupar
• Não colocar fumo ou teia de aranha
• Não dar aspirina (antiagregante plaquetário) nem ASS
• Conduta: elevar o membro e dar algum remédio pra dor
Profilaxia
• Usar sapatos e botinas
• Não colocar as mãos em buracos na terra
• Evitar acúmulo de lixo ou entulhos nos arredores da casa
• Eliminação e controle de roedores
Febre
• Todos indivíduos que terão malária irão ter febre
• A malária pelo Plasmodium vivax vai ter uma febre chamada terçã benigna.
• A malária pelo Plasmodium falciparum vai ter febre terçã maligna.
• A malária pelo Plasmodium malarie vai ter a febre quartã.
*prof disse que é o sonho dele cobrar em prova, mas não vai ser dessa vez .
Cadeia de transmissão
• FPI: homem - gametócitos no sangue
• VE: (pele) - picada do inseto
• MT: inoculação dos esporozoítas
• VP: pele
• HS: homem
Patogenia
• parasita se alimenta do sangue, ou seja, tem ação espoliativa
• Vai produzir um processo inflamatório nos órgãos hematopoiéticos (fígado, baço e medula óssea)
• Toxicidade na medula óssea
• Na fase aguda causa processo inflamatório nos vasos, alterando o seu formato, resultando em fenômenos tromboembólicos/
reação obstrutiva
Sintomas
• Período de incubação de 1 a 6 semanas (longo)
• Mal estar, mialgia, anemia e acesso malário (febre, calafrio, sudorese e convulsão)
• Pode ter aumento do fígado e do baço.
• Recaída tardia: a volta dos sintomas da malária. P. vivax > 2 a 4 anos. P . malarie > até 40 anos
• Recrudescência: falha no tratamento, o indivíduo volta com os sintomas.
Diagnóstico
• clínico através da anaminese
• laboratorial através do esfregaço sanguíneo - IGM fase aguda e IGG fase crônica
Profilaxia
• tratar os indivíduos parasitados
• Combate ao vetor
• Melhoria das condições de habitação
• Uso de telas e repelentes
• Cuidado com águas paradas (para não deixar o inseto se reproduzir)
Tratamento
• Cloroquina e nefloquina
Conceitos
• parasita intracelular obrigatório
• É uma zoonose
• Está relacionado a presença de gatos jovens (seu hospedeiro definitivo)
Morfologia e formas
Taquizoítas
• presente na fase aguda
• Formato de meia lua
• Podem parasitar todos os tecidos/células/líquidos
Bradizoítas
• presentes fase crônica
• É um processo lento
• São encontrados em músculos, nervos da retina e SNC
• Causam perda total ou parcial da visão quando atingem o nervo da retina.
Oocistos
• Dentro de cada oocistos temos dois esporocistos, e dentro de cada esporocisto encontramos quatro esporozoitas.
• Cor amarela com membrana resistente
Cadeia de transmissão
FPI: Gato
VE: fezes do gato
MT: mãos, água e alimentos com os oocitos
VP: boca
HS: homen
Transmissão
Adquirida
• através da ingestão de carne crua ou mau cozida
• Transplante de órgãos: um órgão doente para uma pessoa saudável.
• Água e alimentos contaminados com os oocitos
• Através do leite (já que os trofozoítas podem estar em qualquer local)
Congênita
• Congênita: a mãe se estiver na fase aguda da doença pode transmitir para o feto. Se a mãe estiver na fase crônica e tiver uma
reativação, pode transmitir para o feto.
Patogenia
adquirida
• aumento de gânglios e linfonodos, pode ter a forma ocular, pode atingir o SNC e até o coração - é uma doença sistêmica.
• Lesões exantemáticas : atinge a pele
• indivíduo imunodeprimido: lesões celebrais e oculares.
Congênita:
• 1º Trimestre > Má formação congênita do feto ou abortos. 2º Trimestre > Má formações fetais. 3º Trimestre > Complicações do feto ao
nascimento.
• pode ocasionar macrocefalia ou microcefalia, inflamação na coloide e retina (cologenite - ?), calcificações celebrais que pode acarretar
em um retardo mental. - tetrade de sabin
*toda vez que encontramos uma patologia ocular, devemos pedir sorologia para taxoplasmose.
Sintomas
• febre, aumento de linfonodos, mal estar, fraqueza
Diagnóstico
• clínico: se a paciente tem abordo de repetição, perda parcial ou total da visão, crises convulsivas, mialgia, arritmia.
• Fase aguda: lâmina para achar os trofozoítas ou biópsia dos gânglios, reacao de imuno florescência indireta - pesquisa de IGM
• Fase crônica: diminui a parasitemia, devemos procurar por lesões
Profilaxia
• incineração das fezes de gatos e cuidado com caixas de areia
• Controle de roedores
• Evitar o consumo de carne mal cozida e realizar a higiene dos alimentos
• Exame pré-natal em todas as mulheres que pretendem ficar grávidas
Tratamento
• sulfadiazina, pirimetamina e espiramicina
Artrópodes Bruna Arantes MED 41
CLASSE INSECTA
Piolhos (Pediculose)
• Pediculus humanus capitis: piolho da cabeça.
• Pediculus humanus corporis: piolho do corpo.
Características:
• Lesão causada pela penetração da fêmea grávida na pele.
• Mais comum em áreas rurais e onde há criação de porcos.
• Locais mais afetados: pés, mãos e antebraços.
Manifestações clínicas:
> Bactéria
• Reação inflamatória local. -
• Risco de infecção secundária por Clostridium tetani (tétano) e Clostridium perfringens (causa necrose).
Tratamento:
• Retirada da fêmea com pinça.
• Uso de anti-inflamatórios e avaliação para tétano.
Profilaxia:
• Uso de calçados para evitar o contato direto com o solo.
Moscas
• Vetores mecânicos, podem trazer parasitoses intestinais - salmonela, shiguela.
Miíases (Bicheiras)
• Infecção causada pela presença de larvas de moscas em tecidos.
Classificação:
1. Miíase primária:
• Causada por Cochliomyia hominivorax (mosca varejeira).
• Larvas alimentam-se de tecido vivo.
2. Miíase secundária:
• Causada por Cochliomyia macellaria.
• Larvas alimentam-se de tecido morto.
• Importância médico-legal para estimar o tempo de morte de cadáveres.
Berne
• Causa: Dermatobia hominis
Características:
• A mosca deposita ovos em outro inseto, que os transfere ao picar a pele do hospedeiro.
• Larvas com espinhos no corpo todo, que respiram pelo orifício na pele (faz movimento de vai e volta para respirar na pele)
• Geralmente, há apenas uma larva por lesão.
Tratamento:
• Compressão da região de trás para frente para expulsar a larva viva.
• Caso se rompa, é necessário abrir a lesão para remover o restante.
• Uso de antibióticos para prevenir infecção secundária.
Sarna
• Causa: Sarcoptes scabiei
Características:
• A fêmea penetra na pele, formando túneis subcutâneos.
• Normalmente em áreas úmidas do corpo, como a axila.
Sintomas
• prurido intenso (podendo causar lesões subcutâneas) e risco de infecção bacteriana secundária.
Tratamento:
• Uso de benzoato de benzila ou ivermectina.
CLASSE ARACNÍDEA
Carrapatos
• Podem transmitir diversas doenças, como febre maculosa brasileira (Rickettsia rickettsii).
1. Entamoeba histolytica
• Doença: Amebíase.
• Forma infectante: Cisto.
• Forma patogênica: Trofozoíto.
• Ciclo: Ingestão de cistos Trofozoítos invadem mucosa intestinal Lesões (úlceras em forma de frasco) Pode disseminar-se para fígado, pulmões e cérebro.
• Sintomas: Diarreia com sangue e muco, dor abdominal, febre.
• Complicações: Apendicite, megacólon tóxico, abscesso hepático.
• Diagnóstico: Exame de fezes (trofozoítos/cistos); método HPJ.
• Profilaxia: Higiene da água/alimentos, tratamento de infectados.
• Tratamento: Metronidazol.
2. Giardia lamblia
• Doença: Giardíase.
• Formas: Trofozoíto (forma ativa); Cisto (forma resistente/infectante).
• Ciclo: Ingestão de cistos Trofozoítos aderem ao intestino delgado Encistamento Excreção nas fezes.
• Sintomas: Diarreia aquosa, esteatorreia, má absorção (vitaminas K, E, D, A), náuseas.
• Diagnóstico: Exame de fezes (método MIF-C); cistos/trofozoítos.
• Profilaxia: Higiene pessoal e alimentar.
• Tratamento: Albendazol.
3. Balantidium coli
• Doença: Balantidíase.
• Forma infectante: Cisto.
• Forma patogênica: Trofozoíto.
• Ciclo: Ingestão de cistos Trofozoítos invadem mucosa do intestino grosso Lesões/úlceras Encistamento Excreção.
• Sintomas: Disenteria (fezes com muco/sangue), dor abdominal, desidratação.
• Diagnóstico: Exame de fezes (trofozoítos/cistos).
• Profilaxia: Higiene alimentar, evitar contato com porcos infectados.
• Tratamento: Tetraciclina ou metronidazol.
4. Toxoplasma gondii
• Doença: Toxoplasmose.
• Formas: Taquizoítos (fase aguda), Bradizoítos (fase crônica), Oocistos (transmissão).
• Hospedeiro definitivo: Gato.
• Ciclo: Ingestão de oocistos ou cistos Taquizoítos no intestino Disseminação hematogênica Transformação em bradizoítos.
• Transmissão: Carne mal cozida, fezes de gato, transmissão congênita.
• Sintomas: Linfadenopatia, febre, miocardite, coriorretinite, calcificações cerebrais.
• Diagnóstico: Sorologia (IgM/IgG).
• Profilaxia: Higiene alimentar, cuidado com fezes de gatos.
• Tratamento: Sulfadiazina + pirimetamina.
5. Trypanosoma cruzi
• Doença: Doença de Chagas.
• Formas: Tripomastigota (infectante), Amastigota (replicativa no tecido), Epimastigota (inseto).
• Ciclo: Fezes do barbeiro contaminadas Tripomastigotas invadem células Transformação em amastigotas Lesão tecidual Tripomastigotas no sangue Novo
ciclo.
• Sintomas (fase aguda): Febre, sinal de Romaña, miocardite.
• Complicações (fase crônica): Cardiomiopatia, megaesôfago, megacólon.
• Diagnóstico: Esfregaço sanguíneo (fase aguda), sorologia (fase crônica).
• Profilaxia: Controle do vetor, higiene alimentar.
• Tratamento: Benzonidazol.
6. Trichomonas vaginalis
• Doença: Tricomoníase.
• Forma: Trofozoíto (única forma).
• Ciclo: Transmissão sexual Infecção geniturinária Fixação e alteração do pH vaginal.
• Sintomas (mulheres): Corrimento amarelo-esverdeado, prurido, disúria, dispareunia.
• Sintomas (homens): Uretrite leve, assintomáticos.
• Diagnóstico: Exame de secreção vaginal ou uretral (trofozoítos móveis).
• Profilaxia: Uso de preservativos, higiene pessoal.
• Tratamento: Metronidazol ou secnidazol.
7. Plasmodium spp.
• Doença: Malária.
• Espécies: P. vivax (terçã benigna), P. falciparum (terçã maligna), P. malariae (quartã).
• Ciclo: Esporozoítos no sangue Fase hepática Merozoítos Hemácias Transformação em trofozoítos e gametócitos Novo ciclo no mosquito.
• Sintomas: Febre cíclica, calafrios, sudorese, anemia.
• Diagnóstico: Gota espessa/esfregaço sanguíneo.
• Profilaxia: Controle de vetores, uso de mosquiteiros.
• Tratamento: Cloroquina, primaquina.
8. Animais Peçonhentos
• Serpentes botrópicas (jararaca):
• Ação da peçonha: Proteolítica, coagulante, hemorrágica.
• Sintomas: Dor, edema, necrose.
• Tratamento: Soro antiveneno (4-12 ampolas).
• Serpentes crotálicas (cascavel):
• Ação da peçonha: Miotóxica, neurotóxica, hemolítica.
• Sintomas: Urina escura, paralisia, necrose muscular.
• Tratamento: Soro anticrotálico (10-20 ampolas).
• Profilaxia geral:
• Usar calçados, evitar manipular animais peçonhentos, manter áreas limpas.
9. Artrópodes
• Piolhos (Pediculus humanus): Ectoparasita da cabeça ou corpo.
• Pulgas (Tunga penetrans): Causa tungíase (bicho-de-pé).
• Moscas:
• Miíase primária: Cochliomyia hominivorax (tecido vivo).
• Miíase secundária: Cochliomyia macellaria (tecido morto).
• Carrapatos: Vetores de febre maculosa (Rickettsia rickettsii).
Amebíase
FPI: homem
VE: fezes com cistos infectivos
MT: ingestão de água e alimentos contaminados
VP: boca
HS: homem
Giardíase
FPI homem
VE fezes com cistos infectivos
MT ingestão de água e alimentos contaminados
VP boca
HS Homem
Balantidiase
FPI porcos
VE fezes com cistos infectivos
MT ingestão de água e alimentos contaminados
VP hoca
SH homem
Toxoplasmose
FPI gato
VE eliminação de oocitos pelas fezes do gato
MT: mãos, água e alimentos. forma congênita
VP: boca
HS: homem
Doença de Chagas
FPI homem
VE sangue liquor, urina, leite
MT fezes dos vetor (barbeiro) contendo tripomastigotas
metacíclico
VP pele e pode ocorrer pela boca e olhos
HS: Homem
Malária
FPI: homem
VE sangue com gametocitos
MT picada do mosquito anopheles com esporozoitos infectantes
VP pele
HS homem
Amebíase ; FPI: homem . VE: fezes com cistos infectivos. MT: ingestão de água e alimentos contaminados. VP: boca. HS: homem
Giardíase FPI homem. VE fezes com cistos infectivos. MT ingestão de água e alimentos contaminados. VP boca. HS Homem
Balantidiase: FPI porcos. VE fezes com cistos infectivos. MT ingestão de água e alimentos contaminados. VP hoca. HS homem
Toxoplasmose: FPI gato. VE eliminação de oocitos pelas fezes do gato. MT: mãos, água e alimentos. forma congênita. VP: boca. HS: homem
Doença de Chagas: FPI homem. VE sangue liquor, urina, leite. MT fezes do vetor (barbeiro) contendo tripomastigotas . VP pele e pode ocorrer pela boca e olhos. HS: Homem
Malária: FPI: homem. VE sangue com gametocitos. MT picada do mosquito anopheles com esporozoitos infectantes. VP pele. HS homem
Tricomaníase: FPI: homem. VE: urina, secreções, corrimento. MT: roupa intima, relação sexual. VP: pele. HS: homem
Entamoeba hystolytica (amebíase): Forma infectante: cistos. Ciclo: ingestão de cistos trofozoítos no
intestino grosso lesões ulcerativas, ameboma (conj de lesões) pode resultar em megacólon. Causa disenteria
(fezes com sangue e muco), dor abdominal, febre. Pode causar abscessos em órgãos distantes (fígado, pulmão,
cérebro). Diagnóstico: fezes líquidas (trofozoítos) ou sólidas (cistos). Tratamento: metronidazol.
Giardia lamblia (Giardíase) Forma infectante: cistos. Ciclo: ingestão de cistos trofozoítos no intestino delgado
aderem à mucosa, causando má absorção (gorduras e vitaminas KEDA), esteatorreia, diarreia aquosa (sem
sangue), gases, perda de peso. Diagnóstico: fezes normais (cistos) ou diarreicas (cistos e trofozoítos).
Tratamento: albendazol. Mif- e HPJ
Trypanosoma cruzi (Doença de Chagas) Forma infectante: tripomastigota metacíclica (fezes do barbeiro). Ciclo:
amastigota (tec muscular) tripomastigota (líquidos) epimastigota (só nos insetos) . Sintomas: Fase aguda: sinal de
Romaña (edema bipalpebral e unilateral), febre, miocardite. Fase crônica: megaesôfago, megacólon,
cardiomiopatia. Pode causar abscessos em órgãos distantes na fase aguda.. Tratamento: benzonidazol.
Trichomonas vaginalis (Tricomoníase) Forma: apenas trofozoítos (forma ativa). Ciclo: transmissão sexual ou
contato com objetos contaminados. Sintomas: corrimento inicialmente branco e dps amarelado (odor fétido),
prurido, disúria. Diagnóstico: microscopia de amostras frescas (trofozoítos móveis). Tratamento: metronidazol.
Profilaxia: uso de preservativos, higiene pessoal.
Balantidium coli (Balantidíase) Forma infectante: cistos. Ciclo: ingestão de cistos trofozoítos no intestino
grosso lesão de mucosa. Causa disenteria (fezes com muco e sangue), dor abdominal, desidratação.
Diagnóstico: fezes com cistos ou trofozoítos. Tratamento: tetraciclina ou metronidazol. Profilaxia: higiene da água
e alimentos.
Toxoplasma gondii (Toxoplasmose). Formas: Oocistos (gato e ambiente). Taquizoítos (fase aguda,
disseminação) Bradizoítos (cistos teciduais, fase crônica). Transmissão: fezes de gatos, carne mal cozida,
congênita. Sintomas: febre, linfadenopatia, lesões oculares. Pode causar abscessos em órgãos distantes
(cérebro, retina). Diagnóstico: sorologia (IgM, IgG). Tratamento: sulfadiazina + pirimetamina. Profilaxia: evitar
carnes mal cozidas, higienizar alimentos, cuidado com caixas de areia.
Amebas oportunistas - vida livre: neagleria flowleri, acanthamoeba e balamuthia
Amebas comensais: Entamoeba díspar, coli e gengivalis
Parasitos que causam disenteria: Entamoeba histolytica. Balantidium coli.
Parasitoses que podem causar abscessos em órgãos distante Entamoeba histolytica. Trypanosoma cruzi.
Toxoplasma gondii.
Artrópodes e Animais Peçonhentos
Podem ser vetores mecânicos, transportando agentes infecciosos nas patas ou corpo (ex.: moscas), ou biológicos,
participando do ciclo do agente infeccioso (ex.: carrapatos). Na classe Insecta, piolhos (Pediculus humanus capitis e
corporis), as pulgas (Tunga penetrans, causando tungíase, com risco de infecção por Clostridium tetani), tratadas com
remoção e vacinação antitetânica, sendo prevenidas com uso de calçados. As moscas causam miíase primária (Cochliomyia
hominivorax, larvas em tecido vivo), secundária (Cochliomyia macellaria, larvas em tecido morto) e berne (Dermatobia
hominis, lesão com orifício respiratório), tratadas com compressão para expulsão da larva e antibióticos, se necessário. Na
classe Aracnídea, os carrapatos e as ecabioses
A sarna (Sarcoptes scabiei) é causada pela fêmea que penetra a pele, formando túneis subcutâneos, com sintomas de
prurido intenso e infecção bacteriana secundária, sendo tratada com benzoato de benzila ou ivermectina.
Os animais peçonhentos. Cuidados evitar garrote, torniquete, cortes ou sucção; a conduta correta é elevar o membro
afetado e tratar a dor. As serpentes do gênero botrópico (jararacas, urutu) possuem ação proteolítica (lesão tecidual),
coagulante (formação de trombos) e hemorrágica (consumo de fibrinogênio). Acidentes leves apresentam dor (4 ampolas de
soro), moderados apresentam dor e edema (8 ampolas) e graves envolvem bolhas e edema intenso (12 ampolas). As
serpentes do gênero crotálico (cascavel) têm ação hemolítica (urina escura), neurotóxica (paralisia muscular) e miotóxica
(lesão muscular). Acidentes leves/moderados apresentam parestesia e urina escura (10 ampolas de soro) e os graves
causam faces neurotóxicas, como ptose e dificuldade visual (20 ampolas).
Amebíase ; FPI: homem . VE: fezes com cistos infectivos. MT: ingestão de água e alimentos contaminados. VP: boca. HS:
homem
Giardíase FPI homem. VE fezes com cistos infectivos. MT ingestão de água e alimentos contaminados. VP boca. HS Homem
Balantidiase: FPI porcos. VE fezes com cistos infectivos. MT ingestão de água e alimentos contaminados. VP hoca. HS
homem
Toxoplasmose: FPI gato. VE eliminação de oocitos pelas fezes do gato. MT: mãos, água e alimentos. forma congênita. VP:
boca. HS: homem
Doença de Chagas: FPI homem. VE sangue liquor, urina, leite. MT fezes do vetor (barbeiro) contendo tripomastigotas . VP
pele e pode ocorrer pela boca e olhos. HS: Homem
Malária: FPI: homem. VE sangue com gametocitos. MT picada do mosquito anopheles com esporozoitos infectantes. VP
pele. HS homem
Tricomaníase: FPI: homem. VE: urina, secreções, corrimento. MT: roupa intima, relação sexual. VP: pele. HS: homem