P2 Parasitologia

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Entamoeba Hytolytica Bruna Arantes MED 41

Nome da doença associada: amebíase

Ciclo biológico
• A infecção ocorre pela ingestão de cistos de E. histolytica, presentes em água ou alimentos contaminados.
• No intestino, esses cistos se transformam em trofozoítos, que são a forma ativa e invasiva do parasita.
• Os trofozoítos se aderem à mucosa do intestino grosso, especialmente no ceco e no cólon ascendente.
• Esses trofozoítos produzem enzimas proteolíticas e outras proteínas que causam danos à mucosa, resultando em úlceras em
forma de frasco
Observaçoes:
• Insetos são vetores mecanismos, levam a forma infectante na pata e vão contaminar água e alimentos
• o indivíduo se contamina com um cisto (forma de resistência, disseminação e transmissão), mas quem vai se instalar no tecido é o
trofozoíto.

Patogenia
• A destruição da mucosa leva à formação de úlceras profundas, que podem resultar em diarreia com sangue e muco (desinteria) e
dor abdominal intensa.
• Ameboma: conjunto de várias lesões recebe o nome de amebona
• Mega colon: A amebíase avançada também podem levar ao desenvolvimento de megacólon uma complicação grave. Ocorre
quando a inflamação se torna tão intensa que o intestino se dilata de maneira extrema e perde a capacidade de contrair, aumentando
o risco de perfuração. a
convidado com pis

• Pode ter uma colite, gerando # abcessos e desencadeando febre (por conta da alta infecção, não por conta da parasitose)
• Em alguns casos, os trofozoítos de E. histolytica conseguem atravessar a parede intestinal e alcançar a corrente sanguínea,
possibilitando a disseminação e a ulcerações em outros órgãos como fígado, pulmões e cérebro. Isso é uma inflamação extra
intestinal.
• Se a amebíase chegar no apêndice, pode causar apendicite.

Sintomas
• dor abdominal, mal estar

Preocupações/grupo de risco
• Pessoas que tomam água não tratada
• Pessoas que trabalham diretamente com esgoto ou restos de comida/lixo

Diagnóstico
• Clínico através do exame de fezes, paciente com desinteria (fezes com muco e sangue) e em alguns casos citos
• Em fezes líquidas ou diarreicas vamos achar cistos e trofozoítos
• Diagnóstico diferencial: pode ser confundo com a colite ulcerativa (uma doença autoimune)

Exames laboratoriais
• método HPJ para a pesquisa de cistos e trofozoítas
• MIF-c

Entamoeba histolytica é patogênica! Já a Entamoeba díspar não causa doença. Outra diferença é que a Díspar é pequena, em
torno de 8 micrômetros.

Profilaxia
• tratar os indivíduos parasitados
• higiene das águas e dos alimentos (verduras em especial)
• Evitar comer comidas de feiras ou de procedência duvidosa

Tratamento
• metroalbenidazol

Amebíases de vida livre


• Acanthamoeba: Afeta principalmente usuários de lentes de contato, causando ceratite, que pode resultar em perda de visão e
transplante de córnea.
• Naegleria fowleri: Conhecida como a “ameba que come cérebro,” causa uma meningoencefalite aguda e fulminante com taxa de
mortalidade elevada.
Giárdia Lamblia Bruna Arantes MED 41

Nome da doença associada: giardíase


Outros nomes: Giardia intestinales e Giargia duodenalis.

Morfologia
• se apresenta de duas formas:

Trofozoíto
• forma pirifome (formato de pêra)
• Possui dois núcleos e ao redor desses núcleos tem estruturas semelhantes a uma
lente (ou uma ventosa, de acordo com o livro) chamada discos suctoriais, que
facilitam a fixação do parasita em seu habitat.
• No meio do corpo possui duas estruturas chamada axonemas
• Possui um corpo ou corpúsculo parabasal
• Possui flagelos

Cistos
• a forma viva vai estar dentro dele. O cisto é uma forma de resistência, já o trofozoíto é a forma móvel.

Ciclo biológico
1. Cisto (Forma Infectante):
• O cisto de Giardia é ingerido através de água ou alimentos contaminados. Ele é resistente e sobrevive fora do corpo humano por
em média 30 dias - vai depender das condições do meio (pode até dois meses)
2. Excistamento (Transformação em Trofozoíto):
• No intestino delgado do hospedeiro, o cisto rompe sua membrana e libera dois trofozoítos jovens (forma ativa e móvel).
3. Trofozoíto:
• Os trofozoítos aderem à mucosa intestinal e se multiplicam por divisão binária longitudinal.
• Essa forma ativa causa os sintomas da infecção, como diarreia e desconforto abdominal.
4. Encistamento (Transformação em Cisto):
• Quando os trofozoítos envelhecem ou encontram condições adversas, eles se transformam em cistos.
• Os cistos são então excretados nas fezes, podendo contaminar novos ambientes e iniciar o ciclo em outro hospedeiro.

Ciclo Resumido:
Cisto ingerido Trofozoíto (divisão) Envelhecimento Encistamento Excreção nas fezes Ingestão por novo hospedeiro.

Características gerais e conceitos importantes


• eles vivem no intestino delgado e lá fazem um tapete de trofozoítas acima da mucosa (atapetamento de mucosa), resultando em
má absorção de alimentos e nutrientes (vitaminas lipossolúveis, gorduras e proteínas). Logo, as vitaminas serão mau absorvidas e
vai acarretar desnutrição.
• Já que o alimento não é absorvido no I.D ele pode sair inteiro nas fezes.
• Esteatorreia: a presença de gordura nas fezes, deixa com um aspecto brilhoso (devido a má absorção de gordura)
• Esses parasitos vão ficar presos na mucosa através dos discos subctoriais
• Alto número de cistos eliminados
• Eliminação cíclica: significa que os cistos são excretados nas fezes de forma intermitente, com períodos em que estão presentes,
seguidos de períodos em que não são eliminados. Isso pode dificultar o diagnóstico, pois um exame de fezes único pode não
detectar a infecção, sendo necessários exames seriados para confirmar a presença de cistos.

Sintomas
• relacionado diretamente com a carga parasitária
• Dor abdominal, mal estar, náuseas, vômitos e diarreia (sem disenteria) Sem gebe
• Avitaminose (falta das vitaminas lipossoluveis - KEDA)
• Esteatorreia

Diagnóstico
• clínico através dos sinais e sintomas
• laboratoriais: Fezes normais: Encontraremos cistos. Fezes diarreicas: Cistos e trofozoítas
• Método HPJ (para fezes normais) e MIF-C (tem que ter o C).
Profilaxia
• Tratar indivíduos parasitados
• Destino adequado fezes e lixo
• Higiene das mãos e alimentos
• Higiene pessoal
• Combate aos vetores mecânicos (mosquitos levam cistos nas patas)

Tratamento
• Albendazol

Diferenças clínicas de amebíase e giardíase


Paciente com Amebíase: Apresenta diarreia com sangue e muco, dor abdominal intensa e febre. Após investigação, verifica-se a
presença de Entamoeba histolytica. Devido à invasão do tecido intestinal, ele apresenta inflamação severa e risco de abscesso hepático,
mostrando a natureza invasiva e grave da amebíase.
Paciente com Giardíase: Relata diarreia aquosa (sem sangue), gases, inchaço abdominal e perda de peso, mas sem febre ou dor intensa.
O exame confirma Giardia lamblia. A infecção afeta principalmente a absorção de nutrientes, sem invasão tecidual ou risco de
complicações extraintestinais, típico de giardíase.

Quais causam desinteria


Quais causam má absorção

Qual dela apresenta apenas


na forma de trofozoítos?

Qual das parasitoses


estudadas podem causar
abcessos em órgãos
distantes?
Trypanosoma cruzi Bruna Arantes MED 41

Nome da doença associada: Doença de Chagas


Gênero: Trypanosoma
Espécie: Trypanosoma cruzi

Características gerais
• quem transmite a doença são os insetos da ordem hemiptera (também conhecida como percevejos) da subfamília triatominae.
• o inseto é o barbeiro
• são protozoários flagelares
• Os hospedeiros são tanto os vertebrados (ex. homem) quantos os invertebrados (inseto).

Forma amastigota
• Presente apenas nos vertebrados
• forma mais primitiva
• contém forma arredondada ou oval
• apresenta a parte intracelular do flagelo
• Vai parasitar o tecido muscular lesando sua fibra e gerando uma fibrose, perdendo parte da sua função

Forma epimastigota
• Presente apenas nos invertebrados
• forma alongada e fusiforme.
• Contém; Blefaroblastos, Flagelos, núcleo e o cinetoplasto (uma estrutura rica em
matérial genético e importante para replicação) que estão juntos.

Forma tripomastigota
• Presente tanto nos vertebrados quanto nos invertebrados
• forma fusiforme.
• Contém: núcleo e cinetoplasto, membrana ondulante, blefaroplastos e flagelos
• Vai estar presente no sangue e no liquor. Forma hematófaga, vai se alimentar do
sangue

Ciclo biológico
1. No barbeiro (hospedeiro invertebrado):
• O ciclo começa quando o barbeiro (hematófago) se alimenta de sangue de um hospedeiro infectado:
• Tripomastigotas sanguíneas (forma infectante no sangue do humano) são ingeridas e chegam ao intestino do barbeiro.
• No intestino do inseto, as tripomastigotas se transformam em epimastigotas.
• Epimastigotas: Forma replicativa que se multiplica por divisão binária no intestino.
• No intestino posterior, as epimastigotas se diferenciam em tripomastigotas metacíclicas, a forma infectante para o humano.
• Quando o barbeiro pica uma pessoa, ele defeca próximo ao local da picada, liberando tripomastigotas, chamando agora de
tripomastigotas metacíclicas (forma que vai infectar o indivíduo) nas fezes.

2. No humano (hospedeiro vertebrado):


• As tripomastigotas metacíclicas penetram pela pele ou mucosas, geralmente porque a pessoa coça o local da picada e esfrega as
fezes contaminadas no tecido.
• As tripomastigotas entram nas células, especialmente das fibras musculares (músculo cardíaco, esquelético e liso), e se
transformam em amastigotas.
• Os amastigotas (forma replicativa no humano) se multiplicam por divisão binária dentro das células musculares, formando grandes
aglomerados chamados ninhos.
• Vai chegar em um ponto que as células vão estar tão cheias de amastigotas que vão se romper, jogando essa forma no sangue.
• a forma amastigota não sobrevive no sangue, então quando ela cai na circulação se transforma em tripomastigota
• As tripomastigotas sanguíneas podem:
• Infectar novas células (com predileção por músculos).
• Ser ingeridas por um novo barbeiro ao se alimentar do sangue infectado.

No barbeiro: Epimastigota (Forma que se replica no intestino do vetor) e Tripomastigota metacíclico (Forma infectante eliminada nas
fezes)
No humano: Amastigota (Forma replicativa intracelular presente em músculos) e Tripomastigota (Forma infectante para o barbeiro e
circulante no sangue)
Pontos importantes:
• O barbeiro é hematófago e transmite o parasita indiretamente (não pela picada, mas pelas fezes).
• No humano, o músculo é o principal tecido afetado na fase intracelular, predominante o músculo cardíaco, mas também pode
atingir músculo esquelético e liso.
• A coceira facilita a entrada das tripomastigotas metacíclicas.

Patogenia
• Intestino: Lesão dos nervos reduz a motilidade, causando megacólon, constipação crônica e obstrução intestinal.
• Cercaloma: presença das fezes empedradas no intestino. O tratamento é a retirada das fezes
• Coração: Destruição de fibras musculares e nervosas, levando a arritmias, miocardite, insuficiência cardíaca e cardiomiopatia
dilatada.
• Esôfago: Vai lesar as fibras musculares aparecendo um tecido fibroso. Comprometimento do peristaltismo causa megaesôfago,
dificuldade de deglutição (disfagia) e risco de desnutrição.
• Cérebro: Na fase aguda, pode ocorrer encefalite com destruição de neurônios, mais comum em imunossuprimidos.

Fase aguda
• O período de incubação (da picada até aparecer os primeiros sintomas) pode durar até 3 meses, muito lento.
• Existe uma parasitemia (presença do indivíduo na corrente sanguínea)
• Nessa fase o indivíduo pode morrer, pois a parasitemia é muito intensa e pode ir para qualquer local, exemplo; coração,
aumentando muito o seu tamanho, comprimindo varias estruturas como nervos/artérias/veias. Logo, vai gerar uma má oxigenação
nos tecidos, desencadeando uma arritmia, podendo causar morte súbita (morte que ocorre em 24horas com o indivíduo
previamente sadio)
• Sintomas: sinal de Romaña: Edema (inchaço) unilateral e bipálpebral, geralmente no local da entrada do parasita próximo aos
olhos. Região pode apresentar coloração avermelhada. Linfonodos locais podem estar aumentados e dolorosos.
• Outros sintomas inespecíficos: Febre, mal-estar, aumento de linfonodos em outras áreas, mialgia e miocardite aguda.
• *obs: : na nossa região não vamos diagnosticar de primeira caso apareça um paciente com os sinais de romaña, pois não tem
doença de Chagas na nossa região. Caso o indivíduo apareça com edema (inchaço) unilateral e tripálpebral pode ser um soco (kk)
ou uma alergia.

Fase crônica
• Diminuição da parasitemia: A quantidade de parasitas no sangue diminui, mas o parasita ainda permanece nos tecidos.
• Lesões nos tecidos: Mesmo com a diminuição da parasitemia, as lesões nos órgãos começam a aparecer, podendo afetar vários
órgãos ou (mais comum) apenas um
• Fase indeterminada: Sintomas iniciais podem ser ausentes ou mínimos. Nesta fase, a pessoa não apresenta lesões aparentes,
mas pode já ter danos em órgãos internos.

Transmissão
• Pelo vetor, o inseto
• Acidentalmente por transfusões de sangue/transplante de órgãos (raro)
• Congênita (gestante na fase aguda da doença)
• Oral através de alimentos contaminados (normalmente, o inseto está presente em casas de pau a pique)
• Acidente laboratorial

Profilaxia
• melhorias das condições da habitação
• Destino das fezes e lixo
• Uso de telas e repelentes
• Tratamento dos indivíduos parasitados

Tratamento
• benzonidazol

*curiosidade: a doença de Chagas gera mais gastos em pesquisa devido a uma combinação de fatores relacionados à sua gravidade,
impacto social e econômico, e desafios para seu controle e tratamento
Trichomonas vaginalis Bruna Arantes MED 41

Doença associada: Tricomoníase

Morfologia vie em Covidade


• Forma do protozoário: Apresenta somente a forma trofozoíta.
• Formato piriforme (semelhante a uma pêra).
• Contém: Núcleo único com cinetoplasto, citoplasma granuloso, axóstilo (citoesqueleto), flagelos e membrana ondulante.

Habitat:
• Mulheres: Região vulvovaginal. ist não vical

• Homens: Uretra masculina, podendo migrar para a próstata (não é comum).


• Reprodução e pH: Em mulheres, o protozoário altera o pH vaginal para 6-6,5, condição ideal para sua reprodução.
• Migração: Útero Tuba uterina Ovário.
• Durante a migração, gera processos inflamatórios, como vaginite e uretrite.

Transmissão:
• Direta: Contato sexual.
• Indireta: Contato com água contaminada, banheiros contaminados, instrumentos ginecológicos não esterilizados, roupas íntimas
compartilhadas.
• Movimentação e adesão: Usa flagelos para se movimentar e pseudópodes para aderir à mucosa vaginal, uterina e uretral.

Os
Ao se fixar, altera o pH local (antes era de 3,8/4,5 depois o pH vai para 6/6,5), tornando o ambiente mais alcalino, o que favorece
sua sobrevivência e prejudica a flora bacteriana normal. Vai fagocitar os lactobacilos e o meio vai ficar anaeróbio e deixar um odor fétido
antes eca 3 ,
8-4 ,
Manifestações clínicas principais:
• Corrimento volumoso, amarelado, com odor fétido.
• Dependendo da gravidade, pode levar à infertilidade.

Patogenia
• Em mulheres pode causar: Vulvovaginite, endometriite. salpingite, uretrite (não é o habitat preferencial). A per a persistência do
quadro infeccioso pode agravar para infertilidade, pois quando chega no endometrio pode impedir a nidação.
• Em homens pode causar: uretrite e prostatite. Geralmente assintomáticos, mas são disseminadores (tem que tratar para não
disseminar)

Sintomas:
• Corrimento inicialmente branco e depois fica amarelado, altamente pruriginoso e de odor fétido.
• Dispareunia (dor durante relações sexuais).
• Disúria caso chegue na uretra (dor ao urinar, sensação de “areia” na uretra).
• cistite (faz um pouquinho de xixi a cada momento)

Exame Diagnóstico
• Exame de urina: Não é eficiente, não utiliza!
• Microscopia de amostra fresca: Observação do trofozoíto móvel em secreções vaginais ou uretrais.
• Homens: Pela manhã, deve-se comprimir o pênis da base em direção à glande para coletar o pouco corrimento disponível.
• Mulheres: Coleta do corrimento vaginal diretamente e o microscópio no colo do útero, através da colposcopia vamos realizar a
colpocitologia

• É comum em pessoas de baixa condição socioeconômica

Profilaxia
• sempre tratar o casal
• Uso de preservativos em todas as relações sexuais.
• Evitar compartilhamento de objetos pessoais: Roupas íntimas, toalhas, etc.
• Evitar água contaminada
• Sempre exigir estrumentis ginecológicos esterilizados
• Comum em baixo nível socioeconômico
• Não pode ser transmitida de maneira congênita, o que pode acontecer é a mãe passar para o bebê quando ele tem contato com o
corrimentos vaginal, isso é uma forma adquirida.

Tratamento
• metronidazol ou secnidazol
• Evitar consumo de álcool durante o tratamento com metronidazol (efeito antabuse).
Balantidium coli Bruna Arantes MED 41

Doença associada: balantidíase

Características gerais > Trofazoito


-
com
cisto

• Se apresenta tanto na forma de cistos quanto na forma de trofozoíto


• O trofozoíto possui o corpo todo ciliado e pode medir até 100 micrômetros

Transmissão
• através do contato com as mãos e a ingestão de água e alimentos contaminados

Habitat
• é uma zoonose comum em local de criação de porcos
• É monocxeno (só tem um hospedeiro) e autolimitada
• vive no intestino grosso do homem e ali vai lesar a mucosa

Sintomas
• inicialmente apenas fezes com muco e depois fezes com muco e sangue (desinteria)
• Indivíduo não vai ficar desnutrido e sim desidratado!
• Pode ter dor abdominal, náuseas e mal estar
• Já que lesa a mucosa pode cair na circulação e causar lesões a distância

Diagnóstico
• clínico pela avaliação das fezes
• laboratórial através do HPJ

Tratamento
• tetraciclina (a partir dos 7anos) e metronidazol
• Induzir a alimentação láctea, que vai melhorar muito o caso da doença

Profilaxia
• higiene das mãos
• Higiene da água e dos alimentos

Ciclo biológico
*prof não disse, mas adicionei
1. Cistos maduros Ingestão por água, alimentos contaminados ou contato com fezes (forma infectante).
2. Excistamento No intestino delgado, libera trofozoítos.
3. Trofozoítos Colonizam o intestino grosso:
• Se multiplicam (fissão binária).
• Podem invadir a mucosa, causando lesões e ulcerações.
4. Encistamento Alguns trofozoítos formam cistos no intestino grosso.
5. Cistos eliminados Saem pelas fezes e sobrevivem no ambiente, reiniciando o ciclo.

Forma infectante: Cisto


Forma patogênica: Trofozoíto
Meio de transmissão: Fecal-oral

autolimitada
a
dança
Animais peçonhentos Bruna Arantes MED 41

Conceitos
• Quando você ultrapassa o limite com a serpente, ela levanta sua cabeça e pica o indivíduo e logo solta
• Peçonha: Substância tóxica que pode causar diversos efeitos.
• Função da peçonha: captura de presas, defesa contra predadores e digestão.

Serpentes do gênero botrópico


• jararaca, jararacuçu e urutu

Ação da peçonha
• proteolitica: lesa tecidos, o que causa muita dor
• coagulante: Estimula a coagulação do sangue, podendo causar formação de trombos
• hemorrágica utiliza todos os estoques de fibrinogênio na coagulação, causando hemorragia

Podemos classificar o acidente em:


• leve (dor) - tempo de coagulação de 15 minutos - usa-se 4 ampolas de soro
• Moderado (dor e edema) - tempo de coagulação de 30 minutos - usa-se 8 ampolas de soro
• Grave (dor, edema e bolhas) - tempo de coagulação acima de 30 minutos - usa-se 12 ampolas de soro

Serpente do gênero crotálicos


• cascavel - mata a presa enrolando (a presa morre por asfixia), fácil a identificação por conta do chocalho

Ação da peçonha
• Hemolítica: Destrói hemácias, causando eliminação pela urina (cor escura).
• Neurotóxica: Bloqueia pares de nervos cranianos e terminações nervosas.
• Miotóxica: Lesa o tecido muscular

Podemos classificar o acidente em:


• Leve/moderado: Parestesia ou dormência (pessoa não sente dor), urina levemente escura, alterações nas enzimas musculares. - usa-se
10 ampolas de soro
• Graves: urina escura (metaemoglobinúria), faces neurotóxicas (testa franzida, ptose bipalperal bilateral e dificuldade de acomodação
visual) - usa-se 20 ampolas de soro

Cuidados
• O uso de garrote ou torniquete em picadas de animais peçonhentos é contraindicado, pois pode agravar os danos, concentrar a
peçonha (tem ação local) e dificultar o tratamento médico adequado
• Não cortar em cruz e nem chupar
• Não colocar fumo ou teia de aranha
• Não dar aspirina (antiagregante plaquetário) nem ASS
• Conduta: elevar o membro e dar algum remédio pra dor

Profilaxia
• Usar sapatos e botinas
• Não colocar as mãos em buracos na terra
• Evitar acúmulo de lixo ou entulhos nos arredores da casa
• Eliminação e controle de roedores

Peçonha como medicamento


• medicamentos para hipertensão
• sorologia, imunoterapia e analgésico

*quanto mais nova é a serpente, mais perigosa ela é


Malária Bruna Arantes MED 41

• parasitismo humano causado por protozoários do gênero Plasmodium.

Febre
• Todos indivíduos que terão malária irão ter febre
• A malária pelo Plasmodium vivax vai ter uma febre chamada terçã benigna.
• A malária pelo Plasmodium falciparum vai ter febre terçã maligna.
• A malária pelo Plasmodium malarie vai ter a febre quartã.

Ciclo Biológico da Malária


1. Infecção do Humano:
• O mosquito Anopheles pica um indivíduo infectado, inoculando esporozoítos do Plasmodium no sangue.
• Os esporozoítos são formas infectantes do parasita, que viajam pela corrente sanguínea até o fígado.
2. Fase Hepática (Pré-eletrolítica): ipnosata formamativa pode ser reativada a
qualquer momento
• No fígado, os esporozoítos invadem as células hepáticas, onde se multiplicam assexuadamente, formando merozoítas.
• Após a multiplicação, os merozoítas rompem as células hepáticas, liberando mais merozoítas na corrente sanguínea.
• Esses novos merozoítas infectam as hemácias (células vermelhas do sangue), iniciando o ciclo eritrocítico.
3. Fase Eritrocítica (Hemácias):
• Dentro das hemácias, os merozoítas se transformam em trophozoítas, que se multiplicam por divisão e formam esquizontes.
Os esquizontes se dividem em mais merozoítas, que rompem as hemácias, liberando novos merozoítas e causando a febre cíclica,
característica da malária.
4. Transformação em Gametócitos:
• Após repetidos ciclos nas hemácias, alguns merozoítas se transformam em gametócitos:
• Macrogametócitos: formas femininas.
• Microgametócitos: formas masculinas.
• Esses gametócitos são ingeridos por um mosquito Anopheles quando ele pica uma pessoa infectada.
5. Ciclo no Mosquito (Fecundação e Formação de Esporozoítos):
• Dentro do tubo digestivo do mosquito, ocorre a fecundação entre os microgametócitos e macrogametócitos, formando o
zigoto.
• O zigoto se transforma em oocisto, que se move para a parede intestinal do mosquito.
• O oocisto se multiplica e forma muitos esporozoítas, que invadem a hemolinfa do mosquito.
• Esses esporozoítas se acumulam nas glândulas salivares do mosquito, prontos para serem inoculados em um novo ser
humano, reiniciando o ciclo.

*prof disse que é o sonho dele cobrar em prova, mas não vai ser dessa vez .

Cadeia de transmissão
• FPI: homem - gametócitos no sangue
• VE: (pele) - picada do inseto
• MT: inoculação dos esporozoítas
• VP: pele
• HS: homem

Mosquitos para transmissão - espécies


• Anopheles darling - encontramos mais no interior
• Anopheles aquasalis encontramos mais no litoral
• Anopheles cruzi - encontramos mais no sul do país
• Anopheles bellator
• no Brasil encontramos mais a malária na Amazônia legal.

Patogenia
• parasita se alimenta do sangue, ou seja, tem ação espoliativa
• Vai produzir um processo inflamatório nos órgãos hematopoiéticos (fígado, baço e medula óssea)
• Toxicidade na medula óssea
• Na fase aguda causa processo inflamatório nos vasos, alterando o seu formato, resultando em fenômenos tromboembólicos/
reação obstrutiva

Sintomas
• Período de incubação de 1 a 6 semanas (longo)
• Mal estar, mialgia, anemia e acesso malário (febre, calafrio, sudorese e convulsão)
• Pode ter aumento do fígado e do baço.
• Recaída tardia: a volta dos sintomas da malária. P. vivax > 2 a 4 anos. P . malarie > até 40 anos
• Recrudescência: falha no tratamento, o indivíduo volta com os sintomas.

Diagnóstico
• clínico através da anaminese
• laboratorial através do esfregaço sanguíneo - IGM fase aguda e IGG fase crônica

Profilaxia
• tratar os indivíduos parasitados
• Combate ao vetor
• Melhoria das condições de habitação
• Uso de telas e repelentes
• Cuidado com águas paradas (para não deixar o inseto se reproduzir)

Tratamento
• Cloroquina e nefloquina

Toxoplasma Gondii Bruna Arantes MED 41

Doença associada: toxoplasmose

Conceitos
• parasita intracelular obrigatório
• É uma zoonose
• Está relacionado a presença de gatos jovens (seu hospedeiro definitivo)

Morfologia e formas
Taquizoítas
• presente na fase aguda
• Formato de meia lua
• Podem parasitar todos os tecidos/células/líquidos

Bradizoítas
• presentes fase crônica
• É um processo lento
• São encontrados em músculos, nervos da retina e SNC
• Causam perda total ou parcial da visão quando atingem o nervo da retina.

Oocistos
• Dentro de cada oocistos temos dois esporocistos, e dentro de cada esporocisto encontramos quatro esporozoitas.
• Cor amarela com membrana resistente

Ciclo Biológico no gato (hospedeiro definitivo)


1. Ingestão: O gato ingere cistos teciduais (bradizoítos) presentes em carne crua ou mal cozida, ou oocistos esporulados presentes em
água, solo ou alimentos contaminados.
2. Epitélio Intestinal: Os bradizoítos liberados no trato digestivo invadem as células do epitélio intestinal.
3. Formação de Vacúolos Parasitóforos: Dentro das células intestinais, os bradizoítos são envolvidos por vacúolos parasitóforos, que
fornecem proteção e ambiente adequado para sua multiplicação.
4. Multiplicação Assexuada (Esquizogonia):
• Endodiogenia: Cada célula do parasita gera duas células-filhas dentro do vacúolo.
• Endopoligenia: Em certos estágios, uma única célula pode formar várias células-filhas simultaneamente.
5. Formação de Merozoítos: Os bradizoítos transformam-se em merozoítos, que rompem as células intestinais e infectam outras
células epiteliais.
6. Formação de Gametócitos: Parte dos merozoítos diferencia-se em gametócitos:
• Macrogametócitos: Gametas femininos.
• Microgametócitos: Gametas masculinos.
7. Fecundação: A fusão dos gametas (microgameta e macrogameta) forma o zigoto.
8. Formação de Oocistos: O zigoto desenvolve-se em um oocisto imaturo.
9. Eliminação com as Fezes: O oocisto imaturo é excretado nas fezes do gato e contamina o ambiente.
10. Oocisto Maturando no Ambiente: No solo ou em ambientes favoráveis, o oocisto amadurece (esporula), formando esporozoítos no
seu interior, tornando-se a forma infectante para outros hospedeiros (inclusive humanos).
Ciclo no Humano (Hospedeiro Intermediário)
1. Ingestão de Oocistos ou Cistos: O ser humano pode ingerir oocistos (contaminados em alimentos, água ou solo) ou cistos
presentes em carne mal cozida.
2. Penetração em Células do Intestino: No intestino, o parasita penetra em células epiteliais intestinais.
3. Formação de Vacúolos Citoplasmáticos: O parasita cria vacúolos dentro das células intestinais, permitindo sua proteção e
multiplicação.
4. Multiplicação Intracelular: O parasita se multiplica nas células por várias divisões, formando pseudo-cistos nos tecidos.
5. Liberação de Taquizoítos: As células infectadas se rompem, liberando taquizoítos, que são formas ativas e móveis do parasita.
6. Disseminação Linfática e Hematogênica: Os taquizoítos se disseminam para os sistemas linfático e sanguíneo, espalhando-se por
todo o corpo.
• Fase Aguda: Durante essa fase, o parasita pode causar sintomas como febre e linfadenopatia.
• pode levar a morte do indivíduo por causar uma miocardite no coração comprimindo varias estruturas como nervos/artérias/veias.
Logo, vai gerar uma má oxigenação nos tecidos, desencadeando uma arritmia, podendo causar morte súbita (morte que ocorre em
24horas com o indivíduo previamente sadio)
• Pode causar também uma encefalite no cérebro.
7. Fase Crônica: Alguns taquizoítos se transformam em bradizoítos, formas latentes que se alojam nos tecidos musculares e no
cérebro, formando cistos teciduais.
8. Imunidade e Latência: O sistema imunológico controla a infecção, mas os bradizoítos permanecem latentes em todo organismo.

Cadeia de transmissão
FPI: Gato
VE: fezes do gato
MT: mãos, água e alimentos com os oocitos
VP: boca
HS: homen

Transmissão
Adquirida
• através da ingestão de carne crua ou mau cozida
• Transplante de órgãos: um órgão doente para uma pessoa saudável.
• Água e alimentos contaminados com os oocitos
• Através do leite (já que os trofozoítas podem estar em qualquer local)
Congênita
• Congênita: a mãe se estiver na fase aguda da doença pode transmitir para o feto. Se a mãe estiver na fase crônica e tiver uma
reativação, pode transmitir para o feto.

Patogenia
adquirida
• aumento de gânglios e linfonodos, pode ter a forma ocular, pode atingir o SNC e até o coração - é uma doença sistêmica.
• Lesões exantemáticas : atinge a pele
• indivíduo imunodeprimido: lesões celebrais e oculares.

Congênita:
• 1º Trimestre > Má formação congênita do feto ou abortos. 2º Trimestre > Má formações fetais. 3º Trimestre > Complicações do feto ao
nascimento.
• pode ocasionar macrocefalia ou microcefalia, inflamação na coloide e retina (cologenite - ?), calcificações celebrais que pode acarretar
em um retardo mental. - tetrade de sabin

*toda vez que encontramos uma patologia ocular, devemos pedir sorologia para taxoplasmose.

Sintomas
• febre, aumento de linfonodos, mal estar, fraqueza

Diagnóstico
• clínico: se a paciente tem abordo de repetição, perda parcial ou total da visão, crises convulsivas, mialgia, arritmia.
• Fase aguda: lâmina para achar os trofozoítas ou biópsia dos gânglios, reacao de imuno florescência indireta - pesquisa de IGM
• Fase crônica: diminui a parasitemia, devemos procurar por lesões

Profilaxia
• incineração das fezes de gatos e cuidado com caixas de areia
• Controle de roedores
• Evitar o consumo de carne mal cozida e realizar a higiene dos alimentos
• Exame pré-natal em todas as mulheres que pretendem ficar grávidas

Tratamento
• sulfadiazina, pirimetamina e espiramicina
Artrópodes Bruna Arantes MED 41

Características Gerais dos Artrópodes


• Possuem cabeça, tórax e abdômen.
• Podem ser vetores mecânicos (carregam o agente infeccioso nas patas ou corpo) ou biológicos (quando fazem parte do ciclo de
vida do agente).
• Ectoparasitas (artrópodes que causam doenças): levam a ectoparasitoses (infestações).
• Duas classes principais:
1. Insecta: piolhos, pulgas, moscas.
2. Aracnídea: carrapatos, ácaros.

CLASSE INSECTA

Piolhos (Pediculose)
• Pediculus humanus capitis: piolho da cabeça.
• Pediculus humanus corporis: piolho do corpo.

Pulgas (Tungíase – Bicho de Pé)


• Causa: Tunga penetrans (pulga).

Características:
• Lesão causada pela penetração da fêmea grávida na pele.
• Mais comum em áreas rurais e onde há criação de porcos.
• Locais mais afetados: pés, mãos e antebraços.

Manifestações clínicas:
> Bactéria
• Reação inflamatória local. -

• Risco de infecção secundária por Clostridium tetani (tétano) e Clostridium perfringens (causa necrose).

Tratamento:
• Retirada da fêmea com pinça.
• Uso de anti-inflamatórios e avaliação para tétano.

Profilaxia:
• Uso de calçados para evitar o contato direto com o solo.

Moscas
• Vetores mecânicos, podem trazer parasitoses intestinais - salmonela, shiguela.

Miíases (Bicheiras)
• Infecção causada pela presença de larvas de moscas em tecidos.

Classificação:
1. Miíase primária:
• Causada por Cochliomyia hominivorax (mosca varejeira).
• Larvas alimentam-se de tecido vivo.
2. Miíase secundária:
• Causada por Cochliomyia macellaria.
• Larvas alimentam-se de tecido morto.
• Importância médico-legal para estimar o tempo de morte de cadáveres.

Berne
• Causa: Dermatobia hominis

Características:
• A mosca deposita ovos em outro inseto, que os transfere ao picar a pele do hospedeiro.
• Larvas com espinhos no corpo todo, que respiram pelo orifício na pele (faz movimento de vai e volta para respirar na pele)
• Geralmente, há apenas uma larva por lesão.

Tratamento:
• Compressão da região de trás para frente para expulsar a larva viva.
• Caso se rompa, é necessário abrir a lesão para remover o restante.
• Uso de antibióticos para prevenir infecção secundária.
Sarna
• Causa: Sarcoptes scabiei

Características:
• A fêmea penetra na pele, formando túneis subcutâneos.
• Normalmente em áreas úmidas do corpo, como a axila.

Sintomas
• prurido intenso (podendo causar lesões subcutâneas) e risco de infecção bacteriana secundária.

Tratamento:
• Uso de benzoato de benzila ou ivermectina.

CLASSE ARACNÍDEA

Carrapatos
• Podem transmitir diversas doenças, como febre maculosa brasileira (Rickettsia rickettsii).
1. Entamoeba histolytica
• Doença: Amebíase.
• Forma infectante: Cisto.
• Forma patogênica: Trofozoíto.
• Ciclo: Ingestão de cistos Trofozoítos invadem mucosa intestinal Lesões (úlceras em forma de frasco) Pode disseminar-se para fígado, pulmões e cérebro.
• Sintomas: Diarreia com sangue e muco, dor abdominal, febre.
• Complicações: Apendicite, megacólon tóxico, abscesso hepático.
• Diagnóstico: Exame de fezes (trofozoítos/cistos); método HPJ.
• Profilaxia: Higiene da água/alimentos, tratamento de infectados.
• Tratamento: Metronidazol.

2. Giardia lamblia
• Doença: Giardíase.
• Formas: Trofozoíto (forma ativa); Cisto (forma resistente/infectante).
• Ciclo: Ingestão de cistos Trofozoítos aderem ao intestino delgado Encistamento Excreção nas fezes.
• Sintomas: Diarreia aquosa, esteatorreia, má absorção (vitaminas K, E, D, A), náuseas.
• Diagnóstico: Exame de fezes (método MIF-C); cistos/trofozoítos.
• Profilaxia: Higiene pessoal e alimentar.
• Tratamento: Albendazol.

3. Balantidium coli
• Doença: Balantidíase.
• Forma infectante: Cisto.
• Forma patogênica: Trofozoíto.
• Ciclo: Ingestão de cistos Trofozoítos invadem mucosa do intestino grosso Lesões/úlceras Encistamento Excreção.
• Sintomas: Disenteria (fezes com muco/sangue), dor abdominal, desidratação.
• Diagnóstico: Exame de fezes (trofozoítos/cistos).
• Profilaxia: Higiene alimentar, evitar contato com porcos infectados.
• Tratamento: Tetraciclina ou metronidazol.

4. Toxoplasma gondii
• Doença: Toxoplasmose.
• Formas: Taquizoítos (fase aguda), Bradizoítos (fase crônica), Oocistos (transmissão).
• Hospedeiro definitivo: Gato.
• Ciclo: Ingestão de oocistos ou cistos Taquizoítos no intestino Disseminação hematogênica Transformação em bradizoítos.
• Transmissão: Carne mal cozida, fezes de gato, transmissão congênita.
• Sintomas: Linfadenopatia, febre, miocardite, coriorretinite, calcificações cerebrais.
• Diagnóstico: Sorologia (IgM/IgG).
• Profilaxia: Higiene alimentar, cuidado com fezes de gatos.
• Tratamento: Sulfadiazina + pirimetamina.

5. Trypanosoma cruzi
• Doença: Doença de Chagas.
• Formas: Tripomastigota (infectante), Amastigota (replicativa no tecido), Epimastigota (inseto).
• Ciclo: Fezes do barbeiro contaminadas Tripomastigotas invadem células Transformação em amastigotas Lesão tecidual Tripomastigotas no sangue Novo
ciclo.
• Sintomas (fase aguda): Febre, sinal de Romaña, miocardite.
• Complicações (fase crônica): Cardiomiopatia, megaesôfago, megacólon.
• Diagnóstico: Esfregaço sanguíneo (fase aguda), sorologia (fase crônica).
• Profilaxia: Controle do vetor, higiene alimentar.
• Tratamento: Benzonidazol.

6. Trichomonas vaginalis
• Doença: Tricomoníase.
• Forma: Trofozoíto (única forma).
• Ciclo: Transmissão sexual Infecção geniturinária Fixação e alteração do pH vaginal.
• Sintomas (mulheres): Corrimento amarelo-esverdeado, prurido, disúria, dispareunia.
• Sintomas (homens): Uretrite leve, assintomáticos.
• Diagnóstico: Exame de secreção vaginal ou uretral (trofozoítos móveis).
• Profilaxia: Uso de preservativos, higiene pessoal.
• Tratamento: Metronidazol ou secnidazol.

7. Plasmodium spp.
• Doença: Malária.
• Espécies: P. vivax (terçã benigna), P. falciparum (terçã maligna), P. malariae (quartã).
• Ciclo: Esporozoítos no sangue Fase hepática Merozoítos Hemácias Transformação em trofozoítos e gametócitos Novo ciclo no mosquito.
• Sintomas: Febre cíclica, calafrios, sudorese, anemia.
• Diagnóstico: Gota espessa/esfregaço sanguíneo.
• Profilaxia: Controle de vetores, uso de mosquiteiros.
• Tratamento: Cloroquina, primaquina.

8. Animais Peçonhentos
• Serpentes botrópicas (jararaca):
• Ação da peçonha: Proteolítica, coagulante, hemorrágica.
• Sintomas: Dor, edema, necrose.
• Tratamento: Soro antiveneno (4-12 ampolas).
• Serpentes crotálicas (cascavel):
• Ação da peçonha: Miotóxica, neurotóxica, hemolítica.
• Sintomas: Urina escura, paralisia, necrose muscular.
• Tratamento: Soro anticrotálico (10-20 ampolas).
• Profilaxia geral:
• Usar calçados, evitar manipular animais peçonhentos, manter áreas limpas.

9. Artrópodes
• Piolhos (Pediculus humanus): Ectoparasita da cabeça ou corpo.
• Pulgas (Tunga penetrans): Causa tungíase (bicho-de-pé).
• Moscas:
• Miíase primária: Cochliomyia hominivorax (tecido vivo).
• Miíase secundária: Cochliomyia macellaria (tecido morto).
• Carrapatos: Vetores de febre maculosa (Rickettsia rickettsii).
Amebíase
FPI: homem
VE: fezes com cistos infectivos
MT: ingestão de água e alimentos contaminados
VP: boca
HS: homem

Giardíase
FPI homem
VE fezes com cistos infectivos
MT ingestão de água e alimentos contaminados
VP boca
HS Homem

Balantidiase
FPI porcos
VE fezes com cistos infectivos
MT ingestão de água e alimentos contaminados
VP hoca
SH homem

Toxoplasmose
FPI gato
VE eliminação de oocitos pelas fezes do gato
MT: mãos, água e alimentos. forma congênita
VP: boca
HS: homem

Doença de Chagas
FPI homem
VE sangue liquor, urina, leite
MT fezes dos vetor (barbeiro) contendo tripomastigotas
metacíclico
VP pele e pode ocorrer pela boca e olhos
HS: Homem

Malária
FPI: homem
VE sangue com gametocitos
MT picada do mosquito anopheles com esporozoitos infectantes
VP pele
HS homem

Amebíase ; FPI: homem . VE: fezes com cistos infectivos. MT: ingestão de água e alimentos contaminados. VP: boca. HS: homem
Giardíase FPI homem. VE fezes com cistos infectivos. MT ingestão de água e alimentos contaminados. VP boca. HS Homem
Balantidiase: FPI porcos. VE fezes com cistos infectivos. MT ingestão de água e alimentos contaminados. VP hoca. HS homem
Toxoplasmose: FPI gato. VE eliminação de oocitos pelas fezes do gato. MT: mãos, água e alimentos. forma congênita. VP: boca. HS: homem
Doença de Chagas: FPI homem. VE sangue liquor, urina, leite. MT fezes do vetor (barbeiro) contendo tripomastigotas . VP pele e pode ocorrer pela boca e olhos. HS: Homem
Malária: FPI: homem. VE sangue com gametocitos. MT picada do mosquito anopheles com esporozoitos infectantes. VP pele. HS homem
Tricomaníase: FPI: homem. VE: urina, secreções, corrimento. MT: roupa intima, relação sexual. VP: pele. HS: homem
Entamoeba hystolytica (amebíase): Forma infectante: cistos. Ciclo: ingestão de cistos trofozoítos no
intestino grosso lesões ulcerativas, ameboma (conj de lesões) pode resultar em megacólon. Causa disenteria
(fezes com sangue e muco), dor abdominal, febre. Pode causar abscessos em órgãos distantes (fígado, pulmão,
cérebro). Diagnóstico: fezes líquidas (trofozoítos) ou sólidas (cistos). Tratamento: metronidazol.
Giardia lamblia (Giardíase) Forma infectante: cistos. Ciclo: ingestão de cistos trofozoítos no intestino delgado
aderem à mucosa, causando má absorção (gorduras e vitaminas KEDA), esteatorreia, diarreia aquosa (sem
sangue), gases, perda de peso. Diagnóstico: fezes normais (cistos) ou diarreicas (cistos e trofozoítos).
Tratamento: albendazol. Mif- e HPJ
Trypanosoma cruzi (Doença de Chagas) Forma infectante: tripomastigota metacíclica (fezes do barbeiro). Ciclo:
amastigota (tec muscular) tripomastigota (líquidos) epimastigota (só nos insetos) . Sintomas: Fase aguda: sinal de
Romaña (edema bipalpebral e unilateral), febre, miocardite. Fase crônica: megaesôfago, megacólon,
cardiomiopatia. Pode causar abscessos em órgãos distantes na fase aguda.. Tratamento: benzonidazol.
Trichomonas vaginalis (Tricomoníase) Forma: apenas trofozoítos (forma ativa). Ciclo: transmissão sexual ou
contato com objetos contaminados. Sintomas: corrimento inicialmente branco e dps amarelado (odor fétido),
prurido, disúria. Diagnóstico: microscopia de amostras frescas (trofozoítos móveis). Tratamento: metronidazol.
Profilaxia: uso de preservativos, higiene pessoal.
Balantidium coli (Balantidíase) Forma infectante: cistos. Ciclo: ingestão de cistos trofozoítos no intestino
grosso lesão de mucosa. Causa disenteria (fezes com muco e sangue), dor abdominal, desidratação.
Diagnóstico: fezes com cistos ou trofozoítos. Tratamento: tetraciclina ou metronidazol. Profilaxia: higiene da água
e alimentos.
Toxoplasma gondii (Toxoplasmose). Formas: Oocistos (gato e ambiente). Taquizoítos (fase aguda,
disseminação) Bradizoítos (cistos teciduais, fase crônica). Transmissão: fezes de gatos, carne mal cozida,
congênita. Sintomas: febre, linfadenopatia, lesões oculares. Pode causar abscessos em órgãos distantes
(cérebro, retina). Diagnóstico: sorologia (IgM, IgG). Tratamento: sulfadiazina + pirimetamina. Profilaxia: evitar
carnes mal cozidas, higienizar alimentos, cuidado com caixas de areia.
Amebas oportunistas - vida livre: neagleria flowleri, acanthamoeba e balamuthia
Amebas comensais: Entamoeba díspar, coli e gengivalis
Parasitos que causam disenteria: Entamoeba histolytica. Balantidium coli.
Parasitoses que podem causar abscessos em órgãos distante Entamoeba histolytica. Trypanosoma cruzi.
Toxoplasma gondii.
Artrópodes e Animais Peçonhentos
Podem ser vetores mecânicos, transportando agentes infecciosos nas patas ou corpo (ex.: moscas), ou biológicos,
participando do ciclo do agente infeccioso (ex.: carrapatos). Na classe Insecta, piolhos (Pediculus humanus capitis e
corporis), as pulgas (Tunga penetrans, causando tungíase, com risco de infecção por Clostridium tetani), tratadas com
remoção e vacinação antitetânica, sendo prevenidas com uso de calçados. As moscas causam miíase primária (Cochliomyia
hominivorax, larvas em tecido vivo), secundária (Cochliomyia macellaria, larvas em tecido morto) e berne (Dermatobia
hominis, lesão com orifício respiratório), tratadas com compressão para expulsão da larva e antibióticos, se necessário. Na
classe Aracnídea, os carrapatos e as ecabioses
A sarna (Sarcoptes scabiei) é causada pela fêmea que penetra a pele, formando túneis subcutâneos, com sintomas de
prurido intenso e infecção bacteriana secundária, sendo tratada com benzoato de benzila ou ivermectina.
Os animais peçonhentos. Cuidados evitar garrote, torniquete, cortes ou sucção; a conduta correta é elevar o membro
afetado e tratar a dor. As serpentes do gênero botrópico (jararacas, urutu) possuem ação proteolítica (lesão tecidual),
coagulante (formação de trombos) e hemorrágica (consumo de fibrinogênio). Acidentes leves apresentam dor (4 ampolas de
soro), moderados apresentam dor e edema (8 ampolas) e graves envolvem bolhas e edema intenso (12 ampolas). As
serpentes do gênero crotálico (cascavel) têm ação hemolítica (urina escura), neurotóxica (paralisia muscular) e miotóxica
(lesão muscular). Acidentes leves/moderados apresentam parestesia e urina escura (10 ampolas de soro) e os graves
causam faces neurotóxicas, como ptose e dificuldade visual (20 ampolas).

Amebíase ; FPI: homem . VE: fezes com cistos infectivos. MT: ingestão de água e alimentos contaminados. VP: boca. HS:
homem
Giardíase FPI homem. VE fezes com cistos infectivos. MT ingestão de água e alimentos contaminados. VP boca. HS Homem
Balantidiase: FPI porcos. VE fezes com cistos infectivos. MT ingestão de água e alimentos contaminados. VP hoca. HS
homem
Toxoplasmose: FPI gato. VE eliminação de oocitos pelas fezes do gato. MT: mãos, água e alimentos. forma congênita. VP:
boca. HS: homem
Doença de Chagas: FPI homem. VE sangue liquor, urina, leite. MT fezes do vetor (barbeiro) contendo tripomastigotas . VP
pele e pode ocorrer pela boca e olhos. HS: Homem
Malária: FPI: homem. VE sangue com gametocitos. MT picada do mosquito anopheles com esporozoitos infectantes. VP
pele. HS homem
Tricomaníase: FPI: homem. VE: urina, secreções, corrimento. MT: roupa intima, relação sexual. VP: pele. HS: homem

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