ESTUDO CATEQUESE 1
ESTUDO CATEQUESE 1
ESTUDO CATEQUESE 1
Doutrina
Católica
Católico de berço
Estudante
Cerimoniário
Idade?
Porto Real RJ
COMO IREMOS ESTUDAR?
Profissão de Fé
Os sacramentos
A vida de fé
A oração
11. A finalidade deste Catecismo é apresentar uma
exposição orgânica e sintética dos conteúdos essenciais e
fundamentais da doutrina católica, tanto sobre a fé como
sobre a moral, à luz do II Concilio do Vaticano e do conjunto
da Tradição da Igreja. As suas fontes principais são a
Sagrada Escritura, os santos Padres, a liturgia e o Magistério
da Igreja. E destina-se a servir «como ponto de referência
aos catecismos ou compêndios a publicar nos diversos
países» (8).
EXISTEM OUTROS CATECISMOS
O HOMEM É «CAPAZ» DE DEUS
I. O desejo de Deus
27. O desejo de Deus é um sentimento inscrito no coração do homem, porque o
homem foi criado por Deus e para Deus. Deus não cessa de atrair o homem para Si e
só em Deus é que o homem encontra a verdade e a felicidade que procura sem
descanso:
«A razão mais sublime da dignidade humana consiste na sua vocação à comunhão
com Deus. Desde o começo da sua existência, o homem é convidado a dialogar com
Deus: pois se existe, é só porque, criado por Deus por amor, é por Ele, e por amor,
constantemente conservado: nem pode viver plenamente segundo a verdade, se não
reconhecer livremente esse amor e não se entregar ao seu Criador»(1).
Fizeste-nos, Se
nhor, para ti, e o nosso
coração anda inquieto
enquanto não descansar em
ti
Santo Agostinho IV
28. De muitos modos, na sua história e até hoje, os homens exprimiram a sua busca
de Deus em crenças e comportamentos religiosos (orações, sacrifícios, cultos,
meditações, etc.). Apesar das ambiguidades de que podem enfermar, estas formas de
expressão são tão universais que bem podemos chamar ao homem um ser religioso:
Deus «criou de um só homem todo o género humano, para habitar sobre a superfície
da terra, e fixou períodos determinados e os limites da sua habitação, para que os
homens procurassem a Deus e se esforçassem realmente por O atingir e encontrar.
Na verdade, Ele não está longe de cada um de nós. É n'Ele que vivemos, nos
movemos e existimos» (Act 17, 26-28).
29. Mas esta «relação íntima e vital que une o homem a Deus»(2) pode ser esquecida,
desconhecida e até explicitamente rejeitada pelo homem. Tais atitudes podem ter
origens diversas (3) a revolta contra o mal existente no mundo, a ignorância ou a
indiferença religiosas, as preocupações do mundo e das riquezas(4), o mau exemplo
dos crentes, as correntes de pensamento hostis à religião e, finalmente, a atitude do
homem pecador que, por medo, se esconde de Deus(5) e foge quando Ele o chama
(6).
30. «Exulte o coração dos que procuram o Senhor» (Sl 105, 3). Se o homem pode esquecer
ou rejeitar Deus, Deus é que nunca deixa de chamar todo o homem a que O procure, para
que encontre a vida e a felicidade. Mas esta busca exige do homem todo o esforço da sua
inteligência, a rectidão da sua vontade, «um coração recto», e também o testemunho de
outros que o ensinam a procurar Deus.
És grande, Senhor, e altamente louvável; grande é o teu poder e a tua sabedoria é sem
medida. E o homem, pequena parcela da tua criação, pretende louvar-Te – precisamente
ele que, revestido da sua condição mortal, traz em si o testemunho do seu pecado, o
testemunho de que Tu resistes aos soberbos. Apesar de tudo, o homem, pequena parcela
da tua criação, quer louvar-Te. Tu próprio a isso o incitas, fazendo com que ele encontre as
suas delícias no teu louvor, porque nos fizeste para Ti e o nosso coração não descansa
enquanto não repousar em Ti (7).
II. OS CAMINHOS DE ACESSO AO CONHECIMENTO DE DEUS
31. Criado à imagem de Deus, chamado a conhecer e a amar a Deus, c homem que procura
Deus descobre certos «caminhos» de acesso ao conhecimento de Deus. Também se lhes chama
«provas da existência de Deus» – não no sentido das provas que as ciências naturais indagam
mas no de «argumentos convergentes e convincentes» que permitem chegar a verdadeiras
certezas.
Estes «caminhos» para atingir Deus têm como ponto de partida criação: o mundo material e a
pessoa humana.
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IV. COMO FALAR DE DEUS?