Jesus Principe da Paz
Jesus Principe da Paz
Jesus Principe da Paz
Is 9:6
Qual é a realidade bíblica chamada “paz”? Como a perdemos? E como podemos recuperá-la?
Para responder a essa pergunta não vamos ao dicionário, mas construímos o sentido a partir de uma teologia
bíblica. Paz é definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações, violência,
guerra e agitação. Nós precisamos de um conceito bíblico-teológico do que é paz. Temos que ver o sentido à luz
das escrituras, como a Bíblia define. Há uma riqueza de sentidos.
Quando vocês se aproximarem de uma cidade para lutar contra ela, apresentem-lhe primeiro uma proposta de
paz. [Deuteronômio 20:10]. Então, o que é a paz? É a alternativa para a luta que está prestes a acontecer.
Sou pela paz; quando, porém, eu falo, eles teimam pela guerra. [Salmos 120:7]. O que é paz? É a alternativa à
guerra.
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: ... tempo de amar e tempo
de odiar; tempo de guerra e tempo de paz. [Eclesiastes 3:1,8]
Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens. [Romanos 12:18]
Então temos aqui o primeiro uso do termo paz: Paz é uma relação entre pessoas que não estão em lutas, guerras
ou conflitos. Paz entre os homens, paz relacional!
Vemos Jesus acalmando o mar revolto ao despertar dizendo: Acalme-se! Fique quieto!
Estabelecerei paz na terra. Vocês se deitarão, e não haverá quem os atemorize; afastarei da terra os animais
nocivos, e pela terra de vocês não passará espada. [Levítico 26:6]
Então vemos uma paz com o meio ambiente, de natureza “ecológica”. Percebemos o conflito no mundo, ventos,
tempestades, secas, fomes, tempestades, terremotos, tsunami, pandemias, doenças, câncer, Parkinson,
Alzheimer, o mundo está em caos e desordem e homem se acham em conflito com o seu meio ambiente!
Isaías descreve nosso futuro final quando a obra salvadora de Deus estiver completa.
"Vocês sairão com alegria e em paz.....Em lugar do espinheiro, crescerá o cipreste, e em lugar da sarça
crescerá a murta." [Isaías 55:12,13]. O conflito entre os espinhos e a minha pele está desaparecendo.
“O lobo e o cordeiro pastarão juntos; o leão comerá palha como o boi, e o pó será o alimento da serpente.
Não farão dano nem destruição em todo o meu santo monte”,
diz o Senhor. [Isaías 65:25]
Quando a paz atingir toda a sua extensão bíblica, não haverá mais conflito entre as forças naturais e a sua
vida. Haverá completa ausência de conflito entre a natureza e o homem.
Na visão bíblica Shalom não é apenas uma sensação de bem-estar psicológico, mas um florescimento pleno da
vida que abrangeria tudo e todas as coisas. Os profetas sonhavam com uma época em que os desertos
floresceriam, as montanhas transbordariam de vinho, o choro cessaria, os cordeiros podiam deitar-se com os
leões. Toda a natureza seria frutífera, benigna e cheia de admiração!
c. Paz Interior
A vida interior está em conflito em tumulto. A alma está em guerra consigo mesmo: É ansiedade, medo, pânico,
confusão, culpa, vergonha, fracasso, depressão, frustração. O coração do homem é um mar agitado cheio de
conflitos internos sinalizando claramente que há algo errado. Podemos até externamente desfrutar de paz [com
os outros, com o meio], então eu me dou conta que tem algo errado em mim, dentro de mim.
Deixo com vocês a paz, a minha paz lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Que o coração de vocês
não fique angustiado nem com medo. [Jo 14:27]
Não fiquem preocupados com coisa alguma, mas, em tudo, sejam conhecidos diante de Deus os pedidos de
vocês, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo entendimento,
guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus. [Fp 4:6-7]
Paz de Cristo não é ausência de lutas. Estamos numa guerra espiritual [Ef 6]
Paz de Cristo não é ausência de lágrimas. Não é indiferença as feridas de outros que sofrem ou que se perdem.
Paz de Cristo não é ausência da verdade. Não podemos sacrificar a verdade para obter paz e sossego!
Então temos aqui um conceito de paz à luz da Palavra: paz relacional [com outros, família, vizinhos, nações],
paz com a natureza e paz interior [mente e coração].
2. A Causa: O pecado
Mas por que não temos essa paz? Qual é a raiz de todo esse caos relacional, natural e psicológico? Por que tudo
está em conflito? Todos os conflitos no mundo vieram do conflito com Deus e permanecem no mundo até que o
conflito com Deus seja removido.
Gênesis 3 descreve a queda do homem e tudo começou quando o homem escolheu desobedecer a Deus andando
em seus próprios caminhos e se achando sábio. Esse conflito gerou os demais conflitos.
Eles perderam a paz interior: Eles experimentaram a vergonha e culpa, buscando resolver isso a sua maneira, se
auto salvarem. Eles perderam a paz relacional: Adão acusa a sua esposa pelo pecado [Gn 3:12], a partir daí
homens e mulheres, homens e homens, famílias e nações entraram em conflito. Eles perderam a harmonia com
a natureza: A mulher teria dores na gravidez, a terra foi amaldiçoada [Gn 3:17]. Tudo se quebrou então, homem
foi fraturado internamente e externamente!
Tudo isso tem sua raiz no conflito com Deus, portanto o homem não poderá ter paz enquanto não tratar com a
causa. Toda a nossa miséria se deve ao conflito com Deus.
Este é o maior problema que o mundo enfrenta, não são os conflitos políticos, ecológicos, sociais, psicológicos
e físicos. A questão central é o relacionamento do homem com Deus. O homem nasce nesse estado conflituoso,
somos filhos de Adão, nascemos nesse estado de inimizade. A menos que o conflito com Deus possa ser
removido, não haverá paz, nem interior nem exterior.
E qual é a solução? Como lidar com esse mal? A mensagem do Natal é essa, podemos ter paz [Is 9:6]. Jesus é o
Príncipe da Paz. Ele veio ao mundo trazer a paz [Lc 2:13-14]. Como ele fez isso? Como ele se tornou o
Príncipe da Paz?
O profeta Isaías descreve como ele faria isso: Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as
nossas dores levou sobre si; e nós o considerávamos como aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi
traspassado por causa das nossas transgressões e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que
nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como
ovelhas; cada um se desviava pelo seu próprio caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos
nós. [Isaías 53:4-6]
Vemos aqui como Cristo trouxe a paz com Deus: Cristo servo, viveu sem pecado [9b], ele sofre e morre [v.4],
entregando sua vida para ser substituto e recebendo o castigo para fazer a paz. Foi o próprio Deus que o
golpeou [v.4,10], não foi um acidente ou mero complô humano. Seu castigo e morte foi por nós [v.4] e o
resultado de tudo foi a paz [v.5].
Portanto, é possível termos paz e já podemos desfrutar dela aqui e plenamente no futuro. Deus é quem tomou a
inciativa de estabelecer a paz conosco, não fazemos paz com Deus. Deus faz a paz. Você não pode se salvar,
Deus pode lhe salvar. Essa é beleza e glória do cristianismo: Deus se oferece a si mesmo para reconciliar
pecadores com ele e lhe dar a paz!
O que você deve fazer para desfrutar dessa paz com Deus? Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com
Deus por meio do nosso Senhor Jesus Cristo [Romanos 5:1]
Paz com Deus pela fé. Você não pode ganhar isso. Você não pode trabalhar para isso. Você não pode ser bom o
suficiente para conseguir isso. Deus em Cristo no Natal se tornou homem para fazer isso por você. E ele fez
isso perfeitamente. A paz com Deus é a mais necessitamos, pois o pecado nos alienou com Deus e somente por
meio de Cristo somos reconciliados. É Deus que estende a mão para nos reconciliar com ele e manda-nos a
baixar os punhos e voltar-se para ele em amor!
Essa paz de Deus é como um rio [Is 48:18, 66:12, 26:3], ela flui de Deus e inunda toda a vida humana. Paz é
vista como um rio, fluindo! Ela flui de Deus e transborda para dentro de mim, para além de mim. Então que
essa paz alcance seu coração, pacifique sua alma, leve você a ter paz com alguém que você feriu ou está em
amargura e ressentimento.
Conclusão
O famoso poeta inglês John Milton, autor de Paraíso Perdido, escreveu um poema para Natal intitulado "Na
Manhã da Natividade de Cristo", [1629]. Fala de como Deus Pai, em sua infinita graça e condescendência para
conosco, nos agraciou com uma paz perpétua através do dom de seu Filho, a quem conhecemos como o
Príncipe da Paz.
O nosso Príncipe da Paz, profetizado há muito tempo, promete-nos uma paz perpétua – inaugurada agora, nesta
vida, à medida que encontramos a paz que ele nos oferece através da sua morte e ressurreição. É uma paz que
será consumada um dia, quando ele retornar gloriosamente para estabelecer uma era de paz eterna!
O que “Nasceu para nós um menino” realmente significa?
A frase “Nasceu para nós um menino” é encontrada no Antigo Testamento, no livro de Isaías. Isaías foi um
profeta do reino do sul de Judá na época em que o reino do norte de Israel sucumbiu para a Assíria. Em uma
época tumultuada de superpotências em guerra que ameaçavam Judá, Isaías ofereceu mensagens do Senhor
tanto de julgamento quanto de esperança.
Isaías 9, 6 foi uma mensagem de esperança. Nela, um rei vindouro foi prometido. Isaías 9,6-7 explica: “Porque
um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado, e o governo estará sobre os seus ombros. E ele será
chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Da grandeza do seu
governo e da paz não haverá fim. Ele reinará no trono de Davi e sobre o seu reino, estabelecendo-o e
Isaías é conhecido como um profeta messiânico, predizendo a vinda do Messias, o ungido que salvaria o povo
de Deus. Esta passagem passou a ser entendida como referindo-se ao Messias vindouro. Para nós como cristãos,
as profecias messiânicas apontam para Jesus.
Qual é o contexto de Isaías 9,6?
Um príncipe abençoado, um rei poderoso, um reinado de paz – essas promessas teriam sido maravilhosas para
quem escutava Isaías no século VIII a.C. Neste ponto, Judá estava enfrentando a ameaça do Império Assírio.
Provavelmente, eles esperavam que o príncipe prometido se tornasse um grande rei para libertá-los fisicamente
– talvez o filho do rei Acaz fosse o escolhido?
O filho de Acaz, Ezequias, se encaixava em alguns aspectos. Ele decidiu expurgar a idolatria de Judá e se
rebelou contra o rei da Assíria, de quem Deus resgatou milagrosamente Judá (2 Reis 19). No entanto, Ezequias
morreu. Seu reino não durou para sempre, e Judá logo seguiu Israel para o exílio, desta vez para a Babilônia.
As palavras de esperança em Isaías 9 estão intercaladas com palavras de julgamento, advertência e condenação
do Senhor pela iniquidade de Israel. O Senhor pretendia punir Israel, mas Isaías 9, 2-7 mostra que Sua ira não
durou para sempre. Um verdadeiro rei viria, restaurando o povo de Deus.
Por que Jesus nasceu “para nós”?
Isaías 9, 6 diz: “Nasceu para nós um menino”. Por que a criança nasceu para nós? Jesus nasceu para nós porque
Seu nascimento não foi simplesmente uma bênção para Seus pais. Jesus não nasceu “para” Maria e José da
mesma forma que Isaac nasceu “para” Abraão.
Em vez disso, Seu nascimento foi feito para resgatar o povo de Deus (Marcos 10, 45). Este nascimento seria
uma grande alegria para Israel. A criança não seria apenas uma bênção para Seus pais, mas para o mundo
inteiro.
“E o governo estará sobre seus ombros.” O servo sofredor se tornaria o líder. O bebê da história do Natal um
dia governaria o cosmos. Após Sua ressurreição, Mateus 28,18 registra: “Então Jesus, aproximando-se deles,
disse: ‘Foi-me dada toda a autoridade no Céu e na terra’.”
“E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” Nesse sentido,
a palavra “maravilhoso” significa incompreensível, ou além da compreensão, enquanto conselheiro refere-se a
alguém com grande sabedoria. Desde o nascimento de Jesus até Seu ministério, Ele demonstrou Sua natureza
milagrosa e em Sua pregação e interações Ele demonstrou Sua sabedoria.
Isaías deixou claro que esse filho e rei vindouro seria mais do que apenas um homem. Ele seria o Deus
Poderoso. Curiosamente, o filho também seria o Pai Eterno – uma referência à doutrina da Trindade.
Finalmente, Jesus traria a paz, um sentimento ecoado no Apocalipse: “Não haverá mais morte, nem luto, nem
choro, nem dor, porque a velha ordem das coisas já passou” (Apocalipse 21,4).
Onde mais Isaías faz previsões sobre Jesus? Isaías faz extensas profecias sobre Jesus. Vou expor alguns aqui:
Isaías 7,14 previu que Jesus nasceria de uma virgem.
Isaías 9,1 previu que Ele seria da Galileia.
Isaías 9,6 (nosso versículo chave) predisse que o Messias nasceria como uma criança e que Ele não seria apenas
rei, mas também “Deus Poderoso”.
Isaías 9,7 proclamou que Jesus seria da linhagem de Davi.
No entanto, a profecia mais extensa de Isaías é encontrada em Isaías 53
Nela, Isaías pintou um quadro não de um poderoso rei guerreiro, mas de um servo sofredor que traria a
salvação. Isaías 53,5-6 afirma, “Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi moído por
causa das nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos
curados. Todos nós, como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o
Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós”.
A imagem de Isaías do Messias era de alguém que era Deus e homem, rei e servo, governante e sacrifício.
Levaria centenas de anos até que alguém pudesse começar a entender exatamente como todas essas identidades
aparentemente conflitantes se encaixam na pessoa de Jesus Cristo.
Na profecia de Isaías sobre a vinda do Messias, ele diz:
Num mundo cheio de guerra e violência, é difícil ver como Jesus poderia ser o Deus todo-poderoso que atua na
história humana e ser a personificação da paz. Mas a segurança física e a harmonia política não refletem
necessariamente o tipo de paz de que Ele está falando ( João 14:27 ).
Em nosso estado pecaminoso, somos inimigos de Deus ( Romanos 5:10 ). “Mas Deus prova o seu próprio amor
para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” ( Romanos 5:8 ). Por causa do
sacrifício de Cristo, somos restaurados a um relacionamento de paz com Deus ( Romanos 5:1 ). Esta é a paz
profunda e duradoura entre os nossos corações e o nosso Criador, que não pode ser tirada ( João 10:27-28 ) e o
cumprimento final da obra de Cristo como “Príncipe da Paz”.
Mas o sacrifício de Cristo proporciona-nos mais do que a paz eterna; também nos permite ter um
relacionamento com o Espírito Santo, o Ajudador que promete nos guiar ( João 16:7 , 13 ). Além disso, o
Espírito Santo se manifestará em nós, fazendo-nos viver de maneiras que não conseguiríamos viver sozinhos,
inclusive enchendo nossas vidas com amor, alegria e paz ( Gálatas 5:22–23 ). Este amor, alegria e paz são todos
resultados do Espírito Santo trabalhando na vida de um crente. Eles são reflexos de Sua presença em nós. E,
embora o seu resultado mais profundo e vital seja fazer-nos viver em amor, alegria e paz com Deus, eles não
podem deixar de se espalhar para os nossos relacionamentos com as pessoas.
E precisamos desesperadamente disso – especialmente porque Deus nos chama a viver com unidade de
propósito com outros crentes, com humildade, gentileza e paciência, “sendo diligentes em preservar a unidade
do Espírito pelo vínculo da paz” ( Efésios 4:1). –3 ). Esta unidade de propósito e gentileza seria impossível sem
a obra do Espírito Santo em nós e a paz que temos com Deus graças ao sacrifício de Seu Filho.
, o da aparência de tranquilidade em uma pessoa, pode ser o mais difícil de compreender e manter. Não fazemos
nada para adquirir ou manter a nossa paz espiritual com Deus ( Efésios 2:8–9 ). E, embora viver em unidade
com outros crentes possa ser extremamente difícil, viver em paz nas nossas próprias vidas pode muitas vezes
parecer impossível.
Observe que pacíficonão significa “fácil”. Jesus nunca prometeu fácil; Ele apenas prometeu ajuda. Na verdade,
Ele nos disse para esperar tribulações ( João 16:33 ) e provações ( Tiago 1:2 ). Mas Ele também disse que, se O
invocássemos, Ele nos daria a “paz de Deus, que excede todo o entendimento” ( Filipenses 4:6–7 ). Não
importa as dificuldades que enfrentemos, podemos pedir uma paz que vem do poderoso amor de Deus que não
depende da nossa própria força ou da situação que nos rodeia.
Vivemos numa guerra perpétua entre o bem e o mal – uma guerra que é trazida à nossa atenção em Gênesis 3,
quando o primeiro casal desobedeceu a Deus, introduzindo o pecado e separando-nos de um Deus santo e
perfeito . Embora esta guerra ocorra, Jesus é chamado de Príncipe da Paz porque Ele nos oferece paz no meio
da guerra. Por causa Dele, podemos ter paz com Deus e com os outros.
Este título, “Príncipe da Paz”, apresenta Jesus como o antídoto para a paz que procuramos no mundo. Sua paz
não tem apenas o potencial de impactar nossos ambientes, como nossas casas, locais de trabalho ou escolas. A
Sua paz proporciona paz às nossas mentes onde ocorre a guerra mais hostil. Mesmo quando as nossas
circunstâncias não são pacíficas, os nossos corações e mentes podem estar cheios de paz por causa de Jesus.
Num dos Seus discursos, Jesus diz de forma tranquilizadora: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não como
o mundo dá , eu dou a você. Não se perturbe o seu coração, nem tenha medo.” – João 14:27 (ênfase adicionada)
O mundo oferece apenas paz temporária, focada nas circunstâncias, não uma paz duradoura que aquieta as
nossas almas.
Você está em guerra com Deus?
A paz não é de graça. Alguém teve que pagar por isso – esse alguém foi Jesus. É por isso que Jesus é chamado
de Príncipe da Paz.
A queda do homem foi trágica porque significou que fomos corrompidos pelo pecado, e não havia como o
pecado estar na presença de um Deus santo. Como resultado da queda (descrita em Gênesis 3), a humanidade
não estava mais em paz com Deus. Em vez disso, estávamos agora em rebelião e em guerra.
O pecado também trouxe a morte física e espiritual, o que significa separação de Deus. Cada ser humano
herdou o pecado de Adão – uma natureza que nos faz naturalmente inclinar-nos a fazer o que é errado.
Esta natureza inerente significa que nascemos inimigos de Deus porque herdamos um pecado. Veja como as
Escrituras explicam esses fatos:
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso
Senhor.” – Romanos 6:23
“Porque a mente carnal é inimizade contra Deus; pois não está sujeito à lei de Deus, nem pode
estar.” – Romanos 8:7
Você não pode ter paz com Deus até receber o Príncipe da Paz – Jesus Cristo – como seu Salvador. Cerca de
2.000 anos atrás, na cruz do Calvário, Jesus fez sua oferta de paz ao morrer por seus pecados.
Quando você entrega sua vida a Cristo, você se reconcilia com Deus e pode ter paz com Ele.
“Portanto, justificados pela fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo...” – Romanos 5:1
O salário do pecado é a morte. Jesus morreu em seu lugar, pagando o preço para que você pudesse ter “a paz
que excede todo o entendimento” (Filipenses 4:7).
Colocar sua fé na obra de Jesus na cruz traz paz, e Deus olha para você como se você nunca tivesse pecado.
Como Jesus é nossa oferta de paz?
Quando os israelitas queriam apresentar uma oferta especial a Deus, eles traziam uma oferta pacífica por três
razões, conforme detalhado em Levítico 7:11-21…
Como uma oferta voluntária ou de ação de graças – para dar graças pela generosidade de Deus, louvando a
Deus por Sua bondade
Ao lado de um voto feito a Deus, expressando paz no coração do adorador para com Ele, como se proclamasse:
“Não estou escondendo nada”
Como expressão de agradecimento pela libertação de Deus em um momento de necessidade
Em todos os três casos, o doador ficou feliz e deu a oferta de paz devido à alegria em seus corações. Eles
celebraram a bondade de Deus e confessaram sua dependência e necessidade Dele.
Jesus é chamado de Príncipe da Paz porque Ele é a nossa oferta de paz. Ele escolheu ir à cruz e oferecer-se
como sacrifício na cruz pelos nossos pecados para que pudéssemos ter paz com Deus. Ele consertou nosso
relacionamento rompido com Deus e superou qualquer boa obra que poderíamos fazer, inclusive dar uma oferta
de paz.
Por que Jesus é chamado de Príncipe da Paz…
Não há outra maneira de ter paz com Deus, exceto através de Jesus Cristo.
Receber o Seu dom de vida eterna e confiar no Seu sacrifício restaura o nosso relacionamento com Deus e nos
tornamos filhos de Deus. Este relacionamento correto com Deus é a base para viver em paz com toda a Sua
criação.
Em Jesus, todo medo da morte e do inferno é eliminado e substituído pelo dom da vida eterna.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê
não pereça, mas tenha a vida eterna.” - João 3:16
O facto de Jesus ser chamado de Príncipe da Paz permite-nos tornar-nos pacificadores.
“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” – Mateus 5:9
Jesus é chamado de Príncipe da Paz porque Ele restaura relacionamentos rompidos entre o homem e Deus e o
homem e o próximo.
“Finalmente, irmãos, adeus. Torne-se completo. Tenha bom conforto, tenha a mesma opinião, viva em paz; e o
Deus de amor e de paz estará com vocês.” – 2 Coríntios 13:11
Nossa natureza pecaminosa inerente afeta nosso relacionamento com Deus e com os outros seres humanos. Se
não formos libertos do pecado, viveremos para servir a nós mesmos diante dos outros e naturalmente iremos
contra Deus e Sua lei. A escravidão ao pecado nos torna escravos dele.
O resultado é um relacionamento rompido com Deus e outras pessoas. Mas como a questão é mais a escravidão
ao pecado do que a falta de disposição para fazer o que é certo, fazer coisas boas não pode nos salvar do
pecado.
Mas receber o dom da vida eterna de Jesus restaura a nossa paz com Deus e permite-nos amar os outros como
Deus ama e, como resultado, as nossas relações com os outros também são restauradas.
Como o sacrifício de Jesus pode nos salvar
O sacrifício de Jesus pode nos salvar e nos tornar novas criações.
“ Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação; as coisas velhas já passaram; eis que todas as coisas se
fizeram novas.” – 2 Coríntios 5:17
Receber a Cristo também nos livra do poder do pecado. Dá-nos a graça de não nos curvarmos a isso, para que
possamos tratar os outros e a Deus como deveríamos.
“...sabendo isto: que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja eliminado,
para que não sejamos mais escravos do pecado.” – Romanos 6:6
Além disso, Sua morte na cruz nos garante paz com Deus e nos capacita a ter paz com os outros.
“Pois Ele mesmo é a nossa paz, que fez de ambos um e derrubou o muro intermediário da separação, tendo
abolido em Sua carne a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos contidos nas ordenanças, de modo a criar em
Si mesmo um novo homem dentre os dois, fazendo assim a paz, e para que Ele pudesse reconciliar ambos com
Deus em um só corpo através da cruz, matando assim a inimizade” – Efésios 2:14-16
Jesus também é nosso mediador.
“Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus Homem...” – 1 Timóteo 2:5
Versículos da Bíblia sobre a paz que Deus oferece por meio de Jesus
A Palavra de Deus está repleta de promessas de paz:
“Não andeis ansiosos por nada, mas em tudo, pela oração e súplica, com ação de graças, sejam os vossos
pedidos conhecidos a Deus; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as
vossas mentes em Cristo Jesus.” – Filipenses 4:6-7
“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; e o governo estará sobre Seus ombros. E o seu nome
será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” – Isaías 9:6
“Deitar-me-ei em paz e dormirei; pois só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança.” – Salmos 4:8
“Agora, que o próprio Senhor da paz lhe dê paz sempre e em todos os sentidos. O Senhor seja com todos
vocês.” – 2 Tessalonicenses 3:16
“O que aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei, e o Deus da paz será convosco.”
– Filipenses 4:9
“Tenho-vos dito estas coisas para que em Mim tenhais paz. No mundo vocês terão tribulações; mas tende bom
ânimo, eu venci o mundo.” – João 16:33
“Tu manterás em perfeita paz aquele cuja mente está firme em Ti, porque ele confia em Ti.” – Isaías 26:3
A principal lição
Em resumo, há uma guerra espiritual violenta entre o bem e o mal. Jesus é chamado de Príncipe da Paz porque
Ele é o único que pode trazer a verdadeira paz, restauração, redenção e reconciliação entre você, Deus e os
outros.
Essas partes das Escrituras têm a paz em comum. Melhor ainda, eles prometem a paz de Deus que não se baseia
nas circunstâncias. A paz de Deus permanece quando as coisas não vão bem para você, quando o futuro parece
sombrio e quando as coisas vão bem.
Saiba mais sobre o amor de Deus por você e Sua paz aqui . Que a paz de Deus tome conta de você nesta
temporada.
A vinda do Messias foi prevista pelo profeta Isaías por volta de 700 AC. Suas profecias registradas na Bíblia
referentes a Jesus são citadas em todo o mundo, especialmente durante o Natal de cada ano:
“Pois um filho nos nasceu, um filho nos foi dado e o governo estará sobre seus ombros. E ele será chamado
Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. ” ( Isaías 9:6 )
Foram declarados os vários papéis de Jesus: uma criança, um filho, um governo, um conselheiro, Deus, pai e
um príncipe. Apesar de ser mencionado, por fim, este atributo não é o menos importante – aliás, é de grande
significado: Príncipe da Paz. Sem paz, a continuidade da vida não seria possível. É por isso que o Filho de
Deus, Rei dos reis, veio ao mundo que Ele criou.
Bênçãos do Príncipe da Paz
Jesus Cristo é a única razão pela qual podemos realmente viver em paz com Deus. O relacionamento correto
com Deus é a base para viver em harmonia com toda a Sua criação. Em Jesus, nossos medos na morte são
removidos e substituídos pelo dom da vida eterna ( Romanos 6:23 ). Além disso, o Filho de Deus tornou-se o
Príncipe da Paz para que nós, os filhos de Deus, possamos nos tornar os pacificadores ( Mateus 5:9 , Isaías
57:19 ). Com a paz de Deus reinando sobre as nossas vidas, veremos o céu na terra enquanto aguardamos com
expectativa a segunda vinda do Príncipe da Paz.
Jesus Cristo é chamado de Príncipe da Paz porque só Ele é capaz de realizar estas três coisas:
1. Restaure todos os relacionamentos rompidos
Desde a queda do homem, o pecado foi “transmitido” à humanidade e entrou no mundo com a morte como
resultado ( Romanos 5:12 ).
A natureza rebelde de cada homem fez com que ele fosse inimigo de Deus, de seu próximo e de si mesmo. Por
causa do pecado, o homem queria uma vida egocêntrica independente do seu Criador, o que poderia levar a
uma separação permanente Dele.
Deus sabia desde o início que nenhuma quantidade de boas obras poderia salvar o homem da escravidão do
pecado e de suas consequências eternas. Por esta razão, o Verbo se fez carne e veio à terra para alcançar
amorosamente o seu povo e oferecer-se pelo preço da nossa salvação. Jesus Cristo, o cordeiro perfeito de Deus,
fez a obra impossível em nosso favor através de Sua morte na cruz, para que possamos ter paz com Deus e com
os outros ( Efésios 2:14-18 ) e conosco mesmos ( Romanos 8:1). ). Jesus Cristo tornou-se um mediador ( 1
Timóteo 2:5 , Romanos 5:1 ) e um intercessor ( Hebreus 7:25 ) de Deus, para que todos os que acreditam Nele
possam continuar a viver em Sua paz.
2. Proporcionar uma vida bem ordenada e equilibrada
A paz de Cristo é a chave para termos harmonia na vida, permitindo-nos viver com um coração agradecido
( Colossenses 3:15 ). Jesus atende não apenas às nossas necessidades espirituais, mas também às nossas
preocupações emocionais e físicas. Ele sabe que precisamos de um equilíbrio entre vida pessoal e
profissional. Na verdade, Jesus nos ordenou que trabalhássemos ( João 9:4 ) e descansássemos ( Mateus 11:28 )
Nele – um estilo de vida que nos trará a verdadeira realização.
Como fomos reconciliados com Deus, devemos dedicar as nossas vidas a servir para o Seu reino, e não para os
nossos próprios prazeres. A obra do Espírito Santo produz verdade, paz e alegria em nós à medida que o reino
de Deus se torna nosso foco e prioridade ( Romanos 14:17 ). A paz de Deus também une Seu povo para a
edificação do corpo de Cristo ( 1 Coríntios 14:33 ; Efésios 4:1-3 ).
Sabendo que Cristo é a nossa paz, confiemos-Lhe a nossa vida. Entreguemos nossos fardos (ansiedades,
dúvidas, medos e inquietações) a Jesus para que possamos experimentar Sua paz perfeita em nossos corações e
mentes ( Filipenses 4:6-7 ).
3. Garantir Nosso Destino Eterno
Além das necessidades físicas, emocionais e espirituais, todo ser humano precisa (de uma garantia de)
salvação. Como a vida na Terra é perecível, a nossa maior necessidade não é das coisas terrenas. Em última
análise, todos nós precisamos de uma vida eterna – uma vida com o Criador, livre do mal, do pecado e da
morte.
Nenhum homem na história teve a coragem de prometer a vida eterna. Mas aqui está a boa notícia: em Jesus
Cristo, temos essa mesma promessa porque Ele é o autor da vida que experimentou a vitória sobre a morte
( Atos 3:15 ). Jesus é o verdadeiro Deus e a vida eterna ( 1 João 5:20 ), portanto, Ele é capaz de nos dar a
verdadeira paz que ninguém mais pode oferecer ( João 14:27 ). Em Sua perfeita paz, podemos continuar a
experimentar o amor de Deus que afasta nossos medos.
Escrituras sobre a paz
Jesus restaura todo relacionamento rompido
Recomendado
Portanto, assim como através de um homem o pecado entrou no mundo, e a morte através do pecado, e assim a
morte se espalhou a todos os homens porque todos pecaram ( Romanos 5:12 ).
Cristo é a razão pela qual estamos agora em paz. Ele fez de nós judeus e de vocês, que não são judeus, um
povo. Estávamos separados por um muro de ódio que se interpunha entre nós, mas Cristo derrubou esse
muro. Ao dar o seu próprio corpo, Cristo pôs fim à lei com os seus muitos mandamentos e regras. Seu propósito
era fazer com que os dois grupos se tornassem um nele. Ao fazer isso, ele faria as pazes. Através da cruz, Cristo
acabou com o ódio entre os dois grupos. E depois que eles se tornaram um só corpo, ele quis trazer os dois de
volta a Deus. Ele fez isso com sua morte na cruz. Cristo veio e trouxe a mensagem de paz para vocês, não-
judeus, que estavam longe de Deus. E ele trouxe essa mensagem de paz para aqueles que estavam perto de
Deus. Sim, através de Cristo todos nós temos o direito de ir ao Pai em um Espírito ( Efésios 2:14-18 , ERV).
Portanto, agora nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a
carne, mas segundo o Espírito ( Romanos 8:1 ).
Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, o homem Cristo Jesus ( 1 Timóteo 2:5 , KJV).
Portanto, visto que fomos justificados pela fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus
Cristo ( Romanos 5:1 ).
Conseqüentemente, ele é capaz de salvar perfeitamente aqueles que por seu intermédio se aproximam de Deus,
visto que vive sempre para interceder por eles ( Hebreus 7:25 , ESV).
Jesus proporciona uma vida bem ordenada e equilibrada
E deixem que a paz de Cristo governe em seus corações, para a qual de fato vocês foram chamados em um só
corpo. E seja grato ( Colossenses 3:15 , ESV).
Devemos cumprir rapidamente as tarefas que nos foram atribuídas por quem nos enviou. A noite está chegando
e ninguém poderá trabalhar ( João 9:4 , NLT).
Então Jesus disse: “Vinde a mim, todos vocês que estão cansados e carregam fardos pesados, e eu lhes darei
descanso” ( Mateus 11:28 , NLT).
Pois o Reino de Deus não é uma questão do que comemos ou bebemos, mas de viver uma vida de bondade, paz
e alegria no Espírito Santo ( Romanos 14:17 , NLT).
Pois Deus não é o autor da confusão, mas da paz, como em todas as igrejas dos santos ( 1 Coríntios 14:33 ,
NKJV).
Portanto, como prisioneiro do Senhor, exorto-o a viver uma vida digna do chamado que recebeu. Seja
completamente humilde e gentil; sejam pacientes, suportando uns aos outros em amor. Faça todo esforço para
manter a unidade do Espírito através do vínculo da paz ( Efésios 4:1-3 ).
Não fique ansioso por nada, mas em todas as situações, pela oração e petição, com ação de graças, apresente
seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as
vossas mentes em Cristo Jesus ( Filipenses 4:6-7 ).
Jesus garante nosso destino eterno
Você matou o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dentre os mortos. Somos testemunhas disso ( Atos 3:15 ).
E sabemos que o Filho de Deus já veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é
verdadeiro; e estamos naquele que é verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Ele é o verdadeiro Deus e a vida
eterna ( 1 João 5:20 , ESV).
“Estou deixando você com um presente – paz de espírito e de coração. E a paz que dou é um presente que o
mundo não pode dar. Portanto, não se preocupe nem tenha medo” ( João 14:27 , NLT).
Mais
Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso
Senhor ( Romanos 6:23 ).
“Ensinarei-lhes uma palavra nova: paz. Darei paz aos que estão perto e aos que estão longe. Eu os curarei”. O
próprio Senhor disse isso ( Isaías 57:19 , ERV).
“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” ( Mateus 5:9 , KJV).
Depois que Deus criou Adão e Eva à Sua imagem, Deus os abençoou e lhes disse: "Sede fecundos e multiplicai-
vos; enchei a terra e subjugai-a. Dominai sobre os peixes do mar e sobre os pássaros no céu e sobre todos os
seres vivos. criatura que se move sobre a terra” (Gênesis 1:28).
A vida de Adão e Eva estava cheia de propósito. Eles receberam autoridade para governar a criação de Deus.
Eles tiveram a oportunidade de criar uma civilização que refletisse os planos de Deus, construindo uma cultura
sobre a base da justiça de Deus. Em vez de cumprirem os propósitos de Deus e desfrutarem da paz de Deus,
foram seduzidos pela tentação de Satanás (Gênesis 3:1-5). Eles buscaram conhecimento e sabedoria à parte de
Deus, optando por perseguir seus próprios interesses e ignorando os decretos de Deus.
Em seu pecado eles perderam o shalom. Ignorando os padrões de Deus sobre o certo e o errado, os humanos
não conseguiram mais viver em paz uns com os outros. O filho de Adão e Eva, Caim, assassinou seu irmão
Abel por ciúme. A paz foi substituída pela violência e pelo derramamento de sangue.
Algumas gerações depois, a Bíblia nos diz: “O Senhor viu quão grande a maldade da raça humana havia se
tornado na terra, e que toda inclinação dos pensamentos do coração humano era apenas má o tempo todo”
(Gênesis 6:5) . Em vez de construir civilizações que honrassem a Deus, as culturas foram construídas para
honrar os homens e para perseguir interesses próprios à parte de Deus (Gênesis 11:1-11). Não havia sinal da
shalom de Deus.
Podemos viver em paz novamente?
A Bíblia nos diz que a fonte do conflito humano é a paixão pecaminosa que rejeita Deus e a liderança do Seu
Espírito. “O que causa brigas e o que causa brigas entre vocês? Não é isso que suas paixões estão em guerra
dentro de você?” (Tiago 4:1).
“Porque a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Eles estão em
conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que querem” (Gálatas 5:17). Deixados à nossa
própria sorte, somos incapazes de fazer a paz. Nossos desejos pecaminosos e interesses próprios continuam
atrapalhando. Se não conseguirmos garantir a paz sozinhos, então qual será o nosso caminho para a paz?
Devemos reconhecer que somos pobres de espírito. Não temos a capacidade interna de viver sozinhos de
acordo com a justiça de Deus. Devemos confessar que as nossas tentativas de pacificação estão contaminadas
pelos nossos próprios interesses. Shalom está além do nosso alcance. Não podemos restaurar o mundo à sua
condição adequada.
Tiago 4:9 nos diz para “chorar sua condição pecaminosa, humilhar-se diante do Senhor, e ele o exaltará.
Arrependa-se do seu pecado e volte-se para Deus em busca de cura.” A Bíblia nos instrui a lamentar ou
lamentar a condição pecaminosa do nosso coração. Humilhar-nos diante de Deus, buscando seu perdão e sua
justiça. Ao fazer isso, recebemos a bênção de Deus e ganhamos entrada no seu reino (Mateus 5:3-6).
Shalom é um presente de Deus. É o subproduto da justiça de Deus. É a bênção que surge quando estamos num
relacionamento correto com Deus e com os nossos semelhantes, mas só pode ser recebida quando aceitamos
Jesus como o nosso Príncipe da Paz, o messias que restaura o shalom.
Não a paz, mas uma espada
Em Mateus capítulo 9, Jesus cumpre a profecia de Isaías 35:5-6, curando os enfermos. O messias está
empenhado num ministério de cura, restaurando a saúde física das pessoas, perdoando pecados e libertando as
pessoas da opressão demoníaca. O Príncipe da Paz está cumprindo os propósitos de Deus, inaugurando um
Reino de Shalom.
Jesus cura um homem coxo e perdoa seus pecados (Mateus 9:1-8), ressuscita uma menina dentre os mortos e
cura uma mulher doente (Mateus 9:18-26), cura dois homens cegos (Mateus 9:37-31) e expulsa um demônio
(Mateus 9:32-33). Mas nem todos receberam Jesus e sua bênção shalom. Os líderes religiosos não receberam
Jesus como o Messias. Eles o rejeitaram, dizendo: “É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios”
(Mateus 9:34).
Jesus estava preocupado com o povo de Israel, dizendo que eles estavam “angustiados e desamparados, como
ovelhas sem pastor” (Mateus 9:36). As autoridades religiosas eram espiritualmente cegas. Eles não reconheciam
a autoridade de Jesus e não serviam às necessidades do povo. Portanto, Jesus deu autoridade espiritual aos seus
discípulos “para expulsar os espíritos impuros e curar todas as doenças e enfermidades” (Mateus 10:1).
Ele os enviou em uma viagem missionária para curar os enfermos e proclamar o advento do Reino de Deus
(Mateus 10:7-8). Alguns receberam os discípulos praticando shalom: oferecendo-lhes hospitalidade e suprindo
suas necessidades enquanto ministravam à sua comunidade (Mateus 10:11-13). Outros rejeitaram os discípulos,
assim como rejeitaram Jesus (Mateus 10:14).
Jesus diz aos seus discípulos para não se preocuparem quando as pessoas os rejeitarem. Como discípulos de
Jesus, eles deveriam esperar rejeição. “Se o chefe da casa se chama Belzebu, quanto mais os membros da sua
família!” (Mateus 10:25). O caminho de Jesus é o único caminho para a shalom de Deus. A paz não pode existir
sem Jesus, o Príncipe da Paz. Aceitar Jesus é aceitar Deus e sua justiça. Rejeitar Jesus é rejeitar a autoridade de
Deus, o ministério de Deus e os propósitos de Deus para a Sua criação.
É por isso que Jesus diz: “Quem me reconhecer diante dos outros, eu também o reconhecerei diante de meu Pai
que está nos céus. Mas quem me negar diante dos outros, eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus. Não
suponha que vim trazer paz à terra. Eu não vim trazer paz, mas espada” (Mateus 10:34-35). Submeter-nos a
Jesus e ao seu governo como messias de Deus é o nosso único caminho para a paz. Qualquer outra tentativa de
estabelecer a paz é uma afirmação da nossa justiça própria, um esforço desperdiçado para estabelecer o nosso
próprio sentido de certo e errado no mundo.
Ou recebemos Jesus como nosso salvador e Senhor, recebendo assim a bênção da shalom de Deus, ou
rejeitamos Jesus e experimentamos as consequências da ira de Deus. “Não tenha medo daqueles que matam o
corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham medo daquele que pode destruir a alma e o corpo no
inferno” (Mateus 10:28). Jesus é cristalino. A paz está ligada ao Príncipe da Paz. Não podemos ter um sem o
outro. Quando recebemos um ministro do evangelho, recebemos Jesus que é o evangelho, pois ele é o único que
pode trazer a salvação de Deus ao mundo.
Nosso caminho para a paz implica que morramos para nós mesmos e vivamos para Jesus. Devemos valorizar
Jesus acima de tudo, até mesmo dos relacionamentos mais importantes da nossa vida. “Quem ama o pai ou a
mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou filha mais do que a mim não é digno de
mim” (Mateus 10:37).
Devemos arrepender-nos do nosso desejo pecaminoso de projectar no mundo o nosso próprio sentido de certo e
errado. Devemos negar a nós mesmos e seguir Jesus (Mateus 10:38-39). Seu caminho é o único justo, que leva
à paz e à felicidade. Embora possamos sofrer com Jesus por algum tempo, nossa paz eterna é garantida pelo
Príncipe da Paz.
Isaías 9:6 – Porque um menino nos nascerá, um filho nos será dado; e o governo repousará sobre Seus
ombros; e Seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.
Paz. Apenas cinco letrinhas, mas tão poderosas que podem mudar o mundo.
Isaías profetizou que o Messias vindouro seria o Príncipe da Paz. Por que Príncipe? Por que não Rei da
Paz? Um príncipe age sob a autoridade de seu pai, o rei. Embora Jesus seja totalmente Deus, igual a Seu Pai
(João 1:1), Ele traz paz como emissário ou mensageiro de Seu Pai. Jesus foi “enviado por Deus” (1 João 4:9) e
“tornou-se obediente” por Sua morte na cruz (Filipenses 2:8). Assim, o Seu papel como Príncipe da Paz está
diretamente ligado ao Seu papel como Salvador, cumprindo a tarefa para a qual Seu Pai O enviou ao nosso
mundo.
A verdadeira paz só pode ser encontrada em Jesus.
Aqui estão cinco razões pelas quais Jesus ainda é o Príncipe da Paz:
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1. Jesus proporciona paz com Deus
Romanos 5:1 – Portanto, justificados pela fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.
Efésios 2:13-16 - Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados pelo sangue
de Cristo. Pois Ele mesmo é a nossa paz, que uniu os dois grupos e quebrou a barreira do muro divisório,
abolindo em Sua carne a inimizade, que é a Lei dos mandamentos contida nas ordenanças, para que em Si
mesmo Ele pudesse fazer os dois em um novo homem, estabelecendo assim a paz, e poderia reconciliá-los em
um só corpo com Deus por meio da cruz , matando a inimizade.
A paz começa quando encontramos Jesus como Aquele que nos reconcilia com Deus pela Sua morte na
cruz. Nascemos no pecado, separados de Deus, culpados como transgressores da lei ( Romanos
3:23 ). Herdamos a natureza caída de Adão ( Romanos 5:12 ) e éramos hostis, alienados e inimigos de Deus
( Romanos 8:7 , Colossenses 1:21 ).
O homem pecador nunca poderá alcançar a paz com Deus em sua própria bondade. O padrão de santidade e
justiça aceitável de Deus exigia a morte como pagamento pelos nossos pecados. Jesus veio, nascido de uma
virgem, escapando assim da natureza pecaminosa transmitida por Adão. Ele viveu uma vida perfeita e sem
pecado e foi executado numa cruz romana – um homem inocente condenado. Ele se tornou nossa oferta pacífica
e Nele somos reconciliados com Deus. Sua vida perfeita cumpriu a Lei, Sua morte pagou nossa dívida de
pecado e Deus afirmou Seu sacrifício como aceitável pelos pecados do mundo ao ressuscitá-Lo da
sepultura. Ele agora está sentado como o Príncipe da Paz à direita de Deus, intercedendo por nós.
Imagine isso. Você foi acusado de um crime e é culpado. Você sabe que é culpado, e todos no tribunal também
sabem. Você fica diante do juiz e a sentença é lida. Pouco antes de levá-lo para fora da porta algemado, seu
advogado de defesa se aproxima e se oferece para receber sua punição. Mesmo sendo inocente, o juiz o afirma
como um substituto aceitável para pagar sua dívida com a sociedade. Ele vai para a cadeia e você fica livre.
Essa ilustração só vai até certo ponto, porque embora você possa ter recebido um cartão para “sair da prisão”, a
culpa pelo seu crime ainda pesa em seu coração. Contudo, Jesus não apenas aceita o seu castigo; ele tira a culpa
e a vergonha que acompanham o seu pecado. Somos justificados em Cristo – somos verdadeira e literalmente
tornados justos quando Deus colocou o nosso pecado sobre os ombros do Seu próprio Filho.
Nossa conta está acertada.
O saldo é zero.
Temos paz com Deus.
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2. Jesus proporciona paz nas circunstâncias
João 16:33 - Estas coisas vos tenho dito, para que em Mim tenhais paz . No mundo você tem tribulações, mas
tenha coragem; Eu superei o mundo.
Filipenses 4:6-7 - Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplica, com ação de
graças, apresentem os vossos pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os
vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus.
Jesus avisou Seus discípulos que a tribulação estava chegando. Como cidadãos do reino dos céus, não
pertencemos mais a este mundo. Estamos simplesmente de passagem por este mundo a caminho do nosso lar
eterno. Muitas vezes enfrentamos problemas porque o mundo odeia a Luz de Cristo que vê dentro de
nós. Assim como Jesus foi perseguido, podemos esperar ser rejeitados, ridicularizados e até mortos. Também
enfrentamos problemas simplesmente porque vivemos num mundo caído. O pecado de Adão não afetou apenas
a humanidade, mas também afetou o nosso mundo físico ( Romanos 8:19-21 ). Doenças, enfermidades, dores,
acidentes, vícios e traições são evidências da Queda tanto quanto a natureza depravada dos homens e nossa
morte física certa ( Romanos 1 ).
Um “mundo de dificuldades”, porém, é visto de forma diferente pelo seguidor de Cristo. Porque temos
paz com Deus, temos a paz de Deus disponível em todas as circunstâncias. Podemos enfrentar situações
assustadoras porque sabemos que Jesus venceu o mundo e que o nosso futuro está seguro. Quando surgem
pensamentos ansiosos, as escrituras nos dão o antídoto: a oração. Levamos nossos medos a Jesus, o Único que
pode fazer qualquer coisa a respeito daquilo que nos assusta. Deus promete nos dar a paz que “ultrapassa todo o
entendimento” em troca, e guardar nossos corações e mentes em Cristo Jesus , o Príncipe da Paz.
João 14:27 - Deixo-vos a paz; Minha paz eu te dou; não como o mundo dá, eu dou a você. Não deixe seu
coração ficar perturbado, nem tenha medo.
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3. Jesus proporciona paz à família
Romanos 14:19 – Portanto, busquemos as coisas que contribuem para a paz e a edificação mútua.
Efésios 4:1-3 - Portanto eu, o prisioneiro do Senhor, rogo-vos que andeis de maneira digna da vocação com que
fostes chamados, com toda humildade e mansidão, com paciência, mostrando tolerância uns para com os outros
em amor , sendo diligentes em preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz.
O mundo tenta criar a paz oferecendo uma falsa unidade entre todas as filosofias, religiões e ideologias. Dizem-
nos que se aceitarmos todos como são, poderemos ter paz mundial. Infelizmente, embora isso pareça bom, é
uma mentira enganosa. Jesus não mediu palavras quando dissipou a ideia de que a Terra seria unida
pacificamente sob Ele. Na verdade, em vez de paz, Ele traria divisão até entre pais e filhos, mães e filhas
( Lucas 12:51-53 ).
A verdade nunca pode ser unida às mentiras, porque a verdade exporá as mentiras.
As trevas nunca poderão ser unidas à luz, porque a luz sempre vencerá as trevas.
O pecado nunca pode ser unido à santidade, porque a santidade não tem pecado, por definição.
A paz só vem quando estamos unidos em Cristo . A unidade entre os membros da família espiritual, nossos
irmãos e irmãs em Cristo, é possível, e até mesmo ordenada, à medida que todos nos submetemos ao Cabeça,
Cristo, nosso Príncipe da Paz. O Espírito Santo é o Espírito de Cristo ( Romanos 8:9 ). A paz é fruto do Espírito
( Gálatas 5:22-23 ). À medida que andamos no Espírito , haverá paz entre os membros do corpo de Cristo, a
igreja.
Observe que devemos “ser diligentes em preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. Porque vivemos
em carne não redimida, não seremos naturalmente unidos nem viveremos em paz. Devemos escolher se vamos
ouvir o Espírito e buscar a paz ou seguir a nossa carne. Em Cristo, à medida que todos nos rendemos ao
Espírito de Cristo e nos submetemos à autoridade da palavra de Deus, podemos viver em paz uns com os
outros.
Podemos ter paz na família.
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4. Jesus proporciona paz que governa nossos corações
Colossenses 3:15 - Domine em vossos corações a paz de Cristo, para a qual de fato fostes chamados em um só
corpo; e seja grato.
A questão natural que surge da secção anterior é “o que acontece quando dois crentes discordam e não
conseguem chegar a uma solução pacífica?” Como determinamos quem está certo e quem está errado? Quando
é que simplesmente “cedemos” para “manter a paz”?
A palavra “regra” em Colossenses 3:15 ajuda-nos a compreender como podemos andar em paz com Deus e com
os outros. A palavra grega é brabeuō e significa “atuar como árbitro” ou “arbitrar ou decidir”.
Você já tomou uma decisão e depois sentiu a convicção do Espírito de Deus de que aquela não era a decisão
certa? Havia uma convicção em seu coração, uma inquietação ou falta de paz. O Espírito de Deus fala conosco
principalmente através da Palavra de Deus, e à medida que andamos no Espírito , Ele nos guiará à verdade e
“trará à lembrança” o que Cristo disse ( João 16:8-15 ). Jesus dirige nossos passos e guia nossas decisões e
comportamento pela presença ou falta de paz. Ele “define o jogo”, por assim dizer, deixando-nos saber o que
está “dentro” ou “fora”.
Jesus é a Palavra de Deus ( João 1:1 ). O Espírito nos ilumina para compreender a verdade das Escrituras e, ao
obedecê-la, experimentamos a paz que governa nossos corações. Se as Escrituras não falam especificamente
sobre um determinado assunto ou desacordo, o Espírito sempre nos guiará à sabedoria geral da Palavra que
levará a um resultado pacífico entre aqueles que estão verdadeiramente submetidos e rendidos à autoridade de
Cristo.
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5. Jesus proporciona paz eterna
Isaías 9:7 - Não haverá fim para o aumento do Seu governo ou de paz , no trono de Davi e no seu reino, para o
estabelecer e para o sustentar com justiça e retidão, desde então e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos
realizará isso.
Começamos com a profecia de Isaías nomeando o Messias como nosso Príncipe da Paz. Nesta mesma
passagem, Deus promete que não haverá fim para o governo de paz de Jesus. Neste momento, estamos
vivenciando o desenrolar do plano de redenção de Deus para os Seus eleitos. Já estamos reconciliados e em paz
com Deus através da salvação em Cristo. Podemos experimentar a paz de Deus em meio às nossas
circunstâncias e pensamentos ansiosos, e podemos viver em paz com nossos irmãos e irmãs em Cristo. No
entanto, neste mundo, a nossa paz está constantemente sob ataque.
Nosso inimigo, Satanás, nos acusa continuamente, lembrando-nos dos nossos pecados passados. Ele nos tenta,
induzindo nossa carne a participar do pecado hoje. Somos feitos de carne, sujeitos a lutas emocionais e mentais
com medo e preocupação. Nossa natureza humana egoísta muitas vezes aparece, causando divisão entre os
crentes. Há muitas coisas que “perturbam a paz” nas nossas vidas hoje, mas nem sempre será assim. Um dia,
Jesus retornará. O poderoso Príncipe da Paz ocupará o Seu lugar de direito no trono do nosso mundo e
começaremos a experimentar a paz eterna que Deus promete.
Enquanto isso, o que fazemos? As Escrituras dão uma receita simples para “manter a paz”.
Mantemos nossos olhos no Príncipe da Paz
Isaías 26:3 – Tu manterás em perfeita paz aquele cuja mente está firme em Ti, porque ele confia em Ti.
A palavra hebraica para “permaneceu” significa apoiar-se ou descansar. Apoiamos-nos em Jesus. Descansamos
Nele. Focamos nossas mentes e corações em Suas promessas. Confiamos que Ele pode nos sustentar e
demonstramos essa confiança pela nossa disposição de obedecê-Lo. Ao centrarmos a nossa vida em segui-Lo,
obedecê-Lo e agradá-Lo, experimentaremos a paz perfeita que Ele promete.