Lorentz

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO

AMAZONAS
Departamento de Fı́sica
ICE- Instituto de Ciências Exatas

DEMONSTRAÇÃO DA FORÇA DE
LORENTZ

Janeiro
2024
UFAM
Departamento de Fı́sica
ICE- Instituto de Ciências Exatas

Relatório

Relatório técnico apresentado como nota na disci-


plina de Laboratório de fı́sica II. Relatório realizado
pelos alunos de Engenharia da Computação como
parte dos requisitos necessários para obtenção de
nota parcial da disciplina.

Aluno: Isadora Carollina Coelho Andrade, Leandro


Henrique Passos Carvalho, Raison Nogueira de Me-
nezes, Pollayana da Silva Brelaz
Professor: Haroldo de Almeida Guerreiro

Janeiro
2024
Conteúdo
1 Objetivos 1

2 Teoria 1

3 Procedimento Experimental 3
3.1 Materias Necessários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3.2 Experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

4 Análise dos Resultados 5

5 Conclusão 6

Bibliografia 7
1 Objetivos
O objetivo é analisar o funcionamento da balança de corrente, identifi-
cando os fatores que afetam a força sobre o braço na balança. Além disso,
pretende-se aplicar os princı́pios da Força de Lorentz para determinar a
indução magnética envolvida no processo.

2 Teoria

Figura 1: Montagem da balança e o condutor.

Neste experimento, iremos investigar os efeitos da força de Lorentz por


meio de um arranjo conhecido como balança de corrente. Um trecho condutor
é firmemente conectado ao braço de uma balança e suspenso entre um dos
polos de um ı́mã, como ilustrado na Figura 1. Este arranjo nos permite
observar e compreender como a força magnética age sobre o condutor quando
uma corrente elétrica passa por ele no campo magnético.

1
Quando as cargas em movimento, representadas pela corrente elétrica,
passam pelo condutor imerso no campo magnético do ı́mã, cada carga é
sujeita a uma força de Lorentz, como expresso pela equação:
F = q * (v x B)
V =R·i (1)
No ramo horizontal do condutor, a velocidade v está sempre perpendicular
ao campo magnético B, então podemos expressar o módulo da força sobre
cada carga i que atravessa o condutor como:

F =q∗v∗B (2)
A força total registrada pela balança é a soma das forças sobre todos
os elétrons que atravessam o comprimento L do condutor imerso no campo
magnético, conforme expresso por:

F = Ne ∗ v ∗ B (3)
Reescrevendo Ne * v em função da corrente elétrica que atravessa o com-
primento L do condutor, obtemos Ne * v = IL, e, consequentemente, a força
total sobre o condutor como:

F = iLB (4)
Para casos mais gerais, podemos expressar a força como:

F = iLxB (5)
Supondo que o campo magnético esteja perpendicular ao plano da página
(eixo-z) e que o condutor esteja no plano da página e paralelo ao eixo-
x, a direção da força será sempre perpendicular ao condutor e ao campo
magnético, e o sentido dependerá da direção do campo na região entre os
polos do ı́mã e da direção da corrente no condutor. Portanto, conforme a
corrente i flui, a força exercida sobre o condutor puxará o braço da balança
para cima ou para baixo.

2
3 Procedimento Experimental
3.1 Materias Necessários

• 1 balança de corrente
• 1 fonte CC variável
• 1 teslâmetro digital
• 1 imã formato U
• fios de conexão
• 1 espira, L = 12, 5mm, n = 1
• 1 espira, L = 25, 0mm, n = 1
• 1 espira, L = 50, 0mm, n = 1
• 1 espira, L = 50, 0mm, n = 2
• 1 calço dos pólos

3.2 Experimento
1º) Observar o conjunto montado na bancada e posicionar os calços dos
polos sobre o imã com uma distância aproximada de 1 cm entre eles. Isso é
importante para garantir que o imã esteja corretamente posicionado e pronto
para interagir com a placa condutora.
2º) Colocar a placa no braço da balança, assegurando que ela esteja com-
pletamente dentro da área entre os polos do imã e que esteja horizontal.
A placa deve ter um comprimento especı́fico (L = 12,5 mm) e um número
especı́fico de voltas (n = 1), conforme indicado.

3
3º) Conectar as extremidades flexı́veis das espiras condutoras da placa a
um suporte e, em seguida, conectar esse suporte a uma fonte de tensão. Isso
permite que a corrente elétrica seja aplicada à placa.
4º) Antes de ligar a fonte de tensão, determinar a massa da placa uti-
lizando a balança. Isso é crucial para ter uma medida inicial da massa da
placa antes de qualquer interação com o campo magnético.
5º) Gradualmente aumentar a corrente na espira e observar o que acon-
tece. Observar se a placa é atraı́da para cima ou para baixo e explicar o
fenômeno. Isso ajuda a entender a interação entre a corrente elétrica na
placa e o campo magnético do imã.
6º) Com base na observação anterior, ajustar as conexões elétricas para
garantir que a placa seja puxada para baixo. Isso pode exigir mudanças na
direção da corrente elétrica ou na orientação da placa.
7º) Variar lentamente a corrente na placa em intervalos especı́ficos, me-
dindo a massa aparente da placa com a balança para diferentes valores de
corrente. Isso permite observar como a massa da placa é afetada pela va-
riação da corrente elétrica, o que pode fornecer informações sobre a força
magnética exercida sobre ela.
8º) Repetir todo o procedimento para as outras espiras, se houver. Isso
ajuda a garantir a consistência dos resultados e a verificar se os efeitos ob-
servados são consistentes em diferentes configurações da placa.
9º) Ao concluir o experimento, desligar a fonte de tensão e utilizar um
medidor de campo magnético para medir o campo gerado pelo imã na ban-
cada. Isso fornece uma medida objetiva do campo magnético presente no
ambiente experimental.

4
4 Análise dos Resultados

1)Tabelas de força aplicada na placa para cada valor de corrente


para todas as placas.

Tabela 1: Valores obtidos a partir do experieto com placa 12,5mm/n=1:


I(A) 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
M(g) 25,75 25,66 25,58 25,55 25,52 25,48 25,43 25,35 25,34

Tabela 2: Valores obtidos a partir do experieto com placa 50mm/n=1:


I(A) 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
M(g) 31,85 31,77 31,65 31,5 31,37 31,18 30,95 30,89 30,77

Tabela 3: Valores obtidos a partir do experieto com placa 25mm/n=1:


I(A) 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
M(g) 26,96 26,92 26,86 26,75 26,66 26,6 26,52 26,47 26,41

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Tabela 4: Valores obtidos a partir do experieto com placa 50mm/n=2:
I(A) 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
M(g) 33,91 33,7 33,35 33,11 32,85 32,6 32,53 32,52 32,4

5 Conclusão
Através deste experimento, foi possı́vel aprofundar o entendimento sobre
o funcionamento da balança de corrente, destacando a influência de diferen-
tes parâmetros na força exercida sobre o braço da balança. Ao aplicar os
conceitos fundamentais da Força de Lorentz, conseguimos calcular a indução
magnética associada ao sistema.

Ao manipular a corrente elétrica nas espiras do condutor suspenso entre


os polos de um ı́mã, observamos as variações na força resultante sobre o
braço da balança. A análise cuidadosa dessas variações permitiu identificar e
compreender os fatores que impactam diretamente na força, como a corrente
elétrica, as dimensões do condutor e a geometria do arranjo.

A aplicação prática dos conceitos de Força de Lorentz para calcular a indução


magnética proporcionou uma abordagem tangı́vel para a compreensão do
comportamento do sistema em um ambiente experimental. Comparando os
resultados obtidos com os conceitos teóricos esperados, verificamos a con-
sistência entre a teoria e a prática, o que fortalece a confiabilidade dos
princı́pios estudados.

Dessa forma, concluı́mos que este experimento foi eficaz na ilustração e


aplicação dos conceitos relacionados à balança de corrente e à Força de Lo-
rentz, contribuindo para uma compreensão mais aprofundada das interações
entre corrente elétrica e campo magnético.

6
Bibliografia
1. https://rce.casadasciencias.org/rceapp/art/2015/013/

2. https://www.infoescola.com/fisica/forca-de-lorentz/

3. https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/resistores.htm

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