Entrevista 3 - TEAP
Entrevista 3 - TEAP
Entrevista 3 - TEAP
Período: 4o
Turno: Noite
Entrevista - Exercício
Objetivos:
R:
1. Ouvir o paciente com atenção e consideração: A primeira regra enfatiza a
necessidade de escutar o paciente com cuidado, sem interromper ou fazer
julgamentos. O entrevistador deve proporcionar um ambiente acolhedor e
seguro, onde o paciente se sinta à vontade para se expressar. Demonstrar
empatia e reconhecer o valor da experiência individual do paciente são
essenciais para facilitar a comunicação e permitir que o paciente compartilhe
seus sentimentos e pensamentos livremente.
2. Observar tanto o conteúdo quanto os sinais não-verbais: Além das
palavras ditas pelo paciente, é igualmente importante que o profissional
esteja atento às comunicações não-verbais, como expressões faciais,
postura e gestos. Esses elementos podem revelar informações cruciais sobre
o estado emocional e as preocupações do paciente. O entrevistador deve,
portanto, prestar atenção não apenas ao que o paciente fala, mas também à
maneira como ele se comunica.
3. Evitar a pressa no diagnóstico e respeitar o tempo do paciente: A
terceira regra sublinha a importância de não fazer diagnósticos apressados
durante a entrevista. O processo de avaliação em saúde mental é gradual e
exige paciência. O profissional deve respeitar o tempo do paciente, avaliando
cuidadosamente sua história e comportamento antes de chegar a
conclusões, sem buscar soluções rápidas ou imediatas.
R:
A anamnese, de acordo com José Bleger em seu livro “Temas de Psicologia”, é uma
etapa fundamental no processo de diagnóstico em psicologia. Quando pensamos no
atendimento infantil, a utilização do roteiro traz inúmeros benefícios na entrevista,
como a sistematização da coleta de informações, garantindo que aspectos
essenciais da história de vida da criança sejam abordados, como desenvolvimento,
ambiente familiar, histórico de doenças, comportamento e experiências escolares.
Um roteiro bem estruturado ajuda a evitar que detalhes importantes sejam omitidos
e possibilita uma comparação entre diferentes casos, além de facilitar o trabalho de
outros profissionais que venham a ter contato com o processo.
Dessa forma, pode-se afirmar que a entrevista deve ser seguida de um
roteiro organizado, com perguntas essenciais para que o entrevistado consiga
“extrair” informações importantes sobre o paciente que possa, futuramente, ajudar
em um possível diagnóstico.