PPC_Aperfeiçoamento_PROEJA_(2)[1]
PPC_Aperfeiçoamento_PROEJA_(2)[1]
PPC_Aperfeiçoamento_PROEJA_(2)[1]
TECNOLOGIA DO PIAUÍ
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REITOR
Paulo Borges da Cunha
PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO
Larissa Santiago de Amorim Castro
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
Odimógenes Soares Lopes
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
Divamélia de Oliveira Bezerra Gomes
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SUMÁRIO
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1 NOME DO CURSO E ÁREA DO CONHECIMENTO
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No entanto, as políticas de EJA não acompanham o avanço das políticas
públicas educacionais que vêm alargando a oferta de matrículas para o ensino
fundamental, universalizando o acesso a essa etapa de ensino ou, ainda, ampliando
a oferta no ensino médio, no horizonte prescrito pela Carta Magna. As lutas sociais
têm impulsionado o Estado a realizar, na prática, as conquistas constitucionais do
direito à educação, processualmente instaurando a dimensão de perenidade nas
políticas, em lugar de ofertas efêmeras, traduzidas por programas e projetos. Essa
dimensão de perenidade para o direito à educação implica sistematicidade de
financiamento, previsão orçamentária com projeção de crescimento da oferta em
relação à demanda potencial e continuidade das ações políticas para além da
alternância dos governos, entre outros aspectos.
A EJA, em síntese, trabalha com sujeitos marginais ao sistema, com atributos
sempre acentuados em consequência de alguns fatores adicionais como raça/etnia,
cor, gênero, entre outros. Negros, quilombolas, mulheres, indígenas, camponeses,
ribeirinhos, pescadores, jovens, idosos, subempregados, desempregados,
trabalhadores informais são emblemáticos representantes das múltiplas apartações
que a sociedade brasileira, excludente, promove para grande parte da população
desfavorecida econômica, social e culturalmente.
Apesar de as questões da EJA não estarem resolvidas no nível de ensino
fundamental, cuja oferta é dever do Estado por força constitucional, entende-se ser
impossível ficar imóvel diante de algumas constatações que vêm sendo apontadas no
âmbito da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica como, por exemplo,
a baixa expectativa de inclusão de jovens de classes populares entre os atendidos
pelo sistema público de educação profissional.
Por ser esse um campo peculiar de conhecimento, a EJA exige que se implante
e implemente uma política específica para a formação de professores para nele atuar,
uma vez que há carência significativa no magistério superior de uma sólida formação
continuada de professores para atuar nessa esfera. Entende-se que a formação de
servidores é uma das maneiras fundamentais para se mergulhar no universo das
questões que compõem a realidade desse público, de investigar seus modos de
aprender de forma geral, tendo em vista compreender e favorecer lógicas e processos
de sua aprendizagem no ambiente escolar.
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Devido ao exposto, portanto, o Programa EJA Integrada – EPT é de
fundamental pois se trata de uma política pública voltada para a EJA contemplando a
elevação da escolaridade com profissionalização no sentido de contribuir para a
integração sociolaboral desse grande contingente de cidadãos cerceados do direito
de concluir a educação básica e de ter acesso a uma formação profissional de
qualidade.
O Programa EJA Integrada – EPT prever de forma integrada, as seguintes
ações: a) Articulação com as redes de educação municipal ou estadual, os parceiros
e uso dos arranjos produtivos locais para escolha e oferta dos cursos; b) Mobilização
e busca ativa dos estudantes; c) Oferta de cursos de EJA integrada alinhada com o
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos; d) Monitoramento da permanência nos
cursos: criação de estratégias que diminuam os altos índices de abandono; e)
Formação continuada de docentes e demais profissionais da educação para a oferta
da EJA integrada; f) Produção de material pedagógico que atenda às especificidades
da oferta de EJA integrada; g) Avaliação da aprendizagem e reconhecimento de
saberes: considerando a educação e aprendizagem ao longo da vida; h) Pesquisa e
inovação visando contribuir para o aprimoramento da oferta de EJA integrada.
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Liceu Industrial do Piauí
Esse nome proveio da Lei Orgânica do Ensino Industrial, de 1942, que dividiu
as escolas da Rede em Industriais e Técnicas. As Escolas Industriais ficaram
geralmente nos Estados menos industrializados e formaram operários conservando o
ensino propedêutico do antigo ginásio. Legalmente, esse curso era chamado de
Ginásio Industrial.
As Escolas Industriais continuariam formando operários para a indústria, e as
Técnicas formavam operários e também técnicos. Os operários formados tinham nível
ginasial (1° ciclo) e os técnicos, nível médio (2° ciclo).
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A Escola Industrial de Teresina (EIT) atuava no ramo da indústria
metalmecânica. Sua estrutura física foi ampliada com a construção de mais salas de
aula, oficinas escolares e área específica para educação física.
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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí
5 PÚBLICO-PARTICIPANTE
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a problematização e produção do ato educativo com uma perspectiva sensível, com a
qual a formação continuada de professores nesse campo precisa lidar.
A natureza do curso exige metodologias participativas, laboratoriais, oficinas,
que permitam vivenciar e atuar de modo teórico-prático, fazendo interagir as
concepções da experiência pedagógica de cada professor estudante, que emergem e
são ressignificadas no diálogo com o campo conceitual e prático.
São Eixos Estruturantes que fundamentam essa formação continuada:
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EIXOS ESTRUTURANTES AÇÕES ESTRATÉGICAS
educacional EJA/EPT levando em
consideração as especificidades
territoriais.
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O Instituto Federal do Piauí formalizará termo de acordo de cooperação técnica
com o sistema estadual de ensino e com o sistema municipal de ensino, no âmbito do
Estado do Piauí para ampliar a educação profissional integrada a EJA no Estado, além
de propiciar a formação continuada de docentes, servidores técnico-administrativos,
profissionais da educação e gestores.
7 COORDENAÇÃO DO CURSO
10 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
11 EMENTA DA DISCIPLINA
BIBLIOGRAFIA
21
CUNHA, L.A. As agências financeiras internacionais e a reforma brasileira do
Ensino Técnico: a crítica da crítica. In: ZIBRAS, D.; AGUIAR, M.; BUENO, M.,
(orgs.). O ensino médio e a reforma da educação básica. Brasília, DF: Plano
Editora, 2000. p. 103-134.
NOSELLA, Paolo. A escola de Gramsci. 5. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2018.
22
VIEIRA PINTO, Álvaro. Teoria da Cultura. In: Ciência e existência: problemas
filosóficos da pesquisa científica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
Marcos e Parâmetros Curriculares Oficiais para a EJA e para a EPT CH: 40 h/a
EMENTA
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
24
GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José. (orgs.). Educação de Jovens e Adultos -
Teoria, prática e proposta .6. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
BIBLIOGRAFIA
25
Currículo e formação Integrada CH: 40 h/a
EMENTA
BIBLIOGRAFIA
GIMENO, Sacristán. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto Alegre:
Artes Médicas, 2000.
SILVA, A.L.; PASQUALI, R.; GREGGIO, S.; AGNE, S.A.A. O Currículo Integrado
no Cotidiano da Sala de Aula. Florianópolis: Publicação do IFSC, 2016.
26
BIBLIOGRAFIA
CASTRO, Alberto Rainha de; CARVALHO, Ilza Silva. Comunicação por língua
brasileira de sinais: livro básico/Alberto Rainha de Castro e Ilza Silva de Carvalho.
Brasília: DF, 2005.
12 CORPO DOCENTE
13 METODOLOGIA
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em lugares ou tempos diversos” (DECRETO Nº 5.622, DE 19 DE DEZEMBRO DE
2005 que Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996).
O Curso de Aperfeiçoamento em Educação Profissional Integrada a Educação
Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos ofertado pelo Instituto
Federal do Piauí terá sua preparação, desenvolvimento, elaboração de conteúdo,
produção de material didático, acompanhamento das disciplinas, tutoria a distância,
realização e controle das avaliações, emissão de diplomas e certificados e demais
operacionalizações centralizadas na Diretoria de Ensino a Distância da Pró-Reitoria
de Ensino, e, sua operacionalização será realizada pela equipe do Núcleo de
Educação a Distância – NEAD do IFPI sob coordenação designada pela Pró-reitoria
de Ensino.
Assim sendo, o NEAD do IFPI proporcionará o apoio e estrutura
tecnopedagógica adequada para facilitar a circulação dinâmica do material didático,
as interações instituição-professor-tutor-aluno-conteúdo, as avaliações, a capacitação
dos atores envolvidos nas práticas e metodologias de EAD (professores,
coordenadores, tutores, estudantes), ou seja, todo o apoio tecno-pedagógico exigido
nas práticas de EAD para assegurar a qualidade do processo ensino-aprendizagem.
Com vistas a maximizar as potencialidades pedagógicas das diversas mídias e
com isso também atender as diversas necessidades e múltiplos perfis que são
característicos do estudante que aprende remotamente, notadamente da rede pública
de ensino, possibilitando-lhe um retorno efetivo às suas dúvidas e anseios, bem como
propiciando o diálogo necessário no processo de análise e produção do conhecimento
na integralidade dos módulos do Curso de Aperfeiçoamento em Educação
Profissional, Científica e Tecnológica na modalidade a Distância, faz-se a opção por
utilizar materiais e recursos digitais disponibilizados na Internet e o Portal do
Professor como referências para as atividades do curso, tendo como ambiente de
curso predominante o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) utilizando a
plataforma Moodle e material impresso. Eventualmente poderão ser utilizados salas
virtuais de conferência via web em parceira com a Rede Nacional de Ensino e
Pesquisa – RNP.
Para isso será necessário que todo o processo de organização da
aprendizagem seja pautado numa visão sistêmica que considere
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formação/capacitação continuada dos atores envolvidos (professores formadores,
professores conteudistas, tutores presenciais e a distância, equipe técnica e
pedagógica) para a elaboração do material didático apoiados na perspectiva
multidisciplinar do processo de produção, dos meios e dos materiais utilizados. Bem
como, o sistema de assistência ao aluno por meio da tutoria, a avaliação contínua
para que o aluno tenha efetivamente controle sobre seus percursos de formação e
tenha o sentimento de pertença no processo.
Explicita-se, a seguir, como o IFPI organiza o curso quanto à interação com o
estudante, a tutoria e os materiais didáticos:
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emancipação. Assim, deve-se considerar as estratégias para a interação e o feedback
para o estudante, tais como:
● a integração de vários meios de interação: telefone, fax, computador para
acesso a ferramentas de comunicação como correio eletrônico, fóruns, chats, Web
Conferência e Ambiente Virtual de Aprendizagem, para contato individual e tutoria
mesclado com encontros presenciais e virtuais;
● o contato com cada polo (ou com estudante), com regularidade,
especialmente no começo do curso;
● comentários detalhados sobre as tarefas por escrito, indicando fontes
adicionais para informação suplementar. Devolver as tarefas sem demora, usando fax,
correio eletrônico ou Ambiente Virtual;
● o estabelecimento de horas de atendimento aos estudantes;
● ao iniciar o curso, solicitar que os alunos estabeleçam contato com o
professor e interajam entre si através de correio eletrônico, telefone ou outro meio,
para que se sintam à vontade com o processo;
● manter e partilhar fontes de pesquisa nas áreas curriculares do curso como
revistas eletrônicas e links pode ser bastante eficaz neste sentido;
● a garantia da participação de todos os estudantes nos encontros presenciais
ou por videoconferência, desencorajando, educadamente, aqueles que são
monopolizadores;
● o uso de um “facilitador” em cada grupo para estimular a interação dos alunos
que se mostrarem hesitantes em fazer perguntas ou participar. O facilitador pode agir
como sendo os “olhos e ouvidos” do professor nas unidades remotas.
14 INTERDISCIPLINARIDADE
15 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
17 INFRAESTRUTURA FÍSICA
Biblioteca
18 CRITÉRIO DE SELEÇÃO
19.1 Ensino-Aprendizagem
FREQUÊNCIA (%)
Avaliação Online 50%
Fóruns no AVA Moodle 20%
Envio de Tarefas e Atividades de Autocorreção 30%
TOTAL 100%
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FREQUÊNCIA (%)
Avaliação Online 50%
Fóruns no AVA Moodle 25%
Envio de Tarefas e Atividades de Autocorreção 20%
Bate-papo (Chat)/Webconferência 5%
TOTAL 100%
VI – O controle da frequência dos alunos nas aulas presenciais será feito pelo
professor ministrante da disciplina, com o auxílio da Coordenação do Curso. Ao passo
que o controle de participação nas atividades de EaD será feito, exclusivamente, pelos
docentes, os quais atribuirão, sob critérios próprios, as horas de efetiva participação
de cada aluno nas atividades propostas a partir da EaD.
Para ser aprovado no Curso, além de satisfazer a todas as exigências
estabelecidas para os Cursos de Aperfeiçoamento do IFPI e aproveitamento de notas
de igual ou maior que 7,0 (sete), os alunos deverão ter a frequência mínima estipulada
no parágrafo anterior.
20 CERTIFICAÇÃO
21 INDICADORES DE DESEMPENHO
22 RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
REFERÊNCIAS
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______. Decreto nº. 5.622, de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei no
9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional.
38
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm>. Acesso
em: 05 dez. 2022.
39