Prointer Parcial -Fabiana

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

Unidade de Apoio Presencial – Polo IVINHEMA / MS

Curso de Tecnologia em LOGÍSTICA

FABIANA CRISTINA DE LIMA SALLES – RA: 55123333552


REJANNE PEREIRA RAMOS – RA: 0109163960

PROINTER I – RELATÓRIO PARCIAL

IVINHEMA / MS
2019
FABIANA CRISTINA DE LIMA SALLES – RA: 55123333552
REJANNE PEREIRA RAMOS – RA: 0109163960

PROINTER I – RELATÓRIO PARCIAL

Projeto Interdisciplinar apresentado ao curso de


Tecnologia em Logística da Universidade Anhanguera
como requisito parcial à obtenção de nota para
aprovação da disciplina de Projeto Interdisciplinar
Aplicado aos cursos de Tecnologia I
Tutora a Distância : Laressa Battini

Tutor de Sala: Elda da Costa Oliveira

IVINHEMA / MS
2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO.....................................................................................5
2.1 - PASSO 1: FATORES MOTIVADORES PARA EMPREENDER................5
2.2 - PASSO 2: COMPORTAMENTOS EMPREENDEDORES PRIMORDIAIS. 7
2.3 - PASSO 3: O PODER E SUA INFLUÊNCIA NO AMBIENTE DOS NEGÓCIOS
............................................................................................................................ 8
2.4 - PASSO 4: LIDERANÇA ORGANIZACIONAL...........................................9
2.5 - PASSO 5: ÉTICA NO MUNDO EMPRESARIAL......................................10
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................13
4 REFERÊNCIAS..............................................................................................14
4

1 INTRODUÇÃO

A independência financeira é o sonho de qualquer pessoa. Com a grande


competitividade e a instabilidade dos postos de trabalho é cada vez maior o número
de pessoas abrindo seu próprio negócio. Certamente a maioria das tentativas ocorre
pela necessidade dos empreendedores em criar uma fonte de renda.
O empreendedorismo não se trata apenas de necessidade ou mesmo
sobrevivência, mas em muitos casos o idealizador busca satisfação pessoal.

O presente trabalho está divido em cinco etapas a serem consideradas nesse


sentido em todas as etapas serão apresentados o embasamento teórico que servira
de base para o próximo relatório: Fatores motivadores para empreender,
Comportamentos empreendedores primordiais, O Poder e sua influência no
ambiente dos negócios, Liderança organizacional e Ética no mundo empresarial

O intuito desse trabalho é demonstrar o levantamento bibliográfico na busca


de conhecimento.
5

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 - PASSO 1: FATORES MOTIVADORES PARA EMPREENDER

Para nós a ideia de empreendimento está relacionada a capacidade de visão


de um indivíduo onde a necessidade e a oportunidade apareceram na mesma hora,
e que o fizeram imaginar, idealizar e criar e desenvolver um projeto, no qual ele
poderá torná-lo realidade. A citação a seguir pode definir melhor a nossa ideia.

“Um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolver e realizar


visões”. (FILION,1999, pg.19)

Empreender algo tem um significado similar a começar algo novo, portanto,


todo aquele que um dia iniciou algo novo, que inovou em seu modo de agir ou fazer
foi um empreendedor. O termo empreendedorismo é recente e “é um neologismo
derivado da livre tradução da palavra entrepreneurship e utilizado para designar os
estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de
atividades, seu universo de atuação” (DOLABELA, 1999, p. 43).

Empreendedor é aquele que vislumbra diante de si uma oportunidade de


investimento, a abraça, e enfrenta todos os desafios do caminho para alcançar o
sucesso de seu projeto. Por consequência deste espírito empreendedor, este ser
humano é ambicioso e deseja chegar a algum lugar bem específico. O
empreendedor “tem que estar permanentemente de olho nos acontecimentos, 6
traçando diretrizes e corrigindo rumos para chegar onde pretende” (DOLABELA E
FILION, 2000, p. 17).

Já Degen (1989, p. 01) afirma que “o empreendedor é o agente do processo


de destruição criativa que, de acordo com Joseph A. Schumpeter é o impulso
fundamental que aciona e mantém em marcha o motor capitalista”. O que confirma e
fortalece a opinião de Dolabela e Filion (2000) citados anteriormente, pois mostra
como o empreendedor, e suas inovações, alimentam o sistema econômico atual e
são a base para toda uma realidade comercial no planeta.

Tal definição do termo caracteriza não somente a palavra, mas o espírito


daquele que é capaz de assumir riscos e inovar. São vários os comentários acerca
da pessoa empreendedora nos estudos administrativos.
6

“Na verdade, o empreendedor é a pessoa que consegue fazer as coisas


acontecerem, pois é dotado de sensibilidade para os negócios, tino
financeiro e capacidade de identificar oportunidades. Com esse arsenal,
transforma ideias em realidade, para benefício próprio e para benefício da
comunidade. Por ter criatividade e um alto nível de energia, o empreendedor
demonstra imaginação e perseverança, aspectos que, combinados
adequadamente, o habilitam a transformar uma ideia simples e mal
estruturada em algo concreto e bem sucedido no mercado. [...] O
empreendedor é a essência da inovação no mundo, tornando obsoletas as
antigas maneiras de fazer negócio” (CHIAVENATO, 2005, p. 05).

Em termos práticos o empreendedorismo está diretamente relacionado com


assumir riscos. O empreendedor estabelece um contrato para realizar algum serviço
ou fornecer produtos, ou seja, assume os riscos, ao contrário de um capitalista
investidor, que apenas fornece o capital. Nesta relação o empreendedor representa
a pessoa ousada, que estimula o progresso econômico, mediante novas e melhores
formas de agir.

Sobre o ser empreendedor, segundo Dolabela (1999, p. 44),

“Ser empreendedor não é somente uma questão de acúmulo de


conhecimento, mas a introjeção de valores, atitudes, comportamentos,
formas de percepção do mundo em si mesmo voltados para atividades em
que o risco, a capacidade de inovar, perseverar e de conviver com a
incerteza são elementos indispensáveis”(DOLABELA, p.44).

A ideia de um empreendimento surge da observação, da percepção e análise


de atividades e tendências, na cultura, na sociedade, nos hábitos sociais e de
consumo.

Empreendedores são profissionais que assumem riscos e se comprometem


com o projeto como um todo, incluindo questões financeiras, sociais e
mercadológicas. Tanto que o empreendedorismo deve ser encarado como um valor
necessário da educação do homem, inclusive no ensino regular.

A motivação para iniciar um negócio é um dos temas mais importantes em


pesquisas sobre empreendedorismo porque demonstra o grau de maturidade e
desenvolvimento de um país. Existem dois tipos de empreendedorismo: aquele
buscado por necessidade e o motivado por oportunidade.
Empreendedores por necessidade são aqueles que iniciaram um
empreendimento autônomo por não possuírem melhores opções para o trabalho e
precisam abrir um negócio a fim de gerar renda para si e suas famílias. Suas
principais características de acordo com Fernandes(2017) são: achar que porque
7

deu certo com outra pessoa vai dar certo com ele também; não possui dinheiro
suficiente para investir, não está pronto, pois não possui conhecimento suficiente
sobre o processo de empreender, abre um negócio que não gosta só porquê acha
que vai ganha muito dinheiro, achar que vai trabalhar menos
Já os empreendedores por oportunidade optam por iniciar um novo negócio,
mesmo quando possuem alternativas de emprego. Eles têm níveis de capacitação e
escolaridade mais altos e empreendem para aumentar sua renda ou pelo desejo de
independência no trabalho. Suas características são: ousadia, visão inovadora,
conhecimento, sabe planejar, aproveita as oportunidades em um nicho pouco
explorado, apaixonado, lutador, pragmático.
Enquanto o empreendedorismo por necessidade está mais suscetível à
conjuntura econômica dos países e tende a diminuir quando a oferta de emprego é
maior, o empreendedorismo por oportunidade tem maiores chance de sucesso e tem
um forte impacto sobre o crescimento econômico de um país.

2.2 - PASSO 2: COMPORTAMENTOS EMPREENDEDORES PRIMORDIAIS


Em 1961, no seu livro "The Achieving Society", David McCleeland apresentou
uma teoria sobre as necessidades humanas para explicar a motivação. Nesta teoria,
McClelland identificou três conjuntos de comportamento: necessidade de realização,
necessidade de afiliação e necessidade de poder.
Para McClelland (1972) apud Camargo (2005), o conjunto “Necessidade de
Realização” exige ao indivíduo pôr à prova seus limites e é caracterizada pelo
desejo de encontrar soluções aos problemas e dominar tarefas complexas.
O conjunto de realização é composto de cinco CCEs, são elas: Busca de
oportunidade e iniciativa ; Persistência ; Correr riscos calculado ; Exigência de
qualidade e eficiência e Comprometimento. Este conjunto reflete a vontade de atingir
objetivos que apresentam algum desafio; de fazer alguma coisa melhor do que
anteriormente.
Para McClelland (1972) apud Camargo (2005), o conjunto “Necessidade de
Poder” se caracteriza pela necessidade de exercer poder sobre os outros, onde o
indivíduo é capaz de se movimentar para controlar, influenciar, ganhar argumentos,
persuadir ou prevalecer sobre outra pessoa.
8

O conjunto de poder é composto de duas CCEs, são elas: independência e


autoconfiança e persuasão e rede de contatos. Este conjunto reflete a vontade de
controlar, influenciar e ser responsável pelas outras pessoas.
Para McClelland (1972) apud Camargo (2005), o conjunto “Necessidade de
Planejamento” se caracteriza pela forte preocupação em estabelecer e manter
relações positivas com outras pessoas e fundamentar e possibilitar objetivos
específicos com maior chance de êxito
Por fim o conjunto de planejamento que é composto de três CCEs, são elas:
Busca de informações, estabelecimento de metas e planejamento e monitoramento
sistemáticos. Este conjunto traduz o desejo de estabelecer relações pessoais
próximas.

2.3 - PASSO 3: O PODER E SUA INFLUÊNCIA NO AMBIENTE DOS NEGÓCIOS


Na estrutura de funcionamento das organizações, a questão do poder é
fundamental, pois se trata de um sistema de relações sociais em que existe
permanentemente uma hierarquização baseada em diferentes capacidades dos
indivíduos nas posições que estes ocupam na organização.
Vieira e Carvalho (2003) apud Rostirolla et al. (2012 p.71) definem poder
como a capacidade que um indivíduo ou organização possui para impor
extrapolações ou projeções de sua estrutura interna em seu meio ambiente.
Segundo o autor, o poder é tratado como um trunfo nas relações, sendo comparado
ao dinheiro ou à posse de uma vantagem tática ou estratégica.
O poder de maneira particular nas empresas, está associado à liderança,
referindo-se às características pessoais e aos comportamentos do sujeito para
influenciar demais indivíduos. Como as consequências das decisões frequentemente
são a manifestação dos processos de influência, o poder se apresenta como uma
variável importante visto possuir um papel crucial no processo decisório
organizacional (ROSTIROLLA, p. 77).
O poder atualmente deve ser compreendido como fruto das relações sociais
de forma que toda relação existente entre indivíduos é uma relação de poder. Nesse
contexto, as instituições e o Estado exercem considerável papel na forma como será
dada a relação fático-jurídica de poder.
De acordo Frager, (1986), o objetivo de superioridade em buscar do poder, pode
tomar uma direção tanto positiva como negativa.
9

Poder positivo - quando inclui preocupações sociais e interesse pelo bem-


estar dos outros, desenvolvendo-se numa direção construtiva e saudável. Assume a
forma de uma luta pelo crescimento, pelo desenvolvimento das capacidades e
habilidades e pela procura de um modo de vida superior.
Poder negativo - quando as pessoas lutam pela superioridade ‘pessoal’;
quando tentam alcançar um sentimento de superioridade dominando os outros em
vez de se tornarem mais úteis a eles.
Destacam-se dentre os poderes pessoais, os que dizem respeito à
moralidade (padrões éticos que o indivíduo usa na negociação), à atitude de não
envolvimento pessoal e aos comportamentos de persistência (por exemplo,
reformular várias vezes uma proposta até sua efetiva aceitação pela outra parte) e
persuasão (exercer influência sobre a posição da outra parte, mudando a direção da
negociação no sentido de atingir os objetivos desejados).
Em relação aos poderes circunstanciais, destaca-se o da especialização
(conferido pela formação do negociador ou de sua equipe, quando relacionada ao
objeto negociado, por exemplo), do posicionamento hierárquico (cargo ocupado pelo
negociador), da concorrência (presença ou menção a outros interessados na
proposta) e do precedente (quando se evoca resultado de negociação anterior para
o convencimento da outra parte).

2.4 - PASSO 4: LIDERANÇA ORGANIZACIONAL


De todas as funções administrativas a liderança parece ser a mais estudada e
talvez a menos compreendida. O que se entende dessa função é apenas o começo,
pois não existe uma definição de liderança que seja aceita por todos. Porém
constitui-se num tema de permanente atualização. Para que trabalhem
satisfatoriamente em equipe as pessoas precisam de liderança, ela se faz
necessária em todas as atividades e em todos os tipos de organização humana,
principalmente nas empresas. Liderança é um processo que tem como finalidade
influenciar as atividades do indivíduo ou grupo para que realize um objetivo em
determinada situação. Portanto, líderes não são apenas pessoas que ocupam as
manchetes de jornais, mas qualquer indivíduo que conduza com sucesso um grupo
que se empenhe numa tarefa.
Liderança Democrática: Com este estilo de liderança, houve formação de
grupos de amizade e de relacionamentos cordiais entre os meninos. líder e
10

subordinados passaram a desenvolver comunicações espontâneas, francas e


cordiais. O trabalho mostrou um ritmo suave e seguro sem alterações mesmo
quando o líder se ausentava. Houve um nítido sentido de responsabilidade e
comprometimento pessoal. Nesse sentido este tipo de líder assume uma atitude de
apoio, integrando-se ao grupo, sugerindo alternativas sem, contudo, as impor. A
produtividade é boa e, sobretudo, constata-se uma maior satisfação e criatividade no
desempenho das tarefas, com maior intervenção pessoal, bem como o
desenvolvimento da solidariedade entre os participantes (BOTELHO; KROM , 2010
p.3).
Vantagens: Os subordinados contribuem para as tomadas de decisões, se
engajam com a causa para alcançar as metas e a comunicação é mútua entre os
níveis da organização. Desvantagens: os membros da equipe podem não
reconhecer devidamente o papel do líder no processo e a tomada de decisão tende
a ser mais demorada (BOTELHO; KROM , 2010 p.3).
A liderança transformacional é caracterizada pela presença de um líder capaz
de transformar o ambiente e mudar a realidade de qualquer lugar por onde passa.
Esse é um líder capacitado para resolver problemas dos mais simples aos mais
complexos, além de ser visionário, estrategista e comprometido com o
desenvolvimento de seus liderados (MARQUES, 2016).
Vantagens: a liderança transformacional traz energia e motivação ao
ambiente, inspirando todos a se reinventarem. Esse líder normalmente é uma
pessoa carismática, que inspira os membros da equipe a aprenderem e inovarem
para se adequarem ao potencial que o líder espera. Uma das características
essenciais desse modelo de liderança é não fugir de suas responsabilidades e não
ter medo de botar a mão na massa. Desvantagens: um líder transformacional não se
encaixa numa empresa que exige rotina e estrutura. Ele pode até exercer essa
função num momento de crise, onde as mudanças sejam necessárias, mas não
conseguirá seguir em frente com o mesmo modelo depois da superação do
problema. Por exigir alta performance dos funcionários, pode não ser adequada para
equipes inexperientes, a não ser que a equipe tenha potencial para grandes
resultados. O líder precisa ter uma imagem pessoal forte dentro da empresa. Logo,
qualquer erro ou comportamento que fuja dos padrões pode causar desmotivação
geral dos funcionários (BRASILEIRO, 2018)
11

2.5 - PASSO 5: ÉTICA NO MUNDO EMPRESARIAL


Segundo Vásquez (2008, p.23), “a ética é a teoria ou ciência do
comportamento moral dos homens em sociedade. Ou seja, é ciência de uma
forma específica de comportamento humano”.
Para Lisboa (2009, p.24), “a moral, como sinônimo de ética, pode ser
conceituada como o conjunto das normas que, em determinado meio, granjeiam a
aprovação para o comportamento dos homens”. Assim, seguindo o pensamento do
autor, pode-se dizer que “ a ética, como expressão única do pensamento correto,
conduz a ideia da universalidade moral”.
Como parte da filosofia, a ética pode ser entendida como o estudo das
avaliações do ser humano em relação às suas condutas ou às dos outros, sendo
essas avaliações feitas sob a visão do bem e do mal; sendo assim o comportamento
ético de uma empresa é esperado ou exigido pelos públicos que ela possui, isto é, o
comportamento ético de uma empresa é definido pela maneira com que esta realiza
suas atividades perante todos; ela só passará a ser considerada ética se suas
atitudes mostrar tal característica. Deste modo, podemos dizer que se a ética
estiverem enraizados na cultura da empresa, todos os seus atos serão nela
baseados, e assim poderá ser considerada uma empresa ética e por consequência
transparente para com seus públicos (MIGUEL, 2011).
Há uma ligação entre a cultura e a liderança de uma organização, uma vez
que características e qualidades da cultura organizacional são pensadas pelos
líderes e eles procuram aumentar o grau de conscientização dos funcionários a
respeito dela, a partir do momento em que uma organização espera certos
comportamentos e atitudes de seus funcionários, ela precisa disseminar modelos a
serem entendidos e copiados por seus colaboradores e também fornecer as
ferramentas para que isso aconteça. Sendo assim, podemos dizer que os lideres
são peças fundamentais para a disseminação e multiplicação da cultura em uma
organização, já que é por meio de suas atitudes que ele consegue mostrá-la
(MIGUEL, 2011).
Clima Organizacional é um conjunto de propriedades mensuráveis do
ambiente de trabalho percebido, direta ou indiretamente pelos indivíduos que vivem
e trabalham neste ambiente e que influencia a motivação e o comportamento dessas
pessoas. Clima Organizacional é o indicador de satisfação dos membros de uma
12

empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da


organização, tais como: políticas de RH, modelo de gestão, processo de
comunicação, valorização profissional e identificação com a empresa (MORAES,
2015).
O estresse é definido como a soma de respostas físicas e mentais, bem como
reações fisiológicas que, quando intensificadas de modo a exceder a capacidade de
enfrentamento do indivíduo, transformam-se em reações emocionais negativas
(YARKER, DONALDSON-FEILDER & FLAXMAN, 2007).
Fontes de estresse: trabalho, trabalho em equipe, trabalhar diretamente com
pessoas, ambiente e condições de trabalho (sobrecarga e gestão do trabalho).
Quanto à “gestão do trabalho”, aparecem questões como estrutura física
precária, dificuldades no gerenciamento administrativo, falta de suporte ao
profissional, pressão no trabalho e desorganização do serviço. Aspectos
relacionados à gestão e estrutura organizacionais vêm sendo associados ao
estresse (BURROWS & MCGRATH, 2000; IRVING, DOBKIN & PARK, 2009).
As condições de trabalho têm sido frequentemente apontadas como fatores
de grande potencial estressor (BURROWS & MCGRATH, 2000; MACEDO, 2005).
Na pesquisa realizada por Rebouças, Legaly e Abelha (2007) com trabalhadores de
saúde mental, precárias condições de trabalho - como instalações físicas
inadequadas e falta de recursos humanos e materiais - constituíram os fatores que
mais contribuíram para a menor satisfação com o trabalho e maior impacto sobre a
saúde do trabalhador.
Chiavenato (2010) destaca em seus estudos que os indivíduos não tem
objetivos e interesses idênticos, assim, são as diferenças que produzem conflitos,
estes são inerentes a vida de cada pessoa e são inevitáveis, fazem parte da
natureza humana, representa à oposição a cooperação e colaboração.
Segundo Robbins (2002, p 373) “o conflito é um processo que tem seu início
quando uma das partes percebe que à outra parte afeta ou pode afetar,
negativamente, algo que a primeira considera importante.”
13

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesse relatório parcial, foi desenvolvido uma pesquisa bibliográfica no intuído


de ter um embasamento para a construção do relatório final que irá conter análise e
resolução do Estudo de Caso “O lugar dos conflitos e os conflitos de lugar na
falência de uma empresa familiar”.

Sem dúvida o empreendedorismo é a base para a formação de novos


negócios de sucesso, que movimentam a economia pela geração de empregos e
renda. Nesse cenário destaca-se a importância do plano de negócio e o papel do
empreendedor, que com ousadia, coragem e criatividade vence as dificuldades e
supera o desafio de apresentar ideias inovadoras, que são essenciais para o
desenvolvimento de toda a sociedade.

Desta maneira, é possível desenvolver melhorias em todos os desempenhos


em diversos setores da empresa. Além disso, a análise do mercado permitiu
vislumbrar oportunidades para o crescimento da empresa dentro de suas
capacidades. Diversas alternativas foram avaliadas para entrada em novos nichos
de mercados, evitando desta a forma a disputa num mercado saturado.

Nos atuais não se pode deixar de realizar a avaliação e o comportamento das


empresas diante do mercado competitivo que encontramos e utilizar ferramentas
14

que nos dá o norte necessário para o sucesso organizacional e de extrema


importância.

Diante do exposto, acreditamos que esse relatório, nos dará um bom


embasamento para a análise que será feita no relatório final.

4 REFERÊNCIAS

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entre empreendedorismo por necessidade e por oportunidade: Como se
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