Número do Protocolo

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo - SEDEST 17.029.099-2

Instituto Água e Terra - IAT
Número da Liçenca
23919

Validade da Liçenca
LICENÇA DE INSTALAÇÃO 28/01/2025

1 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
CNPJ Razão Social
04.36*.***/****-** COPEL DISTRIBUICAO S.A.
Logradouro e Número
Rua José Izidoro Biazetto, 158 Bloco C
Bairro Município / UF CEP
MOSSUNGUÊ CURITIBA/PR 81.200-240
2 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Denominação
COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A.
Atividade
Subestação
Atividade Específica
carboníferas
Logradouro e Número
Rua Francisco Alves Camargo, S/n
Bacia Hidrográfica Bairro Município / UF CEP
Cinzas *** Figueira/PR 84.285-000
3 - Água Utilizada

4 - CONDICIONANTES
A presente LICENÇA DE INSTALAÇÃO foi emitida de acordo com o que estabelecem os artigos 8º, inciso II da Resolução CONAMA nº. 237/1997 e 3º inciso VI da Resolução
CEMA nº. 107/2020 e Artigo 8º e 16, Inciso II da Resolução Conjunta SEMA/IAP nº 009/2010, para a implantação de para a atividade da SUBESTAÇÃO 138 KV
CARBONÍFERAS, localizada na Rua Francisco Alves Camargo (matrícula nº 15.850), S/N, Município de Figueira/PR, bacia hidrográfica do Rio das Cinzas, com coordenadas
planas UTM X - 560931.00 m E e Y - 7363020.00 m S, em nome de COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A.O empreendimento será implantado em terreno com área total de 18.735,02
m², sendo executadas as obras de terraplenagem com previsão de movimentação de terra na ordem de 45.400,00 m³, sendo aproximadamente 35.000 m³ em aterro
compactado com material de empréstimo e 10.400 m³ de corte. O bota-fora de material inservível terá sua destinação para o local indicado pela Prefeitura Municipal de Figueira
durante a execução da obra.A presente Licença de Instalação NÃO AUTORIZA O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA A SER IMPLANTADO, devendo para tal ser solicitada a
LICENÇA DE OPERAÇÃO. A presente licença não contempla aspectos de segurança das instalações, estando restrita a aspectos ambientais.A presente licença não
autorização qualquer tipo de supressão florestal na área. Caso seja necessário o corte de espécies nativas o empreendedor deverá entrar com requerimento específico de
autorização florestal.Deverá ser entregue o PROJETO TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL por meio de ofício encaminhado ao e-mail
[email protected], devendo ser citado o número e o protocolo da presente licença de instalação, em um prazo até 180 dias a partir da emissão dessa licença.O
Projeto Técnico de Recuperação Ambiental deverá ser elaborado por profissional devidamente habilitado, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica, e
passará por análise técnica, sendo emitido o parecer quanto à viabilidade de implantação do projeto. O empreendedor deverá aguardar a manifestação do presente órgão
ambiental para dar início a implantação do Projeto Técnico de Recuperação Ambiental.O empreendimento encontra-se em fase de licenciamento junto ao Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), protocolo SEI IPHAN 01508.000717/2019-2, e já obteve a AUTORIZAÇÃO aos arqueólogos coordenadores dos projetos e programas de
pesquisas arqueológicas, publicada por meio da PORTARIA Nº 1, de 8 de janeiro de 2021.Observamos que a implantação da SUBESTAÇÃO 138 KV CARBONÍFERAS
somente poderá ser iniciada quando emitida pelo IPHAN a MANIFESTAÇÃO CONCLUSIVA a respeito do empreendimento, por meio da qual deverá ser declarada pelo IPHAN
sua anuência à instalação do empreendimento - enviar cópia ao [email protected]. Os trabalhos, manutenções e eventuais reparos devem ser executados de
modo a não causar danos ambientais no entorno das obras e os resíduos que restarão destas atividades deverão ter destino adequado sendo também proibida a queima de
qualquer resíduo a céu aberto.Todos os projetos apresentados deverão ser executados de acordo com as condicionantes desta Licença Ambiental de Instalação, bem como de
responsabilidade das suas respectivas Anotações de Responsabilidade Técnica - ART, ou equivalente, e anexada aos respectivos projetos.É de inteira responsabilidade do
projetista e da contratante (ou empreendedor), o adequado funcionamento dos sistemas apresentados em projeto, analisados e aprovados pelo IAP.As inserções no solo para a
execução das obras necessárias ao empreendimento: devem observar os seguintes critérios:- Prever dispositivos de controle e captação de águas pluviais a jusante do
empreendimento para evitar processos erosivos, segundo o que foi estabelecido pelo projeto de drenagem;- Evitar inserções no solo ou obras de escavações em períodos de
chuvas; Manter no local os Equipamentos de Segurança e Proteção Individual - EPI's, necessários às atividades exercidas e necessárias aos tipos de emergências possíveis de
ocorrer, protegendo de acidentes de trabalho e riscos à saúde (NR 06).Deverá promover a correta instalação do sistema de contenção de óleo mineral isolante e da caixa
separadora de água e óleo de forma a manter seu funcionamento eficiente, dando a correta destinação a seus resíduos.Deverá promover a correta implantação do sistema de
drenagem de águas superficiais a fim de evitar o desenvolvimento de processos erosivos, observando que é de responsabilidade do requerente a obtenção das devidas
anuências quando da interligação em redes já existentes ou passagem por área de terceiros.Não será permitido qualquer tipo de ocupação, construção e/ou obra em área de
preservação permanente, exceto as já previstas no projeto, mediante a devida compensação ambiental.Deverão ser recuperadas as áreas a serem alteradas pela implantação
do empreendimento, inclusive canteiro de obras, devendo ao seu término ser apresentado o Plano de Recuperação das Áreas Degradadas, retornando as condições originais
do terreno.Deverão ser observadas conforme programa estabelecido, especialmente o adequado manuseio e destinação de todos os resíduos gerados na implantação do
empreendimento, os quais deverão ser encaminhados para locais devidamente licenciados.Deverá ser totalmente implantado e executado Relatório de Detalhamento de
Programas Ambientais (RDPA), apresentado e aprovado por este Instituto Água e Terra que e de responsabilidade do empreendedor e dos profissionais responsáveis pela sua
elaboração. É PROIBIDA a queima a céu aberto de qualquer tipo de material (Art. 15 SEMA 016/14).Fica terminantemente proibido lançar qualquer efluente sanitário, mesmo
que tratado, em corpo hídrico.Quaisquer operações e/ou equipamentos que envolvam a utilização de produtos líquidos poluentes, tais como combustíveis em geral, óleo
lubrificante, hidráulico, de corte, produtos químicos em geral e outros eventuais, quaisquer sejam, deverão ser dotados de dispositivos de contenção adequados, instalados nos
locais onde a referidas operações forem realizadas e/ou onde os mencionados equipamentos estiverem instalados, para que em casos de vazamentos, estes líquidos
permaneçam confinados nos respectivos locais.No processo de construção, deixar a disposição dos funcionários banheiro químico, bem como estabelecer processo de
treinamentos aos mesmos, relativo a boas práticas ambientais.O empreendimento deverá adotar medidas necessárias à correta separação (instalação de recipientes para os
resíduos, etc.) e destinação dos resíduos produzidos, recicláveis e não-recicláveis, durante a execução da obra, com estrita observância da Lei Estadual nº 12.493, de 22 de
janeiro de 1.999.A Presente Licença de Instalação, esta em conformidade com o que consta no artigo 19 da Resolução CONAMA nº 237/97, poderá ser suspensa ou cancelada,
na ocorrência de violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais, omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a sua
emissão, bem como na superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.Esta Licença foi expedida com base nas informações e nos planos e projetos apresentado pelo
requerente e não dispensa, tão pouco, substitui quaisquer outros Alvarás e/ou Certidões de qualquer natureza a que, eventualmente, esteja sujeita, exigidas pela legislação
federal, estadual ou municipal.As ampliações ou alterações nos processos de produção ou volumes produzidos, ora licenciados, de conformidade com o estabelecimento pela
Resolução nº. 105/2019 - CEMA, 17 de dezembro de 2019 em seu Artigo 75, ensejarão novos licenciamentos para a parte ampliada ou alterada.A concessão desta Licença não
impedirá exigências futuras decorrentes do avanço tecnológico ou da modificação das condições ambientais (Art. 7º do Decreto Estadual nº. 857/1979).O não cumprimento da
Legislação Ambiental vigente, bem como o não atendimento às condicionantes acima descritas, sujeitará o empreendedor e/ou seus representantes as sanções previstas na Lei
Federal nº. 9605/1998, regulamentada pelo Decreto Federal nº. 6.514/2008.DEVERÁ SER REQUERIDA A LICENÇA DE OPERAÇÃO, antes do vencimento desta Licença de
Instalação, sendo que para tanto deverão ser apresentados os documentos necessários ao feito, nos termos do Artigo 8º e 16, Inciso II da Resolução Conjunta SEMA/IAP nº
09/2010, que estabelece condições e critérios e dá outras providências para o licenciamento ambiental de Empreendimentos desta natureza, bem como TODA A
DOCUMENTAÇÃO LISTADA ABAIXO:1.RELATÓRIO DESCRITIVO E FOTOGRÁFICO DA IMPLANTAÇÃO OBRAS DE INFRAESTRUTURA, acompanhado de anotação de
responsabilidade técnica.2.LAUDO DE CONCLUSÃO DAS OBRAS acompanhado de anotação de responsabilidade técnica.3.RELATÓRIO TÉCNICO, acompanhado de ART,
descrevendo as ações já implantadas do PROJETO TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL proposto pelo empreendedor e aprovado pelo órgão ambiental. Deverá ser
fixada em local visível no empreendimento cópia desta Licença de Instalação, bem como eventuais licenças municipais e estaduais (bombeiros, alvará, decretos de utilidade
pública, etc).Parecer elaborado pelo técnico Marcos Antonio Pinto - Instituto Água e Terra, Geógrafo, especialista em Conservação da Biodiversidade.

Data/Hora Impressão: 06/12/2024 16:22 Instituto Ambiental do Paraná Página 1/1

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