Definições-conceituais-e-operacionais-do-INICIARE-23

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DEFINIÇÕES CONCEITUAIS

E OPERACIONAIS DO

INICIARE-26
GUIA DE BOLSO

MURILO DOS SANTOS GRAEFF


MIRIAM DE ABREU ALMEIDA
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Reitora
Lucia Campos Pellanda

Vice-reitora
Jenifer Saffi

Editora da UFCSPA

Diretora
Ana Rachel Salgado

Vice-diretor
Rodrigo de Oliveira Lemos

Conselho editorial
André Luiz da Silva; Alberto Antônio Rasia Filho; Ana Luíza Pires de Freitas;
Ana Rachel Salgado; Caroline Tozzi Reppold; Cláudia de Souza Libânio;
Keli Cristine Reiter; Márcia Vignoli-Silva; Rodrigo de Oliveira Lemos;
Thayná Fernandes Oliveira Silva

Diagramação e capa
Jader Amaral Rotta

É permitida a reprodução sem fins lucrativos apenas do texto escrito desta obra,
parcial ou total, desde que citada a fonte ou sítio da Internet onde pode ser
encontrada (www.ufcspa.edu.br/editora). É proibida a reprodução de imagens
e figuras deste livro sem autorização, por escrito, dos autores.

Este livro foi avaliado por leitura duplo-cega por especialistas


na área de conhecimento.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

G734d Graeff, Murilo dos Santos


Definições conceituais e operacionais do INICIARE-23 : guia de bolso [recurso
eletrônico] / Murilo dos Santos Graeff e Miriam de Abreu Almeida. – Porto
Alegre : Ed. da UFCSPA, 2023.
Recurso on-line (42 p.).
Modo de acesso: h�p://www.ufcspa.edu.br/index.php/editora/obras-
publicadas
ISBN 978-65-87950-86-0
1. Enfermagem. 2. Avaliação em enfermagem. 3. Cuidados de enfermagem.
I. Almeida, Miriam de Abreu. II. Título.

CDD 610.73
CDU 614.253.5

Elaborada por Edson Ariju Belmonte - CRB 10/1976


Biblioteca Paulo Lacerda de Azevedo - UFCSPA
SUMÁRIO
Sobre o INICIARE-26
O Instrumento INICIARE-26, versão brasileira

RESPIRAÇÃO
040206 Cianose 10
040204 Dispneia ao esforço 10
040203 Dispneia em repouso 11
040302 Ritmo respitatório 11
040310 Ruídos respiratórios adventícios 12

ALIMENTAÇÃO E HIDRATAÇÃO
210607 Alteração do estado nutricional 14
101012 Engasgo 15
101004 Capacidade de mastigação 16
101401 Vontade de comer 17
060107 Ganhos e perdas diárias equilibradas 18

100801 Alimentação via oral 19

ELIMINAÇÃO
050002 Controle da eliminação fecal 21
050101 Padrão de eliminação fecal 22
050301 Padrão de eliminação urinária 23
050312 Incontinência urinária 24

ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA


020002 Caminha com marcha eficaz 26
030012 Muda de posição sozinho 27
020802 Mantém a postura corporal 28
030002 Veste-se sozinho 29
030006 Higieniza-se sozinho 30
110113 Integridade da pele 31

CONDUTAS DE SAÚDE
170401 Percepção de riscos para a saúde 33
090003 Capacidade de estar atento 34
170404 Preocupação sobre a doença ou lesão 35

130502 Manutenção da autoestima 36


182308 Condutas que promovem a saúde 37

REFERÊNCIAS
3
APRESENTAÇÃO
Este livro foi desenvolvido como componente da tese de
doutorado Validação externa do Instrumento Inventario del
Nivel de Cuidados Mediante Indicadores de Clasificación de
Resultados de Enfermería (INICIARE-26) para uso no Brasil. A
pesquisa foi realizada junto ao Programa de Pós-graduação em
Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS).

O Guia objetiva, inicialmente, apresentar informações e


instruções para os enfermeiros que pretendem utilizar o
INICIARE-26 em sua prática clínica. Além disso, busca fornecer
uma base conceitual que subsidie a implantação e o uso do
instrumento por instituições hospitalares. Adicionalmente, o
Guia deve servir como fonte para a formação permanente dos
enfermeiros, na expectativa de qualificar a acurácia,
minimizando a subjetividade das avaliações.

O uso de guias dessa natureza tem papel fundamental na


Translação do Conhecimento na área da saúde, uma vez que
permite maior acesso ao conhecimento produzido no âmbito
acadêmico e proporciona interação entre agentes da pesquisa
e agentes da prática clínica. No caso deste Guia, trata-se de
difundir o INICIARE-26 e de criar as condições de sua
aplicabilidade no contexto brasileiro.

Na atualidade, o evidente aumento do uso de taxonomias


de enfermagem como método de formalização do registro do
Processo de Enfermagem exige, entre outras ações, a
disponibilização de instrumentos que associem a capacidade
de avaliar a dependência do cuidado ao uso de uma taxonomia,
o que qualifica, fundamenta e descomplexifica a assistência.
Essa é, em última instância, nossa intenção.

Por fim, cabe destacar que todas as definições construídas


para este guia foram submetidas a rigorosa revisão por
especialistas com experiência na assistência e no ensino a
quem expressamos nossos agradecimentos.

4
SOBRE O

INICIARE-26
Em um grupo de pesquisa formado por José Miguel Morales, da Uni-
versidade de Málaga, e Ana Maria Porcel Gálvez, da Universidade de
Sevilha, foi desenvolvido o Inventario del NIvel de Cuidados mediante
Indicadores de clAsificación de Resultados de Enfermería, denomina-
do INICIARE, sigla que remete, de maneira acrogramática, à redução
combinada das letras e das sílabas iniciais do título do instrumento.
Trata-se de uma ferramenta concebida a partir do modelo conceitual
da teoria das necessidades básicas de Virgínia Henderson. O instru-
mento é composto por itens da Taxonomia NOC (Nursing Outcomes
Classification - NOC), cuja padronização possibilita reprodutibilidade
internacional (MORALES-ASENCIO et al., 2014; PORCEL-GÁLVEZ,
2011).

A NOC foi elaborada na Universidade de Iowa, nos Estados Unidos,


com os objetivos de conceituar, rotular, definir e classificar os resulta-
dos e os indicadores sensíveis aos cuidados de enfermagem (GARBIN
et al., 2009; MOORHEAD et al., 2018). A NOC é uma ampla classifica-
ção com 540 resultados de enfermagem, padronizados para mensu-
rar a resposta do paciente às intervenções planejadas e implementa-
das pela enfermagem, que foram, por sua vez, determinadas a partir
dos diagnósticos de enfermagem (MOORHEAD et al., 2018). Sua apli-
cação tem sido recomendada em dois momentos: inicialmente, na
etapa de planejamento do processo de enfermagem (PE), como forma
de identificar as metas de cuidado e de auxiliar na escolha apropriada
das intervenções de enfermagem; em seguida, na etapa de avaliação,
como forma de verificar a evolução do paciente após a realização das
intervenções (ALMEIDA et al., 2011).

A mensuração dos resultados dos pacientes em relação aos cuida-


dos de enfermagem valida se os pacientes estão respondendo positi-
vamente às intervenções de enfermagem. Além disso, ajuda a deter-
minar se são necessárias mudanças no planejamento dos cuidados
de enfermagem (MOORHEAD et al., 2018).

A NOC estrutura-se em cinco níveis: domínios, classes, resultados,


indicadores e escalas de mensuração. A classificação padroniza o
título e as definições de resultados para uso na prática diária, na edu-
cação e na pesquisa. Cada resultado é composto por código, título,
definição e conjunto de indicadores. Os indicadores descrevem esta-
dos específicos, percepções e comportamentos relacionados ao cui-
dado e são avaliados por meio de escalas de medidas de tipo Likert
com 5 pontos (MOORHEAD et al., 2018). Tais escalas apresentam
uma pontuação que varia do escore 1 ao 5, de modo que o escore 1

5
SOBRE O

INICIARE-26
indica a pior condição do resultado do paciente, e o escore 5, a melhor
condição (MOORHEAD et al., 2018; TANNURE; PINHEIRO, 2015).

Os indicadores de cada resultado expressam quantitativamente a


evolução do paciente, ou seja, se ela está ocorrendo de forma desejá-
vel ou indesejável.

O INICIARE, ao fazer uso da NOC, apresenta algumas vantagens para


sua utilização: permite medir necessidades de pacientes com diferen-
tes perfis; proporciona a adaptação mais ágil a diferentes contextos;
por fim, possibilita sua inclusão nos meios digitais, já em linguagem
padronizada (BARRIENTOS TRIGO, 2015).

A história de construção desse instrumento teve início no começo


do século XXI. Vamos retomá-la sinteticamente. Na fase inicial, entre
2009 e 2011, foi construída e validada, em dois hospitais pertencentes
ao Hospital Público Alto Guadalquivir, a primeira versão do instrumen-
to. Os autores, nesse momento, incluíram 163 itens, contendo indica-
dores da NOC e intervenções da NIC (Nursing Intervention Classifica-
tion). Durante essa primeira etapa de validação, o instrumento foi re-
duzido a 66 itens e, posteriormente, a 60 itens, com remoção das inter-
venções da NIC por não terem sido validadas (MORALES-ASENCIO et
al., 2014; PORCEL-GÁLVEZ, 2011; PORCEL-GÁLVEZ et al., 2016). Essa
versão, composta por 60 itens, foi denominada INICIARE-60.

O INICIARE-60 possui alta confiabilidade (alfa de Cronbach de 0,91)


e validade (74% do poder explicativo da variância). Trata-se de um ins-
trumento que identifica as necessidades de cuidados de enfermagem
em áreas fisiológicas, instrumentais e cognitivo-perceptivo para todos
os pacientes adultos internados (exceto pacientes obstétricas).

Em 2015, em uma nova pesquisa, buscou-se avaliar a validade exter-


na do INICIARE-60, em diferentes modelos de gestão e em pacientes
com perfis distintos. Como resultado, foi apresentada uma nova
versão da escala, com 55 itens, denominada, desta vez, INICIARE-55.
Nesse outro formato, o instrumento conta com sete dimensões: ne-
cessidade de respiração (08 itens); hidratação/alimentar (08 itens);
eliminação (06 itens); instrumental (09 itens); sono e descanso (03
itens); psicossocial (17 itens); e comunicação (4 itens). Na avaliação
das propriedades psicométricas, o INICIARE-55 possui um alfa de
Cronbach de 0,97 e um poder explicativo de variância de 76,8% (BAR-
RIENTOS TRIGO, 2015).

O INICIARE-55 classifica o paciente de acordo com o nível de depen-

6
SOBRE O

INICIARE-26
dência. São eles: alta dependência de cuidados (soma total dos itens
de 55 a 219); dependência moderada de cuidados (soma total dos
itens de 220 a 243); risco de dependência de cuidados (soma total dos
itens de 244 a 259); e independência de cuidados (soma total dos
itens de 260 a 275) (BARRIENTOS TRIGO, 2015).

Em 2020, foram apresentadas duas novas versões do instrumento:


uma com 40 itens (INICIARE-40) e outra com 26 itens (INICIARE-26).
Como é possível ver em suas denominações, ambas operam redu-
ções na quantidade de itens, com a intenção de diminuir o tempo
gasto na sua aplicação pela enfermagem (PORCEL-GÁLVEZ et al.,
2020).

O uso do INICIARE-40 é recomendado especialmente para institui-


ções que têm registros eletrônicos implantados. O uso do INICIARE-
-26, devido ao menor quantitativo de itens, é recomendado para insti-
tuições que ainda têm registros manuais, o que não exclui o seu uso
por instituições que utilizam registros informatizados.

Em 2022, o INICIARE-26 foi adaptado transculturalmente para o por-


tuguês do Brasil (GRAEFF et al., 2022). Ele está estruturado em cinco
dimensões: respiração (05 itens); alimentação e hidratação (06 itens);
eliminação (04 itens); atividades de vida diária (06 itens); e condutas
de saúde (05 itens). Ao final da avaliação, é possível classificar a de-
pendência do paciente em: alta dependência de cuidados (soma total
dos itens de 26 a 109); dependência moderada de cuidados (soma
total dos itens de 110 a 116); risco de dependência de cuidados (soma
total dos itens de 117 a 120); independência de cuidados (soma total
dos itens de 121 a 130).

Para qualificar o uso do INICIARE-26 no contexto brasileiro, desen-


volvemos e validamos as definições conceituais (DC), as definições
operacionais (DO) e as magnitudes das definições operacionais
(MDO) de cada indicador. Como os indicadores NOC não possuem de-
finições conceituais e operacionais que favoreçam sua utilização, ma-
ximizem sua precisão e minimizem a subjetividade de cada avaliador
(LUZIA et al., 2018; OLIVEIRA et al., 2015), elaborá-las, em contextos
como os do INICIARE-26, é bastante relevante. Isso possibilita aos en-
fermeiros acompanhar os pacientes e identificar de forma rápida as
alterações nos padrões, o que garante a efetividade das intervenções
e a maior precisão nas reavaliações dos resultados. Este Guia reúne e
apresenta todas essas informações referentes ao INICIARE-26.

7
O INSTRUMENTO

INICIARE-26 VERSÃO BRASILEIRA

Orientações: A escala INICIARE-


RESPIRAÇÃO
-26 é uma escala do tipo Likert,
040206 Cianose
com 26 itens, baseada em indi-
040204 Dispneia ao esforço
cadores da NOC, que pontua
040203 Dispneia em repouso
cada indicador da escala de 01
040302 Ritmo respiratório
a 05. O valor 05, ou ponto final,
040310 Ruídos respiratórios adventícios
indica a melhor condição do pa-
ciente, enquanto o ponto 01 ALIMENTAÇÃO E HIDRATAÇÃO
indica a pior condição”. A pontu- 210607 Alteração do estado nutricional
ação da escala varia entre 26 101012 Engasgo
pontos, valor que indicaria o 101004 Capacidade de mastigação
maior nível de dependência, e 101401 Vontade de comer
130 pontos, que indicaria a inde- 060107 Ganhos e perdas diárias equilibradas
pendência do paciente. 100801 Alimentação viaoral

ELIMINAÇÃO
Essa escala pode ser utilizada 050002 Controle da eliminação fecal
para avaliação do paciente em 050101 Padrão de eliminação fecal
qualquer momento, apesar de 050301 Padrão de eliminação urinária
que o ideal é realizar uma medi- 050312 Incontinência urinária
ção na entrada e sucessivos
ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA
monitoramentos diários. A pon-
020002 Caminha com marcha eficaz
tuação de cada paciente é esta-
030012 Muda deposição sozinho
belecida pelo enfermeiro, de
020802 Mantém a postura corporal
acordo com seu julgamento clí-
030002 Veste-se sozinho
nico, a partir dos dados dos va-
030006 Higieniza-se sozinho
lores obtidos na avaliação da
110113 Integridade da pele
situação atual do paciente.
CONDUTAS DE SAÚDE
170401 Percepção de riscos para a saúde
090003 Capacidade de estar atento
170404 Preocupação sobre a doença ou lesão
130502 Manutenção da autoestima
182308 Condutas que promovem a saúde

Grau de dependência

Alta dependência de cuidados (soma total dos itens de 26 a 109)


Dependência moderada de cuidados (soma total dos itens de 110 a 116)
Risco de dependência de cuidados (soma total dos itens de 117 a 120)
Independência de cuidados (soma total dos itens de 121 a 130).
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RESPIRAÇÃO
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RESPIRAÇÃO

CIANOSE
Código NOC 040206

Definição Conceitual
Caracteriza-se por descoloração azulada da pele ou das membranas mucosas.

Definição Operacional
O examinador deverá avaliar as seguintes questões:
1. O paciente apresenta extremidades frias?
2. O paciente apresenta as extremidades azuladas?
3. O paciente apresenta, quando o examinador pressiona as extremidades, um
tempo de enchimento capilar maior do que 3 segundos?
4. O paciente apresenta coloração azulada nos lobos das orelhas, boca e
lábios?

Magnitudes da Definição Operacional


1. Grave: resposta positiva em todas as questões.
2. Substancial: resposta positiva apenas nas questões 1, 2 e 3.
3. Moderada: resposta positiva apenas nas questões 1 e 2.
4. Leve: resposta positiva apenas na 2.
5. Nenhuma: resposta positiva apenas na 1 ou resposta negativa em todas as
questões.

RESPIRAÇÃO

DISPNEIA AO ESFORÇO Código NOC 040204


Definição Conceitual
Caracteriza-se por sensação incômoda de “esforço” respiratório (sem fôlego) ou
por desconforto relacionado ao desempenho dos músculos respiratórios,
quando realiza alguma tarefa (caminhar ou se movimentar no leito).

Definição Operacional
O examinador deverá solicitar ao paciente que, se possível, caminhe. Na impos-
sibilidade de caminhar, deverá observar se o paciente tem dificuldade de respirar
ao se movimentar no leito.

Magnitudes da Definição Operacional


1. Grave: sensação de estar sem fôlego ao caminhar ou ao se movimentar no leito.
2. Substancial: necessidade de parar para respirar, quando caminha ou quando
se movimenta no leito.
3. Moderada: necessidade de andar devagar ou de parar para respirar, quando cami-
nha, e não consegue concluir a tarefa.
4. Leve: necessidade de andar devagar ou de parar para respirar, quando caminha, e
consegue concluir a tarefa.
5. Nenhuma: ausência de desconforto respiratório, quando executa alguma tarefa.
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RESPIRAÇÃO

DISPNEIA EM REPOUSO Código NOC 040203

Definição Conceitual
Caracteriza-se por sensação incômoda de “esforço” respiratório (sem fôlego) ou por
desconforto relacionado ao desempenho dos músculos respiratórios, mesmo quando
não realiza tarefas.

Definição Operacional
O examinador deverá certificar-se de que o paciente está sem realizar esforço (cami-
nhar ou movimenta-se no leito), no mínimo, há quinze minutos para, então, observar se
a respiração espontânea está preservada. O examinador deverá também observar se o
paciente utiliza algum dispositivo para administração de oxigênio.

Magnitudes da Definição Operacional


1. Grave: impossibilidade de respirar sozinho e em uso de ventilação mecânica não in-
vasiva.
2. Substancial: dificuldade de respirar sozinho e em uso de máscara com reservatório.
3. Moderada: dificuldade de respirar sozinho e em uso de máscara sem reservatório.
4. Leve: dificuldade de respirar sozinho e em uso de cateter ou óculos nasal.
5. Nenhuma: ausência de dificuldade de respirar sozinho e sem suporte de oxigênio.

RESPIRAÇÃO

RITMO RESPIRATÓRIO Código NOC 040203

Definição Conceitual
Caracteriza-se pela regularidade entre cada intervalo dos ciclos respiratórios (composto de
uma inspiração e uma expiração). Pode ser regular, irregular ou mista.

Definição Operacional
O examinador deverá observar e mensurar os movimentos e a regularidade de cada inspiração
e expiração toracoabdominais ou costal superior durante um minuto, sem que o paciente perceba.

Magnitudes da Definição Operacional


1. Desvio grave da variação normal: períodos de respiração lenta e superficial que gradual-
mente vai se tornando rápida e profunda,
alternando períodos de apneia (respiração Cheyne-Stokes).
2. Desvio substancial da variação normal: períodos de respiração
algumas vezes lenta ou rápida, algumas vezes superficial ou profunda (respiração de Biot).
3. Desvio moderado da variação normal: dificuldade de respirar num
ritmo regular na posição ereta.
4. Desvio leve da variação normal: dificuldade de respirar num ritmo regular quando deitado.
5. Sem desvio da variação normal: movimentos respiratórios regulares.

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RESPIRAÇÃO
RUÍDOS
RESPIRATÓRIOS
ADVENTÍCIOS Código NOC 040310

Definição Conceitual
Caracterizam-se por sons anormais que resultam da passagem do ar
através da umidade, do muco ou das vias aéreas reduzidas. Os sons ad-
ventícios geralmente se sobrepõem aos sons normais.

Definição Operacional
O examinador deverá colocar o diafragma do estetoscópio firmemente
de encontro à pele, sobre a parede posterior do tórax, entre as costelas.
Se o paciente estiver lúcido, o examinador deverá solicitar que cruze os
braços na frente do peito e mantenha a cabeça curvada para a frente,
respirando fundo e lentamente, com a boca ligeiramente aberta. O exami-
nador deverá auscultar uma inspiração e uma expiração inteira, em cada
posição do estetoscópio.

Magnitudes da Definição Operacional


1. Grave: presença de estertores grotescos (sons borbulhantes e altos,
ouvidos durante a inspiração, e não eliminados ao tossir).
2. Substancial: presença de crepitações médias (sons baixos e úmidos,
ouvidos no meio da inspiração, e não eliminados ao tossir).
3. Moderado: presença de crepitações finas (sons crepitantes de alta fre-
quência, curtos e interrompidos durante a inspiração e, normalmente,
não eliminados ao tossir).
4. Leve: presença de roncos (sons altos, grossos e ressonantes de baixa
frequência, ouvidos durante a inspiração ou expiração e, ocasionalmente,
eliminados ao tossir) ou presença de sibilos (sons semelhantes a
chiado).
5. Nenhum: ausência de roncos, sibilos ou estertores.

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5
ALIMENTAÇÃO
E HIDRATAÇÃO
13
ALIMENTAÇÃO
E HIDRATAÇÃO

ALTERAÇÃO DO
ESTADO NUTRICIONAL Código NOC 210607

Definição Conceitual
Caracteriza-se por desequilíbrio entre a ingestão e a necessidade de nu-
trientes, influenciado por diversos fatores.

Definição Operacional
O examinador deverá calcular o Índice de Massa Corpórea (IMC), classifi-
cado conforme os parâmetros estabelecidos pela Organização Mundial
da Saúde (OMS) para adultos. É calculado dividindo o peso (em kg) pela
altura ao quadrado (em metros).

Magnitudes da Definição Operacional


1. Grave: muito baixo peso (IMC < 17) ou obesidade mórbida III (IMC > 40).
2. Substancial: obesidade severa II (IMC 35 < 39).
3. Moderada: abaixo do peso (IMC 17 < 18,49) ou obesidade I (IMC 30 < 34,9).
4. Leve: acima do peso (IMC 25 < 29,9).
5. Nenhum: peso normal (IMC 18,5 < 24,9).

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5
ALIMENTAÇÃO
E HIDRATAÇÃO

ENGASGO Código NOC 101012

Definição Conceitual
Caracteriza-se pela obstrução do fluxo aéreo, parcial ou completo, decor-
rente da entrada de um corpo estranho nas vias aéreas inferiores, poden-
do levar à cianose e asfixia.

Definição Operacional
O examinador deverá, quando possível, interrogar o paciente a respeito
das seguintes questões:
1. O paciente apresenta engasgos com líquidos durante as refeições?
2. O paciente apresenta engasgos com pastosos durante as refeições?
3. O paciente apresenta engasgos com sólidos durante as refeições?
4. O paciente sente/verbaliza que o alimento “desceu pelo lado errado”?
Se o paciente estiver impossibilitado de responder, o examinador deverá
dirigir os questionamentos ao(s) responsável(is)/acompanhante(s).

Magnitudes da Definição Operacional


1. Grave: resposta positiva a todas as questões ou presença
de sonda para alimentação.
2. Substancial: resposta positiva a 3 questões.
3. Moderada: resposta positiva a 2 questões.
4. Leve: resposta positiva a 1 questão.
5. Nenhum: resposta negativa a todas as questões.

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5
ALIMENTAÇÃO
E HIDRATAÇÃO

CAPACIDADE
DE MASTIGAÇÃO Código NOC 101004

Definição Conceitual
Caracteriza-se pela capacidade de o indivíduo iniciar o processo digesti-
vo, com trituração e moagem dos alimentos, transformando- os em partí-
culas menores para serem facilmente deglutidas.

Definição Operacional
O examinador deverá inspecionar as estruturas envolvidas
na mastigação:
1. Mandíbula.
2. Lábios.
3. Língua.
4. Palato.
5. Dentes.

Magnitudes da Definição Operacional


1. Gravemente comprometida: presença de alterações em todas
as estruturas envolvidas na mastigação.
2. Muito comprometida: presença de alterações em quatro estruturas
envolvidas na mastigação.
3. Moderadamente comprometida: presença de alterações em duas
ou três estruturas envolvidas na mastigação.
4. Levemente comprometida: presença de alterações em uma
das estruturas envolvidas na mastigação.
5. Não comprometida: ausência de alterações nas estruturas
envolvidas na mastigação.

16
5
ALIMENTAÇÃO
E HIDRATAÇÃO

VONTADE DE COMER Código NOC 101401

Definição Conceitual
Caracteriza-se por pensamentos ou sentimentos relacionados ao ato de
comer e ao momento em que o paciente sente fome.

Definição Operacional
O examinador deverá, quando possível, interrogar o paciente a respeito
das seguintes questões:
1. O apetite está ruim?
2. O paciente sente-se satisfeito com poucas garfadas?
3. O sabor da comida parece ruim?
4. O paciente frequentemente come menos de uma refeição por dia?
Se o paciente estiver impossibilitado de responder, o examinador deverá
dirigir os questionamentos ao(s) responsável(is)/acompanhante(s).

Magnitudes da Definição Operacional


1. Gravemente comprometida: resposta positiva a todas as questões.
2. Muito comprometida: resposta positiva a 3 questões.
3. Moderadamente comprometida: resposta positiva a 2 questões.
4. Levemente comprometida: resposta positiva a 1 questão.
5. Não comprometida: resposta negativa a todas as questões.

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5
ALIMENTAÇÃO
E HIDRATAÇÃO

GANHOS E PERDAS
DIÁRIAS EQUILIBRADAS Código NOC 060107

Definição Conceitual
Caracteriza-se por ingesta e débito de líquidos (balanço hídrico) durante
um período de 24 horas. A ingesta hídrica inclui todos os líquidos que a
pessoa ingere. Os líquidos infundidos e hemocomponentes também são
fontes de ingesta. O débito inclui urina, diarreia, vômito, aspiração gástri-
ca e drenagens.

Definição Operacional
O examinador deverá avaliar o equilíbrio hídrico através da aferição de:

• Turgor cutâneo (para verificar a desidratação): segurar e soltar rapida-


mente, com as pontas dos dedos, uma dobra de pele da parte posterior
do antebraço ou da área do esterno. Avaliar a facilidade com que a pele
se move e a rapidez com que retorna ao seu estado de repouso.

• Edema (para verificar a retenção de líquidos): avaliar o grau de afunda-


mento do edema, pressionando firmemente com o polegar, por vários se-
gundos, a área edemaciada. A profundidade da indentação, registrada
em milímetros, determina o grau do edema.

Magnitudes da Definição Operacional


1. Gravemente comprometida: edema de 8 mm de profundidade ou
teste de turgor com pele retornando ao normal depois de 30 segundos.
2. Substancialmente comprometidos: edema de 6 mm de profundidade
ou teste de turgor com pele retornando ao normal depois de 20 segundos.
3. Moderadamente comprometidos: edema de 4 mm de profundidade
ou teste de turgor com pele retornando ao normal depois de 15 segundos.
4. Ligeiramente comprometidos: edema de 2 mm de profundidade ou
teste de turgor com pele retornando ao normal depois de 10 segundos.
5. Não comprometidos: ausência de edema ou teste de turgor com pele retor-
nando ao normal depois de 5 segundos.

18
5
ALIMENTAÇÃO
E HIDRATAÇÃO

ALIMENTAÇÃO
VIA ORAL Código NOC 100801

Definição Conceitual
Caracteriza-se pela capacidade de ingerir, por via oral, com segurança,
quantidades adequadas de alimentos nas 24 horas.

Definição Operacional
O examinador deverá questionar o paciente, se este estiver lúcido, sobre
a aceitação da quantidade e a capacidade de deglutição dos alimentos
fornecidos.

Se o paciente estiver impossibilitado de responder, o examinador deverá


dirigir os questionamentos ao(s) responsável(is)/acompanhante(s).

Magnitudes da Definição Operacional


1. Não adequada: ausência de ingestão por via oral.
2. Levemente adequada: ingestão dependente de sonda, mas com
tentativas de alimentação por via oral.
3. Moderadamente adequada: ingestão de dieta oral total,
de consistência única.
4. Substancialmente adequada: ingestão de dieta oral total, com múltiplas
consistências, mas exigindo preparação especial ou compensações.
5. Totalmente adequada: ingestão de dieta oral total sem restrições.

19
5
ELIMINAÇÃO
20
ELIMINAÇÃO

CONTROLE DE
ELIMINAÇÃO FECAL Código NOC 050002

Definição Conceitual
Caracteriza-se pela capacidade de o paciente monitorar fisiologicamente
a eliminação do conteúdo intestinal, em local e tempo socialmente ade-
quados.

Definição Operacional
O examinador deverá questionar o paciente a respeito da perda, ou não,
de fezes após algum esforço (tossir, espirrar etc.) ou tentativas de retenção.

Se o paciente não estiver lúcido ou se estiver em uso de cateter fecal, o


examinador deverá considerá-lo como escore “1”.

Magnitudes da Definição Operacional


1. Nunca demonstrado: perda involuntária de fezes.
2. Raramente demonstrado: perda de fezes diante de tentativas de reter
e após a defecação normal.
3. Algumas vezes demonstrado: perda de fezes após a defecação
normal.
4. Substancialmente adequada: perda de fezes diante de tentativas de reter.
5. Consistentemente demonstrado: controle total da eliminação fecal.

21
5
ELIMINAÇÃO

PADRÃO DE
ELIMINAÇÃO FECAL Código NOC 050101

Definição Conceitual
Caracteriza-se por hábitos intestinais normais, com eliminação de fezes de
forma controlada, em massa sólida ou semi-sólida, de forma frequente, sem
dor, dificuldade e/ou necessidade de auxílio para eliminação fecal.

Definição Operacional
O examinador deverá questionar ou observar o paciente a respeito
da presença das seguintes condições:
1. Incontinência fecal.
2. Dor ou sangramento ao evacuar.
3. Diarreia.
4. Constipação.

Se o paciente não estiver lúcido, o examinador deverá dirigir


os questionamentos ao(s) responsável(is)/acompanhante(s).

Magnitudes da Definição Operacional


1. Gravemente comprometido: presença de incontinência fecal.
2. Substancialmente comprometido: presença de diarreia e dor e/ou
sangramento ao evacuar.
3. Moderadamente comprometido: presença de diarreia.
4. Levemente comprometido: presença de constipação.
5. Não comprometido: ausência de todas as condições.

22
5
ELIMINAÇÃO

PADRÃO DE
ELIMINAÇÃO URINÁRIA Código NOC 050301

Definição Conceitual
Caracteriza-se pela capacidade de armazenamento e eliminação da urina em 24
horas, sem dor, sangramento ou presença de cateter urinário.

Definição Operacional
O examinador deverá questionar ou observar o paciente a respeito
da presença das seguintes condições:
1. Incontinência urinária.
2. Anúria ou retenção.
3. Presença de sangue na urina.
4. Dor ou ardência ao urinar.

Se o paciente não estiver lúcido, o examinador deverá dirigir


os questionamentos ao(s) responsável(is)/acompanhante(s).

Magnitudes da Definição Operacional

1. Gravemente comprometido: presença de incontinência urinária.


2. Substancialmente comprometido: presença de retenção.
3. Moderadamente comprometido: presença de anúria ou sangue na
urina.
4. Levemente comprometido: presença de dor ou ardência ao urinar.
5. Não comprometido: ausência de todas as condições.

23
5
ELIMINAÇÃO

INCONTINÊNCIA
URINÁRIA Código NOC 050312

Definição Conceitual
Caracteriza-se pela dificuldade de controle da bexiga, variando de uma ligeira
perda de urina após espirrar, tossir ou rir, por exemplo, até a total incapacidade de
controlar a micção.

Definição Operacional
O examinador deverá questionar o paciente a respeito da perda, ou não, de urina
após algum esforço (tossir, espirrar etc.).

Se o paciente não estiver lúcido ou se estiver em uso de cateter urinário, o exami-


nador deverá considerá-lo como escore “1”.

Magnitudes da Definição Operacional


1. Grave: perda urinária constante, sem força muscular pélvica para reter
a urina, e constante uso de fraldas por 24h.
2. Substancial: perda urinária mista (durante esforço ou em urgência).
Fraldas podem ser utilizadas em alguns períodos do dia ou da noite.
3. Moderada: perda urinária de esforço (durante exercício físico, tosse,
espirro etc.). Absorventes podem ser utilizados.
4. Leve: perda urinária de urgência (mesmo com pequena quantidade de
urina na bexiga, não consegue chegar ao banheiro). Um absorvente pode
ser utilizado.
5. Nenhuma: ausência de perda urinária involuntária.

24
5
ATIVIDADES
DE VIDA DIÁRIA
25
ATIVIDADE DA VIDA DIÁRIA

CAMINHA COM
MARCHA EFICAZ Código NOC 020002

Definição Conceitual
Caracteriza-se pela capacidade de deslocamento de um lugar para outro,
sem desvio de trajetória, de forma independente, com ou sem auxílio
(dispositivos de apoio ou auxílio de outra pessoa).

Definição Operacional
O examinador deverá solicitar ao paciente que, se possível, caminhe,
como forma de observar a necessidade ou não de uso de dispositivo, o
equilíbrio e a trajetória.

Magnitudes da Definição Operacional

1. Gravemente comprometido: impossibilidade de caminhar.

2. Muito comprometido: hesitação para caminhar, desvio da trajetória,


necessidade de auxílio.

3. Moderadamente comprometido: hesitação para caminhar,


manutenção da trajetória, os pés não saem completamente do chão,
necessidade de algum auxílio.

4. Levemente comprometido: ausência de hesitação para caminhar,


manutenção da trajetória, um dos pés não sai completamente do chão,
sem necessidade de auxílio.

5. Não comprometido: ausência total de hesitação para caminhar,


manutenção total da trajetória, retira os dois pés do chão, sem
necessidade de auxílio.

26
5
ATIVIDADE DA VIDA DIÁRIA

MUDA DE
POSIÇÃO SOZINHO Código NOC 020002

Definição Conceitual
Caracteriza-se pela capacidade de o paciente alternar sozinho a posição
no leito ou na poltrona.

Definição Operacional
O examinador deverá questionar o paciente com relação a sua mobilida-
de no leito ou poltrona. O examinador poderá, também, apenas observar
a mobilidade do paciente, o que pode ser feito solicitando-lhe que procu-
re mudar de posição no leito ou na poltrona.

Magnitudes da Definição Operacional


1. Gravemente comprometido: impossibilidade de se movimentar no
leito.
2. Muito comprometido: incapacidade de se movimentar no leito,
a alteração do posicionamento do corpo é feita somente com auxílio.
3. Moderadamente comprometido: a modificação do posicionamento
do corpo é feita com dificuldade, e somente uma parte não precisa ser
auxiliada.
4. Levemente comprometido: a modificação do posicionamento do
corpo no leito é feita sem auxílio, no entanto há necessidade de auxílio
para posicionamento na poltrona.
5. Não comprometido: a modificação de posicionamento do corpo no
leito e poltrona é feita sem auxílio
..

27
5
ATIVIDADE DA VIDA DIÁRIA

MANTÉM A
POSTURA CORPORAL Código NOC 020802

Definição Conceitual
Caracteriza-se pela capacidade de o paciente manter o alinhamento do
corpo de forma independente, sem dispositivo(s) de apoio.

Definição Operacional
O examinador deverá observar as condições de manutenção de alinha-
mento corporal do paciente, o que pode ser feito observando se o pa-
ciente consegue ficar com o corpo em linha reta no leito ou na poltrona

Magnitudes da Definição Operacional


1. Gravemente comprometido: não consegue ficar em linha reta no leito
ou na poltrona, mesmo com a utilização de dispositivo(s) de apoio.
2. Muito comprometido: consegue ficar em linha reta somente no leito,
com auxílio de dispositivo(s) de apoio.
3. Moderadamente comprometido: consegue ficar em linha reta no leito
e na poltrona, com auxílio de dispositivo(s) de apoio.
4. Levemente comprometido: consegue ficar em linha reta no leito, sem
auxílio de dispositivo(s) de apoio; na poltrona, com auxílio de dispositi-
vo(s) de apoio.
5. Não comprometido: consegue ficar em linha reta no leito e na poltro-
na, sem auxílio de dispositivo(s) de apoio.

28
5
ATIVIDADE DA VIDA DIÁRIA

VESTE-SE SOZINHO Código NOC 030002

Definição Conceitual
Caracteriza-se pela capacidade de o paciente conseguir, de forma inde-
pendente, colocar e tirar as roupas.

Definição Operacional
O examinador deverá observar a capacidade de o paciente colocar e tirar
as roupas (peças superiores e inferiores, incluindo meias e sapatos).

O examinador deverá proceder à observação direta, consultar os regis-


tros assistenciais (prontuários) ou de entrevista com o paciente e/ou cui-
dadores.

Magnitudes da Definição Operacional


1. Gravemente comprometido: incapaz de colocar e tirar as roupas.
2. Muito comprometido: incapaz de colocar e tirar as roupas, embora
participe, em algum grau, dessas atividades.
3. Moderadamente comprometido: capaz de colocar e tirar as roupas,
embora necessite de auxílio.
4. Levemente comprometido: capaz de colocar e tirar as roupas, com o
mínimo de auxílio.
5. Não comprometido: capaz de colocar e tirar as roupas, sem auxílio.

29
5
ATIVIDADE DA VIDA DIÁRIA

HIGIENIZA-SE
SOZINHO Código NOC 030002

Definição Conceitual
Caracteriza-se pela capacidade de o paciente praticar ações pessoais
para manter o asseio e a aparência bem cuidada de modo independente,
sem dispositivo de auxílio.

Definição Operacional
O examinador deverá observar a capacidade de o paciente realizar a hi-
giene pessoal (banhar-se, lavar as mãos, a face, limpar os dentes, barbe-
ar-se e pentear-se).

O examinador deverá proceder à observação direta, consultar os regis-


tros assistenciais (prontuários) ou de entrevista com o paciente e/ou
cuidadores.

Magnitudes da Definição Operacional


1. Gravemente comprometido: incapaz de realizar sua higiene pessoal
sozinho.
2. Muito comprometido: incapaz de realizar sua higiene pessoal sozi-
nho, embora participe, em algum grau, dessa atividade.
3. Moderadamente comprometido: capaz de realizar sua higiene pesso-
al sozinho, embora necessite de auxílio e/ou dispositivo de apoio em
várias etapas.
4. Levemente comprometido: capaz de realizar sua higiene pessoal sozi-
nho, embora necessite minimamente de auxílio e/ou dispositivo de
apoio.
5. Não comprometido: capaz de realizar sua higiene pessoal sem auxílio.

30
5
ATIVIDADE DA VIDA DIÁRIA

INTEGRIDADE
DA PELE Código NOC 110113

Definição Conceitual
Caracteriza-se pela ausência de qualquer ruptura da superfície cutânea.

Definição Operacional
O examinador deverá observar a pele do paciente e avaliar se há presen-
ça de rompimento da pele, com exposição de outras camadas como
derme, músculos, tendões e ossos, ou se há feridas cirúrgicas.

Magnitudes da Definição Operacional


1. Gravemente comprometida: presença de sérias rupturas da superfície
cutânea, com exposição de camadas profundas da pele.
2. Muito comprometida: presença de sérias rupturas da superfície cutâ-
nea, com pouca exposição de camadas profundas da pele.
3. Moderadamente comprometida: presença de sérias rupturas da super-
fície cutânea, sem exposição de camadas profundas da pele.
4. Suavemente comprometida: presença de rupturas da superfície cutâ-
nea, sem exposição de camadas profundas da pele ou presença de
ferida cirúrgica limpa.
5. Não comprometida: pele íntegra com ausência de rupturas da superfí-
cie cutânea e com ausência de ferida cirúrgica.

31
5
CONDUTAS
DE SAÚDE 32
CONDUTAS DE SAÚDE

PERCEPÇÃO DE RISCOS
PARA A SAÚDE Código NOC 170401

Definição Conceitual
Caracteriza-se pela capacidade de o paciente reconhecer situações que amea-
çam ou que têm potencial para consequências negativas à sua saúde.

Definição Operacional
O examinador deverá questionar o paciente com relação aos seguintes itens:
1. Examina o seu corpo para detectar alterações potencialmente negativas (tu-
mores, lesões etc.)?
2. Avalia se as atitudes tomadas no intuito de se manter saudável estão cau-
sando danos à saúde (dietas, administração de remédios fitoterápicos etc.)?
3. Procura fazer ajustes em suas atividades cotidianas que o auxiliam a se
manter saudável (evitar ingestão de álcool, tabagismo etc.)?
4. Procura esclarecer dúvidas com relação às orientações recebidas por pro-
fissionais da saúde?

Magnitudes da Definição Operacional


1.Muito fraca: resposta negativa a todas as questões, ou o paciente não está
lúcido.
2. Fraca: resposta positiva a apenas 1 questão.
3. Moderada: resposta positiva a apenas 2 questões.
4. Forte: resposta positiva a apenas 3 questões.
5. Muito forte: resposta positiva a todas as questões.

33
5
CONDUTAS DE SAÚDE

CAPACIDADE DE
ESTAR ATENTO Código NOC 09003

Definição Conceitual
Caracteriza-se pela potencialidade de o paciente se concentrar em algo e
manter essa concentração ao longo de um período significativo de tempo (no
mínimo 10 minutos).

Definição Operacional
O examinador deverá questionar o paciente com relação aos seguintes itens:
1. Possui facilidade de se concentrar em uma tarefa quando há barulho a sua
volta?
2. Consegue mudar de tarefa e se concentrar com facilidade?
3. Quando está lendo ou assistindo algo, consegue se manter concentrado?
4. Quando está concentrado em algo, consegue manter o foco?

Magnitudes da Definição Operacional


1. Gravemente comprometida: resposta negativa a todas as questões, ou o pa-
ciente não está lúcido.
2. Substancialmente comprometida: resposta positiva a apenas 1 questão.
3. Moderadamente comprometida: resposta positiva a apenas 2 questões.
4. Levemente comprometida: resposta positiva a apenas 3 questões.
5. Não comprometida: resposta positiva a todas as questões.

34
5
CONDUTAS DE SAÚDE

PREOCUPAÇÃO
SOBRE A DOENÇA
OU LESÃO Código NOC 170404

Definição Conceitual
Caracteriza-se pela verbalização por parte do paciente sobre o quanto está
preocupado com a doença ou lesão.

Definição Operacional
O examinador deverá questionar o paciente com relação aos seguintes temas:
1. Está preocupado com o impacto da doença/lesão em sua vida?
2. Está preocupado com tempo de duração da doença/lesão?
3. Está preocupado com o quanto de controle tem sobre a doença/lesão?
4. Está preocupado com a gravidade da doença/lesão?

Magnitudes da Definição Operacional


1. Muito fraca: resposta negativa a todas as questões, ou o paciente
não está lúcido.
2. Fraca: resposta positiva a apenas 1 questão.
3. Moderada: resposta positiva a apenas 2 questões.
4. Forte: resposta positiva a apenas 3 questões.
5. Muito forte: resposta positiva a todas as questões.

35
5
CONDUTAS DE SAÚDE

MANUTENÇÃO
DA AUTOESTIMA Código NOC 130502

Definição Conceitual
Caracteriza-se pela capacidade de o paciente avaliar o quanto consegue
manter a autoestima (qualidade de quem se valoriza, se contenta com seu
modo de ser e demonstra, consequentemente, confiança em seus atos e julga-
mentos).

Definição Operacional
O examinador deverá questionar o paciente com relação aos seguintes
pontos:
1. Considera-se uma pessoa com o mesmo valor das outras pessoas?
2. Considera-se uma pessoa com qualidades?
3. Considera-se uma pessoa que consegue fazer as coisas tão bem quanto as
outras pessoas?
4. Considera-se uma pessoa que se sente útil?

Magnitudes da Definição Operacional


1. Nunca demonstrado: resposta negativa a todas as questões, ou o paciente
não está lúcido.
2. Raramente demonstrado: resposta positiva a apenas 1 questão.
3. Algumas vezes demonstrado: resposta positiva a apenas 2 questões.
4. Frequentemente demonstrado: resposta positiva a apenas 3 questões.
5. Consistentemente demonstrado: resposta positiva a todas as questões.

36
5
CONDUTAS DE SAÚDE

CONDUTAS QUE
PROMOVEM A SAÚDE Código NOC 182308

Definição Conceitual
Caracteriza-se pelo conhecimento de informações necessárias para obter e
manter uma saúde ideal.

Definição Operacional
O examinador deverá questionar o paciente com relação ao conhecimento
sobre os seguintes temas: alimentação saudável, prática corporal de atividade
física, prevenção e controle do tabagismo, uso abusivo do álcool e de outras
drogas.

Magnitudes da Definição Operacional


1. Nunca demonstrado: ignora qualquer informação sobre os temas, ou o pa-
ciente não está lúcido.
2. Raramente demonstrado: tem poucas informações sobre os temas.
3. Algumas vezes demonstrado: tem algumas informações sobre os temas.
4. Frequentemente demonstrado: tem várias informações sobre os temas.
5. Consistentemente demonstrado: tem informações detalhadas sobre os
temas.

37
5
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SOBRE OS AUTORES

MURILO DOS SANTOS GRAEFF


[email protected]
Enfermeiro. Doutor e Mestre em Enfermagem pela Escola de Enfermagem
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Enfermagem
em Cardiologia pelo Instituto de Cardiologia de Porto Alegre. Coordenador da Educação
Corporativa da Rede de Saúde da Divina Providência.

MIRIAM DE ABREU ALMEIDA


[email protected]
Enfermeira. Doutora e Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul (PUCRS), Pós-doutora na University of Iowa - College of Nursing com
estudos sobre a Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC). Adjunct
Associate Professor (Clinical) da University of Iowa - College of Nursing desde 2016.
Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq- Nível 2. Membro do Diagnosis
Development Committee da NANDA International (2010-2018). Fellow da NANDA
International desde 2016. Membro da Comissão Permanente de Sistematização da
Prática de Enfermagem da Associação Brasileira de Enfermagem - Seção RS
(COMSISTE-RS). Professora Titular da Escola de Enfermagem da UFRGS. Docente
Permanente convidada do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem/UFRGS.

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